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ELETROSTÁTICA Capítulo 1 1.1 Carga Elétrica • Teoria eletrônica da matéria: – Partículas elementares: prótons, nêutrons e elétrons – Núcleo: prótons e nêutrons – Eletrosfera: elétrons Modelo Atômico • Relação entre as massas das partículas elementares: – Sendo: m a massa do próton (praticamente igual a do nêutron) • Força, mobilidade e equilíbrio, entre as partículas elementares: No átomo, os prótons no núcleo exercem uma força de atração sobre os elétrons que os mantém girando nas camadas da eletrosfera. Esta força é inversamente proporcional a distância entre o elétron e o núcleo. Os elétrons fracamente ligados ao seu respectivo núcleo, situados na última camada (camada de valência), isto é, na camada mais distante do núcleo, são chamados de elétrons livres. Como os prótons são partículas que estão fixas no núcleo e os elétrons podem se transferir de um átomo para outro, no nosso estudo vamos nos preocupar sempre com a falta ou excesso de elétrons no átomo ou nos corpos. • Por convenção adotou-se: – Elétron carga elétrica negativa ( ) – Próton carga elétrica positiva ( ) – Nêutron não possui carga elétrica • Unidade: Coulomb (C) Um coulomb é definido como a quantidade de carga elétrica que atravessa em um segundo, a secção transversal de um condutor percorrido por uma corrente igual a 1 Ampère. • Carga elétrica elementar: O valor da carga de um próton ou um elétron é chamado carga elétrica elementar e simbolizado por e. • Obs.: Um próton e um elétron têm valores absolutos iguais embora tenham sinais opostos. • Carga elétrica de um corpo – q : Quando ocorrer um desequilíbrio entre o número de prótons e elétrons em um corpo, se diz que ele está carregado (eletrizado). – Onde.: n é a diferença entre o número de prótons e elétrons de um corpo. – Questão: Quantos elétrons (ou prótons) a mais em um corpo são necessários para se obter uma carga de 1 Coulomb? • Regra de Du Fay: - Cargas elétricas do mesmo sinal se repelem; - Cargas elétricas de sinais contrários se atraem. • Princípio da conservação das cargas elétricas • Processos de eletrização O processo de retirar ou acrescentar elétrons a um corpo neutro para que este passe a estar eletrizado denomina-se eletrização. – Eletrização por Atrito: Este processo foi o primeiro de que se tem conhecimento. Foi descoberto por volta do século VI a.c. pelo matemático grego Tales de Mileto, que concluiu que o atrito entre certos materiais era capaz de atrair pequenos pedaços de palha e penas. Posteriormente o estudo de Tales foi expandido, sendo possível comprovar que dois corpos neutros feitos de materiais distintos, quando são atritados entre si, um deles fica eletrizado negativamente (ganha elétrons) e outro positivamente (perde elétrons). Quando há eletrização por atrito, os dois corpos ficam com cargas de módulo igual, porém com sinais opostos. • Série Triboelétrica Lista de elementos ordenados de tal modo que, cada um deles ao ser atritado com o seu sucessor fica eletrizado positivamente. Carga positiva “falta de elétrons” Carga negativa “excesso de elétrons” – Eletrização por Contato: No exemplo o corpo neutro se carrega positivamente (perde elétrons), até que os dois corpos entrem em equilíbrio eletrostático. Observe que a quantidade de carga total (soma das cargas dos dois corpos) antes do contato é igual a quantidade de carga depois do contato. – Observação: Como as dimensões dos corpos são desprezíveis, quando comparadas com as da terra, podemos considerar a terra como um corpo eletricamente neutro, ou seja, qualquer corpo carregado em contato com a terra irá se descarregar. – Eletrização por Indução: Na indução eletrostática a distribuição de carga é induzida (provocada) pela presença de um segundo corpo carregado e não pelo contato real. – Eletrização por Indução: Na indução eletrostática a distribuição de carga é induzida (provocada) pela presença de um segundo corpo carregado e não pelo contato real. – Eletrização por Indução: Na indução eletrostática a distribuição de carga é induzida (provocada) pela presença de um segundo corpo carregado e não pelo contato real. – Eletrização por Indução: Na indução eletrostática a distribuição de carga é induzida (provocada) pela presença de um segundo corpo carregado e não pelo contato real. – Eletrização por ação piezoelétrica: Cristais de certos materiais (quartzo, turmalina, sais de Rochele) produzem separação de cargas elétricas quando submetidos a uma pressão. Aplicação: microfones, balanças eletrônicas, células de carga, equipamentos de sonar e etc... – Eletrização por ação do calor: Conversão direta do calor em eletricidade, pelo aquecimento da junção de dois metais diferentes. Denomina-se este tipo de junção de termocuplo, termopar ou par termoelétrico. São empregados normalmente em dispositivos medidores de temperatura. – Eletrização por ação da Luz (fotovoltaica) Conversão direta da energia luminosa em eletricidade. Aplicação: clássica – fotômetro, luxímetro, calculadoras relógios. moderna – fonte de energia para iluminação, comunicação. – Eletrização por ação química: A ação química resultante faz com que um dos elétrodos (chamado ânodo) fique carregado positivamente (falta de elétrons) e outro (chamado cátodo) fique carregado negativamente (excesso de elétrons). Existem dois tipos: 1.Pilha primária: o processo químico que produz eletricidade é irreversível, 2.Pilha secundária: é recarregável (a reação química pode ser invertida). – Eletrização por indução eletromagnética: Quase toda a energia elétrica utilizada atualmente é originada nos geradores rotativos das usinas de força, que empregam o princípio da indução eletromagnética, adequada a geração de grande quantidade de energia elétrica de forma ininterrupta. 1.2 Condutores e Isolantes • Condutores: as cargas elétricas se movem com facilidade através de suas estruturas, as quais possuem abundância de elétrons livres (metais como cobre e alumínio). • Semicondutores: propriedades elétricas intermediárias (silício, germânio). • Supercondutores: condutores perfeitos, não oferecem resistência a circulação das cargas elétricas • Isolantes: materiais caracterizados por uma carência ou inexistência de elétrons livres (algodão, papel, seda, madeira, porcelana vidro). • Unidades legais no Brasil 1.3 Normas Brasileiras • Formação dos múltiplos: • Formação dos submúltiplos: 1.4 Lei de Coulomb Formulada por Charles Augustin Coulomb, refere-se às forças de interação (atração e repulsão) entre duas cargas elétricas puntiformes, ou seja, com dimensão e massa desprezível. Enunciado: a intensidade da força elétrica de interação entre cargas puntiformes é diretamente proporcional ao produto dos módulos de cada carga e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. Ou seja: A partir da Lei de Coulomb podemos calcular o módulo da força que age sobre a carga puntiforme como: Onde: r – distância entre as partículas; q1, q2 – carga das partículas; K – constante eletrostática (depende do meio). As forças que agem sobre as partículas tem a mesma direção e a mesma intensidade (ou módulo) e sentidos contrários.Logo, essas forças de atração, ou de repulsão, entre cargas elétricas são grandezas do tipo vetorial. + + r q1 q2 F1 F2 • Relação entre a constante eletrostática (K) e a permissividade do meio (0): Logo, Para o vácuo, temos: e • Sistema com “n” partículas Obedece o princípio da superposição, ou seja: Onde: - força que age sobre a partícula 1 devido a enésima partícula. • Condutores Esféricos A distância de uma carga externa a esfera, será sempre considerada referida ao centro desta. r q
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