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TCC 174 2 2 AT3 T1 JONATHAM VIELMO

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Jonatham biscaino vielmo
 
	
Gestão da Produção
KANBAN
Caxias do Sul
2018
jonatham biscaino vielmo
Gestão da produção
KANBAN
Projeto apresentado ao Curso de Engenharia de Produção da Instituição Anhanguera Caxias do Sul
Orientador: Eliton Cardoso
Caxias do Sul
2018
Gestão da produção
KANBAN
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia de Produção. 
BANCA EXAMINADORA
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Caxias do Sul, dia de mês de ano 
AGRADECIMENTOS 
Gostaria de agradecer primeiramente ao G.A.D.U, o grande arquiteto por estar vivo e com saúde para poder concluir esta importante etapa de minha vida. Posteriormente quero agradecer a minha esposa Núbia vieira de lima que junto comigo alimentou e ajudou a construir meu sonho suportando todas e quaisquer adversidades que a vida nos impôs. Também gostaria de agradecer a minha sogra que nos momentos difíceis esteve ao meu lado me dando suporte e ajudando, cuidando da minha filha para que eu pudesse fazer trabalhos e estudar. E por ultimo e não menos importante ao cardume que nunca deixou um colega na mão em especialmente ao meu colega Sandro Irigaray irmão que a faculdade me proporcionou com quem pude contar com sua ajuda nos trabalhos, tcc, e dificuldades que a vida me proporcionou estando sempre ali disposto pra ajudar.
VIELMO, Jonatham Vielmo. Gestão da produção: Kanban. 2018. 23 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso graduação Engenharia de produção – Anhanguera, Caxias do Sul, 2018.
RESUMo
Um dos fatores crítico de sucesso das empresas, destaca-se a escolha de um sistema de produção que as mesmas devem adotar. A escolha deste sistema deve estar alinhado aos seus objetivos e deve garantir seu desenvolvimento sustentável e sua sobrevivência no mercado. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é elucidar o conceito de Kanban no sistema toyota de produção e explanar as inúmeras vantagens que a adoção deste modelo de produção pode gerar a uma organização. Para tanto, realiza-se num primeiro momento a contextualização histórica deste sistema, bem como a explicação de seus princípios básicos que este sistema procurar minimizar. Em sequência é realizado um estudo referencial bibliográfico em livros, artigos e revistas que adotam o sistema Kanban, dando enfoque aos benefícios gerados pela utilização desta ferramenta, sendo uma empresa de pequeno, médio e ou grande porte. Tendo em vista a busca constante para a redução dos custos e volumes de estoques, e sua melhor utilização dentro das empresas, a parceria com os fornecedores se apresenta como uma ótima ferramenta para alcançar esses objetivos, utilizando como base o sistema Kanban.
Palavras-chave: Kanban; Sistema Toyota; Cartão de produção; Estoque; Redução de custos;
VIELMO, Jonatham Vielmo. Gestão da produção: Kanban. 2018. 23 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso graduação Engenharia de produção – Anhanguera, Caxias do Sul, 2018.
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ABSTRACT
One of the critical success factors of companies is the choice of a production system that they must adopt. The choice of this system should be in line with its objectives and should guarantee its sustainable development and its survival in the market. In this context, the objective of this work is to elucidate the concept of Kanban in the toyota production system and to explain the innumerable advantages that the adoption of this model of production can generate to an organization. In order to do so, the historical contextualization of this system, as well as the explanation of its basic principles that this system seeks to minimize, is carried out in the first moment. In the sequence, a bibliographic reference study is carried out in books, articles and magazines that adopt the Kanban system, focusing on the benefits generated by the use of this tool, being a small, medium and large company. In view of the constant search for the reduction of costs and volumes of inventories and their better use within companies, the partnership with suppliers is a great tool to achieve these goals, based on the Kanban system.
Keywords: Kanban; Toyota system; Production card; Stock; Reduction of costs;
LISTA DE QUADROS 
Quadro 1 - Exemplos de Kanban de requisição....................................................12 Quadro 2 - Exemplos de Kanban de produção......................................................13
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Neste trabalho irá ser apresentado uma ferramenta de sistema de produção chamado de Kanban surgindo no Japão dentro da fabrica Toyota visando a minimização dos desperdícios visando a otimização dos custos dentro de uma empresa, partindo de encontro com a produção Just In Time que seria algo próximo da produção lean.
A melhoria do processo Kanban consiste em um conjunto de atividades planejadas onde todas as partes da organização desejam aumentar a satisfação do cliente, tanto para os clientes internos quanto externos. Aplica-se através de método sistemático com gestão visual normalmente feito em um quatro de fácil acesso pelos funcionários que trabalham no chão de fabrica.
Visando a quantidade de empresas de pequeno e médio porte que por algum motivo não tem ou tinham conhecimento sobre o sistema Kanban de produção, resolvi estudar, conhecer, e falar sobre este tema que para uma empresa que esta começando ou deseja crescer mais, é extremamente necessário a aplicação e implantação do sistema Kanban.
Qual o impacto que a produção de uma empresa que utiliza o sistema Kanban sofre ao estocar matéria-prima em demasia, para fabricação de itens com volumes de saídas muito baixos para aproveitar um preço que valha a pena? Se a empresa resolve comprar material de outra cidade, estado ou importar matéria-prima para aproveitar um bom preço, porem a demora do recebimento do material causa grande impacto diretamente na produção de itens da curva ABC, o que a produção deve fazer para atender a demanda de seus clientes?
O processo de sincronia de produção é importante, pois busca em seu processo os bens necessários no momento necessários e nas quantidades necessárias, minimizando o tempo ocioso da mão de obra qualificada. 
Para reduzir o tempo de preparação é necessário uma análise dos gabaritos, ferramentas, insumos e matéria-prima. O trabalhador também precisa concentrar-se nas atividades de setups de acordo com as especificações obtidas nas ordens de produção, um dos fatores importante para a minimização do tempo de setups é o leiaute, a definição dos itens de Kanban será feita através de um estudo sobre os itens de maior consumo, aqueles que têm o seu consumo mais elevado será feito uma ordem de produção de cor diferente também conhecido como cartão Kanban.
. Este trabalho será realizado através de pesquisas e revisão bibliográfica, a pesquisa bibliográfica consiste na realização de um levantamento das bibliografias já publicadas e apresentadas em forma de livros técnicos, artigos e revistas cientificas. Com o objetivo de rever a aplicação do conceito sobre o sistema Kanban. São eles principais autores da pesquisa: Ohno, Monden, Krajewski ;Ritzman ;Malhotra, Martins ;Laugeni.
 
como criar, implantar e conduzir o sistema de kanban
Segundo Monden (2015), Kanban é um sistema de informação que controla a produção de itens estabelecidos nas quantidades certas e solicitadas em tempo hábil em cada uma das etapas de fabricação de uma empresa.
É comum as pessoas erroneamente confundirem o Sistema Toyota de Produção (STP) com Kanban. O sistema Toyota de produção é um método eficiente para fazer produtos, enquanto o Kanban é um método para suportar o “Just in Time” (método de produção),
ou seja, o sistema Kanban faz parte do STP. O Kanban foi criado e desenvolvido por Ohno em 1953 e significa “cartão visual”. Ele normalmente é colocado em um envelope retangular de vinil. Ohno o descreve como um nervo autonômico na linha de produção. Os mais importantes tipos de Kanban são: Kanbans de produção (ou ordem de produção) e os de requisição. Segundo Monden em seu livro Sistema Toyota de Produção: “Um Kanban de Requisição especifica o tipo e a quantidade do produto que o processo subsequente deverá retirar do processo precedente, enquanto que o Kanban de Ordem de Produção especifica o tipo e a quantidade do produto que o processo precedente terá de produzir. O Kanban de Ordem de Produção é frequentemente chamado de Kanban em processo ou simplesmente Kanban de Produção.”. As figuras retiradas do livro de Monden mostram dois tipos de cartão Kanban;
A figura 1 mostra o cartão Kanban de requisição e a figura 2 mostra o cartão Kanban de ordem de produção:
Figura 1. Exemplos de Kanban de requisição
Figura 2. Exemplos de Kanban de produção
Para que o Kanban funcione corretamente Monden destaca em seu livro 5 regras gerais básicas que são elas:
Regra 1:  O processo subsequente deve retirar, no processo precedente, os produtos necessários nas quantidades necessárias e no tempo necessário.
Regra 2: O processo precedente deve produzir seus itens nas quantidades requisitadas pelo processo subsequente.
Regra 3: Produtos com defeitos não devem ser enviados ao processo subsequente. Devem ser alocados a uma área demarcada como não conformidade.
Regra 4: O número de Kanbans deve ser minimizado, Para se ter um melhor controle.
Regra 5: Kanban é usado para adaptar pequenas flutuações na demanda (sincronizar a produção por Kanban).
No inicio dos anos 50, não existiam softwares ERP e ainda sim a Toyota conseguia operar com sucesso sua produção “Just in Time”. Com o uso desses simples cartões consegue-se gerenciar uma fábrica inteira sem a necessidade de complexos sistemas de computação. Ohno ainda destaca que, com o Kanban, os funcionários trabalham por eles mesmos, sem a necessidade de receberem instruções sobre o que deve ser feito constantemente.
Sendo assim evitando perda de tempo e ociosidade dos funcionários ganhando em produção mais rápida e setups mais rápidos.
Padronização de operações
Monden (2015), sincronizar a produção é a parte mais importante numa produção feita por Kanban, e também para diminuir o desperdício de tempo dos funcionários e das maquinas. Alinhar ou ajustar a produção é a parte fundamental no sistema Toyota de produção.
Monden (2015), as vantagens de uma produção sincronizada permite ao sistema de operação de produção a adaptação com agilidade a variações na demanda diária ao fabricar de maneira equilibrada diversos produtos todos os dias em lotes pequenos.
Monden (2015), a sincronização da produção permite que a empresa atenda as necessidades de encomendas diárias de seus clientes sem precisar mexer em seu estoque de itens.
As operações padrões são as operações executadas diariamente por um trabalhador multifuncional, tem-se algumas formas de controlar as operações como a folha de rotina de operações-padrão, folha de operação-padrão entre outras formas de fazer a padronização. A folha de rotina apresenta alguns gráficos onde monstra o rendimento homem-maquina e a folha de operação-padrão especificam as rotinas e a qualidade padrão do material de fabricação.
Este cartão determina o tipo e a quantidade que o processo precedente deve produzir. O kanban de ordem de produção é frequentemente chamado de kanban em processo ou simplesmente kanban de produção. O kanban de produção é usado apenas no centro de produção que produz a peça, e usualmente contém as seguintes informações:
Descrição da peça, com a identificação do código e nome desta;
Descrição do processo e do centro de trabalho onde a peça é fabricada;
Capacidade do contenedor, o que indica quantas peças devem ser produzidas para este contenedor específico;
Local para estocagem, indicando o local onde as peças devem ser colocadas uma vez fabricadas;
Para obtém-se uma padronização adequada e correta existem uma série de pré-requisitos que serão citados abaixo;
Repetitividade da produção;
Lotes de tamanhos reduzidos, de fato, os menores possíveis;
Pequenos tempos de preparação de máquinas e troca de ferramentas;
Fluxos bem definidos de materiais, com disposição funcional das máquinas;
Contenedores padronizados para cada tipo de peça;
Produtos com índices de qualidade o mais próximos a cem por cento;
Mão-de-obra treinada e motivada para trabalhar em equipe para atingir objetivos e metas do sistema;
Estabilidade do projeto de produtos, isto é, são toleradas poucas mudanças;
Manutenção preventiva para evitar paradas não programadas de máquinas.
Reduzir o tempo de preparação
 Monden (2015), diz que o tempo de um processo ou ciclo, é um numero especificado de minutos e segundos no qual cada setor de fabricação precisa para fazer um item ou uma etapa de um produto.
 Para reduzir o tempo de preparação é necessário uma analise rigorosa dos gabaritos, ferramentas, insumos e matéria-prima. O trabalhador também precisa concentrar-se nas atividades de setups de acordo com as especificações obtidas nas ordens de produção, um dos fatores importante para a minimização do tempo de setups é o leiaute, pois quanto mais próximo as ferramentas subsequentes estiverem mais ágil fica o setup.
 A finalidade é mostrar um caso de aplicação desta ferramenta relatando conceitos de forma a perceber o quanto a implementação deste método é importante dentro do ramo metalúrgico mediante atividades corriqueiras inerentes ao processo de fabricação dos componentes, sendo comprovado através da análise de dados quantitativos o diferencial desta ferramenta dentro fluxo produtivo, visto a possibilidade de aumento da produtividade evitando a espera de materiais para produção com estoques intermediários ou em trânsito, e reduzindo o tempo de Set-Up das máquinas, que podem desencadear a precipitação da produção e esperas entre as atividades de fabricação.
 Segundo Ohno (1997), percebeu através do sistema de produção em massa que os trabalhadores eram submetidos a tarefas repetitivas, de apenas esforço físico, existência de uma forte divisão do trabalho, ausência do controle de qualidade ao longo do processo de fabricação, além de gerar grandes estoques intermediários.
 Ghinato (2000). O princípio básico era propor uma reestruturação do processo produtivo, otimizando toda sua cadeia de valor, de forma que possa atender as necessidades dos clientes, com qualidade, proporcionando um custo baixo, trazendo a satisfação de todos os envolvidos.
 Segundo Ohno (1997), ocorreu uma série de inovações técnicas, possibilitando a modificação das características dos produtos a partir da flexibilidade da produção, identificado no tempo de alteração dos equipamentos. A partir dessas alterações visualizou-se a redução dos custos para a fabricação de pequenos lotes de peças.
 Em sua essência, o kanban que implantado na linha de produção, permite que os operadores comecem a trabalhar assumindo uma postura de decisão, mantendo uma filosofia de redução maximizada do desperdício, torna-se mais evidente a identificação de possíveis melhorias no processo, máquinas e métodos. Esta aplicação deve ser praticada sob severas regras de controle, atuando pela supervisão minuciosa e constante.
considerações finais
A Toyota aproveitando-se de um mercado extremamente favorável e aquecido, buscou um método de produção que estivesse alinhado com seus objetivos e que garantisse sua participação e sobrevivência no mercado. Dessa forma, a utilização do sistema puxado em parte do processo trouxe ganhos significativos ao sistema produtivo.
 A utilização da ferramenta de manufatura enxuta Kanban veio como forma de implantação do sistema puxado e gerou inúmeros benefícios tendo como fundamento principal
a eliminação de desperdícios.
Dentre as vantagens advindas da implantação das ferramentas kanban destacam-se: • Diminuição da quantidade de estoque: o kanban diminui a quantidade de estoque em processo e a distribuição uniforme do mix de produção; • Maior valorização do trabalhador: a utilização do kanban deu mais autonomia aos trabalhadores, pois estes passaram a compreender melhor o processo e a serem mais responsáveis pelas atividades do chão de fabricação; • Maior flexibilidade da produção: a manutenção de estoques baixos, a diminuição dos tempos de setup e a utilização de pequenos lotes de produção aumentou a flexibilidade dos equipamentos e do sistema produtivo como um todo.
Hoje, anos após implantação do sistema kanban , as características do mercado consumidor mudaram e todas as vantagens advindas da implantação do sistema enxuto não se destacam mais frente aos problemas que começam a surgir. O lote de produção, calculado com base em grandes volumes, passou a não fazer sentido frente à queda e à instabilidade da demanda. Por conseguinte, muitas peças passaram a ficar em estoque por períodos elevados e a produção se tornou mais espaçada, deixando de ser contínua. 
Reduzir o tamanho dos lotes seria uma solução imediata para a empresa, porém, no momento atual, uma reestruturação do sistema produtivo se faz necessária e poderá trazer resultados mais significativos ao processo. Muitas são as possibilidades de reestruturação do sistema produtivo, no entanto, a alta variação da demanda ainda não permitiu a implantação de um novo sistema. 
Dentre as possibilidades mais cogitadas está a troca do layout em linha pelo layout celular, o que possibilitará a utilização de lotes menores, sem descarte do sistema kanban. No entanto, a redução dos lotes necessitará de uma queda brusca nos tempos de setup, com isso, a implantação da troca rápida de ferramentas pode vir a se tornar o novo desafio da empresa.
 
REFERÊNCIAS
KRAJEWSKI, lee J. Adiminstraçao de produção e operações / Lee Krajewski, Larry Ritzman e Manoj Malhotra; tradução Mirian Santos Ribeiro de Oliveira; revisão técnica Andre Luis de Castro Moura Duarte e Susana Carla Farias Pereira. – são Paulo : Pearson Prentice Hall, 2009.
MARTINS, Petrônio Garcia Administração da produção / Petrônio G. Martins, Fernando P. Laugeni – 2.ed.rev., aum. e atual – são Paulo : saraiva, 2005 
MONDEN, Yasuhiro. Sistema Toyota de Produçao : uma abordagem integrada ao just-in-time / Yasuhiro Monden; tradução : Ronald Saraiva de Menezes; revisão técnica : Altair Flamarion Klippel; coordenação: Jose Antonio Valle Antunes Junior – 4. ed.- Porto Alegre : Bookman, 2015 
OHNO, Taiichi O sistema Toyota de Produçao: além da produção em larga escala / Taichi Ohno; trad. Cristina Schumacher- Porto Alegre: Bookman,1997.
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