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Apostila de PHP

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Mini Curso: PHP 
 
Sobre a Internet 
Como surgiu? 
Surgiu nos EUA, em 1969, desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and 
Projects Agency), com o objetivo de conectar os departamentos de pesquisa das 
Universidades americanas. Essa rede foi batizada de ARPANET. Em seguida, as bases 
militares dos EUA também começaram a se utilizar desta rede para comunicação 
entre as bases. Na década de 70, surgiu o protocolo TCP/IP (Transmition Control 
Protocol/Internet Protocol), que possibilitou a integração de várias outras 
universidades a ARPANET. Em 1992, já com a ARPANET em desuso, surgiu o 
primeiro browser para utilização dos hipertextos: o MOSAIC. A partir daí todos 
conhecem a história da evolução da Internet. 
O que é? 
É um conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo inteiro, que tem 
em comum um conjunto de protocolos e serviços, de forma que os usuários a ela 
conectados possam usufruir serviços de informação e comunicação de alcance 
mundial. Esse “terreno” da internet ganhou o nome de World (mundo) Wide (vasto, 
extenso, espaçoso) Web (rede, teia), ou simplesmente Web ou ainda www. 
Como acessar a Internet 
A Internet é acessada por conexões feitas por linha telefônica ou banda larga ou 
rádio. 
Em todos esses tipos de acesso é necessário o Provedor de Acesso, que garantem 
o acesso e a identificação do usuário na Internet. 
 
 
Em cinza podemos ver o Backbone, interligação entre grandes (grandes mesmo) 
empresas em todo o mundo (os quadrados), e os meios pelos quais elas transferem 
informações entre si (pela necessidade de grande tráfego, normalmente usam 
satélites, fibra ótica, microondas entre outras tecnologias). 
As “bolinhas brancas” são as empresas que chamamos de provedores, elas 
“compram” o acesso à rede e o revendem aos clientes. 
O mais interessante sobre a internet é o fato de o usuário A, residente no Brasil (em 
nosso esquema acima), fazer parte da mesma rede que o amigo nipônico B. E, por 
isso, teoricamente, eles possuem acesso às mesmas informações, e podem, desde 
que usando programas adequados, se comunicar via correspondência (e-mail) ou em 
tempo real em um bate-papo (Chat) que literalmente atravessa o mundo em 
segundos. 
Mini Curso: PHP 
 
Funcionamento da Web 
Funciona basicamente com dois tipos de programas: o cliente e o servidor. O cliente 
é o programa utilizado pelos usuários para ver as páginas, enquanto o servidor fica 
responsável por armazenar e permitir o acesso ao conteúdo da rede. No cliente, 
temos os navegadores ou browsers (Internet Explorer, Netscape, FireFox, Eudora, 
Chrome – do Google, entre outros), que solicitam um arquivo ou página ao servidor. 
Se a solicitação estiver correta, o servidor envia a página ou arquivo para o cliente 
para que seja mostrado em seu browser. Cabe destacar que o browser é o 
responsável por determinar a interpretação dos comandos HTML das páginas. 
Na web, a informação é armazenada e organizada na forma de “páginas”, que 
podem conter textos, sons, imagens, vídeos e programas. Além disso, as páginas 
podem estar ligadas a outras, através de “links”, formando o que se denomina 
conjunto de hipertextos. 
 
Toda esta informação disponível na Web é de responsabilidade dos servidores de 
hospedagem. São máquinas de alta capacidade de armazenagem, que funcionam 24 
horas por dia durante 7 dias da semana. 
TCP/IP – PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DA INTERNET 
Toda rede de computadores tem sua comunicação dependente de um protocolo, ou 
de vários. Protocolo é o nome dado a um conjunto de regras que os computadores 
devem seguir para que a comunicação entre eles permaneça estável e funcional. 
Resumindo, computadores diferentes, numa mesma rede, só se entendem se 
falarem a mesma língua (o protocolo). 
Para a Internet, foi criado um protocolo chamado TCP/IP (Transmission Control 
Protocol / Internet Protocol) que tem como característica principal o fato de que cada 
computador ligado à Rede deve possuir um endereço, chamado endereço IP, 
distinto dos outros. 
O Endereço IP é formado por 4 números, que variam de 0 a 255, separados por 
pontos, como no exemplo: 203.12.3.124 ou em 2.255.255.0 ou até 17.15.1.203. 
Dois computadores não podem ter, ao mesmo tempo, o mesmo endereço IP, isso 
acarretaria problemas no recebimento de qualquer tipo de informações. Para 
certificar-se que não haverá dois computadores com o mesmo endereço IP na 
Internet – que é muito vasta – foi desenvolvido um sistema de atribuição automática 
desse endereço. 
Quando um computador se conecta na Internet, através de um provedor, este 
recebe o endereço IP de um servidor localizado na empresa que provê seu acesso. 
Este servidor não vai atribuir aquele endereço IP a nenhum outro computador que se 
conectar enquanto este ainda permanecer on-line. Após a saída (desconexão) do 
computador, o endereço IP poderá ser atribuído a qualquer outro computador. 
Mini Curso: PHP 
 
O protocolo TCP/IP não é apenas um protocolo, é um conjunto deles, para que as 
diversas “faces” da comunicação entre computadores sejam realizadas, podemos 
citar alguns dos protocolos que formam esta complexa “língua”: 
TCP (Protocolo de Controle de Transmissão): Protocolo responsável pelo 
“empacotamento” dos dados na origem para possibilitar sua transmissão e pelo 
“desempacotamento” dos dados no local de chegada dos dados. 
IP (Protocolo da Internet): Responsável pelo endereçamento dos locais 
(estações) da rede (os números IP que cada um deles possui enquanto estão na 
rede). 
POP (Protocolo de Agência de Correio): Responsável pelo recebimento das 
mensagens de Correio Eletrônico. 
SMTP (Protocolo de Transferência de Correio Simples): Responsável pelo Envio 
das mensagens de Correio Eletrônico. 
HTTP (Protocolo de Transferência de Hiper Texto): Responsável pela 
transferência de Hiper Texto, que possibilita a leitura das páginas da Internet pelos 
nossos browsers. 
FTP (Protocolo de Transferência de Arquivos): Responsável pela Transferência 
de arquivos pelas estações da rede. 
Serviços básicos da Internet 
Correio eletrônico – e-mail 
Constitui uma forma de envio de mensagens de modo instantâneo e rápido, 
utilizando-se de recursos da web. O e-mail é composto de: 
- seu identificador, ou seja, seu domínio, que é único dentro do provedor; 
- nome do provedor; 
- sufixo do endereço, que determina a instituição que deu o acesso; 
- pais de origem do provedor. 
Exemplo: 
jose777@ibm.com.br 
byte_legal@gmail.com 
kingdon@england.gov.uk 
WWW (WORLD WIDE WEB) 
A WWW é um sistema criado no início da década de 90 que permite a estadia de um 
documento em um determinado local (identificado por uma URL única) para que 
todos possam acessá-lo. Funciona mais ou menos como a Televisão, em que basta 
sintonizar um canal e ter acesso imediato às informações nele contidas. 
No início da Web, era possível colocar documentos com conteúdo apenas de texto, 
com o passar do tempo, a linguagem de criação destes documentos (HTML) e os 
programas clientes para vê-los (os Browsers) foram se tornando mais cheios de 
recursos, como a possibilidade de apresentar figuras, sons, interatividades (links e 
formulários) e animações (que chamamos, generalizadamente, de multimídia). 
Mini Curso: PHP 
 
Os documentos existentes na WWW são chamados de “páginas”, esses documentos 
na verdade são arquivos construídos com uma linguagem chamado HTML (Hyper 
Text Markup Language, ou linguagem de marcação de hipertexto). Um conjunto 
destas páginas, dentro de um escopo definido, é chamado de site (ou Website). Um 
exemplo simples é o seguinte: 
http://www.cambuquira.com.br é a URL que aponta para o diretório onde estão 
guardadosos arquivos do suposto site desta hipotética empresa. Esses vários 
arquivos (um site não é formado apenas por um arquivo), são documentos HTML, 
figuras GIF ou JPG, animações em Flash, ou outro programa, etc. 
FTP (TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS) 
Estar conectado a uma rede é muito vantajoso e nos traz uma série de 
possibilidades, como compartilhamento de arquivos e até mesmo de dispositivos 
físicos (impressoras e modems) com outras máquinas. Mas para copiar arquivos de 
uma localidade remota para o nosso micro e vice versa, nós nos utilizamos, direta ou 
indiretamente, de um recurso chamado FTP (File Transfer Protocol). 
O FTP é um protocolo que permite a cópia de arquivos entre servidores/estações, 
muito popularizado em servidores UNIX (Sistema operacional multiusuário mais 
comum entre os servidores da Internet). Além de copiar, podemos renomear, excluir 
ou alterar os atributos de um arquivo que não está em nosso computador, desde que 
tenhamos privilégios administrativos sobre ele (isso fica definido no servidor). 
Quando copiamos um arquivo de um servidor remoto para o nosso computador, 
estamos realizando um procedimento comumente chamado de download, mas 
quando executamos a operação em sentido inverso, ou seja, copiando do nosso 
computador para uma máquina remota, estamos realizando um upload. 
CHAT – BATE PAPO PELO COMPUTADOR 
Existe uma série de programinhas para comunicação em tempo real (ou seja, eu 
escrevo você lê), esses programas são chamados de Sistemas de CHAT (Bate Papo). 
Atualmente, os que estão em mais evidencia são o MSN, Google Talk e o SKIPE. 
O que é HIPERTEXTO? 
São as chamadas páginas da web, que apresentam algumas características que as 
diferem de qualquer outro sistema de informação conhecido. Estas características 
são: 
 Apresentação em multimídia: além dos textos, encontram-se nas páginas 
imagens tanto estáticas como animadas, textos com movimentos, formulários 
para cadastros e compras, sons, vídeos, etc. Desta forma, o hipertexto é muito 
mais abrangente e detalhado do que um texto comum. 
 Interatividade: no hipertexto você pode avançar, ir para o final, voltar, obter 
mais detalhes sobre um dado ou imagem, enviar email, etc. 
 Vínculos: numa página do site você pode acessar a outras informações, dispostas 
em outras páginas, formando um emaranhado de informações, ou seja, você 
pode ir de uma página para outra através dos vínculos entre elas. 
O que é URL? 
A internet é um conjunto imenso de informações textuais, auditivas, visuais e 
interativas, armazenadas em computadores, interligadas entre si. Uma informação, 
qualquer que seja o seu tipo (endereço de e-mail, website, servidor de FTP), pode 
ser encontrada através de uma URL (Uniform Resource Locator). Uma URL é um 
endereço que aponta para um determinado recurso, seja uma imagem, um 
computador, um usuário, uma página de notícias, etc. Assim como Avenida João 
Mini Curso: PHP 
 
Freire, 123 – Apt. 1201 – Recife – PE pode nos apontar a localização de alguma 
informação dentro de um escopo físico, a URL é suficiente para nos orientar dentro 
da Internet por completo. 
Exemplo: joaoantonio@informatica.hotlink.com.br é uma URL que localiza uma 
caixa de correio eletrônico para onde podem ser enviadas mensagens. Já 
http://www.macromedia.com.br é uma URL que aponta para o website da 
Macromedia (empresa americana especializada em programas para a Web). Todos os 
endereços usados para a comunicação na Internet são chamados de URL. Uma URL 
está diretamente associada a um endereço IP, ou seja, qualquer endereço da 
Internet (URL) é, na verdade, uma forma mais amigável de achar um computador 
xxx.xxx.xxx.xxx qualquer. 
O principal componente de qualquer URL é o que chamamos de domínio (domain), 
que identifica o tipo da empresa/pessoa a que pertence esta URL. Vamos tomar 
como exemplo, o domínio telelista.com.br que identifica um endereço brasileiro 
(.br), comercial (.com), cujo nome é telelista. Isso não significa que a empresa 
proprietária do domínio se chama Telelista. 
Baseando-se neste domínio, pode haver muita coisa, como Sites (seria, por exemplo, 
http://www.telelista.com.br), endereços de E-mail para os usuários da empresa, 
como em diretor@telelista.com.br, jdarruda@telelista.com.br, 
contato@telelista.com.br, entre outros, servidores para FTP (transferência de 
arquivos) como ftp.telelista.com.br, e muito mais. Por padrão, os endereços de 
domínios e suas URLs derivadas são escritos em minúsculas (para evitar confusões). 
O que não exclui a possibilidade de haver algum endereço com uma ou mais letras 
maiúsculas. 
Site 
Um site da www nada mais é do que uma ou mais páginas de hipertexto, conhecidas 
como “home pages”. Um site possui várias utilidades, desde prestar informações até 
fazer movimentações bancárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Home 
Page 
 
 
 
Mini Curso: PHP 
 
PHP 
 Um pouco da história do PHP 
 Rasmus Lerdorf – engenheiro de software, membro da equipe Apache – é o 
criador e a força motriz original por trás do PHP. A primeira parte do PHP foi 
desenvolvida para utilização pessoal no final de 1994. Tratava-se de um wrapper 
(pacote, sobrecapa) de PerlCGI que o auxiliava a monitorar as pessoas que 
acessavam o seu site pessoal. No ano seguinte, ele montou um pacote chamado de 
Personal Home Page Tools (também conhecido como PHP Construction Kit) em 
resposta à demanda de usuários que por acaso ou por relatos falados depararam-se 
com o seu trabalho. A versão 2 foi logo lançada sob o título de PHP/FI e incluía o 
Form Interpreter, uma ferramenta para analisar sintaticamente consultas de SQL. 
 Em meados de 1997, o PHP estava sendo utilizado mundialmente em 
aproximadamente 50.000 sites. Obviamente estava se tornando muito grande para 
uma única pessoa administrar, mesmo para alguém concentrado e cheio de energia 
como Rasmus. Uma pequena equipe central de desenvolvimento mantinha o projeto 
sobre o modelo de “junta benevolente” do código-fonte aberto, com contribuições de 
desenvolvedores e usuários em todo o mundo. Zeev Suraski e Andi Gutmans, dois 
programadores israelenses que desenvolveram os analisadores de sintaxe PHP3 e 
PHP4, também generalizaram e estenderam seus trabalhos sob a rubrica de 
Zend.com. 
 O quarto trimestre de 1998 iniciou um período de crescimento explosivo para 
o PHP, quando todas as tecnologias de código-fonte aberto ganharam uma 
publicidade intensa. Em outubro de 1998, de acordo com a melhor suposição, mais 
de 100.000 domínios únicos utilizavam PHP de alguma maneira. Um ano depois, o 
PHP quebrou a marca de um milhão de domínios. 
 O que é PHP? 
 PHP significa: Hypertext Preprocessor. Realmente, o produto foi originalmente 
chamado de “Personal Home Page Tools”; mas como se expandiu em escopo, um 
nome novo e mais apropriado foi escolhido por votação da comunidade. Você pode 
utilizar qualquer extensão que desejar para designar um arquivo PHP, mas os 
recomendados foram .php, .phtml. O PHP está atualmente na versão 5. 
 PHP é uma linguagem de criação de scripts embutida em HTML no servidor. 
Os produtos patenteados nesse nicho do mercado são as Active Server Pages da 
Microsoft, o Coldfusion da Allaire e as Java Server Pages da Sun. PHP é às vezes 
chamado de “o ASP de código-fonte aberto” porque sua funcionabilidade é tão 
semelhante ao produto/conceito, ou o que quer que seja da Microsoft. 
 O PHP tem pouca relação com layout, eventos ou qualquer coisa relacionada à 
aparência de uma página da Web. De fato, a maior parte do que o PHP realiza é 
invisível para o usuário final. Alguém visualizando uma página de PHP não será capazde dizer que não foi escrita em HTML, porque o resultado final do PHP é HTML. 
 O PHP é um módulo oficial do servidor http Apache. Isso significa que o 
mecanismo de script do PHP pode ser construído no próprio servidor Web, tornando 
a manipulação de dados mais rápida. Assim como o servidor Apache, o PHP é 
compatível com várias plataformas, o que significa que ele executa em seu formato 
Mini Curso: PHP 
 
original em várias versões do UNIX e do Windows. Todos os projetos sob a égide da 
Apache Software Foundation – incluindo o PHP – são software de código-fonte 
aberto. 
 O que pode ser feito com PHP? 
 Basicamente, qualquer coisa que pode ser feita por algum programa CGI pode 
ser feita também com PHP, como coletar dados de um formulário, gerar páginas 
dinamicamente ou enviar e receber cookies. 
 O PHP tem suporte a outros serviços através de protocolos como IMAP, SNMP, 
NNTP, POP3 e, logicamente, HTTP. Ainda é possível abrir sockets e interagir com 
outros protocolos. 
 O PHP também tem como uma das características mais importantes o suporte 
a um grande número de bancos de dados. Construir uma página baseada em um 
banco de dados torna-se uma tarefa extremamente simples com PHP. Os seguintes 
bancos de dados são suportados pelo PHP: 
 Adabas D 
 dBase 
 Empress 
 FilePro (read-only) 
 Hyperwave 
 IBM DB2 
 Informix 
 Ingres 
 InterBase 
 FrontBase 
 mSQL 
 Direct MS-SQL 
 MySQL 
 ODBC 
 Oracle (OCI7 and OCI8) 
 Ovrimos 
 PostgreSQL 
 SQLite 
 Solid 
 Sybase 
 Velocis 
 Unix dbm 
 
 Também foi providenciada uma abstração de banco de dados (chamada PDO) 
permitindo a você utilizar qualquer banco de dados transparentemente com sua 
extensão. Adicionalmente, o PHP suporta ODBC (Open Database Connection, ou 
Padrão Aberto de Conexão com Bancos de Dados), permitindo que você utilize 
qualquer outro banco de dados que suporte esse padrão mundial. 
Instalação do PHP 
 Utilizando um provedor de hospedagem 
 Pode-se utilizar de um provedor (o de sua empresa ou do seu site) e 
disponibilizar nele suas páginas em PHP. 
 Outro modo fácil e simples é tornar seu computador pessoal um provedor, 
para que possa desenvolver suas páginas em PHP. 
Mini Curso: PHP 
 
 
 Pacotes necessários 
 PHP: a linguagem de programação; 
 Apache: é o servidor Web. Neste caso, o Apache é o mais indicado, 
pois roda como módulo nativo; 
 MySQL ou PostgreSQL: gerenciador de banco de dados. 
 
 Onde encontrar 
 PHP: no site oficial: www.php.net, na seção “downloads” você poderá 
obter sempre a última versão da linguagem; 
 Apache: http://httpd.apache.org 
 MySQL: www.mysql.com e PostgreSQL: www.postegresql.com. 
 
 O arquivo install.txt que acompanha o PHP contém instruções para a 
configuração do PHP no Apache. 
 Outros links interessantes 
 www.php.net: site oficial do PHP, com manual e dicas em português; 
 www.phpbuilder.com: apresenta grande diversidade de recursos em 
PHP; 
 http://phpeditors.linuxbackup.co.uk: apresenta lista de editores para 
editar seus programas em PHP; 
 http://phpclasses.upperdesign.com: repositório de classes em PHP; 
 http://px.sklar.com: exemplos de scripts e funções úteis; 
 www.phpwizard.net: programas e tutoriais em PHP; 
 www.weberdev.com: artigos, fóruns, tutoriais, scripts, etc.; 
 http://php.resourceindex.com: possui grande diversidade de recursos 
PHP; 
 www.mysql.com: site oficial do MySQL; 
 www.postgresql.com: site oficial do PostegreSQL; 
 www.apache.com: site oficial do Apache; 
 www.zend.com: site oficial da Zend Technologies. 
 
Dica: Um instrumento que utilizo e julgo prático é instalar o EasyPHP. 
Este utilitário traz o Apache, o MySQL e a última versão do PHP. Com ele é 
possível tornar facilmente sua máquina um provedor para suas páginas 
em PHP. A partir dele pode-se utilizar sua máquina como localhost para 
desenvolvimento de páginas em PHP. O instalador está disponível na sala 
virtual. 
 Sintaxe básica 
O código PHP fica embutido no próprio HTML. O interpretador identifica 
quando um código é PHP pelas seguintes tags: 
<?php 
 comandos 
?> 
 
Mini Curso: PHP 
 
<script language=”php”> 
 comandos 
</script> 
<? 
 comandos 
?> 
<% 
 comandos 
%> 
O tipo de tags mais utilizado é o terceiro, que consiste em uma “abreviação” 
da primeiro. Para utilizá-lo, é necessário habilitar a opção short-tags na configuração 
do PHP. O último tipo serve para facilitar o uso por programadores acostumados à 
sintaxe de ASP. Para utilizá-lo também é necessário habilitá-lo no arquivo de 
configuração do PHP (php.ini). 
 Separador de instruções 
 Para cada fim de linha de código tem que haver um ponto e vírgula, indicando 
ao sistema fim de instrução. 
 Exemplo: 
 <? 
 echo 'com ponto e vírgula' ; 
 ?> 
Linhas de comando, de controle, não precisam de ponto e vírgula. 
Exemplo: 
<? 
 if ($x == $x) { //aqui não precisa de ponto e vírgula 
 echo 'com ponto e vírgula' ; //aqui precisa de ponto e vírgula 
 } 
?> 
 Nomes de variáveis 
Toda variável em PHP tem seu nome composto pelo caracter $ e uma string, 
que deve iniciar por uma letra ou o caracter “_”. PHP é case sensitive, ou seja, as 
variáveis $php e $PHP são diferentes. Por isso é preciso ter muito cuidado ao definir 
os nomes das variáveis. É bom evitar os nomes em maiúsculas, pois como veremos 
mais adiante, o PHP já possui algumas variáveis pré-definidas cujos nomes são 
formados por letras maiúsculas. 
Mini Curso: PHP 
 
 Comentários 
Há dois tipos de comentários em código PHP: 
 Comentários de uma linha: marca como comentário até o final da linha ou até 
o final do bloco de código PHP - o que vier antes. Pode ser delimitado pelo caracter 
“#” ou por duas barras ( // ). 
 
Exemplo: 
<? echo “teste”; #isto é um teste 
 echo “teste”; //este teste é similar ao anterior 
?> 
 Comentários de mais de uma linha: tem como delimitadores os caracteres 
“/*” para o início do bloco e “*/” para o final do comentário. Se o delimitador de final 
de código PHP (?>) estiver dentro de um comentário, não será reconhecido pelo 
interpretador. 
Exemplo: 
<? 
 echo “teste”; /* Isto é um comentário com mais 
 de uma linha que funciona corretamente 
*/ 
?> 
 Tipos Suportados 
 PHP suporta os seguintes tipos de dados: 
 Inteiro 
 Ponto flutuante 
 String 
 Array 
 Objeto 
PHP utiliza checagem de tipos dinâmica, ou seja, uma variável pode conter 
valores de diferentes tipos em diferentes momentos da execução do script. 
Por este motivo não é necessário declarar o tipo de uma variável para usá-la. 
O interpretador PHP decidirá qual o tipo daquela variável, verificando o 
conteúdo em tempo de execução. 
Ainda assim, é permitido converter os valores de um tipo para outro 
desejado, utilizando o typecasting ou a função settype (que será vista mais 
adiante). 
 Inteiros (integer ou long) 
 Uma variável pode conter um valor inteiro com atribuições que sigam as 
seguintes sintaxes: 
 
 $php = 1234; # inteiro positivo na base decimal 
Mini Curso: PHP 
 
$php = -234; # inteiro negativo na base decimal 
$php = 0234; # inteiro na base octal-simbolizado pelo 0 
# equivale a 156 decimal 
$php = 0x34; # inteiro na base hexadecimal(simbolizado 
# pelo 0x) - equivale a 52 decimal. 
A diferença entre inteiros simples e long está no número de bytes utilizados 
para armazenar a variável. Como a escolha é feita pelo interpretador PHP de maneira 
transparente para o usuário, podemos afirmar que os tipossão iguais. 
 Números em Ponto Flutuante (double ou float) 
 
Uma variável pode ter um valor em ponto flutuante com atribuições que 
sigam as seguintes sintaxes: 
$php = 1.234; 
$php = 23e4; # equivale a 230.000 
 Strings 
 
Strings podem ser atribuídas de duas maneiras: 
a) utilizando aspas simples ( ' ) - Desta maneira, o valor da variável será 
exatamente o texto contido entre as aspas (com exceção de \\ e \' - ver 
tabela abaixo) 
b) utilizando aspas duplas ( " ) - Desta maneira, qualquer variável ou 
caracter de escape será expandido antes de ser atribuído. 
 
 Exemplo: 
<? 
$teste = "Brasil"; 
$php = '---$teste--\n'; 
echo "$php"; 
?> 
A saída desse script será "---$teste--\n". 
<? 
$teste = "Brasil"; 
$php = "---$teste---\n"; 
echo "$php"; 
?> 
A saída desse script será "---Brasil--" (com uma quebra de linha no 
final). 
 
Mini Curso: PHP 
 
A tabela seguinte lista os caracteres de escape: 
Sintaxe Significado 
\n Nova linha 
\r Retorno de carro (semelhante a \n) 
\t Tabulação horizontal 
\\ A própria barra ( \ ) 
\$ O símbolo $ 
\’ Aspa simples 
\” Aspa dupla 
 Arrays 
 Arrays em PHP podem ser observados como mapeamentos ou como vetores 
indexados. Mais precisamente, um valor do tipo array é um dicionário onde os 
índices são as chaves de acesso. Vale ressaltar que os índices podem ser valores de 
qualquer tipo e não somente inteiros. Inclusive, se os índices forem todos inteiros, 
estes não precisam formar um intervalo contínuo. 
 Como a checagem de tipos em PHP é dinâmica, valores de tipos diferentes 
podem ser usados como índices de array, assim como os valores mapeados também 
podem ser de diversos tipos. 
 
 Exemplo: 
<? 
 $cor[1] = “vermelho”; 
 $cor[2] = “verde”; 
 $cor[3] = “azul”; 
 $cor[“teste”] = 1; 
?> 
 Equivalentemente, pode-se escrever: 
<? 
 $cor = array(1 => “vermelho, 2 => “verde, 3 => “azul”, “teste => 1); 
?> 
 Objetos 
 Um objeto pode ser inicializado utilizando o comando new para instanciar uma 
classe para uma variável. 
Exemplo: 
 
Mini Curso: PHP 
 
class teste { 
 function nada() { 
 echo “nada”; 
 } 
} 
$php = new teste; 
$php -> nada(); 
 Booleanos 
 PHP não possui um tipo booleano, mas é capaz de avaliar expressões e 
retornar true ou false, através do tipo integer: é usado o valor 0 (zero) para 
representar o estado false, e qualquer valor diferente de zero (geralmente 1) para 
representar o estado true. 
 Transformação de tipos 
 A transformação de tipos em PHP pode ser feita das seguintes maneiras: 
 Coerções 
 Quando ocorrem determinadas operações (“+”, por exemplo) entre dois 
valores de tipos diferentes, o PHP converte o valor de um deles automaticamente 
(coerção). É interessante notar que se o operando for uma variável, seu valor não 
será alterado. 
 O tipo para o qual os valores dos operandos serão convertidos é determinado 
da seguinte forma: Se um dos operandos for float, o outro será convertido para float, 
senão, se um deles for integer, o outro será convertido para integer. 
 
Exemplo: 
$php = “1”; // $php é a string “1” 
$php = $php + 1; // $php é o integer 2 
$php = $php + 3.7; // $php é o double 5.7 
$php = 1 + 1.5 // $php é o double 2.5 
Como podemos notar, o PHP converte string para integer ou double mantendo 
o valor. O sistema utilizado pelo PHP para converter de strings para números é o 
seguinte: 
 É analisado o início da string. Se contiver um número, ele será avaliado. 
Senão, o valor será 0 (zero); 
 O número pode conter um sinal no início (“+” ou “-“); 
 Se a string contiver um ponto em sua parte numérica a ser analisada, ele 
será considerado, e o valor obtido será double; 
 Se a string contiver um “e” ou “E” em sua parte numérica a ser analisada, 
o valor seguinte será considerado como expoente da base 10, e o valor 
Mini Curso: PHP 
 
obtido será double; 
Exemplos: 
$php = 1 + “10.5”; // $php == 11.5 
$php = 1 + “-1.3e3”; // $php == -1299 
$php = 1 + “teste10.5”; // $php == 1 
$php = 1 + “10testes”; // $php == 11 
$php = 1 + " 10testes"; // $php == 11 
$php = 1 + "+ 10testes"; // $php == 1 
 Transformação explícita de tipos 
 A sintaxe do typecast de PHP é semelhante ao C: basta escrever o tipo entre 
parênteses antes do valor. 
Exemplos: 
$php = 15; // $php é integer (15) 
$php = (double) $php // $php é double (15.0) 
$php = 3.9 // $php é double (3.9) 
$php = (int) $php // $php é integer (3) 
 // o valor decimal é truncado 
Os tipos de cast permitidos são: 
(int), (integer) 
(real), (double), (float) 
(string) 
(array) 
(object) 
 Com a função settype 
A função settype converte uma variável para o tipo especificado, que pode ser 
“integer”, “double”, “string”, “array” ou “object”. 
Exemplo: 
$php = 15; // $php é integer 
settype($php,double) // $php é double 
 
Mini Curso: PHP 
 
 Constantes 
 Constantes pré-definidas 
 O PHP possui algumas constantes pré-definidas, indicando a versão do PHP, o 
Sistema Operacional do servidor, o arquivo em execução, e diversas outras 
informações. Para ter acesso a todas as constantes pré-definidas, pode-se utilizar a 
função phpinfo(), que exibe uma tabela contendo todas as constantes pré-definidas, 
assim como configurações da máquina, sistema operacional, servidor http e versão 
do PHP instalada. 
 Definindo constantes 
 Para definir constantes utiliza-se a função define. Uma vez definido, o valor de 
uma constante não poderá mais ser alterado. Uma constante só pode conter valores 
escalares, ou seja, não pode conter nem um array nem um objeto. A assinatura da 
função define é a seguinte: 
 
int define(string nome_da_constante, mixed valor); 
 
A função retorna true se for bem-sucedida. Veja um exemplo de sua 
utilização a seguir: 
define ("pi", 3.1415926536); 
$circunf = 2*pi*$raio; 
 Operadores 
 Aritméticos 
 Só podem ser utilizados quando os operandos são números (integer ou float). 
Se forem de outro tipo, terão seus valores convertidos antes da realização da 
operação. 
 
+ adição 
- subtração 
* multiplicação 
/ divisão 
% módulo 
 de strings 
 Só há um operador exclusivo para strings: 
. concatenação 
 
Mini Curso: PHP 
 
 de atribuição 
 Existe um operador básico de atribuição e diversos derivados. Sempre 
retornam o valor atribuído. No caso dos operadores derivados de atribuição, a 
operação é feita entre os dois operandos, sendo atribuído o resultado para o 
primeiro. A atribuição é sempre por valor, e não por referência. 
 
= atribuição simples 
+= atribuição com adição 
-= atribuição com subtração 
*= atribuição com multiplicação 
/= atribuição com divisão 
%= atribuição com módulo 
.= atribuição com concatenação 
Exemplo: 
$a = 7; 
$a += 2; // $a passa a conter o valor 9 
 bit a bit 
Comparam dois números bit a bit. 
& “e” lógico 
| “ou” lógico 
^ ou exclusivo 
~ não (inversão) 
<< shift left 
>> shift right 
 Lógicos 
Utilizados para inteiros representando valores booleanos 
and “e” lógico 
or “ou” lógico 
xor ou exclusivo 
! não (inversão) 
&& “e” lógico 
|| “ou” lógico 
Mini Curso: PHP 
 
Existem dois operadores para “e” e para “ou porque eles têm diferentes 
posições na ordem de precedência. 
 Comparação 
As comparações são feitas entre os valores contidos nas variáveis, e não as 
referências. Sempre retornam um valor booleano. 
== igual a 
!= diferente de 
< menor que 
> maior que 
<= menor ou igual a 
>= maior ou igual aExpressão condicional 
Existe um operador de seleção que é ternário. Funciona assim: 
(expressao1)?(expressao2):( expressao3) 
O interpretador PHP avalia a primeira expressão. Se ela for verdadeira, a 
expressão retorna o valor de expressão2. Senão, retorna o valor de expressão3. 
 de incremento e decremento 
++ incremento 
-- decremento 
 
Podem ser utilizados de duas formas: antes ou depois da variável. Quando 
utilizado antes, retorna o valor da variável antes de incrementá-la ou decrementá-la. 
Quando utilizado depois, retorna o valor da variável já incrementado ou 
decrementado. 
Exemplos: 
$a = $b = 10; // $a e $b recebem o valor 10 
$c = $a++; // $c recebe 10 e $a passa a ter 11 
$d = ++$b; // $d recebe 11, valor de $b já incrementado 
Exercícios de Fixação: 
1. Copie a seguinte página, salve-a com extensão PHP e execute-a em seu 
browser, a partir do localhost: 
 
 <HTML> 
 <BODY> 
Mini Curso: PHP 
 
 <?php 
 // Minha primeira página em PHP 
 echo “<h2 align=’center’>Parabéns, esta é sua primeira página em 
PHP</h2>”; 
 ?> 
 </BODY> 
 </HTML> 
2. Vejam o código fonte da página exibida (clicar com o botão direito do mouse e 
depois em código-fonte). É possível identificar o código PHP ? 
 
3. Vamos repetir o que fizemos no exercício 1, desta vez com o seguinte código 
fonte: 
 
 <HTML> 
 <BODY> 
 <?php 
 $dia = date(“d/m/Y”,time()); 
 $base=5,5; 
 $altura=10; 
 $area = $base * $altura; 
 ?> 
 </BODY> 
 </HTML> 
Após a execução, foi possível ver algum resultado? Vejam o código-fonte 
também! 
4. Ainda baseado no exercício 3, o que é possível ser feito para que o resultado 
apareça? 
 
Experimente acrescentar a seguinte linha no final do código php: 
 
echo “Neste dia ”.$dia.” a área correspondente a base = “.$base.” e altura = 
“.$altura.” é igual a “.$area; 
 
Recarregue a página e observe o resultado, bem como também o código-
fonte. 
5. Veja e analise o seguinte código: 
 
 <HTML> 
 <BODY> 
 <?php 
Mini Curso: PHP 
 
 $x = “tri”; 
 echo “<p>Eu sou $xtricolor.</p>”; 
 ?> 
 </BODY> 
 </HTML> 
 Pretende-se escrever no browser: Eu sou tricolor. Verifiquem se isso ocorrerá 
de fato. 
 O que o PHP espera, na realidade, é que exista a variável $xtricolor. Neste 
caso ela não existe. Existem duas(2) maneiras de obter o resultado desejado neste 
tipo de caso: 
a. Usando chaves {}, conforme segue: 
 
 echo “<p>Eu sou ${x}color.</p>”; //deste modo o PHP sabe onde inicia e 
 //termina a variável dentro da string. 
b. Concatenando as strings, conforme segue: 
 
 echo “<p>Eu sou ” .$x. “color.</p>”; 
Variáveis 
O modificador static 
Uma variável estática é visível num escopo local, mas ela é inicializada apenas 
uma vez e seu valor não é perdido quando a execução do script deixa esse escopo. 
Veja o seguinte exemplo: 
function Teste() { 
$a = 0; 
echo $a; 
$a++; 
} 
O último comando da função é inútil, pois assim que for encerrada a execução 
da função a variável $a perde seu valor. Já no exemplo seguinte, a cada chamada da 
função a variável $a terá seu valor impresso e será incrementada: 
function Teste() { 
static $a = 0; 
echo $a; 
$a++; 
} 
O modificador static é muito utilizado em funções recursivas, já que o valor de 
algumas variáveis precisa ser mantido. Ele funciona da seguinte forma: O valor das 
variáveis declaradas como estáticas é mantido ao terminar a execução da função. Na 
Mini Curso: PHP 
 
próxima execução da função, ao encontrar novamente a declaração com static, o 
valor da variável é recuperado. 
Em outras palavras, uma variável declarada como static tem o mesmo “tempo 
de vida” que uma variável global, porém sua visibilidade é restrita ao escopo local 
em que foi declarada e só é recuperada após a declaração. 
Exemplo: 
function Teste() { 
echo "$a"; 
static $a = 0; 
$a++; 
} 
O exemplo acima não produzirá saída alguma. Na primeira execução da 
função, a impressão ocorre antes da atribuição de um valor à função e, portanto o 
conteúdo de $a é nulo (string vazia). Nas execuções seguintes da função Teste() a 
impressão ocorre antes da recuperação do valor de $a e, portanto nesse momento 
seu valor ainda é nulo. Para que a função retorne algum valor o modificador static 
deve ser utilizado. 
Variáveis enviadas pelo navegador 
Para interagir com a navegação feita pelo usuário, é necessário que o PHP 
possa enviar e receber informações para o software de navegação. A maneira de 
enviar informações, como já foi visto anteriormente, geralmente é através de um 
comando de impressão, como o echo. Para receber informações vindas do navegador 
através de um link ou um formulário html o PHP utiliza as informações enviadas 
através da URL. Por exemplo: se seu script php está localizado em 
“http://localhost/teste.php3” e você o chama com a url 
“http://localhost/teste.php3?php=teste”, automaticamente o PHP criará uma variável 
com o nome $php contendo a string “teste”. Note que o conteúdo da variável está no 
formato urlencode. Os formulários html já enviam informações automaticamente 
nesse formato, e o PHP decodifica sem necessitar de tratamento pelo programador. 
URLencode 
O formato urlencode é obtido substituindo os espaços pelo caracter “+” e 
todos os outros caracteres não alfa-numéricos (com exceção de “_”) pelo caracter 
“%” seguido do código ASCII em hexadecimal. 
Por exemplo: o texto “Testando123 ! !” em urlencode fica 
“Testando+1+2+3+%21%21” 
O PHP possui duas funções para tratar com texto em urlencode. Seguem suas 
sintaxes: 
string urlencode(string texto); 
string urldecode(string texto); 
Essas funções servem respectivamente para codificar ou decodificar um texto 
passado como argumento. Para entender melhor o que é um argumento e como 
funciona uma função, leia o tópico “funções”. 
Mini Curso: PHP 
 
Variáveis de ambiente 
O PHP possui diversas variáveis de ambiente, como a $PHP_SELF, por 
exemplo, que contém o nome e o path do próprio arquivo. Algumas outras contém 
informações sobre o navegador do usuário, o servidor http, a versão do PHP e 
diversas informações. Para ter uma listagem de todas as variáveis e constantes de 
ambiente e seus respectivos conteúdos, deve-se utilizar a função phpinfo(). 
Verificando o tipo de uma variável 
Por causa da tipagem dinâmica utilizada pelo PHP, nem sempre é possível 
saber qual o tipo de uma variável em determinado instante não contar com a ajuda 
de algumas funções que ajudam a verificar isso. A verificação pode ser feita de duas 
maneiras: 
 Função que retorna o tipo da variável 
Esta função é a gettype. Sua sintaxe é a seguinte: 
string gettype(mixed var); 
A palavra “mixed” indica que a variável var pode ser de diversos tipos. 
A função gettype pode retornar as seguintes strings: “integer”, “double”, 
“string”, “array”, “object” e “unknown type”. 
 Funções que testam o tipo da variável 
São as funções is_int, is_integer, is_real, is_long, is_float, is_string, is_array 
e is_object. Todas têm o mesmo formato, seguindo modelo da sintaxe a seguir: 
int is_integer(mixed var); 
Todas essas funções retornam true se a variável for daquele tipo, e false em 
caso contrário. 
Destruindo uma variável 
É possível desalocar uma variável se ela não for usada posteriormente através 
da função unset, que tem a seguinte assinatura: 
int unset(mixed var); 
A função destrói a variável, ou seja, libera a memória ocupada por ela, 
fazendo com que ela deixe de existir. Se mais na frente for feita uma chamada á 
variável, será criada uma nova variávelde mesmo nome e de conteúdo vazio, a não 
ser que a chamada seja pela função isset. Se a operação for bem sucedida, retorna 
true. 
Verificando se uma variável possui um valor 
Existem dois tipos de teste que podem ser feitos para verificar se uma 
variável está setada: com a função isset e com a função empty. 
 A função isset: Possui a seguinte sintaxe: 
int isset(mixed var); 
Mini Curso: PHP 
 
E retorna true se a variável estiver setada (ainda que com uma string vazia 
ou o valor zero), e false em caso contrário. 
 A função empty 
Possui a seguinte sintaxe: 
int empty(mixed var); 
E retorna true se a variável não contiver um valor (não estiver setada) ou 
possuir valor 0 (zero) ou uma string vazia. Caso contrário, retorna false. 
Incluindo arquivos (include e require) 
Require 
 A função require põe o conteúdo de outro arquivo no arquivo php atual, 
antes de ser executado. Quando o interpretador do PHP ler este arquivo, ele 
encontrará todo o conteúdo dos “require´s” adicionado no arquivo corrente. 
 Require(“nomedoarquivo”); 
 Criando o hábito de usar essa função, o programador pode vir a encontrar um 
erro de arquivo já declarado. Para evitar isso é recomendável que sempre que a 
função require for utilizada ela seja substituída pela função require_once. 
 Require_once(“nome_do_arquivo“); 
Include 
 A função Include é semelhante à função require, com a diferença que o 
código do arquivo incluído é processado em tempo de execução, permitindo que 
sejam usados “includes” dentro de estruturas de controle como for e while. 
 $arqs = array(‘a1.inc’,’a2.inc’,’a3.inc’) ; 
 for ($i=0;$i<count($arqs); $i++){ 
 include($arqs[$i]); 
} 
if ($x == $y){ 
 include($arquivo1); 
} 
else{ 
 include($arquivo2); 
} 
/* 
Note que quando se utiliza a função include dentro de estruturas é necessária 
a utilização das chaves 
*/ 
Mini Curso: PHP 
 
Interagindo com o browser 
PHP também permite interagir com informações do browser automaticamente. 
Por exemplo, o script a seguir mostra informações sobre o browser do usuário. 
<html> 
 <head><title>Aprendendo PHP</title></head> 
 <body> 
 <? echo $HTTP_USER_AGENT; ?> 
 </body> 
</html> 
 Esse código em um Internet Explorer 6.0 com sistema operacional Windows 
98, geraria: Mozilla/4.0 (compatible; MSIE 6.0; Windows 98) 
<html> 
 <head><title>Aprendendo PHP</title></head> 
 <body> 
 <? 
 if (strpos($HTTP_USER_AGENT,"MSIE”) != 0) { 
 echo "Você usa Internet Explorer"; 
 } else { 
 echo "Você não usa Internet Explorer"; 
 } 
 ?> 
 </body> 
</html> 
Neste exemplo, será apenas exibido um texto informando se está sendo 
utilizando o Microsoft Internet Explorer ou não, mas para outras funções poderia ser 
utilizado algo semelhante. 
É bom notar o surgimento de mais uma função no código anterior: 
strpos(string1,string2). Essa função retorna a posição da primeira aparição de 
string2 em string1, contando a partir de zero, e não retorna valor algum se não 
ocorrer. Assim, para testar se a string $HTTP_USER_AGENT contém a string “MSIE”, 
basta testar se strpos devolve algum valor. 
Utilizando formulários HTML 
Ao clicar num botão “Submit” em um formulário HTML as informações dos 
campos serão enviadas ao servidor especificado para que possa ser produzida uma 
resposta. O PHP trata esses valores como variáveis, cujo nome é o nome do campo 
definido no formulário. O exemplo a seguir mostra isso, e mostra também como o 
código PHP pode ser inserido em qualquer parte do código HTML: 
Mini Curso: PHP 
 
<html> 
 <head><title>Aprendendo PHP</title></head> 
 <body> 
 <?php 
 $texto = $_REQUEST[‘texto’]; 
 if ($texto != "") 
 echo "Você digitou \"$texto\"<br><br>"; 
 ?> 
 <form method=post action="nome_arquivo.php"> 
 <input type="text" name="texto" value="" size=10> 
 <br> 
 <input type="submit" name="sub" value="Enviar!"> 
 </form> 
 </body> 
</html> 
Ao salvar o arquivo acima e carregá-lo no browser, o usuário verá apenas um 
formulário que contém um espaço para digitar o texto. Ao digitar um texto qualquer 
e submeter o formulário, a resposta, que é o mesmo arquivo PHP exibirá a 
mensagem "Você digitou <<mensagem>>". 
Isso ocorre porque o código PHP testa o conteúdo da variável $texto. 
Inicialmente ele é uma string vazia, e por isso nada é impresso na primeira parte. 
Quando algum texto é digitado no formulário e submetido, o PHP passa a tratá-lo 
como uma variável. 
Exemplo mais completo: 
<html> 
 <head><title>Aprendendo PHP</title></head> 
 <?php 
 $nome = $_REQUEST[‘nome’]; 
 $email = $_REQUEST[‘email’]; 
 $esporte = $_REQUEST[‘esporte’]; 
 echo “Nome: ”.$nome.” e-mail: ”.$email.” Prefere o esporte: 
“.$esporte; 
 ?> 
 <form action=”matrizes.php” method=“POST”> 
 Nome : <input type=”text” name=”nome”><br> 
Mini Curso: PHP 
 
 Email : <input type=”text” name=”email”><br> 
 Esportes de preferência: <br> 
 <select name=”esportes”> 
 <option value=”futebol”>Futebol</option> 
 <option value=”vôlei”>Vôlei</option> 
 </select><br> 
 <input type=”submit” value=”enviar”> 
 </form> 
 </body> 
</html> 
Coloquem este exemplo no PHP e salvem, depois executem e vejam o 
resultado. 
Exercício de Fixação 1 
Este exercício consiste em construir um formulário HTML para obter o nome, 
e-mail, sexo, profissão (informada pelo usuário), escolaridade (como caixa de 
seleção) e data de nascimento do usuário (dd/mm/aaaa). 
O processamento do formulário deve validar todos os campos, indicando se 
há erros de preenchimento, e exibir o nome, o e-mail em forma de link, a profissão, 
a escolaridade, a idade do usuário e o número de dias que faltam para o seu próximo 
aniversário. Utilize um único script para exibir o formulário e o seu processamento. 
Dicas: você saberá se precisará carregar um formulário ou processá-lo olhando para 
o tamanho do vetor $_POST com a função sizeof (há maneiras melhores de fazer 
isso, mas esta resolve o nosso problema por enquanto), contará tempo com a ajuda 
das funções mktime e time, checará datas com o auxílio da função checkdate e 
verificará se uma string está vazia com a função strlen. 
<? 
# Páginas com formulário em PHP 
?> 
<html> 
 <head> 
 <title>Exercício de PHP</title> 
 </head> 
 <body text="#660099" link="#3399CC" alink="#FF6600" 
vlink="#66CC00"> 
<? 
 if (sizeof($_POST) == 0) { 
?> 
Mini Curso: PHP 
 
 <form name="cadastro" action="teste.php" method="POST"> 
 Nome<br><input type="text" name="nome" size="25" 
value=""><br><br> 
 E-mail<br><input type="text" name="email" size="25" 
value=""><br><br> 
 Profissão<br><input type="text" name="profissao" size="25" 
value=""><br><br> 
 Escolaridade<br><select name="escolaridade"> 
 <option value="">-- selecione a sua escolaridade --</option> 
 <option value="Ensino Fundamental">Ensino 
Fundamental</option> 
 <option value="Ensino Médio">Ensino Médio</option> 
 <option value="Ensino Superior">Ensino Superior</option> 
 <option value="Pós-graduação">Pós-graduação</option> 
 </select><br><br> 
 Sexo<br><input type="radio" name="sexo" 
value="masculino">Masculino<br> 
 <input type="radio" name="sexo" 
value="feminino">Feminino<br><br> 
 Data de nascimento<br><input type="text"name="dia" size="5" 
maxlength="2" value="">/<input type="text" name="mes" size="5" maxlength="2" 
value="">/<input type="text" name="ano" size="10" value="" 
maxlength="4"><br><br> 
 <input type="submit" value="Enviar dados!"> 
</form> 
<? } 
else { 
# processamento do formulário 
# validação 
 print '<h1>Validação</h1>'; 
 $erros = 0; 
 if (strlen($_REQUEST[nome]) == 0) { 
 print 'Nome em branco!<br>'; 
 $erros++; 
 } 
 if (strlen($_REQUEST[email]) == 0) { 
Mini Curso: PHP 
 
 print 'E-mail em branco!<br>'; 
 $erros++; 
 } 
 if (strlen($_REQUEST[profissao]) == 0) { 
 print 'Profissão em branco!<br>'; 
 $erros++; 
 } 
 if (strlen($_REQUEST[escolaridade]) == 0) { 
 print 'Escolaridade não informada!<br>'; 
 $erros++; 
 } 
 if (strlen($_REQUEST[sexo]) == 0) { 
 print 'Sexo inexistente!<br>'; 
 $erros++; 
 }; 
 if (!checkdate($_REQUEST[mes], $_REQUEST[dia], $_REQUEST[ano])) { 
 print 'Data inválida!'; 
 $erros++; 
 } 
 if ($erros > 0) 
 print '<p>Foram encontrados '.$erros.' erro(s).</p>'; 
# dados informados 
 print '<h1>Dados informados</h1><u>Nome</u>: 
'.$_REQUEST[nome].'<br><u>E-mail</u>: 
'.$_REQUEST[email].'<br><u>Profissão</u>: 
'.$_REQUEST[profissao].'<br><u>Escolaridade</u>: 
'.$_REQUEST[escolaridade].'<br><u>Sexo</u>: 
'.$_REQUEST[sexo].'<br> 
<u>Datade nascimento</u>: 
'.$_REQUEST[dia].'/'.$_REQUEST[mes].'/'.$_REQUEST[ano].'<br>'; 
# datas 
print '<h1>Datas</h1><p>O formulário foi processado em: '.date ('d.m.Y 
Mini Curso: PHP 
 
H:i:s').'.</p>'; 
$timeatual = time(); 
$timeniver = mktime(0,0,0,$_REQUEST[mes],$_REQUEST[dia],date('Y')); 
if ($timeniver < $timeatual) 
 $timeniver = 
mktime(0,0,0,$_REQUEST[mes],$_REQUEST[dia],date('Y')+1); 
$timefalta = $timeniver - $timeatual; # tempo, em segundos, para o próximo 
aniversário 
$diasfalta = $timefalta / (60*60*24);# tempo, em dias, para o próximo 
aniversário 
print '<p>Faltam '.round($diasfalta,0).' para o seu aniversário!</p>'; 
} 
?> 
</body> 
</html> 
Deverá produzir o seguinte resultado: 
 
 
Mini Curso: PHP 
 
Que se preenchido corretamente, resultará em: 
 
Exercício de Fixação 2 
Baseado no código abaixo faça teste mudando a data de término do concurso. 
<? 
# Páginas Dinâmicas com PHP 
# Imprimindo e manipulando datas 
# imprime data e hora atual 
 print "Hoje é ".date("d.m.Y")." às ".date("H:i:s")."<br>"; 
Mini Curso: PHP 
 
# imprime instruções 
 print "<p>O formulário de inscrição só estará disponível até às 
 00:00hs de 11/05/2009. Faça a sua inscrição rapidamente!</p>"; 
# guarda timestamp atual 
 $atual = time(); 
# guarda timestamp da data limite 
 $limite = mktime(00,00,0,05,11,2009); 
# imprime formulário até a data limite 
 if ($atual <= $limite) 
 print "<p>Oba, eu posso acessar o formulário!</p>"; 
 else 
 print "<p>O prazo para as inscrições já se encerrou!</p>"; 
# saudação conforme a hora do dia 
 $hora = intval(date("H")); 
 if ($hora >= 0 && $hora < 6) 
 $saudacao = "Vai dormir!"; 
 elseif ($hora >= 6 && $hora < 12) 
 $saudacao = "Acordou bem?"; 
 elseif ($hora >= 12 && $hora < 18) 
 $saudacao = "Daqui a pouco é hora de ir para casa ..."; 
 else 
 $saudacao = "Boa noiteeeee!"; 
 print $saudacao; 
?> 
Exercício de Fixação 3 
Faça um HTML onde existem dois campos a serem digitados pelo usuário. Estes 
campos devem ser numéricos e devem conter somente números. Abaixo deles, faça 
uma seleção (radio) onde ele possa escolher uma operação, entre as seguintes 
opções: soma, subtração, multiplicação e divisão. Mais abaixo, coloque um botão, 
que ao clicar, seja exibido o resultado da operação ao lado dos números. Faça crítica 
de modo que os campos sejam sempre preenchidos com números. Resumidamente, 
criamos um formulário de calculadora. Segue modelo de página: 
CALCULADORA PHP 
Escolha os números para operação: 
Mini Curso: PHP 
 
 = 
 
Escolha a operação: 
o Somar 
o Subtrair 
o Multiplicar 
o Dividir 
 
 
 
Mais exercícios: 
1) Temos o seguinte if/else: 
<?php 
 if (empty($a)){ 
 echo "Sim"; 
 } else { 
 echo "Não"; 
 } 
?> 
Qual será o resultado para: 
a. $a = "php"; 
b. $a = array(); 
c. $a = NULL; 
d. $a = 1; 
e. $a = ""; 
2) Qual a diferença entre include() e include_once() e entre require() e 
require_once()? 
 
3) O seguinte código é correto? 
<?php 
 define("EU", "sou eu"); 
 if (isset(EU)){ 
 echo "A Constante está setada!"; 
 } 
?> 
4) Veja o seguinte código: 
<?php 
 define("PASTA", "/pasta"); 
 define("USUARIO", PASTA."/usuario"); 
 $arquivo = "curso.php"; 
 $caminho = USUARIO."/".$arquivo; 
?> 
Ele está correto? 
CALCULAR 
Mini Curso: PHP 
 
phpMyAdmin 
phpMyAdmin é uma aplicação de fácil utilização que serve para controlar seu banco 
de dados MySql. Você pode utilizá-lo para criar, copiar, deletar, renomear e alterar 
tabelas, fazer a manutenção de tabelas, deletar, editar e adicionar campos, exportar 
ou importar um banco de dados, e muito mais. 
O phpMyadmin fica localizado em http://localhost/phpmyadmin. 
Criando um banco de dados utilizando o phpMyAdmin. 
 Digite o nome do seu BD e clique em CRIA 
 
Depois do Banco de Dados criado aparece os campos para criar as tabelas do banco 
de dados (BD) 
Iremos criar um mural de recados para ensinar a idéia do projeto. Digite tb_mural 
(tb significa tabela) e com 5 campos. 
 
Mini Curso: PHP 
 
 
 
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 Nome do campo: Geralmente colocamos um nome que lembre o que desejamos 
armazenar 
 Tipo do campo: Nessa parte você escolhe qual tipo de dados deseja armazenar, 
os mais usados são: 
• Int – Inteiro, para guardar número interiores (1,2,4,67,89,105) 
• Varchar – variáveis com caracteres, ou seja texto não número, você pode 
guardar texto também no varchar mas ele não reconhecerá como um 
número e sim como um caractere qualquer. 
• Text – Para guardar grandes quantidades de texto, geralmente utilizamos 
para guardar mensagem de e-mail ou textos tipo carta no banco de 
dados. 
• Date – Para guardar datas, ai você pensa porque não guardo a data num 
varchar? Você tem que guardar datas no tipo DATE para você conseguir 
manipular datas com o banco dados, por exemplo: Exibir apenas o 
registros deste mês. 
• Hora – Para guardar hora na tabela 
• Tamanho do campo: Tamanho que seu registro irá ter, por exemplo no campo 
id_mensagem ele está com o tamanho 5, ou seja, ele só poderá alcançar o 
tamanho máximo de 5 digitos. Ex: 12345. No campo nome ele só aceitará um 
nome de até 50 dígitos, no campo mensagem, data e hora, que possuem 
respectivamente o tipo text, date, time não precisa definir tamanho pois o tipo 
text já vem por padrão com o tamanho ilimitado, data e hora no formato 
conhecido: dd/mm/aaaa e hh:mm:ss. 
• Extra: Colocamos auto_increment para informar que o campo id_mensagem vai 
ser automaticamente auto incrementado toda vez que registrar um novo 
registro, ou seja se o valor atual do campo for 1 e for registrado um novo valor 
ele ficará com 2. 
• Primária: Temos que informar ao banco de dados qual o campo principal, então 
marcamos ele como primário. 
 
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Exercício de PHPMyAdmin 
Vamos aproveita que estamos com o PHPMyAdmin aberto e vamos criar um banco de 
dados que será usado para o trabalho: 
E-mail:* 
Nome: * 
CIC/CPF: * 
Telefones para contato: DDD:( ) Número: * 
Celular: DDD:( ) Número: 
Endereço: * 
Bairro : * 
Cidade: * CEP: * (não use separadores. Exemplo: 12345678) 
Estado: * 
Pais: * 
Link para tabela, todas tabelas que você criar 
nesse banco de dados aparecerá aqui 
Essa caixa 
mostra a 
estrutura da 
nossa tabela 
Caixa com os 
comandos MySQL 
executados 
transparentemente 
pelo phpMyAdmin 
para criação da 
tabela. 
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Exercícios de Fixação 
1. Faça um programa que leia valores para as variáveis $a, $b e $c e mostre o 
resultado da seguinte expressão: $x = ( $a - $b ) * $c. Imprima as três 
variáveis e o resultado com saldo de linha. 
2. Faça um programa que leia 3 notas de um aluno. Pede-se: 
 – Calcule a média aritmética destas três notas 
 – Se o aluno tiver média <= 7, imprimir na tela: Reprovado 
 – Se o aluno tiver média > 7, imprimir na tela: Aprovado 
3. Foi realizado um censo no Rio de janeiro, e varias pessoas foram 
entrevistadas. As informações obtidas geraram um banco de dados com as 
seguintes informações: 
 CENSO 
NOME SEXO COR DA PELE 
Adriana F Branca 
Julio M Pardo 
César M Pardo 
Selma F Negra 
Patrícia F Branca 
Fernando M Branca 
Josefina F Negra 
 
 Pede-se: 
 a) Criar uma array multidimenssional com as informações acima.Lembramos 
que uma estrutura de uma tabela de um banco de dados é semelhante a uma 
array. 
 b) Imprimir todas as informações utilizando estrutura de repetição 
 c) No final da estrutura de repetição, imprimir: 
 – a quantidade de pessoas que foram entrevistadas 
 – quantidade de pessoas por sexo 
 – quantidade de pessoas por cor da pele 
4. Houve uma convenção de medicina do RIO CENTRO, e participaram diversos 
profissionais. Gerou o seguinte banco de dados: 
 
Médico Especialidade 
Norma Pediatra 
Allan Otorrino 
Fernando Pediatra 
Juliana Cardiologista 
Sandra Cardiologista 
Hiago Otorrino 
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Sofia Pediatra 
 
 Pede-se: 
 a) Criar uma array multidimenssional com as informações acima.Lembramos 
que uma estrutura de uma tabela de um banco de dados é semelhante a uma 
array. 
 b) Imprimir todas as informações utilizando estrutura de repetição 
 c) No final da estrutura de repetição, imprimir: 
 – a quantidade de pessoas que participaram da convenção 
 – quantidade de médicos por especialidade. 
 
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 Sessão 
Sessões são mecanismos muito parecidos com os tradicionais cookies. Suas 
diferenças são que sessões são armazenadas no próprio servidor e não expiram a 
menos que o programador queira apagar a sessão. 
Existem algumas funções que controlam sessões e que estão no tutorial das 
Bibliotecas de funções, no item “Tratamento de sessões”. 
Aqui estão as funções de sessão mais usadas. 
Nome da função Argumentos 
Session_start() Não precisa de argumento 
Session_register() A variável sem o cifrão 
Session_unregister() A variável sem o cifrão 
Session_is_registered() A variável sem o cifrão 
 O session_destroy() só deve ser usado quando for da vontade do 
programador acabar com todos as sessões daquele visitante, portanto muito cuidado 
com essa função. 
 Cookies 
 Cookies são mecanismos para armazenar e consultar informações nos 
browsers dos visitantes da página. O PHP atribui cookies utilizando a função 
setcookie, que deve ser utilizada antes da tag <html> numa página. 
 O uso de cookies não é recomendado quando se trata de informações 
sigilosas. Os dados dos cookies são armazenados no diretório de arquivos 
temporários do visitante, sendo facilmente visualizado por pessoas mal 
intencionadas. 
 Além da opção “aceitar cookies” que pode ser desativada a qualquer momento 
pelo visitante. 
 Para uma transmissão de dados segura é recomendável o uso de sessões. 
 Sitaxe: 
 Setcookie(“nome_do_cookie”,”seu_valor”,”tempo_de_vida”,”path”,”domínio”,”
conexão_segura”), onde: 
 Nome_do_cookie: É o nome que, posteriormente, se tornará a variável e o 
que o servirá de referência para indicar o cookie. 
 Seu_valor: É o valor que a variável possuirá. Esse valor pode ser de todos os 
tipos. 
 Tempo_de_vida: É o tempo, em segundos, que o cookie existirá no 
computador do visitante. Uma vez excedido esse prazo o cookie se apaga de modo 
irrecuperável. Se esse argumento ficar vazio, o cookie se apagará quando o 
visitante fechar o browser. 
 Path: endereço da página que gerou o cookie – automático 
 Domínio: domínio ao qual pertence o cookie – automático 
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 Conexão_segura = Indica se o cookie deverá ser transmitido somente em 
uma conexão segura HTTPS. 
 Exemplo: 
 Session 
 <?php 
 session_start();//Iniciando a sessão. 
 if (!isset($_SESSION['count'])) { 
 $_SESSION['count'] = 0; 
 } else { 
 $_SESSION['count']++; 
 } 
 ?> 
 Cookie 
 <?php 
 $value = 'alguma coisa de algum lugar'; 
 
 setcookie("CookieTeste", $value); 
 setcookie("CookieTeste", $value, time()+3600); /* expire in 1 hour */ 
 setcookie("CookieTeste", $value, time()+3600, "/~rasmus/", ".example.com",
 1); 
 // Mostra um cookie individual 
 echo $_COOKIE["CookieTeste"]; 
 echo "<br />"; 
 echo $HTTP_COOKIE_VARS["CookieTeste"]; 
 echo "<br />"; 
 // Outra maneira de depurar(debug)/testar é vendo todos os cookies 
 print_r($_COOKIE); 
 ?> 
 Exercício de Fixação 
1. Crie um código em PHP usando SESSION para controlar a navegação entre 
as páginas 1 e 2. Ou seja, após ir para a página 2, não poderá retornar a 
página 1. 
2. Crie um código em PHP que na página 1 guarde o nome do usuário por 
cookie. Depois, crie a página 2 que se utiliza do cookie guardado para 
exibir a mensagem: “<nome do usuário>, bem vindo !” 
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Fazendo conexão ao Banco de Dados 
1. PHP interagindo com o SGDB MySQL 
Nesta seção serão apresentadas as principais funções, ou rotinas, PHP utilizadas 
para interagir com o SGDB MySQL. 
a. Como PHP interage com o SGDB MySQL 
PHP fornece uma série de funcionalidades para a interação com o SGDB MySQL. 
A seqüência lógica dessa interação pode ser descrita pelos seguintes passos: 
 
Primeiro passo: estabelecer uma conexão com o SGDB MySQL. 
Segundo passo: selecionar o banco de dados utilizado. 
Terceiro passo: executar a SQL desejada. 
Quarto passo: fechar a conexão. 
b. Como abrir uma conexão 
Uma forma de se estabelecer a conexão com SGDB MySQL é utilizando a função 
mysql_connect(). Esta função abre uma conexão persistente com o SGDB. Ela 
retorna um link (uma ligação) caso a conexão tenha sido estabelecida ou retorna 
false caso a conexão não pôde ser estabelecida. Existem várias assinaturas para 
esta função, no entanto uma bem comum é aquela onde são passados o host, o 
usuário e o password. A assinatura descrita segue abaixo: 
 
$conexao = mysql_pconect(‘host’, ‘usuario’, ‘senha’) 
 
Onde $conexao é a variável que conterá o link caso a conexão tenha sido 
estabelecida, host é o local onde o SGBD está instalado e provendo o serviço. 
Usuário e senha são, respectivamente, o usuário e sua senha no SGDB. 
c. Como selecionar o banco de dados 
Uma vez criado o link com o SGDB deve-se indicar qual o banco de dados que 
será trabalhado. Para tal faz-se uso da função mysql_select_db(). Ela retorna 
true ou false dependendo se ela conseguiu ou não ativar o banco de dados 
indicado. Uma assinatura possível é aquela onde são passados o banco e o link. 
A assinatura descrita segue abaixo: 
 
$conseguiu = mysql_select_db(‘nome_banco’, $conexao) 
d. Como executar uma SQL 
Para executar uma SQL no SGDB MySQL utiliza-sea função mysql_query(). Esta 
função retorna um ResultSet contendo os resultados da consulta caso a query 
seja um SELECT ou então ela retorna true ou false se a query for INSERT, 
DELETE ou UPDATE. Uma assinatura possível é aquela onde são passados a 
query e o link. A assinatura descrita segue abaixo: 
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$resultado = mysql_query($sql, $conexao) 
Onde $sql é uma variável que contém uma string com a operação desejada. 
e. Como manipular o ResultSet da execução anterior 
A função mysql_query() retorna, como mencionado, um ResultSet. Talvez uma 
das maneiras mais simples de se manipular esse ResultSet é transformando-o 
em uma matriz MxN onde M é o número de linhas contidas no resultado da 
consulta e N o número de colunas contidas no resultado da consulta. 
Para obter tal resultado faremos uso da função mysql_fetch_row(). Esta função 
retorna um array 1xN contendo os valores de uma tupla e posiciona o ponteiro 
do resultSet na próxima tupla. O parâmetro dessa função é uma variável 
contendo o resultSet. 
Segue abaixo um exemplo dessa transformação de um resultSet em uma matriz: 
$resultSet = mysql_query(“SELECT nome, rg FROM tabela_pessoa”, $conexao) 
$l = 0; 
while($linha = mysql_fetch_row($resultSet)){// para passar por todas as 
linhas 
 $resultado[$l] = $linha; 
 $l++; 
} 
Depois dessa execução, a variável resultado será uma matriz de Mx2, onde M é 
o número de tuplas da tabela_pessoa. Cada posição $l,$c corresponde à linha de 
índice $l (começando de zero) e à coluna de índice $c do resultSet (começando 
de zero). Por exemplo, $resultado[0][0] conterá a string “Fulano da Silva” e 
$resultado[0][1] a string “R01”. 
f. Como fechar a conexão 
Para fechar a conexão aberta no item 1.b é utilizada a função mysql_close(). Ela 
retorna true ou false dependendo se ela conseguiu ou não fechar a conexão. 
Como parâmetro, geralmente é passado o link aberto no item 1.b. A sintaxe é a 
seguinte: 
$conseguiu = mysql_close($conexao) 
Exercício de fixação 
Baseando-se no banco de dados criado na aula passada para o cadastro de 
dados pessoais (que será usado no exercício para ser entregue para compor a 2º 
nota), elabore a conexão com o banco e a função para execução do SQL. 
Criando arquivo de funções de conexão 
Nome do arquivo: funções.php (começaremos a colocar algumas funções 
referentes a conexão e acesso ao banco de dados. Depois pode-se colocar mais 
funções). 
 
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//EXECUTA O SQL 
function execSQL($pIDConexao, $pSQL){ 
 if(!$pSQL || ! $pIDConexao){ 
 return 0; 
 }//FECHA IF 
 if (!($resultQuery = mysql_query($pSQL, $pIDConexao))){ 
 echo "Ocorreu um erro na execução do Comando SQL. Erro relatado: " 
. mysql_error(); 
 die; 
 }//FECHA IF 
 //RETORNA O RESULTADO 
 return $resultQuery; 
}//FIM DA FUNÇÃO 
//RETORNA OS DADOS DO SQL 
function resultSet($pResult){ 
 $numLinhas = mysql_num_rows($pResult); 
 if ($numLinhas <= 0){ 
 $retornoSQL = null; 
 }//FECHA IF 
 else{ 
 for ($i = 1; $i <= $numLinhas; $i++) { 
 $retornoSQL[$i] = mysql_fetch_assoc($pResult); 
 }//FECHA FOR 
 }//FECHA ELSE 
 return $retornoSQL; 
}//FIM DA FUNÇÃO 
Criando agora o arquivo php de conexão ao Banco de Dados (nome do aquivo 
conexão.php): 
<? 
//CONFIGURAÇÃO DE ACESSO AO BANCO DE DADOS LOCAL 
 
$nomeBD =""; // Indique o nome do banco de dados que será aberto 
$userBD ="root"; // Indique o nome do usuário que tem acesso 
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$passBD =""; // Indique a senha do usuário 
$hostBD ="localhost"; 
 
//CONECTA AO BANCO DE DADOS MYSQL 
 
if(!($conexaoBD = mysql_connect($hostBD, $userBD, $passBD))) { 
 echo "Não foi possível estabelecer uma conexão com o gerenciador MySQL. 
Favor Contactar o Administrador."; 
 exit; 
} 
 
//SELECIONA A DATABASE 
if (!($databaseBD = mysql_select_db($nomeBD, $conexaoBD))) { 
 echo "Não foi possível estabelecer conexão com o Banco de Dados."; 
 exit; 
} 
Agora vamos criar a tela de acesso ao nosso banco de dados, de acordo com o 
exercício para entrega: 
 Informe seu e-mail para iniciar seu cadastro: 
 
 E-mail: 
 
 
Arquivo “cadastro_ini.php” 
<html> 
<head> 
 <title>Cadastro</title> 
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</head> 
<body background="fundoazul.gif"> 
 <table width="98%" border="1"> 
 <tr> 
 <td height="185"> 
CONTINUAR 
Mini Curso: PHP 
 
 <div align="center"> 
 <h2> 
 <font color="black" size="5" face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-
serif"> 
 <form name="form_cadastro" method="post" 
action="CADASTRO.PHP"> 
 <p align="center"> 
 Informe seu email para iniciar seu cadastro: 
 <input name="email" type="text" id="email_usu" size="100" 
 maxlength="100"> 
 </p> 
 <p align="center"> 
 <input type="submit" name="Cadastrar" value="ENVIAR"> 
 </p> 
 </form> 
 </font> 
 </div> 
 </td> 
 </tr> 
</table> 
</body> 
</html>

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