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LEGISLAÇÃO DE TRANSITO

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Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Aleciane Sanches 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matéria: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
Professor: ALECIANE SANCHES 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Aleciane Sanches 
 
 
Prof. ª Aleciane Sanches 2 de 63 
www.exponencialconcursos.com.br 
APRESENTAÇÃO 
 Olá, pessoal! 
Meu nome é Aleciane Sanches, estarei com você no CURSO 
REGULAR de Legislação de Trânsito, Lei 9.503/97 para os próximos concursos 
(PRF. Guarda Municipal, DETRANs, Motoristas de Tribunais etc) trabalhando 
com as alterações legislativas mais recentes e com material baseado nos 
últimos editais. 
Como a maioria de vocês devem saber foram solicitadas vagas para 
a PRF como também vários DETRANs estão na iminência de sair Edital. A 
mesma Lei de Trânsito que contempla um edital também servirá ao outros, 
podendo sofrer alterações pontuais. 
Gostaria de falar do meu imenso prazer e satisfação em estar junto 
com você nesta caminhada. Quero agradecer pela confiança depositada em 
mim para os ensinamentos da matéria de Legislação de Trânsito, pois se trata 
de uma matéria específica e de grande peso em concursos que envolvem o 
Direito de Trânsito. 
Tenham certeza de nosso comprometimento, meu e do Exponencial 
Concursos, de levar até você a melhor didática para o entendimento do 
conteúdo aqui proposto. 
Antes de prosseguir, vou te contar um pouco sobre minha 
caminhada no trânsito. 
Meu percurso com a área de trânsito teve início em 1998, onde 
comecei ministrando aulas para candidatos a primeira habilitação e com o 
passar dos anos fui me apaixonando cada vez mais pelo assunto, desde então 
as aulas de Trânsito fazem parte da minha rotina, assim divido meu tempo 
entre a docência na área de Trânsito e a advocacia, também especializada em 
trânsito que é minha outra paixão. 
Quando comecei a ministrar aulas de trânsito ainda não era 
advogada, mas tinha o conhecimento técnico que era exigido, assim me 
credenciei no DETRAN/MT como professora teórica, onde fiquei credenciada 
até o ano de 2016 desde 1998. 
Contudo ainda achava pouco, a matéria de trânsito pedia mais, 
pedia que a capacitação fosse além de uma visão técnica passando a 
necessidade de uma visão legalista, assim resolvi, depois de terminar minha 
primeira formação acadêmica, na área de educação, ingressar no curso de 
Direito e busquei fazê-lo com o único foco de expandir meus objetivos 
relacionados ao Direito de Trânsito. 
Hoje, além de ser professora de pós-graduação e cursos para 
concurso público, dou palestras e treinamento a empresas e consultoria na 
área que sou apaixonada, trânsito. 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Aleciane Sanches 
 
 
Prof. ª Aleciane Sanches 3 de 63 
www.exponencialconcursos.com.br 
Sou advogada militante em Direito de Trânsito, tenho 19 anos de serviços 
prestados à educação e legislação de trânsito como docente e especialista em 
Gestão e Mobilidade e Segurança no Trânsito. 
Assim, estaremos juntos nesta caminhada com essa matéria que sei 
que você também vai se apaixonar. Quero que acredite primeiro em você e 
depois em mim, que posso te ajudar. 
Minha experiência no ensino para concursos públicos começou em 
2008, ministrando aulas presenciais de Legislação de Trânsito, em 
consequência do conhecimento que tinha desde 1998 e desde então não parei 
mais com o ramo de concurso público. 
No decorrer das aulas dúvidas irá surgir, isso é normal, pois se trata 
de um processo natural da aprendizagem, caso algum entendimento deixou de 
ser absorvido ou ainda não tenha ficado claro, estarei aqui, pronta a te dar a 
minha atenção e o meu melhor, combinado? 
Use os meios de comunicação que o Exponencial Concursos deixam 
a disposição de vocês para entrarem em contato e contem comigo, vamos 
juntos em busca do seu objetivo. 
O material trará de forma breve, porém dinâmica, os temas e 
assuntos abordados em provas de concursos, procurando ao máximo 
contextualizar as informações para que vocês possam lembrar delas o todo o 
tempo. 
O meu objetivo é contextualizar as informações fazendo menção a 
artigos correlatos assim um grupo maior de informação fará parte do 
aprendizado de vocês. 
Pensei, ao desenvolver o material, algo que fosse envolvente, 
dinâmico, prático, simplificado, mas ao mesmo tempo o mais completo 
possível, além de desenvolver mapas mentais para que você aprenda e 
retenha o material da forma mais rápida e as informações surjam como 
“flashs” e venham a sua mente no momento de maior tensão, a prova! 
Essa disciplina é praticamente o centro dos estudos nos concursos 
na área de trânsito e conhecer ele é estar em vantagem já que sua prova 
poderá ter 50% das questões de forma específica da área de trânsito. 
Com certeza saber a Lei 9.503/97 em qualquer concurso que 
envolva trânsito é um grande diferencial do candidato para gabaritar com 
excelência qualquer prova de Legislação de Trânsito! Essa disciplina é 
fundamental para todo e qualquer concurso na nesta área. 
O cronograma do curso conterá o CTB e suas atualizações até a Lei 
13.495/17. Importante te dizer que ter o material atualizado é um grande 
passo, pois nos deparamos a todo o momento com mudança no CTB. 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.ª Aleciane Sanches 
 
 
Prof. ª Aleciane Sanches 4 de 63 
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O Código de Trânsito Brasileiro, desde sua criação, teve várias modificações e 
elas são realizadas por meio principalmente de Resoluções, que são atos do 
Contran, portanto além de saber o CTB, é necessário conhecer o seu edital e o 
que ele te apresenta, assim deverá ser acrescentado em seus estudos novos 
assunto que possivelmente serão cobradas. 
Ainda, gostaria de passar algumas dicas de estudos que reconheço 
como sendo algo importante para a fixação do material apresentado. 
Bom, vamos a algumas dicas que quero te passar. 
1) Você deverá se certificar que seu Código de Trânsito Brasileiro 
está atualizado, caso não o tenha físico, você encontrará no site do Denatran: 
www.denatran.gov.br 
2) Sugiro que façam questões/exercícios logo depois de estudar 
determinado capítulo ou assunto, para fixar o conteúdo. 
3) Aconselho a ler a letra “fria” da lei, por diversas vezes, não se 
canse de retomar sempre que possível a leitura. 
4) Deverá escolher um dia da semana para fazer exercícios do 
Código de Trânsito Brasileiro, com assuntos diversos. 
5) Além de todo o conversado acima, deverá também ter pleno 
conhecimento do Anexo I do CTB, sabendo de suas definições. 
 
Vamos começar os trabalhos, rumo ao nosso objetivo, sua 
aprovação? 
O cronograma do curso conterá o CTB e suas atualizações até a Lei 
13.495/17, última alteração do Código de Trânsito Brasileiro, sendo assim, se 
está vendo este material, veja se ele está condizente com o momento atual de 
consulta, pois percebe-se muitos candidatos analisando apostilas/materiais 
antigos. 
Para os assuntos desenvolvidos constarão questões para percepção 
prática do conteúdo e como meio de fixação da matéria. 
 
 
Muitas atividades envolvem o Direito de Trânsito como matéria 
específica em concursos públicos, os concursos da PRF- Polícia Rodoviária 
Federal matéria de Legislação de Trânsito deve vir com força no próximo 
edital e talvez até com maior peso que as outras matérias. 
Histórico e análise das provas 
Legislação de Trânsito 
 
Teoria e Questões comentadas 
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Partindo de uma análise dos dois últimos concursosaplicados pela PRF, 
vamos ao estudos. 
Na tabela abaixo, trago a vocês parâmetros dos assuntos mais 
cobrados em legislação de trânsito, quando se trata dos concursos da PRF. 
Como seu edital, pede a Lei 9.503/97, todos os assuntos abaixo 
contemplam a referida lei e são bem repetitivos em alguns momentos. 
 Em regra, as bancas costumam distribuir bem os assuntos. Vejamos: 
 
ASSUNTO 
Quantidade 
(2013 a 2017) % 
Conceitos 79 9,23% 
Sistema Nacional de Trânsito 104 12,15% 
Regra de Circulação e Conduta 80 9,35% 
Competências 81 9,46% 
Habilitação 61 7,13% 
Veículos 113 13,20% 
Educação para o Transito 58 6,78% 
Infrações de Trânsito 60 7,01% 
Processo Administrativo 70 8,18% 
Penalidades 61 7,13% 
Medidas Administrativas 29 3,39% 
Crimes de Trânsito 60 7,01% 
 856 
 
Analisando os dados podemos perceber que 5 assuntos representam > 
50% do que é cobrado em prova (em laranja), vejamos: 
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A distribuição não tão concentrada, mas tem a sua proporção de 
relevância, o que pode ajuda-lo quando tiver menos tempo assim como para 
direcionamento de estudo. 
 
Quanto à estrutura do curso e a forma que será dividido, está disposto 
abaixo para melhor compreensão. 
 
Teoria e Questões comentadas 
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AULA DETALHAMENTO DO ASSUNTO 
 
 
AULA 00 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
1- INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO, 
1.1 Territorialidade- Aplicação do CTB 
1.2 Classificação de vias 
2- CONCEITO DE TRÂNSITO 
3- DEVERES DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 
4- RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO 
5- PRIORIDADE DOS ÓRGÃOS DO SNT 
 
 
 
AULA 01 
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 
 
 
1- CONCEITO DO SNT 
1.2 Objetivos Básicos do SNT 
1.3 Composições do SNT 
2- O CONTRAN 
2.1 Composições do CONTRAN 
2.2 Competências do CONTRAN 
3- O CETRAN e o CONTRANDIFE 
4- O DENATRAN 
5- A JARI- Juntas Administrativas de Recursos de Infrações 
6- ÓRGÃOS OU ENTIDADES EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DOS ESTADOS E DO 
DISTRITO FEDERAL 
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 ÓRGÃOS E ENTIDADE EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DOS MUNICÍPIOS 
7-COMPETÊNCIA DAS POLICIAS MILITARES DOS ESTADOS E DO DISTRITO 
FEDERAL 
8-COMPETÊNCIA DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
9-ÓRGÃOS E ENTIDADES EXECUTIVOS RODOVIÁRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, 
DO DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS 
 
 
 
 
 
 
AULAS 02 
DAS NORMAS GERAIS DE 
CIRCULAÇÃO E CONDUTA 
REGRA DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA 
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS 
2.1 Velocidade das vias 
2.2 Infrações por velocidade das vias 
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA 
3.1 Responsabilidade pelas Infrações de Trânsito 
4-REGRAS DE CIRCULAÇÃO 
4.1Estacionamento/parada/embarque ou desembarque/carga e descarga 
4.1.1 Posição de imobilização do veículo nos casos de operação de carga e descarga 
4.1.2 Estacionamento de veículos motorizados de 02 Rodas 
4.1.3 Estacionamento de vagas especiais 
4.1.4 Estacionamento para veículos de Socorro de Incêndio e salvamento, de polícia, de 
fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias. 
USO DE LUZES DO VEÍCULO 
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USO DE BUZINA 
LADO DE CIRCULAÇÃO NA VIA 
7.1 Preferência de passagem 
7.2 Veículos de emergência 
7.3 Veículo prestador de serviços de utilidade pública 
ULTRAPASSAGEM 
8.1 Antes de efetuar ultrapassagem 
8.2 Efetuando a ultrapassagem 
8.3 Ao ser ultrapassado 
CONVERSÕES E MANOBRAS 
10-CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL E TRÂNSITO DE ANIMAIS 
10.1 Trânsito dos Veículos de Tração animal 
10.2 Trânsito de animais na via 
11-CONDUÇÃO DE MOTOCICLETAS, MOTONETAS E CICLOMOTORES 
11.1 Requisitos para o trânsito de Motocicletas, Motonetas e Ciclomotores 
11.2 Trânsito de Ciclomotores 
12-TRÂNSITO DE CICLISTAS 
13-TRANSPORTE DE CRIANÇAS 
13.1 Cuidados com o Airbag 
14-CINTO DE SEGURANÇA 
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15-VEÍCULOS DE COMPETIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 03 
DOS VEÍCULOS 
1- CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 
1.1 Quanto à tração 
1.1.1 Automotor 
1.1.2 Veículos elétricos 
1.1.3 Propulsão Humana 
1.1.4 Tração animal 
1.1.5 Reboque e semi reboque 
1.2 Quanto à tração 
1.2.1 Passageiro 
1.2.2 Carga 
1.2.3 Misto 
1.2.4 Competição 
1.2.5 De tração 
1.2.6 Especial 
1.2.7 De coleção 
1.3 Quanto à categoria 
2-SEGURANÇA DO VEÍCULO 
2.1 Equipamento Obrigatório 
3-DA IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO 
3.1 Identificação interna 
3.2 Identificação Externa 
3.2.1 Placas 
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3.2.2 Cores das placas dos veículos 
3.2.3 Plaqueta de capacidade 
4-REGISTRO DO VEÍCULO 
4.1 Obrigação de expedição de Novo Registro do Veículo 
5-LICENCIAMENTO DO VEÍCULO 
6- DOS VEÍCULOS EM CIRCUAÇÃO INTERNACIOANAL 
 
 
 
 
 
 
AULA 04 
HABILITAÇÃO 
1-HABILITAÇÃO 
1.1 Conceitos e natureza jurídica 
1.2 Competência para expedir o Documento de Habilitação 
1.3 Requisitos para Habilitar 
1.3.1 Ser penalmente Imputável 
1.3.2 Saber ler e escrever 
1.3.3 Possuir Identidade ou equivalente 
1.3.4 CPF- Cadastro de Pessoa Física 
1.4 Exames para Habilitação 
1.4.1 Exames Primeira Habilitação 
1.4.1.1 Exame de aptidão Física e Mental 
1.4.1.2 Exame teórico 
1.4.1.3 De direção veicular realizado em via Pública 
1.4.2 Exame para renovação de habilitação 
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1.4.2.1 Dos exames de Aptidão Física e Mental e Psicológica 
1.4.2.2 Do exame toxicológico 
1.5 Da permissão para dirigir e Carteira Nacional de Habilitação 
2 CATEGORIA DE HABILITAÇÃO 
2.1Documento de habilitação 
2.1.1 Habilitação para conduzir Motor-Casa 
2.1.2Habilitação para dirigir trator 
2.1.3habilitação para Categoria "D" e "E" e atividades Especiais 
3-MUDANÇA E ADIÇÃO DE CATEGORIA 
4 HABILITAÇÃO PARA ESTRANGEIRO 
4.1Requisitos para condutor estrangeiro habilitar-se no Brasil 
4.2Condutor estrangeiro de país sem acordo com o Brasil 
4.3Condutor estrangeiro não habilitado no país de origem 
4.4 Condutor Nacional que foi habilitado no exterior 
4.5 Penalidade de suspensão do direito de dirigir a estrangeiro 
4.6Penalidade de suspensão do direito de dirigir para o condutor que tenha PID- Permissão 
Internacional para dirigir 
5-INFRAÇÕES DE HABILITAÇÃO 
 
 1-DO TRANSPORTE DE CONDUÇÃO DE ESCOLARES 
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AULA 05 
CONDUÇÃO DE ESCOLARES-MOTO 
FRETE/MOTORISTAS PROFISSIONAIS 
1.1 Dos veículos de transporte de escolar 
1.2 Condutor de veículo de transporte de escolar 
1.3 As infrações correlatas ao transporte escolares 
2- DA CONDUÇÃO DE MOTO FRETE E MOTO TÁXI 
2.1 Da condução de moto frete 
2.1.1 Requisitos do veículo 
2.1.2 Transporte de combustível, gás de cozinha e galões de água. 
2.2Das infrações do transporte de moto frete 
2.3 Do veículo de moto táxi 
2.4 Do condutor de transporte de moto frete e moto táxi 
3- DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS 
3.1Tempo de descanso do Motorista Profissional 
3.2 Fiscalização do Tempo de direção 
3.2.1 Meios de Fiscalização de tempo de direção 
 
 
 
AULA 06 
DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE 
VEÍCULOS NÃO 
MOTORIZADOS/CIDADÃO/EDUCAÇÃO 
1- DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS 
1.1Normas de circulação dos pedestres 
1.1.1 Da ausência de vias adequadas ao pedestre 
1.1.2 Pedestres ao cruzar a pista de rolamento, cuidados 
1.1.3 Infrações cometidas por pedestres 
2- DO CIDADÃO 
2.1 Direitos do cidadão no trânsito 
 
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PARA O TRÃNSITO/DA ENGENHARIA 
DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA 
FISCALIZAÇÃO E DO POLICIAMENTO 
OSTENSIVO DE TRÂNSITO 
3- DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO 
3.1 A educação para o trânsito nas escolas 
3.2 Das sanções administrativas para a publicidade em desacordo 
3.3 Destinação de receita 
4-DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO 
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO 
AULA 07 
PENALIDADES E MEDIDAS 
ADMINISTRATIVAS 
1-PENALIDADES 
1.1Penalidades prevista no CTB 
1.1.1 Advertência por escrito 
1.1.2 Multa 
1.1.2.1 Dos valores das Multas 
1.1.2.2 Da pontuação na Carteira de Habilitação 
1.1.2.3 Multas em outro Estado da Federação 
1.1.2.4 Multa à pessoa jurídica 
1.1.2.5 Multa cometida por estrangeiros 
1.1.2.6 Responsabilidade pelas penalidades de Trânsito 
1.1.2.7 Destinação dos valores arrecadados por multa de Trânsito 
1.1.3 Suspensão do direito de dirigir 
1.1.3.1 Formas de suspensão do direito do dirigir 
1.1.3.2 Requisitos para devolução da Habilitação 
1.1.3.3 Condutores que exercem atividade remunerada 
1.1.4 Cassação do Documento da Permissão para dirigir 
1.1.5 Cassação do Carteira Nacional de Habilitação 
1.1.6 Frequencia obrigatória em curso de Reciclagem 
2-MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 
2.1 Mediadas administrativas cabíveis no CTB 
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2.1.1 Retenção do veículo 
2.1.2 Remoção do veículo 
2.1.2.1 Remoção dada com o conhecimento do proprietário/infrator 
2.1.2.2 Remoção dada sem o conhecimento do proprietário/infrator 
2.1.3 Recolhimento do documento de habilitação ou Permissão para Dirigir 
2.1.4 Recolhimento do Certificado do Veículo-CRV 
2.1.5 Recolhimento do Certificado de Registro de Licenciamento Anual-CRLV 
2.1.6 Transbordo de Carga 
2.1.7 Realização do Reste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente 
que determine dependência física ou psíquica 
2.1.8 Recolhimento de animais soltos nas vias 
AULA 08 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DE 
TRÂNSITO 
1- PROCESSO ADMINSITRATIVO DE TRÂNSITO 
1.1 ............................. Autuações 
1.2 ............................. Meios de comprovação da infração de trânsito 
1.2.1 .......................... Declaração do agente da autoridade de trânsito 
1.2.2 .......................... Declaração po aparelho eletrônico 
2- ............................... DO JULGAMENTO DAS AUTUAÇÕES E PENALIDADE 
3- ............................... LOCAL DE INTERPOSIÇÃO DOS RECURSOS 
4- ............................... QUANTO À COMPETÊNCIA DO CETRAN E CONTRAN PARA 
JULGAR 
 
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AULA 09 
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
1-SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
1.1Ordem de prevalência da sinalização 
2-CLASSIFICAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
3-SINALIZAÇÃO VERTICAL 
3.1 Sinalização de Regulamentação 
3.1.1 Formato e cores das placas de regulamentação 
3.1.2 Características dos sinais de regulamentação 
3.1.3 Placas de regulamentação 
3.1.4 Informações complementares à sinalização de regulamentação 
3.2 Sinalização de advertência 
3.2.1 Formato das placas de advertência 
3.2.2 Placas de advertência de obras 
3.2.3 Sinalização especial de advertência 
3.2.3.1 Sinalização Especial para Faixas ou Pistas Exclusivas de Ônibus 
3.2.3.2 Sinalização Especial para Pedestres 
3.2.3.3 Sinalização especial para Rodovias, Estradas e Vias de Trânsito Rápido. 
3.2.4 Informações Complementares aos sinais de advertência 
3.2.5 Comparação entre sinais 
3.3Sinalização de Indicação 
3.3.1 De rodovias e Estradas 
3.3.2 Placas de Identificação de Interesse de Tráfego e Municípios 
3.3.3 Placas de Identificação de Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas e Identificação 
quilométrica 
3.3.4 Placas de Pedágio 
3.3.5 Placas Indicativas de sentido de distância 
3.3.6 Placas diagramadas 
3.3.7 Placas educativas 
3.3.7.1 Placa educativa para condutores 
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3.3.8.1 Placas de serviços auxiliares para condutores 
3.3.8.2 Placas de serviços auxiliares para pedestres 
3.3.9 Placas de atrativos turísticos 
4- SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 
4.1 Padrão de traçado da sinalização horizontal 
4.2 Cores da sinalização horizontal 
4.3 marcas longitudinais 
4.3.1 Linha de divisão de fluxos opostos 
4.3.1.1 Faixa amarela-Linha de divisão de fluxos oposto 
4.3.2 Faixa branca- Linha de divisão de fluxo no mesmo sentido 
4.3.3 Linha de bordo 
4.3.4 Linha de continuidade 
4.4 Marcas Transversais 
4.4.1 Linha de Retenção 
4.4.2 Linhas de “Dê a preferência” 
4.4.3 Linha de estímulo à redução de velocidade 
4.4.4 Faixa de Travessia de pedestres 
4.4.5 Marcação de área de Conflito 
4.4.6 Inscrição no pavimento 
4.4.7 marcação de Cruzamento Rodocicloviário 
4.4.8 Marcação de Aérea de cruzamento com faixa exclusiva 
4.4.9 Marcas de Delimitação e Controle de Estacionamento e/ou Parada 
2.4.9.1 Linha de Indicação de Proibição de Estacionamento e/ou parada 
4.4.9.2 Marca Delimitadora de parada de Veículos Específicos 
4.4.9.3 marca Delimitadora de Estacionamento Regulamentado 
5- DISPOSITIVOS AUXILIARES 
5.1 Dispositivos Delimitadores 
5.1.1Balizadores 
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5.1.2 Balizadores de Pontes, viadutos, Túneis, Barreiras e Defensas. 
5.1.3 Tachas e Tachões 
5.1.4 Cilindros Delimitadores 
3.2Dispositivos de Canalização 
5.2.1 Prismas e Segregadores 
3.3 Dispositivos de sinalização de alerta 
5.3.1 Marcadores de Obstáculos 
5.3.2Marcadores de Perigo 
5.3.3 Marcadores de Alinhamento 
5.4 Alteração na característica do pavimento 
5.5 Proteção contínua 
5.5.1 Gradis de Canalização e Retenção 
5.6 Dispostivos Luminosos 
5.6.1 Painéis Eletrônicos 
5.6.2 Painéis com setas luminosas 
5.7Dispostivos de uso temporário 
5.7.1 Cones e Cilindros 
5.7.2 Balizador móvel e tambores 
5.7.3 Fita zebrada 
5.7.4 Cavaletes 
5.7.5 Barreiras 
5.7.6 Cancela e Plástica 
5.7.7 Tapumes 
5.7.8 Gradis 
5.7.9 Elementos luminosos complementares 
5.7.10 Bandeiras 
5.7.11 Faixas 
6 SINALIZAÇÃOSEMAFÓRICA 
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6.1 Sinalização semafórica regulamentação 
6.1.1 Para controle de fluxo de veículos 
6.1.2 Para controle de fluxo de pedestres 
6.2 Sinalização semafórica advert~encia 
7- SINALIZAÇÃOSONORA 
6- GESTOS DO AGENTE DE TRÂNSITO 
7- GESTOS DO CONDUTOR 
8- SINALIZAÇÃO DE OBRAS 
 
AULA 10 
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO 
1-INFRAÇÕES DE TRÂNSITO 
1.1 Da estrutura das infrações de Trânsito 
1.2 Natureza das infrações de Trânsito 
1.3 Pontuação das infrações 
1.4 Valores das infrações 
1.5 Penalidades 
1.6 Medidas Administrativas 
2-FORMA DE ESTUDO DAS INFRAÇÕES 
3-SEPARAÇAO DAS INFRAÇÕES 
3.1 Separação por infração que geram Suspensão 
3.2 Separação por gravidade das infrações 
3.3 Separação por assunto 
3.4 Separação por assunto e gravidade 
3.4.1 Multas de Ultrapassagem- Gravíssima x 10 
3.4.2 Multas de Ultrapassagem-Gravíssima x 5 
3.4.3 Multas de Ultrapassagem- Gravíssima 
3.4.4 Multas de Ultrapassagem- Grave 
3.4.5 Multas de Ultrapassagem- Média 
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3.4.6 Multas de Ultrapassagem- Leve 
4- SEPARAÇÃO DE INFRAÇÕES POR GRAVIDADE 
4.1 Infrações gravíssimas com fator multiplicador 
4,2 Infrações gravíssimas 
4.3 Infrações Graves 
4.4 Infrações Médias 
4.5 Infrações Leves 
 
 
AULA 11 
CRIMES DE TRÂNSITO 
1-CRIMES DE TRÂNSITO 
2-CRIMES DE TRÂNSITO- PARTE GERAL 
2.1 Elemento Subjetivo da conduta 
2.1.1 Da conduta culposa 
2.1.1.1 Da lesão Corporal culposa 
2.1.1.2 Lesão corporal culposa para condutas específicas 
2.1.2 Da conduta dolosa 
2.2 Infrações de Trânsito x Crime de Trânsito 
2.3 Da suspensão ou proibição de se obter a CNH 
2.3.1 Suspensões de documento de habilitação previsto no CTB 
2.3.1.1 Suspensão pela autoridade de trânsito- Administrativa 
2.3.1.2 Suspensão Penal- Judiciária 
2.3.2 Condição para voltar a dirigir 
2.3.2.1 No caso de suspensão administrativa 
2.3.2.2 No caso de suspensão judicial 
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2.4 Quanto à imposição da pena de multa 
2.4.1 Quanto à multa penal 
2.4.2 Quanto à multa reparatória 
2.5 Agravantes de pena 
2.6 aumento de pena-majoração 
2.6.1 Casos de agravantes e aumento de pena 
3- DOS CRIMES EM ESPÉCIE 
 
3.1 Praticar homincídio culposo da direção do veículo 
3.2 Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor 
3.2.1Lesão corporal culposa simples 
3.2.2 Lesão corporal culposa com aumento de pena 
3.2.3 Lesão corporal SEM benefício da Lei 9.9099/95 
3.3 Deixar de prestar socorro 
3.3.1 Condutor não envolvido no acidente 
3.3.2 Condutor envolvido em acidente considerado culpado 
3.3.3 Condutor envolvido no acidente de trânsito- não culpado 
3.4 Afastar do local do acidente 
3.5 Dirigir com capacidade psicomotora alterada 
3.5.1 Tipos e meios de exames oferecidos 
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3.5.2 Das infrações administrativas 
3.6 Violar a suspensão ou a proibição de obter a permissão ou habilitação 
3.6.1 Hipóteses de suspensão Judicial 
3.6.2 Quadro comparativo entre suspensão administrativa judicial 
3.7Participar de corrida 
3.8 Dirigir sem permissão ou habilitação 
3.9 Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo 
3.10 Trafegar com velocidade incompatível 
3.11 Inovar o local do acidente 
4- PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE 
 
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial, na página do curso. 
 
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Aula 00- Disposições preliminares - Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB) 
 
1- INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO 24 
1.1 Territorialidade: ............................................................................................................... 26 
1.2 Classificação das vias ........................................................................................................ 32 
2- Conceito de trânsito 35 
3- Dever do sistema nacional de trânsito - 1º § 2º 38 
4- Responsabilidade civil do estado - Art. 1º § 3º 39 
5- Prioridade do sistema nacional de trânsito - 1º § 5º 42 
6- Questões Comentadas 45 
7- Lista de questões da aula (sem comentário) 55 
8- Gabarito .... 62 
9- Referencial Bibliográfico 63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1- INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO 
Quando tratamos de normas de trânsito temos vários diplomas legais 
que envolvem o direito de Trânsito, são eles: as leis, portarias, resoluções, 
tratados, decretos, deliberações dentre outros. 
O CTB- Código de trânsito brasileiro é cheio de lacunas, muda com 
muita constância, além de ser dinâmico e muito complexo principalmente por 
se tratar praticamente de uma lei administrativa, por isso existe a necessidade 
de estar sempre amparado por disposições legais que dão suporte a evolução 
diária social no trânsito. 
O CTB já passou por 32 alterações, sendo a mais recente no mês de 
outubro de 2017, além de contar com mais de 700 Resoluções até o presente 
momento. Assim, a atenção para esta matéria em razão de sua dinâmica tem 
que ser muito grande e estudar sempre por material atualizado. 
O CTB contempla 02 anexos, sendo que o anexo I tem como finalidade 
traduzir conceitos de algumas palavras trazidas pelo CTB assim o cidadão 
consegue ter definições relativas à seara do trânsito. O anexo II, deu lugar a 
Resolução 160/ 04 que trata sobre a sinalização de trânsito. 
Antes de adentrarmos ao Código propriamente dito faz-se necessário 
esclarecer algumas informações que certamente serão imprescindíveis para 
conhecimento futuro. 
Para legislar sobre trânsito é necessário ter a competência 
legal extraída do texto da Constituição Federal de 1998. 
 
Em razão da competência privativa que detém a União, cabe a ela 
legislar sobre trânsito e transporte e isso acorre por meio do Congresso 
Nacional, contudo tal competência pode ser delegada por meio de lei 
complementar que autorize o Estado a legislar, e somente a União, pode 
autorizar. 
 
 Competência Privativa: 
O art. 22 Parágrafo único da CF/88, nos diz que é facultado à Lei 
complementar autorizar os Estados a legislar sobre questões 
específicas das matérias relacionadas neste artigo. 
Competência
Legislar sobre 
Trâsito
Privativo à união
Art 22 Compete 
privativamente à 
União legislar sobre: 
XI – trânsito e 
transporte.
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Para que essa Lei complementar surja para delegar a competência, 
deve ocorrer por um rito específico, tanto material quanto formal, ou seja, 
neste caso (Trânsito) o processo legislativo não é simples como poderia ser 
para outras matérias. 
Digo a você que a Lei Complementar deverá ser feita por um rito de 
aprovação específico, tanto no ASPECTO MATERIAL- porque tem que estar 
expressa a matéria que vai ser discutida por essa Lei e no ASPECTO 
FORMAL- que é o desenrolar do processo, a forma que será feito, por 
exemplo a necessidade de um quórum maior para aprovação da lei, ou seja, 
maioria absoluta. 
Assim, tendo essa visão imediata da competência para legislar sobre 
trânsito passamos agora a analisar o CTB e para melhor entender a divisão do 
Código de TrânsitoBrasileiro, antes de adentrarmos nele, observe o quadro 
abaixo: 
 
 
Passando por esse momento inicial, vamos avançar quanto aos demais 
pontos a ser trabalhado nesta aula. 
Iniciamos com as DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 1º CTB), que 
tem a função de apresentar praticamente o CTB para nós, ela guarda 
praticamente todas as informações que vamos precisar para entender o CTB, 
além de que, vou chamar sua atenção para que entenda a necessidade de 
saber conceitos e definições trazidos pelo Anexo I, porque de lá o examinador 
extrai muitas questões de prova. 
Para melhor entender o primeiro artigo trago a você o Capítulo I- 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES, de uma forma esquematizada para 
que tenham uma visão prática deste capítulo, logo passaremos a tratar de 
cada artigo e parágrafo dele. Observe o quadro abaixo: 
Art 1º ao 290
Parte Administrativa
Art 291 ao 301
Dos crimes de trânsito
Art 302 ao 312 
Dos crimes em espécie
Art 313 ao 341
Disposições Finais e Transitórias
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Com essa visão geral vamos discorrer o artigo 1º do CTB e seus 
parágrafos. 
 
1.1 Territorialidade: 
O art. 1º “caput” do CTB, para melhor compreensão, temos que 
separá-lo em partes, pois cada uma delas trás grande riqueza de informação 
que não poderíamos deixar passar sem a cautela de analisa-la 
minuciosamente, mas primeiro vamos ver na íntegra o que o artigo propõe. 
Art. 1º CTB O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do 
território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. 
 
Este artigo trata do local, território de aplicação do CTB. Para 
melhor entendimento, vamos detalhar este artigo para que você perceba o 
quanto de informações que podemos extrair e onde o examinador pode tentar 
fazer você perder uma questão de prova. Vamos ver então? 
Art. 1º CTB O trânsito de (1) qualquer natureza nas (2) vias 
terrestres do território nacional, (3) abertas à circulação, 
rege-se por este Código. 
Esquematizando: 
 
Vamos conversar sobre as partes numeradas para facilitar o 
entendimento. 
Art 1º
Art. 1º 
§ 1º
Art. 1º 
§ 2º
Art. 1º 
§ 3º
Art. 1º 
§ 4º
Art. 1º 
§ 5º
CTB rege trânsito
(1) qualquer natureza
(2) vias terrestres 
+
território nacional
(3) abertas à circulação
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 O trânsito de (1) qualquer natureza 
Importante saber que praticamente tudo o que envolve vias terrestres 
o CTB será atuante, independente da modalidade de trânsito, sejam por 
bicicletas, pedestres, veículos, animais, dentre outros, desde que seja nas vias 
terrestres estará abrangido pelo CTB. 
Em um segundo momento o tipo de via pode sofrer restrição quanto à 
fiscalização já que as vias particulares não podem ser fiscalizadas pela 
autoridade e trânsito, contudo existem exceções que estão estabelecidas em 
regra no art. 2º parágrafo único do CTB e que vamos ver logo adiante. 
Quando o código traduz “qualquer natureza” ela pode ser infracional 
e criminal, trânsito regular e irregular. 
 
 vias terrestres do território nacional 
O art. 2º do CTB, nos trás uma prévia do que seriam vias terrestres, 
pois as elenca, vamos ver: 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as 
avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas 
e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou 
entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as 
peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. 
 
Já sabemos que o CTB é atuante nas vias terrestres e acabamos de 
ver que via terrestre tem exemplo e veremos que também tem definição, 
assim o nosso apoio é o Anexo I do CTB, pois é lá, como já falado 
anteriormente, que pegamos as definições das palavras trazidas no texto da 
Lei. 
Percebam que diante do conceito do Art. 2º “São vias terrestres 
(...)” o legislador inseriu em seguida vários outros, que não podem ficar para 
trás. Temos que saber do que se tratam tais palavras para conseguirmos 
avançar com excelência no conteúdo. 
Meus caros é essa visão que quero que tenham, necessito que 
contextualizem o Material de Legislação de Trânsito para o melhor aprendizado 
de vocês. Agora, vamos ao anexo I do CTB, você encontrará a definição de 
que trata o art 2º do CTB. 
Para não esquecer os exemplos de vias terrestres dados no Art. 2º, 
você formará a palavra RAPEL, assim ficará mais fácil lembrar na hora de sua 
prova. Veja o esquema abaixo. 
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À disposição do ANEXO I do CTB a definição para as nomenclaturas 
acima dispostas tem os seguintes conceitos: 
 ESTRADA - via rural não pavimentada. 
 RODOVIA - via rural pavimentada. 
 LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre destinado pela 
municipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou 
à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer, 
calçadões. 
 
Aqui já é necessário o conhecimento do art. 60 do CTB, pois este trata 
das vias urbanas e rurais e sua subdivisão, contudo vou adentrar na 
classificação das vias urbanas e rurais logo mais adiante, para didaticamente 
te favorecer. 
 
Por fim na análise do Art. 1º “caput’ item 3 temos: 
 (3) abertas à circulação 
Quando o CTB diz que suas leis serão regidas nas vias abertas a 
circulação, isso pode induzir o candidato a pensar que somente seriam vias 
públicas, excluindo então as vias privadas da fiscalização de trânsito, certo? 
Pois então, ERRADO. Vale dizer que com a mudança legislativa em 
decorrência da Lei 13.146/15, mesmo as unidades particulares passaram a ser 
regida pelo Código de Trânsito Brasileiro, sendo assim o art. 2º Parágrafo 
único do CTB vem e mostra que as áreas particulares também estão sobre o 
poder de fiscalização dos agentes da autoridade de trânsito. 
Além das vias terrestres expressas no art. 2º do CTB, o parágrafo 
único trás as vias que mesmo consideradas particular serão regidas pelo CTB. 
Art. 2º Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são 
consideradas vias terrestres (1) as praias abertas à 
circulação pública, (2) as vias internas pertencentes aos 
Ruas Avenidas Passagens 
e caminhos
Estradas e 
rodovias
Logradour
os
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condomínios constituídos por unidades autônomas e (3) as vias e áreas de 
estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo. 
 
Um ponto que merece destaque é o estacionamento privado de uso 
coletivo que passou a ter fiscalização quanto às vagas especiais em 
decorrência da lei de inclusão da Pessoa com Deficiência, já que em 
Shopping, supermercados etc, encontrava-se problema quanto a local para 
estacionamento e principalmente a obediência quanto aos lugares reservados. 
Importante frisar neste ponto que a fiscalização quanto “as vias e área 
de estacionamento de estabelecimento privado de uso coletivo”, foi 
restringida pela Lei à fiscalização de vagas especiais de estacionamento, 
não podendo a autoridade de trânsito municipal fiscalizar, além disso, de 
acordo com o art. 24, VI do CTB, contudo não houve modificação quanto à 
competência de fiscalizar em relação ao Estado, nos moldes do art. 22 do CTB. 
O código de Trânsito Brasileiro prevê infração de trânsito nestecaso, 
conforme pode disposição abaixo: 
Art. 181 - Estacionar o veículo: 
XX - nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou idosos, sem 
credencial que comprove tal condição (Incluído pela Lei nº 13.281, de 
2016): 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - remoção do veículo. 
A fiscalização em ambiente particular, nos estacionamentos destinados 
a vagas especiais de idosos e portadores de necessidades especiais, o local 
deve estar devidamente sinalizado conforme a regulamentação do CONTRAN, 
caso contrário o ato administrativo não se dará por perfeito quando da 
lavratura do auto de infração. 
Questões que tratam sobre praias abertas à circulação pública e os 
condomínios constituídos por unidades autônomas são bem comuns em provas 
de concursos. Vejamos a questão abaixo: 
Vias Terrestres 
(para o CTB)
praias abertas à 
circulação pública
vias internas 
condomínios
vias e áreas de 
estacionamentos
privados de uso 
coletivo
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1- (CESPE - CETURB - ES – 2010 - MOTORISTA – 
ADAPTADA) As praias abertas a circulação pública e as vias internas 
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas são 
consideradas vias terrestres. 
Comentários: O art. 2º, no seu parágrafo único do CTB, denomina o que será 
considerado vias terrestre, aplicando assim uma extensão mesmo em áreas 
particulares. Com a mudança trazida pela Lei 13.146/15 além das praias e as 
vias internas pertencentes aos condomínios ainda é considerada via terrestre 
as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso 
coletivo 
Gabarito 1: Correta 
Outra observação a ser trazida quanto à fiscalização de trânsito 
realizada por agentes das autoridades de trânsito é o 7º A do CTB, que dispõe 
sobre a fiscalização de trânsito em área portuária, contudo para proceder essa 
fiscalização faz-se necessário a celebração de convênio com os órgãos 
constantes no art. 7º do CTB. 
Art. 7o-A. A autoridade portuária ou a entidade concessionária de 
porto organizado poderá celebrar convênios com os órgãos previstos 
no art. 7o, com a interveniência dos Municípios e Estados, 
juridicamente interessados, para o fim específico de facilitar a 
autuação por descumprimento da legislação de trânsito. 
 
Assim vemos que existem exceções, pois determinadas áreas 
particulares passou a ser considerada pela legislação de trânsito passível de 
fiscalização. 
Observando o esquema abaixo temos melhor visão sobre o assunto 
quanto às vias particulares que tem aplicação do CTB: 
 
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Para melhor contextualizar o assunto, dê uma olhada abaixo da 
passagem do CTB que trata sobre os condomínios constituídos por unidades 
autônomas. 
Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios 
constituídos por unidades autônomas, a sinalização de 
regulamentação da via será implantada e mantida às expensas 
do condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou 
entidade com circunscrição sobre a via. 
 
Meu caro percebeu que ainda estou discutindo as particularidades do 
Art. 1º, que trata da territorialidade? Pois então, em seu texto o referido 
artigo trata de “vias abertas (...)”, mas é de grande importância entender e 
saber a definição de vias para que seu estudo possa ser proveitoso e amplo. 
Diante de um simples conceito, vocês concordam comigo que o CTB dá 
um desdobramento para outros conceitos? Por isso, essa ramificação tem que 
ser observada sempre. 
Temos que olhar todos esses detalhes para que sejamos bons, OS 
MELHORES, na prova que nos espera, por isso a definição de via nos trás a 
obrigação de saber outras definições, Vamos lá então! Força que tem muita 
coisa pela frente. 
REGRA
CTB rege nas 
vias 
TERRESTRES
abertas a 
circulação 
pública
RAPEL
Ruas
Avenidas
Passagens e 
Caminhos
Estradas e Rodovias
Logradouros
EXCEÇÕES
praias abertas à circulação pública
vias internas pertencentes aos 
condomínios constituídos por 
unidades autônomas 
áreas de estacionamento de 
estabelecimentos privados de uso 
coletivo
Área portuária + Convênio
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 VIAS - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, 
compreendendo a (1) pista, a (2) calçada, o (3) acostamento, (4) ilha e (5) 
canteiro central. 
Então, “de olho” no anexo I, extraímos os conceitos dos pontos 
numerados acima. 
(1)- Pista- parte da via normalmente utilizada para a circulação de 
veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em 
relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. 
(2)- Calçada- parte da via, normalmente segregada e em nível 
diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito 
de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, 
sinalização, vegetação e outros fins. 
(3)- Acostamento- parte da via diferenciada da pista de rolamento 
destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e 
à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado 
para esse fim. 
(4) Ilha- obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à 
ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção. 
(5) Canteiro Central- obstáculo físico construído como separador de duas 
pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro 
fictício). 
Importa também saber que as “vias abertas” a circulação são as 
vias urbanas e rurais, como já foi discorrido anteriormente e que tem 
conceitos e velocidades trazidas pelo CTB, e que serão vistos em momento 
oportuno, no capítulo que trata de regra de circulação e conduta. 
 
1.2 Classificação das vias 
As vias se classificam em urbanas e rurais, assim existe o gênero que 
trás suas espécies. 
Quanto às vias urbanas nos termos do Art. 60 I, existem as Vias: de 
Trânsito Rápido, Arterial Coletora e Local, já no art. 60 II temos a Vias Rurais, 
que são dividas em Rodovias e Estradas. 
A velocidade das vias urbanas e rurais será comentada em outra aula 
por demandar grande tempo para explanação, então não julgo interessante 
adentrar neste assunto aqui, neste momento. 
Abaixo o quadro esquemático da Classificação das vias. 
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As vias aqui expostas têm definição trazida pelo CTB, no anexo I. 
 
Para caracterizarmos uma via precisamos de elementos que nos 
direcione a entender sobre qual via trafegamos. Diante do quadro abaixo fica 
fácil tal entendimento e a partir daí conseguimos apontar as velocidades que 
serão desenvolvidas. 
*Obs: As velocidades, veremos em outra aula para melhor fim didático. 
 
Vias urbanas
• Transito Rápido
• Arterial
• Coletora
• Local
Vias Rurais
• Rodovias
• Estradas
Vias 
urbanas
Trânsito 
rápido
aquela caracterizada por acessos especiais com 
trânsito livre, sem interseções em nível, sem
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem
travessia de pedestres em nível.
Arterial
aquela caracterizada por interseções em nível, 
geralmente controlada por semáforo, com 
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias 
secundárias e locais, possibilitando otrânsito 
entre as regiões da cidade.
Coletora
aquela destinada a coletar e distribuir o 
trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair 
das vias de trânsito rápido ou arteriais, 
possibilitando o trânsito dentro das regiões
da cidade.
Local
aquela caracterizada por interseções em nível não 
semaforizadas, destinada apenas ao acesso 
local ou a áreas restritas.
TIPOS DE VIAS
Trânsito Rápido
Arterial
Coletora
Local
EXISTE SEMÁFORO?
NÃO
SIM
SIM
NÃO
TEM CRUZAMENTO?
NÃO
SIM
SIM
SIM
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Questões de classificação de vias e conceito delas são cobradas em 
provas constantemente, vamos analisar esta. 
2- (FCC – TÉC. SEGURANÇA E TRANSPORTES - TRT 
6ª – 2012) Via caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem 
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem 
travessia de pedestres em nível é caracterizada como: 
(A) via arterial. 
(B) via de trânsito rápido. 
(C) estrada. 
(D) via local. 
(E) passarela 
Comentário: A questão discutida nesta qustão trouxe exatamente a 
disposição do anexo I do CTB que trabalha as definições contidas no Código de 
Trânsito Brasileiro. 
 VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente 
controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias 
secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
 VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos 
especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem 
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres 
em nível. 
 ESTRADA - via rural não pavimentada. 
 VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não 
semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível 
aéreo, e ao uso de pedestres. 
Gabarito 2: B 
 
Agora. As espécies das vias rurais: 
 
VIAS 
RURAIS
RODOVIAS Via Rural COM pavimentação
ESTRADAS Via rural SEM pavimentação
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As vias rurais (rodovias) têm muita particularidade quanto à 
velocidade, dependendo do tipo de veículo que trafega na via, mas as 
velocidades das vias são materiais para discutir na aula de Norma de 
Circulação de conduta. 
 
2- Conceito de trânsito 
O Art. 1º § 1º trata sobre o conceito de trânsito e nele conseguimos 
extrair informações que, como no artigo 1º já discutido, nos remete para 
vários outros conceitos, assim a atenção tem e deve continuar aos pequenos 
detalhes. 
Neste artigo e parágrafo temos a definição de trânsito, e nele mostra 
quem trafegará pelas vias, sendo assim pensou em um quadro esquemático 
para que você não esqueça esse conceito tão usado em prova de concurso 
público. Vejamos o conceito na íntegra e logo mais esquematizado. 
Considera-se trânsito a utilização das vias por (1) pessoas, (2) veículos 
e (3) animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de 
circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
 
Esquematizado o conceito, importante tecer alguns comentários. O 
termo “isolado ou em grupo, conduzidos ou não” está se referindo tão 
somente aos animais, por isso aproximei tal informação no mapa mental 
para que o examinador não possa induzir você a erro. Observe a questão 
abaixo e veja como é fácil confundir quando não se tem o conceito bem 
solidificado. 
Considera-se 
trânsito a 
utilização das vias 
por
Pessoas
Condutores
Passageiros
Pedestres
Veículos
Tração
Espécie
Categoria
Art 96 CTB
Animais
Isolados ou em 
grupo;
Conduzidos ou não
Para fins de:
- Circulação
- Parada
- Estacionamento
- Operação de carga 
ou decsarga
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3- (DETRAN/RO 2014- IDECAN – 2010 – AGENTE DE 
TRÂNSITO) Considera-se trânsito, para efeito da disposição feita no 
art. 1º §1° do CTB. 
a) A utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupo, 
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e 
operação de carga e descarga; 
b) A utilização das vias por pessoas e veículos, isolados ou em grupo, 
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e 
operação de carga ou descarga; 
c) A utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados, conduzidos 
ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga 
ou descarga; 
d) A utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupo, 
conduzidos ou não, para fins de circulação, estacionamento e operação de 
carga ou descarga. 
Comentários: Diante da questão acima, em determinados momento você 
percebe que existe a indução do termo “isolados ou em grupo, conduzidos ou 
não” para o termo veículo, por exemplo, conforme se observa na letra “B”, 
sendo assim estaria completamente errada a alternativa. Perceba que a letra 
A é a única que está em consonância com o Código de Trânsito Brasileiro por 
estar completo o conceito de trânsito, fazendo a menção de “isolados ou em 
grupo, conduzidos ou não” a animais, além que de todas as finalidades estão 
todas completas. 
Gabarito 3: A 
 
Agora vamos a segunda parte do artigo 1º § 1º, que nos abre um 
leque de conceitos extraídos do Anexo I do CTB e que temos que saber já, 
vamos a eles: 
Art 1º § 1º (...) para fins de (1) circulação, (2) parada, (3) 
estacionamento e (4) operação de carga ou descarga. 
 
Dos termos acima numerados, apenas o item 01- “circulação” não 
possui definição no Anexo I do CTB, mas a palavra por si só já se define 
trazendo a ideia de deslocamento, independente se é um trânsito regular ou 
não, o movimento/deslocamento garante a circulação. Já os demais termos 
tem conceito pré-definidos pelo CTB no anexo I. 
 
 
 
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PARA CONCEITUAR! 
Então, “de olho” no anexo I, extraímos os conceitos dos pontos 
numerados acima. 
 PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo 
estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de 
passageiros. 
 ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao 
necessário para embarque ou desembarque de passageiros. 
 OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - imobilização do veículo, pelo 
tempo estritamente necessário ao carregamento ou descarregamento 
de animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade executivo 
de trânsito competente com circunscrição sobre a via. 
 
Quanto aos conceitos acima, no que se refere à parada e 
estacionamento a linha é tênue, o que diferencia os dois é o simples ato 
de ser “estritamente necessário” e “superior ao necessário” para 
embarque e desembarque. 
 
 
Ainda importante chamar sua atenção para que entenda que o 
legislador não colocou tempo de imobilização em marcação de 
segundos/ minutos /horas, ou seja, é possível que uma pessoa com 
veículo imobilizado em tempo maior esteja parado enquanto outro em tempo 
menor esteja estacionado. 
Para melhor entender, vamos exemplificar. 
Ex: 01- Condutor “A” imobiliza seu veículo em frente a uma agência 
bancária, onde existe a placa de “proibido estacionar”, seu carona descedo 
veículo e o condutor “A” retira o veiculo do local, temos o que 
chamamos de parada. 
Parada- Tempo estritamente necessário para embarque ou desembarque de 
passageiros. 
 
Ex: 02- Condutor “B” imobiliza seu veículo em frente a uma agência 
bancária, onde existe a placa de “proibido estacionar”, seu carona desce do 
Importante estar atentos as palavras pois quando se tratar de :
Embarque e desembarque- Passageiros (Anexo I CTB)
Carga ou descarga- animais e carga ( art 47 parágrafro único CTB)
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veículo e o condutor “B” espera ele realizar um “saque”, temos o que 
chamamos de estacionamento. 
Estacionamento-Tempo superior ao necessário para embarque e 
desembarque de passageiro. 
 
*OBS: Mesmo que o passageiro do veículo “A” demore mais tempo que o 
passageiro do veículo “B” para embarcar ou desembarcar, ainda assim 
estará o condutor parado, o que importa é se está dentro da finalidade que 
é o embarque ou desembarque. 
 
Não se determina se houve estacionamento em decorrência do tempo 
da imobilização e sim se o tempo que o veículo encontra-se imobilizado já 
passou do tempo necessário (estritamente) para embarque e desembarque. 
Quanto à operação de CARGA E DESCARGA, temos algumas 
particularidades, porque mesmo que o veículo esteja 
imobilizado estritamente no tempo necessário para 
carga ou descarga, isso não mudará, pois será de qualquer 
forma considerado estacionado nos termos do art. 48 do CTB. 
Art. 47 Parágrafo único. Que Vejamos: regulamentada pelo 
órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e é 
considerada estacionamento”. 
 
3- Dever do sistema nacional de trânsito - 1º § 2º 
Aqui, no art. 1º § 2º tomamos por discussão o direito do cidadão em 
face do dever dos órgãos e entidades do SNT- Sistema Nacional de Trânsito. 
“O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e 
dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema 
Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das 
respectivas competências, adotar as medidas destinadas a 
assegurar esse direito.” 
Caro aluno, diante da disposição deste parágrafo, estamos diante da 
responsabilidade que o SNT tem em manter a segurança dos usuários das 
vias, usando a fiscalização e todas as atribuições e competência dadas aos 
mesmos. 
O art. 8º do CTB diz que Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
organizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e 
executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscricionais de suas 
atuações, desta forma se atribui à determinada autoridade de trânsito a 
obrigação de fiscalizar e educar de acordos com a disposição legal, não 
podendo fazer vistas grossas, pois caso deixe um veículo continuar a trafegar 
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com pneu “careca”, essa por ser a causa de um acidente logo adiante, assim 
o agente da autoridade de trânsito não cumpriu com o seu dever legal de 
tomar “medidas destinadas a assegurar” um trânsito seguro. 
Esse tópico não necessita de maiores delongas, sendo basicamente o 
aspecto da segurança já comentado. 
 
4- Responsabilidade civil do estado - Art. 1º § 3º 
Este tópico demanda uma atenção especial, porque sua cobrança 
em concurso público tem uma reincidência grande. O art. 1º § 3º trata da 
responsabilidade os órgãos e entidades componentes do SNT, e a 
forma que os mesmos respondem perante a sociedade. 
 
Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de 
Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, 
objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de 
ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, 
projetos e serviços que garantam o exercício do direito do 
trânsito seguro. 
 
Meus caros longe de mim adentrar em parte histórica da 
responsabilidade civil do Estado, mas necessário se faz, pelo menos, mostrar a 
vocês as fases da evolução uma vez que isso não passa desapercebido aos 
olhos do examinador e consequentemente faz uma ponte com o direito 
constitucional. 
 
FASES DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. 
 1º MOMENTO- Teoria da Irresponsabilidade Total do 
Estado 
Nesta fase o governo não tinha responsabilidade alguma com o 
administrado, sendo forte e tendo total força de mando e desmando, o 
cidadão estava totalmente desprovido de segurança, pois a força do Estado 
era demasiada sobre o mesmo, sendo assim, nada era atribuído ao Estado, ele 
nunca era culpado, ele não errava. 
Nesta fase o Estado imputava à própria vítima a responsabilidade pelos 
eventos danosos que ocorriam contra si, impossibilitando qualquer meio de 
ressarcimento ou indenização. 
A teoria da irresponsabilidade é um reflexo dos Estados 
Absolutistas, Nas palavras de Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2007), “qualquer 
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responsabilidade atribuída ao Estado significaria colocá-lo no mesmo nível que 
o súdito, em desrespeito a sua soberania”. 
Esta teoria já não é mais adotada, encontrando-se 
completamente superada. 
 
 2º MOMENTO- Teoria da Responsabilidade Subjetiva- 
 Teoria da Culpa Administrativa 
Nesta fase já estamos diante da responsabilidade subjetiva e 
apesar do avanço em relação a teoria da irresponsabilidade do Estado, ainda 
representava um ônus ao administrado, pois colocava sob sua 
responsabilidade o dever de provar que o Estado falhou, e somente diante de 
tal prova surgia para o Estado o dever de indenizar. 
 
 
 
Esta teoria já não é mais adotada, encontrando-se superada. 
 
 3º MOMENTO- Teoria da Responsabilidade Objetiva 
Esta teoria é a realidade atual, é a teoria da responsabilidade 
objetiva do Estado e é assegurada constitucionalmente pelo Art. 37 § 6º 
CF/88 e CC art 43, além do art. 1º § 3º do CTB. 
Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos 
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo 
ou culpa. 
ART. 43 CC. As pessoas jurídicas de direito público interno são 
civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa 
qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo 
Nesta teoria para 
que a vítima tivesse 
o direito à 
indenização era 
necessário provar 
que: 
 
INEXISTÊNCIA
Inexistia o serviço Público que por lei 
devesse ser prestado
DEFEITO
O serviço público existia, mas foi 
prestado com defeito.
ATRASO
O serviço público foi prestado, mas 
com atraso.
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contra os causadores do dano, se houver por parte destes, culpa ou 
dolo.” 
 
Essa fase obriga o Estado a indenizar, contudo existem excludentes 
que serão melhor explicadas para você em aula própria de direito 
administrativo que tata sobre o assunto, mas como o nosso material nos trás 
essa informação não podemos deixar passar sem que possamos no mínimo 
falar do conteúdo. 
Quando cobrado esse assunto em provas de concurso público o 
examinador quer saber apenas a realidade que se encontra hoje e o 
que o CTB prevê, assim em regra sabemos que é responsabilidade 
objetiva. 
 
Teoria adotada-Nesta fase basta que exista o dano e o nexo 
causal, surge para o Estado o direito de indenizar. 
 
 
Agora que já esquematizamos a evolução da responsabilidade civil 
do Estado, perceba a questão de prova relativa a este assunto já 
cobrada em prova 
4- (OFICIAL ESTADUAL DE TRÂNSITO/DETRAN-
SP/VUNESP/2013) Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito 
respondem por danos causados aos cidadãos, no âmbito de suas respectivas 
competências, 
R
E
S
P
O
N
S
A
B
I
L
I
D
D
E
 C
I
V
I
L
 D
O
 
E
S
T
A
D
O
1º MOMENTO
Teoria da 
IRRESPONSABILI
DADE TOTAL
INDENIZAÇÃO?
NÃO
2º MOMENTO
TEORIA DA 
RESPONSABILIDA
DE SUBJETIVA
CULPA 
ADMINISTRATIVA
CULPA CIVILISTA
INDENIZAÇÃOo? 
TALVEZ
TEM QUE PROVAR 
QUE O SERVIÇO É:
Inexistente
Defeituoso
Prestado em atraso
3º MOMENTO
TEORIA DA 
RESPONSABILIDA
DE OBJETIVO
INDENIZAÇÃO? 
SIM
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a) subjetivamente, por ação, omissão ou erro na execução de suas ações. 
b) objetivamente, apenas por ação ou omissão em suas ações. 
c) subjetivamente, por ação ou omissão em suas ações. 
d) objetivamente, por ação, omissão ou erro na execução de suas ações. 
e) nem objetiva nem subjetivamente em suas ações. 
Comentários: Diante da evolução da Teoria da responsabilidade civil do 
Estado amparado por base constitucional e demais leis, a responsabilidade dos 
órgãos ao longo do tempo passou de totalmente irresponsável para 
responsabilidade subjetiva e por fim teoria da responsabilidade objetiva. 
Gabarito 4: D. 
 
5- Prioridade do sistema nacional de trânsito - 1º § 5º 
O Art. 1º § 5º do CTB trata sobre a prioridade do órgãos e 
entidades de trânsito. Vamos ao texto: 
Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema 
Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa 
da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-
ambiente. 
 
Este parágrafo trata da prioridade dos órgãos e entidades do 
SNT. Importante meus caros vocês não confundirem a 
prioridade com os objetivos básicos do SNT, que veremos 
mais a frente. 
 
A vida é o bem maior, sendo assim trata-se de prioridade 
fundamental. A vida é o que desencadeia toda a razão de controle de 
condutas no trânsito, pois dela advém a necessidade de fiscalização, de meios 
para impor regras de comportamento dos usuários da via, de tráfego de 
informações para melhor sancionar condutas erradas de todos os que estão no 
espaço social do trânsito. 
Para melhor visualizar este parágrafo vejamos o esquema mental que 
preparei para você. 
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Importe guardar esse mapa mental porque o examinador confunde o 
candidato dizendo que uma das prioridades dos órgãos do SNT é a segurança 
viária, e o candidato por achar meio lógico acaba por entender que seria, e 
perde a questão. 
5- OFICIAL ESTADUAL DE 
TRÂNSITO/VUNESP/2013-Os órgãos e entidades do Sistema Nacional 
de Trânsito, nos termos do art. 1.º, § 5.º do C.T.B, darão 
a) prioridade em suas ações à defesa da vida, à preservação da saúde e do 
meio ambiente. 
b) prioridade em suas ações à defesa da vida, à segurança, à preservação da 
saúde e do meio ambiente. 
c) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança e à preservação 
do meio ambiente. 
d) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança, à preservação da 
saúde e do meio ambiente. 
e) preferência em suas ações à defesa da vida, à segurança, à circulação, à 
preservação da saúde e do meio ambiente. 
Comentários: Veja como é fácil confundir caso você não esteja preparado o 
bastante para enfrentar esse caminho. Tudo se parece e não é possível 
assegurar por questões óbvias qual seria a resposta correta, pois todas ela se 
parecem e poderiam ser a correta caso você não tenha o conhecimento. 
Gabarito 5: A 
Viram como é possível perder uma questão relativamente fácil, se não 
saber a letra da lei? 
Prioridade 
do SNT
Defesa 
da vida
Preservação 
da saúde
Preservação 
do meio 
ambiente
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Vamos avançar então, ainda no Capítulo das Disposições Preliminares, 
vamos conversar sobre o Art. 3º e seu parágrafo único. 
 A responsabilidade do CTB é aplicada não somente aos veículos 
nacionais, como também a condutores e veículos estrangeiros, assim dispõe: 
Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer 
veículo, bem como aos proprietários, condutores dos 
veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele 
expressamente mencionadas. 
 
Bom, ficamos aqui, já trabalhamos a parte introdutória de todo o 
assunto e na próxima aula já daremos inicio ao Sistema Nacional de Trânsito. 
 
Bons estudos e até logo. 
 
 
 
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6- Questões Comentadas 
 
6- DETRAN-SP VUNESP-OFICIAL E TRÂNSITO-2013. As disposições 
do Código de Trânsito Brasileiro, nos termos do art. 3.º, são aplicáveis: 
a) aos veículos, proprietários e condutores nacionais, exceto os 
estrangeiros. 
b) apenas aos veículos e seus proprietários e a outras pessoas nele 
mencionadas. 
c) apenas aos veículos e seus condutores e a outras pessoas nele 
mencionadas. 
d) apenas aos proprietários e condutores de veículos. 
e) aos veículos, proprietários e condutores nacionais ou estrangeiros e a 
outras pessoas nele mencionadas. 
Comentários: A letra A esta errada porque suprimiu os estrangeiros e 
outras pessoas que também fazem parte do Art. 3º do CTB. A letra B está 
errada porque usa o termo “apenas” suprimindo os estrangeiros igual a letra 
A. A letra C esta incorreta porque esquece de mencionar os proprietários, a 
letra D está incorreta porque acabou por suprimir quase todos os que 
respondem pelo Código, deixando apenas o proprietário e condutor. Assim a 
letra E está correta: As disposições do Código de trânsito brasileiro são 
aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos 
veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele expressamente 
mencionadas. 
Gabarito 6: E 
7- TRF- 2º EDIÇÃO- TÉCNICO JUDICIÁRIO- SEGURANÇA E 
TRANSPORTE- 2017. A velocidade máxima permitida para a via será 
indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e 
as condições de trânsito. Onde não existir sinalização regulamentadora, a 
velocidade máxima será de quarenta quilômetros por hora, nas vias 
urbanas: 
a) Vias locais. 
b) Vias arteriais. 
c) Vias coletoras. 
d) Vias de trânsito rápido. 
Comentários: A questão proposta está no Capítulo "DAS NORMAS GERAIS 
DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA" que se inicia no art. 26 do CTB. 
Letra A- Incorreta. A velocidade para vias locais, onde não existir 
sinalização regulamentadora será de 30 km/h. ( Art. 61. § 1º I d) 
Letra B- Incorreta. A velocidade para vias arteriais, onde não existir 
sinalização regulamentadora será de 60 Km/h (Art. 61. § 1º I b) 
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Letra C- Correta- Onde não existir sinalização regulamentadora, a 
velocidade máxima será de quarenta quilômetros por hora, nas vias 
urbanas coletoras.(Art.61. § 1º I c) 
Letra D- Incorreta. A velocidade para vias de trânsito rápido, onde não 
existir sinalização regulamentadora, será de 80 km/h. (Art. 61. § 1º I a) 
Para melhor entendimento importante lembrar do anexo I que define 
as vias: 
VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não 
semaforizadas destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que 
tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, 
possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. 
VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente 
controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias 
secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais 
com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos 
lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. 
Gabarito 7: C 
8- CESPE-PREFEITURA DE SÃO LUÍS-MA-TÉCNICO MUNICIPAL 
NÍVEL MÉDIO/NÍVEL VII-A-MONITOR DE TRANSPORTE ESCOLAR-
2017. Nas vias em que seja proibido estacionar, a parada de veículos 
poderá ser feita 
a) pelo tempo necessário à carga e à descarga. 
b) restringindo-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque 
de passageiro, sem interromper o trânsito. 
c) de acordo com o tipo e modelo do veículo em circulação. 
d) somente se autorizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres. 
e) sobre o passeio. 
Comentários: A letra A errada porque operação de carga e descarga 
equivale a estacionamento. A letra C, errada, o examinador “surta” porque 
não há nenhuma possibilidade da assertiva coincidir com o CTB. A letra D 
está errada, uma vez que a Agencia nacional de Transportes Terrestres não 
legisla nada quando a regra do CTB sobre circulação. A letra E está errada 
pois sobre passeios é terminantemente proibido o estacionamento e parada. 
Correto então seria o dispositivo legal do Art. 47. Quando proibido o 
estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao tempo indispensável 
para embarque ou desembarque de passageiros, desde que não interrompa ou 
perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres. 
Gabarito 8: B 
 
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9- MS CONCURSO- PREFEITURA DE ITAPANEMA-SC- AGENTE 
MUNICIPAL DE TRÂNSITO-2017 Conforme o art. 61, a velocidade 
máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, 
obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito. Nas 
vias urbanas, onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade 
máxima será de: 
a) Setenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido, cinquenta 
quilômetros por hora, nas vias coletoras e vinte quilômetros por hora, nas vias 
locais. 
b) Cento e dez quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido, sessenta 
quilômetros por hora, nas vias coletoras e quarenta quilômetros por hora, nas 
vias locais. 
c) Noventa quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido, setenta 
quilômetros por hora, nas vias coletoras e trinta quilômetros por hora, nas 
vias locais. 
d) Oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido, quarenta 
quilômetros por hora, nas vias coletoras e trinta quilômetros por hora, nas 
vias locais. 
Comentários: A letra A errada porque as velocidades corretas para as vias 
de trânsito rápido (80km/h), , nas vias coletoras (40 km/h) nas vias locais 
(30 km/h, assim toda a assertiva contém erro. A letra B, errada, porque 
velocidades corretas para as vias de trânsito rápido (110 km/h) que o 
examinador colocou certo , nas vias coletoras (40 Km/h) nas vias locais (30 
km/h) assim o examinador manteve apenas um item correto aqui. Assim 
guarda equivalência com o CTB apenas a letra D. 
Gabarito 9: D 
10- PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO - RJ FISCAL DE TRANSPORTES 
URBANOS 2016- De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, as vias 
abertas à circulação classificam-se, segundo sua utilização, em vias 
urbanas e vias rurais. A opção que apresenta todas as tipologias nas quais 
as vias urbanas podem ser classificadas é: 
a) via coletora ou via local 
b) via arterial, via coletora, via local 
c) vias de trânsito rápido, via coletora ou via local 
d)vias de trânsito rápido, via arterial, via coletora via local 
Comentário: A letra A está incorreta porque nos falta a informação da 
via de trânsito rápido e arterial. A letra B está incorreta porque o 
examinador deixou de fora a via de trânsito rápido. A letra C está 
incorreta porque a via suprimida foi a arterial. As vias urbanas como 
explicado no material é dividida em 4 espécies Por fim a letra D está 
correta porque trás toda a tipologia pedida na questão. 
Gabarito 10: D 
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11- IBFC – 2016- EMDEC- TÉCNICO EM MOBILIDADE URBANA JR. 
Leia as afirmações abaixo sobre o código de trânsito brasileiro e assinale a 
alternativa correta. 
I. Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e 
animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de 
circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. 
II. O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos 
órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes 
cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas 
destinadas a assegurar esse direito. 
a) Somente a afirmação I está correta 
b) Somente a afirmação II está correta 
c) Todas as afirmações estão corretas 
d) Nenhuma das afirmações esta correta 
Comentário: O item I está correto de acordo com o art. 1 167 § 1º do 
CTB, o item II está em consonância com o art. 1º § 2º do CTB. Assim o 
examinador trouxe uma questão relativamente fácil para o candidato. 
Gabarito 11: C 
12- COPESE - UFPI 2015 PREFEITURA DE TERESINA – PI- GUARDA 
CIVIL MUNICIPAL As vias abertas à circulação, de acordo com a sua 
utilização, podem ser classificadas em Urbanas e Rurais. Marque a opção 
que contenha somente vias urbanas: 
a) Estradas e secundárias 
b) Rodovias e Estradas 
c) Trânsito rápido e coletora 
d) Coletora e Secundária 
e) Local e Rodovia 
Comentário: A letra A está errada De acordo com o art. 2º c/c 60 do 
CTB não temos disposição no CTB sobre aspecto de vias primárias e 
secundárias, A letra B está errada porque embora sejam vias terrestres 
se tratam de vias rurais . A letra D está errada porque embora a via 
coletora seja urbana, não temos vias secundárias explícitas como sendo 
urbanas no CTB. A letra E está errada, pois o examinador citou a rodovia 
e esta é via rural. 
Gabarito 12: C 
13- IDHTEC 2015 CRQ - 1ª REGIÃO (PE)- MOTORISTA Sobre vias é 
INCORRETO afirmar: 
a) Vias de trânsito rápido – não possuem cruzamentos diretos, semáforos, 
nem travessia de pedestres 
b) Vias arteriais – são vias de ligação entre as regiões da cidade, que 
possuem cruzamentos e geralmente são controladas por semáforos 
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c) C Vias coletoras – coletam e distribuem o trânsito dentro da cidade, 
dando acesso às vias de maior porte. Também possuem semáforos. 
d) Vias locais – destinadas apenas ao acesso local ou a áreas restritas 
e) As vias abertas na zona rural são denominadas vias rurais. São elas: 
Estradas: são as

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