Buscar

PROJETO1-ROCHAS

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 
ANÁLISE DE ROCHAS 
Projeto 1 – Rochas (tipos, ocorrências, usos e implicações ambientais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Melissa Franco de Souza 591653 
Isadora Bruna Correia 591858 
Renaly Hawerroth Piccoli 557943 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Calos 
Abril/2015 
Análise das rochas 
 
Tabela 1 
 Essa tabela mostra a identificação da amostra ( número ou SN), sua descrição 
macroscópica (composição mineralógica, cor, textura, estrutura e características 
principais. Por final relacionamos a rocha, classificando-a dentro de um grupo e 
concluímos com o seu nome provável. 
 
Composição 
Mineralógica Coloração Textura Estutura 
 
Características 
Grupo de 
Rochas Nome 
SN Cinza/Esverdeada Lepdoblástica ardosiana Regional Metamórficas Ardósia 
431 
Biotita, Plagioclásio e 
Quartzo Leucocrática Holocristalina Maciça Rocha intrusiva Ígneas 
Quartzo-
diorito 
288 
Marrom 
avermelhado Areia Maciça Clástica-arenácea Sedimentar Arenito 
91 
Feldspato, Quartzo e 
Biotita 
cinza, 
esbranquiada Granoblástica Migmática Metamórficas Migmatito 
SN Primária Nódulos anguloso 
Cimento 
carbonático Sedimentar Conglomerado 
338 
Biotita, Ortoclásio e 
Quartzo Leucocrática Cristalina Maciça Ígneas Granito 
SN Alaranjada Lepidoblástica Xistosidade Regional Metamórficas Xisto 
382 Preta Cristalina Maciça Rocha extrusiva Ígneas Basalto 
SN Amarelada Clástica- silte Maciça Cimento siltoso Sedimentar Siltito 
 
 
Outras características da amostra de rochas estudadas, usos mais 
comuns e implicações ambientais: 
 
Xisto 
É o nome dado a vários tipos de rochas metamórficas. Sua característica mais 
marcante é que são fortemente laminadas. Como são rochas metamórficas é 
redundante dizer que surgiram de outras rochas devido ao aumento de temperatura e 
pressão, sua ordem de formação é: argila - folhelho (xisto argiloso) - ardósia - xisto -
 gnaisse. 
É constituída por minerais que apresentam orientação preferencial, em 
particular as micas que podem ser observadas ao microscópio. 
O xisto utiliza-se em alvenarias, mas é uma má alvenaria pois a facilidade com que ele 
parte segundo determinadas direções obriga à aplicação de muita argamassa. 
O xisto betuminoso é uma fonte de combustível. Quando submetido a altas 
temperaturas, produz um óleo de composição semelhante à do petróleo do qual se 
extrai nafta, óleo combustível, gás liquefeito, óleo diesel e gasolina. A extração do gás 
natural a partir dessa nova fonte não está livre de efeitos colaterais indesejáveis. O 
processo utiliza grandes volumes de água e, o que é pior, com adição de produtos 
químicos como o benzeno, o que resulta em uma água ácida. Doenças no gado e em 
outros animais têm sido atribuídas à contaminação do solo por essa água e teme-se 
até que a extração do gás por fraturamento da rocha provoque pequenos tremores de 
terra. 
No Brasil podemos encontrar xisto nos locais mostrados no mapa abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ardósia 
 A ardósia é uma rocha metamórfica de granulometria fina e homogênea, 
formada por argila alterada sob pressão e calor endurecida em finas lamelas. Por ser 
sílico-argilosa é razoavelmente resistente e muito usada em revestimento de casas. 
O estado de Minas Gerais responde por 95% da produção de ardósia 
do Brasil1 . As áreas de extração e beneficiamento de ardósias de Minas Gerais estão 
situadas nos municípios de Caetanópolis, Curvelo, Felixlândia, Leandro 
Ferreira, Martinho Campos, Papagaios, Paraopeba e Pompéu. 
 
Basalto 
O basalto é uma rocha magmática extrusiva de cor preta, formada também 
pelos minerais: quartzo, mica e feldspato. É usada na pavimentação de calçadas. A 
transformação do basalto deu origem a um tipo de solo chamado terra roxa, 
encontrado no estado de São Paulo e Paraná. Esse solo é excelente para a plantação 
de café. 
 O Basalto encontrado em território brasileiro foi formado em enormes derrames 
que formaram grandes platôs continentais na Bacia do Paraná, na região sul. A 
cidade de Nova Prata é a capital nacional do basalto no Brasil. 
Por sua rigidez e resistência, é muito utilizado na construção civil há muito 
tempo como no acabamento de casas, na estrutura e revestimento de paredes 
exteriores como pedra decorativa, pavimentação de calçadas, escadas e na 
composição da brita. 
Siltito 
O siltito é formado pelo acúmulo de sedimentos de granulometria silte, variando 
de 0,002 a 0,06 mm, sendo composto principalmente por quartzo, feldspatos, micas e 
argilas. Como são rochas ricas em silte, geralmente estão ligadas à um ambiente de 
deposição de baixa energia, podendo ser desde fluvial até marinho profundos. 
Na Bacia Sedimentar do Parnaíba, onde se insere integralmente o município de 
Piripiri-PI é comum a presença dessa rocha. Quando a rocha se mostra muito 
compacta, serve para confecção de paralelepípedos. Mas o maior valor está em sua 
ocorrência na forma de placas. As de melhor qualidade são esquadriadas, 
padronizadas e vendidas no mercado nacional e até internacional. Delas se fazem 
mesas, pisos internos e revestimento para paredes. As de qualidade inferior vemos 
muito nas residências mais modestas na forma de cercas, pisos de calçadas, 
revestimento de paredes, etc. 
A de Piracuruca-PI, de cor escura, está desvalorizada no mercado. A de Piripiri, 
Juazeiro do Piauí e Castelo do Piauí, de cor cinza-amarelada são as mais valorizadas 
atualmente. O siltito de Piripiri é explorado nas cercanias do Povoado Pé-do-Morro, ao 
longo da BR-404 que liga a cidade a Pedro II. 
 
 
Migmatito 
 Trata-se de uma rocha híbrida gerada em temperaturas muito elevadas, 
desenvolve-se nos limites da transição para o campo de geração das rochas ígneas, 
quando então ocorrem processos de fusão parcial. Apresenta porções metamórficas, e 
porções ígneas, cristalizadas a partir do material fundido. 
 O migmatito apresenta em sua coloração cores intercaladas em preto e branco. 
A parte mais clara é rica em quartzo e feldspato, e nas bandas escuras, é rica 
embiotita e hornblenda. Possui estrutura maciça e mineral visíveis a olho nu, sua 
textura caracteriza-se como granoblástica onde os minerais são granulares. 
O emprego deste material e os locais de sua aplicação são diversos, seja em 
projetos deurbanização, arte funerária, edificações, residências, utilizadas geralmente 
em revestimentos de pisos, escadas, paredes, fachadas, peças de decoração, colunas 
maciças, entre outros. 
No Brasil pode ser encontrada complexo Itapira, no complexo amparo e no 
complexo pinhal. 
Granito 
O Granito é uma rocha ígnea de grão grosseiro, composta essencialmente por 
quartzo e feldspatos alcalinos, tendo como minerais acessórios frequentes biotite, 
moscovite ou anfíbolas. O granito é utilizado como rocha ornamental e na construção 
civil. 
Para o sector de pedras ornamentais e de revestimento, o termo granito 
designa um amplo conjunto de rochas silicatadas (duras e resistentes). 
O Brasil é um dos principais produtores de granito e está entre os maiores 
exportadores do mundo. Cada estado brasileiro possui extração da rocha e 
dependendo do local, o granito varia de tonalidade. Assim, entre o granito mais 
valorizado do Brasil está o baiano, no qual as rochas são azuis (Azul-Bahia). Já em 
minas gerais são lilás (Lilás-Gerais) e no estado de São Paulo são verde (verde-
ubatuba). 
Quartzo Diorito 
O quartzo diorito Nova Roma é uma rocha magmática intrusiva que ocorre 
apenas nas folhas Cavalcante e Nova Roma, na região situada entre a Serra da Pedra 
Branca e a cidade de Nova Roma, no Ceará, aflorando como rocha mesocrática, 
pouco deformadas,associada a áreas mais ou menos arrasadas de latossolo 
vermelho. A composição mineralógica apresenta, como minerais essenciais, 
plagioclásio, hornblenda, biotita e quartzo. Como acessórios são encontrados apatita, 
zircão, allanita e ilmenita. São rochas exploradas freqüentemente 
para usos ornamentais e aplicadas à fabricação de revestimentos. 
 
Conglomerado 
 Conglomerado é uma rocha sedimentar com grande variedade de tamanhos de 
cascalhos. Estes são predominantemente maiores do que a areia que também 
compõe a rocha. Geralmente há espaços distintos entre os fragmentos grandes 
(clastos). A matriz da rocha tem os grãos muito menores, de areia ou até mesmo de 
argila. O cimento normalmente é óxido de ferro, sílica ou calcita. 
Conglomerados diamantíferos ocorrem na região de Romaria (Cretáceo 
Superior), situada no sudoeste do Estado de Minas Gerais, com os do Distrito de 
Diamantina (Mesoproterozóico), localizada no centro-norte do mesmo estado. 
Em Mato Grosso extensos depósitos calcários constituem os grupos Corumbá, ao sul, 
e Araras, onde assentam as rochas do grupo Jacadigo, o qual os conglomerados 
arcosianos pertencem. Outro grupo que também possui esse tipo de rocha é grupo 
Castro, no estado do Paraná, constituído de arcósios, siltitos e conglomerados. 
São variadas as implicações econômicas dos conglomerados, que podem ser 
usados na construção civil, eles também constituem um importante indicador de 
acumulação de minerais de alta densidade e resistência física (diamante). Hoje em dia 
estão sendo bastante procurados e utilizados como rocha ornamental, geralmente 
acham-se afetados por processos metamórficos, o que confere maior coesão aos seus 
constituintes primários e permitem à rocha suportar todo o processo de 
beneficiamento. 
Arenito 
Rocha sedimentar detrítica (transporte e acumulação mecânica dos 
componentes), resultante da consolidação de grãos de areia (fragmentos de rochas e 
minerais entre 0,062 e 2,00 mm). O arenito puro compõe-se quase exclusivamente de 
grãos de quartzo arredondados e ligados por um cimento que tanto pode ser sílica, de 
coloração branca, carbonato de cálcio, de coloração cinza, ou ainda substância 
ferruginosa, com tonalidades avermelhadas. Por causa da presença de sílica, os 
arenitos se mostram bem resistentes. 
Uma das rochas sedimentares mais abundantes na crosta terrestre, o arenito é 
muito utilizado na indústria de construção, para a produção de blocos de rocha 
utilizados em pisos e revestimentos e na fabricação de vidro e concreto. Existem 
arenitos de todas as idades na superfície terrestre. Os grandes corpos areníticos 
podem constituir um importante reservatório de petróleo ou água. 
O arenito pode ser encontrado na Serra do Tombador. Esta serra está 
localizada a oeste da cidade de Jacobina, no estado da Bahia. Além da BA, muitas 
formações rochosas de arenito são encontradas no estado do Paraná na região dos 
Campos Gerais, é o tipo de rocha predominante na Formação Furnas, e nas 
subdivisões do Grupo Itararé denominadas Arenito Vila Velha e Arenito Lapa. 
 
Algumas fotografias das amostras e semelhantes: 
 
 
Xisto 
Xisto Carbónico (Pirinéu – Loulé) 
A cor vermelha deve-se neste caso á contaminação oriunda do afloramento de arenito 
vermelho que está sobre estes xistos. 
 
 
 
 
 
Arenito 
O arenito é composto normalmente por quartzo, mas pode ter quantidades apreciáveis 
de feldspatos, micas e/ou impurezas. É a presença e tipo de impurezas que determina 
a coloração dos arenitos; por exemplo, grandes quantidades de óxidos de ferro, fazem 
esta rocha vermelha. 
 
Arenito Taquara RS Brasil 
 
 
Arenito Cretácico (Estrada Pechão - Estoi) 
Basalto 
 
A rocha basáltica geralmente possui cor escura acentuada (rocha máfica), sendo 
muito explorada para a construção civil. 
Minerais acessórios: óxidos de ferro (magnetita), apatita, sulfetos, hornblenda e raras 
biotitas. 
 
 
Basalto Triásico 
 
 
 
Basalto mesocrático com granulação fina 
 
Granito 
O granito é um tipo comum de rocha ígnea de grão fino, médio ou grosseiro, composta 
essencialmente por quartzo, mica e feldspato, tendo como minerais acessórios mica 
(presente praticamente sempre), hornblenda, zircão e outros minerais. 
 
 
Granito Morrinhos - Guaíba/RS/Brasil 
 
O granito é utilizado como rocha ornamental e na construção civil. 
 
Quartzo Diorito 
 
Minerais acessórios: apatita, zircão, titanita, óxidos de ferro, sulfetos e allanita. 
 
 
Amostra de quartzo diorito, com cristais máficos de ortopiroxênio. 
 
Conglomerado 
 
Conglomerado Quaternário - (Praia de Faro) 
 
Ardósia 
 
 
 Ardósia Carbónico (Fonte Benémola - Loulé) 
 
 
Ladrilhos de Ardósia são usados para pisos e revestimentos em geral. 
 
Siltito 
Siltito é uma rocha sedimentar clástica formada pela deposição e litificação de 
sedimentos com grãos de tamanho silte, intermediário entre os tamanhos areia e 
argila. É composta principalmente por quartzo, feldspato, mica e argila. 
 
 
Amostra de siltito 
 
 
 
 
 
Migmatito 
 
Consiste em uma rocha formada por uma mistura de outras rochas metamórficas 
(catazonas) tais como, xistos, camadas gnáissicas e também de granito. 
 
 
 
 
 
Seleção de 4 rochas das amostras e onde ocorrem: 
 
Legenda: Xisto: rosa.//Arenito: azul.//Basalto: vermelho.//Conglomerado:amarelo. 
 
Descrição geológica da cidade dos integrantes e das rochas que lá 
ocorrem: 
Descrição da formação das rochas e das rochas que ocorrem em Campo Grande 
MS 
Dentre o grupo de rochas estudado nesse projeto as rochas que ocorrem em 
Campo Grande (MS) são o basalto e o arenito. 
 
Os basaltos da Formação Serra Geral nos estados de Mato Grosso e Mato 
Grasso do Sul ocupam uma área aproximada de 180.000 km2 estando sobrepostos 
aos arenitos desérticos da Formação Botucatu e soto-postos pelas rochas 
siliciclásticas neocretácicas dos Grupos Bauru e Caiuá. 
 A Formação Serra Geral ocorre em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso na 
forma de rochas intrusivas e derrames. De maneira geral, os derrames ocorrem 
somente no Estado do Mato Grosso do Sul, principalmente nas regiões de Paraíso, 
Cassilândia, Bandeirantes, Campo Grande, Nioaque e Dourados. Foram localizados 
alguns afloramentos com rocha bastante fresca, maciça, hipocristalina, com 
granulação variando de fina a grossa, comuns na região de Campo Grande e toda 
parte sul do estado. 
Próximo a Campo Grande (MS) foi identificado o contato, concordante e 
abrupto, do arenito Botucatu com as lavas da Formação Serra Geral, com a ocorrência 
de rochas híbridas, com matriz constituída por um arenito silicificado, que engloba 
clastos angulosos de rocha vulcânica. O arenito apresenta-se vesículado, com 
cavidades preenchidas por calcita e quartzo. 
Do ponto de vista textural, as rochas basálticas são, em sua maioria, hipo ou 
holoclistalinas. A granulação é predominantemente fina (0,1 a 1 mm), subfanerítica e 
hipidiomórfica, frequentemente com estrutura maciça. A presença de amígdalas e 
vesículas é bastante escassa nos basaltos do Mato Grosso do Sul, mas foram 
identificadas em alguns afloramentos próximos de Campo Grande (MS). Estas 
amígdalas são preenchidas por minerais secundários como celadonita, serpentina, 
calcita, quartzo, calcedônia e ágata. 
Cidade – Botucatu-SP 
 
Entre as amostras, as rochas presentes no munícipio de Botucatu, em grande 
quantidade são arenitos e basalto. Descreveremos a formação a seguir, sendo suas 
principais características mostradas na primeira parte do projeto. 
 
Processos Geológicos nomunicípio de Botucatu 
 
Para falarmos um pouco dos processos geológicos em Botucatu, usaremos 
um exemplo presente na cidade, a cuesta de Botucatu, ponto turístico em que 
houve várias mudanças geológicas com o passar do tempo. Falaremos também 
sobre a formação serra geral, piramboia e formação Botucatu que são os corpos de 
rochas presentes no município. 
Vários eventos geológicos ocorreram para determinar a formação da Cuesta 
de Botucatu. Primeiramente vemos a Formação Pirambóia que esta exposta ao 
longo de toda a faixa de ocorrência dos sedimentos mesozóicos na Depressão 
Periférica do Estado de São Paulo. Esta formação representa, por suas 
características litológicas e estruturais depósitos oxidados, originários de ambiente 
continental úmido de característica fluvial em formas de canais e planícies 
inundadas com pequenas lagoas esparsas. 
 
 
 
Rochas da Formação Pirambóia encontradas nos cortes de barrancos da 
Rodovia Castelo Branco(Rodovia que passa pelo município) Encontram-se 
bancos de arenito de coloração rosada. 
 
 
 
Outro evento geológico importante ocorrido entre o Jurássico e o Cretáceo foi 
o empilhamento de grandes dunas em vasta área que gerou a Formação Botucatu, 
que representa os diversos ambientes de um deserto climático de aridez crescente, 
cuja existência se prolongou até a ocasião do vulcanismo basáltico. 
 
 
Rochas da Formação Botucatu. Encontram-se rochas de arenito avermelhados. Cuesta de Botucatu - Município de 
Botucatu. 2009. 
 
 
 
Os ventos que moviam as dunas do deserto Botucatu sopravam 
principalmente de N a NE. Isto é facilmente visualizado pelas linhas estratificada 
presentes no arenito Botucatu. A Formação Botucatu em São Paulo está exposta a 
uma faixa contínua às faldas das serras basálticas e em suas escarpas. 
 
O vulcanismo basáltico, outro evento geológico importante para a 
configuração atual da Cuesta de Botucatu, iniciou sua atividade quando imperavam 
essas condições desérticas e este derrame basáltico recobriu os arenitos, porém 
em alguns locais temos a mostra intercalações de camadas de arenito e basalto. 
 
 
Rochas da Formação Botucatu - Três Pedras - Visão panorâmica da primeira pedra - Cuesta de Botucatu -Município 
de Bofete - 2002 
 
 
 
Os arenitos da Formação Botucatu interligam-se em grande escala, com os 
derrames da Formação Serra Geral, sendo admissível que os arenitos Botucatu 
não cobriram simultaneamente toda a bacia do Paraná, na qual restaram expostas 
áreas de rochas mais antigas, para só mais tarde serem ocultas pelas dunas, 
quando o foram, ou ainda podem ter sido cobertas e posteriormente expostas com 
o próprio processo de progressão das dunas. 
É possível que em certos locais se mantenham manifestados efusões 
basálticas antes ou ao mesmo tempo em que, em sítios não muito afastados, ainda 
se acumulavam arenitos eólicos, portanto pertencentes à Formação Botucatu. 
A Formação Serra Geral é recoberta em discordância angular, geralmente 
muito disfarçada, pelas varias formações que constituem o grupo Bauru, ou 
depósitos cenozóicos. Localmente a discordância se observa em afloramento, 
podendo ser bem acentuada, tendo mesmo levado à total erosão dos basaltos, 
quando aquele grupo repousa sobre rochas paleozóicas, como é o caso da região 
próxima a Bauru. 
Em cortes da ferrovia, na subida da serra para Botucatu, pode se observar 
que a própria morfologia da superfície dunar foi ali preservada comprovando a 
contemporaneidade entre a sedimentação desértica e o vulcanismo basáltico. 
 As Três Pedras é uma configuração de arenito vermelho que pode ser 
apreciada da rodovia Marechal Rondon, entre Botucatu e Bofete. 
 
 
 
 
 
Na região de Botucatu, Pardinho e Bofete há formações rochosas denominadas 
cuestas, podem ser observadas das estradas que cortam a região. Uma dessas 
formações recebe uma atenção especial conhecida como gigante adormecido. 
 
 
 
 
 
(Gigante adormecido) 
http://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g780026-d2391344-Reviews-
Gigante_Deitado-Botucatu_State_of_Sao_Paulo.html 
 
Foto do google Earth- Cuesta Botucatu 
 
 
 
http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/medium/62463323.jpg 
 
São José do Rio Preto - SP 
 
O município de São José do Rio Preto é instalado em substrato geológico constituído 
por rochas do Grupo Bauru (Bacia do Paraná). A Formação São José do Rio Preto é 
composta por depósitos essencialmente arenosos, pouco maturos, frequentemente 
conglomeráticos, acumulados em barras fluviais, de sistemas de canais entrelaçados, 
amplos e rasos. Depósitos sedimentares do final do Mesozóico. 
 
Grupo Bauru 
Cessados os derrames de lavas da Formação Serra Geral, que marcaram o final dos 
eventos deposicionais e vulcânicos generalizados na área da Bacia do Paraná, 
observou-se uma tendência geral para o soerguimento epirogênico em toda a 
Plataforma Sul-Americana em território brasileiro. A porção norte da Bacia do Paraná, 
entretanto, comportou-se como área negativa relativamente aos soerguimentos 
marginais e à zona central da bacia, marcando o início de uma fase de 
embaciamentos localizados em relação à área da bacia como um todo. Nessa área 
deprimida acumulou-se o Grupo Bauru (Formações Marília), no Cretáceo Superior, 
além de coberturas sedimentares correlatas de idade mais recente, como a Formação 
Itaqueri que aparece na área da ABAG recobrindo as lavas basálticas de Planalto 
Ocidental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
[acesso 11:49; 17/04/2015] . : Dicionário Histórico e Geográfico dos Campos 
Gerais : . www.uepg.br 
 
[acesso 11:48; 17/04/2015] Inartec - Jazidas de arenito www.inartec.com.br 
 
[acesso 11:48; 17/04/2015] Inartec - Jazidas de arenito www.inartec.com.br 
[acesso 11:39; 17/04/2015] Banco de Dados www.rc.unesp.br 
[acesso 11:30; 17/04/2015] USO/ADEQUAÇÃO E APLICAÇÃO DE ROCHAS 
ORNAMENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL - PARTE 1 www.fiec.org.br 
 
[acesso 11:20; 17/04/2015] GEOLOGÍA - PETROGRAFÍA: Rocas exógenas o 
sedimentarias - 4ª parte www.natureduca.com 
 
[acesso 00:52; 18/04/2015] 
http://www.cienciaviva.pt/img/upload/AgrupEscolasFortedaCasa_Caracteriza%
C3%A7%C3%A3o%20da%20Amostra.pdf www.cienciaviva.pt 
 
[acesso 00:51; 18/04/2015] Boletim IG-USP. Série Científica - Características 
geológicas e origem dos conglomerados diamantíferos das regiões de 
Diamantina (Mesoproterozóico) e de Romaria (Cretáceo Superior), Minas 
Gerais ppegeo.igc.usp.br 
[acesso 00:50; 18/04/2015] conglomerado - infopédia www.infopedia.pt 
 
[acesso 00:49; 18/04/2015] Geologia on line: CONGLOMERADOS geologia-on-
line.blogspot.com.br 
 
[acesso 00:37; 18/04/2015] 
http://www.cprm.gov.br/publique/media/rel_cavalcante.pdf www.cprm.gov.br 
 
[acesso 00:37; 18/04/2015] GEOBANK geobank.sa.cprm.gov.br 
[acesso 00:37; 18/04/2015] 
http://www.cprm.gov.br/publique/media/mapa_nova_roma.pdf www.cprm.gov.br 
[acesso 00:34; 18/04/2015] http://www.cprm.gov.br/publique/media/para.pdf 
www.cprm.gov.br 
[acesso 00:33; 18/04/2015] Planeta Pedras - excelência em travertino, granitos 
nacionais, mármores nacionais e importados www.planetapedras.com.br 
[acesso 00:24; 18/04/2015] Geologia | Engenharia Moderna 
engenhariamoderna.blix.biz 
 
[acesso 00:23; 18/04/2015] Rochas Magmáticas - Ígneas - Geologia - 
InfoEscola www.infoescola.com 
 
[acesso 00:16; 18/04/2015] Migmatito - Trabalhos Prontos - 
Marinapereiraalbuquerque www.trabalhosfeitos.com 
 
[acesso 00:14; 18/04/2015] migmatito sigep.cprm.gov.br 
 
[acesso 00:01; 18/04/2015] Jazidas de siltito produzem lajes para revestimentowww.piracuruca.com 
[acesso 23:58; 18/04/2015] 
http://www.ufrgs.br/demin/discpl_grad/geologia1/peroni/apostilas/10sedimentar
es_2003.pdf 
www.ufrgs.br 
[acesso 22:31; 18/04/2015] BASALTO | pedra para construção e decoração 
construindo.org 
[acesso 22:19; 18/04/2015] Ardosias - Trabalhos de Conclusão de Cursos 
(TCC) - Valmor Lucas-Lima www.trabalhosfeitos.com 
[acesso 22:17; 18/04/2015] Ardosia Na Construção Civil Grátis Artigos 
Acadêmicos www.trabalhosfeitos.com 
 
[acesso 22:14; 18/04/2015] Geologia: Intemperismo e tipos de rochas - 
Educação - UOL Educação educacao.uol.com.br 
 
[acesso 22:14; 18/04/2015] 
http://www.ufrgs.br/demin/discpl_grad/geologia1/munaretti/GEO%20ENG%20I
%209%20ROCHA%20METAMORFICA%20RECONHECIMENTO.pdf 
www.ufrgs.br 
[acesso 22:11; 18/04/2015] CPRM - Excursão Virtual pela Estrada Real no 
Quadrilátero Ferrífero www.cprm.gov.br 
http://www.soscuesta.org.br/acuesta.htm 
http://noitesinistra.blogspot.com.br/2014/01/o-gigante-adormecido-e-as-tres-
pedras.html#.VSg0SNzF_Zc 
http://www.acontecebotucatu.com.br/default.asp?id=noticias&codigo=13780 
http://www.abagrp.cnpm.embrapa.br/areas/geologia.htm 
https://www.inf.pucrs.br/~linatural/corporas/geologia/txt/Txts126.txt 
http://ppegeo.igc.usp.br/scielo.php?pid=S0375-
75362009000300011&script=sci_arttext

Continue navegando