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AV 20167 HISTÓRIA DO BRASIL IMPERIAL

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Avaliação: CEL0517_AV_201507434448 » HISTÓRIA DO BRASIL IMPERIAL
	Tipo de Avaliação: AV
	Aluno: 
	Professor:
	ANGELA MARIA CUNHA DA MOTTA TELLES
	Turma: 9001/AA
	Nota da Prova: 7,0    Nota de Partic.: 2   Av. Parcial 2  Data: 23/03/2017 16:17:49
	
	 1a Questão (Ref.: 201507573533)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Os acordos firmados entre Brasil e Inglaterra em 1826, ratificados no ano seguinte, proibia o tráfico de escravos três anos após a sua ratificação, estabelecendo, inclusive, uma comissão mista que julgaria os casos de navios apreendidos. Mesmo com o tratado ratificado e a comissão mista funcionando, milhares de escravos desembarcaram nos portos brasileiros. Analise os motivos da manutenção do volumoso trafico mesmo após a proibição.
	
	
	
Resposta: Os acordos fimados eram feitos para satisfazer interesses ingleses, principais parceiros comerciais do Brasil. Eram de fachada, tanto assim que esses acordos eram chamados "para inglês ver". Eles não se efetivaram por uma razão: toda a economia brasileira dependia da mão de obra escrava, principalmente nas chamadas plantations (cana de açúcar) e, posteriormente, nas fazendas de café da região Sudeste. Sem falar nos enormes lucros gerados pelo próprio tráfico de escravos, tanto aqui quanto na África. Assim, não interessava à elite local o fim do comércio de escravos.
	
Gabarito: A resposta deve abordar a grande demanda existente e incapacidade da Marinha Brasileira, mesmo com apoio da Marinha Britânica, de fiscalizar toda costa do Brasil. Deve-se ressaltar, também, que o Estado português não aceitava o acordo e, mesmo tendo navios capturados, manteve o lucrativo comércio de almas para o Brasil.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201507574337)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A respeito do período da história do Brasil conhecido como Regência e as diversas rebeliões nele ocorridas, com base no texto a seguir: A melhor indicação das dificuldades em estabelecer um sistema nacional de dominação com base na solução monárquica encontra-se nas rebeliões regenciais (CARVALHO, José Murilo de. Teatro de Sombras: a política imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003).
Discuta o momento político.
	
	
	
Resposta: O período regencial pode ser definido como aquele ocorrido no vácuo após a renúncia de Dom Pedro I, que voltou para governar Portugal deixando aqui o filho pequeno de apenas 5 anos, dom Pedro II. Assim, sucessivos governos dominados e disputados pelos partidos políticos da época se alternaram no poder e indicaram os regentes. Esse domínio era sobretudo de políticos do Sudeste, não por acaso os mais ricos. Com isso, muitos descontentamentos foram gerados e serviram de estopim para vários movimentos insurgentes de Norte a Sul do país, como a Balaiada, a Cabanagem ou a Revolução Farroupilha. Eles visavam, principalmente, o descontentamento com o regime monárquico sem um rei de fato, e pregavam, entre outras coisas, a separação do restante do país, como no Rio Grande do Sul. Podemos destacar ainda a Confederação do Equador.
	
Gabarito: O aluno deve associar aspectos da regência, disputas dos partidos políticos e as revoltas localizadas.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201508180874)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Sobre o processo da Independência do Brasil a Abertura dos Portos (1808) representou:
	
	
	
	A independência política de Portugal.
	
	Privilégios comerciais para os ingleses.
	
	A continuação da situação colonial.
	 
	O fim do pacto colonial.
	 
	Privilégios comerciais para ingleses e portugueses.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201507680066)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Na moderna historiografia, muitos trabalhos têm abordado a problemática dos quilombos. Em Liberdade por um fio, diversos autores apresentam
	
	
	
	uma nova interpretação sobre a escravidão africana, desvinculada de questões econômicas, e as várias formas de reação dos índios à condição de escravos na colônia.
	
	as estratégias de repressão adotadas pela metrópole e a passividade dos senhores no combate à resistência dos escravos, principalmente nos engenhos de açúcar do Nordeste.
	
	a idéia de que o quilombo de Palmares entrou para a história porque foi o maior e o mais difícil de ser vencido, sendo o único que merece novos estudos.
	
	a influência marxista na análise dos quilombos, colocando em segundo plano a problemática cultural e as relações dos quilombolas com a sociedade colonial.
	 
	a formação de quilombos como forma de resistência dos escravos negros, em diferentes áreas, como no Nordeste, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Amazônia e região sul.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201507573518)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Em relação à Confederação do Equador, movimento revolucionário ocorrido em Pernambuco, em 1824, pode-se afirmar, exceto:
	
	
	
	A dificil situação econômica do Norte e Nordeste devido à crise da lavoura da cana, do algodão e do fumo contribuiu fortemente para o surgimento dessa revolta.
	
	Pode-se afirmar que foi um prolongamento da Revolução Pernambucana de 1818.
	
	Frei Caneca, Cipriano Barata e Pais de Andrade foram uns de seus líderes.
	
	Uma as causas que levou a eclosão desta revolta foi a cobrança de pesados impostos nesta região.
	 
	Não teve muita repercussão no país e também não houve repressão violenta, prova disso é não se ter relatos de mortes em relação a este movimento.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201507573422)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Leia o texto abaixo e responda: 
A independência do Brasil ocorre no contexto histórico das primeiras décadas do século XIX, quando um duplo movimento revolucionário está em marcha no mundo ocidental. De um lado, a Revolução Industrial, superando as antigas formas de produção e consolidando o capitalismo. De outro, as revoluções liberais burguesas que, a partir da Revolução Francesa e em ondas sucessivas (1820, 1830 e 1848), vão sepultando o Antigo Regime e afirmam a nova sociedade burguesa. A presença do Estado português no Brasil (1808-1821), cuja vinda decorreu das circunstâncias da política europeia da época, acelerou o processo de independência. Imerso em crise, o I Reinado pouco durou (1822-1831). A seguir veio o conturbado período regencial (1831-1840), contexto de revoltas armadas e de disputas entre setores das elites brasileiras. Um golpe branco, em 1840, dá início ao II Reinado (1840-1889), cuja fase de maior estabilidade foi garantida pelo singular modelo de parlamentarismo e pelos capitais gerados pelo café. 
A partir das informações contidas no texto e considerando a realidade histórica da primeira metade do século XIX, assinale a opção correta acerca do processo de indepen-dência do Brasil:
	
	
	
	O título de defensor perpétuo do Brasil que lhe foi conferido atesta o grau de aceitação de D. Pedro I pelas elites brasileiras e a quase inexistência de oposição política ao seu governo.
	
	A estrutura política do Império foi montada de forma a tornar D. Pedro I uma ¿figura decorativa¿, sem poderes efetivos de mando
	
	A Revolução do Porto, em 1820, liberal em todos os aspectos, estimulou a independência do Brasil na medida em que destruía o modelo absolutista vigente em Portugal.
	
	O fim do I Reinado se explica, a rigor, tão somente pelas injunções da política portuguesa, as quais obrigaram o imperador brasileiro a retornar ao seu país de origem para enfrentar seu irmão D. Miguel.
	 
	Foi determinado por fatores internos e por injunções externas, inclusive pelas transformações econômicas trazidas pelo capitalismo industrial, incompatíveis com a tradição colonial dos monopólios
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201507720506)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Por que os Estados Unidos foram os primeiros a reconhecer a independência brasileira?
	
	
	 
	Estes possuíam indústrias, enquanto a América latina tinha uma economia agrária. Podiam
assim vender mercadorias industrializadas por um preço alto e comprar matéria prima por um preço baixo, mantendo sua balança comercial sempre favorável.
	
	Estes possuíam latifúndios, enquanto a América latina tinha muitas fábricas. Podiam assim vender mercadorias industrializadas por um preço alto e comprar matéria prima por um preço baixo, mantendo sua balança comercial sempre favorável.
	
	Estes possuíam indústrias, enquanto a América latina tinha uma economia agrária. Podiam assim vender mercadorias do campo por um preço alto e comprar produtos industrializados por um preço baixo, mantendo sua balança comercial sempre favorável.
	
	Estes possuíam indústrias, enquanto a América latina tinha uma economia agrária. Podiam assim vender mercadorias industrializadas por um preço alto e comprar produtos industrializados por um preço baixo, mantendo sua balança comercial sempre favorável.
	
	Estes possuíam latifúndios, enquanto a América latina tinha uma economia agrária. Podiam assim vender mercadorias industrializadas por um preço alto e comprar matéria prima por um preço baixo, mantendo sua balança comercial sempre favorável.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201507573528)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Os exames dos dados sobre o tráfico negreiro para o Brasil e as conseqüências de sua extinção permitem afirmar: 
Número de escravos introduzidos no país
	ANO
	Nº de Escravos
	1845
	19453
	1846
	50325
	1847
	56127
	1848
	60000
	1849
	54000
	1850
	23000
	1851
	3278
	1852
	700
Fonte: Olavo Leonel Ferreira. História do Brasil. São Paulo, Ática, 1978, pág. 215
	
	
	
	O número de escravos trazidos em 1852 reflete também as conseqüências da Lei do Ventre Livre.
	 
	O aumento da cafeicultura necessitava de mão-de-obra e, terminado o fluxo africano, foi incentivada a imigração branca européia.
	
	A diminuição do número de cativos introduzidos em 1850, com relação ao ano anterior, reflete apenas a repressão inglesa do "Bill Aberdeen".
	
	O menor número de escravos introduzidos em 1850, com relação ao ano anterior, reflete também as providências trazidas pela Lei Rio Branco ou do Ventre Livre.
	
	Os capitães dos navios negreiros aumentaram suas atividades em 1851 também como reflexo da Lei Nabuco de Araújo.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201507680038)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Esse deslocamento progressivo da mão-de-obra escrava de uma área para outra... produzia um vazio, implicava a produção de outro tipo de trabalhador, conduzindo à articulação entre a política de mão-de-obra e de terras, uma vez que se tinha em vista a preservação dos monopólios que distinguiam uma classe. (Ilmar Rohloff de Mattos) De acordo com o trecho citado, assinale a alternativa que traduz a importância dada à Lei de Terras de 1850.
	
	
	
	Foi um artifício dos grandes proprietários de terras e escravos para ter fornecimento gratuito de mão-de-obra imigrante e ainda forçar o Estado a assumir o custo do tráfico interprovincial de escravos.
	
	Além de pressionar o governo imperial a custear a imigração européia, buscava amenizar as contradições no interior da classe dominante, acabando com os conflitos sobre terras.
	 
	Garantia o monopólio da propriedade territorial aos grandes proprietários, dificultando aos futuros trabalhadores livres a sua aquisição, e, ao mesmo tempo, aviltava sua remuneração e suas condições de trabalho.
	
	O maior objetivo da lei era salvaguardar a unidade territorial brasileira, impedindo a venda de terras de fronteiras e incentivando os negócios fundiários no interior do país para maior assentamento de estrangeiros.
	
	Foi uma decorrência da Lei Eusébio de Queiroz para impedir aos escravos o acesso à propriedade territorial, garantindo o monopólio fundiário aos grandes proprietários.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201508180453)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Sabe-se que os Voluntários da Pátria integraram as forças armadas brasileiras que foram lutar na Guerra do Paraguai (1865-1870). Assinale a afirmativa CORRETA:
	
	
	
	Não houve uma campanha pública para o recrutamento dos Voluntários da Pátria.
	 
	Ex-escravos fizeram parte dos Voluntários da Pátria.
	
	Somente a elite branca podia alistar-se como Voluntários da Pátria.
	
	D, Pedro II não se envolveu no projeto do voluntariado para servir a pátria.
	
	Somente integrantes da Guarda Nacional integraram o corpo de Voluntários da Pátria.

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