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Etica Juridica

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Questão 1) Os aspectos e diversos elementos abordados pelo autor sobre a moral, seja ela propriamente dita ou nas mais diversas formas, inseridas em contextos, filosóficos, psicológicos, sociológicos e antropológicos. Um dos primeiros questionamentos levantados sobre a moral é sobre o seu sentimento de obrigatoriedade, em que o homem se vê pela sua própria consciência, na relação da expansão de si mesmo, ou seja, a imagem que deixa transparecer, as atitudes que são tomadas nas diversas situações da vida. O elemento do homem diante da moral que ele julga correta, que pressupõe dos seus costumes e de características que formam a sua consciência e seu caráter, outro ponto é a moralidade social, algo que age como regra, norma, algo que emana vetos e consequências as mais variadas atitudes.
Aspectos distintos que não dependem do outro para existirem, mas que podem se encontrar em determinado ponto do estudo da moralidade. Se relaciona o sentimento de dever ou obrigatoriedade, mas o impacto que ele tem no homem moderno pode não ser tão grande como no passado, o que seria a sociedade pós-moderna, e desta forma também pós moralistas, onde o objetivo é individualista e como motivação o prazer que entra no lugar do dever, que se portava de maior importância ao passar do tempo.
O autor em alguns trechos do texto, no caso em citações de outros autores, comenta sobre os “crepúsculos do dever”, que enfatizam a necessidade da individualização da forma de encarar a vida e sua problemática, deixando de lado a necessidade do dever.
Assim, demonstra o texto, as duas teses, ou correntes sobre as teorias para determinante questão: as teorias que identificam uma fonte energética para o dever apontam para uma relativização do conteúdo da moral, e as teorias que postulam que uma determinada moral tende a impor-se à consciência deixam em aberto a dimensão energética. Surge também os questionamentos sobre o relativismo moral e o relativismo antropológico, o primeiro tem forte ligação com a tolerância do indivíduo para qual cada situação dentro de seus elementos peculiares, mas que se podem transformar em falta do mínimo questionamento, o segundo já trata com diversos tipos de concepções morais, para que sejam respeitadas as mais diversas culturas, que podem ocupar o plano moral como diz o autor.
O principal questionamento realizado sobre o aspecto motivacional, que energiza a moral, seria: “os indivíduos sempre se comportam de maneira coerente com o que julgam ser o moralmente correto? O que está em jogo é a relação juízo/ação, logo a relação saber/querer (a ação moral, como toda ação, pressupõe um querer agir).’”
As principais teorias para discussão em questão sobre Durkheim e Freud: “é a hipótese de que a moral instala-se em cada indivíduo por um processo de interiorização, uma pressão social (a abordagem behaviorista tem a mesma hipótese) que molda o indivíduo.”, ou seja, a moral e o plano ético, se formam junto ao homem, em diversos aspectos, os principais deles em relação ao plano Moral, que leva em consideração estes devidos pensamentos, colocando relativismo e e heteronomia básica.
Questão 2) Na verdade, o autor já no início do texto encontra e apresenta ao leitor, um amplo conceito que se refere ao Plano Moral, como sendo, “o lugar do sentimento de obrigatoriedade, seja qual for a regra contemplada – a moral é sempre uma determinada moral, portanto, comprometida com determinados valores, princípios e regras.” Ou seja, o autor apresenta o plano moral, como a consciência, que baseia as atitudes tomadas por cada indivíduo, o ponto de partida que é o norte de cada pessoa e de como se deve agir perante a vida as situações por ela apresentadas. Já o plano moral seria a busca para que se realize a conquista sobre o grande enigma da vida do homem, a “vida boa”, em todos os seus aspecto e para se chegar a este ponto de chegada se deve utilizar o plano moral como “bússola” os princípios norteadores para a chegada no objetivo final. 
A primeira distinção realizada pelo autor é quando ele exemplifica a reserva da palavra ética para questões de ordem pública trazendo a exemplos os códigos de éticas, que se tornaram que meios indispensáveis de como formar a postura e as condutas que que determinada classe, ou profissional deve praticar na atividade em questão. A segunda possibilidade é a reserva da ética para utilização de estudos científicos e filosóficos do fenômeno moral, demonstrando a ética como um termo técnico para o estudo na moral e de suas consequências dentro da sociedade. A terceira é para o autor a mais importante, trazendo a ética para a busca de uma vida realizada, ou vida feliz, que nos primórdios do homem médio, é o objetivo da humanidade, o sentimento de ter vencido na vida e ter cumprido o seu papel dentro da sociedade e a moral seriam os meios de busca dessa “felicidade”, os princípios seguidos para a realização da conquista deste objetivo. Uma outra distinção é utilizada as não menos importante, onde mais uma vez se fala a ética como a busca e a problemática da conquista de uma vida boa e feliz e a moral os deveres que intimamente nos coagem, trazendo a dona dois questionamentos que representam exatamente estes dois polos: “O que devo fazer? ” que é respondida pela moral e “Como viver?” questionamento respondido pela ética.
Questão 3.1) Na verdade como é tratado pelo autor o Plano Ético se sobrepõe ao Plano Moral, um seria o objetivo final, o grande questionamento e problemática do homem, o segundo é como se pode chegar a esse objetivo. A vida feliz para determinada pessoa pode ser um aspecto diferente de outra, certamente o Plano Ético que é objetivo, a conquista de uma vida boa pode influenciar nas atitudes do dia-a-dia, distorcendo a conduta que é moral para o indivíduo ou para o senso comum da sociedade, tudo isso em busca de um bem maior, a vida feliz.
Questão3.2) O autor considera válidas as teses hedontistas, que buscam o prazer e a fuga do desprazer como grande essência, mas não existe um plano ético sem a busca pela existência, que é a expansão de si próprio, a forma com que o homem se demonstra a sociedade, de como ele emprega sentido a própria vida com o melhor que pode oferecer de suas versões, para também chegar ao sentido da vida e consequentemente o encontro com a Vida Feliz, isso tudo passa pela sua aprovação em face de si mesmo, desta forma chega a sua felicidade plena.
Questão 3.3) Não, cada um, individualmente, tem suas próprias necessidades, a ilusão de que uma vida plenamente boa e feliz vem do estereótipo da sociedade do bom senso, de ter família, amigos, ser bem sucedido, isso necessariamente, pode não trazer a Vida Feliz a todos, como exemplo usado pelo autor, o solitário prefere não ter amigos e isso representa a sua felicidade, ter amigos não trará a vida de um solitário real significativa.
Questão 3.4) O Plano Ético, é formado pela por diversos elementos e um deles é a “Expansão de si mesmo”, a moral consegue relacionar e dela se extrai elementos diversos na busca pela “Vida Feliz”, porque a moral evolui e seus elementos também, e tudo isso tem como objetivo de compor os elementos para a busca. Elementos estes, retirados do texto melhor demonstram a composição do plano moral: “a harmonia do universo e sua relação com o homem, a natureza humana, o papel do conhecimento no alcance da felicidade, as mazelas e virtudes das paixões, o egoísmo e o altruísmo, a convergência social de interesses, a evolução histórica e o porvir do homem etc., e, também, a justiça, a benevolência, a coragem, a fidelidade, ou seja, um conjunto de virtudes que também interessam à reflexão moral.”
A expansão de si mesmo, é na verdade a representatividade do homem, o que ele busca ser, no que ele se espelha para definir sua própria imagem e como ele quer aparecer diante da sociedade, o sentido existencial especificamente traz à tona a questão, o que dá sentido a vida, seu lugar dentro da sociedade e o que cada um representa no mundo e o seu valor, se não consegue dar sentido a própria vida, escolherque vida se quer viver, e quem irá ser, não se atinge a plenitude do plano ético.
Questão 3.5) A Expansão de si próprio é que deve motivar o homem, a busca em ser alguém, de conquistar uma imagem do que se considera ideal para ter sucesso é o que pode moldar o comportamento moral, conquistar e aplicar os ideais sempre agindo de acordo com os seus princípios, justamente para que a individualização de algum desejo que não seja correto passe por cima do aspecto do que se considera ideal moralmente, evitando que ocorram os chamados “eclipses”, a busca pelo sentido da vida é suficiente para que ocorra a motivação para esse questionamento e isso move o homem no sentido de que a cada passo à frente nessa busca, mais se encontra uma parcela do produto final ideal. Adotamos, por assim dizer, uma teoria geral da motivação das ações humanas.

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