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AMOSTRAS EM

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AMOSTRAS EM 
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Prof. Ronaldo Costa
DEFINIÇÃO
Material ou parte de um fluído corpóreo ou tecido coletado para exame, estudo ou análise.
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
PROCEDIMENTOS 
RECEBIMENTO E LEITURA DA SOLICITAÇÃO MÉDICA;
ORIENTAÇÕES AO PACIENTE:
Necessidade de jejum? Por quanto tempo?
 Restrição alimentar?
 Tipo de amostra
 Fornecimento de frasco, orientações de coleta;
Quantidade de amostra que deve ser coletada;
Horário da coleta x horário entrega ao laboratório;
 Cuidados com a manipulação da amostra, armazenamento, tempo.
04/03/2012
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COLETA DA AMOSTRA:
Quantidade adequada;
Identificação do paciente e da amostra;
Confidencialidade do paciente;
Informações sobre o caso clínico;
 Registro do paciente e da amostra;
Tipo de tubo para coleta;
Viabilidade da amostra;
Tipos de amostras
Sangue: sangue total, soro e plasma
Urina
Fezes
LCR
Outros líquidos: pleural, sinovial, ascítico, amniótico, pericárdico, peritoneal.
Suor 
Saliva 
Cálculos (pedras)
04/03/2012
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SANGUE
Sangue Total : é uma amostra de sangue arterial, capilar ou venosa na qual as concentrações e propriedades intra e extra-celulares dos constituintes permanecem relativamente inalteradas quando comparado com o seu estado in vivo.
É obtida com anticoagulante in vitro para estabilizar os constituintes por um certo período de tempo.
04/03/2012
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SORO
É o fluído que resta
após a coagulação do
sangue obtido in vitro
sem anticoagulante,
Espontaneamente ou por
centrifugação, que deve
ser removido.
04/03/2012
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PLASMA
É o fluído sobrenadante
obtido in vitro com
anticoagulante,espontâneo
ou centrifugado.
04/03/2012
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04/03/2012
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Plasma
Sangue Total
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ESCOLHA DA AMOSTRA
SORO OU PLASMA?
PLASMA 
 VANTAGENS : 
Economia de tempo – pode ser centrifugado imediatamente. O soro após 30 min.
Produção maior: 15 a 20% a mais de volume na mesma amostra.
Prevenção de interferentes de coagulação induzida: pode ocorrer bloqueamento das bombas de sucção dos analisadores com tubos que utilizaram soro.
04/03/2012
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Prevenção de coagulação – mudanças induzidas:
Aumento da concentração de por conta de plaquetas no soro ( potássio, fosfato, magnésio, TGO, DLH).
Diminuição da concentração dos constituintes do soro como resultado do metabolismo e coagulação (glicose, proteínas totais).
Ativação da lise das hemácias e leucócitos do sangue não coagulado (hemoglobina livre)
Certos analitos só podem ser medidos no plasma (amônia).
04/03/2012
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DESVANTAGENS DO PLASMA
Contaminação com cátions: NH4+ , Li+ , Na+ , K+ 
Interferências dos ensaios por complexos metálicos com EDTA e Citrato: inibição da atividade da fosfatase alcalina pela ligação com o zinco, ligação do cálcio (ionizado) pela heparina.
Interferência do fibrinogênio nos imunoensaios heterogenos 
04/03/2012
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Inibição das reações metabólicas ou catalíticas pela heparina: taq-polimerase na reação de PCR.
Interferência na distribuição dos íons entre o espaço intra e extracelular pelo EDTA e Citrato (Cl- ,NH4+) 
Eletroforese do soro, só pode ser realizada após pré-tratamento de coagulação do plasma.
04/03/2012
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ANTICOAGULANTES
São aditivos que inibem o sangue e o plasma evitando a coagulação, e os constituintes que serão analisados não terão as concentrações mudadas por processos analíticos.
A anticoagulação ocorre pela ligação dos íons de cálcio (EDTA, citrato) ou pela inibição da atividade de trombina (heparina).
Podem ser sólidos ou líquidos ao serem misturados imediatamente após a amostra colhida.
04/03/2012
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São utilizados diretamente os tubos de coleta distinguidos por cores nas tampas.
Os códigos de cores são:
EDTA = roxa/lilás
Citrato 9+1 = azul/verde
Citrato 4+1 = preto/cinza
Heparina = verde/laranja
Sem aditivos (soro) = vermelho/branco
04/03/2012
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EDTA
Sal de ácido etileno diamino tetracetico: é um agente quelante, liga-se aos cátions bivalentes como Ca++ e Mg++; 
Concentração: 1,2 a 2,0 mg/mL de sangue;
(K2)EDTA: Sal de ácido etileno diamino tetracetico dipotássico
(K3)EDTA: Sal de ácido etileno diamino tetracetico tripotássico
(Na2)EDTA: Sal de ácido etileno diamino tetracetico dissódico. 
Inibe a CPK , fosfatase alcalina, e aumenta a piruvatoquinase.
04/03/2012
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CITRATO
São utilizados para estudo de coagulação (protrombina)
Concentrações: 
Citrato trissódico com 0,1 a 0,13 mol/L de ácido citrico.
Citrato tamponado com pH 5.5 a 5.6: 84 mol/L citrato trissódico com 21 mmol/L de ácido citrico.
04/03/2012
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04/03/2012
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Diferenças foram notificadas entre Citrato 3,2% e 3,8% (v/v) nos resultados apresentados no INR. A WHO e NCCLS recomendaram 0.109 mol/L (3,2%) de ácido citrico e a Sociedade Internacional para Tromboses e Homeostasia (ISTH) recomendaram o uso de citrato tamponado para investigação de funções hemostáticas.
Uma mistura de 1 parte de citrato com 9 partes de sangue é recomendado para testes de coagulação – tampa azul
Uma parte de citrato com 4 partes de sangue é recomendado para determinar razão de sedimentação de eritrócitos – tampa preta.
Devido á saída de água das hemácias são pouco usados na bioquímica.
Inibem fosfatase alcalina e amilase.
04/03/2012
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Em bancos de sangue é muito usado na mistura ACD ( ácido citrico, citrato e dextrose).
Solução ACD-A (Na3 ) citrato, 22g/L; ácido citrico 8,0 g/L; dextrose 24,5 g/L – tampa amarelo brilhante
Solução ACD-A (Na3 ) citrato, 13,2g/L; ácido citrico ,48 g/L; dextrose 14,7 g/L – tampa amarelo brilhante
04/03/2012
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HEPARINA
Existe normalmente no sangue mas, em condição inferior para se evitar coagulação do sangue recém colhido.
É disponível como sais de sódio, potássio, lítio, e amônia, 12 para 30 IU/mL não fracionada com massa molecular de 3 a 30 KD foi recomendado para se obter plasma heparinizado.
Inibe a fosfatase ácida e interfere na ligação do cálcio com o EDTA em métodos para mensuração do cálcio.
04/03/2012
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Muito útil quando se quer evitar hemólise mesmo em concentrações mais altas.
As preparações comerciais que podem estar contaminadas por fosfatos, não servem para dosagem de fosfato.
Não pode ser esterilizado por autoclavação, pois se inativa mesmo em temperatura ambiente o resíduo pode ficar insolúvel.
04/03/2012
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OUTROS ANTICOAGULANTES
Fluoreto de Sódio – tampa cinza
 É um anticoagulante fraco adicionado como um conservante da glicose no sangue junto com outro anticoagulante (ex. oxalato de potássio na concentração de 2,0 g/mL de sangue).
Preserva a glicose no sangue total por 8 a 12 h a temperatura ambiente, e por 48h na geladeira.
Usado sozinho para evitar coagulação necessita de 3 a 5 vezes maior.
Interfere em exames comuns para uréia nitrogenada.
04/03/2012
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Iodoacetato de Sódio – tampa verde claro
É um agente anticoagulante efetivo na concentração de 2,0 g/L, e um substituto do fluoreto de sódio.
Não inibe a urease podendo ser utilizado nas dosagens de glicose e uréia da mesma amostra.
Tem pouco efeito na maioria dos testes.
04/03/2012
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SEQUÊNCIA DE TUBOS NA COLETA COM OU SEM ANTICOAGULANTE
1º - Sangue para cultura de sangue
2º - Soro (evitar o tubo de soro como primeiro quando eletrólitos devem ser mensurados)
3º - Citrato
4º - Heparina
5º - EDTA
04/03/2012
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PROCESSAMENTO DA AMOSTRA
Espécimes de sangue devem ser centrifugadas dentro de 1h após a coleta e, soro e plasma devem ser removidos do contato com hemácias.
Caso não se possa separar dentro de h a amostra deve ser deixada em temperatura ambiente, em vez de 4ºC para evitar hemólise.
04/03/2012
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Analitos lábeis (hormônios), plasma e soro devem ser congelados imediatamente após a centrifugação.
Os tubos devem ser centrifugados com tampa afim de: reduzir a evaporação de substâncias voláteis; evitar espalhamento de partículas infecciosas; manter condições anaeróbicas (cálcio ionizado e CO2 )
04/03/2012
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Centrifugação 
10 min. Utilizando uma força relativa de centrifugação (RCF) e rotações por minuto (RPM)
RCF e RPM são calculados usando raio de rotação R (distância entre o eixo de rotação e a base do rotor em cm). 
04/03/2012
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RCF = 11,18 x r (rpm/1000)2
04/03/2012
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Temperatura entre 20 e 25ºC. Centrifugação refrigerada deve ser utilizada apenas quando o analito requer
Após a centrifugação remover soro ou plasma de tubos que não contém gel dentro de 1h, tubos com gel separador podem ser mantidos a amostra por até 48h.
Tubos com gel separador – vantagens: 
Não precisam ser abertos previamente;
Processamento curto;
Evita aerossol;
Previne evaporação
Cria uma barreira entre soro e células.
04/03/2012
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Plasma 
Centrifugação de sangue com anticoagulante (Citratado, EDTA ou Heparinizado) pelo menos 15 minutos a 2000 - 3000 g para se obter plasma.
Soro
Quando a coagulação está completa a amostra deve ser centrifugada pelo
 menos 10 minutos a velocidade de
 1500g. 
04/03/2012
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ARMAZENAMENTO
Depende do analito (glicose, DLH, potássio, bicarbonato);
Se não for processada dentro de 5h após a separação, refrigerar (2 a 8ºC)/24h;
Alguns analitos requerem congelamento (-20ºC)
04/03/2012
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NÃO CONGELAR SANGUE TOTAL
OTIMIZAÇÃO DO VOLUME DE SANGUE
04/03/2012
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ESTABILIDADE E INSTABILIDADE
 Estabilidade: capacidade da amostra de manter as concentrações dos constituintes dentro de um tempo definido enquanto esta estiver dentro de uma condição ideal de armazenamento.
04/03/2012
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Instabilidade: uma diferença absoluta com um quociente ou desvio de percentagem dos resultados obtidos de medidas de um tempo 0 e, após um dado período de tempo. 
Desvio: 1/12 do intervalo de referência biológica.
04/03/2012
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Sangue total medição de K+ 
 Tempo: 3 4 horas
 Resultado: 4.2 mmol/L para 4.6 mmol/L 
Diferença absoluta: 0.4 mmol/L
Quociente: 1.095
Percentual de desvio: + 9.5 %
 
TEMPO MÁXIMO PERMITIDO DE ARMAZENAMENTO
Tempo de armazenamento é a condição de unidade de tempo adequada (dias, horas, minutos).
Armazenamento de amostras primárias (sangue, urina, LCR)
Armazenamento de amostras analíticas ( soro, plasma, sangue lipêmico)
Tempos:
 Amostra Primárias – T.A (20 to 25 °C)
Amostras Analíticas – T.A (20 to 25 °C), Refrigeração -(4 to 8 °C) e Congelamento (-20 °C).
 
04/03/2012
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TEMPOS
 Amostra Primárias 
 T.A (20 to 25 °C)
Amostras Analíticas 
 T.A (20 to 25 °C) 
 Refrigeração -(4 to 8 °C) 
 Congelamento (-20 °C).
04/03/2012
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Estabilidade do analito na amostra matriz 
 QUALIDADE DE SEGURANÇA DO TEMPO DE DEMORA DURANTE A FASE PRÉ-ANALITICA
Tempo de Transporte 
 
 Diferença entre tempo de coleta do sangue e tempo de registro do pedido e/ou chegada da amostra no laboratório. Deve ser documentado para cada amostra.
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TEMPO MÁXIMO PERMITIDO DE ARMAZENAMENTO
Tempo de armazenamento é a condição de unidade de tempo adequada (dias, horas, minutos).
Armazenamento de amostras primárias (sangue, urina, LCR)
Armazenamento de amostras analíticas ( soro, plasma, sangue lipêmico)
Tempos:
 Amostra Primárias – T.A (20 to 25 °C)
Amostras Analíticas – T.A (20 to 25 °C), Refrigeração -(4 to 8 °C) e Congelamento (-20 °C).
 
04/03/2012
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Tempo Pré-analitico no Laboratório
Diferença entre o tempo da analise e o tempo de registro da amostra.
 Documentação 
É recomendado relatar o tempo da coleta e o tempo de chegada da amostra no laboratório no relatório para a documentação do tempo de transporte.
04/03/2012
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AMOSTRAS HEMOLÍTICAS, ICTERÍCAS E LIPÊMICAS
Os testes laboratoriais podem ser afetados por fatores endógenos e exógenos na amostra.
Fatores → aparência da amostra 
 →informações adicionais e/ou 
 análise diretas (drogas). 
 
É difícil predizer os efeitos de hemólises, lipemia e icterícia quando reagentes e sistemas analíticos sofrem mudanças.
04/03/2012
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04/03/2012
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INTERFERÊNCIA DE RELEVÂNCIA CLÍNICA
04/03/2012
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DOCUMENTAÇÃO DE INTERFERÊNCIA
Cada laboratório clínico deve especificar no manual da qualidade quais constituintes são afetados por alguma das seguintes propriedades da amostra. 
04/03/2012
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ÁCIDO ÚRICO-PAP
Método Colorimetrico Enzimático
Interferência: 
• Hemoglobina > 2g/L e 
 Bilirrubina > 340 μmol/L
RECOMENDAÇÕES
Observar as amostras antes e depois da centrifugação.
Relatar se há interferentes visíveis ou não.
Identificação de analitos que podem ser ou não afetados
Pré-tratamento para eliminação de interferentes.
Não medição quando ultrapassar os desvios de relevância clínica.
04/03/2012
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HEMÓLISE
 É a liberação de componentes intracelulares das hemácias e outros componentes dentro do espaço extracelular do sangue. Aparência da cor é devida à liberação de hemoglobina.
Causas: 
Bioquímicas (reação de transfusão)
Imunológicas (antígeno - anticorpo)
Físicas (hipotonia) 
Químicas (resíduos)
Mecânicas (centrifugação)
04/03/2012
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Detecção e medida de Hb no soro e plasma
Detecção Visual 
 Hb>300mg/L(18,8mmol/L) há coloração vermelha visível.
Medida analítica 
 Pode ser medida de concentrações que estão abaixo das concentrações visíveis para o olho humano. 
04/03/2012
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Diferença de in-vivo e in-vitro
04/03/2012
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Procedimento para recepção de amostras hemolíticas
Documentar o procedimento num manual,
 inclusive a rejeição da amostra.
Comunicar ao clínico sobre a hemólise. E se todas as amostras forem hemolisadas pode ser que seja hemólise in-vivo.
 Se possível tratar a amostra de acordo com o grau de interferência.
04/03/2012
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
 Reportar as medidas da seguinte forma: 
➢Hemólise não atrapalha a metodologia: Amostra não hemolisada.
➢Hemólise atrapalha a metodologia: mas eliminada após pré-tratamento.
➢Hemólise é relevante para a metodologia. 
  Não é recomendado corrigir a medida do resultado para hemólise aritmeticamente usando a concentração de Hemoglobina como indicador.
04/03/2012
Bioquímica
Clínica - Prof. Ronaldo Costa
04/03/2012
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AMOSTRAS LIPÊMICAS
Lipemia é a turbidez do soro ou plasma
a qual é causada pela elevação da 
concentração de lipoproteínas que é e
visível ao olho.
Uma transparência suficiente da amostra
é um pré-requesito para detectar lipemia
04/03/2012
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Triglicérides
Alimentação
Desordem metabólica
04/03/2012
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CAUSAS DA LIPEMIA (TURVAÇÃO)
 Turbidez (paciente – heparinizado)
IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO 
DA LIPEMIA
Método óptico e fotométrico
Sangue Total -Triglicérides >1300mg/dL-
Visível
Aumento no soro ou plasma
Triglicérides> 300 mg/dL . A extensão pode
ser medida nas amostras nos comprimentos
de onda acima de 600 nm(ex: 660/700 nm) 
04/03/2012
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
Detecção no sangue com EDTA
Testes hematológicos são influenciados
 pela lipemia . 
Hemoglobina é parentemente aumentada.
É possível por análise espectrofotométrica.
04/03/2012
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Mecanismos de interferência pela lipemia nos métodos analíticos
 Análises Espectrofotométricas 
Interfere praticamente com todas medidas
fotométricas por luz dispersa e absorção.
Com aumento ou redução dependendo do
branco.
 Efeito Depleção de Volume
Lipoproteínas aparentemente dimunem a
concentração do analito por redução do
volume avaliável de água da amostra.(Na )
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
+
Mecanismos Físico-Químicos
Um constituinte que é extraído pelas
lipoproteínas pode não ser acessível para
os reagentes, tal como um anticorpo para
para detecção. 
Procedimentos de eletroforese e
cromatografia pode ser afetados por
lipoproteínas presente na matriz.
04/03/2012
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 Meios para achar lipemia 
e interferências causada por turbidez
Para uma interferência de lipoproteínas nas medições após alimentação oral de gorduras, o paciente deve alimentar-se pelo menos 12 horas antes da coleta do sangue.
Pacientes recebendo infusão parenteal de lipídios um período de 8 horas de interrupção do tratamento é necessário para evitar interferência de turbidez.
Vários métodos têm sido recomendado para remover lipídios do soro ou plasma.
04/03/2012
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PROCEDIMENTOS PARA REMOÇÃO
 Centrifugação.
 Extração de lipídios com solventes
 orgânicos.
 A precipitação de triglicérides (rico em lipoproteínas) pelo poliânion e 
 -ciclodextrina.
 Glóbulo magnético.
Sistema de clareamento óptico.
04/03/2012
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
CENTRIFUGAÇÃO
Centrifugação de 1000 rpm é efetiva quando quilomícrons causa turbidez.
Em contraste, pelo menos 10 min de centrifugação a 12000 rpm separa os lipídios por flotação do soro ou plasma.
A separação do plasma lipêmico de amostra de sangue com EDTA usado em hematologia por centrifugação e mistura das células livres do sobrenadante com o mesmo volume de solução isotônica de NaCl.
04/03/2012
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Teste de interferência por lipemia
04/03/2012
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Amostra de pacientes com altas concentrações de lipídios não devem ser congeladas.
Lipemia pode ser simulada usando 10 ou 20 % de emulsão de gordura vegetal como é aplicada na nutrição parenteral
Aparência de diversas formas de bilirrubina
A Bilirrubina ocorre no plasma como uma molécula livre e ligada a Albumina. Sobre certas condições moléculas de bilirrubina diferem qualitativa e quantivamente em seus efeitos de interferência.
Bilirrubina conjugada aparece na urina quando apresenta aumento de concentrações no sangue. Nos pacientes com proteinúria, a bilirrubina ligada a albumina pode aparecer também.
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
Após hemorragias intra-cerebral, a bilirrubina não conjugada (livre), causa xantocroma, do CSF. Pela permeabilidade aumentada da barreira sangue-cérebro, bilirrubina ligada a albumina pode aparecer também.
04/03/2012
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Detecção e documentação do aumento das concentrações de bilirrubina nas amostras clínicas. 
Inspeção visual não é sensitiva. Outros pigmentos interferem (ex. Hb e seus derivados).
Pode ser melhor detectada quando as amostras estão adequadamente diluídas e medidas em 450 e 575 nm.
04/03/2012
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AMOSTRA ICTERÍCA – método de seleção na Prevenção de interferência da bilirrubina
Hiperbilirrubinemia em pacientes de:
 Cuidado Intensivo
 Gastroenterológicos
 Cirúrgicos
 Pediátricos 
 
Processo de branqueamento –parte frequente de um processo analítico para eliminação de interfrentes no espectro da bilirrubina.
 Método cinético para creatinina- sistema automatizado.
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
A interferência química na bilirrubina numa reação analítica pode não ser eliminada pelo processo de branqueamento.
 K4[Fe(CN)6] – elimina interferência de bilirrubina no peróxido formado nos métodos enzimáticos baseado na reação de Trinder
Uma mistura não-iônica tensa pode reduzir as interferências da bilirrubina na determinação espectrofotométrica do fosfato inorgânico usando fosfomolibdato.
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
URINA
Preservação das amostras
Examinar o mais rapidamente possível, mesmo no EAS tipo I para determinação de bilirrubina ou de urobilinogênio (pigmentos instáveis se expostos à luz);
Contaminação por bactérias interfere na maioria das dosagens;
Se o exame for feito após 2 horas, refrigerar a amostra;
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
Para preservação mais garantida além da refrigeração é necessária adição de preservativos
Não existem preservativos que não apresentem algum efeito adverso ás amostras de urina para exames bioquímicos;
Geralmente são usados:
Formalina – usada na sua forma comercial concentrada (40%), formaldeído na proporção de 1 gota para cada 5 a 10 mL de urina ou de 1mL por litro de urina.
Principal aplicação: preservação dos elementos figurados, sendo recomendada para a preservação de urina destinada à contagem de Addis.
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
 Se a proporção de formalina for maior do que a indicada (por erro técnico ou por volume insuficiente de urina), podem surgir falsas reações positivas para glicose quando usadas fitas para glicose-oxidase (pois há desnaturação das enzimas)
04/03/2012
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Acido bórico – muito usado, sempre na proporção de 0,8 g por litro de urina.
04/03/2012
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Exemplo:
ácido delta-aminolevulínico (urina refrigerada e conservada ao abrigo da luz)
aldosterona
estrógenos
Ácido clorídrico 
 Ácido clorídrico concentrado – na quantidade de 15mL por litro, é usado na determinação da adrenalina, da noradrenalina e da epinefrina. Para hidroxiprolina usa-se 2mL por litro.
 Ácido clorídrico 6N - na quantidade de 10 mL por litro, é usado na determinação do ácido vanilmandélico (VMA).
04/03/2012
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Fluoreto de sódio – na quantidade de 10 mg por litro, é acrescentado na urina para preservação de açúcares;
Bicarbonato de sódio – na quantidade de 5 g por coleta de 24h, é usado na determinação de coproporfirinas e uroporfirinas.
Timol – na proporção de 6 mL por litro de urina para algumas determinações como, por exemplo, de mucopolissacarídeos.
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
URINAS MINUTADAS
Urina de 12h
 esvaziar a bexiga completamente no início da coleta e descartar essa 1ª urina, daí em diante colher todas as urinas em um ou mais frascos durante o tempo de 12h, sendo que a última urina é
também adicionada ao frasco;
 conservá-la em frascos limpos e de preferência plásticos de água mineral, sob refrigeração e ao abrigo da luz (em folhas de alumínio), e levá-la após a coleta imediatamente ao laboratório
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
Urina de 24h
 esvaziar a bexiga completamente no inicio da coleta e descartar essa 1ª urina, daí em diante colher todas as urinas em um ou mais frascos durante o tempo de 24h, sendo que a última urina é também adicionada ao frasco;
 conservá-la em frascos limpos e de preferência plásticos de água mineral, sob refrigeração e ao abrigo da luz (em folhas de alumínio), e levá-la após a coleta imediatamente ao laboratório
 
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
Conservantes
Concentrações por volume
ÁcidoClorídrico
6mmol/L;30mL por coleta
ÁcidoAcético
50%;25mL por coleta
Carbonatode Sódio
5 g por coleta
ÁcidoNitríco
6mmol/L; 15mL por coleta
Ácido Bórico
10 g por coleta
LÍQUIDOS
Líquor e líquidos cavitários devem ser mantidos à temperatura ambiente e encaminhados com urgência ao laboratório para processamento imediato.
As cavidades pleural, pericárdica e peritoneal mantém uma pequena quantidade de líquido seroso que lubrifica a superfície das membranas parietal e visceral. 
O procedimento da coleta é chamado de Paracentese.
04/03/2012
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Líquido Pleural
Toracocentese: utilizar seringa heparinizada
Volume recomendado: 50 a 60 mL
Anticoagulante: 0,5 mL de heparina para uma seringa de 20 mL
Envio : imediato ao laboratório
Conservação: refrigeração (4 - 8ºC)
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
Análises Laboratoriais
O volume total do líquido coletado deve ser distribuído em alíquotas e encaminhado às diversas seções do laboratório para as dosagens solicitadas.
04/03/2012
Bioquímica Clínica - Prof. Ronaldo Costa
Distribuição laboratorial das alíquotas de líquido pleural.
Determinações bioquímicas como:
 glicose, 
proteínas (totais e frações), 
desidrogenase lática, 
colesterol, triglicérides e 
amilase 
Recomenda-se a coleta de:
 7 a 10 ml de líquido, utilizando-se seringa heparinizada (conforme orientação anterior). Imediatamente após a coleta, a amostra deve ser transferida para um tubo seco siliconizado estéril, sem adição de anticoagulante, com ou sem gel. 
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Marcadores tumorais, de outras proteínas como ceruloplasmina, imunoglobulinas e beta-2 microglobulina, ou ainda a realização de eletroforese das proteínas, há necessidade de um volume maior de líquido (tubos adicionais), que deve ser colhido nas mesmas condições descritas anteriormente.
Para a avaliação do fibrinogênio e dos produtos de degradação do fibrinogênio, o líquido deve ser colhido em um tubo próprio para exames de coagulação (tubos com citrato de sódio - tampa azul).
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 Para a caracterização dos derrames pleurais como transudatos ou exsudatos, recomenda-se que a amostra de sangue seja colhida simultaneamente à coleta do líquido para que a interpretação da relação pleural-sérica de proteínas e desidrogenase lática seja confiável. 
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Outros exames laboratoriais realizados no líquido pleural, como marcadores tumorais, perfil reumatológico (fator antinúcleo, proteína C-reativa, prova do látex, complemento) e perfil de coagulação (fibrinogênio, produtos de degradação do fibrinogênio) também levam em consideração os valores séricos na interpretação dos resultados
Para a determinação do pH no líquido pleural, utilizável no diagnóstico diferencial dos exsudatos, os mesmos cuidados dispensados para a análise do pH arterial devem ser tomados. 
A amostra deve ser colhida anaerobicamente em seringa heparinizada e mantida em condição anaeróbica até o encaminhamento ao laboratório. 
O transporte deve ser em recipiente com gelo e o exame deve ser processado dentro de 1hora desde a coleta.
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 Para a dosagem de adenosina deaminase, o líquido pleural pode ser encaminhado em tubo seco estéril (sem adição de anticoagulante) ou em tubo anticoagulado (EDTA). 
 As amostras também devem ser encaminhadas acondicionadas em recipiente com gelo, ou imediatamente após a coleta. 
 No caso de o laboratório não realizar o exame nas primeiras quatro horas desde a coleta, recomenda-se centrifugar o material e congelar alíquotas do sobrenadante para posterior determinação.
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Líquido Ascítico
A ascite é o acúmulo de líquido no interior do abdome, conhecida como “barriga d’agua”. 
É uma das principais manifestações da cirrose hepática. 
Múltiplos fatores contribuem para a formação da ascite: hipertensão sinusal, hipoalbuminemia, capacidade fixa de reabsorção da ascite, maior reabsorção de sódio pelos rins e a vasodilatação arteriolar esplênica. 
O maior fator responsável pela formação da ascite é a hipertensão portal, que ocorre quando a pressão venosa portal excede a pressão existente nas veias abdominais não-portais em pelo menos 5 mmHg, gerando a formação de vasos colaterais portosistêmicos em um esforço para igualar as pressões entre os dois sistemas venosos
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Parecentese – é o tratamento médico de retirada de líquido ascítico do abdome, através de um agulha de grande calíbre. 
As parecenteses de grande volume (4 a 20 litros por sessão) devem ser realizadas com simultânea adequada reexpansão do volume intravascular, através da infusão de soluções colóides como albumina humana, dextrana 70 e poligelina. 
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Liquido sinovial
Artocentrese – técnica utilizada para obter o liquido sinovial. Retirado das articulações, para auxiliar na caracterização dos tipos de artrites e diferenciar efusões não inflamatórias de fluídos inflamatórios.
 Mensurações bioquímicas de glicose e proteínas, utilizar tubos com EDTA.
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Liquido amniótico
 Amniocentese - Realizada para diagnóstico pré-natal de doenças congênitas, avaliar a maturidade fetal ou procurar por isoimunização Rh ou infecciosa intrta-uterina.
 Volume: 10ml em uma seringa conectada a uma agulha espinhal.
 Utilizar coletores estéreis, tipo tubos de propileno ou coletores de urina.
 Para determinação bioquímica a amostra deve ser transferida para um tubo escuro.(fotodegradação)
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Liquido cefalo-raquidiano (LCR)
Material: LCR, amostra recente. 
O volume mínimo para o exame básico é de 
5 mL. 
Colheita, conservação: A colheita é sempre realizada por especialista, em condições de assepsia. A punção é realizada em local determinado pelo Médico Assistente, ou de acordo com as condições clínicas do paciente, podendo ser suboccipital, lombar, ventricular ou cervical. 
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V.R.: proteína total - varia com o local da punção e com a idade 
 glicose:45 a 85 mg/dL; 
cloretos: 670 a 740 mg/dL (NaCl); 
cloro: 115 a 127 mEq/L; 
uréia: até 35 mg/dL; 
TGO: 4 a 15 U/L;
 DHL: 5 a 35 U/L; 
CK: O a 6 U/L; 
Globulinas: reações negativas; 
Eletroforese de proteínas: 
 Imunoglobulinas: IgG - 0,90 a 4,90 mg/dL,
 lgA - 0,02 a 0,40 mg/dL, IgM - O a 0,12 mg/dL.
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SUOR
 Geralmente é utilizado para determinações de íons em RN e crianças pequenas.
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Sua utilização:
Coleta:
Sudorese natural, aplicação de calor
ou iontoforese.
Coleta Normalmente induzida:
 Lavar membro superior do paciente com água destilada e deixar secar.
 Embrulhar o membro superior ou a criança num saco plástico previamente lavado com água deionizada e seco.
 Fechar hermeticamente o saco para que não haja perda de suor.
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Embrulhar o saco plástico num cobertor.
 Submeter a área a uma fonte de calor, por2h.
 Retirar o cobertor e o saco plástico com cuidado para não perder o suor acumulado.
 Colher o suor em pipeta ou seringa 2-8mL de suor de RN
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Utiliza eletrodos positivo (saturado em pilocarpina) e negativo (saturado em solução fisiológica) que são fixados em papel de filtro e são postos em contato com a pele.
Iontoforese
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Liga-se o aparelho, e faz-se passar uma corrente de 2mA, durante 5 minutos. 
Logo em seguida remove-se o papel de filtro, lava-se a área do pólo positivo e seca-se.
Pesa-se um papel de filtro que é transferido para a área e coberto com um plástico e fixado na pele.
Após 30 minutos a 1h retira-se o papel e transfere para um recipiente estéril e enviado ao laboratório.
Adesivos: especiais que, aderidos à pele, absorvem o suor liberado pelo corpo. 
SALIVA
Limitado o uso em determinações laboratoriais.
A amostra é obtida após enxague da boca com água e mascado um produto inerte (borracha ou cera de parafina). 
A primeira saliva é descartada e depois e coletada as amostras num frasco de vidro
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ESPERMA
Paciente entra em orgasmo por manipulação auto-erótica e segura a ejaculação, apertando o pênis com a mão, mantendo o prepúcio distendido, de modo a ficar com o meato completamente livre.
Com a outra mão abre a placa de Petri (obrig. estéril no caso de cultura) e, solta os dedos que apertam o pênis.
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04/03/2012
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Despejar o esperma diretamente na placa e entregar ao funcionário do laboratório, que além da identificação do paciente e do número do exame, marca a hora exata da coleta.
04/03/2012
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TESTE COMPLEMENTARES
 Ácido cítrico (equilíbrio osmótico do esperma) 
 Fosfatase ácida (indica abuso sexual)
 Zinco (infecções prostáticas)
 Frutose ( síndrome andrológica, prostatovesiculites, ejaculações incompletas)
04/03/2012
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Outras variáveis pré-analiticas
 NÃO CONTROLÁVEIS:
Biológicas: sexo, raça, idade.
Ambientais: altitude, temperatura, localização.
 Condições médicas de base: obesidade, gravidez, cegueira, estresse, febre, choque e trauma, transfusões e infusões.
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 Além das diferenças hormonais específicas e características de cada sexo, outros parâmetros sangüíneos e urinários se apresentam em concentrações distintas entre homens e mulheres em decorrência das diferenças metabólicas. 
 
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SEXO
04/03/2012
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Analito
Homem
Mulher
Albumina
maior
menor
Cálcio
maior
menor
Hemoglobina
maior
menor
Magnésio
maior
menor
Creatinina
maior
menor
Apo-A1
menor
maior
HDL
menor
maior
IDADE
 Muitos parâmetros possuem concentração ou atividade distintas em relação à idade do indivíduo, na dependência de diversos fatores, tais como maturidade funcional dos órgãos e sistemas metabólicos e massa corporal, e pode depender do método analítico utilizado. Em situações específicas, os intervalos de referência devem considerar essas diferenças.
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Récem- Nascido
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Hemoglobina
Bilirrubina
Potássio
Cálcio
AST
CK
Glicose
Uréia
ALT
INFÂNCIA E PUBERDADE
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ALT
ALP
LDL 
Creatinina
Proteínas
Ácido Úrico
ALP
ADULTO ATÉ A MEIA IDADE
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Fosfato(M e H) 
Uréia
Creatinina(M)
ALP(M) 
Colesterol
Triglicérides
Cálcio, 
Fosfato(M e H)
Proteína
Albumina
 
ADULTO IDOSOS
04/03/2012
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Fosfato (M)
Ácido úrico(M) 
ALT(M)
ALP(M)
Lipídios(M)
Creatinina
PTH
Testosterona
Estrógenos
T3 e T4
 
RAÇA
04/03/2012
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Negros
Albumina
 Metabolismo de carboidratos
Negros
Proteínas Totais,
 CK, LD, ALP.
Brancos Colesterol 
Triglicérides 
Hemoglobina
Amilase,(imigrantes das Indias ocidentais no UK)
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Altitude: 
 hemoglobina por cauda da PO2 atmosférica reduzida 
transferrina, 
PCR, 
beta-globulina.
Fatores Ambientais
TEMPERATURA
Exposição ao calor diminui em até 10% proteínas plasmáticas.
Sudorese excessiva pode ocorrer hemoconcentração. 
04/03/2012
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Regiões de água dura: aumenta lipídios e magnésio
Áreas de fusão de minério: aumenta concentração de elementos – traço 
Áreas urbanas intensas: aumento da carboxihemoglobina
Recintos fechados: aumento do cálcio pela menor quantidade de 25-hidroxivitamina D 
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LOCALIZAÇÃO
04/03/2012
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Obesidade
Colesterol 
Triglicérides 
LDL 
Glicose 
AST
Creatinina
Prot. Totais(M), 
Cálcio (F)
Fosfato,
 Ferro Transferrina.
CONDIÇÕES MÉDICAS DE BASE
04/03/2012
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Cegueira
Creatinina 
Uréia
Colesterol Bilirrubina
Glicose
 Ácido Úrico Proteínas 
há um aumento do volume do sangue de 2,6 L (ínicio) para 3,5 L (final), causando uma hemodiluição e reduzindo a concentração de algumas proteínas. 
04/03/2012
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GRAVIDEZ
estresse
 
Influencia nas concentrações de vários constituintes como, a estimulação da secreção de hormônios.
 
 Colesterol
 Glicose 
 Lactato
04/03/2012
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FEBRE
Provoca muitas respostas hormonais causando modificações em alguns constituintes
 
 Fosfatos
 Glicose Eletrólitos
 Ác. Úrico Ferro
 Creatinina Zionco
 pH
 
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Após injúria a filtração glomerular pode estar diminuída levando a um acúmulo de uréia e outros produtos do metabolismo da proteína. Diminui proteínas plasmáticas.
O dano associado ao trauma cirúrgico aumenta a atividade sérica de enzimas (CK, CK-MB)
Maior catabolismo tecidual leva á produção de metabólitos ácidos, como o aumento do lactato.
04/03/2012
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CHOQ EU E TRAUMA
Transfusões e Infusões
Transfusão de sangue ou plasma, dependendo da quantidade administrada pode elevar a quantidade de proteínas plasmáticas, potássio, ferro sérico.
Ruptura de eritrócitos eleva a atividade LD, e bilirrubina.
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Infusões de glicose reduz concentração de fosfato e potássio. 
infusão de soluções de albumina aumenta a atividade de ALP, se a albumina tiver sido preparada a partir de placenta.
Devido à influência dos componentes infundidos da concentração dos constituintes circulantes.
Coletar sangue 8h após uma infusão de uma emulsão de gordura, pois os resultados podem não ser confiáveis.
Coletar sangue 1h após a infusão de carboidratos, aminoácidos, proteínas hidrolisadas ou eletrólitos.
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Controláveis – fatores fisiológicos:
Postura 
 Da posição
supina para a ereta ocorre afluxo de água e substâncias filtráveis do espaço intravascular para o intersticial. Substâncias não filtráveis terão sua concentração relativa elevada. Albumina, colesterol, triglicerídeos, hematócrito, hemoglobina, drogas que se ligam às proteínas e o número de leucócitos podem ser superestimados de 8 a 10% da concentração inicial.
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Outras variáveis pré-analiticas
Em posição supina, um adulto possui 600 a 700 mL a menos de volume intravascular do que quando em decúbito.
Tempo para equilíbrio
De pé 		 deitado : 	30 minutos
Deitado 	 em pé 	 : 10 minutos 
04/03/2012
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04/03/2012
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Em 4 dias o hematócrito se eleva em até 10%
O PSA pode reduzir até 50% após dois dias de permanência no leito
Permanência prolongada no leito
Hemodiluição
Redução de: proteína e albumina (0,5 e 0,3 g/dL), potássio sérico, íons de hidrogênio. 
Aumenta cálcio ionizado, 
Prolongado repouso ao leito:
As alterações nas concentrações dos analitos se devem a:
Trocas de fluídos entre os compartimentos intravascular e intersticial
Alteração na concentração de hormônios estimulados pela troca da atividade;
Perda de fluído devido ao suor
EXERCICIOS FISÍCOS
04/03/2012
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Exercício
Analito
Não treinado
Leve
Moderado
vigoroso
Glicose
Normal
Normal
Aumento
Diminui
Lactato
Normal
Aumento
Aumento
Aumento
pH e PCO2
Normal
Diminui
Diminui
Diminui
Colesterol
Normal
Diminui
Diminui
Diminui
Triglicérides
Normal
Diminui
Diminui
Diminui
Uréia
Normal
Aumento
Aumento
Aumento
Ácido úrico
Normal
Aumento
Aumento
Aumento
Creatinina
Normal
Aumento
Aumento
Aumento
Se refere ao padrão de produção, excreção e concentração de analitos a cada 24h. 
São influenciados por condições biológicas (postura, atividade, luz, sono etc)
Os hormônios têm efeitos sobre os analitos e também estão sujeitos às variações cicardianas. 
Ex.: insulina mais elevada pela manhã
 
RITMO CIRCADIANO
variação (%) entre 08:00 e 14:00h
04/03/2012
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ALT, 56 U/L
Ferro, 37 mg/dL
AST, 25 U/L
Uréia, 22mg/dL 
F. alcalina, 20 U/L
DHL, 16 U/ L
Colesterol, 15mg/dL 15
Creatinina, 14,5 mg/dL 
Ác. Úrico,11,5mg/dL 
Fósforo, 10,7 mg/dL	 
Potássio, 7,1 mEq/L	 
Proteínas, 4,8 g/dL 
Cloro, 3,8 mEq/L	 
F. Ácida, 3,0 U/L	 
Cálcio, 3,2 mg/dL 	 
04/03/2012
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Devido a perda de fluído e alterações hormonais,
vários analitos são afetados pelo ciclo menstrual.
CICLO MENSTRUAL
Analito
Ciclo
Concentração
Colesterol
Meio
Aumentada
Triglicérides
Meio
Aumentada
Proteínas totais
Ovulação
Diminuída
Albumina
Ovulação
Diminuída
Fosfato
Menstruação
Diminuída
Ferro
Menstruação
Diminuída
Magnésio
Menstruação
Diminuída
Creatinina
Menstruação
Aumentada
dieta
04/03/2012
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Rica em proteínas aumenta: uréia, colesterol, fosfato, ácido úrico, amônia.
Rica em gordura aumenta: triglicérides e reduz ácido úrico.
Rica em carboidratos :como a sacarose e amido, aumentam LD e ALP. 
 Diminui a VLDL, colesterol, triglicérides e proteína
 Dieta vegetariana diminui LDL e VLDL.
Ingestão de alimentos
O tempo entre a alimetação e a coleta de sangue afeta alguns analitos.
Após uma refeição aumenta: Glicose, Ferro.
Refeição rica à noite a base de proteínas aumenta uréia, fosfato e urato e colesterol.
04/03/2012
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nutrição
 Mal nutrição diminui proteíns totais e
frações, transferrina, colesterol, triglicérides,
uréia, creatinina e a maioria das enzimas.
Jejum e Inanição de 24 horas até 3 dias
reduz glicose, pH, bicarbonato e PCO2 e PO2.
 
Jejum por até 6 dias aumenta o colesterol,
triglicérides e diminui o HDL. Com o
prolongamento diminurá o Colesterol e
Triglicérides.
04/03/2012
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Estilo de Vida
Tabagismo
Fumar promove aumento da concentração de Hb, Glicose, lactato,colesterol,triglicérides, LDL.,cortisol,aldosterona, adrenalina.
 Reduz a concentração de HDL-colesterol.
 Álcool
 Consumo esporádico de etanol provoca aumento na concentração plasmática de glicose e de ácido láctico, ácido úrico, triglicérides,HDL, γGT
 Há diminuição do bicaarbonato pelo ácumulo de lactato, colesterol LDL.
04/03/2012
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Drogas 
Efeitos fisiológicos
Indução enzimática
Inibição enzimática
Competição metabólica
Ação farmacológica
 Efeitos analíticos
Ligação às proteínas
Reação cruzada
Drogas – efeitos fisiológicos
Indução enzimática
Fenitoína
Gama-GT
Eleva
Inibição enzimática
Alopurinol
Ácido úrico
Reduz
Inibição enzimática
Ciclofosfamida
Colinesterase
Reduz
Competição
Novobiocina
Bilirrubina indireta
Eleva
Aumenta transportador
Anticoncep. Oral
Ceruloplasmina- Cobre
Eleva
Drogas – efeito analítico
Reação cruzada
Espirolactona
Digoxina
Elevação aparente
Reação química
Cefalotina
Creatinina
Elevação aparente
Hemoglobina atípica
Salicilato
Glico
hemoglobina
Elevação aparente
Metabolismo
4-OH propranolol
Bilirrubina
Elevação aparente
Drogas
Anticoncepcionais orais Aumentam enzimas hepáticas (fisiológico)
Opiáceos Aumentam enzimas pancreáticas (fisiológico)
Diuréticos tiazídico Aumentam glicose e ácido úrico (fisiológico)
Propanolol aumenta bilirrubinas (analítico) 
Fenitoína Reduz bilirrubina indireta e eleva enzimas hepáticas (fisiológico)
Administração via muscular aumenta CK e LD
Morfina aumenta ALT,AST, ALP, Amilase, Lipase, bilirrubina
Heroína, aumenta colesterol, potássio, PCO2 e dimiui PO2 e albumina
Maconha aumenta , NA+, K+, Cl-, Uréia e diminui glicose, creatinina e urato.

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