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63 Mulher requerendo interdição do marido que sofreu um derrame

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13	PRIMEIRO MODELO (mulher requerendo interdição do marido que sofreu um derrame, com pedido de nomeação de curador especial e inspeção judicial)
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo. CUIDADO: havendo organizada no Foro Vara de Família e Sucessões, a ela deve ser endereçada a petição (na dúvida, consulte as normas de organização judiciária do seu estado). 
D. P. M. A., brasileira, casada, vendedora, portadora do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail dpma@gsa.com.br, residente e domiciliada na Rua Antônio Bento de Souza, nº 00, Alto do Ipiranga, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Francisco Martins, nº 00, Centro, Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor ação de interdição, observando-se o procedimento previsto nos arts. 747 a 763 do Código de Processo Civil, com pedido liminar, em face de F. A., brasileiro, casado, motorista, portador do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, sem endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua Antônio Bento de Souza, nº 00, Alto do Ipiranga, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe:
1. O interditando, marido da autora, sofreu um forte derrame no último dia 00 de agosto de 0000, encontrando-se internado, desde então, no Hospital das Clínicas L. P. M., conforme comprova atestado médico acostado. No estado em que está, o interditando encontra-se totalmente impossibilitado de expressar sua vontade, ou seja, não tem como praticar por si só os atos da vida civil.
2. O estado de saúde do interditando é grave, não havendo previsão de alta, sendo certo que, no caso de sobrevivência, haverá danos irreparáveis. Com escopo de cuidar dos interesses do interditando e da família, a autora necessita da tutela judicial, vez que o réu encontra-se incapaz de firmar procuração.
3. O interditando não possui bens, mas estava regularmente empregado, como se vê dos documentos anexos.
Ante o exposto, considerando que a pretensão da autora encontra respaldo no art. 1.767, I, do Código Civil, requer:
a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa;
b) a intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito;
c) a concessão, in limine litis, da curatela provisória, mediante compromisso;
d) a nomeação de “curador especial” para receber a citação e para representar os interesses do interditando neste feito, vez que ele não reúne condições pessoais para tanto;
e) a citação do réu, na pessoa do seu curador, para que, querendo, ofereça resposta no prazo legal, sob pena de se sujeitar aos efeitos da revelia;
f) seja a entrevista feita por meio de “inspeção judicial”, vez que o interditando não pode se locomover (não anda, não se levanta), nem pode ser removido sem colocar em risco a sua própria vida; 
g) seja o réu colocado, quanto às questões patrimoniais e negociais, inclusive e principalmente quanto ao recebimento de verbas salariais e previdenciárias, sob a curatela da autora, mediante compromisso, expedindo-se o edital e mandado referidos no § 3º, do art. 755, do Código de Processo Civil.
Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos, perícia médica, perícia social e oitiva de testemunhas.
Dá ao pleito o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Termos em que
p. deferimento.
Mogi das Cruzes, 00 de maio de 0000.
Gediel Claudino de Araujo Júnior
OAB/SP 000.000

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