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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS ARIELY MOREIRA DA SILVA HANNA BARROS DA COSTA NOELE MALAQUIAS MARINHO RAELLY LAURINDA ARAÚJO DA SILVA RELATÓRIO DE ENSAIOS DOS MATERIAIS: ENSAIO DE DUREZA MARABÁ-PA 2017 ARIELY MOREIRA DA SILVA HANNA BARROS DA COSTA NOELE MALAQUIAS MARINHO RAELLY LAURINDA ARAÚJO DA SILVA RELATÓRIO DE ENSAIOS DOS MATERIAIS: ENSAIO DE DUREZA Relatório apresentado à Faculdade de Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, como forma de obtenção de nota parcial na disciplina de Ensaios dos Materiais. MARABÁ-PA 2017 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Máquina de ensaio .............................................................................................. 6 Figura 2 – Corpo de prova com demarcações ...................................................................... 7 Figura 3 – Impressões ........................................................................................................... 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Valores de dureza................................................................................................ 8 Tabela 2 – Média dos valores de dureza ............................................................................... 9 Tabela 3 – Valores da dureza Brinell ................................................................................. 10 Tabela 4 – Profundidade de penetração .............................................................................. 10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................... 5 2. OBJETIVOS ................................................................................ 5 4. MATERIAIS ................................................................................ 6 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................... 6 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................. 7 6.1. MAPA DE DUREZA ............................................................. 7 6.2. DUREZA ROCKWELL B EM DUREZA BRINELL ........... 9 6.3. PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO HRB .................... 10 6.4. ASPECTO DO MATERIAL ................................................ 10 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................... 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................ 11 5 1. INTRODUÇÃO O ensaio de dureza consiste na aplicação de uma carga na superfície do material empregando um penetrador padronizado, produzindo uma marca superficial ou impressão. A medida da dureza do material ou superficial é dada como função das características da marca ou impressão e da carga aplicada em cada tipo de ensaio realizado. (GARCIA, 2015) A dureza de um material é a medida da sua resistência à deformação plástica produzida por uma impressão ou risco. Na escala de dureza Mohs a dureza representa a capacidade de um material riscar outro mais macio. Utilizam-se na indústria os métodos quantitativos para o controle da dureza dos materiais, onde um aparelho (durômetro) fornece um número índice do valor de dureza relacionado ao tamanho de uma impressão produzida na superfície do material. Os métodos consistem em aplicar uma carga num pequeno penetrador esférico ou pontiagudo posicionado na superfície plana do material; o aparelho mede e indica a profundidade ou as dimensões da impressão produzida. As diferentes escalas dependem do tipo de penetrador (esférico, cônico, piramidal), da pré-carga e da carga principal aplicada. Um material macio tem uma impressão maior e mais profunda e é menor o número índice de dureza. O método Rockwell permite a determinação da dureza de praticamente todos os metais e ligas, desde que se utilize a escala Rockwell apropriada aos diferentes materiais. Cada escala admite um tipo de penetrador (ponta esférica ou cônica de diamante) e uma carga principal (kgf). (BAYER, 2013) 2. OBJETIVOS – Determinar um mapa de dureza da região externa do material à região interna; – Converter a dureza Rockwell B em dureza Brinell; – Determinar a profundidade de penetração o ensaio de dureza HRB; – Descrever o aspecto do material após a realização do ensaio. 6 4. MATERIAIS – Vergalhão padronizado (19 mm de espessura e 10 mm de diâmetro); – Máquina de ensaios de dureza Pantecc; – Paquímetro; – Serradora. 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Utilizando serradora, o vergalhão foi cortado e mantido um padrão com diâmetro igual a 10 mm e espessura 10 mm. Posteriormente o corpo de prova foi lixado, para retirar arranhões devido ao corte, e em seguida sofreu demarcações (com espaçamento de 2 mm) para fazer um mapa de dureza da região externa do material à região interna. Para a realização do ensaio foram usadas as linhas 1, 2 e 3 (de dentro para fora), pois as últimas linhas estão muito próximas a borda do material, de forma que prejudicaria a leitura da dureza do mesmo. Para esse ensaio foi utilizado, o penetrador do tipo esfera (de tungstênio), com 1,59 mm, e carga de 100 Kgf. Figura 1: Máquina de ensaio. Fonte: Autor. 7 Figura 2: Corpo de prova com demarcações. Fonte: Autor. 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES 6.1. MAPA DE DUREZA Após a realização do ensaio as seguintes impressões foram notadas no corpo de prova: 8 Figura 3: Impressões. Fonte: Autor. Após a realização do ensaio, obtiveram-se os seguintes valores de dureza para o corpo de prova: Tabela 1: Valores de dureza. Impressão Dureza Rockwell B 1 93,9 2 94,7 3 95,0 4 89,3 5 88,1 6 89,3 7 86,8 8 85,6 9 86,9 10 86,2 11 86,7 12 86,6 13 85,8 14 85,5 15 85,6 Fonte: Autor. 9 Tirando-se a média de cada linha demarcada da parte externa até a parte interna: Tabela 2: Média dos valores de dureza. Impressão Dureza Rockwell B L1 94,5 L2 88,9 L3 86,4 L4 86,5 L5 85,6 Fonte: Autor. Através do mapa de dureza, foi possível confirmar que a dureza do material em análise tem maior valor nas extremidades, e menor valor no centro sendo mais dúctil. O que confirma esse fato já esperando e conhecido para esse tipo de material. Esse tipo de configuração de dureza é requerido à alguns tipos de metais frente a sua aplicação prática, o material que foi utilizado para realização do ensaio foi um vergalhão de aço usado na construção civil. 6.2. DUREZA ROCKWELL B EM DUREZA BRINELL Para realizar a conversão da dureza Rockwell para dureza Brinell, utiliza-se a fórmula: ( ) HB = ? HR = dureza Rockwell – 94,5 C1 = constante de conversão – 130 C2 = constante de conversão – 500 D = diâmetro – 10 mm ∆P = pré-carga 10 kgf carga principal 100 kgf – 90kgf 10 Tabela 3: Valores da dureza Brinell. Impressão Dureza Rockwell B (HR) Dureza Brinell (HB) L1 94,5 114,8 L2 88,9 113,8 L3 86,4 113,4 L4 86,5 113,4 L5 85,6 113,2 Fonte: Autor. 6.3. PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO HRB Para determinara profundidade da penetração, utiliza-se a fórmula: h = (130 – HR) x 0,002 mm Tabela 4: Profundidade de penetração. Impressão Dureza Rockwell B Profundidade de penetração (mm) L1 94,5 0,0710 L2 88,9 0,0822 L3 86,4 0,0872 L4 86,5 0,0870 L5 85,6 0,0888 Fonte: Autor. 6.4. ASPECTO DO MATERIAL Após o ensaio o material apresentou as deformações (impressões) características do ensaio, não apresentando deformações fora dos padrões para esse ensaio como calotas irregulares. 11 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Dureza é a medida de profundidade que é relacionada ao número de dureza do material, ou seja, quanto mais macio (dúctil) o material, será maior a profundidade de penetração durante o ensaio, e o índice de dureza será menor. A dureza dos materiais pode ser aumentada através de tratamentos térmicos, como por exemplo, refino de grão, que permite uma dureza na superfície do material maior do que a parte interna do mesmo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] GARCIA, AMAURI. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro-RJ. Editora LTC, 2 ed, 2015. [2] SOUZA, SERGIO. Ensaio Mecânicos de Materiais Metálicos. São Paulo-SP. Editora Blucher, 5 ed, 1982. [3] ABNT NBR - 6671 – Materiais metálicos – Determinação da dureza Rockwell. Associação Brasileira de Normas Técnicas – x páginas. [4] BAYER, Paulo Sérgio. Ensaios dos Materiais. Curso de técnico em mecânica concomitante ao ensino médio. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. Joinville – SC, 2013.
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