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BIOQUÍMICA Profª Drª SANDRA MARIA SILVEIRA DENADAI 2008 UNIDADE XI METABOLISMO DE LIPÍDIOS INTRODUÇÃO ¾ Lipídios 9 moléculas orgânicas hidrófobas; 9 ésteres de ácidos graxos; 9 geralmente são compartimentalizados - associados à membrana ou como gotículas de triacilglicerol nos adipócitos; 9 transportados por proteínas - partículas lipoprotéicas ou lipoproteínas. IMPORTÂNCIA BIOMÉDICA ¾ Ácido fitânico (ramificado) - síndrome de Refsum. ¾ Ácidos graxos essenciais – ácido linoléico (ω-6) e ácido linolênico (ω-3), ácido araquidônico – essencial na deficiência de ácido linoléico (precursor). ¾ Deficiência ou desequilíbrio do metabolismo – aterosclerose e obesidade. ¾ Inanição e diabetes mellitus (aumento da lipólise) – aumenta cetogênese (cetoacidose) – morte. ¾ Alteração no transporte – hipercolesterolemia. ¾ Deficiência de carnitina ou enzimas (hipoglicemia) - gliconeogênese dependente. DIGESTÃO ¾ Adulto ingere 60 a 150 g de lipídios/dia - 90% triacilglicerol + colesterol, ésteres de colesterila, fosfolipídios e ácidos graxos livres - FFA ou AGs. ¾ Boca e estômago 9 boca - não ocorre; 9 hidrólise estomacal - lipase resistente ao pH ácido (lipase lingual) – digestão inicia-se no estômago (pequenas quantidades) - lenta e pouco eficiente pela não emulsificação lipídica, os lipídios progridem praticamente intactos até o intestino delgado. Intestino delgado ¾ Emulsificação - sais biliares - detergentes biológicos (micelas - grupos hidrófobos removidos do contato com a água) - solubilizam TAGs, PLs, AGs e colesterol – degradação pela lipase pancreática. ¾ Sintetizados pelo fígado e excretados na bile - reabsorvidos pelo intestino (co- transporte de Na+-ácido biliar) - mecanismo de excreção do colesterol. Vander, Sherman & Luciano, 1997Micela ¾ Digestão 9 Lipase pancreática - retira preferencialmente os ácidos graxos na posição 1 e 3 dos TAGs→ 2-MAGs + AG. 9 Colesterol esterase - degrada ésteres de colesterol em colesterol livre + ácido graxo. Triacilglicerol Éster de colesterol ¾ Digestão 9 fosfolipase A2 – pró-enzima (ativada no intestino pela tripsina) – fosfolipídios → lisofosfolipídio + AGs ; 9 fosfolipase A1 - AGs + glicerolfosforilsubstituinte - excretado ou degradado e absorvido. No adulto um vestígio de lipases lingual hidrolisa triacilgliceróis em pequeníssima quantidade. No estômago dos recém nascidos, graças ao pH neutro, ocorre digestão de lipídios. Estômago Não ocorre Boca Porções de fosfolipídios e glicolipídios não digeridos. Pâncreas Secreção de lipase pancreática e colipase. Triacilgliceróis (TG) mais que 90% Fosfolipídios (PL) Glicolipídios (GL) Colesterol ( C ) Ésteres de colesterol (CE) Vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) 60 - 150 g/dia Vesícula biliar Armazenamento e secreção da bile. Solubilização e hidrólise de AGs, MAGs, colesterol da dieta (30-40%), vitaminas lipossolúveis e AG essenciais. Captação de lipídios, ressíntese de TAGs e ésteres de colesterol, formação do quilomícron. Reabsorção de sais biliares. 1 a 2 g de colesterol e 7 a 22 g de lecitina são secretados no lúmem do intestino delgado como constituintes da bile. Intestino delgado Pâncreas Colecistoquinina Estômago diminui a motílidade gástrica estimula a liberação, a partir de células exócrinas do pâncreas, de um suco rico em enzimas digestivas+ Lipases, esterases e sais +estimula a liberação de um suco rico em sais, pricipalmente o bicarbonato. Bicarbonato e outros sais Secretina A presença de lipídios e proteínas parcialmente digeridas na porção superior do intestino delgado estimula glândulas presentes na mucosa intestinal Vesícula biliar estimula a contração da vesícula liberando a bile no intestino Sais biliares + Secretina sangue Colecistoquinina Células da mucosa do jejuno e duodeno inferior produzem hormônios O pH baixo estimula o pâncreas R E G U L A Ç Ã O H O R M O N A L ABSORÇÃO ¾ AGs de cadeia longa + colesterol livre + 2-MAG + substâncias lipossolúveis + sais biliares (micelas) – absorvidos (AGs de cadeia curta e média absorvidos livremente - tratamento da má-absorção lipídica). ¾ Micelas - transporta lipídios do lúmen para o interior da célula (difusão passiva) - ausência de sais biliares (absorção de TGs reduzida). ¾ Não são absorvidos - pequena parte metabolizada por bactérias e restante excretado nas fezes (esteatorréia). As micelas são atacadas por lipases de vários tipos, e seus produtos: MAGs, colesterol livre e AGs são transportados através das membranas dos enterócitos No citosol, proteínas ligantes de ácidos graxos de cadeia longa fazem o transporte. Estes, atravessam a membrana do retículo endoplasmático, no interior do qual são reesterificados. H H O H H O H H O H H O H H O H H O H H O H H O H H O H H O H HO H HO H H O ABSORÇÃO ¾ Célula intestinal 9 ressíntese de TAG e éster de colesterila; 9 formação dos quilomícrons (quilo = suco) - TAGs + PL + ApoB-48 - linfa. 9 AGs de cadeia média - sangue portal, sem modificação; 9 AGs de cadeia longa - transportados para o RE ligado a proteína de ligação de ácidos graxos - convertidos em TAG. Aciltransferase Aciltransferase R2-C–O-CH CH2O R1 CH2O R3 O CoA CoA C - O O ATP AMP + PPi Acil-CoA sintase Aciltransferase CoA Retículo endoplasmático liso do enterócito Aminoácidos CoA Retículo endoplasmático rugoso do enterócito C–O-CH CH2OH CH2OH O Acil-CoA graxo R–C–O–SCoA O Aciltransferase CoA Aciltransferase CoA Aciltransferase Álcool R2-C–O-CH CH2O R1 CH2OH O H-C CH H-C H H C R1O C R2O O OP-O O O O Álcool Apoproteína B-48 Transferase, sintase, etc R-C- O O HO Monoacilglicerol Diacilglicerol Triacilglicerol Ácido graxo Glicerol fosfato Lisofosfatidato Fosfatidato Fosfolipídio Quilomícron H-C CH H-C H H CO CO O OP-O O O O R1 R2 H-C C-H H-C H H CO O O P-O O O O R1 H-C C-H H-C H H OH OH -PO IntestinalIntestinal cellcell FFAFFA MicellesMicelles Bile acidsBile acids LiverLiver CholesterolCholesterol FFAFFA ChylomicronsChylomicrons Digest foodDigest food CholesterylCholesteryl esterester CholesterolCholesterol FFAFFA Free cholesterolFree cholesterol BloodBlood LymphaticLymphatic channelschannels VLDLVLDL http://www.lipidsonline.org/slides/slide01.cfm?q=chylomicrons Pâncreas Vesícula biliar Lipídio em excesso nas fezes (ESTEATORRÉIA) Bile Células mucosas intestinais Células defeituosas Lipídios da dieta Suco pancreático A má absorção de lipídios, resulta em uma perda de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e AG essenciais. Má absorção lipídica Obstrução do trato biliar, interrompendo a circulação entero hepática. Fibrose cística - defeito na bomba de cloreto - secreções espessas. Disfunção hepática severa, comprometendo a síntese de ácidos e sais biliares. DESTINO DOS LIPÍDIOS DA DIETA ¾ TAGs - transportados nos quilomícrons do intestino para o fígado, tecido adiposo, músculo esquelético, coração e outros órgãos - membranas celulares. ¾ Músculo esquelético e tecido adiposo - lipase lipoprotéica que degrada TAGs – AGs + glicerol; 9 armazenados - TAGs – tecido adiposo; 9 degradados- AGs (energia) e glicerol (DHAP - glicólise ou gliconeogênese). ¾ Quilomícrons remanescente – ésteres de colesterila + PLs + proteínas + algum TAG – captados pelo fígado, receptores para ApoB-48 e E – reciclados. Ácidos graxos são oxidados - obtenção de energia ou reesterificado e armazenado Miócito ou adipócito Ácidos graxos livres entram nas células Na parede dos vasos a lipoproteína lipase, sintetizada nos tecidos adjacentes, é ativada pela apoC-II presente no quilomícron e quebra triacilglicerol liberando ácidos graxos e glicerol Quilomicrons se movem através do sistema linfático até o ducto torácico onde são despejados na corrente sangüínea DESTINO DOS LIPÍDIOS DA DIETA Lipoproteína lipase Proteína transmembrana VLDL ou Quilomícron Quilomícron remanescente, contendo 10% dos triglicerídios, colesterol esterificado e ApoE é liberado no sangue e endocitado pelo hepatócito para ser digerida. A maioria dos triglicerídios contidos no interior do quilomícron (80-90%) é hidrolisada junto os glicerofosfatídios da superfície. Fosfolipídios e ApoC, são transferidos para a HDL. C - I I C - I I I B-48 A p o E TRANSPORTE DE LIPÍDIOS ¾ AGs são distribuídos, a partir do local de absorção, síntese ou armazenamento, para os tecidos. ¾ Transporte é integrado ao de outros lipídios (colesterol) – proteínas específicas (lipoproteínas plasmáticas – lipídios + apolipoproteínas). ¾ Lipoproteínas - sintetizadas na mucosa intestinal e fígado e classificadas pela densidade (baixa densidade - ricas em lipídios e pobres em proteínas). ¾ Apolipoproteínas - componente estrutural das partículas, sítio de reconhecimento para receptores da superfície celular e ativadores ou coenzimas para as enzimas envolvidas no metabolismo. LIPOPROTEÍNAS ¾ Quilomícrons - maior diâmetro e menor densidade, sintetizadas no intestino - TAGs da dieta + ApoB-48 + ApoE + ApoC-III. ¾ VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa) ApoB-100 + ApoA-I + ApoC-II + TAGs (síntese hepática - transporte de TAGs para os tecidos periféricos). ¾ LDL (lipoproteína de baixa densidade) - rica em colesteril-linoleato + ApoB-100 (fornece colesterol aos tecidos periféricos – receptores para a ApoB-100) – alteração - aumenta colesterol sangüíneo (aterosclerose). LIPOPROTEÍNAS ¾ HDL (lipoproteína de alta densidade) - rica em fosfolipídios e colesterol + ApoA-I (nível aumenta na ingestão moderada de álcool) + ApoC-II + ApoE. 9 reservatório circulante de ApoC-II; 9 remove e esterifica colesterol livre dos tecidos extra-hepáticos; 9 transfere éster de colesterila à VLDL e LDL - trocando-os por TAGs; 9 transporta éster de colesterila até o fígado - HDL degradada e colesterol liberado; 9 nível plasmático de HDL inversamente relacionado a incidência de aterosclerose coronariana. HDL Transporte de lipídios TG da dieta HDL Quilomicra A p o C e A p o E A p o C Tecidos Extra hepáticos Ácidos Graxos GlicerolÁcidos Graxos e Colesterol Quilomicra Quilomicra L i n f a Transporte de lipídios VLDL HDL A p o C A p o E Ácidos Graxos Glicerol Apo C Ácidos Graxos e Colesterol Ácidos Graxos e Colesterol Ácidos Graxos e Colesterol IDL LDL VLDL LIPOPROTEÍNAS ¾ Lipoproteína(a) é uma partícula que, quando presente em grandes quantidade no plasma, aumenta o risco de doença coronariana. 9 semelhante às partículas de LDL (Apo(a) + ApoB-100) - 80% dos aminoácidos são idênticos aos do plasminogênio (precursor da protease sangüínea - degrada a fibrina); 9 acredita-se que a lipoproteína(a) pode retardar a degradação dos coágulos sangüíneos que provocam o ataque cardíaco e causam aterosclerose. METABOLISMO DE ÁCIDOS GRAXOS Visão geral ¾ AGs - forma livre (tecidos é baixo e na corrente sangüínea aumenta no jejum) ou como triacilgliceróis (TAGs). ¾ AGs da dieta são armazenados no tecido adiposo (TAGs - principal reserva de combustível), transportado como lipoproteína e nos tecidos produz energia (CO2 + H2O + 9kcal/g). ¾ AGs precursores de glicolipídios, fosfolipídios, esfingolipídios, prostaglandinas e ésteres de colesterol. METABOLISMO DE ÁCIDOS GRAXOS ¾ AGs armazenados – quando a reserva de glicogênio hepático estiver baixa ocorre a mobilização de gordura (liberação hidrolítica de ácidos graxos e glicerol dos TAGs do tecido adiposo). ¾ Lipase hormônio sensível (AGs dos C1 ou C3) - ativada pelo glucagon e epinefrina (fígado – fosforilada) e insulina e glicose – inibem. ¾ Lipases específicas para MAG e DAG removem os AGs restantes. M O B I L I Z A Ç Ã O D E L I P Í D I O S METABOLISMO DE ÁCIDOS GRAXOS ¾ Destino do glicerol - síntese de TAGs (dieta) ou gliconeogênese ou glicólise (armazenado). ¾ Destino dos ácidos graxos – AGs de cadeia longa transportados pela albumina sérica (cadeia curta e média são solúveis) – energia (cérebro e outros tecidos nervosos, eritrócitos e medula adrenal – não). ¾ β-oxidação de ácidos graxos - principal via catabólica dos AGs→ acetil-CoA (mitocôndria). METABOLISMO DE ÁCIDOS GRAXOS ¾ Transporte de ácidos graxos à mitocôndria 9 AGs são ativados (acilação ATP-dependente); 9 acil-CoA não atravessam a membrana mitocondrial interna – lançadeira da carnitina; 9 célula separa os pools de CoA citosólico (biossíntese) e mitocondrial (degradação oxidativa do piruvato, aminoácidos e ácidos graxos), e os pools de ATP e NAD; 9 carnitina aciltransferase I regula a entrada de AGs na mitocôndria e a oxidação. citosol Matriz mitocondrial Ácido graxoÁcido graxo AcilAcil CoACoA AcilAcil adenilatoadenilato ATP +Pi PiPPi H2O TranslocaseTranslocase CarnitinaCarnitina AcilAcil carnitinacarnitina CarnitinaCarnitina AcilAcil carnitinacarnitina CoA AcilAcil CoACoA CoA CoA-SH AMP + H+ CarnitinaCarnitina acilacil tranferasetranferase II CarnitinaCarnitina acilacil tranferasetranferase IIII AcilAcil--CoACoA sintetasesintetase Os ácidos graxos ligam-se a CoA no espaço intermembranas e são transportados até a matriz mitocondrial através do sistema transportador acil-carnitina. β-OXIDAÇÃO Ácido Palmítico Espaço intracelular Gasto de 2 ATP Carnitina acil-transferase Acil-CoA Início da beta-oxidação NADHFADH2 AcCoA Produzido: 2 átomos de C β- O X I D A Ç Ã O Oxidação de Ácidos Graxos Insaturados OXIDAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS ¾ Saturado de cadeia com número ímpar de carbono - mesmas etapas que os ácidos graxos com número par de átomos de C - três carbonos finais formam propionil-CoA (degradação de Val, Leu e Ile. ¾ α-oxidação 9 plantas, e cérebro e fígado de mamíferos; 9 degradar ácido fitânico – (16:0 - CH33,7,11,15) - carbono β bloqueado (leite e derivados); 9 Síndrome de Refsum – deficiência enzimática (desmielinizante). clorofila (hidrólise) → fitol Oxidação de Ácidos Graxos Insaturados α O X I D A Ç Ã O Lipólise Acetil-CoA8 FADH27 NADH7 Rendimento do ácido palmítico: Ác. Palmítico a Acil-CoA = -2 Beta Oxidação = 35 Ciclo do Ácido Cítrico = 96 Saldo 129 ATPs Fonte de NADPH reação do malato e via das pentoses fosfato BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS ¾ Acetil-CoA e malonil-CoA – doadores de carbonos e NADPH – agente redutor. ¾ Malonil-CoA é sintetizado a partir do acetil-CoA; ¾ Ocorre no citosol às expensas de ATP. ¾ Exige a participação de um complexo enzimático denominado Sintase/Sintetase de Ácidos Graxos. Palmitato (16C) é convertidoem ácidos graxos de cadeia longa e insaturados por alongases e dessaturases - RE. Prostaglandinas, leucotrienos, prostaciclinas e troboxanos Balanço Energético da Síntese de Ácidos Graxos ¾ A reação global: 8 Acetil-CoA + 14 NADPH + 14 H+ + 7 ATP Æ Ácido Palmítico (16C) + 14 NADP+ + 7 ADP + 7 Pi + 7 H2O ¾ Todos os carbonos vieram do malonil-CoA com exceção dos 2 carbonos doados pelo acetil-CoA no início da síntese. SÍNTESE DE OUTROS ÁCIDOS PELA SINTETASE ¾ Ácidos de cadeia curta e média (até 12C) - glândulas mamárias - ligação com a enzima é quebrada por tioesterases-hormônio-sensível. ¾ Ácidos de cadeia ramificada - raros em animais superiores (ceras – glândulas sebáceas) – metilmalonil-CoA (substrato). ¾ Redução a álcoois - fosfolipídios (plasmogênios) - desidrogenases. ¾ Hidroxilação - β-hidroxilação de AGs de cadeia longa (SNC – mielina) - ácido lignocérico (24C) → ácido cerebrônico (oxidases - O2, NADPH e NADH) coordenada com a biossíntese de esfingolipídios. Relação entre a Relação entre a ββ--oxidação e a síntese de ácidos graxosoxidação e a síntese de ácidos graxos METABOLISMO DE TRIACILGLICEROL ¾ Armazenamento - tecido adiposo (principal reserva de energia mobilizado quando o organismo necessita de combustível) e fígado (pouco armazenado – exportado pela VLDL – tecidos). ¾ Síntese de glicerol-fosfato - fígado e tecido adiposo. ¾ Síntese de triacilglicerol – principalmente no tecido adiposo (armazenamento). ¾ Degradação de triacilglicerol – lipase lipoprotéica. Fígado: sítio primário da síntese de ácido graxo, triacilglicerol e colesterol Glicose Dihidroxiacetona fosfato NADH NAD+ Glicerol fosfato desidrogenase ADP ATP Glicerol Glicerol quinase Glicerol fosfato (no fígado) Piruvato Acetil-CoA (n)Malonil- CoA Palmitoil-CoA Outros ác graxos Fosfolipídios, Esfingolipídios, Triacilgliceróis e Ésteres de colesterol Colesterol Ácidos graxos e colesterol Glicose-6- fosfato DIETA Triose fosfato isomerase Triacilglicerol Fosfolipídio REGULAÇÃO DA SÍNTESE DE TRIACILGLICEROL Glucagon (tecido adiposo - baixa ingestão calórica) e epinefrina (músculo - atividade física) - estimulam a degradação de triacilgliceróis via lipases intracelulares CETOGÊNESE ¾ Fígado (mitocôndria) - excesso de acetil-CoA - oxidação dos AGs ou piruvato - acetoacetato, β- hidroxibutirato e acetona. ¾ Combustível para os tecidos periféricos (coração e músculo esquelético) e cérebro (inanição ou desvios metabólicos). ¾ Metabolismo normal (pequena quantidade) - privação alimentar ou diabetes (síntese é acelerada e níveis sangüíneos aumentam – cetonemia, cetonúria e odor de acetona no hálito). ¾ Excesso - excretado na urina (sais de sódio), desidratação, acidose sangüínea, coma e morte. Não encontrado no fígado C E T O G Ê N E S E Corpos cetônicos como fonte de energia ou tioforase colesterol METABOLISMO DO COLESTEROL ¾ Biossíntese - fígado, intestino, córtex adrenal, ovários, testículos e placenta 9 citosólica – acetil-CoA e NADPH; 9 regulação da síntese de colesterol - βOH-βCH3- glutaril-CoA redutase (HMG-CoA redutase). ¾ Degradação - colesterol esterase (AMPc – libera o AG) e tromboxanos (inibem a adenil ciclase – ↓ AMPc). SínteseSíntese dede ColesterolColesterol 2 NADPH NADPH NADPH + O2 3 ATP ¾ Degradação - colesterol esterase (AMPc – ativa liberando o AG) e tromboxanos (inibem a adenil ciclase – ↓ AMPc). ¾Esterificação – acil-CoA-colesterol-aciltransferase (ACAT). LDLLDL--ColesterolColesterol Ácidos graxos Degradação de Fosfolipídios SÍNTESE DE EICOSANÓIDES ¾ Prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos (like-hormônios). ¾ Produzidos na maioria dos tecidos e agem localmente - degradadas no local de síntese e não são armazenadas em quantidade apreciável. ¾ Síntese – araquidonato (precursor - liberado dos fosfolipídeos de membrana – fosfolipase A2). COX 2 (induzível) – estimulada por citocinas, endotoxina, fatores de crescimento, promotores de tumor e inibida por corticosteróides (celecoxibe, rofecoxibe. COX 2 (induzível) – estimulada por citocinas, endotoxina, fatores de crescimento, promotores de tumor e inibida por corticosteróides (celecoxibe, rofecoxibe). Aspirina (irrev.) Fenilbutazona (irrev.) Indometacina - COX 1 Corticosteróides (cortisol)-
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