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Violação dos Direitos Humanos na China, Coréia do Norte e Venezuela

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
ANA CAROLINA REIS SILVA (RGM Nº 11171100154); JACINTO ANTÔNIO (RGM Nº 11181100058); MARIA APARECIDA S. FRANCISCO (RGM Nº: 11181100001); LEONARDO T. TIMÓTEO (RGM Nº 11181100917); LUIZ ALBERTO (RGM Nº 11181100722); MAYNARA CAMPOS FORTUNATO (RGM Nº: 11171101226).
VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: CHINA, CORÉIA DO NORTE E VENEZUELA
Mogi das Cruzes
2018
 UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
ANA CAROLINA REIS SILVA (RGM Nº 11171100154); JACINTO ANTÔNIO (RGM Nº 11181100058); MARIA APARECIDA S. FRANCISCO (RGM Nº: 11181100001); LEONARDO T. TIMÓTEO (RGM Nº 11181100917); LUIZ ALBERTO (RGM Nº 11181100722); MAYNARA CAMPOS FORTUNATO (RGM Nº: 11171101226).
VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: CHINA, CORÉIA DO NORTE E VENEZUELA
Pesquisa apresentada ao Programa do curso de Direito na disciplina de Direitos Humanos, da Universidade de Mogi das Cruzes.
Orientador: Professor Quintino Luis Assumpção Fleury
Mogi das Cruzes
2018
Introdução
Neste trabalho iremos abordar as violações cometidas contra os Direitos Humanos na China, Coréia do Norte e Venezuela em diversos aspectos, visando compreender o atual cenário que assola tais países.
Além disso, iremos comentar como os fatores externos contribuíram para tal situação, mostrando sua relação com os contextos anteriores versus as circunstâncias atuais.
Direitos Humanos
Os direitos humanos consistem em direitos naturais garantidos a todo e qualquer indivíduo, e que devem ser universais, isto é, se estender a pessoas de todos os povos e nações, independentemente de sua classe social, etnia, gênero, nacionalidade ou posicionamento político.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos são “garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos contra ações ou omissões dos governos que atentem contra a dignidade humana”. São exemplos de direitos humanos o direito à vida, direito à integridade física, direito à dignidade, entre outros.
Quando os direitos humanos são firmados em determinado ordenamento jurídico, como nas Constituições, eles passam a ser chamados de direitos fundamentais. 
A violação de direitos que são considerados fundamentais perante a Constituição são dotados de caráter inconstitucional; sob a análise da ONU, trata-se de uma negação à evolução da própria sociedade. 
Desrespeito aos Direitos Humanos na China
A violação dos direitos humanos na China é um assunto que abrange não só a sua população, como o restante do mundo. Tanto pessoas de outras etnias quanto os próprios cidadãos são rebaixados, explorados em seus trabalhos e possuem garantias fundamentais negadas. O ponto mais relevante pertinente a cada violação será abordado nos tópicos abaixo.
Saúde e Educação
Num período de profunda crise das democracias e das economias ocidentais, tais direitos são frequentemente reduzidos às denominadas "liberdades políticas" e a opinião pública mobilizada para focalizar na China a ausência desses direitos democráticos fundamentais. 
Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade. 
A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma proteção social.
Analisemos sumariamente a evolução destes direitos na China:
A revista americana Time de 28.09.09 dedicou à China a sua capa e publicou um quadro comparativo da nação chinesa, antes e depois da República Popular, fundada em 1 de outubro de 1949:
A população, que era de 542 milhões, cresceu para 1.300 milhões de cidadãos. A esperança de vida passou de 36,5 para 73,4 anos. O rendimento per capita elevou-se de 51 dólares para 2.770. As "foreing-exange reserves", anteriormente inexistentes, elevaram-se até 2 "trilhões" de dólares, as maiores do mundo. 
O número de estudantes no ensino superior passou de 112.000 para 2.200 milhões, em cada ano letivo. O analfabetismo, que atingia 80% da população, praticamente foi erradicado e o ensino básico e secundário abrange hoje 206 milhões de jovens. A mortalidade infantil caiu de 1.500 para 34,2 por 100.000 nascimentos. 
As 56 nacionalidades da China vêm a sua autonomia política respeitada, não apenas na preservação e ensino da sua língua e cultura, como através da eleição dos seus próprios representantes. E, ao contrário do que se divulga na opinião pública, a educação, os serviços de saúde, o apoio aos deficientes e aos direitos femininos, o respeito e cuidado com os mais velhos, são parte integrante dos direitos constitucionais e sociais generalizados, sobretudo nos últimos 30 anos de República Popular.
O mundo é mais complexo do que o modo como o representam os dogmáticos de todas as cores e é nessa diferença que reside a nossa esperança de evitar a catástrofe eminente. Nas Esquinas de Xangai a venda de viagra quase se equipara a de Rolex de vinte reais. É oferecido em embalagens de aluminadas com até 30 unidades. Indicaria uma necessidade de uma pílula mensal masculina? Os xangaienses, após quebrarem a patente do medicamento, fabricam os comprimidos em indústria de fundo de quintal e, seguindo a tradição do preço chinês comercializam-nos por um quarto ou quinto do cobrado pelos norte-americanos. As vendas vão de vento em popa. Dizem que a cidade com seu ritmo frenético e estresse sufocante, anda sofrendo de muita disfunção erétil. O ginseng vermelho de seis anos de idade, através dos séculos, grande estimulador do homem, perdeu o efeito ante as agruras modernas. Não só o ginseng, é bom lembrar.
Liberdade de Expressão
A China bloqueia ou censura há muito tempo conteúdos na internet, mas as restrições foram reforçadas desde 2013, como parte de uma campanha contra pessoas que "propagam boatos online", durante a qual centenas de jornalistas e blogueiros foram detidos. Para eles, a chance de conhecer um mundo “não chinês” foi banida por uma muralha – desta vez digital – que censura quase todo o conteúdo acessado pelos chineses.
Esta muralha tem nome: Jin Dun (“escudo de ouro”, em chinês). Este sistema custou ao Partido Comunista Chinês (PCC), governo absoluto da China, US$ 29 bilhões que mantêm 640 mil computadores e 30 mil funcionários – duas vezes mais que os membros da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos.
Google, Youtube e Wikipedia não são para eles assim como são para nós. O conteúdo é restrito e os sites de busca só retornam com resultados permitidos pelos censores. Buscar por “Praça Tiananmen” ou “Tibete” não trará em nenhum resultado o massacre dos estudantes ou os protestos mundo afora. Sites chineses que questionam as ações do PCC também são rapidamente censurados.
O Jin Dun lista palavras e termos que não devem ser acessados e aí quando algum chinês clica no tal termo o site bloqueia na hora. Quem insiste em subverter a lei pode ser penalizado desde a suspensão do serviço de internet até a uma “visitinha” policial.
Violência
A primeira lei contra a Violência Doméstica na China vem sendo discutida desde 2000, mas só entrou em vigor em março de 2016. O assunto ganhou repercussão após uma série de TV chamada “Não respondam à estranhos” mostrar abusos domésticos em uma família e incorporar no seu enredo numerosas sugestões de grupos de direitos das mulheres. A nova lei representou uma grande conquista, porém, apesar do amparo que estava previsto na legislação, as vítimas continuavam desprotegidas e se submetendo a circunstâncias horrendas pois, ao recorrerem as autoridades, os funcionários aplicavam a lei com base em seus próprios valoresao invés de seguir o estipulado e incitavam a reconciliação, ao invés de aceitar a decisão da vítima. 
Cabe ressaltar que as vítimas não são apenas mulheres, mas, a legislação só realiza a intermediação entre casamentos heterossexuais. Casais que não sejam casados, não morem juntos e sejam do mesmo sexo não recebem esse amparo.
Em Novembro de 2017, a organização de direitos das mulheres “Igualdade” divulgou um relatório sobre a falta de apoio às vítimas que fogem das casas onde são violentadas: em 2016 só 149 pessoas foram admitidas nos 2.000 abrigos ocasionais destinados às vítimas de violência doméstica. Os requisitos para a admissibilidade são severos e os regulamentos nos centros são rígidos e os serviços inadequados.
Além disso, os casos de violência doméstica e o direito de custódia dos filhos continuam a ser situações muito difíceis de se ganhar no tribunal. Por exemplo, a organização “Igualdade” relatou que 10 meses após a entrada em vigor da lei, na cidade de Jinan, dos 142 casos de pedido de divórcio por abusos, só 14 tinham sido bem sucedidos. As razões de sucesso destes 14 casos foram sempre as mesmas: os acusados confessaram os abusos. No restante dos casos, os acusados negaram as perpretações e os juízes declararam que as provas eram insuficientes. E referente à custódia dos filhos, supõe-se que os tribunais têm em consideração o melhor interesse da criança ao atribuir a sua custódia mas não existem diretivas claras como e quando o abuso doméstico contra um membro da família influencia essa decisão. Perante isso, 10 mulheres fundaram o “Movimento da Fita Púrpura”, a fim de lutarem pelos direitos de custódia e de visitas. 
Figura 1 - Chinesas manifestam contra "Casamento Sangrento"
Paralelamente a isto, as chinesas foram “agraciadas” com um típico curso que lhes ensinava como se portar perante seu marido/sociedade: ”não tente fugir da lavagem da louça pedindo comida entregue em casa”, “se você encomenda comida fora em vez de prepará-la diretamente, está descumprindo uma norma estabelecida para as mulheres”,”quando o seu marido lhe pedir alguma coisa, diga-lhe que sim e que o fará imediatamente”, “para lavar, é melhor fazê-lo bem agachada” eram alguns dos conselhos ensinados nas aulas do curso sobre “Moralidade Feminina” ministrado na Escola de Cultura Tradicional da cidade de Fushun, em Liaoning, nordeste da China.
As autoridades locais determinaram o seu encerramento em dezembro de 2017, sob o argumento de que atentavam contra a moral social e a igualdade de gênero (após um vídeo sobre ele viralizar). 
Esse tipo de instituição, segundo o jornal nacional Global Times, tem proliferado nos últimos anos em toda a China. A Constituição do país determina a igualdade entre homens e mulheres, e a mão de obra feminina representa 43% do total da força de trabalho naquela que é a segunda maior economia do mundo. Mas a igualdade real ainda é algo muito distante, em um país onde, segundo a tradição, filhos homens que perpetuem a linhagem familiar sempre foram claramente preferidos. No relatório sobre igualdade de gênero do Foro Econômico Mundial deste ano, a China aparece em centésimo lugar, abaixo de países como o Tajiquistão ou o Azerbaijão.
Até mesmo lançar uma campanha semelhante ao  #MeToo (campanha que se proliferou nos EUA, onde as vítimas expõem seus casos publicamente na internet) é algo complicado. Problemas como a violência doméstica sempre foram considerados, tradicionalmente, como uma questão familiar na qual não se deve intrometer; como no Ocidente, muitas mulheres assediadas no trabalho optam por fechar a boca ou mudar de emprego em vez de denunciar, convencidas de que, se falarem, serão, elas mesmas, as maiores prejudicadas.
E, em um país onde as autoridades prezam a estabilidade acima de tudo, qualquer tentativa de mobilizar a sociedade civil é extremamente vigiada. 
Mas o silêncio também já começa a ser quebrado. Em outubro, depois de uma série de protestos na Internet, o jornal estatal China Daily teve de retirar do ar um artigo que afirmava que o assédio sexual era um problema inexistente no país. Depois de uma tentativa de uma ativista de cantão de lançar uma campanha contra o assédio no metrô, começaram a aparecer mensagens oficias contra essas abordagens. Cada vez mais mulheres ousam falar ou se declarar feministas. “A campanha contra o assédio sexual na China enfrenta muitos obstáculos e desafios, mas o mais importante e que é fonte de bastante otimismo é que as atividades jamais se renderão”, afirma a ativista Lü Pin, em artigo para a Anistia Internacional.
Economia
A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 10%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, Entre as estratégias adotadas pelo seu governo, está a criação das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs): regiões industriais voltadas à atração de investimentos estrangeiros, subsidiadas pelo estado chinês. Essas áreas priorizam as exportações, recebem incentivos do governo e apresentam taxas de crescimento industrial elevadas. Investimentos privados e estatais combinados com grande estímulo e proteção às empresas nacionais, mão de obra barata, disciplinada e qualificada, sindicatos frágeis, políticas ambientais flexíveis e intermodalidade diversificada entre seus sistemas de transporte são alguns dos elementos que tornam os preços das mercadorias chinesas reduzidos e altamente competitivos no mercado internacional. 
Problemas atuais principais:
Embora apresente todos estes dados de crescimento econômico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento econômico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo.
Trabalho
Eles enfrentam longas jornadas e condições adversas de trabalho e são vítimas de acidente que matam e mutilam.
Muitos produtos Chineses que chegam aos milhares ao Brasil trazem uma história pouco conhecida pelos brasileiros, em que os operários trabalham em turnos de mais de 12 horas, em seis dias por semana, nas fábricas, além de estarem expostos a produtos prejudiciais à saúde. Os acidentes de trabalho nas fábricas e os abusos sofridos pelos operários chineses são semelhantes a casos encontrados pelos Auditores-Fiscais do trabalho aqui no Brasil, particularmente, em relação à escravidão urbana. Há casos que poderiam facilmente, ser enquadrados como explorações análogas à escravidão.
É possível concluir que em razão do consumis desmedido no planeta esse quadro tende a piorar por culpa da ganância humana.
Desrespeito aos Direitos Humanos na Coréia do Norte
As violações aos direitos humanos na Coreia do Norte integram a agenda da Organização das Nações Unidas (ONU) desde o ano 2000. De lá para cá, muito pouco foi feito pelo regime comunista para pôr fim às violações, de acordo com a comunidade internacional. O ponto mais relevante pertinente a cada violação será abordado nos tópicos abaixo.
Saúde e Educação
As Nações Unidas constataram mais uma vez que as autoridades da Coreia do Norte violam de forma sistemática os direitos humanos básicos da população, é por isso que pretendem estabelecer um mecanismo de investigação estável para documentá-las mais extensamente. Assim pede o relator especial das Nações Unidas para Coreia do Norte, Marzuki Darusman, que apresentou um relatório nesta segunda-feira perante o Conselho de Direitos Humanos.
O texto conclui que as violações das leis fundamentais no país asiático são inúmeras e que grande parte da população sofrecom elas. Entre todos os abusos documentados, Darusman destaca a vulnerabilidade do direito à alimentação, em particular pelas consequências das políticas de distribuição de alimentos controladas pelo Estado, que provoca imensos níveis de desnutrição.
Coreia do Norte tem hospitais sujos e sem remédios, o país cobra por atendimento e diz no exterior que é gratuito. “Se você não tem dinheiro, você morre”, disse uma das entrevistadas pela Anistia Internacional. A Coreia do Norte sob a ditadura de Kim Jong-il não oferece nem sequer o mais básico atendimento médico aos seus cidadãos. De acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira pela Anistia Internacional, quase todos os hospitais do país mais isolado do planeta funcionam de maneira precária. Pior: são sujos. Para completar, o problema da desnutrição multiplica as epidemias.
Conforme números da Organização Mundial da Saúde (OMS), o governo de Pyongyang gasta menos de um dólar por pessoa a cada ano na área da saúde. O novo relatório da ONG de defesa dos direitos humanos foi feito com base em uma série de entrevistas com pessoas que deixaram o país nos últimos anos, além de depoimentos de profissionais norte-coreanos da saúde.
A ditadura de Kim fala que oferece assistência médica gratuita a todas as pessoas. Os norte-coreanos ouvidos pela Anistia Internacional, porém, avisam que tiveram que pagar por todos os atendimentos de que precisaram. “Todo mundo sabe que é preciso pagar no hospital”, disse uma das entrevistadas. “Se você não tem dinheiro, você morre”, resumiu ela, que escapou do país há dois anos.
Na Coreia do Norte, ódio é ensinado desde cedo nas escolas, a educação gratuita é controlada pelo governo e obrigatória até o nível secundário. O Estado fornece aos estudantes a instrução, uniformes e livros didáticos. Todos com conteúdo recheados de devoção aos líderes.
Figura 2 - Crianças chinesas aprendem sua devoção aos líderes
Pyongyang — O pássaro branco, musculoso, vestido com uniforme da marinha atira com uma metralhadora contra uma raposa acuada, de dentes afiados, vestida como um padre. Também fortes, castores com farda do exército apontam um lança-foguetes e bombas para um rato de joelhos, em posição de rendição. Blindados, mísseis, tropas seguem para uma guerra que está para acontecer. Essa é a decoração dos corredores de todos os ambientes públicos destinados a crianças na Coreia do Norte, incluindo creches e hospitais pediátricos.
Em meus 10 dias no país mais fechado do mundo, visitei uma escola secundária para órfãos, uma creche em uma vila de uma fazenda cooperativa modelo, o maior hospital pediátrico do país e o Palácio de Crianças de Mangyongdae. Em todos, vi as mesmas imagens bélicas. Assisti a apresentações de música e dança em honra à pátria e à dinastia Kim, com crianças em suas melhores roupas. Não houve impedimento para fotos e vídeos.
No Hospital Infantil Okyru, a diretora da unidade, que me guiou por quase toda a unidade de saúde, chamou a atenção para a decoração. Toda ela pensada e desenhada por alunos da Escola de Belas Artes de Pyongyang. “O Camarada Supremo Líder Kim Jong-un pediu para que a decoração tivesse temas infantis, para que a criança se sentisse em um ambiente infantil”, ressaltou. Entre bichinhos inocentes, princesas e o Ursinho Pooh, da Disney, salta aos olhos de um ocidental a quantidade de paredes cobertas por armas de guerra.
Perfeccionismo
Inaugurado em 1989, o Palácio de Crianças de Mangyongdae fica no sudoeste de Pyongyang. É uma escola especial voltada ao ensino artístico, frequentada por milhares de crianças. Com mais de 100 mil metros quadrados, tem mais de 200 salas, onde há aulas de música, dança, pintura, entre outras atividades extracurriculares. Nela, são formados e desenvolvidos grandes talentos, orgulho do regime. Fui apresentado a alguns deles em suas salas, ao lado dos professores, demonstrando as suas habilidades a cerca de 30 turistas estrangeiros.
Após conhecermos algumas das salas, eu e os demais visitantes fomos levados a um imenso e moderno teatro, onde quase todos os assentos estavam ocupados por crianças e adolescentes, estudantes de diversas instituições de ensino público, trazidos em ônibus. Assistimos a uma apresentação de uma hora de duração, perfeitamente sincronizada e interpretada só por virtuosos meninos e meninas que cantavam, dançavam e faziam truques de mágica. Entre os artistas, havia crianças a partir de 6 anos. Não houve um erro, muito menos choro. 
Figura 3 - Apresentação feita no Palácio de Crianças de Mangyongdae
Em meio ao musical, apenas com letras cantadas por vozes inocentes que invocavam os líderes e a Ideologia Juche — criada pela dinastia Kim —, um telão exibia imagens dos grandes feitos do país, da fabricação de um modelo nacional de trator aos bem-sucedidos testes de mísseis balísticos intercontinentais capazes de levar ogivas nucleares. Tudo com uma iluminação e sonorização impecáveis, acompanhado por uma deslumbrada plateia, que não economizava em sinceras palmas.  
Armas nas escolas
Nascida em um songbun (classe social definida pelo governo) neutro ou hostil, a criança vai passar toda a sua vida no interior da Coreia do Norte, onde as condições são muito piores do que as de Pyongyang, onde só mora a elite, as famílias consideradas mais leais ao regime. Dessa forma, a menina ou menino será criada pelo Estado a partir dos 2 anos, quando será enviada para uma creche, onde passará 14 horas por dia. Além da decoração com temática bélica, vai conviver com armas de brinquedo e miniaturas de tanques de guerra, como as crianças da capital.
Liberdade de Expressão
Na Coréia do Norte as coisas também não estão fáceis. Os norte-coreanos que não fazem parte da elite do país pegos utilizando telefones celulares para entrar em contato com parentes que fugiram para o exterior correm o risco de serem enviados para campos de prisioneiros políticos ou para outros centros de detenção, na medida em que o governo intensifica seu controle sobre o uso pessoal de tecnologias de comunicação, revela a Anistia Internacional. 
“Para manter o controle absoluto e sistemático, as autoridades norte-coreanas estão reprimindo as pessoas que utilizam telefones celulares para entrar em contato com suas famílias no exterior”, afirma Arnold Fang, pesquisador da Anistia Internacional para o Leste Asiático.
Chamadas internacionais são bloqueadas para os norte-coreanos que utilizam o serviço popular doméstico de telefonia móvel do país, que tem mais de 3 milhões de assinantes. O acesso à rede mundial de computadores (World Wide Web) é restrito a estrangeiros e a um número seleto de cidadãos. Alguns norte-coreanos podem acessar uma rede de computadores fechada, que fornece conexão somente para sites e e-mails domésticos.
A maioria das pessoas que fogem da Coreia do Norte não tem meios para entrar em contato com suas famílias que ficaram no país, deixando ambos os lados inseguros quanto ao fato de seus parentes estarem vivos ou mortos, se estão sendo investigados pelas autoridades ou presos.
Violência
A organização de direitos humanos elabora um amplo relatório sobre violência contra a mulher nessa nação isolada: em casa ou no trabalho, nos temidos campos penais e de trabalho forçados, elas são tratadas como objetos e possuem seus direitos fundamentais restringidos e violados. 
Embora seja possível apresentar queixa contra, por exemplo, guardas ou interrogadores, as autoridades que recebem as reclamações fazem parte do sistema prisional, ou nos casos de violência doméstica, são homens, e acabando ficando sob vantagem e abusando de seu poder. Nenhuma das mulheres que são submetidas a tais barbaridades denunciam o ocorrido, visto que serão desfavorecidas pelo próprio julgo e tem medo de acarretar consequências piores às que já estão subordinadas.
A violência doméstica predomina e existe uma “consciência muito limitada” sobre o problema e uma falta de serviços legais, de apoio psicológico e social e de abrigos disponíveis para as vítimas, o que dificultaseu processo de reintegração na sociedade após se desvencilhar de seus abusadores.
A Coreia do Norte disse ao painel dos Direitos Humanos das Nações Unidas que se encontrava a trabalhar para preservar os direitos das mulheres e a igualdade de gêneros, mas que as sanções impostas pelas grandes potências, devido ao seu programa nuclear, estariam a ter um forte impacto nas mães e crianças vulneráveis.
O relatório da ONU descobriu também que as sanções por crime de violação sexual na Coreia do Norte não são equiparadas ao grau de crime, e por isso, muitas vezes são impunes. As alterações legais de 2012 reduziram as penas para algumas formas de violação, incluindo as cometidas contra crianças, cometidas por um supervisor laboral ou violação em grupo.
Além disso, mulheres traficadas no estrangeiro e que regressam à Coreia do Norte “são alegadamente enviadas para campos de trabalho ou prisões, acusadas de passar ilegalmente a fronteira, e poderão ser expostas a futuras violações dos seus direitos humanos, incluindo violência sexual por parte de oficiais de segurança e forçadas a abortar”, aponta ainda o relatório.
As mulheres norte-coreanas que vivem na China podem passar a sua nacionalidade para os filhos, mas muitas não o fazem “por medo de serem repatriadas à força”. Ou seja, se nem a própria legislação realiza a sua função a fim de garantir o direito à segurança de suas mulheres, o futuro ainda será um lugar muito obscuro para se conquistar a tão sonhada e custosa igualdade.
Economia
A Coreia do Norte possui uma economia extremamente fechada e centralizada, pois seu sistema econômico enquadra-se dentro do modelo socialista. A economia é totalmente controlada pelo governo. O setor industrial é pouco eficiente em função, principalmente, dos baixos investimentos e falta de concorrência. O país também enfrenta sérios problemas no setor agrícola, encontrando escassez de diversos tipos de alimentos. A infraestrutura do país é pouco desenvolvida, pois também não conta com investimentos. Como há controle de salários no país, grande parte da população possui renda baixa (para os padrões dos países capitalistas desenvolvidos) e semelhante. Portanto, não há desigualdades econômicas significativas na população. O governo norte-coreano aloca grande parte dos recursos arrecadados em investimentos militares. O país possui pouco contato comercial com outras nações, pois não está inserido no mercado globalizado.
Trabalho
Milhares de norte-coreanos estão trabalhando em países da União Europeia, China e Rússia para ajudar financiar o governo da Coreia do Norte. É o que revela uma investigação de dois anos do programa Panorama da BBC, que foi ao ar no Reino Unido e trata o caso como escravidão moderna.
Estima-se que 150 mil norte coreanos ganharam autorização para trabalhar no exterior, mas têm de mandar parte dos salários para custear o programa do líder Kim Jong-um, que tem o orçamento afetado pelas inúmeras sanções aplicadas frequentes testes de dos norte-coreanos com mísseis e ogivas nucleares.
O trabalho dos norte-coreanos fora do país renderia aos cofres públicos de seu país cerca de US$ 1 bilhão, segundo estimativas da BBC.
Em conclusão é um fato que Coreia do Norte viola todos os direitos que um ser humano possui principalmente no que consiste ao trabalho, pois observamos que a loucura de Kim Jong-um não tem limites, e o povo norte-coreano vive uma escravidão mundo moderno globalizado, para financiar os luxos particulares da família Kim, o programa nuclear e o exercito. 
 
Desrespeito aos Direitos Humanos na Venezuela
O aumento drástico do uso ilegal de força, do recurso a detenções arbitrárias e a morte de vários civis coloca a Venezuela numa atmosfera de calamidade, visto que tal padrão prevalece consistente na constante deteriorização dos direitos humanos no país. O ponto mais relevante pertinente a cada violação será abordado nos tópicos abaixo.
Saúde e Educação
Além da falta de alimentos para merendas, as escolas da Venezuela sofrem com o colapso do sistema de transporte e os preços inacessíveis das passagens de ônibus. Os cortes de água e luz também são frequentes.
Quase três milhões de crianças venezuelanas estão perdendo parte das aulas, quando não todas, segundo estudo feito por universidades, em mais um efeito secundário do aprofundamento da crise econômica, que pode causar danos duradouros ao país.
O setor de educação está em crise, assim como os hospitais e outros projetos de bem-estar social, trazendo sofrimento aos venezuelanos e corroendo o legado de Chávez antes da eleição presidencial de 20 de maio, quando seu sucessor, Nicolás Maduro, buscará a reeleição.
“Pessoas com fome não conseguem ensinar nem aprender”, disse Víctor Venegas, presidente da divisão em Barinas da Federação de Trabalhadores da Educação da Venezuela. “Vamos acabar sendo uma nação de analfabetos”.
Uma das grandes vantagens das escolas era a merenda gratuita, mas os programas estatais de alimentos agora são intermitentes e, quando há almoço disponível, em geral é pequeno e carente em proteínas. Os problemas são sentidos em todo o país e as crianças muitas vezes ficam doentes ou zonzas pela má alimentação.
Crianças mostram a face mais dramática da crise de saúde na Venezuela
Os casos poderiam ser facilmente solucionados se importassem remédios e insumos, assegura Edgar Sotillo, médico que os trata no hospital infantil J. M. de los Ríos, no centro de Caracas.
"Não temos medicamentos. Estamos vendo catapora, tuberculose, malária, sarna. Às vezes o hospital não tem água. Os pacientes são infectados e não existem antibióticos, e os casos se complicam", explicou.
Na área de oncologia, os equipamentos de tomografia, ressonância magnética e radioterapia estão danificados.
Na Venezuela são frequentes as manifestações por falta de remédios e insumos, que o governo importa cada vez menos após a queda dos preços e da produção de petróleo, fonte de 96% das divisas.
Dois médicos foram detidos na segunda-feira em um protesto em um hospital de Maracaibo, capital do estado petroleiro de Zulia, denunciou a principal universidade da região.
No J.M. de los Ríos tampouco existem reativos para exames de sangue, há tubos quebrados, somente um elevador funciona e "ratos e baratas" percorrem os corredores, segundo os médicos.
"Não podemos operar porque faltam insumos. Existem pacientes que melhoraram, mas pela falta de medicamentos a situação complica e falecem", disse uma médica sob anonimato.
Liberdade de Expressão
O direito à liberdade de expressão dos cidadãos inclui poder receber, procurar e divulgar informações sem restrições. Mas em alguns países não é bem assim que ocorre.
 Entre janeiro e julho de 2014, a ONG venezuelana “Espacio Público” registrou 230 denúncias, que somam 321 vítimas e 400 violações à liberdade de expressão no país, ou seja, um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2013.
A violação mais frequente é a agressão: neste ano, até 29 de julho, foram 101 casos, caracterizados pelo uso desproporcional da força por parte de funcionários de várias forças de segurança com o objetivo de impedir o trabalho jornalístico. A maior quantidade de violações à liberdade de expressão ocorreu em fevereiro, durante os protestos de rua: foram 85 denúncias, 500% a mais que no mesmo mês de 2013. Ainda houve 44 casos de censura, incluindo limitações no acesso a informações de mídias sociais, a retirada do ar de canais de televisão sem o devido trâmite legal, demissões ou censura de articulistas e cartunistas.
No dia 3 de julho, foi divulgada a venda de um dos jornais mais antigos do país: o El Universal. Em uma reunião com os funcionários no dia seguinte à divulgação da notícia, foi-lhes assegurado que não haveria mudanças na linha editorial, nem demissões, ou qualquer outra coisa que lembrasse a venda de outros veículos, tanto impressos quanto audiovisuais, no último ano – diversos meios de comunicação de postura independente ou de oposição mudaram sua postura editorial depois da troca de proprietários,o que limita os espaços de expressão daqueles que têm uma visão política distinta à do governo. No entanto, depois da aquisição do El Universal, 31 colunistas foram censurados e a cobertura dos acontecimentos não teve a sequência que seus leitores esperavam.
A crítica à imprensa é frequente por parte dos governantes. Entre janeiro e julho os veículos de comunicação e os jornalistas foram submetidos a uma recorrente hostilidade verbal por parte do presidente Nicolás Maduro, além de funcionários públicos e manifestantes em geral, registrando-se 38 casos desse tipo. Como parte das restrições à liberdade de expressão, contabilizamos 60 casos de cadeia nacional de rádio e televisão só no primeiro trimestre de 2014, com uma duração total de 4.419 minutos (ou seja, quase 74 horas), tempo pelo qual os cidadãos ficaram privados de ver ou ouvir a programação de que gostariam na rádio e na televisão aberta. Tudo isso constitui para a criação de um cenário em que a liberdade de expressão na Venezuela se encontra sob ameaça grave.
Violência
A violência contra a mulher no país é um problema antigo e se constitui como um dos primeiros atos de violência existentes no mundo. Desde 1999, a Constituição do país aprovou a constituição jurídica e dos direitos das mulheres. Atualmente, são realizadas campanhas nacionais de informação a fim de conscientizar homens e mulheres sobre a violência e igualdade de gênero, afinal, este não é apenas um problema de saúde pública, mas também um delito.
A maioria das mulheres se veem em condições de impotência, tanto física quanto psicológica, para enfrentarem seus agressores na justiça e reconquistarem seus direitos. Em consequência disso, acabam recorrendo a práticas absurdamente errôneas, como a prostituição.
A crise que o país está enfrentando é uma das piores de sua história e só tende a piorar, o que obriga, tanto homens quanto mulheres, a se submeterem à profissões que, simplesmente, coloquem comida na mesa e não deixem seus filhos em condições precárias.
A prostituição, além de fortalecer a visão de subordinação perante a camada privilegiada, é algo que jamais deveria existir, visto que ofende plenamente o princípio da dignidade da pessoa humana; sua própria existência se torna uma contradição em um cenário de luta pela igualdade e direitos iguais. Mas, em momentos como esse, em locais como esse, cujo poder pertence à uma parcela ínfima da sociedade, os homens, é difícil recorrer a algo justo e lícito. Se houvesse o apoio do governo, se houvessem empregos e programas sociais que fossem realmente efetivos, deixaríamos de conviver com tais barbáries.
A lei constitucional sobre direitos das mulheres para vida sem violência prevê punição de 20 anos de prisão apenas para aqueles que traficam pessoas, ou seja, sua própria existência se torna algo sem amparo, algo esquecido numa sociedade longínqua, cujos únicos direitos visam favorecer, como sempre, aos homens. 
Além da situação enfrentada diariamente pelas mulheres, cabe citar o uso excessivo da força por parte da polícia, mediante manifestações e prisões, contra a população. O principal tipo de ímpeto praticado é o sexual, independente do sexo e idade do ofendido.
Ao invés de auxiliarem e pacificarem as situações criadas pelas pessoas, eles não pensam duas vezes ao matar ou submeter alguém a uma atitude extrema: seja ao violentar sexualmente em público, ou a satirizar quem eles tenham atingido.
A falta de punição sob o Estado é uma medida de alerta pois nenhuma norma emana além dele e, sendo assim, não seria sancionado, independente da gravidade do ilícito cometido.
Economia
A Venezuela passou da bonança dos petrodólares para uma de suas piores crises econômicas durante o governo de Nicolás Maduro. Como aconteceu essa ruína? O que o futuro reserva ao país?
Entre 2004 e 2015, o país com as maiores reservas de petróleo recebeu cerca de 750 bilhões de dólares, em sua mais longa bonança em um século de exploração petroleira. Enquanto a dependência da commodity - fonte de 96% de suas receitas - crescia, o governo de Hugo Chávez (1999-2013) aproveitava o boom para se financiar a baixo custo. Ele emitiu cerca de 62 bilhões de dólares em títulos soberanos e da petroleira PDVSA, segundo a consultoria Ecoanalítica, e recebeu empréstimos da China e da Rússia. A dívida externa aumentou cinco vezes, a 150 bilhões de dólares. Os gastos públicos também dispararam e, em 2012, houve um déficit de 15,6% do PIB, apesar do fato de o barril de petróleo ter atingido uma média recorde de 103,42 dólares.
 Na época, o governo socialista nacionalizou setores como o cimento e o aço e expropriou centenas de empresas, inclusive uma Brasileira. O Governo estava tão seguro, neste período que monopoliza as divisas e impõe um controle de preços, que, com as expropriações e importações subsidiadas, minou a indústria. O setor privado foi induzido a substituir a produção por importações baratas, com isso muitas indústrias foram fechadas deixando de fabricar produtos essenciais para o consumo interno.
O caminho para o colapso já estava traçado quando o preço do petróleo despencou de 98,98 dólares o barril, em julho de 2014, a US$ 47,05 no fim do ano. Em 2016, o preço médio foi de US$ 35,16. Como ajuste, o governo reduziu importações e a entrega de divisas, ampliando a escassez de alimentos e medicamentos. O PIB retraiu 45% desde 2013.Venezuela e PDVSA foram declaradas em moratória parcial em 2017 devido a atrasos no pagamento da dívida. Nos próximos quatro anos, os compromissos chegam a 10 bilhões de dólares anuais.
 Maduro, que se diz vítima de "uma guerra econômica", anunciou uma renegociação, mas desde agosto Washington proíbe os americanos de negociarem novas dívidas venezuelanas.
A inflação na Venezuela pode chegar a 10.000% este ano. 
Trabalho
O desemprego na Venezuela juntamente com a crise econômica, vem atingindo cifras alarmantes, fazendo com que a população viva sem dignidade. O que acompanhamos nos últimos anos foi uma total degradação de um país, herança de Hugo Chaves e Nicolas Maduro. 
Hodiernamente neste país é mais vantajoso ficar em casa dormindo do que arrumar um emprego, uma vez que a inflação tem a estimativa de chegar até o final do ano 1 milhão por cento,
Os venezuelanos vivem hoje basicamente de políticas públicas implementadas pelo governo de viés socialista, é difícil de imaginar que um país tão rico em petróleo está passando por tamanha crise.
Em conclusão é possível perceber que a atual crise da Venezuela foi causa por políticas tresloucadas de um governo bolivariano corrupto, fazendo com que a nação venezuelana viva a pior crise de desemprego da história, devido a inflação e a expropriação das empresas privadas por parte do governo.
Conclusão
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise da atual situação em que se encontram a China, a Venezuela e a Coréia do Norte. Além disso, também foi possível ver os diversos aspectos em que os direitos humanos são incluídos e, neste casos, facilmente violados.
De um modo geral, podemos dizer que a situação em que se encontram tais países irá se pendurar até que eles próprios, mediante o apoio das demais nações, reconheçam a inconstitucionalidade e barbárie à qual estão submetidos e comecem a correr atrás dos seus direitos, que serão sempre garantidos e assegurados pela ONU e pelos demais órgãos e declarações que à ela circundam. 
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