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Criação de Páginas HTML Volume I COTUCA – Colégio Técnico de Campinas Departamento de Processamento de Dados Curso Técnico em Informática 1o Semestre de 2002 Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 2 - Índice 1. INTRODUÇÃO À INTERNET..................................................................................4 1.1 PRINCIPAIS SERVIÇOS DA INTERNET.......................................................5 1.2 O QUE SÃO SITES DA INTERNET...............................................................9 1.3 BROWSERS ................................................................................................10 1.4 ELEMENTOS ENVOLVIDOS EM UMA CONEXÂO INTERNET..................10 1.5 TIPOS DE CONEXÕES COM A INTERNET................................................12 2. Introdução ao HTML .............................................................................................13 2.1 MARCAÇÕES (TAGS).................................................................................13 2.2 CRIANDO DOCUMENTOS HTML ...............................................................14 2.3 ATIVIDADES PARA FIXAÇÂO ....................................................................16 3. Formatação de Texto ............................................................................................18 4. Criando Listas .......................................................................................................22 4.1 Listas Não-Numeradas ................................................................................22 4.2 Listas Numeradas ........................................................................................22 4.3 Listas de Definição.......................................................................................23 4.4 Listas Intercaladas .......................................................................................24 5. Inserindo Imagens.................................................................................................25 5.1 Manipulando Imagens..................................................................................25 5.2 GIF Intrelaçado (Interlaced Gif)....................................................................26 5.3 Imagens Transparentes ...............................................................................26 5.4 Imagens Sensíveis.......................................................................................27 6. Criando Links (Internos e Externos ao Documento)..............................................31 6.1 Interligando Documentos .............................................................................31 6.2 Interligando Documentos em Outros Diretórios ...........................................31 Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 3 - 6.3 Ligando URL’s..............................................................................................32 6.4 Ligando sessões específicas em outro documento......................................33 6.5 Interligando sessões em uma página...........................................................33 7. Criando Tabelas....................................................................................................35 8. Frames ..................................................................................................................41 8.1 Frameset ......................................................................................................41 8.2 Frame...........................................................................................................44 8.3 Noframes......................................................................................................45 8.4 Intercalando Frameset - exemplos...............................................................47 8.5 Links entre frames........................................................................................48 9. Formulários ...........................................................................................................50 9.1 Entrada de Texto..........................................................................................51 9.2 Menus ..........................................................................................................55 9.3 Botões ..........................................................................................................59 Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 4 - 1. INTRODUÇÃO À INTERNET Internet é uma grande rede de computadores interligados para troca de informações. Esses computadores possuem as mais diversas arquiteturas e sistemas operacionais, porém conseguem estabelecer uma comunicação entre eles de forma transparente para os usuários. Quando um computador está ligado à internet, ele consegue receber informações de qualquer computador que também esteja ligado à internet sem mesmo saber onde é que este outro computador está fisicamente. Para entender melhor toda essa história de Internet veja um pouco de histórico dos acontecimentos relacionados com esta área. O início de tudo isso se deu em função da preocupação do governo americano em descentralizar as informações estratégicas e sigilosas dos seus bancos de dados. Para tal, era preciso criar um meio de comunicação computadorizado, que permitisse a troca de informações entre computadores distintos, com Sistemas Operacionais distintos sem perceber essa distinção. Caso isso se tornasse uma realidade, qualquer ponto de armazenamento físico de informação poderia ser destruído sem causar gigantescas perdas, pois a informação estaria pulverizada pela rede, distribuída entre os vários computadores que a compõe. Toda essa preocupação se deu em plena guerra fria, na década de 50, logo após a II Guerra Mundial. Nessa época, foi criada uma agencia do governo americano de nome ARPA (Advanced Research Projects Agency ou Agencia de Projetos e Pesquisas Avançadas) que tinha o objetivo de pesquisar e desenvolver novas tecnologias para as forças armadas. Das pesquisas da ARPA surgiu, na década de 60, a ARPANet que deu os primeiros sinais da realização da idéia de interligar pontos do mundo. Bem, inicialmente os pontos ligados foram bases militares americanas, mas desse passo inicial surgiu o que conhecemos hoje por internet. Somente na década de 70 as universidades começaram a conectar-se à internet expandindo o objetivo de uma rede militar para uma rede também acadêmica. A partir daí, foi realizada a primeira conexão entre países utilizando cabos, rádio e satélites e a internet não parou mais de crescer. Com o passar dos tempos a internet foi se popularizando e se tornando um dos meios de comunicação e realização de negócios mais utilizados no mundo. Para que máquinas completamente diferentes e com sistemas operacionais distintos pudessem conversar, foi necessário estabelecer um padrão de linguagem a ser utilizado na comunicação entre essas máquinas e a esse padrão damos o nome de PROTOCOLO. O padrão de comunicação da ARPANet foi aperfeiçoado por volta de 1974 e desde então a internet adota como padrão o protocolo TCP/IP, que divide os dados em pequenos pacotes e os envia pela rede. Cada pacote sabe onde deve chegar, ou seja, sabe o seu destino e segue o melhor caminho possível no momento até chegar a ele. No protocolo TCP/IP não podemos garantir a ordem de chegada dos pacotes. Pode ser que a nossa informação seja dividida em três pacotes e que cada um deles siga um Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 5 - caminho diferente para chegar ao seu destino. Note que ambos tem o mesmo destino, mas não necessariamente caminham juntos pela rede. Ao chegarem ao destino comum, os três pacotes serão colocados em ordem e comporão novamente a informação original. Isso se dá devido ao fato do protocolo TCP/IP não serorientado a conexão, ou seja, ele não estabelece um canal individual de comunicação entre dois computadores (como acontece em uma conversa telefônica, por exemplo). Dizemos que o TCP/IP é um protocolo orientado a pacotes. Dissemos anteriormente que cada pacote sabe qual é o seu destino. Para que as máquinas na internet possam ser identificadas, cada uma delas recebe um número, que chamamos de Número IP ou Endereço IP. O protocolo IP versão 4 possui endereço IP composto por 4 números separados por um ponto. Cada um desses números varia de 0 a 255 compondo números no seguinte formato: 143.106.1.3 ou 143.106.72.2. Algumas combinações de números são reservadas para uso específico, mas não existe nenhum número IP válido repetido e operante na internet. Caso duas máquinas estejam operando com o mesmo endereço IP válido, ocorrerá um conflito de IP e pelo menos a segunda máquina a entrar na internet não funcionará corretamente. Redes iniciadas pelo número 10 não são válidas na Internet, portanto 10.0.3.1 não é um endereço válido. No início, todo computador que estava conectado à internet (portanto tinham um endereço IP único) e que quisesse estabelecer uma comunicação com outro computador também na internet deveria saber qual era o endereço dessa máquina destino. Com o aumento das máquinas na internet foi ficando cada vez mais complicado o acesso aos computadores da rede através da utilização de seus endereços IP. Para solucionar este problema, foi criada uma forma de associar os endereços IP a nomes facilmente lembrados pelos seres humanos. Nasceu então o que conhecemos por DNS (Domain Name Service). Quando queremos acessar o site do COTUCA, por exemplo, digitamos www.cotuca.unicamp.br. Essa URL (Uniform Resouce Locator) é convertida em números, 143.106.250.34, por exemplo, e o computador que tem esse endereço IP (computador que hospeda o site do COTUCA) envia ao seu browser a página inicial do site. Podemos perceber então que cada site tem dois endereços, um alfanumérico (www.cotuca.unicamp.br), que chamamos de URL, e um numérico (143.106.250.34) e pode ser acessado por qualquer um dos dois. 1.1 PRINCIPAIS SERVIÇOS DA INTERNET Não é apenas de navegação que vive a internet. Com a popularização da internet, vários serviços oferecidos por ela se tornaram bastante utilizados e continuam sendo até hoje. Vejamos, a seguir quais são os serviços mais utilizados na internet. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 6 - 1.1.1 FTP (File Transfer Protocol) O serviço FTP permite a transferência de arquivos entre computadores na Internet. Seu funcionamento baseia-se no estabelecimento de uma sessão limitada entre o cliente FTP local (o seu computador) e servidor FTP remoto (o servidor de FTP da unicamp, por exemplo). No servidor remoto a sessão é autenticada, via prompt de comando que requisita o nome de login e senha do usuário. Essa sessão possui apenas comandos referentes à manipulação de arquivos. Existe um tipo de servidor de FTP que chamamos de servidor FTP anonymous, que disponibiliza uma conta especial com autenticação flexível (nome de login: anonymous, e a senha normalmente é apenas o endereço de correio eletrônico do usuário), permitindo um acesso com restrições aos dados do repositório de arquivos e informações. Por medidas de segurança e disponibilidade, usa-se um FTP mirroring, que disponibiliza cópias de um dado repositório em mais de um servidor FTP. Alguns servidores varrem um cadastro de servidores FTP anonymous e criam bases de dados a partir do conteúdo desses servidores, esse processo é conhecido como archie. Permite que um usuário que deseja obter um dado arquivo de domínio público obtenha de um desses servidores archie sua localização. O acesso pode ser feito via programas clientes archie, ou via telnet com uma conta especial do servidor archie ou via correio eletrônico, associado a um programa que interage com o servidor archie. 1.1.2 E-Mail (Eletronic Mail) São serviços que permitem a troca de mensagens entre usuários através da Internet. Sendo os serviços de maior alcance da Internet, possibilita a troca de mensagens entre usuários de várias redes de serviço (CompuServe, Americam OnLine, Bitnet, etc) até usuários de rede coorporativas não totalmente interligadas a Internet. Seu funcionamento tem como base um endereço conhecido como endereço de correio eletrônico (e-mail address), cujo formato é: usuario@servidor. Onde usuario representa o identificador de uma caixa postal e servidor representa o domínio ou nome completo de uma máquina que será responsável por armazenar a mensagem até que o destinatário a receba. O endereço eletrônico pode estar associado a um usuário, a um grupo de usuários ou mesmo a um serviço a ser prestado que usa o correio eletrônico como meio de transporte. Seu funcionamento é baseado no paradigma “store-and-forward” não tendo interação entre usuários e sim softwares servidores responsáveis por executar e gerenciar a transferência de mensagens. Os principais componentes de um sistema de correio eletrônico são: Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 7 - ÿ Agente usuário aplicativo que interage com o usuário, responsável pela edição de mensagens a serem transmitidas e a obtenção das mensagens recebidas (Eudora, Elm, Mail, Outlook, etc.) ÿ Agente transporte aplicativo responsável pelo transporte de mensagens entre os pontos envolvidos, locais ou remotos (Sendmail usando SMTP). ÿ Mail boxes caixas postais onde são armazenadas as mensagens recebidas. ÿ Gerente de mail boxes aplicativo responsável pelo gerenciamento das caixas postais. O gerente é necessário especialmente quando os softwares agente usuário e o agente transporte de mail não residem em mesmo equipamento. Outros serviços baseados no sistema de correio eletrônico: ÿ Listas de discussão: (mailing lists) baseado na associação de um endereço de correio eletrônico a várias caixas postais (uma lista de usuários), de forma que uma mensagem enviada a esse endereço é recebida em todas as caixas postais. Sendo classificadas como: o Simples, sem controle sobre as mensagens e cadastramento de usuários. o Moderada, com controle sobre as mensagens por um usuário moderador. o Fechada, com controle sobre o cadastramento de usuários. 1.1.3 HTTP (HyperText Transfer Protocol) O HTTP é o protocolo utilizado na comunicação entre o servidor Web e o browser. Uma conexão http é realizada através de comandos telnet, que por sua vez são formados por mensagens de texto trocadas através de uma conexão de rede. Um exemplo: telnet www.cotuca.unicamp.br 80 GET /index.html http/1.0 O valor 80 se refere ao número da porta destinada a conexões com o servidor Web. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 8 - 1.1.4 News É composto por informações agrupadas por categorias e softwares responsáveis pelo seu intercâmbio, divulgação e acesso. Originado a partir dos usuários da rede Usenet (uma rede acadêmica de equipamentos com sistema operacional Unix, conectados através de linhas discadas via UUCP), atualmente amplamente difundido pela Internet. Newsgroup são categorias de news onde as informações são agrupadas, organizadas de forma hierárquica, partindo da atividade até o assunto. Exemplo rec.music.classic, música clássica, da atividade música, que é atividade recreativa. Os newgroups são classificados como: � Newsgroups livres, não tem controle sobre suas informações. � Newgroups moderados tem uma triagem das informações antes de sua publicação. A unidade que compõe o newsgroup é denominada de artigo, tendo o formato semelhante a uma mensagem de correio eletrônico. Não existe um catálogo único de todos os newsgroups existentes, pois estes grupos estão relacionados a assuntos de interesse local. Usuários podem participar desses grupos a partir da seleção de um ou mais gruposde seu interesse para leitura de artigos ou até mesmo o envio de artigos próprios ou respostas a outros artigos. 1.1.5 Telnet Permite a execução de aplicações em outras estações da rede, com a interação a partir do terminal ou estação local. As estações remotas devem possuir mecanismos de autorização de acesso via um sistema de contas (login). O funcionamento do serviço telnet tem as seguintes características: ÿ O usuário interage com um software cliente telnet selecionando a estação remota que deseja executar uma aplicação. ÿ Na estação remota é acionado um servidor telnet, que disponibiliza um prompt (nome de login e senha) para estabelecimento da sessão. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 9 - 1.1.6 SSH SSH (Secure Shell) é um programa similar ao telnet, porém permite que todos os dados que serão trocados na conexão sejam criptografados, ou seja, fornece uma conexão segura entre o cliente e o servidor. 1.2 O QUE SÃO SITES DA INTERNET Chamamos de Site o conjunto de páginas que tratam de um mesmo assunto. Os sites possuem vários objetivos, por exemplo, a divulgação de empresas, produtos, serviços, filantropia, comércio eletrônico e informações em geral. Os sites podem ser estáticos ou dinâmicos. Os sites estáticos são aqueles que não utilizam Banco de Dados, ou seja, não utilizam linguagens dinâmicas, constituindo-se apenas em sites de divulgação de informações que não sofrem alterações constantes. As alterações das informações em sites estáticos obrigatoriamente envolvem a figura de um profissional da informática. Sites dinâmicos são aqueles que utilizam Banco de Dados como fonte de informação. São desenvolvidos utilizando linguagens dinâmicas para gravar e recuperar informações de Banco de Dados. O exemplo mais clássico de sites desse tipo são os sites de E-commerce, onde os produtos disponíveis e seus preços são constantemente alterados por transações realizadas por sistemas de compra e venda de mercadorias. Ao longo do desenvolvimento tecnológico da internet, os sites também foram evoluindo em formato e em tecnologia. Podemos classificar os sites em três gerações, que são: � Sites de Primeira Geração: Foram os Primeiros sites feitos por pesquisadores (alunos, professores e cientistas) que tinham como único objetivo divulgar informação. São sites estáticos e sobre os quais o desenvolvedor teve apenas a preocupação mínima com estética. � Sites de Segunda Geração: Com a popularização da internet e a abertura do comércio utilizando a internet foi necessário criar atrativos para que os internautas visitassem e permanecessem utilizando os sites. Foi então que surgiu a preocupação não somente com o conteúdo do site, mas também com a sua estética. Surgiram os sites animados utilizando a tecnologia dos applets Java e mais tarde a tecnologia Flash. Porém, houve um excessivo uso de animações o os sites se tornaram muito pesados, confusos e lentos. � Sites de Terceira Geração: Após o grande glamour dos sites animados, houve a interferência de profissionais da informática que uniram o atrativo das animações à necessidade de organização das informações procurando cada vez mais satisfazer os navegadores, exibindo o site de forma rápida, animada e principalmente organizada. Mas a grande alteração no comportamento dos sites de terceira geração foi a interação com Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 10 - programas gerenciadores de banco de dados para a extração de informações atualizadas a cada nova solicitação de exibição da página. Com essa possibilidade de atualização da informação surgiram as páginas dinâmicas. 1.3 BROWSERS A palavra browser aplicada à informática significa programa visualizador. Em linhas gerais, o browser é utilizado para visualizar sites e navegar através de seus links. Os browsers para a Internet também são chamados Navegadores, pelo fato de o Netscape Navigator ser o browser pioneiro e que inicialmente tomou conta do mercado. Assim, "navegar” ou “surfar" é "passear" pela Internet em busca de informação (com ou sem objetivo específico). Todo browser tem a capacidade de interpretar a linguagem HTML, que é padrão de desenvolvimento de páginas para internet e é desejável também que seja capaz de interpretar linguagens de script (JavaScript, VBScript, Perl) que são muito utilizadas hoje em dia. 1.3.1 Qual é o melhor navegador? A princípio, não existe um melhor, mas duas empresas concorrentes dominam o mercado: a Netscape, proprietária do Netscape Communicator e a Microsoft, fabricante do Internet Explorer. Isso significa que o Internet Explorer - pelo fato ser instalado juntamente com o Windows - é mais facilmente encontrado nos computadores, o que nos traz uma idéia errônea de que existe um navegador melhor. 1.4 ELEMENTOS ENVOLVIDOS EM UMA CONEXÂO INTERNET Para estabelecermos uma conexão com a Internet, além de um computador, precisamos ainda de outros elementos computacionais, que são basicamente: � Computador � Modem � Linha Telefônica � Provedor � Softwares de Comunicação Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 11 - 1.4.1 Computador Muito pouco é exigido de um computador para que ele esteja apto a estabelecer uma conexão com a Internet. A configuração mínima para um computador é processador 486, com 8 MB de Memória RAM e monitor colorido. Porém, somente isso não basta, é necessário que o computador tenha um Modem ligado a ele. 1.4.2 Modem A palavra Modem é a junção das iniciais das palavras MOdulador e DEModulador e é um equipamento que permite a comunicação entre o computador e a linha telefônica. É este aparelho que traduz as informações que trafegam dentro do computador (sinais binários) para sinais que trafegam na linha telefônica e vice-versa. 1.4.3 Linha Telefônica É o meio através do qual as informações vão ser levadas de um lado pra outro. Quanto melhor for a linha telefônica, melhor será a velocidade de acesso às informações na internet, portanto procure usar linhas digitais no lugar de linhas analógicas. 1.4.4 Provedor Chamamos de Provedor a empresa que nos dá acesso à Internet. Essas empresas possuem conexões de alta velocidade com as empresas que ligam um país à rede mundial e permitem que várias pessoas tenham acesso à internet ao mesmo tempo. No Brasil existem quatro empresas que fazem a ligação do nosso país com o mundo através da internet, são elas: Embratel (MCI), RNP (Rede Nacional de Pesquisas), Global One e a Inpsat. A essas empresas estão ligados os nossos provedores (UOL, AOL, ig, Unicamp, etc) e a eles nós estamos conectados. 1.4.5 Softwares de Comunicação Chamamos de Softwares de Comunicação qualquer programa que permita o estabelecimento de uma conexão com a internet. O mais conhecido deles é o Dial-Up pois é um programa que vem instalado junto com o sistema operacional Windows. Os programas de comunicação permitem que informemos um número de telefone a ser discado, um nome de usuário e uma senha. Este programa então efetua uma ligação telefônica para o número indicado (número do provedor) e solicita uma permissão de acesso para o usuário e senha indicados. Se o usuário e a senha forem válidos, o provedor estabelece a conexão com o seu computador e lhe permite acesso à internet. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 12 - 1.5 TIPOS DE CONEXÕES COM A INTERNET Para que um computador esteja ligado à internet, ele precisa estabelecer uma conexão com um computador que lhe de acesso à espinha dorsal da internet. Esse computador é chamado provedor de acesso e existem duas formas de estabelecermos uma conexão com o provedor. 1.5.1 Acesso Discado Conexões realizadas em modo discado são feitas a partir de uma linha telefônica (como as que temos em casa). Esse tipo de conexão é utilizado por usuários caseiros e por empresas de pequeno e médio porte.1.5.2 Acesso Dedicado Conexões realizadas em modo dedicado são feitas a partir de uma linha telefônica privada de dados, que chamamos de LP, que conecta o computador ou uma rede diretamente ao provedor. Esse tipo de conexão é utilizado por empresas, condomínios, escolas. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 13 - 2. Introdução ao HTML HTML (Hypertext Markup Language) significa Linguagem de Marcação de Hipertexto. Esta é uma linguagem dedicada à construção de páginas Web. O HTML é um tipo de documento que contém como característica principal a presença de hipertextos, ou seja, clicando num texto marcado é possível acessar outros textos, geralmente com assuntos relacionados. Os documentos HTML são arquivos escritos em ASCII - texto. Podem ser criados em qualquer editor de texto (vi, emacs, edit, notepad, etc.), como também em editores específicos (FrontPage, Composer, etc.). 2.1 MARCAÇÕES (TAGS) O HTML visa fornecer uma formatação do texto e ligação entre várias páginas. Para realizar essas características, o HTML possui alguns comandos conhecidos como marcações ou simplesmente tags. Uma marcação ou tag informa como o texto deverá ser exibido. As marcações do HTML (tags) são iniciadas com o sinal “<“ (o símbolo de "menor que") seguido pelo nome da marcação e fechadas pelo sinal “>” (o símbolo de “maior que"). De um modo geral, as tags aparecem em pares, por exemplo, <H1> Cabeçalho</H1>. O símbolo que termina uma determinada marcação é igual àquele que a inicia, antecedido por uma barra (/) e precedido pelo texto referente. No exemplo, <H1> avisa ao cliente Web para iniciar a formatação do primeiro nível de cabeçalho e </H1> avisa que o cabeçalho acabou. Há exceções a esse funcionamento em pares das marcações. Por exemplo, a que indica um final de parágrafo: <P> . Não necessita de uma correspondente: </P>. A marcação que indica quebra de linha - <BR> - também não precisa de uma correspondente, e outras tais como <HR> e <LI>. Como exemplos de marcações comumente usadas temos: • <TITLE> (e a correspondente </TITLE>), especificam o título de um documento. • <H1> (e a correspondente </H1>), indica a aparência de um cabeçalho. • <P> é a marcação para final de parágrafo. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 14 - 2.2 CRIANDO DOCUMENTOS HTML Todo documento para internet deve começar informando que é um documento HTML através das tags <HTML> e </HTML>. Entre estas tags deverá estar todo o texto da página, bem como suas respectivas tags de formatação. Para organizar o texto da página, é possível definir o texto que será referente ao cabeçalho através das tags <HEAD> e <HEAD> e o corpo do texto através das tags <BODY> e </BODY>. Estrutura Básica de uma página HTML <HTML> <HEAD> <TITLE> Título da Home Page </TITLE> </HEAD> <BODY> Aqui você insere textos, imagens, tabelas, etc. </BODY> </HTML> Observe o documento a seguir: Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 15 - Como podemos observar nos exemplos anteriores, a página possui duas partes: o cabeçalho (HEAD) e o corpo do documento (BODY). Os atributos do cabeçalho devem ser inseridos entre as tags <HEAD> e </HEAD>. Por exemplo, temos os seguintes: ÿ <TITLE> Título da página </TITLE> � insere o título que aparecerá na barra de títulos do browser. ÿ <META NAME=”Description” CONTENT=”Descrição da página”> � insere a descrição da página que aparecerá nos sistemas de buscas. A tag <BODY> determina onde começa e termina o corpo do documento. Nessa tag é possível determinar algumas características do texto, como cor de escrita e background, cor do texto referente à uma ligação a outro texto (link) e é possível também definir características para o documento como, por exemplo, uma imagem de fundo para a página. Veja a linha de definição do corpo da página abaixo: <BODY BGCOLOR="#000000" TEXT="#FFFFFF" BACKGROUND="fundo.gif" LINK="#EEEEEE" ALINK="#EEEEEE" VLINK="#EEEEEE"> <HTML> <HEAD> <TITLE>Exemplo de HTML simples</TITLE> </HEAD> <BODY> <H1>Este é o primeiro nível de cabeçalho</H1> Bem-vindo ao mundo do HTML. Este é o primeiro parágrafo.<P> E este é o segundo.<P> </BODY> </HTML> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 16 - ... Texto da Página ... </BODY> Dentro da tag <BODY>, estão definidas características que serão aplicadas no texto que estiver entre as tag de inicio e fim do corpo do documento HTML. As características definidas acima são: � BGCOLOR ="valor" - Cor do fundo da página � TEXT ="valor" - Cor do texto padrão � BACKGROUND="fundo.gif" - Imagem a ser usada como pano de fundo da página � LINK ="valor" - Cor dos links � ALINK ="valor" - Cor dos links acionados � VLINK ="valor" - Cor dos links já visitados Os valores para as cores devem ser escritos no padrão Hexadecimal. Para obter uma lista de cores Hexadecimais consulte o Anexo I. 2.3 ATIVIDADES PARA FIXAÇÂO 1) Execute o editor notepad (Bloco de Notas) e digite as seguintes linhas: <HTML> <HEAD> <TITLE>Curso de Informática - Criação de Páginas para Internet</TITLE> </HEAD> <BODY> Seja Bem-Vindo à programação HTML !!! </BODY> </HTML> 2) Salve o documento acima com o nome Primeiro.HTML e execute essa Página em um browser. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 17 - 3) Perceba em que local do seu browser aparecem os textos indicados nas tags <TITLE> e <BODY>. 4) Altere o seu documento para que o texto do corpo do arquivo seja exibido na cor Vermelha (#FF0000). 5) Altere o seu documento para que a cor de fundo seja Amarela (#FFFF00). Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 18 - 3. Formatação de Texto A interpretação de um arquivo HTML não se dá da mesma forma que a interpretação de um arquivo de um editor de texto. Ao contrário dos editores de texto, o browser não reconhece o pressionamento da tecla <enter> dentro de um arquivo HTML como uma quebra de linha. Toda a formatação de texto, quebra de linha, centralização de parágrafo deve ser realizada através de tags criadas para esse propósito. Podemos aplicar diversas formatações ao texto. Para alterar o tipo da letra, cor e tamanho, utilizamos a tag <FONT> e </FONT> e podemos determinar os atributos desejados da seguinte forma: <FONT COLOR = nome_cor > Texto </FONT> <FONT FACE = tipo_letra > Texto </FONT> , <FONT SIZE =+n >Texto </FONT> , onde n seria o incremento ao tamanho original. Os três comandos acima podem ser representador por uma única tag <FONT> da seguinte forma: <FONT COLOR = nome_cor FACE = tipo_letra SIZE =+n > Texto </FONT> O parâmetro COLOR permite especificar a cor da letra que será aplicada ao texto. Veja a tabela de cores no Anexo I. O parâmetro FACE permite que seja escolhida uma forte diferenciada para o texto. Várias fontes podem ser especificadas, dessa forma o browser verifica da lista de possíveis fontes qual a primeira que está disponível no computador e a utiliza. Para especificar várias fontes basta separa-las por vírgula. O parâmetro SIZE permite especificar o tamanho da fonte a ser usado para o texto. Podem ser especificados números de 1 até 7, sendo o padrão o número 3. Caso utilizemos o sinal de adição (+) antes do número, estaremos indicando que esse número deve ser acrescido no tamanho atual da fonte. Em relação ao tamanho da letra, ainda temos as tags <H1> e </H1> que podem variar em até 6 níveis. As tags H* são normalmente utilizadas para especificar títulos ou níveis de cabeçalho (Header). <H1> Tamanho H1</H1> <H2> Tamanho H2</H2> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 19 - <H3> Tamanho H3</H3> <H4> Tamanho H4</H4> <H5> Tamanho H5</H5> <H6> Tamanho H6</H6> h6, h5,h4, h3 ,h2 ,h1 Veja a seguir uma tabela de outros estilosque podem ser aplicados a um texto: TAG Efeito <B> Texto </B> Aplica o estilo negrito (Bold) <I> Texto </I> Aplica o estilo Itálico <TT> Texto </TT> Aplica o estilo Typewriter deixando o texto com espaçamento regular como de uma máquina de escrever <U> Texto </U> Aplica o estilo sublinhado <SMALL> Texto </SMALL> Reduz a fonte do texto <STRONG> Texto </STRONG> Similar ao negrito ( <B> ) <BIG> Texto </BIG> Aumenta a fonte e aplica o estilo negrito <SUP> Texto </SUP> Aplica o estilo sobrescrito <SUB> Texto </SUB> Aplica o etilo subscrito <BLINK> Texto </BLINK> Aplica o estilo piscante Para alinhar o texto à página, contamos com as seguintes tags: TAG Efeito <CENTER> Centraliza o texto em relação à página <BR> Quebra de linha, iniciando o texto seguinte na linha logo abaixo <P> Força o fim de um parágrafo, ou seja, pula uma linha antes de iniciar outro parágrafo Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 20 - <HR> Régua horizontal; inclui uma linha horizontal no texto, separando o texto em blocos WIDTH �� �� _% comprimento. Ex. width=50% SIZE �� �� _ espessura do traço. Ex. size=6 <PRE> Respeita a formatação original do texto inserido na página A marcação <BR> faz uma quebra de linha sem acrescentar espaço extra entre as linhas. Veja a diferença do uso de <P> e <BR> nos exemplos a seguir: <HTML> <BODY> <H1>Utilizando p</H1> Vamos separar esta sentença com marcação de parágrafo.<P> Para verificar a diferença. <HR> <H1>Utilizando br</H1> Diferença quando separamos duas linhas utilizando<BR> a marcação de quebra de linha<BR> Diferença quando separamos duas linhas utilizando<BR> a marcação de quebra de linha<BR> Deu pra notar? </BODY> </HTML> Veja a diferença no uso das duas notações: Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 21 - Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 22 - 4. Criando Listas A utilização de listas em um documento HTML pode facilitar a organização e até a navegação pelo seu site. Podemos utilizar listas para montar menus ou para montar um sumário do conteúdo de suas páginas e permitir ao usuário acessar diretamente cada uma das partes que compõe a sua página. Existem basicamente três formatos de listas. As não-numeradas, as numeradas e as de definição. 4.1 Listas Não-Numeradas As listas não-numeradas ou não ordenadas são aquelas que contém uma série de itens indicados por símbolos, não por números. Para criar uma lista não numerada, utilizamos a tag <UL> (Unordered List) Para indicar que desejamos criar uma lista não numerada, devemos colocar todos os itens dessa lista entre as tags <UL> e </UL>. Cada item da lista deve ainda ser precedido da tag <LI>(List Item). Não é necessário fechar a tag <LI> com a tag </LI>, porém essa é uma boa prática. Abaixo o exemplo de uma lista com dois itens: <HTML> <BODY> <H1>Vai aparecer assim...</H1> <UL> <LI> maçãs </LI> <LI> bananas </LI> </UL> </BODY> </HTML> 4.2 Listas Numeradas As listas numeradas são aquelas que apresentam uma numeração crescente diante de cada elemento que a compõe. Uma lista numerada - ou ordenada - é semelhante a uma lista não numerada, exceto pela utilização da marcação <OL> (Ordered List) ao Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 23 - invés da marcação <UL> (Unordered List). Os itens são identificados utilizando-se a mesma notação <LI> (List Item). Abaixo temos um exemplo de uma lista numerada: <HTML> <BODY> <H1>Vai aparecer assim...</H1> <OL> <LI> laranjas </LI> <LI> pêras </LI> <LI> uvas </LI> </OL> </BODY> </HTML> 4.3 Listas de Definição Listas de definições consistem em destacar textos de acordo com o recuo. Utilizamos as tags <DT> (Definition Title) e <DD> (Definition Detail). As tags <DL> (Definition List) e </DL> definem a região onde será aplicada a lista de definição. <DL> <DT> URL <DD> Uniform Resource Locator (URL)/Localizador Uniforme de Recursos é o que o WWW usa para encontrar a localização de arquivos e documentos (e outras coisas) nos computadores da Internet. Os browsers apresentam a URL dos documentos que estão sendo mostrados na tela. <DT> Hyperlink <DD> É uma ligação hipertexto, ou seja, são os lugares da página onde o mouse vira "dedinho" e, quando você clica, é remetido para outro local, outra parte do mesmo documento ou outro documento. O uso abreviou o termo para Link. </DL> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 24 - 4.4 Listas Intercaladas As listas descritas acima podem ser intercaladas ou encadeadas podendo oferecer uma certa flexibilidade ao usuário. Utilizamos esse tipo de recurso quando precisamos expressar hierarquia. Exemplo: <HTML> <BODY> <H1>Vai aparecer assim...</H1> <UL> <LI> Países da América do Sul: <UL> <LI> Brasil <LI> Paraguai </UL> <LI> Um país da Europa: <UL> <LI> Espanha </UL> </UL> </BODY> </HTML> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 25 - 5. Inserindo Imagens Inserir imagens em uma página HTML é uma tarefa relativamente fácil, porém requer alguns requisitos básicos. O formato da imagem é, talvez, o requisito mais importante a ser considerado. Ela deve estar em formato GIF ou JPG. No início da utilização de imagens na internet, o formato GIF se tornou muito popular, porém, hoje em dia o formato JPG tomou o seu lugar por apresentar arquivos com um tamanho menor ao mesmo arquivo em versão GIF. Comparado com o formato BMP, um arquivo JPG pode oferecer uma redução de tamanho de até dez vezes. 5.1 Manipulando Imagens Para a inserção de imagens, usamos a tag <IMG> com o atributo SRC (Source). Atualmente, as imagens mais usadas são: GIF, JPG e PNG. Exemplo: <IMG SRC=”nome_da_imagem.gif”> Veja alguns outros atributos que podem ser configurados para uma imagem: Atributo na tag IMG Característica ALT="texto" Especifica um texto alternativo que descreve a imagem. Esse texto será exibido caso a imagem não possa ser exibida e será exibido também quando o cursor do mouse repousar sobre a imagem funcionando, neste caso, como ToolTip. HEIGHT = "valor" Especifica, em pixel, a altura da imagem. WIDTH = "valor" Especifica, em pixel, a largura da imagem. BORDER = "valor" Especifica, em pixels, a largura da borda da imagem. ALIGN = “valor” Especifica o alinhamento do texto em relação à imagem que pode ser: TOP, MIDDLE, BOTTOM, LEFT e RIGHT. HSPACE=”valor” Especifica, em pixels, o espaço que deve ser deixado em branco nas laterais da imagem. VSPACE=”valor” Especifica, em pixels, o espaço que deve ser deixado em branco na parte superior e inferior da imagem. ISMAP Especifica que a imagem é um mapa de imagens. Veja abaixo alguns exemplos do uso da tag <IMG> <IMG ALIGN=”bottom” SRC=”nome_da_imagem.gif”> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 26 - <IMG ALIGN=”right” SRC=”nome_da_imagem.gif”> <IMG WIDTH=100 HEIGHT=100 SRC=”nome_da_imagem.gif”> Ao utilizar o atributo ALING especificando alinhamento TOP, MIDDLE ou BOTTON teremos o seguinte efeito do texto com relação à imagem: Devemos tomar uma série de cuidados ao trabalhar com imagens em nosso documento HTML. Quando inserimos uma imagem, o texto subseqüente a ela será colocado na mesma linha, ao lado o texto e nem sempre isso é desejável. Para que a nossa imagem apareça sozinha em uma linha, devemos utilizar a tag de quebra de linha <BR> ou a tag de finalização de parágrafo <P> logo após a especificação da tag da imagem. Podemos também centralizar a imagem na linha do documento HTML colocando a tab <IMG> entre as tag <CENTER> e </CENTER>. 5.2 GIF Intrelaçado (Interlaced Gif) Quando uma página está sendo transmitida, as imagens gif definidas como “interlaced” são carregadas gradualmente, ou seja, o usuário consegue visualizara imagem toda, e assim, com a progressão da transmissão a resolução da imagem se torna mais definida. Sem essa característica, a imagem é transmitida em blocos, sendo que o usuário só poderá ter uma noção da imagem toda quando a transmissão finalizar. Dependendo da resolução da imagem, haverá diferença de nível de resolução final em um arquivo interlaced no padrão gif89a ou gif87a. De um modo geral, o formato gif87a oferece melhor resolução para arquivos "interlaced". Criando um Arquivo Interlaced com LVIEW PRO Para definir um arquivo "gif" como interlaced, selecione o menu OPTIONS e ative a opção SAVE GIF's INTERLACED. Caso você observe perda de resolução na imagem, salve-a no padrão gif87a. 5.3 Imagens Transparentes O formato gif89a permite que se defina que uma cor em um arquivo fique transparente, dessa forma, teremos uma imagem com fundo transparente permitindo que apenas o desejo seja visto e não o seu fundo. TOP MIDDLE BOTTOM Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 27 - Veja a diferença nas duas imagens abaixo: Criando Imagens Transparentes com LVIEW PRO 1. Selecione o menu Retouch 2. Neste menu, escolha a opção Color Depth 3. Defina como Palette Image e clique em OK 4. Selecione o menu Options 5. Escolha Background Color 6. Clique no botão Dropper 7. O curso vai ficar com a aparência de um conta gotas 8. Clique com o cursor sobre a cor que você deseja que fique transparente 9. Salve a imagem como gif89a (file => Save as) Atenção, você só irá visualizar a transparência da imagem ao exibí-la com o browser. Na tela do Lview a aparência do arquivo não é alterada. 5.4 Imagens Sensíveis Imagens sensíveis ou mapas clicáveis são imagens que contém vários links associados a elas. Uma aplicação comum para este recurso é a utilização de mapas geográficos em que, ao se clicar em cada região/área/cidade, será obtido um arquivo diferente. Passo a Passo Para criar uma imagem sensível é preciso: 1. Mapear as coordenadas do arquivo imagem, gerando um arquivo do tipo .map Transparente Fundo normal Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 28 - 2. Copiar o arquivo .map para o seu servidor 3. Atualizar na área do servidor www a existência do novo .map (normalmente, no arquivo imagemap.com, que se encontra no diretório /usr/local/etc/httpd/conf no Unix) 4. Inserir o arquivo em uma página, incluindo a extensão ismap junto à imagem, da seguinte forma: <img src="nome_do_arquivo.gif" ismap> 5. Fazer uma âncora da imagem para o programa que interpreta mapas no servidor - imagemap -, com a identificação do mapa a ser associado a esta imagem. Exemplo: <a href="/cgi-bin/imagemap/mapa1"><img src="arquivo.gif"></a> Gerando o Arquivo .MAP com MAPEDIT FOR WINDOWS 1. Selecione no menu file a opção open/create 2. Defina o tipo de servidor como (NCSA, Apache, ...) 3. Na janela GIF Filename localize o arquivo imagem que você quer mapear (use o botão de browse para chegar até ele, se estiver no PC) 4. Digite na janela Map Filename o nome que você deseja dar ao arquivo .map 5. Clique ok. O Mapedit vai informar que o arquivo .map não existe e pedir confirmação para sua criação. 6. Em seguida, o arquivo imagem que foi especificado será exibido na tela do Mapedit 7. No menu tools, selecione o formato da primeira área que você quer mapear (polígono, círculo ou retângulo) 8. Mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado, delimite a área que você quer mapear e clique no botão direito do mouse. 9. Surgirá uma janela de diálogo em que você deve inserir a URL que deseja associar àquela área e, opcionalmente, comentários. 10.Repita operação semelhante até concluir o mapeamento completo da imagem. 11.Escolha no menu file a opção Save As 12.Confirme o correto formato do arquivo .map e o nome do arquivo. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 29 - Copiando .MAP para o Servidor O arquivo .map referente a esta imagem deverá estar armazenado juntamente com as suas páginas e imagens a serem tornadas disponíveis no WWW. É interessante criar um subdiretório no servidor exclusivamente para armazenar os arquivos .map a serem utilizados. Atualizando o .MAP no IMAGEMAP.CONF Uma vez copiado o arquivo .map para o servidor, para que ele funcione é necessário inserir sua localização em um arquivo chamado imagemap.conf é este o arquivo consultado no servidor para interpretar qualquer imagem sensível. O imagemap.conf é um arquivo texto que se encontra na área de configuração do servidor. Por isso, normalmente só o administrador da máquina terá acessso a ele . Basta então solicitar ao administrador que atualize o imagemap.conf toda vez que um novo .map for criado O imagemap.conf está localizado no diretório /usr/local/etc/httpd/conf e tem a seguinte aparência: # # Mapeamento de imagens # # ex do rio #backbone: /data/httpd/htdocs/dpd/backbone.map #wood : /home/servicos/httpd/htdocs/info/imagem-clicavel/wood.map Brasil : /is/www/SVI/Brasil.map BRnorte : /is/www/SVI/BRnorte.map BRnordeste : /is/www/SVI/BRnordeste.map BRsudeste : /is/www/SVI/BRsudeste.map BRcentro : /is/www/SVI/BRcentro.map BRsul : /is/www/SVI/BRsul.map #clique : /home/servicos/httpd/htdocs/ct/hdoc/clique/mapa1.map wood3 : /is/www/mercosul/wood2.map mercosul : /is/www/mercosul/mercosul.map Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 30 - Inserindo a Imagem Mapeada na Página Para inserir uma imagem mapeada em uma página, abra uma âncora apontando para o imagemap na área de cgi-bin do seu servidor, especifique o nome com que o mapa referente está referenciado no imagemap.conf e insira a imagem no interior da âncora, associando o atributo ISMAP, da seguinte forma: <a href="/cgi-bin/imagemap/mapa1"><img src="brasil.gif" ismap></a> Onde mapa1 é o nome utitilizado no arquivo imagemap.conf para referenciar o arquivo .map criado para o arquivo brasil.gif, no exemplo. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 31 - 6. Criando Links (Internos e Externos ao Documento) A principal característica do HTML é a capacidade de interligar partes de um texto (e também imagens) a outros documentos. Os clientes exibem em destaque estas áreas ou pontos chaves (normalmente com cores diferentes ou sublinhado) para indicar que se trata de um link, ou interligação, no hipertexto. 6.1 Interligando Documentos A marcação <A>, que define o ponto de partida para os links, é denominada de âncora. Para incluir uma âncora em seu documento: 1. Inicie a âncora com <A . (Há um espaço depois de A.) 2. Especifique o documento a ser interligado, inserindo parâmetro HREF="filename" seguido do sinal: > 3. Insira o texto que vai funcionar como link no documento corrente 4. Anote a marcação de final da âncora: </A>. Um exemplo de referência a um hipertexto: <A HREF="ListaCidades.html"> Cidades </A> A palavra “Cidades”' é definida como o marcador do link para se chegar ao documento ListaCidades.html, que está no mesmo diretório do documento corrente. Ou seja, "Cidades" aparece em negrito e se eu clicar nessa palavra será exibido o documento apontado - ListaCidades.html 6.2 Interligando Documentos em Outros Diretórios É possível interligar documentos em outro diretório especificando-se o caminho relativo a partir do documento corrente, em relação ao que está sendo interligado. Por exemplo, um link para o arquivo SaoPaulo.html localizado no subdiretório Estados seria assim: <A HREF="Estados/SaoPaulo.html"> São Paulo</A> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 32 - Estes são dos denominados links relativos. É também possível usar o caminho completo (pathname absoluta) do arquivo desejado. Para isso, utiliza-se a sintaxe padrão do sistema UNIX. Importante: se você quiser referenciar um diretório a partir do “raiz” do seu servidorwww, inicie a notação com /. Isto é, se você tiver uma notação desta forma <A HREF=“/imagens/incon1.gif”>, significa que o arquivo incon1.gif deverá ser buscado no diretório imagens que está imediatamente acima do diretório raiz do seu servidor WWW. 6.3 Ligando URL’s O World Wide Web utiliza-se das Uniform Resource Locators (URLs) para especificar a localização de arquivos em servidores. Uma URL inclui o tipo de recurso acessado (p.e, gopher, WAIS), o endereço do servidor, e a localização do arquivo. A estrutura do comando é a seguinte: protocolo://servidor[:port]/path/filename Onde protocolo é uma das seguintes definições: Protocolo Descrição file um arquivo no seu sistema local, ou servidor de ftp http um arquivo em um servidor World Wide Web gopher um arquivo em um servidor Gopher WAIS um arquivo em um servidor WAIS news um Usenet newsgroup telnet uma conexão Telnet Por exemplo, para incluir um link para o HTML Beginner’s Guide, em um documento, deve ser usada a seguinte tag: <A HREF = "http://www.altavista.com"> Altavista </A> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 33 - Ou ainda: <A HREF = "http://www.ncsa.uiuc.edu/General/Internet/WWW/ HTMLPrimer.html"> NCSA's Beginner's Guide to HTML</A> O que torna a sentença ”NCSA's Beginner's Guide to HTML'' um link para tal documento. Para mais informações sobre URLs, veja em WWW Names and Addresses, URIs, URLs, URNs, escrito por pessoas do CERN, disponível em http://info.cern.ch/hypertext/WWW/Addressing/Addressing.html. A Beginner's Guide to URLs, localizado no menu de Help do NCSA Mosaic, e disponível em http://www.ncsa.uiuc.edu/demoweb/url-primer.html 6.4 Ligando sessões específicas em outro documento Para fazer links com sessões de outros documentos o processo é o mesmo da sessão anterior. Faz-se uma âncora normalmente, e apenas é acrescentado, após a url do documento de destino, o sinal # e uma palavra, ou identificador. O identificador é a palavra "enderecos", exemplo: Por exemplo: <a href="exemplo.html#enderecos">link</a> No texto do documento apontado pela âncora, deve-se identificar qual a sessão corresponde ao ponto indicado pela palavra “volta”. Utiliza-se, por exemplo, uma notação que reconheça a palavra/identificador informando no ponto de partida no documento exemplo.html Pode ser: <a name="enderecos"> Endereços Eletrônicos </a>. 6.5 Interligando sessões em uma página HTML permite que se façam ligações entre diferentes trechos de um documento. Você pode apontar uma palavra ou trecho de um texto utilizando uma âncora de nome (named anchor). Este recurso é bastante usado na geração de índices de conteúdo no início de uma página. O passo a passo é : Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 34 - 1.Defina o "ponto de partida", atribuindo a ele um nome qualquer - no exemplo item1-, precedido do caracter #,da seguinte forma: Veja o início da <a href="#item1">segunda sessão</a>. 2.Defina o "ponto de chegada", atribuindo a ele uma âncora de nome, com o nome correspondente ao do ponto de partida, assim: Esta <a name="intem1">segunda sessão</a> trata de.. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 35 - 7. Criando Tabelas Para criarmos tabelas, utilizamos várias tags para determinarmos o início e fim de uma tabela, quantas linhas, quantas colunas, etc. Em seguida, temos uma lista dos comandos relacionados a criação de tabelas: ÿ <TABLE> </TABLE> Essas tags servem para indicar a região que compreende uma tabela. Os demais comandos para criação de linhas e colunas devem aparecer entre <TABLE> </TABLE>. Se omitirmos o atributo BORDER, a tabela será criada sem as bordas. ÿ <TR> </TR> (Table Row) Cada linha de uma tabela deve sempre aparecer entre as marcações <tr> e </tr>. (TR = Table Row). ÿ <TD> </TD> (Table Data) Esta é a marcação que define cada célula de uma tabela. As células de uma tabela devem sempre aparecer entre as marcações de linhas (<tr> e </tr>). Como padrão, o texto nas células é alinhado a esquerda. ÿ <TH> </TH> (Table Header) Com esta tag, definimos os títulos de uma tabela. O texto da célula criada com essa tag aparecerá em negrito. Abaixo, temos um exemplo simples: <TABLE BORDER> <TR> <TD>Itens/Mês</TD> <TH>Janeiro</TH><TH>Fevereiro</TH><TH>Março</TH> </TR> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 36 - <TR> <TH>Usuarios</TH><TD>80</TD><TD>93</TD><TD>120</TD> </TR> <TR> <TH>Linhas</TH><TD>3</TD><TD>3</TD><TD>5</TD> </TR> </TABLE> Vejamos agora alguns atributos: ÿ <BORDER> Esse atributo aparece junto a tag <TABLE>. A omissão desse atributo implica numa tabela sem bordas. Ou seja, como já vimos, para obter uma tabela com bordas, ela deve ser delimitada pelas marcações <TABLE BORDER> </TABLE>. Podemos alterar o tamanho da borda, acrescentando valores: <TABLE BORDER=5> ... </TABLE> ÿ <ALIGN> Este atributo pode ser aplicado a TR,TH e TD, e controla como será o alinhamento do texto dentro de uma célula, com relação às bordas laterais. Aceita os valores left, center, right, respectivamente para alinhar a esquerda, centralizar ou alinhar a direita. Veja o exemplo: Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 37 - <TABLE BORDER> <TR> <TD>Primeira célula</TD><TD>Segunda célula</TD><TD>Terceira célula</TD> </TR> <TR> <TD ALIGN=center>centro</TD> <TD ALIGN=left>esquerda</TD> <TDA ALIGN=right>direita</TD> </TR> </TABLE> ÿ <VALIGN> Pode ser aplicado a TR,TH e TD, e define o alinhamento do texto nas células com relação a borda superior e inferior. Aceita os valores top, middle e bottom <TABLE BORDER> <TD> <TD> Teste para linhamento<BR> com relação a bordas<BR> inferior e superior<BR> </TD> <TD VALIGN=top> TOP </td> <TD VALIGN=middle>MIDDLE</td> <TD VALIGN=botton>BOTTOM</td> </TR> </TABLE> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 38 - ÿ <NOWRAP> Este atributo evita que haja uma quebra de linha dentro de uma célula. Cautela ao utilizá-lo, para não produzir células muito largas. ÿ <COLSPAN> Pode ser aplicado a TH ou TD. Define quantas colunas uma célula poderá abranger. Por padrão cada célula corresponde a uma coluna, ou seja, COLSPAN=1. Vejamos um exemplo: <TABLE BORDER> <TR> <TD COLSPAN=3>3colunas</TD><TD>normal</TD><TD>normal</TD> </TR> <TR> <TD>col 1</TD><TD>col 2</TD><TD>col3</TD><TD>col 4</TD><TD>col 5</TD> </TR> </TABLE> ÿ <ROWSPAN> Este atributo pode ser aplicado a células (TH e TD) e define quantas linhas uma mesma célula pode abranger. Assim como na marcação anterior, o padrão é uma célula corresponder a uma linha. Novamente, vamos ver exemplos: <TABLE BORDER> <TR> <TD ROWSPAN=3>3 linhas</TD> <TD>col 2</TD><TD>col 3</TD><TD>col4</TD><TD>col5</TD> </TR> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 39 - <TR> <TD>col 2</TD><TD>col 3</TD><TD>col4</TD><TD>col 5</TD> </TR> <TR> <TD>col 2</TD><TD>col 3</TD><TD>col4</TD><TD>col 5</TD> </TR> </TABLE> ÿ CELLSPACING=<value> Este atributo é aplicável à marcação TABLE. Como padrão, o Netscape 1.1 utiliza espaço 2 entre as células. Este atributo define o espaço entre cada célula na tabela. <TABLE BORDER CELLSPACING=5> <TR> <TD>teste1</TD> <TD>teste2</TD> <TD>teste3</TD> </TR> <TR> <TD>teste4</TD> <TD>teste5</TD> <TD>teste6</TD> </TR> </TABLE> ÿ CELLPADDING=<value> Este atributo é aplicado também à marcação TABLE e define a distância entre o texto e a borda de cada célula. Veja exemplo: <TABLE BORDER CELLPADDING=8> <TR> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 40 - <TD>teste1</TD> <TD>teste2</TD> <TD>teste3</TD> </TR> <TR> <TD>teste4</TD> <TD>teste5</TD> <TD>teste6</TD> </TR></TABLE> ÿ WIDTH=<value or percent> Este atributo pode ser aplicado tanto a TABLE como a TH e TD. A ele tanto pode ser associado um valor em "pixels" (ponto em tela gráfica), como um valor percentual. Ou seja, determina o quanto da tela uma tabela ou célula de tabela deverá ocupar. Vamos ver os exemplos: <TABLE BORDER WIDTH=50%> <TR> <TD>segunda</TD> <TD>terça</TD> <TD>quarta</TD> </TR> <TR> <TD>quinta</TD> <TD>sexta</TD> <TD>sábado</TD> </TR> </TABLE> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 41 - 8. Frames O “Frame Document” é um arquivo onde se define a estrutura das janelas (frames) para seu hiperdocumento em HTML. Neste documento as marcações <BODY> e </BODY> são substituídas por <FRAMESET> e </FRAMESET>. Veja a estrutura básica abaixo: <HTML> <HEAD> <TITLE></TITLE> </HEAD> <FRAMESET ...> <FRAME SRC="URL"> <FRAME SRC="URL"> </FRAMESET> </HTML> Note que cada frame será indicado com a tag <FRAME SRC=..>, que deverá conter a URL e atributos se necessário. 8.1 Frameset Frameset aceita os atributos ROWS e COLS, referentes divisões horizontais (como linhas em uma tabela) e verticais (como colunas) entre janelas na tela. Internamente às marcações FRAMESET só poderão aparecer outras FRAMESET, FRAME ou NOFRAMES. Importante: Não podem ser utilizadas as marcações válidas entre marcações <BODY></BODY> nem internamente a marcações FRAMESET, nem antes dela, senão FRAMESET será ignorada. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 42 - Os atributos do Frameset são: ÿ ROWS (<frameset rows=“valor, valor, valor...”>) Define divisões horizontais entre janelas. Vem sempre acompanhado de valores associado, que definem quanto da tela cada janela vai ocupar. Dessa forma, para cada janela a ser criada deverá haver um valor associado. Estes valores devem vir separados por vírgulas. Este valor poderá ser: o Numérico - pixels=> (ROWS="30, 50") Refere-se a quantos pixels cada frame (ou janela) deve ocupar. A desvantagem desta notação é que não é possível ter controle do valor total de pixels que o cliente do usuário compreende. o Percentual=> (ROWS="25%, 25%, 50%") Pode ainda ser um valor percentual, sempre somando um valor de 100%. (É o método mais simples) o Relativo=> (ROWS="2*,*") Desta forma, define-se um valor relativo. No exemplo, o primeiro frame vai ocupar dois terços da tela, e o segundo um terço. Exemplos: 1. Para dividir a tela do browser em três janelas horizontais, sendo que a do meio é mais larga que as de cima e de baixo: <HTML> <HEAD> <TITLE></TITLE> </HEAD> <FRAMESET ROWS="20%, 60%, 20%"> <FRAME SRC="cell1.html"> <FRAME SRC="cell2.html"> <FRAME SRC="cell3.html"> </FRAMESET> </HTML> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 43 - 2.Três janelas horizontais, sendo que a primeira e a segunda tem uma altura fixa, e o frame central deverá ocupar o restante do espaço: <HTML> <HEAD> <TITLE></TITLE> </HEAD> <FRAMESET ROWS="30, *, 50"> <FRAME SRC="cell1.html"> <FRAME SRC="cell2.html"> <FRAME SRC="cell3.html"> </FRAMESET> </HTML> ÿ COLS (<frameset cols=“valor, valor, valor.. “>) Funciona exatamente como a marcação anterior, no entanto, divide a tela em frames ou janelas verticais. Exemplos: Para dividir a tela do browser em três janelas verticais 1.Três colunas, sendo que a do meio é mais larga que as de cima e de baixo: <HTML> <HEAD> <TITLE></TITLE> </HEAD> <FRAMESET COLS="20%, 60% ,20%"> <FRAME SRC="cell1.html"> <FRAME SRC="cell2.html"> <FRAME SRC="cell3.html"> </FRAMESET> </HTML> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 44 - 2.Três janelas verticais, sendo que a primeira e a segunda tem uma altura fixa, e o frame central deverá ocupar o restante do espaço: <HTML> <HEAD> <TITLE></TITLE> </HEAD> <FRAMESET COLS="200, *, 100"> <FRAME SRC="cell1.html"> <FRAME SRC="cell2.html"> <FRAME SRC="cell3.html"> </FRAMESET> </HTML> 8.2 Frame A marcação FRAME define cada janela contida em uma área “frameset”. Esta marcação não necessita de uma tag de finalização (</frame>) e aceita 6 atributos possíveis: ÿ SRC="url" O atributo SRC define a URL que será exibida em cada frame. ÿ NAME="nome_da_janela" Este atributo é utilizado para associar um nome a uma janela. Deve ser usado quando uma janela - frame - for o destino de um link em outro documento (normalmente é no mesmo documento. Um frame apontando para outro. Tipo um índice abrindo várias urls em outras janelas). Este atributo é opcional. Por padrão, os frames não tem nome. Importante, o nome_da_janela deve começar por caracter alfanumérico. ÿ MARGINWIDTH="valor" Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 45 - Esse atributo controla as margens esquerda e direita de cada frame, ou seja, a distância entre o conteúdo da página e as margens da janela. O valor associado será um valor absoluto em pixels. O menor valor aceito será 1. Este atributo é opcional, caso não venha definido, o browser usará o seu padrão para definir as margens no frame/janela. ÿ MARGINHEIGHT="valor" Também é um atributo opcional. Funciona exatamente como o anterior, só que determina as margens superior/inferior em cada frame. ÿ SCROLLING="yes/no/auto" Novamente, é um atributo opcional, que define se uma janela deve possuir barra de rolagem ou não. Caso seja definido como YES, a janela sempre possuirá uma barra de rolagem visível. Caso seja definido como NO, nunca haverá barra de rolagem. E, finalmente, se vier como AUTO, o browser aplicará a barra quando necessário. O padrão é AUTO, portanto, se o atributo scrolling não vier definido, o browser aplicará a barra de rolagem, sempre que necessário. ÿ NORESIZE Este atributo não possui valor associado. Quando ele não aparece, o usuário poderá alterar o tamanho da janela, "arrastando" com o cursor a borda da mesma. O padrão é que todas as janelas possam ter seu tamanho alterado. NORESIZE é opcional . Um frame, com todos os atributos definidos, seria escrito assim, por exemplo: <frame src=“http://www.cotuca.unicamp.br” name=“home” marginwidth=“5” marginheight=“5” scrolling=“auto” noresize> 8.3 Noframes Esta marcação possibilita que se crie uma opção de navegação na página para quem não possui um browser que entende frames. Esta marcação aparece no documento de estrutura "Frame document", e sempre é usada em pares (<noframes>.. conteúdo... </noframes>). Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 46 - Quando o acesso for feito através de um browser que entenda frames, o que estiver entre as marcações "noframes" será simplesmente ignorado. Internamente a uma área "noframes" deverá ser usada a estrutura padrão de documentos html (<head> </head>, <title> </title> <body> </body>, etc...). Um exemplo: <HTML> <HEAD> <TITLE>Teste, uso de frames</TITLE> </HEAD> <FRAMESET ROWS="15%, 85%"> <NOFRAMES> <BODY BGCOLOR="#000000" TEXT="#ffff00" LINK="#ff0000" > Bem-vindo a uma página de teste.<P> Para acessá-la, você deve utilizar a versão 2.0 ou acima do <I>browser</I><A HREF="http://home.netscape.com/comprod/mirror/index.html"> Netscape Navigator!</A> <HR> </BODY> </NOFRAMES> <FRAMESET COLS="25%, 75%"> <FRAME NAME="1" SRC="teste1.htm" NORESIZE> <FRAME NAME="2" SRC="teste2.htm" NORESIZE> </FRAMESET> <FRAMESET COLS="30%, 70%"> <FRAME NAME="3" MARGINWIDTH="50" SRC="teste3.htm"> <FRAMESET ROWS="65%, 35%"> <FRAME NAME="4" SRC="teste4.htm" NAME="chat"> <FRAME NAME="5" SRC="teste5.htm"> </FRAMESET> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 47 - </FRAMESET> </FRAMESET> </HTML> Browser (Mosaic) não lê frames Browser (Netscape ou IE) lê frames 8.4 Intercalando Frameset - exemplosPara tornar mais claro como se constroem múltiplas e intercaladas janelas - divisões horizontais e verticais - utilizando marcações de frames, seguem abaixo dois exemplos de construção de documentos com múltiplas janelas. Exemplo 1: <HTML> <HEAD> <TITLE>Título</TITLE> </HEAD> <FRAMESET ROWS="30%, 70%"> <FRAMESET COLS="33%, 33%, 33%"> <FRAME SRC=""> <FRAME SRC=""> <FRAME SRC=""> </FRAMESET> <FRAMESET COLS="50%, 50%"> <FRAME SRC=""> <FRAME SRC=""> </FRAMESET> </FRAMESET> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 48 - </HTML> Exemplo 2: <HTML> <HEAD> <TITLE>Título</TITLE> </HEAD> <FRAMESET ROWS="15%, 85%"> <FRAME SRC="teste5.htm"> <FRAMESET COLS="25%, 75%"> <FRAMSE SRC="teste4.htm"> <FRAMESET ROWS="85%, 15%"> <FRAME SRC="teste3.htm"> <FRAME SRC="teste2.htm"> </FRAMESET> </FRAMESET> </FRAMESET </HTML> 8.5 Links entre frames A marcação TARGET, permite que se controle em qual janela um link específico será exibido quando o usuário clicar sobre ele. Por exemplo, pode-se ter uma janela lateral com uma espécie de indíce do serviço de informação e outra janela em que a navegação propriamente dita vai ocorrer. Desta forma, o índice está permanentemente disponível durante toda a consulta. Para utilizar este recurso você deverá: 1. Atribuir um "name" a cada frame em seu "frame document" (name="valor"). 2. No documento onde será criado um link, que vai aparecer em outra janela, ao criar o link, acrescentar a marcação target="valor"" à âncora, da seguinte forma: <a href="URL" target="valor"> Onde este valor é idêntico àquele associado à marcação name no frame document. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 49 - Exemplo: O frame document deverá ser escrito assim: O documento que contém o índice de navegação (barra.htm), será assim: <HTML> <HEAD> <TITLE>Título</TITLE></HEAD> <FRAMESET ROWS="80%, 20%"> <FRAME NAME="navega" SRC="teste3.htm"> <FRAME SRC="barra.htm"> </FRAMESET> </HTML> <HTML> <HEAD> <TITLE>Título</TITLE> </HEAD> <BODY> <A HREF="http://www.cotuca.unicamp.br/" TARGET="navega"> [link para o cotuca]</a> <A HREF="http://www.cotuca.unicamp.br/" TARGET="navega"> [link para o cotuca]</a> <A HREF="http://www.cotuca.unicamp.br/" target="navega"> [link para o cotuca]</a> </BODY> </HTML> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 50 - 9. Formulários Um formulário começa com a tag <FORM> e termina com </FORM>, porém outros itens devem ser especificados: �� �� Primeiro, o formulário precisa saber como enviar a informação para o servidor. Existem dois métodos, GET e POST. METHOD="GET" A maioria dos documentos HTML é recuperada a partir da requisição de uma única URL ao servidor. Assim, um formulário que utilize este método, envia toda sua informação ao final da URL ativada. METHOD="POST" Este método transmite toda a informação fornecida via formulário, imediatamente após a URL ativada. Ou seja, quando o servidor recebe uma ativação de um formulário utilizando POST ele sabe que precisa continuar "ouvindo" para obter a informação. Este é o melhor método. �� �� Segundo, o formulário precisa saber para onde enviar a informação. Esta é a URL sendo ativada a partir do formulário, e ela é referenciada através da marcação ACTION. Esta URL em geral aponta para um script CGI que irá receber e decodificar os resultados. Lembre-se que se você está referenciando um script que reside no mesmo servidor do formulário, você não precisa incluir a URL completa. ACTION="/cgi-bin/post-query" para um script no seu servidor ACTION="http://www.cotuca.unicamp.br/cgi-bin/post-query" para um script no servidor do CR/DF Após a construção destas marcações, seu formulário geralmente terá a seguinte estrutura: <FORM METHOD="POST" ACTION="/cgi-bin/post-query"> Marcações de campos de entrada e HTML em geral </FORM> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 51 - Observe que este formulário utiliza o método POST e envia as informações digitadas para um script local chamado post-query no diretório /cgi-bin do servidor. Outra informação importante: cada marcação de entrada em um formulário tem uma opção NAME associada, de tal forma que o script saiba qual o nome, isto é, como chamar cada valor digitado. Certamente você pode definir mais de um campo de entrada textual ou menu dentro de um formulário, mas certifique-se de que cada um possui um nome diferente. 9.1 Entrada de Texto 9.1.1 Entrada de texto comum - TEXT A forma mais simples de campo de entrada é a marcação TEXT. Este campo permite a digitação de uma única palavra ou linha de texto, e possui uma largura default de 20 caracteres. Opções: ÿ VALUE="" (OPCIONAL) Utilizando a marcação VALUE você especifica que texto aparecerá no campo quando o formulário for exibido. ÿ SIZE="" (OPCIONAL) Esta marcação altera o tamanho deste campo exibido na tela. Obs.: o usuário sempre poderá digitar mais caracteres do que o tamanho do campo na tela, pois o texto irá se deslocar a esquerda dentro do campo. ÿ MAXLENGTH="" (OPCIONAL) Se você deseja limitar o número de caracteres que o usuário pode digitar, basta usar esta marcação. O formulário irá emitir um bip de erro se o usuário tentar digitar além do permitido em MAXLENGTH. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 52 - <FORM METHOD="POST" ACTION="/cgi-bin/post-query"> Qual o seu primeiro nome? <INPUT TYPE="text" NAME="primeiro_nome" VALUE="João" SIZE="10" MAXLENGTH="15"> </FORM> Observações: o O valor informado em NAME deve utilizar sublinhado em vez de espaços em branco. Inserir espaços em branco nestes nomes pode causar problemas no servidor na decodificação dos valores informados. o Se seu formulário possui apenas um campo de entrada textual, ao teclar ENTER neste campo o formulário será submetido, como se o usuário tivesse acionado o botão SUBMIT. 9.1.2 Entrada de texto protegido, senha - PASSWORD Marcações de entrada do tipo password são idênticas aos campos do tipo text, exceto pelo fato de todos os caracteres serem exibidos como asteriscos ( *). Opções: ÿ VALUE="" (OPCIONAL) A marcação VALUE especifica um valor default para este campo. ÿ SIZE="" (OPCIONAL) Esta troca o tamanho do campo de password exibido na tela. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 53 - ÿ MAXLENGTH="" (OPCIONAL) Limita o número de caracteres que o usuário pode informar como password. <FORM METHOD="POST" ACTION="/cgi-bin/post-query"> Informe sua senha de acesso (8 caracteres): <INPUT TYPE="password" VALUE="xpto" NAME="sua_senha" SIZE="8" MAXLENGTH="8"> </FORM> Observações: o Se você pretende utilizar MAXLENGTH para limitar o número de caracteres informados, tenha certeza de especificar um SIZE com o mesmo tamanho, para fornecer ao usuário o sentimento de qual a largura do campo. Esta regra não foi utilizada no primeiro exemplo, que possui SIZE igual a 10, mas MAXLENGTH de 15, o que faz o campo se deslocar nos últimos 5 caracteres caso o valor informado possua mais do que 10 caracteres. o Mesmo que o valor default VALUE esteja representado por asteriscos, o usuário pode visualizar o seu valor através da recuperação do fonte do hiperdocumento em HTML (uma opção comum na maioria dos clientes WWW). 9.1.3 Entrada oculta - HIDDEN Além da marcação PASSWORD com um valor VALUE default, é possível "esconder" informação passada dentro de blocos FORM com uma marcação HIDDEN. Esta informação é recebida pelo script de decodificação no servidor, mas não é diretamente exibida ao usuário no formulário. Opções: ÿ VALUE="" (OBRIGATÓRIO) Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 54 - Através da marcação VALUE, você deve especificar o texto oculto a ser enviado ao script processador do formulário. <FORMMETHOD="POST" ACTION="/cgi-bin/post-query"> Você não pode visualizar nada aqui embaixo. <INPUT TYPE="hidden" NAME="nome_oculto" VALUE="form12"> </FORM> Observação: o Mesmo que o valor especificado em HIDDEN VALUE não seja exibido no formulário, o usuário pode vê-lo através da operação de visualização do fonte do hiperdocumento, da mesma forma como no campo PASSWORD. 9.1.4 Entrada de várias linhas de texto - TEXTAREA A marcação TEXTAREA não utiliza o formato convencional INPUT TYPE="text" dos exemplos anteriores. Ao contrário, uma marcação <TEXTAREA> delimita o seu início e a marcação </TEXTAREA> o seu fim. Opções: ÿ ROWS="" (OBRIGATÓRIO) Especifica o número de linhas da entrada textual. ÿ COLS="" (OBRIGATÓRIO) Especifica o número de colunas da entrada textual. ÿ Texto default (OPCIONAL) Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 55 - Se você deseja que um texto seja exibido no campo textual ao abrir o formulário, simplesmente coloque este texto entre as marcações de início e fim da TEXTAREA. <FORM METHOD="POST" ACTION="/cgi-bin/post-query"> Por favor, escreva aqui suas sugestões, dúvidas e críticas:<BR> <TEXTAREA NAME="critica" ROWS="3" COLS="40"> Gostaria de obter mais informações sobre este servidor. Grato. </TEXTAREA> </FORM> Observação: o O usuário dispõe de Scrollbars para digitar além do número de linhas e colunas definidas em ROWS e COLS. 9.2 Menus 9.2.1 Menus com opções - SELECT Menu de opção única. A marcação SELECT segue a mesma convenção de TEXTAREA. Ou seja, as opções de menu ficam entre a marcação de início <SELECT> e a de fim </SELECT>. Opções: ÿ OPTION (OBRIGATÓRIO) Especifica uma opção presente no menu. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 56 - ÿ VALUE="" (OPCIONAL) Especifica o valor da opção retornada ao servidor. Se não for definido, o nome da opção é enviado ao servidor. ÿ SELECTED (OPCIONAL) Por default, a primeira OPTION é exibida no menu. Esta marcação estabelece uma opção de menu a ser exibida inicialmente, quando não se deseja que seja a primeira OPTION. <FORM METHOD="POST" ACTION="/cgi-bin/post-query"> Onde você pretende fazer turismo nas férias? <SELECT NAME="lugares_para_ver"> <OPTION>Fortaleza <OPTION VALUE="sul">Florianópolis ou Porto Alegre <OPTION>Rio de Janeiro <OPTION SELECTED>Brasília <OPTION VALUE="amazonia">Manaus </SELECT> </FORM> Observações: o Se você possui mais do que 3 ou 4 opções de escolha, e o usuário só pode selecionar uma, então este elemento de entrada é o melhor. As pessoas frequentemente utilizam vários RADIOBUTTONS, que veremos a seguir. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 57 - o O script decodificador, no servidor, provavelmente apreciará uma única palavra para VALUE, em vez de múltiplas palavras. Você sempre pode utilizar sublinhado para separar expressões compostas. 9.2.2 Listas pagináveis - SELECT com SIZE A única diferença entre este elemento de entrada e o anterior SELECT é a introdução da opção SIZE. Ela especifica quantas linhas com opções de menu serão exibidas na janela. Opções: ÿ MULTIPLE (OPCIONAL) Especifica que múltiplas opções podem ser selecionadas, em oposição ao exemplo anterior do SELECT, onde apenas uma opção pode ser selecionada no menu. ÿ SIZE="" (OBRIGATÓRIO) Número de linhas (opções de menu) exibidas na janela. ÿ OPTION (OBRIGATÓRIO) Especifica uma opção da lista. ÿ VALUE="" (OPCIONAL) Especifica o valor da opção retornada ao servidor. Se não for definido, o nome da opção é enviado ao servidor. ÿ SELECTED (OPCIONAL) Esta opção determina uma OPTION default para ser selecionada. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 58 - <FORM METHOD="POST" ACTION="/cgi-bin/post-query"> Que facilidades de acomodação você deseja?<BR> <SELECT NAME="opcional" MULTIPLE SIZE="5"> <OPTION>Televisão <OPTION VALUE="casal" SELECTED>Cama de Casal <OPTION>Ar Condicionado <OPTION>Fax <OPTION SELECTED>Modem V.34 <OPTION>Sauna <OPTION>Lavanderia <OPTION>Frigo-Bar </SELECT> </FORM> Observações: o Este elemento de entrada é bom para listas com muitas opções, porque é possível controlar quantas serão exibidas por vez. o Em alguns clientes WWW, é necessário teclar simultaneamente as teclas CONTROL ou SHIFT para selecionar múltiplos itens. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 59 - 9.3 Botões 9.3.1 Botões sim ou não - CHECKBOX Retornando ao formato de INPUT TYPE="", a marcação CHECKBOXES é perfeita para escolher entre duas opções. Opções: ÿ VALUE="" (OPCIONAL) Especifica o valor da opção enviado ao servidor. Se não for definido, o valor "on" é enviado ao script decodificador. ÿ CHECKED (OPCIONAL) Esta marcação define a opção selecionada por default. <FORM METHOD="POST" ACTION="/cgi-bin/post-query"> <INPUT TYPE="checkbox" NAME="boletim" CHECKED>Sim, eu desejo receber o boletim de notícias. <P> <INPUT TYPE="checkbox" NAME="info">Sim, eu gostaria de receber mais informações turísticas. </DL> </FORM> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 60 - Observações: o Este elemento funciona melhor para respostas do tipo "sim/não" ou "on/off". o Você pode simular uma lista SELECT MULTIPLE criando CHECKBOXES com o mesmo NAME, mas diferentes VALUES 9.3.2 Botões com opções - RADIO RADIOBUTTONS utilizam uma notação similar a de CHECKBOXES, contudo, apenas uma opção pode ser escolhida. Opções: ÿ VALUE="" (OBRIGATÓRIO) Especifica o valor da opção a ser enviado para o servidor. Se não for definido, um valor "on" é enviado ao script decodificador. ÿ CHECKED (RECOMENDADO) Esta marcação especifica qual botão estará selecionado por default. Uma vez que uma seleção precisa ser feita, é melhor prover uma opção pre- selecionada. <FORM METHOD="POST" ACTION="/cgi-bin/post-query"> Suas preferências na viagem: <DL> <DD>Classe do Bilhete: <INPUT TYPE="radio" NAME="classe" VALUE="eco">econômica <INPUT TYPE="radio" NAME="classe" VALUE="exe">executiva <INPUT TYPE="radio" NAME="classe" VALUE="pri" CHECKED>primeira <DD>Localização: <INPUT TYPE="radio" NAME="local" VALUE="frente">área fumante <INPUT TYPE="radio" NAME="local" VALUE="tras">área não fumante </DL> </FORM> Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 61 - Observações: o Como já foi mencionado, RADIOBUTTONS não são boa escolha para listas com muitos itens, porque o cliente tem problemas para exibir muitos botões. É melhor utilizar o menu SELECT. o Uma vez que um botão é selecionado, ele não pode ser desmarcado sem selecionar outro botão que possua o mesmo NAME. A seleção default pode ser restaurada com a utilização do botão RESET, introduzido a seguir. o Se você utiliza vários RADIOBUTTONS com o mesmo NAME e nenhum VALUES, o servidor não será capaz de dizer que botão foi selecionado, uma vez que o valor "on" será retornado para qualquer um deles. 9.3.3 Botões de submissão e limpeza - RESET E SUBMIT Em vez do usuário corrigir cada INPUT, um botão RESET pode ser utilizado para restaurar todos os campos a seus valores default, como se nenhuma informação houvesse sido digitada. E finalmente, o FORM precisa de uma opção para enviar toda a informação digitada para o servidor, uma vez que o usuário terminou de preencher os todos os campos de entrada. O botão SUBMIT transfere toda a informação para a URL especificada no elemento ACTION. Opções: ÿ VALUE="" OPCIONAL Especifica o texto a ser exibido no botão. Se não for especificado, os textos default "Reset" e "Submit Query" serão colocados nos botões RESET e SUBMIT, respectivamente. Depto. Processamento de Dados Criação de Páginas HTML - 62 - ÿ NAME="" OPCIONAL Se NAME for definido em um botão SUBMIT, o formulário irá transmitir o valor do conteúdo do elemento VALUE, permitindo
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