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Aula 00 (demonstrativa) Administração Financeira e Orçamentária e Direito Financeiro p/ TCM-RJ - Técnico de Controle Externo Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 70 AULA 0 ± PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO: PPA, LDO E LOA APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA SAIU O EDITAL DO TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO! É HORA DE REALIZAR O SEU SONHO! AFO + Direito Financeiro = 28 questões = 28% da prova! Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) Observação importante II: todo o conteúdo do edital estará de forma completa nos arquivos de textos escritos, como sempre ocorreu em todos os meus cursos no Estratégia Concursos. A ideia das videoaulas é possibilitar um melhor aprendizado para aqueles estudantes que têm mais facilidade em aprender com os vídeos e/ou querem ter mais uma opção para o aprendizado. Observação sobre a impressão das aulas: para quem prefere estudar por material impresso, sugiro que imprima nosso curso em preto e branco. Não prejudica em nada o seu estudo e economiza bastante tinta. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 70 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA ................................................................. 1 1. PLANO PLURIANUAL NA CF/1988 ........................................................ 27 1.1. Entendendo o Conceito ..................................................................... 27 1.2. Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais ................................... 31 2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA CF/1988 ..................................... 32 2.1. Entendendo o Conceito ..................................................................... 32 2.2. Art. 169, § 1º, da CF/1988 .................................................................. 34 3. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL NA CF/1988 ................................................ 38 3.1. Entendendo o Conceito ..................................................................... 38 3.2. O Orçamento Fiscal .......................................................................... 39 3.3. O Orçamento de Investimento das Estatais .............................................. 40 3.4. O Orçamento da Seguridade Social ........................................................ 41 3.5. Breves Considerações sobre a LOA na Lei 4320/1964 .................................. 45 .................................................................................. 47 QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES ² DIVERSAS BANCAS .............................. 50 LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................................. 63 GABARITO ............................................................................................ 70 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 70 Olá amigos! Como é bom estar aqui! É com enorme satisfação que iniciamos este Curso de Administração Financeira e Orçamentária e Direito Financeiro para Técnico de Controle Externo do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro ± Com videoaulas ± Teoria e Questões Comentadas. Novos desafios! Uma espetacular equipe de professores! Tudo voltado para a sua almejada aprovação! E já começo falando do nosso curso: x Conteúdo atualizadíssimo de Administração Financeira e Orçamentária/ Direito Financeiro; x Teoria aliada a muita prática por meio de questões comentadas; x Fórum de dúvidas; x Resumos (mementos) ao final de cada aula; x Curso voltado exclusivamente para o concurso do TCM/RJ. x Ainda tem o meu blog: www.portaldoorcamento.com.br Repito: AFO + Direito Financeiro = 28 questões = 28% da prova! Com esse enfoque eu, Sérgio Mendes, começo este curso e cada vez mais motivado em transmitir conhecimentos a estudantes das mais diversas regiões deste país! Sei que muitas vezes as aulas virtuais são as únicas formas de acesso ao ensino de excelência que o aluno dispõe. Outros optam por este tão efetivo método de ensino porque conhecem a capacidade do material elaborado pelos Professores do Estratégia. Porém, mais importante ainda que um professor motivado são estudantes motivados! O aluno é sempre o centro do processo e é ele capaz de fazer a diferença. A razão de ser da existência do professor é o aluno. Voltando à aula demonstrativa, esta tem o intuito de apresentar ao estudante como será a metodologia de nosso curso, bem como o conhecimento do perfil do professor. Já adianto que gosto de elaborar as aulas buscando sempre a aproximação com o aluno, para que você que está lendo consiga imaginar que o professor está próximo, falando com você. Vou começar com minha breve apresentação: sou Analista Legislativo da Câmara dos Deputados, em Brasília-DF. Fui Técnico Legislativo do Senado Federal, na área de Processo Legislativo, atuando no acompanhamento dos trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 70 Congresso Nacional. Fui Analista de Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, lotado na Secretaria de Orçamento Federal (SOF), bem como instrutor da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e das Semanas de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas da Escola de Administração Fazendária (ESAF). Especializei-me em Planejamento e Orçamento pela ENAP e sou pós-graduado em Orçamento Público pelo Instituto Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da União (ISC/TCU). Fiz meu primeiro concurso público nacional aos 17 anos, ingressando na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e me graduei pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), concluindo meu bacharelado em Ciências Militares com ênfase em Intendência (Logística e Administração). Sou servidor público desde 2001 e professor das disciplinas Administração Financeira e Orçamentária (AFO)/Orçamento Público e Direito Financeiro. Fui aprovado e nomeado em grandes concursos das principais bancas examinadoras: ESAF (Ministério do Planejamento - 2008), FGV (Senado Federal - 2012) e CESPE (Câmara dos Deputados - 2012). Mas também fui reprovado em outros grandes concursos, como ESAF (CGU ± 2008), FGV (ICMS/RJ ± 2008) e FCC (Câmara dos Deputados ± 2007). É essa ampla experiência em concursos que quero trazer para você. Estude com o curso de um dos autores adotados pelas principais bancas examinadoras! Veja a prova discursivada ANTT sobre o tema Estágios da Receita Pública (nosso concurso é do IBFC, mas o CESPE é referência para todas as bancas): 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 70 O Professor Vinícius Nascimento será o responsável pelo nosso fórum de dúvidas. Nosso objetivo é fazer um acompanhamento ainda mais próximo do aluno. Enquanto me dedicarei às videoaulas e as aulas escritas, o fato de termos um professor qualificado apenas para o fórum faz com que tenhamos a possibilidade de haver um acompanhamento permanente, com respostas elaboradas com rapidez e qualidade, o que é bem mais difícil quando o mesmo professor atua em todas as frentes. Passo a palavra ao Prof. Vinícius: Meus amigos concurseiros de todo o Brasil, é com muito orgulho e satisfação que faço minha apresentação! Meu nome é Vinícius Nascimento, sou natural de Brasília/DF, mas atualmente estou residindo na linda e quente capital de Roraima (para quem não conhece, a cidade é planejada, com boa qualidade de vida e de uma riqueza cultural ímpar, sem falar na possibilidade de curtir férias no Caribe, fazer a excursão para o Monte Roraima, cachoeiras, trilhas e etc.). Sou servidor administrativo da Polícia Federal, formado em Gestão Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina, pós-graduando em Contabilidade Pública e Planejamento e Orçamento Público, e graduando em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Roraima. Fui aprovado nos concursos da CAESB (2005), Escola de Sargento das Armas ± Exército Brasileiro (Turma de 2006/2007), Tribunal Regional do Trabalho 11ª Região (2012), Ministério Público da União (2013), Tribunal de Justiça de 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 70 Roraima, Universidade Federal de Roraima (2014) e Polícia Federal (2014). Fui militar do Exército por quase 8 anos, quando então fui nomeado para a UFRR e dois meses depois para a Polícia Federal. Minha experiência como docente iniciou em 2012 em diversos cursos preparatórios aqui na cidade de Boa Vista, alguns destes preparatórios presentes em todo o país. Foi com muito orgulho que aceitei a difícil, porém nobre missão de trabalhar junto com o Prof. Sérgio Mendes nessa disciplina. Teremos um contato mais próximo no fórum de dúvidas, o qual todos os dias estarei presente, auxiliando vocês nessa disciplina que cada vez mais vem fazendo parte dos editais de concurso público, respondendo suas perguntas em ATÉ 48 HORAS. É isso, espero vocês no nosso fórum!!! Veja um comentário de um aluno após a finalização de um recente curso do Estratégia Concursos: Para saber mais um pouco sobre minha trajetória no mundo dos concursos, deixo o link da entrevista que concedi para o Estratégia Concursos logo abaixo. Lá você vai poder conhecer um pouco mais sobre mim ;) http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/depoimento/entrevista-vinicius- nascimento-aprovado-em-1o-lugar-no-concurso-para-gestor-publico-do- instituto-federal-de-roraima/ É com você prof. Sérgio Mendes! Vou explicar como será a divisão de cada uma de nossas aulas: Apresentação do tema (de 1 a 3 páginas): em cada aula teremos a página inicial, com o título da aula e com o sumário. A seguir, apresentarei algumas palavras de motivação (quem não gosta, basta pular) e citarei o que será estudado na aula. Nesta aula demonstrativa a apresentação é maior, pois é uma apresentação completa do curso. Corpo da aula (até 40 páginas, mas a maioria das aulas não chega a 30 páginas exclusivas de conteúdo): será a parte principal de cada aula, em que abordarei todo o conteúdo previsto para aquela aula, de forma completa e objetiva, conforme o sumário. Será apresentada a teoria seguida de algumas questões de Bancas variadas de concursos, porém no formato Certo ou Errado, 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 70 visando apenas à fixação do conteúdo. Os conteúdos mais importantes serão destacados por meio de mensagens e corujinhas, as quais servem para alertar o aluno de uma forma mais descontraída, aliando o bom humor do desenho com a seriedade do que vai ser destacado. Resumo do Professor (em geral são menos de 5 páginas, mas em assuntos mais cobrados e aulas maiores pode chegar a 8 páginas): também chamado de memento, será o resumo da aula, de forma a facilitar o estudo e a futura revisão do aluno. Complemento do aluno (uma página): quadro para o aluno complementar o resumo do professor, de forma a ter alguma personalização, caso julgue necessário. Questões Comentadas de Concursos Anteriores (o número de páginas dependerá muito do assunto e da Banca examinadora): serão apresentadas questões de concursos anteriores, com os respectivos comentários e respostas, sempre que possível com foco na Banca examinadora do concurso ou em Bancas com estilos semelhantes (quando for um assunto pouco cobrado em provas ou uma Banca com poucas provas aplicadas da matéria). Dependendo da Banca e do assunto, poderemos ter muitas questões. Assim, a cada aula, as questões serão numeradas e organizadas das mais recentes para as mais antigas, bem como divididas por assunto sempre que necessário a um melhor aprendizado. O ideal é que você resolva (ou ao menos leia) todas as questões e todos os comentários, mas caso seu tempo seja insuficiente até a prova, com essa forma de organização você poderá resolver (ou ler) apenas as mais recentes, controlando o seu tempo. Lista de Questões de Concursos Anteriores (o número de páginas dependerá do número de questões comentadas): serão apresentadas as mesmas questões de concursos anteriores, sem os respectivos comentários e respostas, a fim de possibilitar ao aluno tentar resolvê-las sem ler os comentários. Para saber se acertou ou errou, poderá consultar o gabarito ao final. A lista também poderá ser utilizada para revisão. Gabarito (de 1 a 3 páginas, dependendo do número de questões): lista final, apenas relacionando o número da questão ao gabarito. Saindo da aula escrita, ainda teremos: Videoaulas: todas as aulas escritas serão acompanhadas das respectivas videoaulas, apesar do conteúdo completo já constar da parte escrita. Se permanecer com dúvidas após a leitura ou está cansado demais para ler sem dormir, parta para as videoaulas. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 70 Fórum de dúvidas: o Prof. Vinícius Nascimento responderá o fórum de dúvidas. O fórum demanda muito tempo do professor e o aluno merece ter uma resposta paciente, rápida e de qualidade. Enquanto eu me dedico a tudo que você leu até agora (veja que já é muita coisa!), o Prof. Vinícius, também grande conhecedor da matéria e de concursos, ficará responsável pelo fórum. Pessoal, o objetivo do nosso curso é que ele seja suficientemente completo para a sua aprovação. Teoria Completa + Questões Comentadas + Resumos + Videoaulas + Fórum deDúvidas Eu acredito no que faço e na metodologia dos cursos que elaboro, mas a certeza que estamos no caminho certo aparece quando recebo avaliações de cursos como a que se segue: Alguns alunos podem achar o curso caro, mas este curso substitui: _ um livro teórico (ou mais, pois muitas vezes há tantos conteúdos misturados que são necessários vários livros e você ainda corre o risco de estudar algo a mais e perder tempo ou algo a menos e não cobrir o edital); _ uma assinatura de um site de questões (e ainda teria o trabalho de procurar e organizar as questões, além de nem sempre possuir todas as questões comentadas); _ um pacote de videoaulas (um bom curso de videoaulas sozinho costuma ser mais caro que o nosso curso) ou um pacote de aulas presenciais (este então é caríssimo, e ainda podemos somar os gastos acessórios com transporte e alimentação fora de casa, sem contar o tempo perdido). Sendo muito otimista e calculando pra baixo, você gastaria um mínimo de R$500,00 só para estudar nossa matéria e ter o mesmo efeito do nosso curso, e ainda há todos os contras que apresentei, como a necessidade de você organizar o material e a perda de tempo. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 70 A ideia do nosso curso é suprir tudo acima. E vamos conseguir, pois eu YRX�RUJDQL]DU�WXGR�SDUD�YRFr�H�OKH�HQWUHJDU�³PDVWLJDGR´��EDVWD�ID]HU�D� sua parte e estudar. Pessoal, valorize o trabalho do professor. Se você comprou no site do Estratégia Concursos, agradeço a sua lealdade comigo e nem precisa ler o restante do parágrafo. Se você não comprou, sei que sabe que a pirataria é crime, mas quero focar é na sua consciência e não no medo. Será que vale a pena para quem almeja ser servidor público já começar errado? Quando alguém compra de um pirata ou de uma rateio (não existe rateio legal, o pirata compra um curso e vende para centenas de pessoas, auferindo um lucro exorbitante, e o próximo crime vai ser lavagem de dinheiro e ocultação de bens, não ache que ele é um bonzinho que está lhe ajudando, porque ele não está), o professor nada recebe (muitos professores chegam a desistir de ministrar aulas nesse formato, pois por mais vocacionado que seja, tem que valer a pena muitas vezes abdicar de um maior convívio familiar); o Estratégia nada recebe (nesse caso nem falo dos sócios, que como quaisquer empresários honestos e dedicados merecem ser remunerados, mas sim falo das famílias de todos os colaboradores diretos ou indiretos que dependem da empresa); a população nada recebe, já que o Estratégia é uma empresa formalizada que paga uma alta carga tributária (e se você está com raiva do Estado por causa do crime de corrupção, não se rebaixe cometendo outro crime, bem como se lembre que são esses tributos que garantem o pagamento dos servidores e os investimentos necessários em saúde, educação e para o desenvolvimento do país); e, finalmente, caso não tenha ficado sensibilizado, pode ser que o comprador nada receba, pois o pirata pode pegar o dinheiro e não entregar nada ou entregar materiais incompletos faltando vários PDFs e sem videoaulas (ou com videoaulas incompletas). De qualquer forma, ainda dá tempo de adquirir o curso no site do Estratégia Concursos e entrar para o time que realmente quer um país melhor, como eu.- É para você, que comprou o curso dentro da lei, que farei tudo que estiver a meu alcance para que só dependa de você a almejada aprovação! Quero que você tenha a mesma satisfação dos alunos dos demais cursos que ministrei até hoje, como por exemplo1: 1 A diferença entre o total de avaliações que aparece no canto superior esquerdo e o número de avaliações dentro da pesquisa ocorre porque o aluno não é obrigado a responder a todas as perguntas (aliás, nem a avaliação é obrigatória). 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 70 Minha proposta é facilitar o seu trabalho e reunir tudo em um único curso. Não exigirá nenhum conhecimento prévio, ou seja, se você nunca estudou ou está iniciando seus estudos em nossa matéria fique tranquilo, pois nosso curso atenderá perfeitamente a suas necessidades. Se você já estudou os temas, o curso também será adequado para você, pois terá a oportunidade de revisar e aprofundar na teoria, bem como praticar com uma grande quantidade de exercícios comentados. Se você nunca estudou a matéria (ou se já estudou, mas por algum motivo não aprendeu de forma satisfatória) saiba que são os temas menos complicados dos editais. Muita gente acha que são necessários cálculos complexos ou lançamentos contábeis complicados, mas não há nada disso. As poucas vezes em que houver números, as somas são simples e vão exigir é que você tenha conhecimento dos conceitos envolvidos. Quanto aos lançamentos contábeis, não são estudados na nossa matéria e sim em Contabilidade Pública ³SXUD´. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 70 Antigamente eu aceitava você falar que alguns pontos da matéria eram um pouquinho chatos (rsrs), mas hoje não! Nossa matéria está na mídia e Orçamento é o assunto do momento, percorrendo os noticiários, com assuntos como lei orçamentária anual, lei de diretrizes orçamentárias, lei de responsabilidade fiscal, metas fiscais, créditos adicionais, vinculação de receitas, julgamento de contas, despesas públicas, renúncias de receitas, decreto de contingenciamento, corte de despesas, pedaladas fiscais, etc. Claro que só iremos estudar o que está no edital! Veja alguns comentários sobre o aprendizado após os cursos: Ah, pessoal, também recebo sugestões e críticas (ainda bem que em menor número), mas o tratamento daquelas pertinentes é imediato, já que imediatamente procedo às melhorias. Assim, este curso já é oriundo de oportunidades de melhorias resultantes de críticas anteriores. Por exemplo, percebi que já não conseguia ser tão atencioso no fórum e, assim, fiz uma parceria com um professor altamente qualificado somente para cuidar do fórum. Logo, já não faz sentido eu colocar aqui uma crítica sobre respostas do fórum, pois ela foi solucionada. E quanto ao seu concurso? Quer estar bem preparado para o concurso do TCM/RJ? Este é o conteúdo do nosso edital 2016: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA: Orçamento Público: Conceito, Noções Gerais, Campo de Atuação, Ciclo Orçamentário, Princípios Orçamentários, Créditos Adicionais. Orçamento-Programa: Conceito e Finalidade. Instrumentos de Planejamento Governamental: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Reserva de Contingência. Contingenciamento de Dotações. Receita Pública: Conceito, Classificações, Estágios, Receita Orçamentária e Extraorçamentária. Despesa Pública: Conceito, Classificações, Estágios, Despesa Orçamentária e 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br12 de 70 Extraorçamentária. Restos a Pagar. Despesas de Exercícios Anteriores. Fundos Especiais. Lei de Responsabilidade Fiscal: Endividamento, Limites e Transparência, Fiscalização, Relatório Resumido da Execução Orçamentária. Relatório de Gestão Fiscal. DIREITO FINANCEIRO: Principais conceitos; fontes do Direito Financeiro; princípios gerais do Direito Financeiro. Finanças públicas na Constituição de 1988. Orçamento público: conceitos e princípios. Orçamento público na Constituição Federal, Estadual e na Lei Orgânica do Município. O PPA (Plano Plurianual), a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e a LOA (Lei Orçamentária Anual). Normas gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64). Fiscalização; controle interno e externo dos orçamentos. Receita pública: conceito; e classificações. Despesa pública: conceito e classificações; princípio da legalidade; técnica de realização da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento. Crédito público: conceito; classificações; fases; condições; garantias; amortização. Dívida Pública: conceito; disciplina constitucional e legal; classificações. Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101 de 04.05.2000). Buscando ser o mais completo e objetivo possível, serão 17 aulas (0 a 16), desenvolvidas da seguinte forma: AULA CONTEÚDO Aula 0 PDF + videoaula Instrumentos de Planejamento Governamental: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Normas gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64 ± A LOA). Aula 1 PDF + videoaula Ciclo Orçamentário. Finanças públicas na Constituição de 1988 (o ciclo). Fiscalização; controle interno e externo dos orçamentos. Normas gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64 ± O ciclo). Aula 2 PDF + videoaula Princípios Orçamentários. Finanças públicas na Constituição de 1988 (os princípios). Orçamento público: princípios. Princípio da legalidade. Normas gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64 - Princípios). Aula 3 PDF + videoaula Créditos Adicionais. Finanças públicas na Constituição de 1988 (as vedações). Normas gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64 - Créditos). 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 70 Aula 4 PDF + videoaula Orçamento Público: Conceito, Noções Gerais, Campo de Atuação, Orçamento-Programa: Conceito e Finalidade. Orçamento público: conceitos. Normas gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64). Direito Financeiro: Principais conceitos; fontes do Direito Financeiro; princípios gerais do Direito Financeiro. Aula 5 PDF + videoaula Receita Pública: Conceito, Classificações, Receita Orçamentária e Extraorçamentária. Receita pública: conceito e classificações. Aula 6 PDF + videoaula Despesa Pública: Conceito, Classificações, Despesa Orçamentária e Extraorçamentária. Despesa pública: conceito e classificações. Normas gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64 ± classificações da despesa). Aula 7 PDF + videoaula Despesa Pública: Classificações (continuação). Aula 8 PDF + videoaula Receita Pública: Estágios. Despesa Pública: Estágios. Técnica de realização da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento. Normas gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64 - Estágios). Aula 9 PDF + videoaula Restos a Pagar. Despesas de Exercícios Anteriores. Normas gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64 ± restos a pagar e despesas de exercício anteriores). Aula 9 ± Parte II PDF Normas gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64 ± Dívida Ativa). Fundos Especiais. Aula 10 PDF + videoaula Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101 de 04.05.2000). Parte I: Introdução à LRF; Efeitos no Planejamento e no Orçamento: PPA, LDO e LOA. Reserva de Contingência. Aula 11 PDF + videoaula Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101 de 04.05.2000). Parte II: Geração de Despesa; Despesa Obrigatória de Caráter Continuado. Receita Corrente Líquida; Despesas com Pessoal. Limites das Despesas com Pessoal. Aula 12 PDF + videoaula Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101 de 04.05.2000). Parte III: Execução Orçamentária e Cumprimento de Metas; Receita Pública; Transparência e Fiscalização; Relatório Resumido da Execução Orçamentária. Relatório de Gestão Fiscal; Escrituração, Consolidação e Prestação das Contas; Gestão Patrimonial; Transferências Voluntárias e Destinação de Recursos Públicos para o Setor Privado. Contingenciamento de Dotações. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 70 Aula 13 PDF + videoaula Crédito público: conceito; classificações; fases; condições; garantias; amortização. Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101 de 04.05.2000). Parte IV: Endividamento, Dívida Pública; Operações de Créditos; Vedações; Banco Central do Brasil; Garantia e Contragarantia; Regra de Ouro; Restos a Pagar na LRF. Dívida Pública: conceito; disciplina constitucional e legal; classificações. Limites ao endividamento. Aula 14 PDF Orçamento público na Constituição Estadual. Aula 15 PDF Orçamento público na Lei Orgânica do Município. Aula 16 PDF Simulado com 50 questões comentadas da IBFC. Pergunta frequente do aluno: são muitas aulas, será que vai dar tempo? É só impressão de que a nossa matéria é muito maior que as demais. Cada professor tem uma maneira de dividir o conteúdo de forma a torná-lo mais didático. Isso vai variar de acordo com a matéria a ser estudada e com o estilo do professor. Eu gosto de dividir o conteúdo em várias aulas, porém mais curtas. Perceba que na nossa divisão de aulas, a média de conteúdo teórico é de apenas 30 páginas por aula. Se eu optasse por fazer aulas de 60 páginas de teoria (ou seja, juntando duas aulas em uma), teríamos a metade do número de aulas, mas a mesma quantidade de páginas. Entretanto, considero que fica mais cansativo para o aluno e prefiro que o você se assuste com uma quantidade grande de aulas, mas que o estuda flua com mais facilidade. Outra pergunta frequente: são muitas questões comentadas, será que terei tempo de resolver todas? Aqui realmente o número de questões pode ser grande, pois não economizo no número de questões comentadas. Se em alguma aula houver poucas questões, é porque realmente o assunto não é tão cobrado pela Banca examinadora. Não posso garantir que conseguirá resolver todas em tempo hábil, pois dependerá do seu tempo diário de estudo e da sua facilidade de assimilação do conteúdo. Entretanto, como já mencionei na explicação da divisão das aulas, as questões são numeradas e organizadas das mais recentes para as mais antigas, bem como divididas por assunto sempre que necessário a um melhor aprendizado. O ideal é que você resolva ou ao menos leia todas as questões e todos os comentários (para quem tem bastante tempo ou está estudando para o médio ou longo prazo), mas caso seu tempo seja reduzido até a prova, com essa 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 70 forma de organização vocêpode resolver ou ler apenas as mais recentes, controlando o seu tempo. Prosseguindo: IBFC e as demais Bancas de Concursos Não há um número elevado de questões de todos os tópicos de nossa matéria da Banca IBFC. Por isso, utilizaremos também questões objetivas de outras bancas. Proponho o seguinte. No corpo do texto, utilizaremos questões recentes de diversas Bancas no formato CESPE (Certo ou Errado) para a fixação do conteúdo. Serão sempre questões recentes, de forma que você tenha uma aplicação direta do conteúdo estudado. No fim de cada aula, colocarei questões de bancas com estilos semelhantes ao da IBFC. Todas elas também serão comentadas. Assim, quando você terminar a aula e for resolver as questões, estará bem preparado. Na última aula do curso teremos uma bateria de 50 questões comentadas da IBFC! A aula já está disponível! Você não será prejudicado em nada, pois em vez de ter apenas questões do IBFC, utilizaremos também outras para o nosso aprendizado, o que nos possibilita ter um grande número de questões em todas as aulas. 9RFr�HVWDUi�³DILDGR´�SDUD�D�SURYD� Pode confiar! Para você acreditar e confiar que fiz uma ampla pesquisa na IBFC para elaborar este curso, fiz uma relação apenas exemplificativa de questões que você terá condições de resolver após cada uma das 12 primeiras aulas do nosso curso. Todas estarão no nosso simulado. AULA Exemplo de questão Aula 0 (IBFC - Técnico em Contabilidade - SSA/HMDCC± 2015) Complete a lacuna com a alternativa correta. Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos ___________________ para o período de quatro anos. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 70 a) Na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO. b) Na Lei Orçamentária Anual - LOA. c) No Plano Plurianual - PPA. d) No plano fiscal. Aula 1 (IBFC - Contador - Companhia Docas da Paraíba - 2015) Conforme a Lei nº 4320/1964, se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a: I ± Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta. II ± Conceder dotação para início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes. III ± Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado. IV ± Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções. Estão corretas: a) Todas as afirmativas. b) Apenas as afirmativas I e II. c) Apenas as afirmativas II, III e IV. d) Apenas as afirmativas III e IV. Aula 2 (IBFC ± Analista Administrativo ± Contabilidade ± EBSERH/HU- FURG - 2016) Seguem abaixo alguns Princípios Orçamentários e seus conceitos: I. Determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Trata-se do Princípio da Universalidade. II. Estabelece que a LRF não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Trata-se do Princípio da Exclusividade. III. Delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LDO irão se referir. Trata-se do Princípio da Anualidade. Assinale a alternativa correta: a) apenas a afirmativa II está correta. b) apenas a afirmativa III está correta. c) apenas as afirmativas I e III estão corretas. d) apenas a afirmativa I está correta. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 70 e) apenas as afirmativas II e III estão corretas. Aula 3 (IBFC ± Tecnólogo em Gestão Pública - Contabilidade ± EBSERH/CHC-UFPR- 2015) Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. ________________________: são valores que se adicionam ou acrescem ao orçamento, quer como reforço de dotações existentes, quer como dotações destinadas a cobertura de encargos provenientes de criação de novos serviços, ou ainda, para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. a) Créditos adicionais b) Receita orçamentária. c) Despesa orçamentária. d) Receita Extraorçamentária e) Despesa Extraorçamentária. Aula 4 (IBFC ± Técnico em Contabilidade ± Câmara de Franca/SP - 2016) Preencha a lacuna com a alternativa correta. O processo de _____________________ baseia-se na SUHSDUDomR� GH� ³SDFRWHV� GH� GHFLVmR´� H�� FRQVHTXHQWHPHQWH�� QD� escolha do nível do objetivo através da definição de prioridades, confrontando-se incrementos pela ponderação de custos e benefícios. a) Orçamento Participativo. b) Orçamento Base Zero. c) Orçamento de Desempenho. d) Orçamento Incremental. Aula 5 (IBFC ± Técnico em Contabilidade ± EBSERH/HU-FURG - 2016) Assinale a alternativa correta: a) Ingressos Extraorçamentários são recursos financeiros de caráter perene. b) O Estado não é o agente depositário dos Ingressos Extraorçamentários. c) São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiro. d) Ingressos Extraorçamentários integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). e) Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários em geral têm reflexos no Patriômio Líquido da Entidade. Aula 6 (IBFC ± Agente de Controle Interno ± Câmara de Araraquara/SP - 2016) Assinale a alternativa incorreta. a) De acordo com a Lei Federal 4.320/64 classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas à aquisição de 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 70 imóveis, ou de bens de capital já em utilização. b) De acordo com a Lei Federal 4.320/64 classificam-se como Inversões financeiras as dotações destinadas à aquisição de títulos representados do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital. c) De acordo com a Lei Federal 4.320/64 classificam-se como Inversões Financeiras as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa. d) De acordo com a Lei Federal 4.320/64 classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas á constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. Aula 7 PDF (IBFC ± Técnico em Contabilidade ± Câmara de Franca/SP - 2016) A classificação de despesa orçamentária que tem por finalidade delimitar a despesa,definindo-a por sua função, ou seja, pelo maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público. É uma classificação independente de programas, trata-se da classificação: a) Funcional. b) Programática. c) Institucional. d) Estrutural programática. Aula 8 (IBFC ± Técnico em Contabilidade ± Câmara de Franca/SP - 2016) Preencha a lacuna com a alternativa correta. ___________________, como terceiro estágio da despesa, consiste na verificação do direito adquirido pelo credo, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. a) O empenho da despesa. b) O pagamento da despesa. c) A liquidação da despesa. d) A fixação da despesa. Aula 9 (IBFC ± Analista Administrativo ± Contabilidade ± EBSERH/HU- FURG - 2016) As Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) abrangem três situações: I. Despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria. II. Restos a pagar com prescrição interrompida. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 70 III. Compromissos não reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Estão corretas; a) I e III apenas. b) II e III apenas. c) I apenas. d) I e II apenas. e) III apenas Aula 10 (IBFC - Analista em Administração - EBSERH/CHC/UFPR ± 2015) As afirmativas abaixo discorrem sobre o conteúdo da Lei de Responsabilidade Fiscal ± Lei Complementar 101/2000. Sobre o tema, leia as sentenças e assinale a alternativa correta: I ± O projeto de lei orçamentária anual deverá ser elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas da lei complementar. II ± A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se promovem desvios capazes de afetar negativamente o equilíbrio das contas públicas. III ± Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliaria ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual. a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas. e) Nenhuma afirmativa está correta. Aula 11 (IBFC - Analista Administrativo ± TRE/AM - 2013) De acordo com a Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), a despesa total com pessoal não poderá exceder: a) Os percentuais da receita líquida de cinquenta por cento para a União, Estados e Municípios. b) Os percentuais da receita líquida de cinquenta por cento para a União e sessenta por cento, para os Estados e Municípios. c) Os percentuais da receita líquida de sessenta por cento para a União, Estados e Municípios. d) Os percentuais da receita líquida de cinquenta por cento para Estados e Municípios e sessenta por cento, para a União. Aula 12 (IBFC ± Gestor em Ciência e Tecnologia - Contabilidade ± Fundação João Pinheiro- 2014) De acordo com a lei 101 de 2.000, são instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: I. Os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 70 II. As prestações de contas e o respectivo parecer prévio; III. O Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; IV. As versões simplificadas desses documentos. Assinale a alternativa correta. a) Todos os instrumentos estão corretos. b) Apenas um instrumento está incorreto. c) Todos os instrumentos estão incorretos. d) Apenas um instrumento está correto. e) Dois instrumentos estão incorretos. As aulas serão focadas exclusivamente no edital para o TCM/RJ e tenho certeza que com esforço e dedicação alcançará seu objetivo. Mesmo assim, gostaria de dar uma recomendação: estude com afinco nossas aulas que nossa matéria está caindo de forma impressionante nos concursos. Não será uma matéria que você aproveitará só para essa batalha, pois lhe habilitará para novos voos caso opte por outros horizontes que podem ser tão interessantes em diversos concursos pelo Brasil. Agora eu que pergunto? Em que degrau você está? Não tenho dúvidas que se está lendo esta aula, está no mínimo no degrau ³&RPR� HX� IDoR´� RX� QR� ³(X� YRX� WHQWDU� ID]HU´�� 5HSDUH� TXH� Mi� p� D� PHWDGH� GD� escada! E talvez já seja a metade mais difícil! Como motivação, separei algumas frases: "A transformação pessoal requer substituição de velhos hábitos por novos." 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 70 (W.A Peterson) "A única coisa que se coloca entre um homem e o que ele quer na vida é normalmente meramente a vontade de tentar e a fé para acreditar que aquilo p�SRVVtYHO´���5LFKDUG�0��'HYRV� "Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer." (Papa João XXIII) "Duas coisas que aprendi são que você é tão poderoso e forte quanto você se permite ser, e que a parte mais difícil de qualquer empreendimento é dar o primeiro passo, tomar a primeira decisão." (Robyn Davidson) "Entusiasmo é a inspiração de qualquer coisa importante. Sem ele, nenhum homem deve ser temido; e com ele, nenhum homem deve ser desprezado." (Christian Nevell Bovee) "Grandes resultados requerem grandes ambições." (Heráclito) Mais motivação? Veja esta foto de uma agitada Sessão Conjunta do Congresso Nacional. Estou em pé na frente da bandeira do Brasil, ao lado da Mesa do Congresso Nacional. Veremos na próxima aula que as votações dos projetos dos instrumentos de planejamento e orçamento ocorrem no plenário do Congresso Nacional, em sessão conjunta. Fonte: site da Câmara dos Deputados 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 70 Conheça meus outros cursos atualmente no site! Acesse: http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/sergio-mendes-3000/ Mas antes, vamos compreender o que nossa matéria estuda? O estudo de Administração Financeira e Orçamentária (AFO)/Orçamento Público está relacionado ao estudo do Direito Financeiro. O Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que disciplina a atividade financeira do estado. Assim, abrange a receita pública (obtenção de recursos), o crédito público (criação de recursos), o orçamento público (gestão de recursos) e a despesa pública (dispêndio de recursos). No estudo dos ramos do Direito, o Direito Financeiro pertence ao Direito Público, sendo um ramo cientificamente autônomo em relação aos demais ramos. A própria ConstituiçãoFederal assegura tal autonomia: ³$UW�� ���� &RPSHWH� j� 8QLmR�� DRV� (VWDGRV� H� DR� 'LVWULWR� )HGHUDO� OHJLVODU� concorrentemente sobre: I ± direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II ± orçamento; ������´ O estudo de AFO engloba o Direito Financeiro com um enfoque administrativo. Dessa forma, pode-se definir a Administração Financeira e Orçamentária como a disciplina que estuda a atividade financeira do estado e sua aplicação na Administração Pública, bem como os atos que potencialmente poderão afetar o patrimônio do Estado. O estudo de AFO visa assegurar a execução das funções do Estado, contribuindo para aprimorar o planejamento, a organização, a direção, o controle e a tomada de decisões dos gestores públicos em cada uma dessas fases. Por ter sido Analista de Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento e no Senado Federal ter atuado no acompanhamento dos trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional, tentarei aliar a teoria a exemplos práticos, para facilitar a compreensão do conteúdo. Mas saiba que de alguma forma todos nós já temos uma noção intuitiva do que seja orçamento, chave de nossa matéria. Por exemplo, sua renda familiar mensal (receita) deve ser igual ou superior aos seus gastos no mesmo período (despesas). Caso isso não ocorra, você terá que financiar seus gastos de outra forma, normalmente por meio de 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 70 empréstimos (operações de crédito), vendendo algum bem (alienação de bens) ou utilizando suas possíveis economias (reservas). A diferença é que o Orçamento Público segue diversas regras, consubstanciadas na legislação que rege nossa matéria. Ao contrário da administração de uma família, o gestor público não é o dono do que ele administra, que pertence ao povo. Logo, apesar de existir uma parcela de discricionariedade, ele fica limitado a seguir princípios e regras gerais para elaborar instrumentos de planejamento e orçamento, realizar receitas e executar despesas públicas, gerar endividamento, pagar pessoal, realizar transferências etc. Alguns conceitos de Orçamento público: Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do País, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei. Consoante Giacomoni, de acordo com o modelo de integração entre planejamento e orçamento, o orçamento anual constitui-se em instrumento, de curto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e as políticas básicas. De acordo com Abrúcio e Loureiro�� ³R� RUoDPHQWR� p� XP� LQVWUXPHQWR� fundamental de governo, seu principal documento de políticas públicas. Através dele os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os recursos extraídos da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos sociais, conforme seu peso ou força política. Portanto, nas decisões orçamentárias os problemas centrais de uma ordem democrática como representação e accountability estão presentes. (...) A Constituição de 1988 trouxe inegável avanço na estrutura institucional que organiza o processo orçamentário brasileiro. Ela não só introduziu o processo de planejamento no ciclo orçamentário, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforçou R�3RGHU�/HJLVODWLYR´� 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 70 Agora vamos estudar a matéria desta nossa aula inaugural! Nesta aula estudaremos os instrumentos de planejamento e orçamento da Constituição Federal. O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) são as leis que regulam o planejamento e o orçamento dos entes públicos federal, estaduais e municipais. No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de forma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais. 1D� VHomR� GHQRPLQDGD� ³'RV� 2UoDPHQWRV´� QD� &RQVWLWXLomR� )HGHUDO� GH� ����� (CF/1988) vemos essa integração, por meio da definição dos instrumentos de planejamento PPA, LDO e LOA, os quais são de iniciativa do Poder Executivo. Segundo o art. 165 da CF/1988: ³$UW�������/HLV�GH�LQLFLDWLYD�GR�3RGHU�([HFXWLYR�HVWDEHOHFHUmR� I ± o plano plurianual; II ± as diretrizes orçamentárias; III ± RV�RUoDPHQWRV�DQXDLV´� A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na Administração Pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O PPA, assim como a LDO, é uma inovação da CF/1988. Antes do PPA e da CF/1988, existiam outros precários instrumentos de planejamento, como o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), com três anos de duração, o Este é um dos volumes do Projeto de Lei Orçamentária Anual, fotografado por mim no momento em que foi recebido no Congresso Nacional. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 70 qual não se confunde com o PPA, que possui quatro anos de duração. O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento mais próximo do estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos existentes antes da CF/1988. A LOA é um instrumento que expressa a alocação de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações. É o orçamento propriamente dito. Antes da atual Carta Magna, existiam outros precários instrumentos de planejamento, mas eles não têm relação com o Plano Plurianual. O PPA é inovação da atual Constituição! O PPA substituiu os Orçamentos Plurianuais de Investimentos, estendendo-lhes a vigência em um exercício financeiro. De acordo com o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal), na forma do regimento comum. Ou seja, devem ser analisados e votados pelo Poder Legislativo. (CESPE ± Agente Administrativo - DPU ± 2016) As diretrizes orçamentárias são estabelecidas por leis de iniciativa do Poder Executivo. Segundo o art. 165 da CF/1988: ³$UW�������/HLV�GH�iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I ± o planoplurianual; II ± as diretrizes orçamentárias; III ± RV�RUoDPHQWRV�DQXDLV´� Resposta: Certa 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 70 (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) A lei orçamentária anual é desvinculada do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias. No âmbito de cada ente, PPA, LDO e LOA constituem etapas distintas, porém integradas, de forma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais. Resposta: Errada (ESAF ± EPPGG ± Ministério do Planejamento ± 2013) A LOA, ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte, torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio prazo do governo. A LDO, ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte, torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio prazo do governo. Resposta: Errada 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 70 1. PLANO PLURIANUAL NA CF/1988 1.1. Entendendo o Conceito O Plano Plurianual ± PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de programas. Segundo o art. 165 da CF/1988: ³� �� $� OHL� TXH� LQVWLWXLU� R� SODQR� SOXULDQXDO� HVWDEHOHFHUi�� GH� IRUPD� regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos SURJUDPDV�GH�GXUDomR�FRQWLQXDGD´� O PPA deve ser elaborado de forma regionalizada. Um grande desafio do planejamento é promover, de maneira integrada, oportunidades de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um desenvolvimento mais equilibrado entre as diversas regiões do País. O desenvolvimento do Brasil tem sido territorialmente desigual. As diversas regiões brasileiras não possuem as mesmas condições para fazer frente às transformações socioeconômicas em curso, especialmente aquelas associadas ao processo de inserção do País na economia mundial. Tais mudanças são estruturais e demandam um amplo horizonte de tempo e perseverança para se concretizarem, motivo pelo qual devem ser tratadas na perspectiva do planejamento de longo prazo. O papel do Plano Plurianual nesse contexto é o de implementar o necessário elo entre o planejamento de longo prazo e os orçamentos anuais. O planejamento de longo prazo encontra, assim, nos sucessivos planos plurianuais (médio prazo), as condições para sua materialização. Com isso, o planejamento constitui-se em instrumento de coordenação e busca de sinergias entre as ações do Governo Federal e os demais entes federados e entre a esfera pública e a iniciativa privada. As diretrizes são normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos quatros anos. Os objetivos correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo Governo Federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão estabelecida se concretize. O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no território. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 70 As metas são medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa, a depender das especificidades de cada caso. Quando qualitativa, a meta também deverá ser passível de avaliação. Cada objetivo deverá ter uma ou mais metas associadas. As despesas de capital são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como, por exemplo, a SDYLPHQWDomR� GH� XPD� URGRYLD�� 2� WHUPR� ³H� RXWUDV� GHODV� GHFRUUHQWHV´� VH� relaciona às despesas correntes que esta mesma despesa de capital irá gerar após sua realização, mas ainda dentro do período de vigência do plano plurianual. Despesas correntes são as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc. Neste mesmo exemplo, após a pavimentação da rodovia, ocorrerão diversos gastos com sua manutenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital pavimentação da rodovia. Assim, tanto a pavimentação da rodovia (despesa de capital) quanto o custeio com sua manutenção durante a vigência do Plano Plurianual (despesa corrente relacionada à de capital) deverão estar previstos no referido Plano. O conceito de programas de duração continuada é o mais divergente na CF/1988 quando falamos de Plano Plurianual. Retirando-se os programas governamentais que tem prazo de conclusão, os quais são denominados de investimentos, qualquer outra ação poderia ser considerada de duração continuada. Na prática, há uma interpretação restritiva para que sejam consideradas apenas ações finalísticas, ou seja, para que o PPA não perca sua finalidade de instrumento de planejamento, não se obriga a presença de todos os programas de duração continuada, como aqueles relacionados às atividades-meio da Administração Pública. Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da CF/1988: ³���1HQKXP�LQYHVWLPHQWR�FXMD�H[HFXomR�XOWUDSDVVH�Xm exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que DXWRUL]H�D�LQFOXVmR��VRE�SHQD�GH�FULPH�GH�UHVSRQVDELOLGDGH´� Atenção: investimento, na linguagem do dia a dia, refere-se normalmente a uma aplicação ou aquisição que proporciona algum retorno financeiro. Exemplo: ações na bolsa de valores. Na linguagem orçamentária, portanto em todo o nosso conteúdo, é diferente: investimentos são despesas com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. Exemplo: construção de um prédio público. 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 70 Na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e estarão em vigor enquanto não for editada a lei complementar prevista na CF/1988, a qual deve versar sobre o tema. Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele deve ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício, ouseja, até 31 de agosto. A devolução ao Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado. O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas. Repare que um chefe do executivo (presidente, por exemplo) pode governar durante todo o seu primeiro PPA, desde que seja reeleito. Porém, como vimos, será o mesmo governante em mandatos diferentes. Em nosso estudo, a referência é a CF/1988, por isso sempre trataremos dos instrumentos de planejamento e orçamento na esfera federal. No entanto, assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs. A iniciativa será sempre do Poder Executivo de cada ente. Plano Plurianual Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Assim como a LDO, é inovação da CF/1988. Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no plano plurianual para o período de quatro anos. O programa é o instrumento de organização da ação 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 70 governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual. No PPA federal 2016-2019 são divididos em Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado. (CESPE ± Auditor - Conselheiro Substituto ± TCE/PR ± 2016) Sob pena de ser considerado inválido, o decreto que estabelece o PPA não pode deixar de especificar, de forma regionalizada, as metas e as prioridades do governo para os quatro anos seguintes à sua aprovação, relativamente às despesas de capital e outras delas decorrentes, e também as despesas de duração continuada. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art. 165, §1º, da CF/1988). Assim, o PPA deve ser instituído por lei e não pode ser estabelecido por decreto. Resposta: Errada (FCC ± Analista do Tesouro Estadual ± SEFAZ/PI ± 2015) Os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento nas empresas estatais, no âmbito municipal, são de iniciativa da Câmara Municipal. A iniciativa da LOA (composta pelos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento nas empresas estatais) no âmbito de qualquer ente é do Poder Executivo. Resposta: Errada (ESAF ± EPPGG ± Ministério do Planejamento ± 2013) Cabe à LDO estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Cabe ao PPA estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Resposta: Errada 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 70 1.2. Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais A Constituição Federal, em seu art. 165, determina que: ³���2V�SODQRV�H�SURJUDPDV�QDFLRQDLV�� UHJLRQDLV� H� VHWRULDLV� SUHYLVWRV�QHVWD� Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e DSUHFLDGRV�SHOR�&RQJUHVVR�1DFLRQDO´� O PPA é adotado como referência para os demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição Federal. A regionalização prevista na CF/1988 considera, na formulação, na apresentação, na implantação e na avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro. O significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento não é o mesmo dos programas da estrutura programática, (estudado em Classificações da Despesa Pública). Os programas nacionais, regionais e setoriais muitas vezes têm duração superior ao PPA, porque são de longo prazo, como o Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014 ± PNE 2014-2024), cuja duração é de 10 anos. Em tese (ou seja, de acordo com a CF/1988 e com a sua prova), tais planos e programas, ainda que de duração superior, devem ser elaborados em consonância com o PPA, de duração inferior. Na prática (dito em outras palavras, DSHQDV�SDUD�YRFr�HQWHQGHU�FRPR�IXQFLRQD�H�QmR�ILFDU�³FLVPDGR´�FRP� isso), vale a lei que for sancionada primeiro, ou seja, no exemplo do PNE, ele foi elaborado em consonância com o PPA 2012-2015 da época, mas, após sancionado, passou a condicionar os PPAs seguintes, como o PPA 2016-2019. (CESPE ± Técnico de Nível Superior ± ENAP - 2015) Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional (art. 165, § 4º, da CF/1988). Resposta: Errada Tais planos e programas serão elaborados em consonância com o PPA! 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 70 2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA CF/1988 2.1. Entendendo o Conceito A LDO também surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual) e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual). Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos existentes antes da CF/1988. Segundo o art. 165 da CF/1988: ³���$� OHL�GH�GLUHWUL]HV�RUoDPHQWiULDV�FRPSUHHQGHUi�DV�PHWDV�H�SULRULGDGHV� da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a SROtWLFD�GH�DSOLFDomR�GDV�DJrQFLDV�ILQDQFHLUDV�RILFLDLV�GH�IRPHQWR´� SEGUNDO A CF, A LDO: Compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal. Incluirá as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. Orientará a elaboração da LOA. Disporá sobre as alterações na legislação tributária. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. A LDO é anual no sentido de que a cada ano teremos uma LDO (LDO-2016, LDO-2017, LDO-2018 etc). Todavia, avigência (duração) da LDO extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada até o encerramento do primeiro período legislativo e orienta a elaboração da LOA no segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a serem executadas ao longo do exercício financeiro subsequente. Por exemplo, a LDO elaborada em 2016 terá vigência já em 2016 para que oriente a elaboração da LOA e também durante todo o ano de 2017, quando ocorrerá a execução orçamentária. O prazo para encaminhamento da LDO ao Legislativo é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a devolução ao Executivo deve ser realizada até o encerramento do primeiro período da sessão 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 70 legislativa (17 de julho). A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO, ou seja, não haverá recesso parlamentar se a LDO não for aprovada. Ainda, as emendas parlamentares destinadas à modificação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias não poderão ser aprovadas se forem incompatíveis com o plano plurianual. Vimos que as diretrizes orçamentárias fixadas pela LDO têm diversos objetivos, entre eles as metas e prioridades da Administração Pública. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). Vamos agora destrinchar esse parágrafo: Definição das metas e prioridades da Administração Pública Federal: as disposições que constarão da LOA devem ser comparadas com as metas e prioridades da Administração Pública. Assim, pode-se verificar se as metas e prioridades podem ser concretizadas a partir da alocação de recursos na LOA. Orientação à elaboração da lei orçamentária anual: reforça a ideia que a LDO é um plano prévio à LOA, assim como o PPA é um plano prévio à LDO. É o termo mais genérico, pois inclui também as metas e prioridades da Administração Pública, as alterações na legislação tributária e a política de aplicação das agências oficiais de fomento. Disposição sobre as alterações na legislação tributária: os tributos têm diversas funções. A mais conhecida é a função fiscal, aquela voltada para arrecadação. No entanto, outra importante função é a reguladora, em que o governo interfere diretamente na economia por meio dos tributos, incentivando ou desestimulando comportamentos para alcançar os objetivos do Estado. Assim, verifica-se a importância das alterações na legislação tributária e se justifica sua presença na LDO, pois permite a elaboração da LOA com as estimativas mais precisas dos recursos e, ainda, informa aos agentes econômicos as possíveis modificações, a fim de que não ocorram mudanças bruscas fora de suas expectativas. A CF/1988 determina que a lei de diretrizes orçamentárias considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 70 sejam aprovadas antes da LDO, nem que só possam vigorar após serem incluídas na LDO. Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento: objetiva o controle dos gastos das agências que fomentam o desenvolvimento do País. Sua presença na LDO justifica-se pela repercussão econômica que ocasionam. Exemplos: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF), Banco da Amazônia (BASA), Agência de Fomento do Paraná (AFPR) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM). Além dos dispositivos referentes à lei de diretrizes orçamentárias previstos na CF/1988, a Lei de Responsabilidade Fiscal aumentou o rol de funções da LDO. Entre elas, está a obrigação de que o anexo de metas fiscais e o anexo de riscos fiscais integrem a LDO. Tais dispositivos serão vistos em momento oportuno, sempre que previstos em edital. 2.2. Art. 169, § 1º, da CF/1988 O parágrafo primeiro do art. 169 poderia ser estudado tanto dentro do estudo da LDO, quanto dentro do estudo da LOA. Vamos estudá-lo aqui mesmo no tópico da LDO: Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF decorre, dentre outros dispositivos constitucionais, também do art. 169 da CF/1988, o qual dispõe que a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (ou seja, de todos os entes) não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. Tal lei complementar é a própria LRF. Assim, todos os entes estão sujeitos aos limites de despesas com pessoal previstos em lei complementar. § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: 00000000000 00000000000 - DEMO AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Técnico de Controle Externo Teoria e Questões Comentadas Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 70 7DO�SDUiJUDIR�SRGH�VHU�UHVXPLGR�GD�VHJXLQWH�IRUPD��³os aumentos de despesas com pessoal, independentemente da forma ou do órgão, só poderão ser feitos�´ I ± se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II ± se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. O inciso I determina que para aumentar as despesas com pessoal deve haver dotação na LOA suficiente para atender as despesas já existentes e ainda aos novos acréscimos. Isso deve ser prévio, ou seja, antes de o aumento ser efetivamente colocado em prática. O inciso II determina que para aumentar as despesas com pessoal deve haver autorização específica na LDO. Entretanto, para apenas esse inciso II, há uma ressalva: as empresas públicas e as sociedades de economia mista não exigem autorização específica na LDO para aumentar suas despesas com pessoal. STF sobre o art. 169, § 1º, da CF/1988 A ausência de dotação orçamentária prévia em legislação específica não autoriza a declaração de inconstitucionalidade da lei, impedindo tão somente a sua aplicação naquele exercício financeiro. Explicando a decisão do STF, a lei que concede aumento (ou qualquer hipótese do § 1º do art. 169 da CF/1988) subordinado à existência de dotação orçamentária suficiente e de autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias não está sujeita à aferição de constitucionalidade por meio de
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