Prova UFPR Litoral 2011 (2ª fase)

PROCESSO SEL ETIVO \u2013 UFPR LI TORAL 2011 19/06/2011 Compreensão e produção de textos INSTRUÇÕES 1. Confira, aba ixo, o seu núm ero de inscrição, tur ma e nom e. Assine no loca l indicado. 2. Aguarde autorização para abrir o caderno de prova. Antes d e inici ar a res olução das questões, conf ira a num eração de todas as pá ginas. 3. A prova des ta fase é com posta de 05 (cinco) questões discursivas de com preensão e produção de tex tos. 4. As questõ es discur siva s dev erã o ser resol vida s no cadern o de prova e tran scri tas na folh a de ve rsão de finiti va , qu e se rá di st ribu ída p el o ap licad or de p rov a no momen to opo rtuno . 5. A interpr etação d as ques tões é parte d o process o de avaliação, não sendo perm itidas perguntas aos aplicadores de prova. 6. Ao receber a folha de vers ão definitiva, ex amine-a e ver ifique se o nome im presso nela corresponde ao seu. Caso haj a qua lquer irr egularidade, comunique-a imediatam ente ao aplicador de prova. 7. As res posta s das quest ões disc ursiv as devem ser transc rita s NA ÍNTEGRA para a folha de ve rsão de finiti va . A penas serã o con sider ada s par a cor reçã o as resp osta s que co nstem na folh a de ver são defi ni tiva. 8. Não serã o permiti das consu lta s, empré stimos e co muni caçã o en tre os candi dat os, tampo uco o uso d e l ivro s, apon tamen tos e equ ipa mento s e let rôni cos ou não , inclu sive r elógi o. O n ão cumpr imen to de ssas exig ênci as i mpl icar á a eli mina ção d o candid ato. 9. Os apa relh os celul are s deve rão ser desligad os e coloc ados OBRIGATO RIAM ENTE no saco plá sti co. Caso essa ex igên cia seja de scumpri d a, o can dida to será ex cluído do co ncurs o. 10. O tem po de reso lução das questões, inclu indo o tempo para a transc rição n a f olha de versão definitiva, é de 4 horas e 3 0 minutos. 11. Ao c oncluir a prova, perm aneça em seu lugar e com unique ao aplicador de prova. Aguarde autorização para entregar o caderno de prova, a folha de versão definitiva e a ficha de identificação. DURAÇÃO DESTA P ROVA: 4 horas e 30 minutos . NÚMERO DE INSCRIÇÃO TURMA NOME DO CANDIDATO ASSINATURA DO CANDIDATO CÓDIGO Anos 2 R Texto 1 A mulher é o novo homem? Depois da Mulher Mulher, da Millenium Woman, da Mulher Polvo, olha s ó onde fo mos parar: somos a gora o novo h omem. Tudo bem qu e os gêneros são mesmo frutos de práticas discursivas que mudam ao longo contemporânea parecem mais sintonizadas com a ló gica da m oda complexos des afios que afligem m ulheres e homens do la do de cá das páginas das r significações, a pergunta feita por Freud no início do sécul o pas sado agora vale t ambém para os homens: o que quer o homem? Aliás, se pensarmos que masculinid ade e contornos um t anto borrados, a própria afi rmação \u201ca mulher é o novo homem\u201d não elucidari a m uita co isa, j á que ninguém mais sabe a o certo o que é ser homem também. Essas i ndefinições seriam muito positivas, caso servissem para impulsi corajosas, para formular novas indagações e da r voz a outras respostas. A questão é que o (não) d ebate que se ins taura na m íd é cheio de armadilhas p erigosas que, no f im das contas, ora propõem uma mera inversão simétrica poderosas \u2013 , ora perpetuam os mesmos velhos clichês, como aquele q ue a firma qu e a no va economia é mais afeita ao talento feminino porque as mulheres são intuitivas e flexíveis, en quanto os homens são agress ivos e c ompetitivos e , por isso, não ser mais. (\u2026) Texto 2 A partir das referências a cima, escreva um texto local do litoral do Paraná, em que você: \u2022 Manifeste sua c oncordância ou não e m relação aos argum entos dos t extos a cima diminuição das diferenças entre os papéis masculino e feminin \u2022 Use outros exemplos para justific ar seu ponto de vista. 3 R A S C U N H O A Mulher é o Novo Homem? A mulher é o novo homem? Depois da Mulher Alfa, da Nova Mulher, d a Mulher X, da Mulher Y, d a Mulher 2.0, da Terceira Mulher, da Millenium Woman, da Mulher Polvo, olha s ó onde fo mos parar: somos a gora o novo h omem. Tudo bem qu e os gêneros são mesmo frutos de práticas discursivas que mudam ao longo do tempo , mas as construções do gênero feminino n a cultura contemporânea parecem ma is sintoni zadas com a lógica da m oda \u2013 \u201co off- white é o no vo preto\u201d complexos des afios que afligem m ulheres e homens do la do de cá das páginas das r evistas. significações, a pergunta feita por Freud no início do sécul o pas sado \u2013 o que quer a mulher? \u2013 não só segue sem resposta, como agora vale t ambém para os homens: o que quer o homem? Aliás, se pensarmos que masculinid ade e contornos um t anto borrados, a própria afi rmação \u201ca mulher é o novo homem\u201d não elucidari a m uita co isa, j á que ninguém mais sabe a o certo o que é ser homem também. Essas i ndefinições seriam muito positivas, caso servissem para impulsi corajosas, para formular novas indagações e da r voz a outras respostas. A questão é que o (não) d ebate que se ins taura na m íd é cheio de armadilhas p erigosas que, no f im das contas, ora propõem uma mera inversão simétrica , ora perpetuam os mesmos velhos clichês, como aquele q ue a firma qu e a no va economia é mais afeita ao talento feminino porque as mulheres são intuitivas e flexíveis, en quanto os homens são agress ivos e c ompetitivos e , por isso, não ser ( Revista TPM ( Laerte, A partir das referências a cima, escreva um texto de 1 0 a 12 linhas para ser publicado na coluna de opinião de um jornal Manifeste sua c oncordância ou não e m relação aos argum entos dos t extos a cima entre os papéis masculino e feminin o; Use outros exemplos para justific ar seu ponto de vista. QUESTÃO DISCU RSIV A 01 H O Alfa, da Nova Mulher, d a Mulher X, da Mulher Y, d a Mulher 2.0, da Terceira Mulher, da Millenium Woman, da Mulher Polvo, olha s ó onde fo mos parar: somos a gora o novo h omem. Tudo bem qu e os gêneros do tempo , mas as construções do gênero feminino n a cultura white é o no vo preto\u201d \u2013 do que c om os reais e evistas. Nas voláteis redes dessas não só segue sem resposta, como agora vale t ambém para os homens: o que quer o homem? Aliás, se pensarmos que masculinid ade e feminilidade andam com contornos um t anto borrados, a própria afi rmação \u201ca mulher é o novo homem\u201d não elucidari a m uita co isa, j á que ninguém mais sabe a o certo o que é ser homem também. Essas i ndefinições seriam muito positivas, caso servissem para impulsi onar reflexões corajosas, para formular novas indagações e da r voz a outras respostas. A questão é que o (não) d ebate que se ins taura na m íd ia é cheio de armadilhas p erigosas que, no f im das contas, ora propõem uma mera inversão simétrica \u2013 homens-frágeis, mulheres- , ora perpetuam os mesmos velhos clichês, como aquele q ue a firma qu e a no va economia é mais afeita ao talento feminino porque as mulheres são intuitivas e flexíveis, en quanto os homens são agress ivos e c ompetitivos e , por isso, não ser ve m Revista TPM , novembro de 2010 . Adaptado) Laerte, Folha de São Paulo , 07 abril 2011.) para ser publicado na coluna de opinião de um jornal Manifeste sua c oncordância ou não e m relação aos argum entos dos t extos a cima , que afirmam haver uma Limite mínimo 4 R A S C U N H O Considere os t rechos da entrevista abaixo, c oncedida por José Antonio Aleixo, um do s diretores da Sociedade Brasilei ra para o Progresso da Ciência (SBPC), ao jorn al O Globo. O Globo - É politicamente viável adia r a votação do novo Código Florestal por dois anos? José Antonio Aleixo - Es tamos p edindo mais tempo para que se possa dar um c aráter mais científico, com aporte tecnológico. É um tempo para que se ate nuem as brigas e pa ra que, com m uita calma e com a participação de todos, possamos pensar em um código justo, n ão um i nstrumento l egal punitivo nem vingativo, c omo dizem por aí. Não é um a diamento simplesmente pelo adiamento. De fevereiro para cá, já melhorou mu ito. Antes era uma disputa de \u201ce cox iitas e agrodoidos\u201d, com termos pejorativos. Agora os dois lados já sentam jun tos para tentar a conciliação. O Globo - Avaliam que a SBPC teve tempo e espaço para ajudar a sociedade e o congresso a debater as mudanças? Aleixo - Nosso estudo, lançado em 25 de março, não é um documento de última hora. Entramos n o debate em 7 de julho de 2010, mandamos cartas em todos os momen tos, dizendo o que está vamos fazendo. Acho que política partidária e ciência e tecnologia são linhas paralelas, parece qu e n ão se encontram. O pensamento político não dá tanta con fiança à ciência. Se o que temos a dizer agradar, tudo bem. Se não... O Globo - A SBPC afirma que o Brasil não tem uma política de ord enamento territorial bas eada em d ados confiáveis, s equer um plano estratégico de expansão da agricultura. Reformular o Código Florestal, dessa forma, é dar um passo maior que as pernas? Aleixo - Isso é óbvio, é claro e evidente. Pensavam que íamos defender a f erro e fogo o Código Florestal de 1965, produzido pela comunidade ci entifica da época. Mas a s coisas mudara m muito, a população passou de 75 milhões para 193 mil hões. A ciência avançou, a pro dução agrícola e a necessidade por alimentos avançaram. Pensaram qu e nosso documento seria "ambientalista", mas não estamos aqui para tomar partido. É possível um acordo, se houver racionalidade. Para isso, ambos precisam ceder. O Globo - Quais os principais problemas no pr ojeto do deputado Aldo Rebelo? Aleixo - Es tão muito preocupados com um a solução de caráter legal, usam a frase \u201cretirar d a marginalid ade os produtores rurais\u201d. Em momento algum a gente entra na questão de pa gamentos e perdões. A ciência não es tá preocupada com isso. Hoj e temos tecnologias de imagens e satélite, que antes não eram possíveis, e que agora são fáceis, que podem ser usadas para o planejamento territorial, por meio do INPE e do Exército , que monitora a Amazônia. O Globo - Esses mapeamentos, por satélite ou avião, com aux ílio de radares e lasers e outras tecnologias, poderiam ser a base de uma legislação? Aleixo - Realmente, seria uma le i muito atomizada, difícil de aplicar. Mas pode ser feito por regiões, por exemplo. O importante é entender que não é possível tratar o Brasil como uma coisa uni forme. Com regras lineares, fica complicado. (Jornal O Globo online , 10 de maio de 201 1. Adaptado) Escreva um resumo de até 10 linhas, apresentand o as ideias de José Antonio Aleixo sobre as questões científicas que envolvem a aprovação do novo Código Fl orestal brasileiro. QUESTÃO DISCUR SIV A 02 Limite máximo 5 R A S C U N H O As dua s n otícias a seguir foram motivadas pelo início, em 0 6 de mai o de 2011, de uma nova campanha de desarmamento no Brasil. Texto 1 Estudo da CNM (Confederação Nacional de Municípios), realizado com d ados preliminares d e 2009 do Ministério d a Saúde, mostra que em Alagoas, Bahia, Paraíba e Rio de Janeiro mais de 80% dos homicídios f oram cometidos po r meio de armas de fogo. No c aso de Alagoas, o índice chegou a 83,3%, o mais alto do país. Em quatro Estados a proporção do uso de a rmas de fogo não chegou a 50% \u2013 foi d e 23,7% em Ro raima, 3 6,3% no Amapá, 40% n o Acre e 45,1% em Tocantins. Com exceção de Ro raima, porém, houve nesses Estados um pequeno aumento nessa proporçã o entre 2007 e 2009. Com relação às capit ais, Sa lvador e Vitória lideram o ranking, com í ndices de 93,6% e 91,7 % respecti vamente. No Rio de Janeiro o índice foi de 87,3 % e em São Pau lo, 71 ,9%. Boa Vista apresentou o menor índice \u2013 menos de 30%. No Bras il, a média de u tilização de armas em homicídios foi de 71,2% em 2009 \u2013 o mesmo do ano anterior. (Folha de São Paulo , 05 de maio d e 2011) Texto 2 O capitão Nascimento, herói d o cinema b rasileiro promovido a c oronel em \u201cTropa de Elite 2\u201d, será uma das estrelas da campanha do desarmamento, a ser iniciada na próxima sexta-feira em todo o País. Nascimento, interpretado pelo ator W agner Moura, e mprestou a voz a o vídeo da campanha, de 30 segundos , que será d ivulgado nas emissoras d e rádio e televisão. A coleta de armas se estenderá até 31 de dezembro e o governo vai pagar de R$ 100 a 300 por arma devol vida, conforme o calibre. O filme usa imagens da campanha de 20 09, que mostra a tra jetória de uma bala perdida, passando de raspão ao lado de crianças que brincam num parque e de pessoas que pa ssam pelas ruas. Moura dirá, com a firmeza de comando de seu pers onagem, que \u201cnão é à bala que s e resolvem as coisas\u201d. O slogan da camp anha é \u201cTire uma arma do futuro do Brasi l\u201d. ( Gazeta do Povo , 04 de maio de 2011 . Adaptado). Escreva um texto de 08 a 10 linhas sobre a realização dessa campanha pelo Mini stério da Justiça em que você: \u2022 manifeste sua opinião sobre o assunto. \u2022 use informações fornecidas por ambas as notícias, destacan do a relação entre elas. QUESTÃO DISCU RSIV A 03 Limite mínimo 6 O texto a segui r, publicado no site g1.globo.com em 02/06/2011, faz um comentário sobre o recém lançado filme \u201cQuebrando o Tabu\u201d, no qual o e x-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, defende a descriminalização da maconha no Brasil. Escreva um parágrafo, de 6 a 8 linhas, dando uma conclusão à reportagem em que você: \u2022 articule o que será escrito com os parágrafos anteriores; \u2022 apresente informações coerentes à progressão do tex to. \u2022 inclua argumentos favoráveis o u desfavoráveis à iniciativa do diretor do filme, Fernando Grostein Andrade. O mund o perdeu a guerra contra as drogas e as experiências de tolerância zero adotadas, em especial pelos Estados Unidos, se mos tram i neficientes. Pior: a repressão ao s usuários \u2013 vistos como bandidos, nã o como doentes \u2013 não apenas reforça os equívocos dos métodos utilizados , como amplia a crise social provocada pela dependência química. Em linhas gerais, essas são as questões que o diretor Fernando Grostein Andrade traz para o d ebate com o documentário \u201cQuebrando o tabu\u201d. Conhecido por \u201cCoração vagabundo\u201d, no qu al s egue uma turnê de Caetano Veloso pelo mu ndo, o jovem cineasta quer a gora iniciar um diálogo social sobre as d rogas, p rincipalmente no que tange à descriminalização do usuário da maconha. QUESTÃO DI SCURSIV A 04 Limite mínimo Iniciar um debate no país sobre as drogas 7 BENETT, Gazeta d o Povo , 15 maio 2011 Apresente as críticas qu e o autor faz à escola e ao ambiente fa miliar, relacionando-as à fase da adolescência. Seu texto deve ter de 7 a 9 linhas. QUESTÃO DI SCURSIV A 05 Limite mínimo

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