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ANA CLAUDIA

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UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PEDAGOGIA
ANA CLÁUDIA MARQUES DE SOUSA MACEDO
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: DO CICLO VITAL
Desenvolvimento na meia idade
RIO BRANCO-ACRE 2018
ANA MARQUES DE SOUSA MARCEDO
RESUMO DA UNIDADE IV
DESENVOLVIMENTO NA MEIA IDADE
Trabalho apresentado a disciplina de Psicologia do Desenvolvimento: do Ciclo Vital da universidade paulista (UNIP) para obtenção de nota do 1º semestre
Profº: Eudimar Nunes Bastos Michalluk
RIO BRANCO-ACRE 2018
INTRODUÇÃO
Nessa etapa da vida o ser humano começa a valorizar de forma diferenciada o tempo, passando a ter consciência da sua finitude. A meia idade possui características que lhe são próprias, e com isso observam-se algumas mudanças físicas, cognitivas e sociais também mudanças na aparência, no funcionamento sensor, psicomotor, sexual e reprodutiva.
Com o amadurecimento vem a sabedoria, a criatividade e a capacidade de resolução de problemas práticos, nesta fase, pois o nível de compreensão e o vocabulário tendem a estar mais desenvolvidos. Em busca de apoio emocional e orientações, sucesso na carreira e ganhos,a dupla responsabilidade de cuidar dos pais e dos filhos pode causar grande estresse, a partida dos filhos pode gerar a síndrome do ninho vazio, há um maior cuidado com a aparência, tentando alcançar uma maior jovialidade.
Entre homens e mulheres as preocupações e responsabilidades são diferentes, à medida que o tempo passa, as mulheres de meia idade ficam mais preocupadas com a saúde física e declínio da resistência, mesmo assim a preocupação maior é com o esposo, os homens nessa idade também têm esse tipo de preocupação, porém não admite, causando grande frustração nas esposas com sua aparente despreocupação. Muitas são as mudanças a serem observadas até o fim do ciclo da vida.
O DESENVOLVIMENTO NA MEIA IDADE (40 A 65 ANOS)
Falaremos a partir de agora sobre o envelhecimento humano, as características do idoso e os aspectos da morte como o final do ciclo da vida. Esse período também é chamado de vida adulta média e tardia entre (40 e 65) anos etapa da vida em que podemos observar algumas contradições, momentos de grande contentamento seja este profissional, conjugal ou familiar em contra partida, começam a ficar visíveis os declínios físicos.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO NA MEIA IDADE ( DE 40 A 65 ANOS)
Faz parte do desenvolvimento físico na meia idade uma maior preocupação com a aparência física, devido ao declínio as pessoas buscam uma aparência mas jovial, porém, a grande maioria tende a aceitar essas mudanças. Segundo (PAPALIA,OLDS,FELDMAN,2006) é comum que pessoas na meia idade apresentem boa forma física, cognitiva e emocional.Claro que para tal o individuo deve manter um histórico de cuidados com a saúde em todos os aspectos.
Sempre ouvi dizer que o relógio não para, o biológico então, presente em todos os seres humanos sinalizando os primeiros sinais de envelhecimento a exemplo disso vem o uso de óculos, os cabelos começam a ficar esbranquiçados, a pele fica enrugada, este é impiedoso enquanto muitos se sentem jovens e dispostos, na meia idade o corpo começa a ficar lento.
Quando menos se espera, você se depara com os mais jovens se dirigindo a você como senhor, senhora e então percebe-se que os filhos que outrora eram pequenos já estão adultos, seus pais não são mas tão capazes, cai a ficha estou envelhecendo, isso trás uma sensação de maior conhecimento e experiência, controle e escolha, e começa a reservar um tempo maior para alguns papéis que se tornam importantes, ser esposo, esposa, avô, avó...etc.
Progressivamente há uma perda gradual de audição, paladar, olfato, massa muscular, que por sua vez é substituída por gordura, ainda a força e a coordenação, diminuem as habilidades motoras complexas, estímulos, respostas e decisões. N a meia idade, as pessoas sentem uma certa insatisfação em não conseguirem realizar o que antes realizavam. Mesmo estando saudáveis, encontrando-se em um momento de reflexão, onde seus sonhos, sua época de juventude e seus fracassos passam a ter proporções maiores em sentimentos, causando medos e angústias que se não superadas podem levar a depressão, ou outros extremos.
A partir dos 40 anos algumas dificuldades com algumas mudanças merecem uma maior atenção como é o caso da presbiopia, perda da capacidade acomodativa dos olhos, ou vista cansada, uma evolução natural dos olhos que diminui a capacidade de focagem em objetos, homens e mulheres são atingidos e não pode ser prevenida pois é um fenômeno natural.
Aqueles que conseguem a qüinquagésima primavera tende a não fazer tantos esforços como os mais jovens seja subir alturas ou levantar pesos isso não significa dizer que não consiga executar tais tarefas,todavia as executará com mas lentidão e dificuldades.
Já aqueles que tem o privilégio de mesmo nessa faixa etária gozarem de toda a saúde independente de suas áreas de atuação, estes provavelmente sonham com o momento em que poderá pedir aposentadoria, seja para finalmente relaxar ou para dedicar-se a outras atividades e recomeçar a vida.Afinal, talvez seja verdade que a vida começa aos 50 anos.
Como as pessoas agora estão vivendo mais, além de outros fatores, fez o governo brasileiro considerar necessário fazer reformas na previdência, no sentido de aumentar o tempo mínimo de contribuição para que um trabalhador possa pedir aposentadoria.
No funcionamento sexual e reprodutivo há o declínio da capacidade reprodutiva afetando homens e mulheres de diferentes maneiras; a busca do sentido da vida assume importância fundamental .
O mito de que o desejo sexual depois de uma certa idade não existe mas já se desfez há muito.Hoje, está mais do que provado que o desejo permanece e que é possível manter uma vida sexual satisfatória a partir dos 40 anos, de acordo com o site meuguiasexual.com.br, não importa se depois dos 40, dos 50 ou dos 60 anos sexo faz bem a saúde, independentemente da idade.
O sexo pode melhorar em qualquer idade.Muitos adultos dizem que as suas vidas sexuais melhoram a medida que envelhecem.Depois que as crianças crescem e trabalham e que já não exigem mais a energia que antes precisavam, o casal pode relaxar e desfrutar juntos um do outro, sem distrações.Eles se dão conta que ser maior é melhor!
Contudo grande parte das mulheres no período da cessação definitiva dos períodos menstruais,(menopausa) determinado após 12 meses de amenorréia, sem qualquer outra causa patológica ou fisiológica óbvia. A menopausa é um fenômeno fisiológico que faz com que a mulher deixe de produzir os hormônios e óvulos, portanto, não há como engravidar naturalmente. No entanto, algumas mulheres tem realizado o sonho da maternidade mesmo após a menopausa, graças a fertilização assistida.
Apesar de ser possível, nem sempre uma gravidez é recomendada após a menopausa. Pacientes com diabetes, doenças hipertensivas graves, câncer, entre outras, devem evitar. O medico diz que:“ é importante que a mulher tenha boa saúde, pois sempre há risco de vida por causa da idade já avançada. Não existe idade máxima permitida para uma mulher engravidar, mas o ideal é que a gestação aconteça até, no máximo, 40 anos’’. 
A diminuição na produção de testosterona na meia idade o climatério no homem é pouco evidente e também pouco conhecido não é muito significativa suas manifestações são discretas quando comparadas com as que ocorrem na mulher pela diminuição na produção dos hormônios ovarianos (menopausa). O testículo é o órgão sexual masculino, aonde é produzido o hormônio masculino (testosterona) e também os espermatozóides. 
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA MEIA IDADE(40 A 65 ANOS)
No processo da aquisição do conhecimento também conhecido como:desenvolvimento cognitivo que se dá através da percepção, inclui estados mentais e processos como pensar, a atenção,o raciocínio, a memória, associação, juízo, imaginação, com o individuo na meia idade não foge a essa regra porém, supera a intolerância agora maleável em muitas situações que em outros tempos seriam encerrados com toda rigidez .
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NA MEIA IDADE(40 A 65 ANOS).
Como já foi falado anteriormente essa faixa etária é o ápice da competência produtiva e controle, também é hora de obter grande confiança em si mesmo de forma a estar apto a encerrar seja qual for a situação com muita assertividade considerando toda a trajetória de vida de um individuo, pois não há uma forma padrão para a idade nem para esse determinado desenvolvimento nessa idade.
Há alguns processos que são semelhantes, mais cada um faz sua trajetória.Na meia idade, há estudiosos que digam que a personalidade já esta formada.Porém observa-se que há estabilidades, mas há também as mudanças na personalidade.
Tais mudanças que particularmente envolve um exame introspectivo e uma reavaliação de valores e de propriedades. Esse balanço da meia idade pode ser um ponto de virada psicológico, um período de balanço que produz novos entendimentos de nós mesmos e que estimula correções a meio caminho no plano e na trajetória de nossa vida.
Para JUNG (1933,1953,1969,1971-Apud Papalia,2012) as pessoas passam pelo processo de individuação e transcendência, que é quando ocorre a emergência do self verdadeiro por meio do equilíbrio ou integração das partes conflitantes da personalidade, incluindo aquelas que anteriormente foram negligenciadas (Papalia,2012,pág.544).
Generatividade é a preocupação de adultos maduros em estabelecer e orientar a próxima geração, perpetuando-se através da influencia sobre aqueles que os sucedem(Papalia,2012, pág.544).Para ERIKSON, as pessoas entram em seu sétimo estágio normativo, generatividade versos estagnação.
Estes tendem a ser mais generativos que os mais novos e que os mais velhos, algumas pessoa podem ser mais generativas que outras.O alivio das responsabilidades familiares e profissionais, podem contribuir para que a pessoa seja generativa, mesmo que o tenha sido anteriormente, ou dar continuidade ao processo.No que diz respeito aos gêneros, os homens tendem a ser menos obcecados com o trabalho e mais preocupados com os relacionamentos e mais generativos (vaillant 1993-Apud Papalia,2012).
A SEXUALIDADE NA FASE ADULTO INTERMEDIÁRIO
Não podemos falar deste tema sexualidade na fase adulto intermediário e não citar o grande receio de adquirir certas doenças como é o caso do segundo tipo de câncer que mais atinge os homens, o câncer de próstata.É o tipo de câncer que ocorre na próstata: glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.
Os homens que se encontram em vulnerabilidade são os acima de 50 anos, obesos ou que tenham algum histórico da doença na família. Pesquisas também apontaram que negros tem maior riscos de desenvolverem esse tipo de câncer, por isso devem recorrer aos exames mais cedo, com 45 anos.O diagnósticos antecipado é a melhor maneira evitar complicações.
O câncer de próstata é um tumor que comete homens maduros e pode ser curado quando ainda está localizado. Se identificado já em estádio avançado, o risco de sobrevida do paciente é muito menor. Portanto, o diagnóstico precoce é fundamental no controle e cura da doença.
O medo que muitos homens sentem quanto ao exame físico do câncer de próstata tem sido o principal motivo de campanhas governamentais sobre o assunto. Um exame que dura no máximo 15 segundos é indolor e pode salvar uma vida.Pensar na saúde e na importância que você tem para seus familiares e pessoas próximas é um grande estimulo para realizar a prevenção.
Já no caso das mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas do câncer de mama que é um tumor maligno que se desenvolve na mama como conseqüência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Isso porque a exposição ao hormônio estrógeno está no auge com a chegada dessa idade. A partir do 50 anos, particularmente, os riscos são ainda maiores enquanto a menstruação não cessa, os ovários continuam a produzir o estrógeno, deixando as glândulas mamarias mais expostas ao crescimento celular desordenado.
Esse é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a organização mundial de saúde (OMS). A proporção em homens em mulheres é de um para cem, ou seja, para cada cem mulheres com câncer de mama, um homem Terá a doença.
No Brasil, o ministério da saúde estima 52.680 casos novos em um ano com um risco estimado de 52 casos a cada cem mil mulheres segundo dados da sociedade brasileira de mastologia, cerca de uma a cada doze mulheres terão um tumor nas mamas até os noventa anos de idade.
A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis.
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividades física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver o câncer de mama.Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da pratica regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama.A amamentação também é considerada um fator protetor.
Os pesquisadores construíram alguns modelos estáticos para ajudar a prever o risco de uma mulher contrair o câncer de mama. A ferramenta de avaliação do risco do câncer de mama (modelo de GAIL) é uma dessas. Essa ferramenta pode estimar o risco de contrair câncer de mama nos próximos cinco anos e ao longo da vida, com base em muitos dos fatores listados acima.
ENVELHECIMENTO E MORTE: DESENVOLVIMENTO NA VELHICE
A ciência que estuda o processo de envelhecimento e suas dimensões biológica, psicologia e social, (GERONTOLOGIA) tem como objetivo aproveitar ao máximo as coisa boas da vida. Com o envelhecimento da população brasileira o mercado precisará se adaptar e o caminho é a gerontologia. 
De acordo com Alexandre Kalache, especialista em envelhecimento e presidente do centro internacional de longevidade Brasil, entre os anos 1950 e 2050 o Brasil crescerá em dez vezes a sua população acima de 60 anos e em 27 vezes aquela superior aos 80 anos.
Sempre ouve certa dificuldade em aceitar o envelhecimento ou, na verdade, a velhice.Já na mitologia grega falava-se na busca de juventude eterna.Acredito que hoje, até certo ponto, essa aceitação da velhice esteja até maior, pois estamos vivendo cada vez mais e com boa saúde. Então aqueles que chegam a uma idade maios avançada começam a celebrar e aproveitar essa nova fase da vida.
A inversão da pirâmide etária é a maior tomada da consciência disso por parte da população já deu origem ao termo “silver economy” ou “economia grisalha”, ou seja, a economia alimentada pelos consumidores com 60 anos de idade ou mais, detentores de uma capacidade de movimentar o mercado em 15 trilhões de dólares só até 2020.
Um ser humano é considerado idoso, de forma geral, ao atingir seus 60 anos de idade, independentemente de seu estado biológico, psicológico e social, desse modo fica nítido que, para a maior parte das pessoas, existe um momento para envelhecer, o momento em que se adquiri uma idade determinada, como uma espécie de prazo a ser atingido.
Para uma parcela considerável da sociedade, o sujeito que se encontra em estado de velhice é associado a uma sucessão de características negativas, como invalidez e a fragilidade, além das doenças que supostamente sucedem esse período da vida (SCHNEIDER,2008). E dependendo do país, toda uma áurea de respeito ainda se mantém sob os idosos, o conhecimentodaquilo considerado antigo e a experiência deles tem o seu lugar ao sol.
Isso reflete diretamente na maneira como a sociedade os trata, sendo respeito a palavra chave para entender como se dá essa relação;as pessoas respeitam a vivencia do idoso, ouvem seus conselhos, mas os mesmos ocupam um papel secundário, pois seriam obsoletos as dinâmicas contemporâneas.
Atualmente, os especialista no estudo do envelhecimento referem-se a três grupos de pessoas mais velhas: os idosos jovens, os idosos velhos e os idosos mais velhos. O termo idoso jovem geralmente se referem a pessoas de 65 a 74 anos, que costumam estar ativas, cheias de vida e vigor. Os idosos velhos, de 75 a 84 anos, e os idosos mais velhos, 85 anos ou mais, são aqueles que tem maior tendência para a fraqueza e para a enfermidade, e podem ter dificuldades para desempenhar algumas atividades da vida diária. (SCHNEIDER, 2008).
Segundo Papalia,Olds e Felman (2006) podemos classificar a velhice mais significativa em idade funcional sendo ela subdividida em primária e secundária.
Envelhecimento primário ou envelhecimento normal: é universal, ocorre de forma gradual ao longo da vida e resulta de um programa genético irreversível que cada individuo transporta. Ocorre a todos os níveis do corpo, em todos os órgãos, sempre de forma individual em cada pessoa.
Envelhecimento secundário: diz respeito as mudanças causadas pela doença, pelos maus usos e abusos ou fatores de ordem sociocultural, mas que podem se reversíveis ou alvo de uma intervenção preventiva (dieta alimentares irregulares, exposição exagerada e desprotegida ao sol, postura corporal incorreta no local de trabalho, falta de exercício físico, alcoolismo, etc).
Estas mudanças estão associadas aos hábitos e estilo de vida, onde é possível intervir, gerir e modificar. A informação, a educação para a saúde e a prevenção com uma alteração adequada de dietas, modos de vida e exercícios físicos, podem evitar, em partes, ou atrasar este processo de envelhecimento.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO NA VELHICE
Embora haja um despertar para cuidados no que diz respeito ao físico e a aparência o máximo que pode se fazer é mantê-los. No entanto não temos como fugir de doenças crônicas freqüentes na vida dos idosos exemplo disso são: artrite, hipertensão, problemas cardíacos.Há outras doenças que também podem acometê-los, e contribuir negativamente para os seus desenvolvimentos físico e mental na velhice, mal de Alzheimer, mal de Parkinson.
A doença de Alzheimer (DA), caracterizada pelo neuro patologista alemão Alois Alzheimer em 1907, é uma afecção neuro degenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos. Em geral, a (DA) de acometimento tardio, de incidência ao redor de 60 anos de idade ocorre de forma esporádica.
Com o aumento da expectativa média de vida da população mundial, o mal de Parkinson e outros problemas neuro degenerativos (como a doença de Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica e isquemia cerebral ) estão próximas de superar o câncer como principal causa de morte nas populações adultas e idosas (Forman etal, 2004). A doença ou mal de Parkinson(DP) é uma desordem neurológica degenerativa progressiva do sistema nervoso central que acomete principalmente o sistema motor. Atinge atualmente cerca de 1% da população com mais de 60 anos.
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA VELHICE
Nesta faixa etária o desenvolvimento dependerá muito mais do esforço e dedicação que cada pessoa individualmente terá, preocupação em manter-se sempre ativo superando a inércia e procurando sempre novos desafios de acordo com sua capacidade de aprendizagem.
A percepção negativa dos idosos sobre sua própria memória (acreditam que a velhice causam danos irreversíveis à memória) é uma das possíveis interferências para o desempenho inferior destes comparados com o desempenho dos jovens. Há uma certa dificuldade em realizar atividades que exijam flexibilidade e velocidade mental durante o processamento de informações pode ser comumente observada durante o envelhecimento. Esse declínio de memória pode estar associado com fatores genéticos e ambientais. A presença de comorbidade interfere no desempenho cognitivos dos idosos, como comprometimentos motores, sensoriais e da própria idade.
Em idosos saudáveis, as mudanças no cérebro geralmente são modestas e fazem pouca diferença no funcionamento (Papalia,Olds, 2000). Quando existe um problema que esteja relacionado com o sistema nervoso central, este pode afetar a cognição, piorando o desempenho em testes cognitivos, principalmente nos testes com controle de tempo e, pode interferir na capacidade de aprender e lembrar.O processamento mais lento de informações pode fazer com que pessoas com mais idade não entendam quando informações são apresentadas muito rapidamente ou sem muita clareza.
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NA VELHICE
Momento em que os seres humanos passa a se auto avaliar, produtividade e desespero ocorre a partir dos 60 anos, quando a sabedoria é desenvolvida. Erik Erikson (1974) chama de oitava crise ou último estágio psicossocial, se refere a relação entre o convívio social do ponto de vista da psicologia. Consiste num ramo de estudo que abrange os aspectos da vida social em conjunto com a psicologia clínica.
Especialista na área falam de três momentos em que o individuo fazendo uma auto avaliação de si mesmo, se enquadrará em um deles são estes integridade do ego, desespero e a desesperança.
Integridade do ego é um estágio de desenvolvimento em que as pessoas reavaliam suas vidas, fecham situações deixadas em aberto e decidem como melhor concentrar suas energias e passar seus dias ou anos restantes. Alguns querem deixar aos descendentes ou ao mundo suas experiências ou demonstrar o significado de suas vidas, outros querem apenas curtir seus passatempos favoritos ou fazer coisas que não fizeram quando jovens. Você fez o que fez, chegou aonde chegou com lágrimas, suor e sacrifícios, tornou-se uma referência para os amigos e um exemplo de vida para os filhos. Na prática, todo mundo quer estar ao seu lado, pois você é sinônimo de alegria e vitalidade, você ilumina o ambiente.
Ao alcançarmos a tão temida porém inevitável velhice, você olha para trás e começa a se arrepender dos erros cometidos, entretanto, o tempo é um inimigo persistente, ele não reduz a velocidade para consertar o estrago provocado em anos anteriores, então, vem o desespero. Percepções negativas e auto derrotistas podem conduzir o idoso a desenvolver sentimentos de desesperança. A desesperança caracteriza-se por pensamentos auto derrotistas e uma visão pessimista e negativa diante do futuro, e está fortemente relacionada à depressão (Beck, Rush, Shaw & Emery,1997).
MORTE E DESENVOLVIMENTO HUMANO
Falecimento ou doença grave de parentes próximos mais idosos, o que leva a pensamentos sobre a própria morte. O tema a ser abordado agora desde a antiguidade é um tabu a ser quebrado, alguns não aceitam outros tentam amenizar ao máximo, enquanto uns defendem negando outros acreditam que é só um deslocamento temporário e há quem acredite que só acontecerá com os outros é algo distante deles.
Já no caso das crianças até aos sete anos de idade este processo é encarado como se fosse um desenho, uma ficção, só depois dos sete anos ela perceberá a realidade dos fatos, ou seja, realmente a morte é algo irreversível o coleguinha que morreu não volta mas. Na adolescência eles acreditam equivocadamente que os amigos que morreram eram fracos e eles que permaneceram vivos são fortes.
O PROCESSO DO LUTO
O luto é entendido como um processo que congrega uma serie de reações diante de uma perda e dor pela morte de alguém, porém, o luto ocorre não somente quando perdemos alguém, mas também esta presente em todas as perdas significativas, seja a perda de um objeto, um animal de estimação, um emprego ou do que quer que seja.
No entanto, podemos afirmar que o luto pela morte de alguém é um processo que acompanhaa humanidade desde os primeiros tempos da história. Afinal de contas, embora seja a morte a única certeza da vida de todo ser vivo, é ela um dos acontecimentos que mais impacta a nós, seres humanos.
Faz parte de todo processo de luto uma serie de sentimentos, dentre eles os mais comuns são: tristeza, raiva, culpa, ansiedade, solidão, fadiga, desamparo, choque, anseio, estarrecimento e alívio. Estes sentimentos podem gerar algumas sensações físicas, que normalmente são: vazio no estômago, aperto no peito, nó na garganta, sensação de despersonalização, falta de ar, fraqueza muscular, falta de energia e boca seca.
Vale destacar ainda, que existe uma grande diferença entre uma pessoa que está passando pelo processo de luto e a pessoa com depressão. Pois, embora pessoas depressivas comumente apresentem a tristeza como sintoma, tristeza não é o mesmo que depressão.
O LUTO INFANTIL
Se para os adultos já é difícil e confuso o momento do luto para as crianças então? É comum ouvirmos alguém dizer que o papai do céu levou por que era bonzinho, foi morar com Deus. A morte não deve ser explicada para a criança através de metáforas, tais como; virou estrelinha, está dormindo, foi viajar, foi para o céu, Deus levou, pois como a criança não tem consolidado as capacidades de pensamento abstrato, ela vai interpretar tudo ao pé da letra. Ou seja, vai achar que virou estrelinha mesmo, especialistas afirmam que tais afirmações trás confusões a mente das crianças, pois estas ficam a espera de alguém que se foi e não volta mas.
As crianças em luto expressam seus sentimentos muito mas através de seu comportamento do que de suas palavras, certamente não tem palavras para expressar esse sentimento ou entender o porquê desse estado, se esta se sentindo confusa ela pode facilmente ficar chateada, ou ainda uma criança que esta brava em função de uma perda importante pode ficar malcriada ou brigar mais com as outras crianças por não saber lidar com os sentimentos que estão confusos.
Não se deve esconder nem limitar informações sobre a morte para a criança, Ela deve ser familiarizada e preparada para este aspecto da vida, para que desse modo, ela possa adquirir as competências necessárias a superação dos sentimentos de perda e luto futuros. Deve ser permitido a criança sentir as tristezas e desesperanças reais, sem empurrá-las para um estado de falsa alegria e esquecimento, para que elas venham passar por cada fase do luto.
A MORTE NA CONCEPÇÃO DOS ADULTOS
A morte pertence à condição humana. A morte da pessoa amada é não apenas uma perda, como também a aproximação da própria morte, uma ameaça. O significado da morte é pessoal e internalizado, evocando as vulnerabilidades pessoais a ela associadas.Além do desajustamento social, os sentimentos que acompanham a morte são intensos e multifacetados, afetando emoções, corpos e vidas por um longo período de tempo.
Segundo Bromberg (2000), do ponto de vista individual, as tentativas de domínio da morte, ou seja, de negação da mortalidade, muitas vezes encontram apoio em crenças religiosas que retratam a morte como uma passagem, um estado transitório e não a cessação da vida.Esta última concepção provoca o surgimento de fortes defesas, uma vez que sem elas seria impossível imaginar qualquer espécie de futuro.
Para cada fase da vida há uma visão diferente sobre a morte, ao adulto jovem que esta cheio de vida, vigor, planos, não há tempo nem espaço para este assunto é algo distante. Em adultos na meia idade os sinais de envelhecimento manifestam-se de modo mais evidente, e as mortes de pessoas próximas muitas vezes dos próprios genitores, passam a ser recorrentes é freqüente a concepção de que o medo da morte é mais presente entre os idosos. Todavia, o que parece mas assustá-los são as incertezas relacionadas ao período que antecedem a morte, como as dúvidas quanto ao local em que irão residir no futuro, ou mesmo quem vai cuidar deles, se adoecerem (Bee, 1997).
A MORTE EM VIDA: SEPARAÇÕES E AS DOENÇAS
Quando perdemos uma pessoa para a morte, sabemos que a perda é definitiva, e para a morte não há recursos, não há argumentos, não há esperanças. No caso de perder alguém para a vida, para o mundo uma série de sentimentos conflituosos potencializam as chances de ele tornar-se complicado, como por exemplo: sentimentos de rejeição, onde o enlutado sente que foi trocado por outra pessoa, sentimentos de culpa, por sentir que não fez o suficiente, ou que fez algo errado, sentimentos de raiva, de abandono e solidão. O que antes foi construído conjuntamente, os planos, os sonhos, as conquistas, os filhos, família, de repente estão rompidos e cada um sente como se estivesse faltando um pedaço, uma metade, e tendo que aprender a caminhar sozinho novamente.
Esse tipo de luto segue seu curso de forma complicada é que este é caracterizado como luto não reconhecido, ou seja, por não ser socialmente aceito, não oferece condições ao enlutado para a expressão da dor e dos conflitos inerentes à perda, principalmente levando-se em consideração os motivos que levaram a esta separação. Desta forma, a pessoa vivencia seu luto em completo isolamento, e sem o devido apoio da rede familiar e de amigos para a compreensão, validação e expressão de seu pesar, tornando esta perda um fator de risco para o desenvolvimento de luto complicado.
Quando ficamos doentes, um abraço, um colo ou simplesmente ter alguém por perto faz toda a diferença. Nós nos sentimos cuidados e protegidos, pois o afeto oferece um alívio para as nossas dores. Ter por perto pessoas que nos querem bem nos fazem sentir que nenhum mal irá nos acontecer.
CONCLUSÃO
 O estudo da psicologia sobre o desenvolvimento humano é muito importante. A medicina, a educação e até mesmo a nossa vida cotidiana é influenciada pelas descobertas dessa área. Esta é uma fase caracterizada principalmente pela forma com que os indivíduos aprendem a valorizar as experiências, os momentos vividos, as pessoas e em especial o tempo que não volta mais.
Entendemos que cada individuo tem sua forma peculiar de compreender e passar por cada fase da vida adquirindo conhecimentos para em fim encarar a finitude da vida assim que percebida com serenidade e sabedoria e superando as dificuldades de cada etapa

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