ESTILOS DE ÉPOCA E FIGURAS DE LINGUAGEM

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Universidade de Pernambuco
Campus- mata norte
1º PerÍOdo lETRAS- PORTUGUÊS/ ESPANHOL
DÉbora barbosa nunes da silva
Teoria da literatura I:
Estilos de ÉPoca e figuras de linguagem.
NazarÉ da mata, 2017.
Os estilos de época correspondem a união de características estéticas que estão associadas as obras de um certo momento histórico; para Paschoalin e Spadoto representariam o modo de enxergar e representar o mundo por meio de elementos próprios de uma época. Para facilitar o estudo literário todas as obras vistas como literárias foram separadas em Eras, e dentro destas estão as Escolas literárias. 
A literatura portuguesa está dividida em três Eras. Na Era Medieval estão inseridas as escolas literárias: Trovadorismo e Humanismo; na Era Clássica: o Classicismo, Barroco e Arcadismo e na Era Moderna: o Romantismo, Realismo-Naturalismo, Simbolismo e Modernismo. 
A literatura brasileira apresenta duas Eras. Na Era Colonial localiza-se: 
• Quinhentismo: considerado o 1° movimento literário brasileiro no século XVI, logo após o descobrimento da nação. Visto como literatura informativa caracterizada pela documentação da nova terra por viajantes, as obras apresentavam bastante traços descritivos. E, a literatura dos jesuítas de temática religiosa, documental e didática. 
• Barroco (Seiscentismo): remota ao fim do século XVII, caracterizado por sua temática efêmera, conflitos de valores (arte dualista — sacro X profano/ corpo X alma), uso demasiado de figuras de linguagem (rebuscamento), cultismo (valorização da forma — linguagem) e conceptismo (valorização do conteúdo). 
• Arcadismo (Setecentismo): remota ao século XVIII, abordando o racionalismo como base de tudo, linguagem simples e objetiva, exaltação da natureza, bucolismo (valorização da vida campestre e do dia a dia — Fugere Urbem (fugir da cidade)) e a utilização de pseudônimos. 
Era Nacional
• Romantismo: remota ao começo do século XIX, caracterizado pela subjetividade, idealização da mulher (amor platônico), escapismo, valorização da natureza, rompimento com a cultura clássica — liberdade artística, nacionalismo e ufanismo. 
• Realismo (meados do século XIX): destaque para prosa, caracterizado pela linguagem objetiva, as personagens são comuns (sem idealizações), retrato mais preciso da realidade, predominância do cenário urbano e análise psicológica das personagens. 
• Naturalismo (meados do século XIX), caracterizado pela linguagem coloquial e objetiva, retrato e problemática social e das personagens, cientificismo e determinismo, presença de personagens mórbidas e destaque para a prosa.
• Parnasianismo: também renota a meados do século XIX, porém destaca a poesia, caracterizado pela valorização da forma Arte pela Arte, uso de formas mais ordinárias: métrica, versificação e preferência pelo soneto, vocabulário rebuscado, caráter descritivo e objetivo, temática baseada na veracidade, história, mitologia grega e na cultura clássica.
• Simbolismo: fim do século XX, destaque para a poesia, abordando a linguagem subjetiva (predomínio da emoção), utilização de figuras de linguagem, musicalidade e vaguidade, culto a forma, reliogiosidade e imaginação (irracional). 
• Modernismo: remota ao começo do século XX, caracterizado pelo rompimento com o tradicional — liberdade artística, nacionalismo e valorização do cotidiano, linguagem popular, arte engajada e nacionalismo crítico e irônico, prevalecendo até os dias atuais. 
REFERÊNCIAS
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Toda matéria. Modernismo no Brasil: características e contexto histórico. Disponível em:< https://www.todamateria.com.br/modernismo-no-brasil-caracteristicas-e-contexto-historico/>. Acesso em: 04 nov. 2017.
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