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1.Torneamento

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1
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 0601471
UNISINOS
USINAGEM - I
Usinagem com Ferramentas de 
Geometria Definida
Prof. Dr. Eng. Mec. Dilson José Aguiar de Souza
daguiar@unisinos.br
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 0601472
UNISINOS
APRESENTAÇÃO ALUNOS / PROFESSOR
Caracterização e Plano de Ensino (Estão na minha Unisinos)
� Identificar os processos de usinagem e as máquinas operatrizes necessárias para
cada etapa da fabricação de componentes mecânicos;
� Identificar as características de ferramentas e insertos, através da sua
codificação, para realizar a melhor aplicação nos processos de torneamento,
fresamento e furação;
� Analisar a geometria das ferramentas e sua influência nos parâmetros de corte
dos processos de usinagem, para especificar e verificar seu desempenho;
� Analisar a influência dos parâmetros no cálculo da potência de corte e de
acionamento necessárias aos processos de torneamento, fresamento e furação;
� Identificar e otimizar os parâmetros de corte nos processos de torneamento,
fresamento e furação tendo como objetivo o melhor aproveitamento da potência
das máquinas operatrizes e a minimização dos tempos de produção;
� Aplicar conhecimentos relacionados aos parâmetros de cortes e sequências de
operações ao elaborar roteiro de fabricação;
� Aplicar os conhecimentos sobre os processos de usinagem e máquinas
operatrizes para fabricar componentes mecânicos, seguindo roteiro de
fabricação.
2
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 0601473
UNISINOS
� Introdução aos processos de fabricação. Generalidades. Tipos de processos de 
usinagem.
� Noções de materiais para ferramentas;
� Máquinas de tornear: tipos, características e aplicações. Processo de 
torneamento. Movimentos fundamentais das operações de torneamento. 
Superfícies geradas e métodos de torneamento.
� Ferramentas de torneamento: classificação e aplicações. Dispositivos de fixação 
de peças rotativas: tipos e seleção. Parâmetros (variáveis) de corte envolvidos no 
processo de torneamento. Seleção de ferramentas e de condições de corte (uso 
de catálogos). Verificação de potência disponível. Cálculo de tempos no 
torneamento. Atividade prática: usinagem de peça envolvendo operações de 
torneamento;
� Máquinas de fresar: idem ao torneamento;
� Máquinas de furar: idem ao torneamento;
� Noções do processo de retificação;
� Noções de sobremetal e referências de usinagem;
� Roscas e processos de rosqueamento. Formas e ferramentas.
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 0601474
UNISINOS
Metodologias, técnicas e recursos de ensino e aprendizagem
� Aulas expositivas e dialogadas, focalizando a conceituação e aplicação em
situações-problema nos processos de usinagem, no contexto industrial, tendo
como suporte: Data-Show, TV e computador (apresentação de slides em
Power Point e vídeos);
� Aula demonstrativa da fabricação de uma peça com uso de equipamentos do
laboratório, contextualizando aulas teóricas;
� Realização de trabalho prático usando os equipamentos do laboratório de
processos (máquinas operatrizes) na concretização do Roteiro de Fabricação
(Folha de Processo) elaborado em grupo.
Metodologias, técnicas e recursos de avaliação
� Será considerada a avaliação como um processo de reflexão para interpretar
o desenvolvimento das competências pelos alunos ao longo do processo
ensino-aprendizagem. Serão utilizados: Trabalhos em grupos; Atividades
práticas em laboratório; Provas objetivas e subjetivas.
3
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 0601475
UNISINOS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINIZ, Anselmo E.; MARCONDES, Francisco C.; COPPINI, Nivaldo L. Tecnologia
da usinagem dos materiais. 4. ed. São Paulo: Aranda, 2003.
SANTOS, S.C.; Aspectos tribológicos da usinagem dos materiais. São Paulo:
Artiber. 2007.
STEMMER, Caspar Erich. Ferramentas de corte. 6. ed. Florianópolis: UFSC,
2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais. São Paulo: Editora
Edgard Blücher 2/3 Ltda, 1977. vol. 1,
Machining and CNC Technology with Student Resource DVD, Fitzpatrick, M.,
McGraw-Hill Science/Engineering/Math; 3 edition (February 19, 2013).
NOVASKI, Olivio. Introduão a engenharia de fabricação mecaânica. 1. ed. São
Paulo: Edgard Blücher, 1994. 119 p.
SOMMER, C. Non-traditional machining handbook. Houston: Advanced
Publishing, 2000.
SANTHANAM, A.T. and TIERNEY, P. Cemented Carbides, In: Metals Handbook.
Vol. 16: Machining. 9ed. Washington: ASM International,1994. p. 149-186.
TRENT, Edward M.; WRIGHT, Paul K. Metal Cutting. 4th ed. Boston:
Butterworth-Heinemann, 2000.
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 0601476
UNISINOS
Data das Aulas, Práticas e Avaliações
T33 T43
4
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 0601477
UNISINOS
PESO DAS AVALIAÇÕES
GRAU A 70%
TRABALHO PRÁTICO (GRUPO) 30%
GRAU B 70%
TRABALHO PRÁTICO (GRUPO) 30%
GRAU C 70%
+ Nota da Prática (da opção de troca) 30%
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 0601478
UNISINOS
GRUPOS para PRÁTICAS I e II
- Óculos de proteção 
- Calças compridas
- Sapatos fechado
- Protetor auricular
- Jaleco.
Obs.: Não usar nas práticas:
- Aliança - Relógio - Pulseiras
- Jaleco aberto - Colar - . . .
OBS.: Durante a prática, guardar ferramentas de acordo com 
codificação (Torno = preto, Fresa = verde, Painel = )
Todos devem usar EPI’s durante as aulas Práticas
(Aquisição por parte do aluno).
OBS.: Não participarão da aula quem não estiver usando os EPI’s.
5
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 0601479
UNISINOS
AULAS DE DEMONSTRAÇÃO
� Uso obrigatório de EPI’s;
� Presença no final da aula.
PRESENÇAS e FALTAS
� Verificar periodicamente no Portal suas presenças/faltas;
� A chamada será feita no final da aula.
� Quem não estiver presente no momento da chamada ficará
com falta;
� Presença serão duas por turno (antes do intervalo e após
intervalo).
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014710
UNISINOS
AULAS PRÁTICAS
4 [ QUATRO] GRUPOS:
� Duas aulas para execução da peça da Prática I e duas para
Prática II.
� Deve ser entregue cópia da Roteiro de Fabricação
preenchida com os dados no Dia da 1ª aula prática (Grau A e
B), para o professor: OBS.: não usinarão a peça sem o
Roteiro de Fabricação entregue.
� Deve conter na folha do Roteiro: Nº do Grupo e seus
componentes.
� Desenhoda peça: estará no Portal Minha UNISINOS
� Modelo de Roteiro: estará no Portal Minha UNISINOS
� Todos devem colaborar para a Organização do Laboratório
(Limpar a máquina antes do final da aula. Término 15min
antes do final da aula, para após realizar a chamada em sala
de aula).
6
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014711
UNISINOS
AULAS PRÁTICAS
4 [ QUATRO] GRUPOS:
� Alguns dados para a Folha de Processos para irem coletando 
durante as aulas e no almoxarifado: 
� Ferramentas: suportes, insertos, brocas (tipo, classe, grupo, 
classificação, ...).
� Parâmetros de Corte: vc, ap, fn, rpm, Pa, Máquina (Torno, 
Fresadora). 
� Sistema de Fixação para peça, ...
� VERIFICAR ferramental em: www.coroguide.com
� QUEM NÃO PARTICIPAR DAS PRÁTICAS PERDERÁ NOTA
(Participar da fabricação da peça nas máquinas)
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014712
UNISINOS
CELULAR
� No caso de receber ligação importante durante a aula, retirar-se
da sala para atender.
� Não é possível utilizar o celular durante as avaliações (GA, GB e
GC) como calculadora.
� Não utilizar durante a aula para comunicação: Stagram, Skype,
Facebook, Whatsapp, etc). Utilizar fora da sala de aula ou no
intervalo.
� Também não utilizar, durantea aula, para Jogos.
� IDEM PARA NOTEBOOKS, TABLETS e DESKTOPS.
7
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014713
UNISINOS
PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO
INTRODUÇÃO:
Fabricar consiste basicamente em alterar uma matéria-prima com o
intuito de obter um produto acabado.
Os processos de fabricação que atuam na alteração da forma
classificam-se em duas categorias:
� fabricação com remoção de material e
� fabricação sem remoção de material.
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014714
UNISINOS
PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO
FABRICAÇÃO COM REMOÇÃO DE MATERIAL
FABRICAÇÃO SEM REMOÇÃO DE MATERIAL
8
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014715
UNISINOS
a) A fabricação com remoção de material é composta basicamente
pelos processos de:
b) A fabricação sem remoção de material é composta por processos de
fabricação como: soldagem, conformação e fundição, etc.
Torneamento Fresamento Furação
Roscamento Alargamento
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014716
UNISINOS
USINAGEM: É um termo que abrange processos de
fabricação por geração de superfícies através da retirada de
material, conferindo forma, dimensão e acabamento da superfície
à peça, produzindo cavaco.
9
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014717
UNISINOS
USINAGEM
VANTAGENS
� variedade de geometrias possíveis de serem usinadas;
� alto grau de precisão dimensional ;
� acabamento da superfície.
DESVANTAGENS
� baixa velocidade de produção quando comparada aos outros 
processos de fabricação;
� altos custos envolvidos (maquinário, ferramental, MDO 
altamente especializada);
� grande parte da matéria-prima é transformada em resíduos.
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014718
UNISINOS
PROCESSOS DE
FABRICAÇÃO
MATERIAIS PARA
FERRAMENTAS DE CORTE
Propriedades desejadas em ferramentas de corte:
Resistência à compressão, dureza, resistência a flexão,
tenacidade, resistência do gume, resistência interna de ligação,
resistência a quente, resistência a oxidação, pequena tendência a
difusão e caldeamento, resistência a abrasão, condutibilidade
térmica, calor específico e expansão térmicas adequadas.
OBS.: Deve-se ter em mente que nenhuma ferramenta tem todas as
características acima relatadas.
SANDVIK, 2011
10
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014719
UNISINOS
FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA A 
CORRETA SELEÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE:
a) Material a ser usinado:
(composição química e as propriedades) influenciam:
� na solicitação sobre a ferramenta;
� no tipo de desgaste ao qual esta será exposta;
� no tipo de cavaco resultante do processo de usinagem.
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014720
UNISINOS
FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA A 
CORRETA SELEÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE:
b) Processo de usinagem:
Alguns processos de usinagem são mais agressivos à ferramenta
do que outros, expondo-a a desgastes mais elevados, choques
(térmicos ou mecânicos), ou ainda a ação de fadiga.
11
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014721
UNISINOS
FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA A 
CORRETA SELEÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE:
c) Condição da máquina operatriz:
Fatores importantes:
� potência da máquina;
� rotação máxima;
� estado de conservação (vibrações, folgas).
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014722
UNISINOS
FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA A 
CORRETA SELEÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE:
d) Custo do material da ferramenta:
Apesar de alguns novos materiais apresentarem vida de
ferramenta ou produtividade superiores a materiais mais comuns, seu
uso deve estar condicionado a uma análise da relação custo
benefício.
12
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014723
UNISINOS
FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA A 
CORRETA SELEÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE:
e) Condições de usinagem:
Acabamento: (alta vc, baixos fn e ap em peças já submetidas a
usinagem que não apresentem excentricidade ou camada
oxidada). Usar ferramentas com elevada dureza (MENOR
DESGASTE).
SANDVIK, 2011
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014724
UNISINOS
FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA A 
CORRETA SELEÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE:
e) Condições de usinagem:
Desbaste: (baixa vc, altos fn e ap em peças que apresentam
excentricidade (fundidas, forjadas ou camada oxidada). Usar
ferramentas com elevada tenacidade (MAIOR DESGASTE).
SANDVIK, 2011
13
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014725
UNISINOS
FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA A 
CORRETA SELEÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE:
f) Condições de operação:
� Operação de usinagem e rigidez do sistema máquina-peça-
ferramenta influenciam no material da ferramenta.
� Operações de corte interrompido, ou com baixa rigidez do
sistema máquina-peça-ferramenta demandam ferramenta de
corte mais TENAZ ( maior desgaste ).
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014726
UNISINOS
FATORES A SER CONSIDERADOS PARA A CORRETA 
SELEÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE:
f) Condições de operação:
Os tipos de materiais usados em ferramentas de corte em operações
são:
� Aço-Rápido;
� Metal-Duro;
� Cermet;
� Cerâmicas;
� Nitreto de Boro Cúbico (CBN)
� Diamantes.
Os revestimentos como TiN,e TiC são comumente aplicados em ferramentas de aço-
rápido e metal-duro com o objetivo de aumentar o tempo de vida. Também TiNAl, SiN,
etc.
14
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014727
UNISINOS
Filme demonstrativo de 
Usinagem de Ferro Fundido Cinzento
Várias Operações
OBSERVAR A SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES, 
FERRAMENTAS e PARÂMETROS DE CORTE
PARA ELABORAÇÃO DO ROTEIRO: 
1. Faceamento
2. Torneamento Externo
3. Canais (Frontal, Externo e Interno)
4. Furação
5. Torneamento Interno
6. Roscamento
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014728
UNISINOS
TORNEAMENTO
15
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014729
UNISINOS
Torneamento Cilíndrico Externo Torneamento Cilíndrico Interno Sangramento Axial Roscamento Interno
Torneamento Cônico Externo Torneamento Cônico Interno Faceamento Roscamento Externo
Sangramento Radial Perfilamento Radial PerfilamentoAxial Torneamento Curvilíneo
PRINCIPAIS PROCESSOS DE TORNEAMENTO
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014730
UNISINOS
1. Características da peça
Analise as dimensões e a demanda de qualidade na peca a ser usinada:
� Tipo de operação (externa ou interna)
� - Ex.: longitudinal, perfilamento, faceamento, pois o tipo de 
� operação afeta a escolha da ferramenta;
� Desbaste, acabamento;
� Peça (estabilidade e tamanho);
� Peça delgada e longa, de parede fina e pequena;
� Raios de canto;
� Demanda de qualidade (tolerância, acabamento da superfície).
SANDVIK, 2011
16
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014731
UNISINOS
2. A peça
� O material tem boas qualidades de quebra de cavacos?
� Tamanho do lote - uma peça única ou produção em massa 
justifica uma ferramenta especial e otimizada para maximizar a 
produtividade?
� A peça está bem fixada?
� O escoamento dos cavacos é uma questão crítica?
SANDVIK, 2011
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014732
UNISINOS
2. A máquina
� Estabilidade, potência e torque especiais para as peças 
maiores;
� Fornecimento de refrigeração e fluido de corte;
� É necessário usar refrigeração de alta pressão para a quebra de 
cavacos em materiais com cavacos longos?
� Número de vezes de troca de ferramenta/número de ferramentasna torre;
� limitações de rpm, avanço da barra no magazine;
� Subspindle ou contraponta disponível?
SANDVIK, 2011
17
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014733
UNISINOS
UTILIZAR O POTENCIAL DE:
ap – maior para reduzir nº de passes ou cortes (dentro da faixa recomendada)
fn – maior para menor tempo de corte (dentro da faixa recomendada)
vc – usar valor recomendado para melhor vida útil.
O que limita a:
ap = prof. de corte;
fn = avanço
vc = velocidade de corte
É a Pa = Potência de acionamento 
(do motor da máquina).
Fonte: SANDVIK, 2011
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014734
UNISINOS
Figura 1 - Resistência ao Desgaste x Resistência a Flexão
18
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014735
UNISINOS
Exemplos de 
geometrias de 
insertos (Pastilhas)
de Metal-Duro
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014736
UNISINOS
Dados de corte
ap = 3,0mm (0,5 – 5,5)
fn = 0,3mm/rot (0,15 – 0,50)
vc = 330mrot (400 – 260)
IDENTIFICAÇÃO NA CAIXA DE INSERTOS (10 UNID.)
Fonte: SANDVIK, 2011
Informações também em: www.coroguide.com.br
Combinação recomendada de geometria e classe
19
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014737
UNISINOS
Funções dos revestimentos
� - Proteção do material de base da ferramenta;
� - Redução de atrito na interface cavaco/ferramenta;
� - Aumento da dureza na interface cavaco/ferramenta;
� - Condução rápida de calor para longe da região de corte;
� - Isolamento térmico do material de base da ferramenta.
Tipos de Revestimentos
� Carboneto de Titânio .............. (TiC)
� Nitreto de Titânio ..................... (TiN)
� Carbonitreto de Titânio ............ (Ti(C,N))
� Nitreto de Alumínio-Titânio ...... (TiNAl)
� Nitreto de Silício ...................... (SiN)
� Óxido de Alumínio ................... (Al2O3)
� Camadas de Diamante ............. (PCD)
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014738
UNISINOS
Camada de TiN: detecção do desgaste e 
menor atrito.
Cobertura de Al2O3: estabilidade 
térmica e mecânica
Camada de TiCN: para adesão
Zona da superfície: enriquecida por 
cobalto para tenacidade superior da 
aresta, em cortes intermitentes.
Centro do substrato muito tenaz: 
resistência à deformação plástica.
SANDVIK, 2011
REVESTIMENTO EM FERRAMENTA DE METAL-DURO
20
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014739
UNISINOS
Os insertos são classificados em grupos, conforme:
- composição química;
- propriedades e;
- campos de aplicação (Norma DIN 4990).
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014740
UNISINOS
Usinagem de aços com cavacos 
longos (aços de baixa liga, aços 
carbono, aços-liga.
Alta resistência a quente, pequeno 
desgaste abrasivo. 
21
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014741
UNISINOS
Usinagem de aços resistentes a 
altas temperaturas, aço 
inoxidável, aços resistentes à 
corrosão.
Média resistência ao desgaste, 
média resistência à abrasão. 
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014742
UNISINOS
Usinagem de materiais com cavacos 
curtos (Ferro Fundido).
Pouca resistência a quente, alta 
resistência ao desgaste.
22
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014743
UNISINOS
Usinagem de alumínio, magnésio, 
cobre, bronze, polímeros.
Metal duro sem cobertura ou com 
diamante mono/policristalino.
Agudeza da aresta, menor formação 
de gume postiço. 
Alta qualidade da superfície.
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014744
UNISINOS
Usinagem de aços endurecidos, 
ligas resistentes ao calor.
Alta tenacidade da aresta, boa a 
resistência ao desgaste em altas 
temperaturas e a abrasão.
23
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014745
UNISINOS
Usinagem de titânio, ligas 
resistentes ao calor a base de Ni ou 
Co e aços resistentes ao calor.
Alta estabilidade química, 
resistência ao deformação plástica, 
altas temperaturas, abrasão, 
tenacidade.
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014746
UNISINOS
P01 – P10 – P20 – P30 – P40 - P50
K01 – K10 – K20 – K30 – K40
24
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014747
UNISINOS
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014748
UNISINOS
Básicas
GC4205 (HC) = (P01 a P15)
GC4215 (HC) = (P01 a P30)
GC4225 (HC) = (P10 a P40)
GC4235 (HC) = (P20 a P45)
Complementares
GC1025 (HC) = (P10 a P35)
GC2025 (HC) = (P25 a P40)
GC235 (HC) = (P30 a P50)
Algumas Classes para Torneamento Geral - Catálogo
AÇOS = 
(HC) = Metal Duro com Cobertura
(HT) = Metal Duro sem Cobertura
Dados do Manual: Ferramentas para Torneamento SANDVIK
25
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014749
UNISINOS
Básicas
GC1025 (HC) = (M10 a M25)
GC2015 (HC) = (M05 a M25)
GC2025 (HC) = (M15 a M35)
GC2035 (HC) = (M25 a M35)
+
Complementares
Algumas Classes para Torneamento Geral
AÇOS INOXIDÁVEIS= 
(HC) = Metal Duro com Cobertura
(HT) = Metal Duro sem Cobertura
Dados do Manual: Ferramentas para Torneamento SANDVIK, 2002, pg. K20.
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 06014750
UNISINOS
Básicas
GC3205 (HC) = (K01 a K15)
GC3210 (HC) = (K01 a K20)
GC3215 (HC) = (K01 a K25)
CC650 (CM) = (K01 a K05)
CB7525 (BN) = (K01 a K10)
+
Complementares
Algumas Classes para Torneamento Geral
Dados do Manual: Ferramentas para Torneamento SANDVIK, 2002, pg. K20.
FERRO FUNDIDO = 
(CM) = Cerâmica mista a base de Óxido de Alumínio (Al2O3)
(HW) = Metal Duro sem cobertura contendo principalmente
carboneto de tungstênio (W).
(BN) = Nitreto Cúbico de Boro
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USINAGEM I – 06014751
UNISINOS
Velocidade de corte, Avanço, Resistência ao 
Desgaste e Tenacidade das Ferramentas no 
processo de Usinagem com Ferramenta de 
Geometria Definida.
P01 P50
Velocidade de Corte
P01 P50
Resistência ao Desgaste
P01 P50
Aumento do Avanço
P01 P50
Tenacidade
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USINAGEM I – 06014752
UNISINOS
Sistema de Fixação para Insertos Intercambiáveis
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USINAGEM I – 06014753
UNISINOS
FORMADOR DE CAVACO (Quebra-cavaco)
Exemplos de Formador 
de Cavacos Moldado 
(Quebra cavaco)
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USINAGEM I – 06014754
UNISINOS
FORMADOR DE CAVACO (Quebra-cavaco)
O controle de cavacos é um dos fatores-chave do torneamento e há 
três modos básicos de alternativas para a quebra de cavacos:
Quebra automática,
por exemplo material
Ferro Fundido
Contra a Ferramenta Contra a Peça
OBS.: Também pode ocorrer a quebra do cavaco contra o suporte
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USINAGEM I – 06014755
UNISINOS
ap
fn
Desbaste pesado
Desbaste 
Usinagem média
Acabamento
Face única
Dupla 
face
Seleção de Quebra-Cavacos (Catálogo Sandvik)
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USINAGEM I – 06014756
UNISINOS
Seleção de Formadores de Cavaco - Quebra-Cavacos
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USINAGEM I – 06014757
UNISINOS
Pastilha CNMG 12 04 08-PM com avanços e profundidades de corte 
diferentes. Após resultado é transferido para diagrama. Área marcada 
em vermelho = quebra de cavacos boa.
ap
fn
Fonte: SANDVIK, 2011
Quebra de Cavacos
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USINAGEM I – 06014758
UNISINOS
COMPRIMENTO EFETIVO DA ARESTA DE CORTE
SANDVIK, 2011
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USINAGEMI – 06014759
UNISINOS
1 = Resistência da aresta de corte. 
- Maior angulo de ponta (esquerda) = maior resistência;
- Menor ângulo de ponta (direita) = melhor versatilidade e acessibilidade;
2 = Tendência a vibrações:
- aumento de vibrações para a esquerda;
- menor potencia para a direita.
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014760
UNISINOS
Pastilhas NEUTRAS
• Com face dupla e com face única;
• Resistência elevada da aresta;
• Folga zero;
• Primeira escolha para torneamento 
externo;
• Condições de corte severas.
Pastilhas POSITIVAS
• Com face única;
• Baixas forças de corte;
• Folga lateral;
• Primeira escolha para torneamento 
interno e externo de pecas mais delgadas.
0°
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014761
UNISINOS
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USINAGEM I – 06014762
UNISINOS
Onde:
Rt = Rugosidade média teórica (µm)
Ra = Rugosidade média (µm)
f = Avanço (mm/rot)
rε ε ε ε = Raio da quina (ponta) em (mm)
RaSANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014763
UNISINOS
Seleção de ferramentas e de 
condições de corte 
Link: www.coroguide.com
Catálogos impressos - CATÁLOGO PRINCIPAL
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USINAGEM I – 06014764
UNISINOS
TORNEAMENTO GERAL
Chave de códigos para insertos (pastilhas)
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014765
UNISINOS
1. Formato da Pastilha
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014766
UNISINOS
2. Ângulo de folga
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014767
UNISINOS
3. Tolerâncias + ou – para s e iC / iW
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014768
UNISINOS
A tolerância varia dependendo do tamanho do iC
SANDVIK, 2011
35
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USINAGEM I – 06014769
UNISINOS
4. Tipo da pastilha
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014770
UNISINOS
5. Tamanho da Pastilha = comp. da 
aresta de corte, l em mm.
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014771
UNISINOS
6. Espessura da pastilha, s em mm
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014772
UNISINOS
7. Raio de ponta (quina)
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014773
UNISINOS
8. Condições da aresta de corte
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014774
UNISINOS
SANDVIK, 2011
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USINAGEM I – 06014775
UNISINOS
TORNEAMENTO GERAL
Chave de códigos para suportes
SANDVIK
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USINAGEM I – 06014776
UNISINOS
SANDVIK
Para cada suporte têm-se insertos com características específicas.
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USINAGEM I – 06014777
UNISINOS
SANDVIK
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USINAGEM I – 06014778
UNISINOS
SANDVIK
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USINAGEM I – 06014779
UNISINOS
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USINAGEM I – 06014780
UNISINOS
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USINAGEM I – 06014781
UNISINOS
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USINAGEM I – 06014782
UNISINOS
SANDVIK
42
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USINAGEM I – 06014783
UNISINOS
SANDVIK
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USINAGEM I – 06014784
UNISINOS
COMO ESCOLHER GEOMETRIAS DE FERRAMENTAS PARA 
TORNEAMENTO
SANDVIK
43
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USINAGEM I – 06014785
UNISINOS
SANDVIK, 2011
GEOMETRIAS DE FERRAMENTAS PARA TORNEAMENTO
DE ACORDO COM O PERFIL DA PEÇA
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USINAGEM I – 06014786
UNISINOS
TORNO CONVENCIONAL para AULAS PRÁTICAS
Dados à verificar no Torno
(Ir no Laboratório de Processos e tirar Foto para consulta 
posterior)
� FAIXA de ROTAÇÕES;
� FAIXA de AVANÇOS;
� POSIÇÕES de PASSOS de ROSCAS MÉTRICA (mm);
� TIRAR FOTOS DO PAINEL DA MÁQUINA.
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USINAGEM I – 06014787
UNISINOS
• PINÇAS: são utilizadas para fixar peças em tornos de pequeno
porte e em outras máquinas-ferramentas, possuem alto poder de
fixação devido a grande área de contato.
FIXAÇÃO e ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
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USINAGEM I – 06014788
UNISINOS
PLACAS DE CASTANHAS: elemento principal
para fixação da peça no torno. A maior parte dos modelos
automáticos é auto-centrável. Podem ser de castanhas
independentes.
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USINAGEM I – 06014789
UNISINOS
EROWA
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USINAGEM I – 06014790
UNISINOS
MANDRIL UNIVERSAL
Normalmente na extremidade inferior
da árvore de trabalho há um furo
cônico (cone Morse ou ISO), que é
uma das características importantes
da máquina.
Neste cone pode-se fixar diretamente
ferramentas de haste cônica ou um
mandril universal tipo Aperto Rápido
ou Jacobs, para fixação de
ferramentas de haste cilíndrica.
Aperto Rápido 
Mandril Jacobs
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USINAGEM I – 06014791
UNISINOS
Ponta Rotativa
Standard - SAGA
Ponta Rotativa para
Tubo - CABRI
Ponta Rotativa para
Copiador - HT
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USINAGEM I – 06014792
UNISINOS
BROCAS DE CENTRAR
47
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USINAGEM I – 06014793
UNISINOS
TORNO HORIZONTAL
TORNO VERTICAL
TORNO REVÓLVER
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USINAGEM I – 06014794
UNISINOS
TORNO AUTOMÁTICO
TORNO COPIADOR
48
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USINAGEM I – 06014795
UNISINOS
FORÇA DE USINAGEM [ Fu ]
É a força resultante das componentes que atuam sobre o gume
da ferramenta durante a operação de corte.
A FORÇA DE USINAGEM é de 
fundamental importância, pois afeta:
� O dimensionamento do motor da máquina-ferramenta;
� A capacidade de obtenção de tolerâncias apertadas;
� A temperatura de corte;
� O desgaste da ferramenta.
FORÇA de USINAGEM (Fu)
e suas componentes (Fc, Ff e Fp)
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USINAGEM I – 06014796
UNISINOS
passiva
222
pfcu FFFF ++=
Fu
Componentes da força
de usinagem (Fc, Ff, Fp)
geradas no processo de
torneamento são
mostradas na figura a
seguir.
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USINAGEM I – 06014797
UNISINOS
� Máquina-ferramenta;
� Material da peça;
� Geometria da ferramenta (ângulo de posição “κκκκr”);
� Área da seção de corte;
� Estado da ferramenta (desgaste, lascamento ou quebra);
� Material da ferramenta;
� Temperatura na região de corte;
� Meio lubri-refrigerante;
� Parâmetros de usinagem.
FATORES A SEREM CONSIDERADOS EM OPERAÇÕES DE
CORTE COM FERRAMENTAS DE GEOMETRIA DEFINIDA NA
DETERMINAÇÃO DAS COMPONENTES DA FORÇA DE
USINAGEM:
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USINAGEM I – 06014798
UNISINOS
POTÊNCIA de ACIONAMENTO [ Pa ]
em Kw
É a potência necessária para dimensionamento do motor da
máquina ferramenta.
Nela estão contidas as perdas para movimentação do eixo
árvore, carro principal e transversal, atrito, peça, ...
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USINAGEM I – 06014799
UNISINOS
DADOS:
b = Largura de corte [mm]f = Avanço [mm/rot]
ap = Profundidade de corte [mm]
vc = Velocidade de corte [m/min]
h = Espessura de corte [mm]
Kr = Ângulo de posição [graus]
Fc = Força de corte [N]
Pc = Potência de corte [kW]
Pa = Potência de acionamento [kW]
Pf = Potência de avanço [kW]
ηηηη = Rendimento da máquina
Kc1.1 = Força específica de corte
[N/mm2] – Tabelado para cada
tipo de material
PEÇA
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USINAGEM I – 060147100
UNISINOS
Fonte: Ferraresi (1977)
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USINAGEM I – 060147101
UNISINOS
c(1 m )
c c1.1F K .b.h −−−−====
η
c
a
PP =
c
Fc.V cP
60000
====
p
r
a
b
sen
====
κκκκ
rh f . s en= κ= κ= κ= κ
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USINAGEM I – 060147102
UNISINOS
Fc segundo KIENZLE,
para aplicação prática. F
−−−−
= × ×= × ×= × ×= × × 1 mcC C1.1K b h
Onde: Kc1.1 = pressão específica de corte para um cavaco de
área 1x1 mm2 em N/mm2.
1-mc = valor tabelado de acordo com o material.
Kc1.1 e 1- mc - Tabelado pg. 179, STEMMER, 6a ed. 2005, v1
POTÊNCIA DE CORTE NA USINAGEM
52
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USINAGEM I – 060147103
UNISINOS
TABELA DE Kc1.1 e 1-mc
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USINAGEM I – 060147104
UNISINOS
EXEMPLOS
1 - Determinar a força e a potência de acionamento de um Aço
ABNT 1045 com as seguintes condições de corte:
fn = 0,4 mm/rot; 
ap = 4,0 mm; 
vc = 35 m/min; 
ηηηη = 70%; 
kr = 75º .
Kc1.1 = 2220 N/mm2 [Tabelado]
1-mc = 0,86 [Tabelado]
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USINAGEM I – 060147105
UNISINOS
(((( ))))c 0 ,8 6(1 m )c 1 .1F K c .b .h 2 2 2 0 .4 ,1 4 . 0 , 3 8 6 4 0 58N−−−−= = == = == = == = =
o
pb a sen 4,0 sen75 4,0 / 0,966 4,14mmrk= = = == = = == = = == = = =
oh f.sen f.sen75 0,4.0,966 0,386mmkr= = = == = = == = = == = = =
Pa Pc 2,36 0,7 3,38kW= = == = == = == = =ηηηη
(((( )))) (((( ))))cPc Fc.v 60000 4058 * 35 60000 2,36kW= = == = == = == = =
RESPOSTA EXEMPLO 1
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USINAGEM I – 060147106
UNISINOS
2) Queremos tornear um eixo de Aço ABNT 1030, de
diâmetro 100mm, Utilizou-se uma ferramenta de metal duro
P20. Calcular com o método de Kienzle a Pa.
ap = 3,0 mm
f = 0,36 mm/rot
rpm = 748
kr = 60º
ηηηη = 85%. 
Kc1.1 = 1990 N/mm2 [Tabelado]
1-mc = 0,74 [Tabelado]
54
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USINAGEM I – 060147107
UNISINOS
RESPOSTA EXEMPLO 2
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USINAGEM I – 060147108
UNISINOS
EXEMPLO 3 ( FAZER EM CASA ):
Determinar a f e Pa, em kW, para usinagem de Aço ABNT 1030
com uma ferramenta de ângulo de posição = 75o, e as
seguintes condições de corte: ap = 6,0mm; vc = 135m/min; ηηηη =
80%. A rugosidade Ra desejada para a superfície da peça é de
8,1 µm e o rεεεε = 0,8mm.
f n = 0,45mm/rot
Fc = 6664,3N, Pc = 14,99kW e Pa = 18,74kW
55
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USINAGEM I – 060147109
UNISINOS
EXEMPLO 4 ( FAZER EM CASA ):
Necessita-se usinar com uma passada, através de
torneamento, um eixo de Aço ABNT 4140, de diâmetro 100mm,
ap = 4,0mm, fn = 0,45mm/rot. Utilizou-se uma ferramenta de
metal duro classe 4025, Kr = 60o, ηηηη ==== 80% e vc = 220m/min.
Calcule também a rotação [RPM] necessária para esta
passada.
Calcule Fc, Pc e Pa [ kW ], através do método de KIENZLE.
Fc = 5740,6 N
Pc = 21,04 kW
Pa = 26,3 kW
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USINAGEM I – 060147110
UNISINOS
TEMPO DE TORNEAMENTO cilíndrico
fn
56
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USINAGEM I – 060147111
UNISINOS
EXEMPLO 5: Queremos tornear um eixo de Aço ABNT 1030, com
ap 3,0mm, fn = 0,30mm/rot, Kr = 90o, ηηηη ==== 80% e vc = 200m/min. Utilizou-se
uma ferramenta de metal duro GC4015. Calcule através do método de
KIENZLE, Fc, Pc e Pa [kW]. Calcule também o tc para usinagem em 3
passadas com:
Comprimento a ser usinado L = 45,0mm.
Diâmetro do eixo D = 60,0mm.
RESPOSTAS:
Pa = 10,20kW; Pc = 8,164kW e Fc = 2449,31N
tc1 = 0,13; tc2 = 0,11 e tc3 = 0,10 = Tc [total] =0,34min
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USINAGEM I – 060147112
UNISINOS
EXERCÍCIO 6 –
[Preparação para GRAU A ]
Para quem estiver interessado.
EXERCÍCIO 6: Calcule fn e ap [mm], para torneamento de
um eixo de Aço ABNT 1020. Utilizou-se uma ferramenta
de metal duro, classe GC4225, com uma Velocidade de
Corte [vc] de 230m/min, ângulo de direção [Kr] = 45o. A Pa
do Torno é de 7,5kW, com rendimento [ηηηη] de 90%. A
rugosidade Ra desejada para a superfície da peça é de no
máximo 1,6 µm. O raio da ponta do inserto = 0,8mm.
USE o método de KIEZLE para a resolução.
Atenção: devem utilizar o máximo da potência do Torno
para uma maior produtividade.
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USINAGEM I – 060147113
UNISINOS
EXERCÍCIO 6 - [RESPOSTA ]
Atenção: devem utilizar o máximo da potência do Torno
para uma maior produtividade.
Vc [m/min] fn [mm] ap [mm] b[mm] h [mm] A [mm]
230 0.200 3.50 4.950 0.141 0.70
 
F'c [N] Fc [N] Pc [kW] Pa [kW]
1757.045 1757.045 6.735 7.48
 Kr 45 0.83
 Kc1.1 1800 6
 c 0.000 0.9
 1-mc [Tabelado-STEMMER]
 Ângulo de saída [ γ γ γ γ ]
 Rendimento da Máquina [ η ]η ]η ]η ]
Pa [CV]
10.18
f = RAIZ((1,6*0,8)/32,075)
f = 0,2 mm/rot
Dilson José Aguiar de Souza, Dr. Eng. Mec.
USINAGEM I – 060147114
UNISINOS
BIBLIOGRAFIA:
1. DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L. (2001). Tecnologia da
usinagem dos materiais. 4.ed. São Paulo: Artliber Editora, 248p.
2. FERRARESI, D. (1995). Fundamentos da usinagem dos metais. São
Paulo: Edgard Blücher, 752p.
3. STEMMER, C. E. (2005). Ferramentas de corte I. 6.ed., Florianópolis:
Editora da UFSC, 250p.
4. SANDVIK COROMANT. Catálogo Corokey, Torneamento – Fresamento –
Furação, 2001.

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