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SÍNTESE AÇÃO – ECONOMIA A 10.º ANO Adelino Teixeira Rita Pereira Gomes SÍNTESE AÇÃO – ECONOMIA A 10.º ANO Adelino Teixeira Rita Pereira Gomes Unidade 2 • A necessidade é um estado de carência associado à consciência de que a satisfação ocorrerá com a utilização de bens e serviços. • As necessidades são múltiplas, podem ser satisfeitas por bens substituíveis, variam no tempo e no espaço e o grau de intensi- dade com que as sentimos vai diminuindo à medida que vamos utilizando bens ou serviços adequados à sua satisfação. • As necessidades primárias são aquelas cuja satisfação é prio- ritária, porque correspondem a necessidades ligadas à sobre- vivência do ser humano. • As necessidades secundárias são aquelas cuja não satisfação não põe, de imediato, em risco a vida das pessoas, mas são importantes para a nossa qualidade de vida. • As necessidades terciárias são aquelas que podem ser consi- deradas dispensáveis, supérfluas. • As necessidades económicas são aquelas cuja satisfação tem como contrapartida o dispêndio de moeda ou outra qualquer riqueza ou até de trabalho. • As necessidades não económicas são aquelas para cuja satis- fação não temos de despender nem moeda ou outra riqueza, nem trabalho. • As necessidades individuais decorrem da natureza subjetiva dos indivíduos e as necessidades coletivas decorrem do facto de vivermos em grupo. • O consumo é a utilização de bens e serviços na satisfação das necessidades. • O consumo tem por fim a satisfação das necessidades huma- nas, condiciona a atividade produtiva e o investimento e é, por isso, um ato económico. • O consumo é também um ato social, porque pode prejudicar o meio ambiente e pôr em risco a qualidade de vida das popula- ções atuais e futuras. • Consumo privado corresponde ao consumo efetuado pelos particulares na satisfação das respetivas necessidades. • Consumo público corresponde aos consumos efetuados pela Administração Pública e que têm como finalidade a satisfação das necessidades da população. • O consumo essencial é aquele que se destina à satisfação de necessidades primárias e o consumo supérfluo é aquele que se destina à satisfação de necessidades não essenciais, as chamadas necessidades terciárias. • O consumo individual corresponde aos consumos que têm como objetivo a satisfação das necessidades individuais e o consumo coletivo corresponde aos consumos que se desti- nam à satisfação das necessidades coletivas. • O consumo final é o consumo que se destina à satisfação di- reta e imediata de uma necessidade e o consumo intermédio decorre da utilização de bens não duradouros e de serviços no processo produtivo, na produção de bens de consumo final. • Padrões de consumo são modelos específicos a que o con- sumo obedece e que decorrem da época histórica, da localiza- ção geográfica, da cultura, entre outros fatores. • O consumo é influenciado por fatores económicos, como o ren- dimento, o preço dos bens e serviços e as inovações tecnológi- cas, e por fatores extraeconómicos, como a moda, as tradições, os modos de vida, a idade dos consumidores e a publicidade. • O efeito-rendimento corresponde à diminuição do poder de compra que resulta do aumento do preço de um bem e que tem como consequência a redução do consumo desse e de outros bens. • O efeito-substituição corresponde à deslocação do consumo de um bem cujo preço aumenta para outro que lhe seja substi- tuível e cujo preço se mantenha. • A estrutura do consumo corresponde à forma como as famí- lias distribuem o seu rendimento pelos diferentes grupos de despesas de consumo. • O coeficiente orçamental representa a percentagem de uma classe de despesas de consumo relativamente ao total das despe- sas efetuadas por uma família ou por um conjunto de famílias. • De acordo com a Lei de Engel, a proporção das despesas ali- mentares no orçamento das famílias diminui à medida que aumenta o seu rendimento. • Em Portugal, houve uma evolução positiva no que respeita às despesas relativas à alimentação, tendo o seu coeficiente vindo a diminuir ao longo dos anos. • Portugal continua a apresentar um coeficiente orçamental ele- vado nas despesas em bens alimentares, comparativamente à média da União Europeia e aos países da Europa Central. • A sociedade de consumo é uma sociedade caracterizada pelo consumo de massas, consumo em grande escala de produtos normalizados e de curta duração. • O consumismo corresponde a comportamentos de consumo irracional e impulsivo, sem critérios e alheio a preocupações ambientais. • O consumerismo corresponde a ações levadas a cabo por in- divíduos e organizações que promovem o consumo racional, seletivo e com preocupações sociais e ambientais. • A Constituição da República Portuguesa inclui a defesa dos di- reitos dos consumidores no âmbito dos direitos e deveres eco- nómicos e incumbe o Estado de garantir a defesa dos interesses e dos direitos do consumidor, através de legislação adequada e do apoio a associações de consumidores. • A adesão de Portugal à União Europeia incrementou o desen- volvimento do Direito do Consumo.
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