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FABIANO SILVA HARDT
O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DA FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS NO SERVIÇO PÚBLICO
SÃO BORJA 2018
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FABIANO SILVA HARDT
O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DA FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS NOS SERVIÇOS PÚBLICOS
Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Administração e Gerência de Cidades da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança do Centro Universitário Uninter, como requisito parcial à obtenção do título de especialista em Administração e Gerência de Cidades 
Orientador: Prof. Eduardo Vacovski
SÃO BORJA 2018
1 TEMA
Fiscalização Pública
2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
O papel e importância da fiscalização de contratos nos serviços públicos.
3 PROBLEMATIZAÇÃO
No Brasil a terceirização vem crescendo, inclusive nos serviços públicos, o fiscal de contrato figura prevista na Lei nº 8666/93 traz consigo a responsabilidade de ser o braço direito do ente Pública e a via de acesso entre as empresas prestadoras de mão de obra terceirizada e a Administração Pública. Nesse tocante qual o papel e a importância do Gestor/fiscal de contratos para a União?
4 JUSTIFICATIVA
A fiscalização e gestão de contratos nos serviços públicos deve ser visto como papel principal para o sucesso de uma prestação de serviços terceirizados de qualidade e eficiente na Administração Pública, sendo essencial e necessária para o desenvolvimento de partes dos órgãos públicos do Estado.
5 OBJETIVOS 
5.1 OBJETIVO GERAL
Descrever a importância da Fiscalização de Contratos nos Serviços Públicos.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar conceitos definidos sobres o tema: Gestão e fiscalização de contratos públicos.
Demonstrar as legislações vigentes na qual regulamentam o tema.
Demonstrar a importância do ente público na fiscalização das atividades-meio para a Administração Pública.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
A Gestão Contratual transformou-se em um dos temas mais relevantes na Gestão Pública Contemporânea, no Brasil. A execução dos contratos Administrativos de forma eficaz está ligada diretamente com o servidor designado para a atribuição da fiscalização. Nesse sentido vem o Acordão do TCU:
Acórdão TCU nº 1930/2006 – Plenário (fiscalização por terceiro contratado) “4.O art. 67 da Lei 8.666/1993 exige a designação, pela Administração, de representante para acompanhar e fiscalizar a execução, facultando-se a contratação de empresa supervisora para assisti-lo. Assim, parece-me claro que o contrato de supervisão tem natureza eminentemente assistencial ou subsidiária, no sentido de que a responsabilidade última pela fiscalização da execução não se altera com sua presença, permanecendo com a Administração Pública. Apesar disso, em certos casos, esta Corte tem exigido a contratação de supervisora quando a fiscalização reconhecidamente não dispuser de condições para, com seus próprios meios, desincumbir-se adequadamente de suas tarefas, seja pelo porte ou complexidade do empreendimento, seja pelo quadro de carência de recursos humanos e materiais que, não raro, prevalece no setor público.” (Trecho do Voto da relatoria do Min. Augusto Nardes , BRASIL, TCU, 2006).
Atualmente, o Estado vem se servindo de diversos mecanismos para tentar reduzir o seu papel como prestador de serviços e enquadrar-se como estimulador e controlador dessas atividades. Dentre eles, estão a privatização, a flexibilização, a desregulamentação, a concessão, a permissão e a terceirização. Aspira-se alcançar um modelo de Estado menos executor e mais fiscalizador. Na verdade o fenômeno de terceirização teve seu nascedouro na iniciativa privada com repercussões diretas no direito do trabalho. Entretanto, desde o Decreto-Lei nº 200/67, é permitida a terceirização na administração pública:
Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada. (...)
§ 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e controle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução. (BRASIL, 1967)
Desta forma, o fiscal de contrato como figura prevista na Lei nº 8666/93, traz consigo a responsabilidade de ser o braço da Administração no contrato entre ente público e as empresas prestadoras de mão de obra Terceirizada. A ele a lei outorga o necessário acompanhamento do contrato.
7 METODOLOGIA
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Este trabalho tem como objetivo principal o entendimento do principal mecanismo que a Administração Pública usufrui para a qualidade de seus serviços terceirizados, A Fiscalização de Contratos. A pesquisa a ser efetuada e seu embasamento serão na doutrina e na jurisprudência atual, bem como artigos de revistas e site especializados e na Lei vigente. A pesquisa será realizada por meio de leituras, a partir de livros, sites, artigos e fontes eletrônicas que tratam sobre o tema pesquisado, dessa forma o tipo de pesquisa será a qualitativa em uma pesquisa explicativa.
 REFERÊNCIAS
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BRASIL. Presidência da República – Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, Decreto Lei 200/67 de 25 de Fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.7 de Dezembro de 1966. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm>. Acesso em: 10 de maio de 2018.
BRASIL. Presidência da República – Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei 8666/93 de 21 de Junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.Brasília 21 de Junho de 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 10 de maio de 2018.
BRASIL. Acórdão nº 1930/2006, Plenário. Relator: Ministro Augusto Nardes. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 out. 2006. Disponível em:<http://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:tribunal.contas.uniao;plenario:acordao:2006-10-18;1930>. Acesso em: 10 de maio de 2018.
PEROVANO, D G. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: InterSaberes, 2016.