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Metalurgia do P�.pdf Metalurgia do Pó Aula 01 Conforma��o Mec�nica 2011 1 Propriedades dos Materiais.PDF Propriedades dos materiais Aula 01Aula 01 Prof. Everaldo B. CarvalhoProf. Everaldo B. Carvalho Processos de Conformação Mecânica Propriedades dos materiais Aula 01Aula 01 Prof. Everaldo B. CarvalhoProf. Everaldo B. Carvalho Processos de Conformação Mecânica Objetivos Efetuar uma revisão propriedades dos materiaispropriedades dos materiais Reforçar o conceito propriedades e da realização de alguns Apresentar as principais existentes e os motivos revisão das principais materiaismateriais conceito de cada uma das metodologia adotada para dos ensaios principais classes de materiais motivos para seleção Propriedades dos materiais Podemos dividir as propridades dos materiais em: Mecânicas:Mecânicas: - Resistência (máxima, escoamento, penetração) - Resiliência - Tenacidade Aplicações: Estruturas, maq. industriais, equipamentos mecânicos, etc… Quimicas: - Resistência a oxidação - Resistência a corrosão - Resistência a radiação UV Aplicações: plantas quimicas e de potência, estruturas marinhas, etc… Propriedades dos materiais Podemos dividir as propridades dos materiais em: Resistência (máxima, escoamento, penetração) Aplicações: Estruturas, maq. industriais, equipamentos mecânicos, etc… Aplicações: plantas quimicas e de potência, estruturas marinhas, etc… Propriedades dos materiais Fisicas - Densidade - Condutividade térmica - Condutividade elétrica - Propriedades magnéticas Aplicações: Linhas de transmissão de elétricas e eletrônicos, sistemas Propriedades dos materiais potência, instrumentação, máquinas sistemas de refrigeração, etc… Propriedades mecânicas Tensão de escoamento Tensão a partir da qual plástica quando submetido Tensão a ser considerada nos Tensão máxima ou limite de resistência a traçãoTensão máxima ou limite de resistência a tração Tensão máxima em tração material sem ocorrência de Propriedades mecânicas Tensão de escoamento o material irá sofrer deformação submetido a um esforço nos projetos de engenharia Tensão máxima ou limite de resistência a traçãoTensão máxima ou limite de resistência a tração tração que pode ser suportada por um de fratura Ensaio de traçãoEnsaio de tração Ensaio de traçãoEnsaio de tração Ductilidade Capacidade do materialCapacidade do material deformação plástica apreciável fratura. Pode ser expressa em ou em redução percentualou em redução percentual ensaio de tração material ser submetido a umamaterial ser submetido a uma apreciável antes de sofrer uma porcentagem de alongamento percentual de área durante umpercentual de área durante um Alongamento % Al% = ((Lf –Al% = ((Lf – Redução de área % RA% = ((Ao RA% = ((Ao – Lo) / Lo)) x 100– Lo) / Lo)) x 100 RA% = ((Ao – Af) / Ao) x 100RA% = ((Ao – Af) / Ao) x 100 Propriedades mecânicasPropriedades mecânicas Perguntas e problemasPerguntas e problemas Fratura dúctil Fratura dúctilFratura dúctil Tipo de fratura desejado na maioria dos projetos de engenharia Fratura do tipo taça e cone é a mais conhecida A região central da fratura possui aspecto irregular e fibroso A região central da fratura possui aspecto irregular e fibroso (análise a olho nú) Tipo de fratura desejado na maioria dos projetos de engenharia é a mais conhecida A região central da fratura possui aspecto irregular e fibroso A região central da fratura possui aspecto irregular e fibroso Fratura frágil Fratura frágilFratura frágil Tipo de fratura indesejado engenharia Ocorre sem deformação apreciavél propagação de uma trincapropagação de uma trinca Superficie de fratura tende a ser indesejado na maioria dos projetos de apreciavél e através de rápida ser relativamente plana Fraturas dúctil e frágilFraturas dúctil e frágil Fratura dúctil Fratura frágil Propriedades mecânicas ResiliênciaResiliência Capacidade de energia quando elasticamente. É indicada curva tensão de escoamentocurva tensão de escoamento em tração para o material Propriedades mecânicas um material absorver ele é deformado indicada pela área sob a escoamento x deformaçãoescoamento x deformação material Tensão x deformação e resiliênciaTensão x deformação e resiliência Propriedades mecânicas TenacidadeTenacidade Uma medida da quantidade é absorvida por um É indicada pela tensão x deformaçãotensão x deformação material Propriedades mecânicas quantidade de energia que um material até a fratura. área total sob a curva deformação em tração para odeformação em tração para o Tensão x deformação e tenacidadeTensão x deformação e tenacidade Tenacidade Pode variar em um mesmo Variação significativa na temperatura Elevada taxa de deformação Presença de estado de tensão triaxial Posicionamento da retirada da amostra material em função de: Variação significativa na temperatura Elevada taxa de deformação Presença de estado de tensão triaxial Posicionamento da retirada da amostra Influência da temperaturaInfluência da temperatura Efeito da orientação da amostraEfeito da orientação da amostra Ensaios de impacto Metodologias Charpy e IzodMetodologias Charpy e Izod Existência de entalhe em amostra (ambas) Diferença principal está no posicionamento da amostra durante o ensaio Resultados tem ótimo Valores absolutos possuem Ensaios de impacto Metodologias Charpy e IzodMetodologias Charpy e Izod Existência de entalhe em amostra (ambas) Diferença principal está no posicionamento da amostra ótimo valor comparativo. possuem pouco significado Ensaios de tenacidadeEnsaios de tenacidade Propriedades mecânicas DurezaDureza Medida da resistência pela indentação de sua Medida da resistência deformação plástica localizadadeformação plástica localizada Propriedades mecânicas de um material a deformação sua superfície ou por abrasão resistência de um material a uma localizada (impressão ou risco)localizada (impressão ou risco) Ensaios de durezaEnsaios de dureza Ensaios de durezaEnsaios de dureza Propriedades quimicas Resistência a corrosão Corrosão: perda deteriorativa de um metal como resultado da dissolução no ambiente Mecanismos de corrosãoMecanismos de corrosão três grandes grupos polimeros e cerâmicos) Propriedades quimicas Resistência a corrosão Corrosão: perda deteriorativa de um metal como resultado da dissolução no ambiente corrosão são distintos para oscorrosão são distintos para os grupos de materiais (metais, cerâmicos) Propriedades quimicas Corrosão galvânicaCorrosão galvânica Corrosão preferencial do metal mais quimicamente ativo entre dois metais que se encontram eletricamente acomplados e expostos a umacomplados e expostos a um eletrólito Propriedades quimicas do quimicamente que eletricamente umum Propriedades fisicas DensidadeDensidade Expresso em unidade volume (g/cm³ ou kg/dm³) Diferencial dos polímeros metálicas como o aluminiometálicas como o aluminio Propriedades fisicas de massa por unidade de kg/dm³) polímeros e de algumas ligas aluminio e o titânioaluminio e o titânio Propriedades fisicas Condutividade elétricaCondutividade elétrica É uma medida da facilidade é capaz de conduzir uma Diferencial de muitas ligas metálicasDiferencial de muitas ligas metálicas Tem como propriedade elétrica que é caracteristica Propriedades fisicas Condutividade elétricaCondutividade elétrica facilidade com que um material uma corrente elétrica Diferencial de muitas ligas metálicasDiferencial de muitas ligas metálicas propriedade inversa a Resistividade caracteristica dos cerâmicos Propriedades fisicas Condutividade térmicaCondutividade térmica É um parâmetro que caracteriza material em conduzir calor Diferencial de muitas ligasDiferencial de muitas ligas Tem como propriedade que é caracteristica dos Propriedades fisicas Condutividade térmicaCondutividade térmica caracteriza a habilidade de um calor ligas metálicasligas metálicas propriedade inversa ser isolante térmico dos cerâmicos Classes de materiais Metais Plásticos ou polímeros Cerâmicos CompósitosCompósitos Classes de materiais Plásticos ou polímeros Metais Resistentes Rigidos Tenazes Condutores térmicos Condutores elétricos Possuem maior gama de aplicações nas indústrias Exemplos: aço, aluminio, cobre, etc… Possuem maior gama de aplicações nas indústrias Exemplos: aço, aluminio, cobre, etc… Ligas metálicas Polimeros Baixa resistência mecânica Duráveis Sensíveis a temperatura Isolantes elétricos Leves DúcteisDúcteis Resistentes a corrosão Exemplos: Polietileno, Nylon, Poliamida, etc… Baixa resistência mecânica Sensíveis a temperatura Resistentes a corrosão Exemplos: Polietileno, Nylon, Poliamida, etc… Cerâmicos Resistentes Fragéis Duráveis Resistentes a corrosão Isolantes elétricos e térmicos RefratáriosRefratários Exemplos: Vidro, concreto, diamante, etc… Resistentes a corrosão Isolantes elétricos e térmicos Exemplos: Vidro, concreto, diamante, etc… Compósitos Resistentes Rigidos Leves Anisotrópicos Exibe diferentes valores de uma propriedade em Exibe diferentes valores de uma propriedade em diferentes direções cristalográficas Exibe diferentes valores de uma propriedade em Exibe diferentes valores de uma propriedade em diferentes direções cristalográficas Bibliografia Charles e Crane, Selection Materials, Ed. Butterworth, William Callister Jr. Materiais: Uma Introdução, Edição Selection and Use of Engineering Butterworth, 1994, 2a ed. . Ciência e Engenharia De Introdução, Ed. LTC Quinta Aula 02 Conforma��o Mec�nica 2011 1 Sele��o de Materiais.pdf Seleção de materiais Aula 02Aula 02 Prof. Everaldo B. CarvalhoProf. Everaldo B. Carvalho Processos de Conformação Mecânica Seleção de materiais Aula 02Aula 02 Prof. Everaldo B. CarvalhoProf. Everaldo B. Carvalho Processos de Conformação Mecânica Motivos para seleção Para seleção de um material a equipe de projeto deve levar em conta:levar em conta: - Aplicação (propriedades requeridas e modos de falha a serem evitados) - Propriedades mecânicas,- Propriedades mecânicas, material - Custo (vida útil requerida e mercado existente) Motivos para seleção Para seleção de um material a equipe de projeto deve Aplicação (propriedades requeridas e modos de falha mecânicas, quimicas e fisicas domecânicas, quimicas e fisicas do Custo (vida útil requerida e mercado existente) Modos de falha em serviço As principais causas de falha em serviço são classificadas conforme a origem do problema em:conforme a origem do problema em: i) Erros de projeto Mal dimensionamento de um componente ii) Defeitos inerentes ao material selecionado Defeitos de fundição em materiais fundidos Modos de falha em serviço As principais causas de falha em serviço são classificadas conforme a origem do problema em:conforme a origem do problema em: Mal dimensionamento de um componente ii) Defeitos inerentes ao material selecionado Defeitos de fundição em materiais fundidos Modos de falha em serviço iii) Defeitos introduzidos durante a fabricação Tratamentos térmicos mal controlados ou soldas mal feitas IV) Deterioração em serviçoIV) Deterioração em serviço Ataques químicos e desgastes Modos de falha em serviço iii) Defeitos introduzidos durante a fabricação Tratamentos térmicos mal controlados ou soldas mal IV) Deterioração em serviçoIV) Deterioração em serviço Ataques químicos e desgastes Mecanismos de falha Alguns exemplos são: Fratura dúctil Fratura frágil Fadiga Fluência Corrosão sob tensão, Corrosão sob fadiga, Corrosão Fragilização por hidrogênio Fragilização por hidrogênio Processos de desgaste Flambagem ou outra forma de instabilidade Mecanismos de falha Corrosão sob tensão, Corrosão sob fadiga, Corrosão-erosão Flambagem ou outra forma de instabilidade Fratura dúctil Geralmente ocorre em função de um erro de projeto ou influência momento de concepção e implementaçãomomento de concepção e implementação Em relação a forma de propagação - Intercristalina ou intergranular: Geralmente está associado com a - Transcristalina ou transgranular: Geralmente é associado a elevada taça-cone com elevada estricção de sobrecarga de um material em função de influência de variáveis externas não previstas no implementação do projetoimplementação do projeto propagação a fratura pode ser: a presença de partículas de segunda fase : elevada deformação plástica e fratura do tipo no material. Fratura frágil Em relação a forma de propagaçãoEm relação a forma de propagação - Intercristalina ou intergranular: Não apresenta deformação macroscópica a heterogeneidades, precipitações - Transcristalina ou transgranular:- Transcristalina ou transgranular: Fratura plana com aparência associado a marcas de estrias no como fratura por clivagem propagação da fratura pode ser:propagação da fratura pode ser: macroscópica visível. Geralmente está associado precipitações e segregações nos contornos dos grãos :: aparência granular ou cristalina freqüentemente no local de iniciação. Também conhecido Fadiga Tipo de fratura que pode vir mesmos estão sujeitos a cargasmesmos estão sujeitos a cargas geralmente ocorre a uma carga a ocasioná-la quando o mesmo estática Este tipo de fratura é considerada indicação óbvia que a propagação o momento do inicio da propagaçãoo momento do inicio da propagação As principais fases até a ruptura crescimento e propagação de uma vir a ocorrer em materiais quando os cargas cíclicas. A falha no materialcargas cíclicas. A falha no material carga muito menor que a requerida para vir mesmo material é submetido a uma carga considerada traiçoeira pois não há nenhuma propagação de uma trinca está ocorrendo desde propagação até a ruptura final do materialpropagação até a ruptura final do material ruptura do material consistem em nucleação, uma trinca Fadiga Fadiga Fatores decisivos para se evitar este tipo de fratura > Durante a fase de concepção do projeto deve - Geometrias complexas ou irregulares - Mudanças bruscas de secção - Junções parafusadas e soldadas > Durante a fase de fabricação busca- - Bom acabamento superficial - Induzir tensões compressivas na peça - Eliminar tensões internas no material - Endurecimento de camada superficial - Captar defeitos e trincas que podem vir a gerar algum dano futuro Fatores decisivos para se evitar este tipo de fratura > Durante a fase de concepção do projeto deve-se evitar: Geometrias complexas ou irregulares -se: Induzir tensões compressivas na peça Eliminar tensões internas no material Endurecimento de camada superficial Captar defeitos e trincas que podem vir a gerar algum dano futuro Fadiga Demais pontos de importância correlacionados a fadiga - Existência das curvas S-N - Importância da tenacidade - Métodos de ensaio para determinação da energia de impacto - Existência da mecânica da fratura linear elástica Demais pontos de importância correlacionados a fadiga Métodos de ensaio para determinação da energia de impacto Existência da mecânica da fratura linear elástica Curvas de fadiga Fluência Deformação que ocorre em um Geralmente a deformação estáGeralmente a deformação está em alguns caso pode ser resultante A temperatura de trabalho aparecimento deste fenômeno menor o tempo necessário para fluência As principais fases de uma curva ou transiente, secundaria ou estacionária um material após um período de tempo. está associada a alguma carga externa, masestá associada a alguma carga externa, mas resultante do próprio peso do material. do material tem papel decisivo no fenômeno. Quanto maior a carga e a temperatura para que o material venha a se romper por curva de fluência são a fluência primaria estacionária e terciária ou acelerada Fluência Mecanismos utilizados para se elevar a resistência fluência de um material - deformação a frio processo de laminaçãoprocesso de laminação - endurecimento por solução sólida substitucional ou intersticial adição de elementos de liga - endurecimento por precipitação de uma segunda fase uso de tratamentos térmicos e de mudanças de faseuso de tratamentos térmicos e de mudanças de fase - endurecimento por controle do tamanho do grão Mecanismos utilizados para se elevar a resistência fluência de um material endurecimento por solução sólida substitucional ou intersticial endurecimento por precipitação de uma segunda fase uso de tratamentos térmicos e de mudanças de faseuso de tratamentos térmicos e de mudanças de fase endurecimento por controle do tamanho do grão Fluência Demais pontos de importância correlacionados a fluência - Exerce papel decisivo para temperatura - Existência de curvas deformação x tempo, - Existência de metodologias matemáticas através de correlações e interpolações - Ligas mais resistentes a fluência possuem- Ligas mais resistentes a fluência possuem maiores Tf super ligas e materiais refratários - Industria siderúrgica e aeronáutica Demais pontos de importância correlacionados a fluência temperatura de trabalho > 0,4 Tf tempo, para diferentes temperaturas matemáticas para se chegar a curvas de fluência interpolações possuem módulo de elasticidade mais elevado epossuem módulo de elasticidade mais elevado e são mais susceptíveis ao fenômeno Corrosão sob tensão Fenômeno de deterioração deFenômeno de deterioração de de tensões estáticas internas corrosivos. Também conhecida Ação sinergética entre a tensão fratura em um tempo mais curto tensão e corrosão Uma característica importante praticamente não se observa perda materiais dúcteis apresentam rupturas Corrosão sob tensão de um material devido a ação combinadade um material devido a ação combinada internas (residuais) ou externas e meios conhecida como corrosão sob tensão fraturante tensão e o meio corrosivo ocasionando curto do que a soma das ações isoladas de importante da corrosão sob tensão é de que perda de massa no material e que mesmo rupturas frágeis Tempo necessário para ocorrer a corrosão sob tensão depende: - tensão aplicada Quanto maior a tensão menor será o tempo para se atingir a fratura - concentração ou natureza do meio corrosivo Latão pode sofrer fratura rápida na presença de amônia - temperatura Em geral tende a acelerar a corrosão (> condutividade dos íons). Em alguns casos pode retardardos íons). Em alguns casos pode retardar água) - estrutura e composição do material Grãos menores são mais resistentes Estrutura C.C.C são mais resistentes que estruturas C.F.C (aços ferriticos e austeniticos expostos ao cloreto) Tempo necessário para ocorrer a corrosão sob tensão depende: Quanto maior a tensão menor será o tempo para se atingir a fratura concentração ou natureza do meio corrosivo Latão pode sofrer fratura rápida na presença de amônia condutividade do eletrólito > velocidade na difusão a corrosão pois diminui a solubilidade do O naa corrosão pois diminui a solubilidade do O2 na Estrutura C.C.C são mais resistentes que estruturas C.F.C (aços ferriticos e austeniticos Corrosão sob tensão Demais pontos de importância correlacionados a corrosão sob tensãoDemais pontos de importância correlacionados a corrosão sob tensão - Fratura pode ser intergranular e transgranular - Realização de ensaios visam estimar o dano em serviço - Materiais de maior resistência estão mais sujeitos a este problema- Materiais de maior resistência estão mais sujeitos a este problema - Industria petrolífera é mais susceptível a este tipo de falha, principalmente na presença do Corrosão sob tensão Demais pontos de importância correlacionados a corrosão sob tensãoDemais pontos de importância correlacionados a corrosão sob tensão Fratura pode ser intergranular e transgranular Realização de ensaios visam estimar o dano em serviço Materiais de maior resistência estão mais sujeitos a este problemaMateriais de maior resistência estão mais sujeitos a este problema Industria petrolífera é mais susceptível a este tipo de falha, principalmente na presença do H2S Corrosão sob fadiga Fenômeno de deterioração de de solicitações mecânicas cíclicas Fratura ocorre de maneira repentina frágil Existência de ação sinergética fratura em um tempo mais curtofratura em um tempo mais curto tensão e corrosão As fraturas mecânicas sucessivas, fadiga, rompem continuamente material a ação do ambiente corrosivo Corrosão sob fadiga de um material devido a ação combinada cíclicas e meios corrosivos repentina e freqüentemente possui aspecto entre a corrosão e a fadiga ocasionando curto do que a soma das ações isoladas decurto do que a soma das ações isoladas de sucessivas, durante a propagação da trinca de continuamente as camadas protetoras, expondo o corrosivo Métodos para se reduzir a corrosão sob fadiga: - uso de inibidores para diminuir a corrosividade do meio - revestimentos metálicos anódicos ou de sacrifício como o zinco e o cádmio eletrodepositados no aço (se formam sob compressão) - jateamento na superfície do metal (shot peening) - tratamentos de endurecimento superficial- tratamentos de endurecimento superficial - alterações de projeto eliminando Métodos para se reduzir a corrosão sob fadiga: uso de inibidores para diminuir a corrosividade do meio revestimentos metálicos anódicos ou de sacrifício como o zinco e o cádmio eletrodepositados no aço (se formam sob compressão) jateamento na superfície do metal (shot peening) tratamentos de endurecimento superficialtratamentos de endurecimento superficial alterações de projeto eliminando-se areas concentradoras de tensão Corrosão sob fadiga Demais pontos de importância correlacionadosDemais pontos de importância correlacionados - Alterações nas curvas S-N onde - Trincas em geral são transgranulares, intergranular - Influencia da freqüência de vibrações- Influencia da freqüência de vibrações freqüências representam tempo distintos - Industria petrolífera (tubulações trocadores de calor são mais susceptíveis da água salgada, variações de bombas, respectivamente Corrosão sob fadiga correlacionados a corrosão sob fadiga:correlacionados a corrosão sob fadiga: o limite de fadiga é de difícil obtenção transgranulares, havendo casos de propagação vibrações mecânicas, pois ciclos a diferentesvibrações mecânicas, pois ciclos a diferentes distintos de exposição ao meio corrosivo (tubulações de perfuração) e tubulações de vapores e susceptíveis a este tipo de problema em função de temperatura e vibrações impostas pelas Fragilização por hidrogênio Fenômeno de interação entre o hidrogênioFenômeno de interação entre o hidrogênio em modificações das propriedades mecânicas rupturas frágeis e altamente danosas Hidrogênio penetra nos metais na sua pequeno volume atômico é capaz cristalina, mesmo a temperaturas baixas A fragilização por hidrogênio podeA fragilização por hidrogênio pode - reversível: exposição ao hidrogênio - irreversível: exposição ao hidrogênio Fragilização por hidrogênio hidrogênio e a maioria dos metais, resultandohidrogênio e a maioria dos metais, resultando mecânicas e por conseqüência acarretando danosas sua forma atômica (H+) e devido ao seu capaz de se difundir rapidamente na malha baixas ser:ser: hidrogênio simultânea a tensão hidrogênio simultânea ou anterior a tensão Processos que podem gerar o hidrogênio: Fragilização por hidrogênio - Processo de aciaria - Proteção catódica - Processos de solda e tratamento térmico - Decapagem ácida- Decapagem ácida - Processos de eletrodeposição como a cadmiação Nos dois casos acima é necessário a desidrogenação a temperatura em torno de 190°C durante período de 4 a 8 horas Processos que podem gerar o hidrogênio: Fragilização por hidrogênio Processos de solda e tratamento térmico Processos de eletrodeposição como a cadmiação Nos dois casos acima é necessário a desidrogenação a temperatura em torno de C durante período de 4 a 8 horas Demais pontos de importância hidrogênio: - materiais de maior resistência problema com redução acentuada - aços martensiticos são especialmente vulneráveis a este tipo de falha - problema é mais acentuado na indústria petrolífera devido a - problema é mais acentuado na indústria petrolífera devido a presença de compostos a base de enxofre como o H exemplo: Campo de TUPI - Petrobras importância correlacionados a fragilização por resistência mecânica são mais susceptíveis a este acentuada de tenacidade e ductilidade aços martensiticos são especialmente vulneráveis a este tipo de problema é mais acentuado na indústria petrolífera devido a problema é mais acentuado na indústria petrolífera devido a presença de compostos a base de enxofre como o H2S Petrobras Corrosão-erosão Fenômeno que provoca a aceleraçãoFenômeno que provoca a aceleração por causa do movimento relativo entre e sólidas, e a superfície do metal Metal é arrancado a partir da superfície da corrosão sólidos que são mecanicamente Existência de ação sinergética entre em materiais que formam filmes passivantes maior resistência a corrosão ao material duplex e o aço inoxidável austenitico aceleração na taxa de deterioração ou ataque a um metalaceleração na taxa de deterioração ou ataque a um metal entre o fluido corrosivo, contendo partículas duras superfície como íons dissolvidos, ou se forma produto mecanicamente arrancados da superfície do metal entre a corrosão e a erosão é notado principalmente passivantes em sua camada superficial, conferindo material. Como exemplos podem ser citados o aço austenitico Principais fatores que influenciam a taxa de corrosão - Natureza do metal ou liga - Ambiente ou meio corrosivo de exposição - Ambiente ou meio corrosivo de exposição - Condições de escoamento - Propriedades das partículas erosivas - Filme na superfície capacidade de repassivação e resistência ao dano mecânico e ao desgaste - Efeito galvânico É acentuado quando algum movimento está presente Principais fatores que influenciam a taxa de corrosão-erosão: Ambiente ou meio corrosivo de exposição Ambiente ou meio corrosivo de exposição Propriedades das partículas erosivas capacidade de repassivação e resistência ao dano mecânico e ao desgaste É acentuado quando algum movimento está presente Indústria mineral e petrolífera problema, Corrosão-erosão problema, Abaixo são citados alguns equipamentos fenômeno: - válvulas - sistemas de tubulação - sistemas de tubulação - bombas - agitadores - laminas de turbinas - reservatórios agitados petrolífera são mais susceptíveis a este tipo de equipamentos onde se pode observar este Formas de se combater a corrosão-erosão: - Escolha de material adequado - Alterações de projeto Inserção de filtros, mudanças de estrangulamentos em tubulações entre - Alterações do ambiente Desaeração e uso de inibidoresDesaeração e uso de inibidores - Uso de revestimentos - Proteção catódica erosão: de velocidade de escoamento, eliminação de entre outros Processo de desgaste Definição de desgaste Definição de desgaste O desgaste ocorre quando uma superfície (perda de material) e conseqüentemente diminuindo a precisão ocorrendo vibrações o desgaste Um método de se reduzir o atrito, lubrificação (o próprio oxigênio e o O mesmo divide-se em: - Desgaste por partículas duras Desgaste abrasivo e desgaste erosivo - Desgaste por deslizamento Desgaste por fretting Processo de desgaste superfície move-se sobre a outra causando dano conseqüentemente aumentando a liberdade de movimento e vibrações. Quanto maior a carga, mais rápido será atrito, e conseqüentemente o desgaste é através da vapor d’ água funcionam como lubrificantes) erosivo Desgaste erosivo É o desgaste causado por colisão um material, sendo que as partículas de gás ou por um liquido O mesmo divide-se em: - Erosão por partículas sólidas em - Erosão por partículas sólidas em- Erosão por partículas sólidas em - Erosão devido a ação de liquido - Erosão por cavitação - Erosão por ação térmica - Corrosão-erosão colisão de partículas duras contra a superfície de partículas duras são carregadas por uma corrente em meio gasoso em meio liquidoem meio liquido liquido Taxa de erosão (Rt) Pode ser medida como a perda de massa do material por unidade de área e por unidade de tempo (g/mm2.min)unidade de tempo (g/mm2.min) Usado para se monitorar equipamentos útil e programando paradas de manutenção Taxa de erosão (Rm) Pode ser medida como a perda de massa do material por unidade de área e por unidade de massa das partículas que estejam impactando contra a amostra (g/mm2.g) Usado quando o dano individual provocado pelo impacto das particulas é o interesse primário do estudo Pode ser medida como a perda de massa do material por unidade de área e por equipamentos de engenharia em serviço estimando vida manutenção Pode ser medida como a perda de massa do material por unidade de área e por unidade de massa das partículas que estejam impactando contra a amostra Usado quando o dano individual provocado pelo impacto das particulas é o Principais variáveis que afetam a taxa de erosão R contendo liquido e partículas sólidas sendo agitado - Velocidade de impacto da partícula - Concentração da partícula - Ângulo de impacto da partícula - Tamanho da partícula - Forma da partícula - Densidade e dureza da partícula - Natureza do liquido em suspensão- Natureza do liquido em suspensão - Natureza do escoamento no meio - Natureza do material base Principais variáveis que afetam a taxa de erosão Rt em um tanque contendo liquido e partículas sólidas sendo agitado (slurries): Velocidade de impacto da partícula Ângulo de impacto da partícula Densidade e dureza da partícula Natureza do liquido em suspensãoNatureza do liquido em suspensão Natureza do escoamento no meio Flambagem e outras formas de instabilidade Fenômenos naturais: - terremotos - maremotos - furacões - tempestades A rigidez estática (E) e a tenacidade são propriedades extremamente importantes Flambagem e outras formas de A rigidez estática (E) e a tenacidade são propriedades extremamente importantes Custo Alguns fatores que infuenciam no custo são: - Abundância na natureza - Estabilidade do composto e complexidade metalúrgica - Oferta e procura - Variações do mercado - Custo da liga- Custo da liga - Processo de fabricação - Custos logísticos (transporte e estocagem) Alguns fatores que infuenciam no custo são: Estabilidade do composto e complexidade metalúrgica Custos logísticos (transporte e estocagem) Bibliografia Charles e Crane, Selection Materials, Ed. Butterworth, William Callister Jr. Materiais: Uma Introdução, Edição Vicente Gentil, Corrosão Selection and Use of Engineering Butterworth, 1994, 2a ed. . Ciência e Engenharia De Introdução, Ed. LTC Quinta Corrosão Aula 03 Conforma��o Mec�nica 2011 1 M Endurecimento.pdf Mecanismos de aumento de resistência em metais Aula 03Aula 03 Prof. Everaldo Bowen Carvalho Processos de Conformação Mecânica Importância Em diversas aplicações o engenheiro deve utilizar materiais com alta resistência mas que ainda assim possuam boa tenacidade e ductilidade devido a considerações de projeto e custoconsiderações de projeto e custo Em geral há perda de ductilidade com o acréscimo de resistência Aumento de resistência Principio Dificultar a deformação plástica através da restrição ou impedimento do movimento das discordânciasimpedimento do movimento das discordâncias Discordância: defeito cristalino linear ao redor do qual existe um desalinhamento atômico. A deformação plástica corresponde ao movimento de discordâncias em resposta a aplicação de uma tensão cisalhante Mecanismos existentes Redução do tamanho do grão Por solução sólidaPor solução sólida Presença de múltiplas fases Encruamento ou trabalho a frio Redução do tamanho de grão O contorno de grão atua como barreira ao movimento de discordâncias devido: - Diferença nas orientações cristalográficas - Planos de escorregamento descontinuos Grãos finos >>> maior área de C.G >>> maior resistência Contornos de grão Equação de Hall-Petch Te = To + Ke d -1/2 Te = Tensão de escoamentoTe = Tensão de escoamento d = diâmetro médio do grão To e Ke = constantes para cada material específico Tamanho de grão: - Controle de resfriamento - Deformação plástica + T.T Tamanho de grão x resistência Em geral tambem favoreceEm geral tambem favorece o acréscimo de tenacidade Solução sólida Consiste na formação de ligas com atómos de impurezas que entram em solução sólida substitucional ou intersticialsubstitucional ou intersticial Metais puros x ligas Ligas são mais resistentes Impurezas provocam deformações na rede cristalinacristalina Restrição ao movimento de discordâncias Presença de múltiplas fases Exemplo: Aço austenitico x Aço duplex Encruamento Fenômeno pelo qual um metal dúctil se torna mais duro e mais resistente quando ele é submetido a deformação plástica Tambem conhecido como endurecimento por trabalho a frio Encruamento Grau de deformação plástica É expresso pelo % de trabalho a frio a qual o material foi submetido: %TF = ((Ao – Ad) / Ao)) x 100%TF = ((Ao – Ad) / Ao)) x 100 Ao = Área do material anterior a deformação Ad = Área do material após a deformação Encruamento Influência do encruamento na curva tensão xcurva tensão x deformação Encruamento Principio O acréscimo de resistência é obtido devido a maior interação entre campos de deformação de discordâncias, pois há umentre campos de deformação de discordâncias, pois há um aumento na densidade das discordâncias no metal Na média as interações de deformação discordâncias- discordâncias são repulsivas, ou seja uma discordância dificulta o movimento de outra discordância Encruamento Usado com frequência em diversos processos de fabricação como: - laminação a frio- laminação a frio - trefilação - extrusão - estampagem Encruamento Alguns exemplos de aplicação são: Indústria petrolífera Tubos rigidos e flexíveis Construção civil Cabos de aço e pregos Ver videos de fabricação de tubos flexíveis Recozimento Tratamento térmico que tem como objetivo principal restaurar as propriedades do metal após o mesmo ter sido submetido a deformação a frio Em que casos devemos as propriedades devem ser restauradas ??? A restauração é obtida através da recuperação e recristalização do metal Recuperação Durante esta etapa parte da energia interna de deformação armazenada é liberada em virtude do movimento das discordâncias, como resultado de uma melhor difusão atômica a temperaturas mais elevadas Difusão: transporte de massa através do movimento de atómos Recristalização É o processo de um novo conjunto de grãos livres de deformação e que são equiaxiais, com baixas densidades de discordâncias Os novos grãos se formam a partir de núcleos muito pequenos Sua extensão depende do tempo e da temperatura Influência da temperatura Temperatura de recristalização Temperatura na qual a recristalização é finalizada dentro de um tempo de 1 hora É dependente dos seguintes fatores:É dependente dos seguintes fatores: - % TF ( Quanto > % TF < T) - pureza da liga (Quanto > pureza < T) Influência do % TF Influência da pureza da liga Influência da pureza da liga Crescimento de grão Fenômento que pode ocorrer em todos os materiais cristalinos caso o material fique exposto a uma temperatura elevada por um determinado tempotempo Ocorre pela migração dos contornos de grão (difusão dos átomos ) Influência do tempo e da temperatura Bibliografia William Callister Jr. Ciência e Engenharia De Materiais: Uma Introdução, Ed. LTC Quinta ediçãoedição Vicente Chiaverini, Tratamento térmico de ligas metálicas, ABM, 2008 Aula 04 - Classifica��o dos processos de conforma��o.pdf Classificação dos processos de conformação Aula 04 Prof. Everaldo B. Carvalho Processos de Conformação Mecânica Conformação dos metais Definição: Modificação de um corpo metálico para outra forma definida Os processo de conformação podem ser divididos em dois grupos: Processos mecânicos: Modificações de forma através da aplicação de tensões externas Processos metalúrgicos: Modificações de forma está relacionado com altas temperaturas Processos mecânicos São também conhecidos como processos de conformação mecânica e são constituídos: Por processos de conformação plástica: Tensões aplicadas geralmente < limite de ruptura do material Por processos de conformação por usinagem: Tensões aplicadas > limite de ruptura do material Processos metalúrgicos Se dividem em: Conformação por solidificação Temperatura de trabalho > Temperatura de fusão do metal Conformação por sinterização Temperatura de trabalho < Temperatura de fusão do metal Tem como principal objetivo obter produtos finais com especificação de: - dimensão e forma - propriedades mecânicas - condições superficiais Conciliar qualidade com elevada velocidade de produção e baixo custo de fabricação Conformação mecânica Conformação plástica dos metais Possui elevada importância (mais de 80% do produtos metálicos produzidos são submetidos a um ou mais estágios) Permite a obtenção de peças no estado sólido, com caracteristicas controladas, através da aplicação de esforços mecânicos em corpos metálicos iniciais que mantem o seu volume constante Conformação plástica Podem ser classificados de acordo com vários critérios: Em relação ao tipo de esforço predominante Em relação a temperatura de trabalho Em relação a forma do material trabalhado ou produto final Em relação ao tamanho da região de deformação (localizado ou geral) Em relação ao tipo de fluxo do material (estacionário ou intermitente) Em relação ao tipo de produto obtido (semi-acabado ou acabado) Conformação plástica Em relação ao tipo de esforço predominante estes processos podem ser classificados em: 1. Processos de compressão direta (laminação / forjamento) 2.Processos de compressão indireta (trefilação / extrusão / estampagem profunda) 3. Processos de tração (estiramento) 4. Processos de dobramento ou flexão (calandragem) 5. Processos de cisalhamento (corte) Conformação plástica Em relação a temperatura de trabalho, quando comparado com a temperatura de recristalização do material, estes processos podem ser classificados em: - Trabalho mecânico a frio - trabalho mecânico a quente A maioria dos trabalhos mecânicos contribui para uma melhora significativa nas propriedades mecânicas de peças fundidas (rompe e refina a estrutura dendrítica) Trabalho a frio Maior esforço mecânico Acréscimo de dureza e das propriedades mecânicas com redução da ductilidade (encruamento do material) Deformação menos profunda Uso de ferramental com boa resistência ao desgaste Sem formação de oxidação Melhores tolerâncias e acabamentos superficiais Trabalho a quente Menor esforço mecânico Encruamento é eliminado pela rescristalização do material Deformação mais profunda Uso de ferramental com boa resistência ao calor e ao desgaste Há oxidação e formação de casca de óxido Piores tolerâncias e acabamentos superficiais Em relação ao tipo de produto obtido estes processos podem ser classificados em: - Trabalho mecânico primário: Quando o trabalho é realizado em material bruto como lingotes, de forma a produzir placas, tarugos, chapas, barras, etc... - Trabalho mecânico secundário: Quando o trabalho realizado resulta em formas e objetos finais como arames, fios, peças forjadas, peças estampadas, etc... Conformação plástica Bibliografia Vicente Chiaverini, Tecnologia Mecânica Volume II – Processos de Fabricação e Tratamento Ettore Bresciani Filho, Conformação Plástica dos Metais - Quinta Edição Aula 05 Conforma��o Mec�nica 2011 1 Lamina��o.pdf Laminação Aula 05 Prof. Everaldo B. CarvalhoProf. Everaldo B. Carvalho Processos de Conformação Mecânica Laminação Aula 05 Prof. Everaldo B. CarvalhoProf. Everaldo B. Carvalho Processos de Conformação Mecânica Processo de conformação mecânica Laminação a passar entre dois cilindros, a mesma velocidade superficial, distância menor que o valor deformada Ao passar entre os cilindrosAo passar entre os cilindros tendo sua espessura reduzida aumentados O processo pode realizado a mecânica no qual o metal é forçado girando em sentidos opostos, com superficial, distanciados entre si a uma valor da espessura da peça a ser o metal sofre deformação plásticao metal sofre deformação plástica reduzida e o comprimento e a largura a quente e a frio Redução total = ho – h1Redução total = ho – h1 Alargamento total = b1 – bo Alongamento total = l1 – lo Em algumas situações o alargamento pode vir a ser desprezado Laminação Passagem da peça pelos cilindros força de atrito que atua na superfícieforça de atrito que atua na superfície e os cilindros A força de atrito depende do normal na superfície de contato A pressão exercida pelos cilindros superfície de contato) tem deformação plástica do material processada + condições de Redução e Velocidade) cilindros ocorre através da ação da superfície de contato entre as peçassuperfície de contato entre as peças do coeficiente de atrito e da força contato cilindros (força normal / área da correlação com a resistência a material da peça que está sendo de processamento (Temperatura, Laminação a quente A peça inicial é geralmente convencional) ou uma placaconvencional) ou uma placa Temp. trabalho > Temp. recristalização (evita-se o encruamento para É mais comumente aplicadaÉ mais comumente aplicada de desbaste), onde são necessárias seccões tranversais Laminação a quente um lingote fundido (lingotamento ou tarugo (lingotamento contínuo)ou tarugo (lingotamento contínuo) recristalização do metal da peça para os passes seguintes) aplicada em operações iniciais (operaçõesaplicada em operações iniciais (operações necessárias grandes reduções de Laminação a frio A peça inicial é um produto fio-máquina, laminado a quente Temp. trabalho < Temp. recristalização O material apresenta maior efeito do encruamento, impossibilitando seccão transversal da peça em Tratamento de recozimento, laminação, pode vir a ser necessário É aplicado para operações finais onde se exige acabamento superficial semi-acabado, geralmente chapa ou quente recristalização do metal da peça. resistência a deformação devido o impossibilitando elevadas reduções na um só passe entre uma sequência de passes de necessário finais de acabamento, para aplicações superficial superior Placas Blocos Chapas Perfis Tubos Folhas Tarugos Laminação a quente Trilhos Barras Barras Laminação a frio Trefilados Tubos a frio Mecânica da laminação * Arco de contato AB * Ângulo de contato: Cos α = 1 – (ho – h1)/2RCos α = 1 – (ho – h1)/2R * ho x Vo = h1 x V1 Considerando a variação da largura b desprezivel Vo = velocidade de entrada V1 = Velocidade de saídaV1 = Velocidade de saída •Ponto neutro ou ponto de não deslizamento Ponto no qual a velocidade periférica dos cilindros é igual a velocidade da placa Processo de compressão direta Mecânica da laminação Processo de compressão direta Tipos de laminadores O laminador é a máquina laminação. O mesmo podelaminação. O mesmo pode laminação Cadeira de laminação: estrutura cilindros com os mancais necessários Em função da temperatura laminado e da temperatura são classificados como cilindros frio Tipos de laminadores máquina que executa o processo de pode ter uma ou mais cadeiras depode ter uma ou mais cadeiras de estrutura metálica que suporta os mancais e todos os demais acessórios de recristalização do metal a ser de trabalho do metal, os cilindros cilindros de laminação a quente ou a Cadeira de laminaçãoCadeira de laminação Duo Tipos de laminadores É composto por dois cilindros giram em sentidos opostos periférica - Duo com retorno por cima- Duo com retorno por cima - Duo reversível - Duo contínuo (laminação contínua) Tipos de laminadores cilindros de mesmo diâmetro e que opostos com a mesma velocidade cimacima contínua) Contínuo Constituído por diversas gaiolas que os cilindros das gaiolas proporcionalmente maiores entre uma e outra gaiola Comumente empregado paraComumente empregado para barras, tiras, arames e chapas gaiolas dispostas em série, de forma subsequentes giram a velocidades para evitar acúmulo de material para o trabalho com vergalhões,para o trabalho com vergalhões, chapas Trio É composto por três cilindros dispostos um sobre o outro Em modernos laminadoresEm modernos laminadores basculantes para passar as peças a outro Quádruo É composto por quatro cilindros dispostos um sobre o outroÉ composto por quatro cilindros dispostos um sobre o outro Há dois cilindros de trabalho de apoio Empregado na laminação de obter uma espessura uniforme É composto por três cilindros dispostos um sobre o outro laminadores há mesas elevatórias oulaminadores há mesas elevatórias ou peças de um conjunto de cilindros É composto por quatro cilindros dispostos um sobre o outroÉ composto por quatro cilindros dispostos um sobre o outro trabalho e dois cilindros de suporte ou de chapas de forma que se possa uniforme em toda secção transversal Laminador universal Existe uma combinação de cilindros horizontais e verticaisExiste uma combinação de cilindros horizontais e verticais É empregado na laminação cilindros verticais devem garantir Laminador Sendzimir Cada cilindro de trabalho éCada cilindro de trabalho é apoio Sistema que permite grandes uma das passagens (maior carga Existe uma combinação de cilindros horizontais e verticaisExiste uma combinação de cilindros horizontais e verticais laminação de perfis pesados onde os garantir a uniformidade da secção é suportado por dois cilindros deé suportado por dois cilindros de grandes reduções de espessura em cada carga compressiva) Laminador SendzimirLaminador Sendzimir Sistema de troca rápida de cilindros (1 a 2 minutos) Cartuchos” inseridos hidraulicamentehidraulicamente Laminador Sendzimir Laminador-mandrilador Utilizado para fabricação de tubos sem costura de diversos Utilizado para fabricação de tubos sem costura de diversos tipos, com destaque para o processo Para fabricação de tubos laminadas, que são conformação em rolos e soldaconformação em rolos e solda Utilizado para fabricação de tubos sem costura de diversos Utilizado para fabricação de tubos sem costura de diversos tipos, com destaque para o processo Mannesmann tubos com costura se utiliza tiras submetidas posteriormente a soldasolda Tubos sem costura Tubos com costura Componentes de um laminador Gaiolas: Composta pelas constituem a cadeira de laminaçãoconstituem a cadeira de laminação meio de mancais Cilindros de laminação: Peças Fabricadas a partir de aços- Caixa de pinhões: Tem comoCaixa de pinhões: Tem como de rotação do motor de acionamento Fusos ou parafusos: Controlam superior (ajuste da espessura) Componentes de um laminador pelas duas estruturas metálicas que laminação. Suportam os cilindros porlaminação. Suportam os cilindros por Peças inteiriças fundidas ou forjadas -ferramenta, aços-liga entre outros como função transmitir o movimentocomo função transmitir o movimento acionamento aos cilindros Controlam a elevação do cilindro espessura) Cilindros de laminação Corpo: executa o esforço de deformação da peça (pode ser liso ou(pode ser liso ou apresentar reentrâncias*) *Também chamado de “groove”, canal, etc. Pescoço: É a parte que se apóia nos mancais das gaiolas e que suporta o peso do cilindro e a cargapeso do cilindro e a carga de laminação Trevo: É a parte que recebe o acoplamento para rotação Projeto eficiente de cilindros de laminação Redução por passe deve se adequar ao diametro do cilindro Um diâmetro maior de cilindro trabalho permitem uma maior A quantidade de metal laminado importante (desgaste deve serimportante (desgaste deve ser Velocidades de laminação elevadas lateral e a intensidade de redução Projeto eficiente de cilindros de laminação o por passe deve se adequar ao diametro do cilindro cilindro e uma temperatura maior de maior intensidade de redução laminado por cilindro é um fator custo ser minimizado)ser minimizado) elevadas restringem o espalhamento redução Operações de laminação Laminadores primários ou de desbaste: Tem como funçãodesbaste: Tem como função transformar os lingotes de metal em produtos semi-acabados (fio-máquina, tarugos, placas, etc.) Laminadores esboçadores: Fase intermediária entre a fase de acabamento e o desbaste bruto inicialbruto inicial Laminadores acabadores: Fazem com que a peça adquira o seu perfil final Operações de laminação Montagem de cilindros na gaiola com arranjo duoMontagem de cilindros na gaiola com arranjo duo Laminação a quente de blocos e placas A laminação primaria é constituida laminadores em operação continua(trenslaminadores em operação continua(trens como objetivos básicos: Conversão do lingote fundido em produtos laminados A obtenção de produtos laminados dimensões e massa especificadasdimensões e massa especificadas Visa tambem transformar a lingotes em uma estrutura deformação plastica e recristalização a quente de blocos e placas constituida de diversos conjuntos continua(trens de laminação) e temcontinua(trens de laminação) e tem Conversão do lingote fundido em produtos laminados laminados na forma de peças, com especificadasespecificadas estrutura cristalina grosseira dos de grãos finos através de alta recristalização subsequente Fluxo de fabricação de produtos laminadosFluxo de fabricação de produtos laminados O projeto da instalação de uma depende dos seguintes fatores Laminação a quente de blocos e placas depende dos seguintes fatores Força de laminação Peso e tamanho das peças Movimentação do material Tempo estimado de operaçãoTempo estimado de operação Produção por unidade de tempo (tons hora, tons dia ou tons ano) uma unidade de laminação primária fatores: a quente de blocos e placas fatores: Tempo estimado de operaçãoTempo estimado de operação Produção por unidade de tempo (tons hora, tons dia ou tons Laminação a quente de chapas finas E comumente realizada em uma A presença de oxidos superficiais uma caracteristica do produto óxido para processamento superficiais, redução de vida util da aderência de revestimentos metálicos A decapagem quimica é o principal consiste na imersão da peça em de ácidos clorídricos ou sulfídricos Laminação a quente de chapas finas uma instalação de laminação continua superficiais na chapa laminada a quente é produto e há necessidade de remoção do em etapas posteriores (defeitos util de ferramental, comprometimento metálicos ou tintas) principal meio de remoção de oxidos e em um banho contendo água e solução sulfídricos Aplainamento: Tem como objetivo elevar a planicidade da chapaTem como objetivo elevar a planicidade da chapa Laminação a frio de chapas finas As chapas finas laminadas a frio são obtidas a partir de chapas semi-acabadas laminadas a quentesemi-acabadas laminadas a quente O processo de laminação a frio ocorre em dois estágios: 1. Redução da espessura na dimensão especificada 2. Operações de acabamento (baixar a rugosidade) O material final obtido propriedades mecânicas Laminação a frio de chapas finas As chapas finas laminadas a frio são obtidas a partir de chapas acabadas laminadas a quenteacabadas laminadas a quente O processo de laminação a frio ocorre em dois estágios: 1. Redução da espessura na dimensão especificada 2. Operações de acabamento (baixar a rugosidade) obtido também apresenta melhores Não ocorre formação de cascas Laminação a frio de chapas finas Pressões de forças motoras são de espessura quando comparado A programação de redução em ser estabelecida de modo que uniformemente distribuidas euniformemente distribuidas e estágio Calor gerado durante a laminação mistura agua-oleo, dirigido a cascas de oxido Laminação a frio de chapas finas são maiores para a mesma redução comparado com a laminação a quente em cada estágio de laminação deve que as cargas nos laminadores sejam e aproveitem a capacidade de cadae aproveitem a capacidade de cada laminação é dissipado com auxilio de a superficie dos cilindros e chapas As chapas laminadas são geralmente de recozimento ou normalização, a ductilidade e controlar as propriedades com as especificaçõescom as especificações Podem ser utlizados fornos (fornadas individuais) ou continuo A definição do tipo de instalação térmico depende da composiçãotérmico depende da composição das propriedades mecânicas especificação do produto final geralmente submetidas ao tratamento normalização, para que se possa recuperar propriedades mecânicas de acordo fornos de tratamento intermitente continuo (em linha) instalação e do ciclo de tratamento composição quimica, da microestrutura ecomposição quimica, da microestrutura e mecânicas do material inicial e da final Produtos finais da laminação a frio Bobinas (indústria automotiva e de eletrodomesticos) Fios de forma (indústria petrolifera) Fios chatos (indústria petrolifera) Cortes tranversais e longitudinais bobinas com uso de guilhotinas cilindros Produtos finais da laminação a frio Bobinas (indústria automotiva e de eletrodomesticos) Fios de forma (indústria petrolifera) Fios chatos (indústria petrolifera) longitudinais podem ser efetuados nas guilhotinas ou facas montadas em Controle do processo de laminação Diversos controles existentes material produzido de acordomaterial produzido de acordo existentes. Alguns destes controles Inspeção e análise do metal convencional ou continuo inclusionario, segregação entre Análises pós-lingotamento (análise temperabilidade e ensaios mecânicos) Temperatura da peça, posicionamento pressão e torque de laminação Controle do processo de laminação visam garantir a qualidade final do acordo com as diferentes especificaçõesacordo com as diferentes especificações controles são: metal fundido antes do lingotamento continuo (composição quimica, nivel entre outros) (análise micrográfica, tamanho de grão, mecânicos) posicionamento e desgaste dos cilindros, Ensaios não destrutivos como para monitoramento de espessura superficiais durante fase de laminação A qualidade final do produto de amostras e a realização metalográficos, mecânicos e O produto final deve atender garantir de uma dada especificaçãogarantir de uma dada especificação como raios gama e corrente parasitas espessura e detecção de defeitos laminação produto é verificada mediante a retirada realização de ensaios quimicos, dimensionais atender todas as caracteristicas a especificação técnica de compraespecificação técnica de compra Classificação dos produtos laminados A classificação é realizada em finais obtidas de acordo comfinais obtidas de acordo com 1. Produtos semi-acabados (blocos, 2. Produtos acabados (planos Produtos não planos: perfis secção redonda, quadrada, hexagonal, (fio-máquina) e os tubos sem Classificação dos produtos laminados em função da forma e dimensões normas técnicas estabelecidasnormas técnicas estabelecidas (blocos, placas e tarugos) (planos e não planos) estruturais I, T, L, U, barras de hexagonal, barras para trefilação sem costura Sequencia de passes de laminação de barras redondasSequencia de passes de laminação de barras redondas Defeitos típicos dos produtos laminados Blocos losangulares (a)Blocos losangulares (a) Blocos e tarugos com colarinhos ou ranhuras (b), (c) e (j) Blocos e tarugos com nervuras (d), (h) e (i) Blocos torcidos (e) Blocos cambados (f) Tarugos com cantos incompletos (k)Tarugos com cantos incompletos (k) Defeitos típicos dos produtos laminados Blocos e tarugos com colarinhos ou ranhuras (b), (c) e (j) Blocos e tarugos com nervuras (d), (h) e (i) Tarugos com cantos incompletos (k)Tarugos com cantos incompletos (k) Podem também surgir os defeitos originados dos defeitos nos fissuras superficiais, inclusõesfissuras superficiais, inclusões dos processos de tratamento ou marcas e riscos causados cilindros Para materiais de forma de perfis de problema como falta dede problema como falta de metades da secção, perda de dimensional, defeitos de superfície que podem ser lingotes (trincas, bolhas de gás, inclusões de escória, etc.), no descontroleinclusões de escória, etc.), no descontrole térmico, sobreposição de material causados por defeitos superficiais dos perfis existem tambem outros tipos de material, desencontro das duasde material, desencontro das duas dimensional, etc. Defeitos de superficie em produtos planos Cascas Carepas Orificios Marcas de cilindro Ferrugem ou corrosão Oxidos superficiais Riscos longitudinaisRiscos longitudinais Defeitos de superficie em produtos planos Propriedades de produtos laminados As propriedades mecânicas, produtos laminados dependemprodutos laminados dependem do processo de laminação a produto Muitos produtos tem suas propriedades finais especificadas em normas nacionais e internacionais (Normas API, ABNT, SAE) A norma ABNT EB-295 é chapas laminadas a frio e a quente Propriedades de produtos laminados mecânicas, metalúrgicas e geométricas dos dependem da composição quimica da MP,dependem da composição quimica da MP, a quente e a frio e da forma do Muitos produtos tem suas propriedades finais especificadas em normas nacionais e internacionais (Normas API, ABNT, SAE) é utilizada para especificação de quente para posterior estampagem Videos ilustrativos Arcelor Mittal Tubarao (LTQ CST Videos ilustrativos Arcelor Mittal Tubarao (LTQ CST – 2002) Bibliografia Vicente Chiaverini, Tecnologia Processos de FabricaçãoProcessos de Fabricação Ettore Bresciani Filho, Conformação Quinta edição Tecnologia Mecânica Volume II – e Tratamentoe Tratamento Conformação Plastica dos Metais – Aula 06 Conforma��o Mec�nica 2011 1 Forjamento.pdf Forjamento Aula 06 Prof. Everaldo B. CarvalhoProf. Everaldo B. Carvalho Processos de Conformação Mecânica Forjamento Aula 06 Prof. Everaldo B. CarvalhoProf. Everaldo B. Carvalho Processos de Conformação Mecânica Forjamento Processo de conformação mecânica material através do martelamentomaterial através do martelamento uma pressão (prensagem) Geralmente realizado a quente função da temperatura de fusão Os equipamentos utilizados são os martelos de forja ou por impacto) e as prensas baixa velocidade) mecânica de compressão direta do martelamento ou aplicação gradativa demartelamento ou aplicação gradativa de quente (T forjamento varia em fusão do material) utilizados para se executar este processo ou martelos de queda (deformação prensas (deformação por compressão a - Mais antigo processo de conformação origens no trabalho dos ferreiros Forjamento origens no trabalho dos ferreiros - A introdução de máquinas ocorreu Revolução Industrial - Possibilidade de obtenção de conciliado com excelentes propriedadesconciliado com excelentes propriedades grão) - Perda mínima de material, custo de fabricação conformação de metais, tendo suas ferreiros antes de Cristoferreiros antes de Cristo ocorreu nas primeiras etapas da de peças com diferentes formas propriedades mecânicas (refino dopropriedades mecânicas (refino do material, oferecendo assim um menor O processo é aplicável a diversos como: - Aços-carbono, aços-liga, aços para ferramenta, aços inox- Aços-carbono, aços-liga, aços para ferramenta, aços inox - Ligas de Al, Cu, Ni e Ti As principais formas iniciais fundido e o metal laminado O metal laminado é mais indicado estrutura mais homogênea diversos metais e ligas metálicas liga, aços para ferramenta, aços inoxliga, aços para ferramenta, aços inox iniciais para o forjamento são o metal indicado que o fundido por possuir Forjamento Diversas operações podem ser de forjamento. Alguns exemplos - Furação - Dobramento - Corte - Rebaixamento - Fendilhamento - Expansão- Expansão - Esmagamento - Estiramento ser efetuadas utilizando o processo exemplos são: Operação de esmagamento Conformação de um flange Dobramento com auxilio de um cilindro ou de uma matriz aberta Dobramento de uma biela Corte a quente Estiramento de uma barra Fedilhamento ExpansãoExpansão Corte Resistência ideal ( r ): Reação Forças atuantes na deformação interna do material que se opõe a ação de uma força de compressão A resistência ( r ) depende: - Temperatura - Velocidade de deformação- Velocidade de deformação - Condição na qual ocorre o escorregamento (corpo livre com dilatação lateral ou corpo vinculado no qual há restrição das paredes de um molde) Força (P) Forças atuantes na deformação Força (P) Forjamento livre Forjamento por deformação vinculadaForjamento por deformação vinculada Trabalho necessário para forjamento também irá depender Forças atuantes na deformação forjamento também irá depender do meio de forjamento utilizado material (Rd), onde Rd= rd / η para se executar a operação de depender da deformação requerida, Forças atuantes na deformação depender da deformação requerida, utilizado e da resistência real do η (rendimento) O termo forjamento abrange Processos de forjamento 1- Prensagem (deformação ocorre 2- Forjamento simples ou livre 3- Forjamento em matriz (deformação emprego de matrizes fechadas) 4- Recalcagem (usado principalmente4- Recalcagem (usado principalmente barras cilíndricas com uso de os seguintes processos: Processos de forjamento ocorre de forma gradual) livre (deformação vinculada mediante o fechadas) principalmente no forjamento deprincipalmente no forjamento de de prensas recalcadoras) 1- Prensagem - Caracteriza-se pela aplicação velocidadevelocidade - Máxima compressão ocorre - A prensagem atinge camadas resultante é mais regular quandoresultante é mais regular quando através do martelamento - Uso de prensas de grande toneladas) com acionamento hidraúlico aplicação de força de compressão a baixa pouco antes da retirada da prensa camadas mais profundas e a deformação quando comparado com a obtidaquando comparado com a obtida grande capacidade (acima de 50.000 hidraúlico ou mecânico Vantagens: - Pressão pode ser regulada (controle da deformação) - Custo de manutenção mais baixo (baixa incidência de choque) Desvantagens: - Custo de aquisição mais alto -Ação da deformação ocorre de maneira mais lenta 2- Forjamento livre O esforço de deformação é (martelamento), com emprego(martelamento), com emprego simples Máxima compressão ocorre quando deformação ocorre principalmente Operação preliminar na qual procura blocos, tarugos, etc. e que irãoblocos, tarugos, etc. e que irão forjamento em matriz ou outro processo formato final da peça Usado para grandes peças ou pequeno, inviabilizando a confecção Forjamento livre aplicado mediante golpes repetidos de matrizes abertas ou ferramentasde matrizes abertas ou ferramentas quando o martelo toca o metal e a principalmente nas camadas superficiais procura-se esboçar formas a partir de irão ser submetidas posteriormente airão ser submetidas posteriormente a processo de fabricação para obtenção do quando o número a ser produzido é confecção de matrizes caras Principais tipos de martelos 1. Martelo de queda livre gravitacional em energia cinéticagravitacional em energia cinética - A elevação do martelo pneumático, hidraúlico ou mecânico - A massa máxima do martelo- A massa máxima do martelo são limitações do equipamento martelos de forjamento: livre (transforma energia potencial cinética para realização do trabalho)cinética para realização do trabalho) pode ser efetuada por sistema mecânico martelo e a altura máxima de elevaçãomartelo e a altura máxima de elevação equipamento Martelo de forja com capacidade de até 10.000 toneladas 2. Martelo de dupla-ação - A energia de deformação cadente + sistema de acionamentocadente + sistema de acionamento - É possivel variar a intensidade controle do sistema de acionamento - A força exercida pelo pistão da massa cadenteda massa cadente - São preferidos aos martelos forjamento em matriz é fornecida pelo peso da massa acionamento pneumático ou hidraúlicoacionamento pneumático ou hidraúlico intensidade de cada golpe através do acionamento pistão pode chegar a 20 vezes o peso martelos de queda livre quando se trata de Martelo de duplaMartelo de dupla-ação 3. Martelo de contra-golpe - Caracteriza-se por duas massas percurso com a mesma velocidade,percurso com a mesma velocidade, é acionada por um sistema pistão - Cabos efetuam o acoplamento inferior Dependendo de seu tamanho forjamento pode aplicar de 60 massas que se chocam no meio do velocidade, sendo que a massa superiorvelocidade, sendo que a massa superior pistão-cilindro acoplamento entre as massas superior e tamanho e capacidade um martelo de 60 a 150 pancadas por minuto Martelo de contraMartelo de contra-golpe Martelo de contra-golpe Vantagens em relação aos tipos anteriores: - Maior rendimento (trabalho efetuado pelas duas massas) - Menor vibração é transmitida ao solo e a própria peça - Maior velocidade de acionamento Desvantagens em relação aos tipos anteriores: - Maior desalinhamento entre as partes da matriz- Maior desalinhamento entre as partes da matriz - Impossibilidade de manipular a peça durante o movimento - Maiores despesas de manutenção - Necessidade da força de forjamento estar localizada no meio da matriz Vantagens em relação aos tipos anteriores: Maior rendimento (trabalho efetuado pelas duas massas) Menor vibração é transmitida ao solo e a própria peça Maior velocidade de acionamento Desvantagens em relação aos tipos anteriores: Maior desalinhamento entre as partes da matrizMaior desalinhamento entre as partes da matriz Impossibilidade de manipular a peça durante o movimento Maiores despesas de manutenção Necessidade da força de forjamento estar localizada no meio da matriz Forjamento é realizado a alta conformam a peça de acordo 3- Forjamento em matriz fechada conformam a peça de acordo (tolerâncias dimensionais mais estreitas) Geralmente o preparo grosseiro através do forjamento livre O preenchimento da matriz ocorreO preenchimento da matriz ocorre submetido a temperaturas superiores É necessário um grande volume das matrizes de elevado custo alta pressão em matrizes fechadas, que com uma forma definida e precisa Forjamento em matriz fechada com uma forma definida e precisa estreitas) grosseiro da peça (esboçamento) é efetuado ocorre através da fluência do materialocorre através da fluência do material superiores a temperatura de recristalização de produção para viabilizar a fabricação Em função da forma inicial da Forjamento a partir da barra cada vezcada vez Forjamento a partir de tarugos pesadas Forjamento de elementos estampadosForjamento de elementos estampados peças peça pode ser classificado em: barra: Trabalha-se uma extremidade de tarugos: Usado para peças grandes e estampados: Usado para pequenasestampados: Usado para pequenas Matrizes Rebarbas formadas são eliminadas posteriormenteRebarbas formadas são eliminadas posteriormente Matrizes Matrizes A contração do metal, o projeto forjada devem ser considerados Projeto de matrizes forjada devem ser considerados projeto da matriz Demais considerações: Sobremetal para usinagem deve Ângulos de saída deve ser previstoÂngulos de saída deve ser previsto Respeitar a concordância dos Tolerâncias longitudinais devem de uma meia matriz em relação projeto e o desenho da peça a ser considerados durante a concepção do Projeto de matrizes considerados durante a concepção do deve ser previsto previsto (retirada da peça)previsto (retirada da peça) dos cantos (evitar cantos vivos) devem ser previstas (deslocamento relação a outra) Excentricidades podem vir a ocorrer em função do desgaste das cavidades do molde ou por incorreta instalação do equipamento As matrizes são submetidas Material das matrizes As matrizes são submetidas (podendo chegar a 2000 Mpa), choques mecânicos Características requeridas: - Alta dureza- Alta dureza - Elevada tenacidade - Elevada resistência a fadiga - Alta resist. mecânica a quente submetidas a altas tensões compressivas Material das matrizes submetidas a altas tensões compressivas Mpa), altas solicitações térmicas e fadiga quente e alta resistência ao desgaste Os materiais mais utilizados são Material das matrizes -Matriz com alta tenacidade para leves como o Al: Aços Cr–Ni e - Matriz com elevada resistência Aços ligados ao W - Matriz com maior dureza e duro com carboneto de W + Co É possível o uso de tratamento dureza superficial as matrizes são aços-liga e metal duro Material das matrizes para conformação de metais não ferrosos e Cr-Ni-Mo resistência a quente para conformação do aço: maior resistência a compressão: Metal Co fabricadas por metalurgia do pó térmico com o intuito de conferir maior 4- Recalcagem Processo de conformação aProcesso de conformação a ou outro produto de secção tem uma parte de sua reconformada através da extremidade (s) com uso de a quente em que uma barra, tuboa quente em que uma barra, tubo secção uniforme, geralmente circular, secção transversal alongada ou da aplicação de pressão na (s) de uma ferramenta de recalcar Alargamento da extremidade Flange Orifício profundo Forjamento rotativo Demais processos de forjamento Forjamento rotativo Processo de redução da área tubos ou fios, mediante repetidos, com o emprego de opostasopostas Demais processos de forjamento área da secção transversal de barras, a aplicação de golpes radiais de um ou mais pares de matrizes Matrizes cônicas são abertas e fechadas Matriz fuso golpeadas roletes Usado para tubos (bucha gira e o tubo é introduzido) gira no e são golpeadas pelos Tratamentos térmicos de forjados As peças forjadas são submetidas posteriores com as seguintesposteriores com as seguintes - Remoção de tensões internas - Esfriamento do forjado - Homogeneização da estrutura - Melhoria da usinabilidade- Melhoria da usinabilidade - Melhoria das propriedades Os principais T.T empregados normalização Tratamentos térmicos de forjados submetidas a tratamentos térmicos seguintes finalidades:seguintes finalidades: internas introduzidas no forjamento estrutura (refino do grão) mecânicas empregados são o recozimento e a Temperatura e velocidade de forjamento Intervalo de temperatura de a temperatura inicial e final dea temperatura inicial e final de O aço é aquecido a temperaturas seja conferido plasticidade ao Temperaturas finais abaixo da aço que é de 700 a 900°C, material devido o feômeno de O encruamento pode ser eliminado fissuras não Temperatura e velocidade de forjamento de forjamento: É a diferença entre de forjamentode forjamento temperaturas entre 1100 a 1280°C para que ao material da temperatura recomendada para o C, podem causar fissuramento no de encruamento eliminado pelo recozimento mas as Perdas de temperatura Na conformação a quente ocorre ao esfriamento da peça emao esfriamento da peça em ferramenta fria Aços com maior teor de C podem mais baixas que os de menor O pré-aquecimento da ferramentaO pré-aquecimento da ferramenta resfriamento da peça forjada O tempo de contato peça-ferramenta outros fatores que influenciam ocorre perda de temperatura devido em contato com o ar e com aem contato com o ar e com a podem ser aquecidos a temperaturas teor de C ferramenta reduz a velocidade deferramenta reduz a velocidade de ferramenta e a superficie da peça são influenciam no resfriamento da peça Ganhos de temperatura Durante a conformação ocorre peça devido a energia de deformaçãopeça devido a energia de deformação O aquecimento gerado pela energia de compensar as grandes perdas Para conformação a frio a energiaPara conformação a frio a energia aumento sensível na temperatura ocorre também um aquecimento da deformaçãodeformação energia de deformação não é capaz perdas de temperatura energia de deformação provoca umenergia de deformação provoca um temperatura da peça Defeitos de produtos forjados Podem ser ocasionados por falha na MP ou na técnica de operação Falta de redução - Ocorre geralmente quando rápidos e leves - Pode ocasionar diferentes propriedades função de haver estruturas distintas - O forjamento em prensa pode Defeitos de produtos forjados Podem ser ocasionados por falha na MP ou na técnica de
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