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Revisão Anatomia I

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ANATOMIA
Cristiano (7 questôes)
Sistema esquelético 
Articulações
Coluna Vertebral 
Parâmetros anatômicos – acidentes ósseos
Considerações gerais sobre os músculos
Considerações gerais sobre os membros inferiores
Ligamentos dos membros inferiores
Região pélvica
Joelho
Região talocrural
Músculos dos membros inferiores – ação, inervação (plexo lombar + plexo sacral) e vascularização
Região Glútea
Região Femoral
Perna
Pé
Casos clínicos
Compressão do nervo fibular profundo
Fratura do dente do áxis
Fratura de vértebras
Fratura do fêmur (transcervical, espiral e intertrocantérica)
Fratura da tíbia
Fratura da fíbula
Fratura do tálus
Fratura da patela
Hérnia de disco
Lesão do nervo femoral
Lesão do nervo obturatório
Lesão do nervo isquiático
Lesão do nervo glúteo superior
Lesão do nervo tibial
Lesão do nervo fibular
Lesão de ligamentos do joelho
Lesão de ligamentos do quadril
Lesão da pata de ganso
Lesão no tendão do calcâneo
Paralisia do quadríceps femoral
Pé em gota
Ruptura do tendão do calcâneo
Tendinite do calcâneo
Sistema Esquelético (Moore, p.62)
Funções: sustentação, proteção, base mecânica do movimento, armazenamento de sais, suprimento de novas células sanguíneas (medula óssea vermelha).
Tipos de ossos:
Longo - ex.: úmero
Curto - ex.: psiforme
Plano ou chato ou laminar - ex.: frontal
Pneumático – ex.: esfenoide
Irregular - ex.: mandíbula
Sesamoide – patela
Tipos de ossificação:
Intramembranosa: ossificação direta do mesênquima (tecido embrionário) – começa no período fetal (células mesenquimais > osteoblasto > osteóides > osteócitos) – osso membranoso
Endocondral: ossificação a partir de modelos cartilaginosos (mesênquia > condroblatos > modelo cartilaginoso) - mais comum nos adultos – osso cartilaginoso (ossos curtos, longos, pelves e vértebras)
Tecido ósseo - Vascularização 
Artérias nutrícias - seguem através dos forâmes nutrícios em ossos longos compactos, dividem-se na cavidade medular e irrigam a medula óssea, osso esponjoso e partes mais profundas do osso compacto
Veias nutrícias
Vasos linfáticos
Observações: 
Sistemas haversianos – pequenos vasos sanguíneos que levam o sangue até os osteócitos 
Os nervos vasomotores dentro dos ossos causam constrição ou dilatação dos vasos sanguíneos
Periósteo – membrana de tecido conjuntivo que reveste os ossos; se removido, o osso morre; rica inervação sensitiva (o que explica a dor das fraturas, uma vez que os ossos mesmo altamente sensível à ruptura/tensão).
Articulações (Moore, p.69)
Sinartrose (fibrosa) – união por tecido fibroso
Suturas – crânio
Gonfoses – dentes
Sindesmose – tíbio-fibular e radio-ulnar
Anfiartrose (cartilaginosa) – união por cartilagem hialina ou fibrocartilagem
Sincondrose – união por cartilagem hialina (ex.: esternal, sacral)
Sínfise – união por cartilagem fibrsa (ex.: sínfise púbica, sínfises intervertebrais)
Diartrose (sinovial) – recoberta por membrana sinovial
Gínglimo – uniaxial – flexão/extensão – ex.: cotovelo – “alavanca”
Trocoide – uniaxial – rotação – ex.: atlanto-axial – “pino”
Plana – uniaxial – deslizamento - ex.: esternoclavicular 
Selar – biaxial – abdução/adução, flexão/extensão - ex.:carpometcarpal do 1º dedo – “sela”
Elipsoide – biaxial – abdução/ adução, flexão/extensão – metacarpofalngeanas
Esferoide – multiaxial - abdução/ adução, flexão/extensão, rotação interna/ rotação externa, circundação – quadril e ombro – “cabeças redondas”
 
Coluna vertebral (Moore, p. 530)
Considerações gerais
33 vértebras 
É flexível pela presença dos discos intervertebrais (cartilagem hialina remanescente do processo de ossificação)
Corpo vertebral - parte anterior do osso, de maiores proporções, aproximadamente cilíndrica - confere resistência à coluna vertebral e sustenta o peso do corpo - formado por osso trabecular (esponjoso) vascularizado, revestido por uma fina camada externa de osso compacto – suas faces superior e inferior são cobertas por discos de cartilagem hialina
Medula óssea vermelha situa-se nos espaços entre as trabéculas
Arco vertebral - situado posteriormente ao corpo vertebral - consiste em dois pedículos e lâminas
pedículos - processos cilíndricos sólidos e curtos que se projetam posteriormente do corpo vertebral para encontrar as lâminas
lâminas - duas placas de osso largas e planas que se unem na linha mediana posterior
Forame vertebral – formado pelo arco vertebral e a face posterior do corpo vertebral
Canal vertebral – sucessão de forames vertebrais - contém a medula espinal, as raízes dos nervos espinais, as membranas (meninges), a gordura e os vasos
7 processos de uma vértebra comum
Processo espinhoso mediano - local de fixação dos músculos profundos do dorso; alavanca que facilita os músculos fixarem ou mudarem a posição das vértebras
Dois processos transversos - locais de fixação dos músculos profundos do dorso; alavancas que facilitam os músculos que fixarem ou mudarem a posição das vértebras
Quatro processos articulares - determinam os tipos de movimentos permitidos e restritos entre as vértebras adjacentes de cada região; ajudam a manter alinhadas as vértebras adjacentes, evitando o deslizamento anterior de uma vértebra sobre outra
Características regionais das vértebras
7 vértebras cervicais - possuem um corpo pequeno e mais largo látero-lateralmente do que ântero-posteriormente e face inferior convexa; apresentam processo espinhal bífido e horizontalizado; forame vertebral grande e triangular; seus processos transversos possuem forames transversos (passagem de artérias e veias vertebrais); apresentam faces articulares oblíquas e quase horizontais
12 torácicas - processo espinhoso não é bifurcado e se apresenta descendente e pontiagudo; as vértebras torácicas se articulam com as costelas, portanto as superfícies articulares dessas vértebras são chamadas fóveas costais e hemi-fóveas costais (as fóveas podem estar localizadas no corpo vertebral, pedículo ou nos processos transversos); seus processos articulares estendem-se verticalmente com duas faces articulares de orientação quase coronal, definindo um arco cujo centro é o disco intervertebral; seus processos transversos são longos e fortes; 
 
5 lombares - Os corpos vertebrais são maiores; o processo espinhal é horizontalizado, mas não é bifurcado; apresenta o forame vertebral em forma triangular e processos mamilares (em cima das superfícies articulares); apresenta processos transversos longos e delgados bem desenvolvidos chamado apêndice costiforme; seus processos espinhosos são curtos e fortes; não apresenta forame no processo transverso e nem fóvea costal
 
5 sacrais (fundidas) – formato triangular; metade inferior menor (não sustenta peso); apresenta canal sacral (continuação do canal vertebral no sacro); forames sacrais para a saída dos ramos posteriores (dorsais - menores) e anteriores (pélvicos -- maiores) dos nervos espinais; possui ápice (extremidade inferior afilada) e base do sacro; ângulo lombossacral (onde se articula com a L V); face pélvica lisa e côncava; face dorsal rugosa e convexa; possui 3 cristas sacrais (lateral, mediana e medial); o hiato sacral leva ao canal sacral; a face lateral é chamada de face auricular (parte sinovial da articulação sacroilíaca entre o sacro e o ílio)
4 coccígeas (após os 30 anos se fundem para formar o cóccix) – pequeno e triangular; face pélvica côncava e relativamente lisa; face dorsal com processos articulares rudimentares; permite a fixação de partes dos músculos glúteo máximo e coccígeo e do corpo anococcígeo
Características regionais das vértebras (C I, C II, C VII, T I, T XII, L V)
Atlas (C I) – não possui corpo vertebral; possui: arco anterior, tubérculo anterior, fóvea dental (articula-se com o dente do áxis), arco posterior, tubérculo posterior, massas laterais
Áxis (C II) – vértebra cervical mais forte; apresenta processo odontoide (mantido em posição contra a face posterior
do arco anterior do atlas pelo ligamento transverso do atlas) localizado superiormente
Vértebra proeminente (C VII) – apresenta processo espinhoso longo e proeminente
T I - possui um processo espinhoso longo, quase horizontal; apresenta uma fóvea costal completa na margem superior de seu corpo para a 1a costela e uma hemifóvea em sua margem inferior que contribui para formar a face articular para a costela II
T XII - única vértebra torácica com os processos articulares inferiores lateralizados; sujeita a estresses de transição (fraturada com maior frequência)
L V – corpos e processos transversos fortes; é a maior de todas as vértebras móveis; principal responsável pelo ângulo lombossacral entre o eixo longitudinal da região lombar da coluna vertebral e o do sacro
Curvaturas da Coluna Vertebral
Cervical (convexa ventralmente – LORDOSE)
Torácica (côncava ventralmente – CIFOSE)
Lombar (convexa ventralmente – LORDOSE)
Pélvica (côncava ventralmente – CIFOSE)
Parâmetros anatômicos
Quadril
Ílio (superior) - crista ilíaca (pra cima); incisura isquiática maior (pra trás); borda acetabular (pra frente e lateral)
Ísquio (inferior) – espinha isquiática (pra trás); incisura isquiática menor (pra trás); borda acetabular (pra frente)
Púbis (anterior e medial) - crista púbica (medial); tubérculo púbico (pra frente); eminência íliopúbica (pra frente)
Fêmur – cabeça (pra cima e medial); trocânter maior (pra cima e lateral); face patelar (pra baixo e pra frente); face poplítea (pra baixo e pra trás)
Tíbia – maléolo (pra baixo e medial); tuberosidade tibial (pra cima e pra frente); linha sólea (pra trás)
 
Fíbula – cabeça (pra cima); ápice (pra cima e lateral); maléolo (lateral) 
Pé – planta do pé pra baixo e dorso pra cima (ao contrário da mão, a qual, na osição anatômica é palma da mão pra cima e dorso pra baixo)
Considerações gerais sobre os músculos
Funções dos Músculos: sustentação; produção de calor; movimentação; dar forma ao corpo; movimento de substâncias dentro do corpo; controle de volume dos órgãos
Tipos de tecido muscular: estriado cardíaco - contração involuntária; estriado esquelético – contração voluntária; liso - contração involuntária
Tipos de músculos quanto à forma
Planos: fibras paralelas (geralmente aponeurose, lugar de inserção muscular)
Peniformes: formato de pena 
unipenado
bipenado
multipenado
Fusiforme
Músculos quadrados
Músculo Circular
Tipos de músculo quanto à função:
Agonistas - músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. 
Antagonistas - músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. 
Sinergistas - aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. 
Fixadores - estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficiente; estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal.
 Tipos de Contrações:
Contração Concêntrica - o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação.
Contração Excêntrica - aumenta o comprimento total do músculo durante a contração. 
Contração Isométrica - servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas; gera tensão muscular sem realizar movimentos; é responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa. 
Considerações gerais sobre os membros inferiores (Moore, p. 612)
Cíngulo do membro inferior - um anel ósseo, em forma de bacia, que une a coluna vertebral aos dois fêmur – sacro + quadril + sínfise púbica
Funções: sustentar o peso da parte superior do corpo; transferir o peso do esqueleto axial para o esqueleto apendicular inferior; fixar os músculos da locomoção, postura e parede abdominal
Funções dos membros inferiores: sustentação, locomoça~e manutenção do equilíbrio
Região glútea – transição entre tronco e membros inferiores
Limitações – crista ilíaca (superiormente); fenda interglútea (medialmente); prega cutânea subjacente às nádegas (inferiormente)
Volume – músculos glúteos que recobrem o cíngulo do membro inferior
Região femoral – livre, situada entre regiões glútea, abdominal, e perineal (proximal) + joelho (distal)
Limitações – ligamento inguinal (anteriormente); ramo isquiopúbico do quadril (medialmente); sulco infraglúteo (inferiormente)
Região do joelho – inclui os côndilos do fêmur e da tíbia, cabeça da fíbula e patela
Região genicular posterior – cheio de gordura, passagem de estruturas neurovasculares (fossa poplítea)
Região crural – entre joelho e parte estreita e distal da perna
Une: o joelho ao pé
Região talocrural – inclui os maléolos lateral e medial que ladeiam a articulação talocrural
Pé – parte distal do membro inferior que contém tarso, metatarso e falanges
Nervos cutâneos dos membros inferiores
	Nervo
	Distribuição no membro inferior
	Subcostal
	O ramo cutâneo lateral supre a pele da região do quadril inferior à parte anterior da crista ilíaca e anterior ao trocanter maior
	Ílio-hipogástrico
	O ramo cutâneo lateral supre o quadrante superolateral das nádegas
	Ilioinguinal
	O ramo femoral supre a pele sobre o trígono femoral medial
	Genitofemoral
	O ramo femoral supre a pele sobre o trígono femoral lateral; o ramo genital supre o escroto anterior ou os lábios maiores do pudendo
	Cutâneo femoral
lateral
	Supre a pele nas faces anterior e lateral da coxa
	Ramos cutâneos
anteriores
	Suprem a pele das faces anterior e medial da coxa
	Ramo cutâneo do
nervo obturatório
	Pele da parte média da região medial da coxa
	Cutâneo femoral
posterior
	Ramos terminais perfuram a fáscia lata para suprir a pele da região posterior dacoxa e fossa poplítea
	Safeno
	Pele na face medial da perna e do pé
	Fibular superficial
	Pele da face anterolateral da perna e dorso do pé, excluindo a pele entre o hálux e o 2º dedo
	Fibular profundo
	Pele entre o hálux e o 2º dedo
	Sural
	Pele da face posterolateral da perna e margem lateral do pé
	Plantar mediai
	Pele na face medial da planta e face plantar, laterais e leitos ungueais de 3 1/2 dedos mediais
	Plantar lateral
	Pele na face lateral da planta, face plantar, laterais
e leitos ungueais de 1 1/2 dedo lateral
	Calcâneos
	Pele do calcanhar
Nervos das regiões glútea e femoral posterior
	Nervo(s)
	Distribuição
	Clúnios Superiores
	Suprem a pele da região superior das nádegas até o tubérculo da crista ilíaca
	Clúnios Médios
	Suprem a pele sobre o sacro e a área adjacente das nádegas
	Clúnios Inferiores
	Suprem a pele da metadeinferior das nádegas até o trocanter maior
	Isquiático
	Não supre músculos na região glútea; supre todos os músculos do compartimento femoral posterior (a divisão tibial supre todos, exceto a cabeça curta do M. bíceps femoral, que é suprida pela divisão fibular comum)
	Nervo cutâneo emoral
posterior
	Supre a pele da metade inferior das nádegas (viaNn. clúnios inferiores), pele sobre a face posterior da coxa e fossa poplítea e pele da região lateral do períneo e região média superior da coxa (através de seu ramo perineal)
	Glúteo superior
	Inerva os Mm. Glúteo médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata
	Glúteo inferior
	Supre o M. glúteo máximo
	Nervo para o M.
quadrado femoral
	Inerva a articulação do quadril, Mm. gêmeo inferior e quadrado femoral
	Pudendo
	Não supre estruturas na região glútea ou parte posterior da coxa (nervo principal para o períneo)
	Nervo para o M.
obturador interno
	Supre os Mm. Gêmeo superior e obturador interno
Nervos da perna
	Nervo
	Distribuição na perna
	Safeno
	Supre a pele na face medial do tornozelo e do pé
	Sural
	Supre a pele nas faces posterior e lateral da perna e na face lateral do pé
	Tibial
	Supre os Mm. posteriores da perna e da articulação do joelho
	Fibular
comum
	Supre a pele na parte lateral da face posterior da perna através do N. cutâneo sural lateral; também supre a articulação do joelho via seu ramo articular
	Fibular
superficial
	Supre os Mm. fibulares longo e curto e a pele no terço distal da face anterior da perna e dorso do pé
	Fibular
profundo
	Supre os Mm. anteriores da perna, dorso do pé e a pele da primeira fenda interdigital; envia ramos articulares para as articulações que cruza
Nervos do pé
	Nervo
	Distribuição no pé
	Safeno
	Supre a pele na face medial do pé anteriormente, até a cabeça do 1o metatarsal
	Fibular superficial
	Inerva a pele no dorso do pé e todos os dedos, exceto a face lateral do 5o dedo e as faces adjacentes do 1o e 2o dedos
	Fibular profundo 
	Supre o M. extensor curto dos dedos e a pele nas faces contíguas do 1o e 2o dedos
	Plantar medial
	Supre a pele da face medial da planta do pé e as laterais dos três primeiros dedos;também supre os Mm. abdutor do hálux, flexor curto dos dedos, flexor curto do hálux e primeiro lumbrical
	Plantar lateral 
	Supre os Mm. Quadrado plantar, abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo; o ramo profundo supre os Mm interósseos plantares e dorsais, três Mm. Lumbricais laterais e M. adutor do hálux; supre a pele na planta, lateralmente a uma linha que divide o 4o dedo
	Sural 
	Face lateral das partes posterior e média do pé
	Ramos calcâneos 
	Pele do calcanhar
Artérias dos membros inferiores
	Femoral
	Ramos suprem as faces anteriores e anteromedial
da coxa
	Femoral profunda
	Três a quatro artérias perfurantes atravessam o músculo adutor magno, espiralando-se ao redor do fêmur para suprir músculos nas partes medial, posterior e lateral dos compartimentos anteriores
	Circunflexa femoral
medial
	Supre a maior parte do sangue para a cabeça e o
colo do fêmur; o ramo transverso participa da
anastomose cruzada da coxa; o ramo ascendente une-se à A. glútea inferior
	Circunflexa femoral
lateral
	O ramo ascendente supre a arte anterior da região
glútea; o ramo transverso espirala-se ao redor do fêmur; o ramo descendente une-se à rede articular do joelho
	Obturatória
	O ramo anterior supre os Mm. obturador externo,
pectíneo, adutores da coxa e grácil; o ramo posterior
supre os músculos fixados ao túber isquiático
Artérias das regiões glútea e femoral posterior
	Artéria
	Distribuição
	Glútea superior
	Ramo superficial: supre o M. glúteo máximo
Ramo profundo: segue entre os Mm. Glúteos médio e mínimo, suprindo ambos e o M. tensor da fáscia lata
	Glútea inferior
	Supre os Mm. glúteo máximo, obturador interno, quadrado femoral e as partes superiores dos músculos isquiotibiais
	Pudenda interna
	Supre os órgãos genitais externos e os músculos na região perineal; não supre a região glútea
	Perfurante
	Supre a maior parte (partes centrais) dos músculos isquiotibiais, depois continua e supre o M. vasto lateral no compartimento anterior
Artérias da perna
	Artéria 
	Distribuição na perna
	Poplítea
	Aa. superior, média e inferior do joelho para as faces lateral e
medial do joelho
	Tibial
anterior 
	Compartimento anterior da perna
	Dorsal do pé
	Músculos no dorso do pé; perfura os primeiros Mm. interósseos
dorsais como a A. plantar profunda e contribui para a formação do arco plantar
	Tibial
posterior 
	Compartimentos posterior e lateral da perna; o ramo circunflexo
fibular une-se a anastomoses ao redor do joelho; a artéria nutrícia
segue até a tíbia
	Fibular 
	Compartimento posterior da perna: ramos perfurantes suprem
o compartimento lateral da perna
Ligamentos dos membros inferiores
Região pélvica
Ligamento Iliofemoral.
Ligamento Pubofemoral .
Ligamento Isquiofemoral. 
Ligamento da cabeça do fêmur.
Ligamento transverso do acetábulo
Joelho
Ligamento cruzado anterior (LCA)
Ligamento cruzado posterior (LCP)
Ligamento patelar
Ligamento colateral fibular (LCL)
Ligamento colateral tibial (LCM)
Região talocrural
Retináculo extensor superior
Retináculo extensor inferior
Ligamento Tibiofibular
Ligamento tibiotalar
Ligamento tibionavicular
Ligamento tibiocalcâneo
Retináculo flexor
Ligamento calcâneofibular
Ligamento talocalcâneo
Músculos dos membros inferiores
Região glútea
Músculos da região glútea: abdutores e rotadores da coxa
	Músculo(s)
	Inervação
	Principal ação
	Glúteo máximo
	N. glúteo inferior (L5,S1, S2)
	Estende a coxa (principalmente a partir daposição fletida) e ajuda em sua rotaçãolateral; estabiliza a coxa e ajuda nolevantamento a partir da posição sentada
	Glúteo médio
	N. glúteo superior (L5,S1)
	Aduz e roda medialmente a coxa; mantém o nível da pelve quando o membro ipsilateral está sustentando peso e avança olado oposto (não sustentado) durante a fasede balanço
	Glúteo mínimo
	N. glúteo superior (L5,S1)
	Aduz e roda medialmente a coxa; mantém o nível da pelve quando o membro ipsilateral está sustentando peso e avança olado oposto (não sustentado) durante a fasede balanço
	Tensor da fáscia lata
	N. glúteo superior (L5,S1)
	Aduz e roda medialmente a coxa; mantém o nível da pelve quando o membro ipsilateral está sustentando peso e avança olado oposto (não sustentado) durante a fasede balanço
	Piriforme
	Ramificações dos ramos anteriores de S1, S2
	Rodam lateralmente a coxa estendida e
abduzem a coxa fletida; estabilizam a
cabeça do fêmur no acetábulo
	Obturador interno
	Nervo para o M. obturador interno (L5, S1)
	Rodam lateralmente a coxa estendida e
abduzem a coxa fletida; estabilizam a
cabeça do fêmur no acetábulo
	Gêmeos superior e
inferior
	M. gêmeo superior: mesma
inervação que o M. obturador interno M. gêmeo inferior: mesma inervação que o M. quadrado femoral
	Rodam lateralmente a coxa estendida e
abduzem a coxa fletida; estabilizam a
cabeça do fêmur no acetábulo
	Quadrado femoral
	Nervo para o
quadrado femoral (L5, S1)
	Roda lateralmente a coxa;c estabiliza a
cabeça do fêmur no acetábulo
Região femoral
Músculos anteriores da coxa (flexores da articulação do quadril)
	Músculo(s)
	Inervaçãob
	Principal(is) ação(ões)
	Pectíneo 
	N. femoral (L2, L3); pode receber um ramo do N. obturatório
	Aduz e flete a coxa; auxilia a rotação medial
da coxa
	Iliopsoas e Psoas
maior
	Ramos anteriores dos Nn. lombares
(L1, L2, L3)
	Atuam conjuntamente na flexão da coxa na articulação do quadril e na estabilização dessa
articulaçãoc
	Psoas menor
	Ramos anteriores dos
Nn. Lombares (L1, L2)
	Atuam conjuntamente na flexão da coxa na articulação do quadril e na estabilização dessa
articulaçãoc
	Ilíaco
	N. femoral (L2, L3)
	Atuam conjuntamente na flexão da coxa na articulação do quadril e na estabilização dessa
articulaçãoc
	Sartório 
	N. femoral
(L2, L3)
	Flete, abduz e gira lateralmente a coxa na articulação do quadril; flete a perna na
articulação do joelho, (fazendo a rotação medial da perna quando o joelho está fletido)d
Músculos anteriores da coxa: extensores do joelho
	Músculo
	Inervaçãoa
	Principal ação
	Reto femoral
	Nervo femoral (L2, L3, L4)
	Estende a perna na articulação do joelho; o M. reto femoral também estabiliza a articulação do quadril e ajuda o M. iliopsoas a fletir a coxa
	Vasto lateral
	Nervo femoral (L2, L3, L4)
	Estende a perna na articulação do joelho; o M. reto femoral também estabiliza a articulação do quadril e ajuda o M. iliopsoas a fletir a coxa
	Vasto medial
	Nervo femoral (L2, L3, L4)
	Estende a perna na articulação do joelho; o M. reto femoral também estabiliza a articulação do quadril e ajuda o M. iliopsoas a fletir a coxa
	Vasto intermédio
	Nervo femoral (L2, L3, L4)
	Estende a perna na articulação do joelho; o M. reto femoral também estabiliza a articulação do quadril e ajuda o M. iliopsoas a fletir a coxa
Músculos mediais da coxa: adutores da coxa
	Músculoa
	Inervaçãob 
	Principal ação
	Adutor
longo
	N.obturatório, ramo da
divisão anterior (L2, L3,
L4)
	Aduz a coxa
	Adutor curto
	N.obturatório, ramo da
divisão anterior (L2, L3, L4)
	Aduz a coxa; flete-a parcialmente
	Adutor magno
	Parte adutora: N. obturatório
(L2, L3, L4), ramos da divisão
anterior
Parte associada aos músculos
isquiotibiais: parte tibial do
N. isquiático (L4)
	Aduz a coxa; Parte adutora: flete a coxa; Parte associada aos músculos isquiotibiais: estende a coxa
	Grácil
	N. obturatório (L2, L3)
	Aduz a coxa; flete a perna; auxilia a rotação medial da perna
	Obturador externo
	N. obturatório (L3, L4)
	Roda lateralmente a coxa; estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo
Músculos posteriores da coxa: extensores do quadril e flexores do joelho
	Músculoa
	Inervaçãob
	Principal ação
	Semitendinoso
	Divisão tibial do N.
isquiático, parte da
tíbia (L5, S1, S2)
	Estendem a coxa; fletem a perna e agiram medialmente quando o joelho está fletido; quando a
coxa e a perna estão fletidas, esses músculos podem estender o tronco
	Semimembranoso
	Divisão tibial do N.
isquiático, parte da
tíbia (L5, S1, S2)
	Estendem a coxa; fletem a perna e agiram medialmente quando o joelho está fletido; quando a
coxa e a perna estão fletidas, esses
músculos podem estender o tronco
	Bíceps femoral
	Cabeça longa: divisão
tibial do N. isquiático
(L5, S1, S2)
Cabeça curta: divisão
fibular comum do N.
isquiático (L5, S1,
S2)
	Flete a perna e roda-a lateralmente quando o joelho está fletido;
estende a coxa (p. ex., massa aceleratória ao iniciar a marcha)
Perna
Músculos dos compartimentos anterior e lateral da perna
	Músculo
	Inervação 
	Principal ação
	Tibial anterior 
	N. fibular profundo
(L4, L5)
	Flexão dorsal do tornozelo e inversão do pé
	Extensor longo dos
dedos
	N. fibular profundo
(L4, L5)
	Estende os quatro dedos laterais e faz a dorsiflexão do tornozelo
	Extensor longo do
hálux
	N. fibular profundo
(L4, L5)
	Estende o hálux e faz a dorsiflexão do tornozelo
	Fibular terceiro
	N. fibular profundo
(L4, L5)
	Flexão dorsal do tornozelo e auxiliar na inversão do pé
	Compartimento lateral
	N. fibular superficial
(L5, S1,
S2)
	Eversão do pé e flexão plantar fraca do tornozelo
	Fibular longo
	N. fibular superficial
(L5, S1, S2)
	Eversão do pé e flexão plantar fraca do tornozelo
	Fibular curto
	N. fibular superficial
(L5, S1, S2)
	Eversão do pé e flexão plantar fraca do tornozelo
Músculos superficiais do compartimento posterior da perna
	Músculoa 
	Inervaçãob 
	Principal ação
	Gastrocnêmio
	N. tibial (S1, S2)
	Faz a flexão plantar do tornozelo quando o joelho é estendido; eleva o calcanhar durante a marcha; flete a perna na articulação do joelho
	Sóleo 
	N. tibial (S1, S2)
	Realiza a flexão plantar do tornozelo independentemente da posição do joelho; estabiliza aperna sobre o pé
	Plantar
	N. tibial (S1, S2)
	Auxilia fracamente o M. gastrocnêmio na flexão plantar do tornozelo
Músculos profundos do compartimento posterior da perna.
	Músculo
	Inervação
	Principal ação
	Poplíteo
	N. tibial (L4,L5, S1)
	Flete fracamente o joelho e “destrava-o” girando o fêmur 5° sobre a tíbia fixa; gira medialmente a tíbia do membro não apoiado
	Flexor longo
do hálux
	N. tibial (S2, S3)
	Flete o hálux em todas as articulações; faz a flexão plantar fraca do tornozelo; sustenta o arco longitudinal medial do pé
	Flexor longo
dos dedos 
	N. tibial (S2, S3)
	Flete os quatro dedos laterais; faz a flexão plantardo tornozelo; sustenta os arcos longitudinais do pé
	Tibial
posterior 
	N. tibial (L4, L5)
	Faz a flexão plantar do tornozelo; inverte o pé
Pé
Músculos da planta do pé
	Músculo
	Inervação
	Principal Ação
	Abdutor do hálux
	N. plantar medial (S2,S3)
	Abduz e flete o hálux (1o dedo)
	Flexor curto dos
dedos
	N. plantar medial (S2,S3)
	Flete os quatro dedos laterais
	Abdutor do dedo
mínimo
	N. plantar lateral (S2,S3)
	Abduz e flete o dedo mínimo (5o dedo)
	Quadrado plantar
	N. plantar lateral (S2, S3)
	Ajuda o M. flexor longo dos dedos a fletir os quatro dedos laterais
	Lumbricais
	Um medial: N.plantar Medial (S2,S3)
Três laterais: N.plantar lateral (S2,S3)
	Fletem as falanges proximais, estendem as falanges média e distal dos quatro dedos laterais
	Flexor curto do
hálux
	N. plantar medial (S2,S3)
	Flete a falange proximal do 1o dedo
	Adutor do hálux
	Ramo profundo do N. plantar lateral (S2,S3)
	Tradicionalmente é considerado adutor do 1o dedo; auxilia na formação do arco transverso do pé pelos metatarsais medialmente
	Flexor do dedo
mínimo
	Ramo superficial do N.Plantar lateral (S2,
S3)
	Flete a falange proximal do 5o dedo, ajudando, assim, na sua flexão
	Interósseos plantares (três músculos)
	Nervo plantar lateral
(S2, S3)
	Aduz os dedos 3 a 5 e flete as articulações metatarsofalângicas
	Interósseos dorsais (quatro músculos)
	Nervo plantar lateral
(S2, S3)
	Abduz os dedos 2 a 4 e flete as articulações metatarsofalângicas
Músculos do dorso do Pé
	Músculo
	Inervação
	Principal Ação
	Extensor curto do hálux
	N. fibular profundo
(L5 ou S1, ou ambos)
	Ajuda o M. extensor longo do hálux a estender o hálux na articulação metatarsofalângica
	Extensor curto dos
dedos
	N. fibular profundo
(L5 ou S1, ou ambos)
	Ajuda o músculo extensor longo dos dedos a estender do 2o ao 4o dedos nas articulações metatarsofalângicas e interfalângicas
Hiato dos adutores - abertura entre a fixação distal aponeurótica da parte adutora do músculo adutor magno e afixação distal tendínea da parte isquiotibial. Dá passagem a artéria e veia femorais provenientes do canal dos adutores na coxa até a fossa poplítea
Trígono femoral - depressão triangular inferior ao ligamento inguinal quando se faz a flexão, abdução e rotação lateral da coxa
Limites: ligamento inguinal (superiormente); músculo adutor longo (medialmente); sartório (lateralmente)

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