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Seminário Imunologia Diabetes Mellitus Tipo 1 Epidemiologia: O Diabetes mellitus tipo 1 acomete aproximadamente de 5-10% da população de diabéticos; Sua incidência varia de acordo com a geografia, sendo mais prevalente em alguns países europeus; No Brasil, a incidência é de sete pacientes a cada 100.000 habitantes; - A diabetes tipo 1 ocorre com menor frequência em indivíduos negros e asiáticos e com maior frequência na população europeia; De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2006 havia cerca de 170 milhões de pessoas doentes da diabetes, e esse índice aumenta rapidamente. É estimado que em 2030 esse número dobro; A diabetes está na lista das 5 doenças de maior índice de morte no mundo, e está chegando cada vez mais perto do topo da lista; - De acordo com a American Diabetes Association existem cerca de 6.2 milhões de pessoas não diagnosticadas e cerca de 41 milhões de pessoas que poderiam ser consideradas pré-diabéticas; Os primeiros sinais e sintomas são os seguintes: -Aumento da sede, ou sede excessiva. -Aumento do volume urinário ou vontade de urinar várias vezes ao dia e também à noite. -Fome exagerada. -Perda de peso, mesmo sentindo mais fome e comendo mais que o habitual. -Turvação ou embaçamento visual. -Muita fadiga ou cansaço físico. -Tonturas. -Desidratação e boca seca. -Náuseas e vômitos. -Dor abdominal. -Cansaço e fraqueza. -Visão borrada. -Respiração difícil e pesada. Sinais e sintomas mais graves: -Infecções repetidas na pele e mucosas. -Feridas ou machucados que demoram a cicatrizar. -Dores ou cansaço nas pernas. -Tremores e confusão; -Respiração pesada, difícil, acelerada; -Mau hálito (cheiro de “maçãs podres”); -Dor abdominal intensa; - Perda de consciência (incomum). -Cetoacidose diabética; -Sistema cardiovascular Fisiopatologia: O pâncreas é uma glândula mista, com função exócrina e endócrina, localizada na cavidade abdominal. Sua função exócrina consiste na excreção de suco pancreático pelas células acinares no duodeno, e sua função endócrina, secreta insulina e glucagon pelas ilhotas pancreáticas no sangue. Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de energia), é necessário que a glicose esteja presente na célula. Portanto, as células possuem receptores de insulina (tirosina quínase) que, quando acionados "abrem" a membrana celular para a entrada da glicose presente na circulação sanguínea. O Diabetes Mellitus é uma síndrome de etiologia múltipla, que acomete a função endócrina do pâncreas, especificamente as células beta pancreáticas, responsáveis pela secreção da insulina. Trata-se, portanto de uma doença metabólica, caracterizada por hiperglicemia crônica, resultante de defeitos na secreção de insulina, podendo alterar o metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios. A doença envolve alguns fatores que contribuem para o desencadeamento da destruição das células produtoras de insulina, tais como, fatores ambientais, genéticos, imunológicos e de origem idiopática. Os fatores ambientais podem contribuir nessa patologia por três mecanismos principais: infecções virais, alimentação e toxinas. Os vírus podem atuar de forma citolítica, infectando e destruindo diretamente as células beta ou de forma indireta ativando o sistema imunológico. Na alimentação, inclui as proteínas do leite da vaca, especialmente em recém-nascidos, com o sistema digestivo imaturo. Já a nitrosamina pode ser tóxica por reduzir a nicotina-adenina-dinucleotideo (NAD), coenzima importante no processo de oxidação. O sistema imune pode promover intolerância através de fatores humorais (80% dos pacientes com DM1) e celulares. Os fatores autoimunes no DM1 têm como marcadores os anticorpos: antiinsulina, antidescarboxilase do ácido glutâmico (GAD 65) e antitirosina-fosfatases (IA2 e IA2B). Esses marcadores citados, os auto anticorpos, podem estar presentes na fase pré-clínica do diabetes, ou seja, meses ou anos antes do diagnóstico clínico. Além disso, a doença esta associada fortemente com alguns genes do sistema antígeno leucocitário humano (HLA). Fatores de risco: Diversos fatores podem ser considerados de risco para o desenvolvimento da doença, dentre os quais podemos citar como mais prevalentes, a obesidade, a hereditariedade, o sedentarismo e a alimentação inadequada. Há uma especulação que a falta de vitamina D no primeiro ano da vida de uma criança pode levantar o risco de tipo - 1 se tornar do diabetes. Tratamento: -O tratamento do diabetes tipo I deve ser feito com o uso diário de insulina,sendo injetado várias vezes ao dia o medicamento. -O objetivo do tratamento é controlar os níveis de açúcar no sangue evitando os picos de hipoglicemia. -A insulina é o hormônio responsável pela redução da glicemia(taxa de glicose no sangue), ao promover a entrada da glicose nas células. Prevenção: -Ter uma alimentação adequada; -Praticar atividades físicas e não consumir tabaco; -É possível detectar fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 1 utilizando auto anticorpos contra múltiplos antígenos pancreáticos. -Bomba de insulina -Existe uma correlação significativa entre a presença de dois ou mais auto anticorpos e o desenvolvimento de diabetes mesmo em indivíduos sem parentes diabéticos (90% dos casos). Referências bibliográficas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus_tipo_1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus#Epidemiologia ROITT, Ivan M.; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David K. Imunologia. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. BENAJMIN, L.; COICO, Richard; SUNSHINE, Geoffrey. Imunologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus http://www.diabetes.org.br/colunistas-da-sbd/diabetes-tipo-1/1863
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