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ORIGEM ONTOGENÉTICA DO SN [Salvo automaticamente]

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ASPECTOS ontogenéTIcOS do sistema nervoso
Profª. Kátia Cirilo Costa Nóbrega
Neuroanatomia - Curso de Fisioterapia
DA FECUNDAÇÃO AO NASCIMENTO
A partir do zigoto surgem sucessivas divisões mitóticas chamadas de CLIVAGEM.
As células tornam-se cada vez menores e são chamadas de BLASTÔMEROS.
Clivagens sucessivas produzem uma massa sólida denominada de MÓRULA.
CLIVAGEM DO ZIGOTO 1º DIA
MÓRULA 4º DIA
Na cavidade uterina, uma secreção rica em glicogênio penetra na mórula, acumula-se entre os blastômeros, criando uma cavidade chamada BLASTOCÍSTICA ou BLASTOCELE.
Com a formação dessa cavidade a mórula passa a ser chamada de BLASTOCISTO.
No blastocisto, há um rearranjo dos blastômeros, resultando em duas estruturas distintas: a MASSA CELULAR INTERNA e o TROFOBLASTO.
O trofoblasto (tropho = desenvolver ou nutrir), dará origem posteriormente a placenta, local de troca de nutrientes e resíduos entre a mãe e feto;
A massa celular interna, posteriormente se transformará no embrião;
Em torno de seis dias após a fertilização, o blastocisto se fixa ao endométrio uterino.
Na segunda semana de desenvolvimento, as células da massa celular interna se diferenciam em duas camadas: o hipoblasto e o epiblasto (disco embrionário bilaminar);
Na terceira semana de desenvolvimento, o principal acontecimento é a gastrulação, onde o hipoblasto e o epiblasto (disco embrionário bilaminar) dão origem as camadas germinativas primordiais (disco embrionário trilaminar), que são os principais tecidos embrionários, dos quais se desenvolvem os vários tecidos e órgãos do corpo. Neste período, o embrião é chamado de gástrula.
DO OVO AO INDIVÍDUO ADULTO: A ESTRUTURA DO SISTEMA NERVOSO TRANSFORMA-SE RADICALMENTE
ESTÁGIO PRÉ-EMBRIONÁRIO
ESTÁGIO EMBRIONÁRIO
ESTÁGIO FETAL
PERÍODO EMBRIONÁRIO
GASTRULAÇÃO CAMADAS GERMINATIVAS
ECTODERME
MESODERME
ENDODERME
PERÍODO EMBRIONÁRIO
NEURULAÇÃO 
ORIGEM DO SISTEMA NERVOSO
Tem origem no espessamento do ectoderma devido ação indutora da *notocorda, formando a chamada placa neural ou neuroectoderme.
A placa neural cresce progressivamente, tornando-se mais espessa e adquire um sulco longitudinal denominado sulco neural, que se aprofunda para formar a goteira neural.
* Notocorda – cordão flexível de tecido mesodérmico que ajuda a formar parte da coluna vertebral e dos discos intervertebrais.
Os lábios da goteira neural se fundem para formar o tubo neural.
No ponto em que o ectoderma encontra os lábios da goteira neural, desenvolvem-se células que formam de cada lado uma lâmina longitudinal denominada crista neural, localizada dorsalmente ao tubo neural.
A crista neural dá origem às células formadoras da maior parte do SNP e SN Autônomo, constituído pelos gânglios cranianos, espinhais e autônomos. 
PLACA NEURAL
PLACA NEURAL - INVAGINAÇÃO
SULCO NEURAL
GOTEIRA NEURAL
CRISTA NEURAL
CRISTA NEURAL
TUBO NEURAL
Surge com o fechamento da goteira neural;
Se diferencia no SNC, que consiste no encéfalo e medula espinhal
O crescimento do tubo neural não é uniforme, originando às seguintes formações:
Duas lâminas alares;
Duas lâminas basais;
Uma lâmina do assoalho;
Uma lâmina do tecto.
Separando de cada lado as lâminas alares das lâminas basais há o chamado sulco limitante
Cada formação derivará no adulto uma certa disposição topográfica e funcional;
Das lâminas alares e basais derivam neurônios e grupos de neurônios que ligados, respectivamente, à sensibilidade e à motricidade;
O sulco limitante pode ser identificado no SN do adulto e separa as formações motoras de formações sensitivas;
A lâmina do tecto, dá origem aos plexos coróides;
A lâmina do assoalho formará o sulco mediano do assoalho do 4o ventrículo.
Dilatações do tubo neural
A parte cranial dilatada 
constitui o encéfalo primitivo, ou arquencéfalo.
A parte caudal constitui a
medula primitiva do
embrião.
PROSENCÉFALO
MESENCÉFALO
ROMBENCÉFALO
TELENCÉFALO
DIENCÉFALO
MESENCÉFALO
ROMBENCÉFALO
1.METENCÉFALO
2. MIELENCÉFALO
SUBDIVISÕES DO ENCÉFALO PRIMITIVO
Dilatações do tubo neural
 DILATAÇÕES DO 
 TUBO NEURAL
ENCÉFALO PRIMITIVO
(ARQUENCÉFALO)
MEDULA PRIMITIVA
PROSENCÉFALO
MESENCÉFALO
ROMBENCÉFALO
TELENCÉFALO
DIENCÉFALO
METENCÉFALO
MIELENCÉFALO
CAVIDADES DO TUBO NEURAL
A luz do tubo neural permanece no sistema nervoso do adulto, sofrendo em algumas partes várias modificações.
 A luz da membrana primitiva forma o canal central da medula, que no homem é muito estreito e parcialmente obliterado.
A cavidade dilatada do rombencéfalo forma o 4o ventrículo.
A cavidade do diencéfalo e a parte mediana do telencéfalo formam o 3o ventrículo.
A luz do mesencéfalo permanece estreita e constitui o aqueduto cerebral (ou de Sylvius).
A luz das vesículas telencefálicas laterais forma, de cada lado, os ventrículos laterais, unidos pelo 3o ventrículo pelos forames interventriculares.
Todas estas cavidades são revestidas por um epitélio cuboidal denominado epêndima, exceto o canal da medula que contem líquor cérebro-espinhal.
FLEXURAS
Curvaturas que aparecem durante o desenvolvimento do arquencéfalo.
Primeira curvatura a aparecer é a flexura cefálica na região entre o mesencéfalo e o prosencéfalo.
Sem seguida, surge a curvatura entre a medula primitiva e o arquencéfalo denominada flexura cervical.
Uma terceira curvatura de direção contrária às duas primeiras surge no ponto de união entre o metencéfalo e o mielencéfalo denominada flexura pontina.
FLEXURAS
Essas transformações morfogenéticas do sistema nervoso central, resultantes de intensa proliferação e deslocamentos celulares nas estruturas embrionárias precursoras, ocorrem durante os primeiros 4 meses de gestação na espécie humana. No embrião de 4 a 5 meses, as principais estruturas anatômicas já estão formadas.
(LENT, 2010)
PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO
Neurogênese e gliogênese
Migração celular
Diferenciação e maturação celular
Sinaptogênese (circuitos neuronais)
Morte celular
Mielinização 
ANORMALIDADES DE DESENVOLVIMENTO
MALFORMAÇÃO DE ARNOLD-CHIARI
ESPINHA BÍFIDA
PARALISIA CEREBRAL
EXPOSIÇÃO IN UTERO AO ÁLCOOL E COCAÍNA
RETARDO MENTAL
REFERÊNCIAS
COSENZA, R. M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios? conceitos fundamentais de neurociência. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
LUNDY-EKMAN, L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. 3. ed. São Paulo: Elsevier, 2008.
MACHADO, A.; ARTHEL, L. M. Neuroanatomia funcional. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2014.
MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
MELO, S. M. Neuroanatomia: pintar para aprender. São Paulo: Roca, 2013.

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