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ALIMENTAÇÃO NA INFÂNCIA “Toda substância nutritiva é alimento, mas nem todo alimento é comida” Roberto DaMatta Remete ao aspecto cultural da alimentação e, por conseguinte, àquilo que a transforma em comida. O alimentar-se é um ato vital, sem o qual não há vida possível, mas, ao se alimentar, o homem cria práticas e atribui significados àquilo que está incorporando a si mesmo, o que vai além da utilização dos alimentos pelo organismo. Dize-me o que comes, e eu te direi quem és. A frase de Brillat-Savarin, datada do século XIX, indica que a alimentação é marcadora de identidade: somos o que comemos. Representa nossa cultura com crenças, tabus, religião, hábitos que influem diretamente a escolha dos nossos alimentos diários. A alimentação parece estar mais ligada a fatores culturais do que às necessidades fisiológicas. A comida envolve emoção, trabalha com a memória e com sentimentos. As expressões “comida da mãe”, ou “comida caseira” ilustram bem este caso, evocando infância, aconchego, segurança, ausência de sofisticação ou de exotismo. Ambas remetem ao “familiar”, ao próximo, ao frugal. É na infância é que se tem esse aprendizado!!!! Alimentação e cultura Onívoro é o homem que come de tudo: de formigas a baleias, de alimentos vivos a apodrecidos. Apenas um alimento é consensual e aceito como natural em todas as culturas: O leite materno. O QUE É A AMAMENTAÇÃO? Definições (OMS, 1991) Aleitamento materno exclusivo: leite materno exclusivamente Aleitamento materno predominante: Leite materno e outros líquidos Aleitamento materno complementado: Leite materno e outros alimentos. A amamentação é o primeiro direito da criança após o nascimento, é o Direito da mãe e da criança e deve ser garantido, sendo essa a função do profissional da saúde. O aleitamento materno é a estratégia isolada de maior impacto e menor custo na redução da mortalidade infantil.
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