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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS ANÁLISE DE ROCHAS Projeto 1 – Rochas (tipos, ocorrências, usos e implicações ambientais) Melissa Franco de Souza 591653 Isadora Bruna Correia 591858 Renaly Hawerroth Piccoli 557943 São Calos Abril/2015 Análise das rochas Tabela 1 Essa tabela mostra a identificação da amostra ( número ou SN), sua descrição macroscópica (composição mineralógica, cor, textura, estrutura e características principais. Por final relacionamos a rocha, classificando-a dentro de um grupo e concluímos com o seu nome provável. Composição Mineralógica Coloração Textura Estutura Características Grupo de Rochas Nome SN Cinza/Esverdeada Lepdoblástica ardosiana Regional Metamórficas Ardósia 431 Biotita, Plagioclásio e Quartzo Leucocrática Holocristalina Maciça Rocha intrusiva Ígneas Quartzo- diorito 288 Marrom avermelhado Areia Maciça Clástica-arenácea Sedimentar Arenito 91 Feldspato, Quartzo e Biotita cinza, esbranquiada Granoblástica Migmática Metamórficas Migmatito SN Primária Nódulos anguloso Cimento carbonático Sedimentar Conglomerado 338 Biotita, Ortoclásio e Quartzo Leucocrática Cristalina Maciça Ígneas Granito SN Alaranjada Lepidoblástica Xistosidade Regional Metamórficas Xisto 382 Preta Cristalina Maciça Rocha extrusiva Ígneas Basalto SN Amarelada Clástica- silte Maciça Cimento siltoso Sedimentar Siltito Outras características da amostra de rochas estudadas, usos mais comuns e implicações ambientais: Xisto É o nome dado a vários tipos de rochas metamórficas. Sua característica mais marcante é que são fortemente laminadas. Como são rochas metamórficas é redundante dizer que surgiram de outras rochas devido ao aumento de temperatura e pressão, sua ordem de formação é: argila - folhelho (xisto argiloso) - ardósia - xisto - gnaisse. É constituída por minerais que apresentam orientação preferencial, em particular as micas que podem ser observadas ao microscópio. O xisto utiliza-se em alvenarias, mas é uma má alvenaria pois a facilidade com que ele parte segundo determinadas direções obriga à aplicação de muita argamassa. O xisto betuminoso é uma fonte de combustível. Quando submetido a altas temperaturas, produz um óleo de composição semelhante à do petróleo do qual se extrai nafta, óleo combustível, gás liquefeito, óleo diesel e gasolina. A extração do gás natural a partir dessa nova fonte não está livre de efeitos colaterais indesejáveis. O processo utiliza grandes volumes de água e, o que é pior, com adição de produtos químicos como o benzeno, o que resulta em uma água ácida. Doenças no gado e em outros animais têm sido atribuídas à contaminação do solo por essa água e teme-se até que a extração do gás por fraturamento da rocha provoque pequenos tremores de terra. No Brasil podemos encontrar xisto nos locais mostrados no mapa abaixo: Ardósia A ardósia é uma rocha metamórfica de granulometria fina e homogênea, formada por argila alterada sob pressão e calor endurecida em finas lamelas. Por ser sílico-argilosa é razoavelmente resistente e muito usada em revestimento de casas. O estado de Minas Gerais responde por 95% da produção de ardósia do Brasil1 . As áreas de extração e beneficiamento de ardósias de Minas Gerais estão situadas nos municípios de Caetanópolis, Curvelo, Felixlândia, Leandro Ferreira, Martinho Campos, Papagaios, Paraopeba e Pompéu. Basalto O basalto é uma rocha magmática extrusiva de cor preta, formada também pelos minerais: quartzo, mica e feldspato. É usada na pavimentação de calçadas. A transformação do basalto deu origem a um tipo de solo chamado terra roxa, encontrado no estado de São Paulo e Paraná. Esse solo é excelente para a plantação de café. O Basalto encontrado em território brasileiro foi formado em enormes derrames que formaram grandes platôs continentais na Bacia do Paraná, na região sul. A cidade de Nova Prata é a capital nacional do basalto no Brasil. Por sua rigidez e resistência, é muito utilizado na construção civil há muito tempo como no acabamento de casas, na estrutura e revestimento de paredes exteriores como pedra decorativa, pavimentação de calçadas, escadas e na composição da brita. Siltito O siltito é formado pelo acúmulo de sedimentos de granulometria silte, variando de 0,002 a 0,06 mm, sendo composto principalmente por quartzo, feldspatos, micas e argilas. Como são rochas ricas em silte, geralmente estão ligadas à um ambiente de deposição de baixa energia, podendo ser desde fluvial até marinho profundos. Na Bacia Sedimentar do Parnaíba, onde se insere integralmente o município de Piripiri-PI é comum a presença dessa rocha. Quando a rocha se mostra muito compacta, serve para confecção de paralelepípedos. Mas o maior valor está em sua ocorrência na forma de placas. As de melhor qualidade são esquadriadas, padronizadas e vendidas no mercado nacional e até internacional. Delas se fazem mesas, pisos internos e revestimento para paredes. As de qualidade inferior vemos muito nas residências mais modestas na forma de cercas, pisos de calçadas, revestimento de paredes, etc. A de Piracuruca-PI, de cor escura, está desvalorizada no mercado. A de Piripiri, Juazeiro do Piauí e Castelo do Piauí, de cor cinza-amarelada são as mais valorizadas atualmente. O siltito de Piripiri é explorado nas cercanias do Povoado Pé-do-Morro, ao longo da BR-404 que liga a cidade a Pedro II. Migmatito Trata-se de uma rocha híbrida gerada em temperaturas muito elevadas, desenvolve-se nos limites da transição para o campo de geração das rochas ígneas, quando então ocorrem processos de fusão parcial. Apresenta porções metamórficas, e porções ígneas, cristalizadas a partir do material fundido. O migmatito apresenta em sua coloração cores intercaladas em preto e branco. A parte mais clara é rica em quartzo e feldspato, e nas bandas escuras, é rica embiotita e hornblenda. Possui estrutura maciça e mineral visíveis a olho nu, sua textura caracteriza-se como granoblástica onde os minerais são granulares. O emprego deste material e os locais de sua aplicação são diversos, seja em projetos deurbanização, arte funerária, edificações, residências, utilizadas geralmente em revestimentos de pisos, escadas, paredes, fachadas, peças de decoração, colunas maciças, entre outros. No Brasil pode ser encontrada complexo Itapira, no complexo amparo e no complexo pinhal. Granito O Granito é uma rocha ígnea de grão grosseiro, composta essencialmente por quartzo e feldspatos alcalinos, tendo como minerais acessórios frequentes biotite, moscovite ou anfíbolas. O granito é utilizado como rocha ornamental e na construção civil. Para o sector de pedras ornamentais e de revestimento, o termo granito designa um amplo conjunto de rochas silicatadas (duras e resistentes). O Brasil é um dos principais produtores de granito e está entre os maiores exportadores do mundo. Cada estado brasileiro possui extração da rocha e dependendo do local, o granito varia de tonalidade. Assim, entre o granito mais valorizado do Brasil está o baiano, no qual as rochas são azuis (Azul-Bahia). Já em minas gerais são lilás (Lilás-Gerais) e no estado de São Paulo são verde (verde- ubatuba). Quartzo Diorito O quartzo diorito Nova Roma é uma rocha magmática intrusiva que ocorre apenas nas folhas Cavalcante e Nova Roma, na região situada entre a Serra da Pedra Branca e a cidade de Nova Roma, no Ceará, aflorando como rocha mesocrática, pouco deformadas,associada a áreas mais ou menos arrasadas de latossolo vermelho. A composição mineralógica apresenta, como minerais essenciais, plagioclásio, hornblenda, biotita e quartzo. Como acessórios são encontrados apatita, zircão, allanita e ilmenita. São rochas exploradas freqüentemente para usos ornamentais e aplicadas à fabricação de revestimentos. Conglomerado Conglomerado é uma rocha sedimentar com grande variedade de tamanhos de cascalhos. Estes são predominantemente maiores do que a areia que também compõe a rocha. Geralmente há espaços distintos entre os fragmentos grandes (clastos). A matriz da rocha tem os grãos muito menores, de areia ou até mesmo de argila. O cimento normalmente é óxido de ferro, sílica ou calcita. Conglomerados diamantíferos ocorrem na região de Romaria (Cretáceo Superior), situada no sudoeste do Estado de Minas Gerais, com os do Distrito de Diamantina (Mesoproterozóico), localizada no centro-norte do mesmo estado. Em Mato Grosso extensos depósitos calcários constituem os grupos Corumbá, ao sul, e Araras, onde assentam as rochas do grupo Jacadigo, o qual os conglomerados arcosianos pertencem. Outro grupo que também possui esse tipo de rocha é grupo Castro, no estado do Paraná, constituído de arcósios, siltitos e conglomerados. São variadas as implicações econômicas dos conglomerados, que podem ser usados na construção civil, eles também constituem um importante indicador de acumulação de minerais de alta densidade e resistência física (diamante). Hoje em dia estão sendo bastante procurados e utilizados como rocha ornamental, geralmente acham-se afetados por processos metamórficos, o que confere maior coesão aos seus constituintes primários e permitem à rocha suportar todo o processo de beneficiamento. Arenito Rocha sedimentar detrítica (transporte e acumulação mecânica dos componentes), resultante da consolidação de grãos de areia (fragmentos de rochas e minerais entre 0,062 e 2,00 mm). O arenito puro compõe-se quase exclusivamente de grãos de quartzo arredondados e ligados por um cimento que tanto pode ser sílica, de coloração branca, carbonato de cálcio, de coloração cinza, ou ainda substância ferruginosa, com tonalidades avermelhadas. Por causa da presença de sílica, os arenitos se mostram bem resistentes. Uma das rochas sedimentares mais abundantes na crosta terrestre, o arenito é muito utilizado na indústria de construção, para a produção de blocos de rocha utilizados em pisos e revestimentos e na fabricação de vidro e concreto. Existem arenitos de todas as idades na superfície terrestre. Os grandes corpos areníticos podem constituir um importante reservatório de petróleo ou água. O arenito pode ser encontrado na Serra do Tombador. Esta serra está localizada a oeste da cidade de Jacobina, no estado da Bahia. Além da BA, muitas formações rochosas de arenito são encontradas no estado do Paraná na região dos Campos Gerais, é o tipo de rocha predominante na Formação Furnas, e nas subdivisões do Grupo Itararé denominadas Arenito Vila Velha e Arenito Lapa. Algumas fotografias das amostras e semelhantes: Xisto Xisto Carbónico (Pirinéu – Loulé) A cor vermelha deve-se neste caso á contaminação oriunda do afloramento de arenito vermelho que está sobre estes xistos. Arenito O arenito é composto normalmente por quartzo, mas pode ter quantidades apreciáveis de feldspatos, micas e/ou impurezas. É a presença e tipo de impurezas que determina a coloração dos arenitos; por exemplo, grandes quantidades de óxidos de ferro, fazem esta rocha vermelha. Arenito Taquara RS Brasil Arenito Cretácico (Estrada Pechão - Estoi) Basalto A rocha basáltica geralmente possui cor escura acentuada (rocha máfica), sendo muito explorada para a construção civil. Minerais acessórios: óxidos de ferro (magnetita), apatita, sulfetos, hornblenda e raras biotitas. Basalto Triásico Basalto mesocrático com granulação fina Granito O granito é um tipo comum de rocha ígnea de grão fino, médio ou grosseiro, composta essencialmente por quartzo, mica e feldspato, tendo como minerais acessórios mica (presente praticamente sempre), hornblenda, zircão e outros minerais. Granito Morrinhos - Guaíba/RS/Brasil O granito é utilizado como rocha ornamental e na construção civil. Quartzo Diorito Minerais acessórios: apatita, zircão, titanita, óxidos de ferro, sulfetos e allanita. Amostra de quartzo diorito, com cristais máficos de ortopiroxênio. Conglomerado Conglomerado Quaternário - (Praia de Faro) Ardósia Ardósia Carbónico (Fonte Benémola - Loulé) Ladrilhos de Ardósia são usados para pisos e revestimentos em geral. Siltito Siltito é uma rocha sedimentar clástica formada pela deposição e litificação de sedimentos com grãos de tamanho silte, intermediário entre os tamanhos areia e argila. É composta principalmente por quartzo, feldspato, mica e argila. Amostra de siltito Migmatito Consiste em uma rocha formada por uma mistura de outras rochas metamórficas (catazonas) tais como, xistos, camadas gnáissicas e também de granito. Seleção de 4 rochas das amostras e onde ocorrem: Legenda: Xisto: rosa.//Arenito: azul.//Basalto: vermelho.//Conglomerado:amarelo. Descrição geológica da cidade dos integrantes e das rochas que lá ocorrem: Descrição da formação das rochas e das rochas que ocorrem em Campo Grande MS Dentre o grupo de rochas estudado nesse projeto as rochas que ocorrem em Campo Grande (MS) são o basalto e o arenito. Os basaltos da Formação Serra Geral nos estados de Mato Grosso e Mato Grasso do Sul ocupam uma área aproximada de 180.000 km2 estando sobrepostos aos arenitos desérticos da Formação Botucatu e soto-postos pelas rochas siliciclásticas neocretácicas dos Grupos Bauru e Caiuá. A Formação Serra Geral ocorre em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso na forma de rochas intrusivas e derrames. De maneira geral, os derrames ocorrem somente no Estado do Mato Grosso do Sul, principalmente nas regiões de Paraíso, Cassilândia, Bandeirantes, Campo Grande, Nioaque e Dourados. Foram localizados alguns afloramentos com rocha bastante fresca, maciça, hipocristalina, com granulação variando de fina a grossa, comuns na região de Campo Grande e toda parte sul do estado. Próximo a Campo Grande (MS) foi identificado o contato, concordante e abrupto, do arenito Botucatu com as lavas da Formação Serra Geral, com a ocorrência de rochas híbridas, com matriz constituída por um arenito silicificado, que engloba clastos angulosos de rocha vulcânica. O arenito apresenta-se vesículado, com cavidades preenchidas por calcita e quartzo. Do ponto de vista textural, as rochas basálticas são, em sua maioria, hipo ou holoclistalinas. A granulação é predominantemente fina (0,1 a 1 mm), subfanerítica e hipidiomórfica, frequentemente com estrutura maciça. A presença de amígdalas e vesículas é bastante escassa nos basaltos do Mato Grosso do Sul, mas foram identificadas em alguns afloramentos próximos de Campo Grande (MS). Estas amígdalas são preenchidas por minerais secundários como celadonita, serpentina, calcita, quartzo, calcedônia e ágata. Cidade – Botucatu-SP Entre as amostras, as rochas presentes no munícipio de Botucatu, em grande quantidade são arenitos e basalto. Descreveremos a formação a seguir, sendo suas principais características mostradas na primeira parte do projeto. Processos Geológicos nomunicípio de Botucatu Para falarmos um pouco dos processos geológicos em Botucatu, usaremos um exemplo presente na cidade, a cuesta de Botucatu, ponto turístico em que houve várias mudanças geológicas com o passar do tempo. Falaremos também sobre a formação serra geral, piramboia e formação Botucatu que são os corpos de rochas presentes no município. Vários eventos geológicos ocorreram para determinar a formação da Cuesta de Botucatu. Primeiramente vemos a Formação Pirambóia que esta exposta ao longo de toda a faixa de ocorrência dos sedimentos mesozóicos na Depressão Periférica do Estado de São Paulo. Esta formação representa, por suas características litológicas e estruturais depósitos oxidados, originários de ambiente continental úmido de característica fluvial em formas de canais e planícies inundadas com pequenas lagoas esparsas. Rochas da Formação Pirambóia encontradas nos cortes de barrancos da Rodovia Castelo Branco(Rodovia que passa pelo município) Encontram-se bancos de arenito de coloração rosada. Outro evento geológico importante ocorrido entre o Jurássico e o Cretáceo foi o empilhamento de grandes dunas em vasta área que gerou a Formação Botucatu, que representa os diversos ambientes de um deserto climático de aridez crescente, cuja existência se prolongou até a ocasião do vulcanismo basáltico. Rochas da Formação Botucatu. Encontram-se rochas de arenito avermelhados. Cuesta de Botucatu - Município de Botucatu. 2009. Os ventos que moviam as dunas do deserto Botucatu sopravam principalmente de N a NE. Isto é facilmente visualizado pelas linhas estratificada presentes no arenito Botucatu. A Formação Botucatu em São Paulo está exposta a uma faixa contínua às faldas das serras basálticas e em suas escarpas. O vulcanismo basáltico, outro evento geológico importante para a configuração atual da Cuesta de Botucatu, iniciou sua atividade quando imperavam essas condições desérticas e este derrame basáltico recobriu os arenitos, porém em alguns locais temos a mostra intercalações de camadas de arenito e basalto. Rochas da Formação Botucatu - Três Pedras - Visão panorâmica da primeira pedra - Cuesta de Botucatu -Município de Bofete - 2002 Os arenitos da Formação Botucatu interligam-se em grande escala, com os derrames da Formação Serra Geral, sendo admissível que os arenitos Botucatu não cobriram simultaneamente toda a bacia do Paraná, na qual restaram expostas áreas de rochas mais antigas, para só mais tarde serem ocultas pelas dunas, quando o foram, ou ainda podem ter sido cobertas e posteriormente expostas com o próprio processo de progressão das dunas. É possível que em certos locais se mantenham manifestados efusões basálticas antes ou ao mesmo tempo em que, em sítios não muito afastados, ainda se acumulavam arenitos eólicos, portanto pertencentes à Formação Botucatu. A Formação Serra Geral é recoberta em discordância angular, geralmente muito disfarçada, pelas varias formações que constituem o grupo Bauru, ou depósitos cenozóicos. Localmente a discordância se observa em afloramento, podendo ser bem acentuada, tendo mesmo levado à total erosão dos basaltos, quando aquele grupo repousa sobre rochas paleozóicas, como é o caso da região próxima a Bauru. Em cortes da ferrovia, na subida da serra para Botucatu, pode se observar que a própria morfologia da superfície dunar foi ali preservada comprovando a contemporaneidade entre a sedimentação desértica e o vulcanismo basáltico. As Três Pedras é uma configuração de arenito vermelho que pode ser apreciada da rodovia Marechal Rondon, entre Botucatu e Bofete. Na região de Botucatu, Pardinho e Bofete há formações rochosas denominadas cuestas, podem ser observadas das estradas que cortam a região. Uma dessas formações recebe uma atenção especial conhecida como gigante adormecido. (Gigante adormecido) http://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g780026-d2391344-Reviews- Gigante_Deitado-Botucatu_State_of_Sao_Paulo.html Foto do google Earth- Cuesta Botucatu http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/medium/62463323.jpg São José do Rio Preto - SP O município de São José do Rio Preto é instalado em substrato geológico constituído por rochas do Grupo Bauru (Bacia do Paraná). A Formação São José do Rio Preto é composta por depósitos essencialmente arenosos, pouco maturos, frequentemente conglomeráticos, acumulados em barras fluviais, de sistemas de canais entrelaçados, amplos e rasos. Depósitos sedimentares do final do Mesozóico. Grupo Bauru Cessados os derrames de lavas da Formação Serra Geral, que marcaram o final dos eventos deposicionais e vulcânicos generalizados na área da Bacia do Paraná, observou-se uma tendência geral para o soerguimento epirogênico em toda a Plataforma Sul-Americana em território brasileiro. A porção norte da Bacia do Paraná, entretanto, comportou-se como área negativa relativamente aos soerguimentos marginais e à zona central da bacia, marcando o início de uma fase de embaciamentos localizados em relação à área da bacia como um todo. Nessa área deprimida acumulou-se o Grupo Bauru (Formações Marília), no Cretáceo Superior, além de coberturas sedimentares correlatas de idade mais recente, como a Formação Itaqueri que aparece na área da ABAG recobrindo as lavas basálticas de Planalto Ocidental. 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