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Contabilidade Custos

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Atualizado em 03/01/2008
RESUMO CONTABILIDADE DE CUSTO
NOMENCLATURAS
GASTO é o sacrifício financeiro representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro) que a empresa arca com a finalidade de adquirir um bem ou serviço qualquer.
O gasto somente se concretiza quando o bem passa a ser de propriedade da
empresa ou quando o serviço é prestado.
INVESTIMENTO é o gasto relativo a bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.
CUSTO é o gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
DESPESA é o gasto relativo a bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas, e não utilizado no processo produtivo.
DESEMBOLSO é o pagamento relativo à aquisição de um bem ou serviço.
Pode ocorrer antes (pagamento antecipado), concomitantemente (pagamento à
vista) ou após (pagamento a prazo) o momento do gasto.
PERDA é o bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária. Devido às características de anormalidade e involuntariedade, as perdas não se confundem com as despesas ou com os custos.
Semelhantemente às despesas, são lançadas diretamente à conta de resultados, mas não representam sacrifícios normais ou efetuados voluntariamente para a obtenção de receitas.
Observações importantes:
a) os valores sacrificados de maneira normal na atividade produtiva, sendo
inerentes ao próprio processo de fabricação e, portanto, conhecidos por antecipação, são geralmente chamados de “Perdas Normais” ou “Perdas de
Materiais”, e fazem parte do Custo do Produto Fabricado.
b) Perdas de valores irrelevantes são, na prática, geralmente consideradas dentro dos custos ou das despesas, sem sua separação.
Custos diretos são os que podem ser diretamente apropriados aos produtos,
havendo uma medida objetiva de consumo no processo de fabricação.
Custos indiretos são os que dependem de estimativas, cálculos ou rateios para serem apropriados aos produtos fabricados.
Custos variáveis são os que se alteram em função do volume de produção da empresa em uma determinada unidade de tempo.
Custos Fixos são os que não se alteram em função do volume de produção.
TEMPO OCIOSO: regra geral, somente é considerada Mão de Obra Direta a parte relativa ao tempo realmente utilizado pelo operário no processo de produção, e de forma direta. O tempo ocioso, decorrente por exemplo de falta de material, de quebra de máquinas, de falta de energia, etc., dentro de limites normais, é considerado custo indireto a ser rateado à produção. Entretanto, se tais fatos envolverem valores muito grandes e ocorrerem de forma anormal, tais como greve prolongada, grandes acidentes, etc., o tempo ocioso será considerado perda do período e lançado diretamente à conta de resultados.
Como conseqüência, na maioria dos casos a Mão de Obra Direta varia com o
volume de produção, e é classificada como Custo Variável.
OUTROS GASTOS DECORRENTES DE MÃO DE OBRA: os Custos relativos a vestuário, alimentação, transporte, assistência médica, etc.,decorrentes da utilização da mão de obra pela empresa, são geralmente muito mais de natureza fixa do que variável e portanto são debitados à conta de Custos Indiretos de Fabricação.
TIPOS DE CUSTEIO
Custeio significa método de apropriação de custos. Existem: o Custeio por Absorção, o Custeio Direto (ou Variável), o Custeio Padrão, o Custeio Baseado em Atividades (ABC), o RKW, etc.
Custeio por Absorção é o método nascido da situação histórica mencionada anteriormente. Consiste na apropriação de todos os custos (sejam eles fixos ou variáveis) à produção do período; as despesas não são consideradas. Obedece aos princípios contábeis geralmente aceitos.
Custeio Direto (ou Variável) somente são apropriados à produção do período
os Custos Variáveis. Os Custos Fixos são contabilizados diretamente em contas de resultado (tais quais as despesas) sob a alegação de que eles ocorrerão independentemente do volume produzido pela empresa. Fere os Princípios da Competência, da Realização e da Confrontação, e é utilizado para tomada de decisões.
Custeio Padrão os custos não são apropriados à produção do período pelo
valor real, mas por uma estimativa do que deveriam ser (custo padrão). As diferenças verificadas entre o custo padrão e o custo real são analisadas com o objetivo de se controlar os custos da empresa e detectar eventuais ineficiências na produção.
RKW, todos os custos e todas as despesas, inclusive financeiras, são alocados aos produtos.
FÓRMULAS
MD = ElMD + CMD – EFMD
CPP = MD + MOD + CIF
CPA = ElPE + CPP - EFPE
CPV = ElPA + CPA - EFPA
RI = VLIQ – CPV
Observações:
a) O Custo de Produção do Período (CPP) é a soma dos custos incorridos no período.
b) O Custo da Produção Acabada (CPA) é a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Pode conter custos de períodos anteriores existentes em unidades que foram completadas no presente período.
c) O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) é a soma dos custos contidos nos produtos vendidos no período. Pode conter custos de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido fabricados em diversos períodos distintos.
	PE=
	Custo e desp. Fixa totais – depreciação
	
	Margem Contribuição Unitária
*MCU (Preço unitário venda – Custo e desp. Variáveis unitárias) 
MC = Preço total venda – custos e desp. Variáveis totais

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