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Mini Curso: PHP Sobre a Internet Como surgiu? Surgiu nos EUA, em 1969, desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects Agency), com o objetivo de conectar os departamentos de pesquisa das Universidades americanas. Essa rede foi batizada de ARPANET. Em seguida, as bases militares dos EUA também começaram a se utilizar desta rede para comunicação entre as bases. Na década de 70, surgiu o protocolo TCP/IP (Transmition Control Protocol/Internet Protocol), que possibilitou a integração de várias outras universidades a ARPANET. Em 1992, já com a ARPANET em desuso, surgiu o primeiro browser para utilização dos hipertextos: o MOSAIC. A partir daí todos conhecem a história da evolução da Internet. O que é? É um conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo inteiro, que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de forma que os usuários a ela conectados possam usufruir serviços de informação e comunicação de alcance mundial. Esse “terreno” da internet ganhou o nome de World (mundo) Wide (vasto, extenso, espaçoso) Web (rede, teia), ou simplesmente Web ou ainda www. Como acessar a Internet A Internet é acessada por conexões feitas por linha telefônica ou banda larga ou rádio. Em todos esses tipos de acesso é necessário o Provedor de Acesso, que garantem o acesso e a identificação do usuário na Internet. Em cinza podemos ver o Backbone, interligação entre grandes (grandes mesmo) empresas em todo o mundo (os quadrados), e os meios pelos quais elas transferem informações entre si (pela necessidade de grande tráfego, normalmente usam satélites, fibra ótica, microondas entre outras tecnologias). As “bolinhas brancas” são as empresas que chamamos de provedores, elas “compram” o acesso à rede e o revendem aos clientes. O mais interessante sobre a internet é o fato de o usuário A, residente no Brasil (em nosso esquema acima), fazer parte da mesma rede que o amigo nipônico B. E, por isso, teoricamente, eles possuem acesso às mesmas informações, e podem, desde que usando programas adequados, se comunicar via correspondência (e-mail) ou em tempo real em um bate-papo (Chat) que literalmente atravessa o mundo em segundos. Mini Curso: PHP Funcionamento da Web Funciona basicamente com dois tipos de programas: o cliente e o servidor. O cliente é o programa utilizado pelos usuários para ver as páginas, enquanto o servidor fica responsável por armazenar e permitir o acesso ao conteúdo da rede. No cliente, temos os navegadores ou browsers (Internet Explorer, Netscape, FireFox, Eudora, Chrome – do Google, entre outros), que solicitam um arquivo ou página ao servidor. Se a solicitação estiver correta, o servidor envia a página ou arquivo para o cliente para que seja mostrado em seu browser. Cabe destacar que o browser é o responsável por determinar a interpretação dos comandos HTML das páginas. Na web, a informação é armazenada e organizada na forma de “páginas”, que podem conter textos, sons, imagens, vídeos e programas. Além disso, as páginas podem estar ligadas a outras, através de “links”, formando o que se denomina conjunto de hipertextos. Toda esta informação disponível na Web é de responsabilidade dos servidores de hospedagem. São máquinas de alta capacidade de armazenagem, que funcionam 24 horas por dia durante 7 dias da semana. TCP/IP – PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DA INTERNET Toda rede de computadores tem sua comunicação dependente de um protocolo, ou de vários. Protocolo é o nome dado a um conjunto de regras que os computadores devem seguir para que a comunicação entre eles permaneça estável e funcional. Resumindo, computadores diferentes, numa mesma rede, só se entendem se falarem a mesma língua (o protocolo). Para a Internet, foi criado um protocolo chamado TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol) que tem como característica principal o fato de que cada computador ligado à Rede deve possuir um endereço, chamado endereço IP, distinto dos outros. O Endereço IP é formado por 4 números, que variam de 0 a 255, separados por pontos, como no exemplo: 203.12.3.124 ou em 2.255.255.0 ou até 17.15.1.203. Dois computadores não podem ter, ao mesmo tempo, o mesmo endereço IP, isso acarretaria problemas no recebimento de qualquer tipo de informações. Para certificar-se que não haverá dois computadores com o mesmo endereço IP na Internet – que é muito vasta – foi desenvolvido um sistema de atribuição automática desse endereço. Quando um computador se conecta na Internet, através de um provedor, este recebe o endereço IP de um servidor localizado na empresa que provê seu acesso. Este servidor não vai atribuir aquele endereço IP a nenhum outro computador que se conectar enquanto este ainda permanecer on-line. Após a saída (desconexão) do computador, o endereço IP poderá ser atribuído a qualquer outro computador. Mini Curso: PHP O protocolo TCP/IP não é apenas um protocolo, é um conjunto deles, para que as diversas “faces” da comunicação entre computadores sejam realizadas, podemos citar alguns dos protocolos que formam esta complexa “língua”: TCP (Protocolo de Controle de Transmissão): Protocolo responsável pelo “empacotamento” dos dados na origem para possibilitar sua transmissão e pelo “desempacotamento” dos dados no local de chegada dos dados. IP (Protocolo da Internet): Responsável pelo endereçamento dos locais (estações) da rede (os números IP que cada um deles possui enquanto estão na rede). POP (Protocolo de Agência de Correio): Responsável pelo recebimento das mensagens de Correio Eletrônico. SMTP (Protocolo de Transferência de Correio Simples): Responsável pelo Envio das mensagens de Correio Eletrônico. HTTP (Protocolo de Transferência de Hiper Texto): Responsável pela transferência de Hiper Texto, que possibilita a leitura das páginas da Internet pelos nossos browsers. FTP (Protocolo de Transferência de Arquivos): Responsável pela Transferência de arquivos pelas estações da rede. Serviços básicos da Internet Correio eletrônico – e-mail Constitui uma forma de envio de mensagens de modo instantâneo e rápido, utilizando-se de recursos da web. O e-mail é composto de: - seu identificador, ou seja, seu domínio, que é único dentro do provedor; - nome do provedor; - sufixo do endereço, que determina a instituição que deu o acesso; - pais de origem do provedor. Exemplo: jose777@ibm.com.br byte_legal@gmail.com kingdon@england.gov.uk WWW (WORLD WIDE WEB) A WWW é um sistema criado no início da década de 90 que permite a estadia de um documento em um determinado local (identificado por uma URL única) para que todos possam acessá-lo. Funciona mais ou menos como a Televisão, em que basta sintonizar um canal e ter acesso imediato às informações nele contidas. No início da Web, era possível colocar documentos com conteúdo apenas de texto, com o passar do tempo, a linguagem de criação destes documentos (HTML) e os programas clientes para vê-los (os Browsers) foram se tornando mais cheios de recursos, como a possibilidade de apresentar figuras, sons, interatividades (links e formulários) e animações (que chamamos, generalizadamente, de multimídia). Mini Curso: PHP Os documentos existentes na WWW são chamados de “páginas”, esses documentos na verdade são arquivos construídos com uma linguagem chamado HTML (Hyper Text Markup Language, ou linguagem de marcação de hipertexto). Um conjunto destas páginas, dentro de um escopo definido, é chamado de site (ou Website). Um exemplo simples é o seguinte: http://www.cambuquira.com.br é a URL que aponta para o diretório onde estão guardadosos arquivos do suposto site desta hipotética empresa. Esses vários arquivos (um site não é formado apenas por um arquivo), são documentos HTML, figuras GIF ou JPG, animações em Flash, ou outro programa, etc. FTP (TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS) Estar conectado a uma rede é muito vantajoso e nos traz uma série de possibilidades, como compartilhamento de arquivos e até mesmo de dispositivos físicos (impressoras e modems) com outras máquinas. Mas para copiar arquivos de uma localidade remota para o nosso micro e vice versa, nós nos utilizamos, direta ou indiretamente, de um recurso chamado FTP (File Transfer Protocol). O FTP é um protocolo que permite a cópia de arquivos entre servidores/estações, muito popularizado em servidores UNIX (Sistema operacional multiusuário mais comum entre os servidores da Internet). Além de copiar, podemos renomear, excluir ou alterar os atributos de um arquivo que não está em nosso computador, desde que tenhamos privilégios administrativos sobre ele (isso fica definido no servidor). Quando copiamos um arquivo de um servidor remoto para o nosso computador, estamos realizando um procedimento comumente chamado de download, mas quando executamos a operação em sentido inverso, ou seja, copiando do nosso computador para uma máquina remota, estamos realizando um upload. CHAT – BATE PAPO PELO COMPUTADOR Existe uma série de programinhas para comunicação em tempo real (ou seja, eu escrevo você lê), esses programas são chamados de Sistemas de CHAT (Bate Papo). Atualmente, os que estão em mais evidencia são o MSN, Google Talk e o SKIPE. O que é HIPERTEXTO? São as chamadas páginas da web, que apresentam algumas características que as diferem de qualquer outro sistema de informação conhecido. Estas características são: Apresentação em multimídia: além dos textos, encontram-se nas páginas imagens tanto estáticas como animadas, textos com movimentos, formulários para cadastros e compras, sons, vídeos, etc. Desta forma, o hipertexto é muito mais abrangente e detalhado do que um texto comum. Interatividade: no hipertexto você pode avançar, ir para o final, voltar, obter mais detalhes sobre um dado ou imagem, enviar email, etc. Vínculos: numa página do site você pode acessar a outras informações, dispostas em outras páginas, formando um emaranhado de informações, ou seja, você pode ir de uma página para outra através dos vínculos entre elas. O que é URL? A internet é um conjunto imenso de informações textuais, auditivas, visuais e interativas, armazenadas em computadores, interligadas entre si. Uma informação, qualquer que seja o seu tipo (endereço de e-mail, website, servidor de FTP), pode ser encontrada através de uma URL (Uniform Resource Locator). Uma URL é um endereço que aponta para um determinado recurso, seja uma imagem, um computador, um usuário, uma página de notícias, etc. Assim como Avenida João Mini Curso: PHP Freire, 123 – Apt. 1201 – Recife – PE pode nos apontar a localização de alguma informação dentro de um escopo físico, a URL é suficiente para nos orientar dentro da Internet por completo. Exemplo: joaoantonio@informatica.hotlink.com.br é uma URL que localiza uma caixa de correio eletrônico para onde podem ser enviadas mensagens. Já http://www.macromedia.com.br é uma URL que aponta para o website da Macromedia (empresa americana especializada em programas para a Web). Todos os endereços usados para a comunicação na Internet são chamados de URL. Uma URL está diretamente associada a um endereço IP, ou seja, qualquer endereço da Internet (URL) é, na verdade, uma forma mais amigável de achar um computador xxx.xxx.xxx.xxx qualquer. O principal componente de qualquer URL é o que chamamos de domínio (domain), que identifica o tipo da empresa/pessoa a que pertence esta URL. Vamos tomar como exemplo, o domínio telelista.com.br que identifica um endereço brasileiro (.br), comercial (.com), cujo nome é telelista. Isso não significa que a empresa proprietária do domínio se chama Telelista. Baseando-se neste domínio, pode haver muita coisa, como Sites (seria, por exemplo, http://www.telelista.com.br), endereços de E-mail para os usuários da empresa, como em diretor@telelista.com.br, jdarruda@telelista.com.br, contato@telelista.com.br, entre outros, servidores para FTP (transferência de arquivos) como ftp.telelista.com.br, e muito mais. Por padrão, os endereços de domínios e suas URLs derivadas são escritos em minúsculas (para evitar confusões). O que não exclui a possibilidade de haver algum endereço com uma ou mais letras maiúsculas. Site Um site da www nada mais é do que uma ou mais páginas de hipertexto, conhecidas como “home pages”. Um site possui várias utilidades, desde prestar informações até fazer movimentações bancárias. Home Page Mini Curso: PHP PHP Um pouco da história do PHP Rasmus Lerdorf – engenheiro de software, membro da equipe Apache – é o criador e a força motriz original por trás do PHP. A primeira parte do PHP foi desenvolvida para utilização pessoal no final de 1994. Tratava-se de um wrapper (pacote, sobrecapa) de PerlCGI que o auxiliava a monitorar as pessoas que acessavam o seu site pessoal. No ano seguinte, ele montou um pacote chamado de Personal Home Page Tools (também conhecido como PHP Construction Kit) em resposta à demanda de usuários que por acaso ou por relatos falados depararam-se com o seu trabalho. A versão 2 foi logo lançada sob o título de PHP/FI e incluía o Form Interpreter, uma ferramenta para analisar sintaticamente consultas de SQL. Em meados de 1997, o PHP estava sendo utilizado mundialmente em aproximadamente 50.000 sites. Obviamente estava se tornando muito grande para uma única pessoa administrar, mesmo para alguém concentrado e cheio de energia como Rasmus. Uma pequena equipe central de desenvolvimento mantinha o projeto sobre o modelo de “junta benevolente” do código-fonte aberto, com contribuições de desenvolvedores e usuários em todo o mundo. Zeev Suraski e Andi Gutmans, dois programadores israelenses que desenvolveram os analisadores de sintaxe PHP3 e PHP4, também generalizaram e estenderam seus trabalhos sob a rubrica de Zend.com. O quarto trimestre de 1998 iniciou um período de crescimento explosivo para o PHP, quando todas as tecnologias de código-fonte aberto ganharam uma publicidade intensa. Em outubro de 1998, de acordo com a melhor suposição, mais de 100.000 domínios únicos utilizavam PHP de alguma maneira. Um ano depois, o PHP quebrou a marca de um milhão de domínios. O que é PHP? PHP significa: Hypertext Preprocessor. Realmente, o produto foi originalmente chamado de “Personal Home Page Tools”; mas como se expandiu em escopo, um nome novo e mais apropriado foi escolhido por votação da comunidade. Você pode utilizar qualquer extensão que desejar para designar um arquivo PHP, mas os recomendados foram .php, .phtml. O PHP está atualmente na versão 5. PHP é uma linguagem de criação de scripts embutida em HTML no servidor. Os produtos patenteados nesse nicho do mercado são as Active Server Pages da Microsoft, o Coldfusion da Allaire e as Java Server Pages da Sun. PHP é às vezes chamado de “o ASP de código-fonte aberto” porque sua funcionabilidade é tão semelhante ao produto/conceito, ou o que quer que seja da Microsoft. O PHP tem pouca relação com layout, eventos ou qualquer coisa relacionada à aparência de uma página da Web. De fato, a maior parte do que o PHP realiza é invisível para o usuário final. Alguém visualizando uma página de PHP não será capazde dizer que não foi escrita em HTML, porque o resultado final do PHP é HTML. O PHP é um módulo oficial do servidor http Apache. Isso significa que o mecanismo de script do PHP pode ser construído no próprio servidor Web, tornando a manipulação de dados mais rápida. Assim como o servidor Apache, o PHP é compatível com várias plataformas, o que significa que ele executa em seu formato Mini Curso: PHP original em várias versões do UNIX e do Windows. Todos os projetos sob a égide da Apache Software Foundation – incluindo o PHP – são software de código-fonte aberto. O que pode ser feito com PHP? Basicamente, qualquer coisa que pode ser feita por algum programa CGI pode ser feita também com PHP, como coletar dados de um formulário, gerar páginas dinamicamente ou enviar e receber cookies. O PHP tem suporte a outros serviços através de protocolos como IMAP, SNMP, NNTP, POP3 e, logicamente, HTTP. Ainda é possível abrir sockets e interagir com outros protocolos. O PHP também tem como uma das características mais importantes o suporte a um grande número de bancos de dados. Construir uma página baseada em um banco de dados torna-se uma tarefa extremamente simples com PHP. Os seguintes bancos de dados são suportados pelo PHP: Adabas D dBase Empress FilePro (read-only) Hyperwave IBM DB2 Informix Ingres InterBase FrontBase mSQL Direct MS-SQL MySQL ODBC Oracle (OCI7 and OCI8) Ovrimos PostgreSQL SQLite Solid Sybase Velocis Unix dbm Também foi providenciada uma abstração de banco de dados (chamada PDO) permitindo a você utilizar qualquer banco de dados transparentemente com sua extensão. Adicionalmente, o PHP suporta ODBC (Open Database Connection, ou Padrão Aberto de Conexão com Bancos de Dados), permitindo que você utilize qualquer outro banco de dados que suporte esse padrão mundial. Instalação do PHP Utilizando um provedor de hospedagem Pode-se utilizar de um provedor (o de sua empresa ou do seu site) e disponibilizar nele suas páginas em PHP. Outro modo fácil e simples é tornar seu computador pessoal um provedor, para que possa desenvolver suas páginas em PHP. Mini Curso: PHP Pacotes necessários PHP: a linguagem de programação; Apache: é o servidor Web. Neste caso, o Apache é o mais indicado, pois roda como módulo nativo; MySQL ou PostgreSQL: gerenciador de banco de dados. Onde encontrar PHP: no site oficial: www.php.net, na seção “downloads” você poderá obter sempre a última versão da linguagem; Apache: http://httpd.apache.org MySQL: www.mysql.com e PostgreSQL: www.postegresql.com. O arquivo install.txt que acompanha o PHP contém instruções para a configuração do PHP no Apache. Outros links interessantes www.php.net: site oficial do PHP, com manual e dicas em português; www.phpbuilder.com: apresenta grande diversidade de recursos em PHP; http://phpeditors.linuxbackup.co.uk: apresenta lista de editores para editar seus programas em PHP; http://phpclasses.upperdesign.com: repositório de classes em PHP; http://px.sklar.com: exemplos de scripts e funções úteis; www.phpwizard.net: programas e tutoriais em PHP; www.weberdev.com: artigos, fóruns, tutoriais, scripts, etc.; http://php.resourceindex.com: possui grande diversidade de recursos PHP; www.mysql.com: site oficial do MySQL; www.postgresql.com: site oficial do PostegreSQL; www.apache.com: site oficial do Apache; www.zend.com: site oficial da Zend Technologies. Dica: Um instrumento que utilizo e julgo prático é instalar o EasyPHP. Este utilitário traz o Apache, o MySQL e a última versão do PHP. Com ele é possível tornar facilmente sua máquina um provedor para suas páginas em PHP. A partir dele pode-se utilizar sua máquina como localhost para desenvolvimento de páginas em PHP. O instalador está disponível na sala virtual. Sintaxe básica O código PHP fica embutido no próprio HTML. O interpretador identifica quando um código é PHP pelas seguintes tags: <?php comandos ?> Mini Curso: PHP <script language=”php”> comandos </script> <? comandos ?> <% comandos %> O tipo de tags mais utilizado é o terceiro, que consiste em uma “abreviação” da primeiro. Para utilizá-lo, é necessário habilitar a opção short-tags na configuração do PHP. O último tipo serve para facilitar o uso por programadores acostumados à sintaxe de ASP. Para utilizá-lo também é necessário habilitá-lo no arquivo de configuração do PHP (php.ini). Separador de instruções Para cada fim de linha de código tem que haver um ponto e vírgula, indicando ao sistema fim de instrução. Exemplo: <? echo 'com ponto e vírgula' ; ?> Linhas de comando, de controle, não precisam de ponto e vírgula. Exemplo: <? if ($x == $x) { //aqui não precisa de ponto e vírgula echo 'com ponto e vírgula' ; //aqui precisa de ponto e vírgula } ?> Nomes de variáveis Toda variável em PHP tem seu nome composto pelo caracter $ e uma string, que deve iniciar por uma letra ou o caracter “_”. PHP é case sensitive, ou seja, as variáveis $php e $PHP são diferentes. Por isso é preciso ter muito cuidado ao definir os nomes das variáveis. É bom evitar os nomes em maiúsculas, pois como veremos mais adiante, o PHP já possui algumas variáveis pré-definidas cujos nomes são formados por letras maiúsculas. Mini Curso: PHP Comentários Há dois tipos de comentários em código PHP: Comentários de uma linha: marca como comentário até o final da linha ou até o final do bloco de código PHP - o que vier antes. Pode ser delimitado pelo caracter “#” ou por duas barras ( // ). Exemplo: <? echo “teste”; #isto é um teste echo “teste”; //este teste é similar ao anterior ?> Comentários de mais de uma linha: tem como delimitadores os caracteres “/*” para o início do bloco e “*/” para o final do comentário. Se o delimitador de final de código PHP (?>) estiver dentro de um comentário, não será reconhecido pelo interpretador. Exemplo: <? echo “teste”; /* Isto é um comentário com mais de uma linha que funciona corretamente */ ?> Tipos Suportados PHP suporta os seguintes tipos de dados: Inteiro Ponto flutuante String Array Objeto PHP utiliza checagem de tipos dinâmica, ou seja, uma variável pode conter valores de diferentes tipos em diferentes momentos da execução do script. Por este motivo não é necessário declarar o tipo de uma variável para usá-la. O interpretador PHP decidirá qual o tipo daquela variável, verificando o conteúdo em tempo de execução. Ainda assim, é permitido converter os valores de um tipo para outro desejado, utilizando o typecasting ou a função settype (que será vista mais adiante). Inteiros (integer ou long) Uma variável pode conter um valor inteiro com atribuições que sigam as seguintes sintaxes: $php = 1234; # inteiro positivo na base decimal Mini Curso: PHP $php = -234; # inteiro negativo na base decimal $php = 0234; # inteiro na base octal-simbolizado pelo 0 # equivale a 156 decimal $php = 0x34; # inteiro na base hexadecimal(simbolizado # pelo 0x) - equivale a 52 decimal. A diferença entre inteiros simples e long está no número de bytes utilizados para armazenar a variável. Como a escolha é feita pelo interpretador PHP de maneira transparente para o usuário, podemos afirmar que os tipossão iguais. Números em Ponto Flutuante (double ou float) Uma variável pode ter um valor em ponto flutuante com atribuições que sigam as seguintes sintaxes: $php = 1.234; $php = 23e4; # equivale a 230.000 Strings Strings podem ser atribuídas de duas maneiras: a) utilizando aspas simples ( ' ) - Desta maneira, o valor da variável será exatamente o texto contido entre as aspas (com exceção de \\ e \' - ver tabela abaixo) b) utilizando aspas duplas ( " ) - Desta maneira, qualquer variável ou caracter de escape será expandido antes de ser atribuído. Exemplo: <? $teste = "Brasil"; $php = '---$teste--\n'; echo "$php"; ?> A saída desse script será "---$teste--\n". <? $teste = "Brasil"; $php = "---$teste---\n"; echo "$php"; ?> A saída desse script será "---Brasil--" (com uma quebra de linha no final). Mini Curso: PHP A tabela seguinte lista os caracteres de escape: Sintaxe Significado \n Nova linha \r Retorno de carro (semelhante a \n) \t Tabulação horizontal \\ A própria barra ( \ ) \$ O símbolo $ \’ Aspa simples \” Aspa dupla Arrays Arrays em PHP podem ser observados como mapeamentos ou como vetores indexados. Mais precisamente, um valor do tipo array é um dicionário onde os índices são as chaves de acesso. Vale ressaltar que os índices podem ser valores de qualquer tipo e não somente inteiros. Inclusive, se os índices forem todos inteiros, estes não precisam formar um intervalo contínuo. Como a checagem de tipos em PHP é dinâmica, valores de tipos diferentes podem ser usados como índices de array, assim como os valores mapeados também podem ser de diversos tipos. Exemplo: <? $cor[1] = “vermelho”; $cor[2] = “verde”; $cor[3] = “azul”; $cor[“teste”] = 1; ?> Equivalentemente, pode-se escrever: <? $cor = array(1 => “vermelho, 2 => “verde, 3 => “azul”, “teste => 1); ?> Objetos Um objeto pode ser inicializado utilizando o comando new para instanciar uma classe para uma variável. Exemplo: Mini Curso: PHP class teste { function nada() { echo “nada”; } } $php = new teste; $php -> nada(); Booleanos PHP não possui um tipo booleano, mas é capaz de avaliar expressões e retornar true ou false, através do tipo integer: é usado o valor 0 (zero) para representar o estado false, e qualquer valor diferente de zero (geralmente 1) para representar o estado true. Transformação de tipos A transformação de tipos em PHP pode ser feita das seguintes maneiras: Coerções Quando ocorrem determinadas operações (“+”, por exemplo) entre dois valores de tipos diferentes, o PHP converte o valor de um deles automaticamente (coerção). É interessante notar que se o operando for uma variável, seu valor não será alterado. O tipo para o qual os valores dos operandos serão convertidos é determinado da seguinte forma: Se um dos operandos for float, o outro será convertido para float, senão, se um deles for integer, o outro será convertido para integer. Exemplo: $php = “1”; // $php é a string “1” $php = $php + 1; // $php é o integer 2 $php = $php + 3.7; // $php é o double 5.7 $php = 1 + 1.5 // $php é o double 2.5 Como podemos notar, o PHP converte string para integer ou double mantendo o valor. O sistema utilizado pelo PHP para converter de strings para números é o seguinte: É analisado o início da string. Se contiver um número, ele será avaliado. Senão, o valor será 0 (zero); O número pode conter um sinal no início (“+” ou “-“); Se a string contiver um ponto em sua parte numérica a ser analisada, ele será considerado, e o valor obtido será double; Se a string contiver um “e” ou “E” em sua parte numérica a ser analisada, o valor seguinte será considerado como expoente da base 10, e o valor Mini Curso: PHP obtido será double; Exemplos: $php = 1 + “10.5”; // $php == 11.5 $php = 1 + “-1.3e3”; // $php == -1299 $php = 1 + “teste10.5”; // $php == 1 $php = 1 + “10testes”; // $php == 11 $php = 1 + " 10testes"; // $php == 11 $php = 1 + "+ 10testes"; // $php == 1 Transformação explícita de tipos A sintaxe do typecast de PHP é semelhante ao C: basta escrever o tipo entre parênteses antes do valor. Exemplos: $php = 15; // $php é integer (15) $php = (double) $php // $php é double (15.0) $php = 3.9 // $php é double (3.9) $php = (int) $php // $php é integer (3) // o valor decimal é truncado Os tipos de cast permitidos são: (int), (integer) (real), (double), (float) (string) (array) (object) Com a função settype A função settype converte uma variável para o tipo especificado, que pode ser “integer”, “double”, “string”, “array” ou “object”. Exemplo: $php = 15; // $php é integer settype($php,double) // $php é double Mini Curso: PHP Constantes Constantes pré-definidas O PHP possui algumas constantes pré-definidas, indicando a versão do PHP, o Sistema Operacional do servidor, o arquivo em execução, e diversas outras informações. Para ter acesso a todas as constantes pré-definidas, pode-se utilizar a função phpinfo(), que exibe uma tabela contendo todas as constantes pré-definidas, assim como configurações da máquina, sistema operacional, servidor http e versão do PHP instalada. Definindo constantes Para definir constantes utiliza-se a função define. Uma vez definido, o valor de uma constante não poderá mais ser alterado. Uma constante só pode conter valores escalares, ou seja, não pode conter nem um array nem um objeto. A assinatura da função define é a seguinte: int define(string nome_da_constante, mixed valor); A função retorna true se for bem-sucedida. Veja um exemplo de sua utilização a seguir: define ("pi", 3.1415926536); $circunf = 2*pi*$raio; Operadores Aritméticos Só podem ser utilizados quando os operandos são números (integer ou float). Se forem de outro tipo, terão seus valores convertidos antes da realização da operação. + adição - subtração * multiplicação / divisão % módulo de strings Só há um operador exclusivo para strings: . concatenação Mini Curso: PHP de atribuição Existe um operador básico de atribuição e diversos derivados. Sempre retornam o valor atribuído. No caso dos operadores derivados de atribuição, a operação é feita entre os dois operandos, sendo atribuído o resultado para o primeiro. A atribuição é sempre por valor, e não por referência. = atribuição simples += atribuição com adição -= atribuição com subtração *= atribuição com multiplicação /= atribuição com divisão %= atribuição com módulo .= atribuição com concatenação Exemplo: $a = 7; $a += 2; // $a passa a conter o valor 9 bit a bit Comparam dois números bit a bit. & “e” lógico | “ou” lógico ^ ou exclusivo ~ não (inversão) << shift left >> shift right Lógicos Utilizados para inteiros representando valores booleanos and “e” lógico or “ou” lógico xor ou exclusivo ! não (inversão) && “e” lógico || “ou” lógico Mini Curso: PHP Existem dois operadores para “e” e para “ou porque eles têm diferentes posições na ordem de precedência. Comparação As comparações são feitas entre os valores contidos nas variáveis, e não as referências. Sempre retornam um valor booleano. == igual a != diferente de < menor que > maior que <= menor ou igual a >= maior ou igual aExpressão condicional Existe um operador de seleção que é ternário. Funciona assim: (expressao1)?(expressao2):( expressao3) O interpretador PHP avalia a primeira expressão. Se ela for verdadeira, a expressão retorna o valor de expressão2. Senão, retorna o valor de expressão3. de incremento e decremento ++ incremento -- decremento Podem ser utilizados de duas formas: antes ou depois da variável. Quando utilizado antes, retorna o valor da variável antes de incrementá-la ou decrementá-la. Quando utilizado depois, retorna o valor da variável já incrementado ou decrementado. Exemplos: $a = $b = 10; // $a e $b recebem o valor 10 $c = $a++; // $c recebe 10 e $a passa a ter 11 $d = ++$b; // $d recebe 11, valor de $b já incrementado Exercícios de Fixação: 1. Copie a seguinte página, salve-a com extensão PHP e execute-a em seu browser, a partir do localhost: <HTML> <BODY> Mini Curso: PHP <?php // Minha primeira página em PHP echo “<h2 align=’center’>Parabéns, esta é sua primeira página em PHP</h2>”; ?> </BODY> </HTML> 2. Vejam o código fonte da página exibida (clicar com o botão direito do mouse e depois em código-fonte). É possível identificar o código PHP ? 3. Vamos repetir o que fizemos no exercício 1, desta vez com o seguinte código fonte: <HTML> <BODY> <?php $dia = date(“d/m/Y”,time()); $base=5,5; $altura=10; $area = $base * $altura; ?> </BODY> </HTML> Após a execução, foi possível ver algum resultado? Vejam o código-fonte também! 4. Ainda baseado no exercício 3, o que é possível ser feito para que o resultado apareça? Experimente acrescentar a seguinte linha no final do código php: echo “Neste dia ”.$dia.” a área correspondente a base = “.$base.” e altura = “.$altura.” é igual a “.$area; Recarregue a página e observe o resultado, bem como também o código- fonte. 5. Veja e analise o seguinte código: <HTML> <BODY> <?php Mini Curso: PHP $x = “tri”; echo “<p>Eu sou $xtricolor.</p>”; ?> </BODY> </HTML> Pretende-se escrever no browser: Eu sou tricolor. Verifiquem se isso ocorrerá de fato. O que o PHP espera, na realidade, é que exista a variável $xtricolor. Neste caso ela não existe. Existem duas(2) maneiras de obter o resultado desejado neste tipo de caso: a. Usando chaves {}, conforme segue: echo “<p>Eu sou ${x}color.</p>”; //deste modo o PHP sabe onde inicia e //termina a variável dentro da string. b. Concatenando as strings, conforme segue: echo “<p>Eu sou ” .$x. “color.</p>”; Variáveis O modificador static Uma variável estática é visível num escopo local, mas ela é inicializada apenas uma vez e seu valor não é perdido quando a execução do script deixa esse escopo. Veja o seguinte exemplo: function Teste() { $a = 0; echo $a; $a++; } O último comando da função é inútil, pois assim que for encerrada a execução da função a variável $a perde seu valor. Já no exemplo seguinte, a cada chamada da função a variável $a terá seu valor impresso e será incrementada: function Teste() { static $a = 0; echo $a; $a++; } O modificador static é muito utilizado em funções recursivas, já que o valor de algumas variáveis precisa ser mantido. Ele funciona da seguinte forma: O valor das variáveis declaradas como estáticas é mantido ao terminar a execução da função. Na Mini Curso: PHP próxima execução da função, ao encontrar novamente a declaração com static, o valor da variável é recuperado. Em outras palavras, uma variável declarada como static tem o mesmo “tempo de vida” que uma variável global, porém sua visibilidade é restrita ao escopo local em que foi declarada e só é recuperada após a declaração. Exemplo: function Teste() { echo "$a"; static $a = 0; $a++; } O exemplo acima não produzirá saída alguma. Na primeira execução da função, a impressão ocorre antes da atribuição de um valor à função e, portanto o conteúdo de $a é nulo (string vazia). Nas execuções seguintes da função Teste() a impressão ocorre antes da recuperação do valor de $a e, portanto nesse momento seu valor ainda é nulo. Para que a função retorne algum valor o modificador static deve ser utilizado. Variáveis enviadas pelo navegador Para interagir com a navegação feita pelo usuário, é necessário que o PHP possa enviar e receber informações para o software de navegação. A maneira de enviar informações, como já foi visto anteriormente, geralmente é através de um comando de impressão, como o echo. Para receber informações vindas do navegador através de um link ou um formulário html o PHP utiliza as informações enviadas através da URL. Por exemplo: se seu script php está localizado em “http://localhost/teste.php3” e você o chama com a url “http://localhost/teste.php3?php=teste”, automaticamente o PHP criará uma variável com o nome $php contendo a string “teste”. Note que o conteúdo da variável está no formato urlencode. Os formulários html já enviam informações automaticamente nesse formato, e o PHP decodifica sem necessitar de tratamento pelo programador. URLencode O formato urlencode é obtido substituindo os espaços pelo caracter “+” e todos os outros caracteres não alfa-numéricos (com exceção de “_”) pelo caracter “%” seguido do código ASCII em hexadecimal. Por exemplo: o texto “Testando123 ! !” em urlencode fica “Testando+1+2+3+%21%21” O PHP possui duas funções para tratar com texto em urlencode. Seguem suas sintaxes: string urlencode(string texto); string urldecode(string texto); Essas funções servem respectivamente para codificar ou decodificar um texto passado como argumento. Para entender melhor o que é um argumento e como funciona uma função, leia o tópico “funções”. Mini Curso: PHP Variáveis de ambiente O PHP possui diversas variáveis de ambiente, como a $PHP_SELF, por exemplo, que contém o nome e o path do próprio arquivo. Algumas outras contém informações sobre o navegador do usuário, o servidor http, a versão do PHP e diversas informações. Para ter uma listagem de todas as variáveis e constantes de ambiente e seus respectivos conteúdos, deve-se utilizar a função phpinfo(). Verificando o tipo de uma variável Por causa da tipagem dinâmica utilizada pelo PHP, nem sempre é possível saber qual o tipo de uma variável em determinado instante não contar com a ajuda de algumas funções que ajudam a verificar isso. A verificação pode ser feita de duas maneiras: Função que retorna o tipo da variável Esta função é a gettype. Sua sintaxe é a seguinte: string gettype(mixed var); A palavra “mixed” indica que a variável var pode ser de diversos tipos. A função gettype pode retornar as seguintes strings: “integer”, “double”, “string”, “array”, “object” e “unknown type”. Funções que testam o tipo da variável São as funções is_int, is_integer, is_real, is_long, is_float, is_string, is_array e is_object. Todas têm o mesmo formato, seguindo modelo da sintaxe a seguir: int is_integer(mixed var); Todas essas funções retornam true se a variável for daquele tipo, e false em caso contrário. Destruindo uma variável É possível desalocar uma variável se ela não for usada posteriormente através da função unset, que tem a seguinte assinatura: int unset(mixed var); A função destrói a variável, ou seja, libera a memória ocupada por ela, fazendo com que ela deixe de existir. Se mais na frente for feita uma chamada á variável, será criada uma nova variávelde mesmo nome e de conteúdo vazio, a não ser que a chamada seja pela função isset. Se a operação for bem sucedida, retorna true. Verificando se uma variável possui um valor Existem dois tipos de teste que podem ser feitos para verificar se uma variável está setada: com a função isset e com a função empty. A função isset: Possui a seguinte sintaxe: int isset(mixed var); Mini Curso: PHP E retorna true se a variável estiver setada (ainda que com uma string vazia ou o valor zero), e false em caso contrário. A função empty Possui a seguinte sintaxe: int empty(mixed var); E retorna true se a variável não contiver um valor (não estiver setada) ou possuir valor 0 (zero) ou uma string vazia. Caso contrário, retorna false. Incluindo arquivos (include e require) Require A função require põe o conteúdo de outro arquivo no arquivo php atual, antes de ser executado. Quando o interpretador do PHP ler este arquivo, ele encontrará todo o conteúdo dos “require´s” adicionado no arquivo corrente. Require(“nomedoarquivo”); Criando o hábito de usar essa função, o programador pode vir a encontrar um erro de arquivo já declarado. Para evitar isso é recomendável que sempre que a função require for utilizada ela seja substituída pela função require_once. Require_once(“nome_do_arquivo“); Include A função Include é semelhante à função require, com a diferença que o código do arquivo incluído é processado em tempo de execução, permitindo que sejam usados “includes” dentro de estruturas de controle como for e while. $arqs = array(‘a1.inc’,’a2.inc’,’a3.inc’) ; for ($i=0;$i<count($arqs); $i++){ include($arqs[$i]); } if ($x == $y){ include($arquivo1); } else{ include($arquivo2); } /* Note que quando se utiliza a função include dentro de estruturas é necessária a utilização das chaves */ Mini Curso: PHP Interagindo com o browser PHP também permite interagir com informações do browser automaticamente. Por exemplo, o script a seguir mostra informações sobre o browser do usuário. <html> <head><title>Aprendendo PHP</title></head> <body> <? echo $HTTP_USER_AGENT; ?> </body> </html> Esse código em um Internet Explorer 6.0 com sistema operacional Windows 98, geraria: Mozilla/4.0 (compatible; MSIE 6.0; Windows 98) <html> <head><title>Aprendendo PHP</title></head> <body> <? if (strpos($HTTP_USER_AGENT,"MSIE”) != 0) { echo "Você usa Internet Explorer"; } else { echo "Você não usa Internet Explorer"; } ?> </body> </html> Neste exemplo, será apenas exibido um texto informando se está sendo utilizando o Microsoft Internet Explorer ou não, mas para outras funções poderia ser utilizado algo semelhante. É bom notar o surgimento de mais uma função no código anterior: strpos(string1,string2). Essa função retorna a posição da primeira aparição de string2 em string1, contando a partir de zero, e não retorna valor algum se não ocorrer. Assim, para testar se a string $HTTP_USER_AGENT contém a string “MSIE”, basta testar se strpos devolve algum valor. Utilizando formulários HTML Ao clicar num botão “Submit” em um formulário HTML as informações dos campos serão enviadas ao servidor especificado para que possa ser produzida uma resposta. O PHP trata esses valores como variáveis, cujo nome é o nome do campo definido no formulário. O exemplo a seguir mostra isso, e mostra também como o código PHP pode ser inserido em qualquer parte do código HTML: Mini Curso: PHP <html> <head><title>Aprendendo PHP</title></head> <body> <?php $texto = $_REQUEST[‘texto’]; if ($texto != "") echo "Você digitou \"$texto\"<br><br>"; ?> <form method=post action="nome_arquivo.php"> <input type="text" name="texto" value="" size=10> <br> <input type="submit" name="sub" value="Enviar!"> </form> </body> </html> Ao salvar o arquivo acima e carregá-lo no browser, o usuário verá apenas um formulário que contém um espaço para digitar o texto. Ao digitar um texto qualquer e submeter o formulário, a resposta, que é o mesmo arquivo PHP exibirá a mensagem "Você digitou <<mensagem>>". Isso ocorre porque o código PHP testa o conteúdo da variável $texto. Inicialmente ele é uma string vazia, e por isso nada é impresso na primeira parte. Quando algum texto é digitado no formulário e submetido, o PHP passa a tratá-lo como uma variável. Exemplo mais completo: <html> <head><title>Aprendendo PHP</title></head> <?php $nome = $_REQUEST[‘nome’]; $email = $_REQUEST[‘email’]; $esporte = $_REQUEST[‘esporte’]; echo “Nome: ”.$nome.” e-mail: ”.$email.” Prefere o esporte: “.$esporte; ?> <form action=”matrizes.php” method=“POST”> Nome : <input type=”text” name=”nome”><br> Mini Curso: PHP Email : <input type=”text” name=”email”><br> Esportes de preferência: <br> <select name=”esportes”> <option value=”futebol”>Futebol</option> <option value=”vôlei”>Vôlei</option> </select><br> <input type=”submit” value=”enviar”> </form> </body> </html> Coloquem este exemplo no PHP e salvem, depois executem e vejam o resultado. Exercício de Fixação 1 Este exercício consiste em construir um formulário HTML para obter o nome, e-mail, sexo, profissão (informada pelo usuário), escolaridade (como caixa de seleção) e data de nascimento do usuário (dd/mm/aaaa). O processamento do formulário deve validar todos os campos, indicando se há erros de preenchimento, e exibir o nome, o e-mail em forma de link, a profissão, a escolaridade, a idade do usuário e o número de dias que faltam para o seu próximo aniversário. Utilize um único script para exibir o formulário e o seu processamento. Dicas: você saberá se precisará carregar um formulário ou processá-lo olhando para o tamanho do vetor $_POST com a função sizeof (há maneiras melhores de fazer isso, mas esta resolve o nosso problema por enquanto), contará tempo com a ajuda das funções mktime e time, checará datas com o auxílio da função checkdate e verificará se uma string está vazia com a função strlen. <? # Páginas com formulário em PHP ?> <html> <head> <title>Exercício de PHP</title> </head> <body text="#660099" link="#3399CC" alink="#FF6600" vlink="#66CC00"> <? if (sizeof($_POST) == 0) { ?> Mini Curso: PHP <form name="cadastro" action="teste.php" method="POST"> Nome<br><input type="text" name="nome" size="25" value=""><br><br> E-mail<br><input type="text" name="email" size="25" value=""><br><br> Profissão<br><input type="text" name="profissao" size="25" value=""><br><br> Escolaridade<br><select name="escolaridade"> <option value="">-- selecione a sua escolaridade --</option> <option value="Ensino Fundamental">Ensino Fundamental</option> <option value="Ensino Médio">Ensino Médio</option> <option value="Ensino Superior">Ensino Superior</option> <option value="Pós-graduação">Pós-graduação</option> </select><br><br> Sexo<br><input type="radio" name="sexo" value="masculino">Masculino<br> <input type="radio" name="sexo" value="feminino">Feminino<br><br> Data de nascimento<br><input type="text"name="dia" size="5" maxlength="2" value="">/<input type="text" name="mes" size="5" maxlength="2" value="">/<input type="text" name="ano" size="10" value="" maxlength="4"><br><br> <input type="submit" value="Enviar dados!"> </form> <? } else { # processamento do formulário # validação print '<h1>Validação</h1>'; $erros = 0; if (strlen($_REQUEST[nome]) == 0) { print 'Nome em branco!<br>'; $erros++; } if (strlen($_REQUEST[email]) == 0) { Mini Curso: PHP print 'E-mail em branco!<br>'; $erros++; } if (strlen($_REQUEST[profissao]) == 0) { print 'Profissão em branco!<br>'; $erros++; } if (strlen($_REQUEST[escolaridade]) == 0) { print 'Escolaridade não informada!<br>'; $erros++; } if (strlen($_REQUEST[sexo]) == 0) { print 'Sexo inexistente!<br>'; $erros++; }; if (!checkdate($_REQUEST[mes], $_REQUEST[dia], $_REQUEST[ano])) { print 'Data inválida!'; $erros++; } if ($erros > 0) print '<p>Foram encontrados '.$erros.' erro(s).</p>'; # dados informados print '<h1>Dados informados</h1><u>Nome</u>: '.$_REQUEST[nome].'<br><u>E-mail</u>: '.$_REQUEST[email].'<br><u>Profissão</u>: '.$_REQUEST[profissao].'<br><u>Escolaridade</u>: '.$_REQUEST[escolaridade].'<br><u>Sexo</u>: '.$_REQUEST[sexo].'<br> <u>Datade nascimento</u>: '.$_REQUEST[dia].'/'.$_REQUEST[mes].'/'.$_REQUEST[ano].'<br>'; # datas print '<h1>Datas</h1><p>O formulário foi processado em: '.date ('d.m.Y Mini Curso: PHP H:i:s').'.</p>'; $timeatual = time(); $timeniver = mktime(0,0,0,$_REQUEST[mes],$_REQUEST[dia],date('Y')); if ($timeniver < $timeatual) $timeniver = mktime(0,0,0,$_REQUEST[mes],$_REQUEST[dia],date('Y')+1); $timefalta = $timeniver - $timeatual; # tempo, em segundos, para o próximo aniversário $diasfalta = $timefalta / (60*60*24);# tempo, em dias, para o próximo aniversário print '<p>Faltam '.round($diasfalta,0).' para o seu aniversário!</p>'; } ?> </body> </html> Deverá produzir o seguinte resultado: Mini Curso: PHP Que se preenchido corretamente, resultará em: Exercício de Fixação 2 Baseado no código abaixo faça teste mudando a data de término do concurso. <? # Páginas Dinâmicas com PHP # Imprimindo e manipulando datas # imprime data e hora atual print "Hoje é ".date("d.m.Y")." às ".date("H:i:s")."<br>"; Mini Curso: PHP # imprime instruções print "<p>O formulário de inscrição só estará disponível até às 00:00hs de 11/05/2009. Faça a sua inscrição rapidamente!</p>"; # guarda timestamp atual $atual = time(); # guarda timestamp da data limite $limite = mktime(00,00,0,05,11,2009); # imprime formulário até a data limite if ($atual <= $limite) print "<p>Oba, eu posso acessar o formulário!</p>"; else print "<p>O prazo para as inscrições já se encerrou!</p>"; # saudação conforme a hora do dia $hora = intval(date("H")); if ($hora >= 0 && $hora < 6) $saudacao = "Vai dormir!"; elseif ($hora >= 6 && $hora < 12) $saudacao = "Acordou bem?"; elseif ($hora >= 12 && $hora < 18) $saudacao = "Daqui a pouco é hora de ir para casa ..."; else $saudacao = "Boa noiteeeee!"; print $saudacao; ?> Exercício de Fixação 3 Faça um HTML onde existem dois campos a serem digitados pelo usuário. Estes campos devem ser numéricos e devem conter somente números. Abaixo deles, faça uma seleção (radio) onde ele possa escolher uma operação, entre as seguintes opções: soma, subtração, multiplicação e divisão. Mais abaixo, coloque um botão, que ao clicar, seja exibido o resultado da operação ao lado dos números. Faça crítica de modo que os campos sejam sempre preenchidos com números. Resumidamente, criamos um formulário de calculadora. Segue modelo de página: CALCULADORA PHP Escolha os números para operação: Mini Curso: PHP = Escolha a operação: o Somar o Subtrair o Multiplicar o Dividir Mais exercícios: 1) Temos o seguinte if/else: <?php if (empty($a)){ echo "Sim"; } else { echo "Não"; } ?> Qual será o resultado para: a. $a = "php"; b. $a = array(); c. $a = NULL; d. $a = 1; e. $a = ""; 2) Qual a diferença entre include() e include_once() e entre require() e require_once()? 3) O seguinte código é correto? <?php define("EU", "sou eu"); if (isset(EU)){ echo "A Constante está setada!"; } ?> 4) Veja o seguinte código: <?php define("PASTA", "/pasta"); define("USUARIO", PASTA."/usuario"); $arquivo = "curso.php"; $caminho = USUARIO."/".$arquivo; ?> Ele está correto? CALCULAR Mini Curso: PHP phpMyAdmin phpMyAdmin é uma aplicação de fácil utilização que serve para controlar seu banco de dados MySql. Você pode utilizá-lo para criar, copiar, deletar, renomear e alterar tabelas, fazer a manutenção de tabelas, deletar, editar e adicionar campos, exportar ou importar um banco de dados, e muito mais. O phpMyadmin fica localizado em http://localhost/phpmyadmin. Criando um banco de dados utilizando o phpMyAdmin. Digite o nome do seu BD e clique em CRIA Depois do Banco de Dados criado aparece os campos para criar as tabelas do banco de dados (BD) Iremos criar um mural de recados para ensinar a idéia do projeto. Digite tb_mural (tb significa tabela) e com 5 campos. Mini Curso: PHP Mini Curso: PHP Nome do campo: Geralmente colocamos um nome que lembre o que desejamos armazenar Tipo do campo: Nessa parte você escolhe qual tipo de dados deseja armazenar, os mais usados são: • Int – Inteiro, para guardar número interiores (1,2,4,67,89,105) • Varchar – variáveis com caracteres, ou seja texto não número, você pode guardar texto também no varchar mas ele não reconhecerá como um número e sim como um caractere qualquer. • Text – Para guardar grandes quantidades de texto, geralmente utilizamos para guardar mensagem de e-mail ou textos tipo carta no banco de dados. • Date – Para guardar datas, ai você pensa porque não guardo a data num varchar? Você tem que guardar datas no tipo DATE para você conseguir manipular datas com o banco dados, por exemplo: Exibir apenas o registros deste mês. • Hora – Para guardar hora na tabela • Tamanho do campo: Tamanho que seu registro irá ter, por exemplo no campo id_mensagem ele está com o tamanho 5, ou seja, ele só poderá alcançar o tamanho máximo de 5 digitos. Ex: 12345. No campo nome ele só aceitará um nome de até 50 dígitos, no campo mensagem, data e hora, que possuem respectivamente o tipo text, date, time não precisa definir tamanho pois o tipo text já vem por padrão com o tamanho ilimitado, data e hora no formato conhecido: dd/mm/aaaa e hh:mm:ss. • Extra: Colocamos auto_increment para informar que o campo id_mensagem vai ser automaticamente auto incrementado toda vez que registrar um novo registro, ou seja se o valor atual do campo for 1 e for registrado um novo valor ele ficará com 2. • Primária: Temos que informar ao banco de dados qual o campo principal, então marcamos ele como primário. Mini Curso: PHP Exercício de PHPMyAdmin Vamos aproveita que estamos com o PHPMyAdmin aberto e vamos criar um banco de dados que será usado para o trabalho: E-mail:* Nome: * CIC/CPF: * Telefones para contato: DDD:( ) Número: * Celular: DDD:( ) Número: Endereço: * Bairro : * Cidade: * CEP: * (não use separadores. Exemplo: 12345678) Estado: * Pais: * Link para tabela, todas tabelas que você criar nesse banco de dados aparecerá aqui Essa caixa mostra a estrutura da nossa tabela Caixa com os comandos MySQL executados transparentemente pelo phpMyAdmin para criação da tabela. Mini Curso: PHP Exercícios de Fixação 1. Faça um programa que leia valores para as variáveis $a, $b e $c e mostre o resultado da seguinte expressão: $x = ( $a - $b ) * $c. Imprima as três variáveis e o resultado com saldo de linha. 2. Faça um programa que leia 3 notas de um aluno. Pede-se: – Calcule a média aritmética destas três notas – Se o aluno tiver média <= 7, imprimir na tela: Reprovado – Se o aluno tiver média > 7, imprimir na tela: Aprovado 3. Foi realizado um censo no Rio de janeiro, e varias pessoas foram entrevistadas. As informações obtidas geraram um banco de dados com as seguintes informações: CENSO NOME SEXO COR DA PELE Adriana F Branca Julio M Pardo César M Pardo Selma F Negra Patrícia F Branca Fernando M Branca Josefina F Negra Pede-se: a) Criar uma array multidimenssional com as informações acima.Lembramos que uma estrutura de uma tabela de um banco de dados é semelhante a uma array. b) Imprimir todas as informações utilizando estrutura de repetição c) No final da estrutura de repetição, imprimir: – a quantidade de pessoas que foram entrevistadas – quantidade de pessoas por sexo – quantidade de pessoas por cor da pele 4. Houve uma convenção de medicina do RIO CENTRO, e participaram diversos profissionais. Gerou o seguinte banco de dados: Médico Especialidade Norma Pediatra Allan Otorrino Fernando Pediatra Juliana Cardiologista Sandra Cardiologista Hiago Otorrino Mini Curso: PHP Sofia Pediatra Pede-se: a) Criar uma array multidimenssional com as informações acima.Lembramos que uma estrutura de uma tabela de um banco de dados é semelhante a uma array. b) Imprimir todas as informações utilizando estrutura de repetição c) No final da estrutura de repetição, imprimir: – a quantidade de pessoas que participaram da convenção – quantidade de médicos por especialidade. Mini Curso: PHP Sessão Sessões são mecanismos muito parecidos com os tradicionais cookies. Suas diferenças são que sessões são armazenadas no próprio servidor e não expiram a menos que o programador queira apagar a sessão. Existem algumas funções que controlam sessões e que estão no tutorial das Bibliotecas de funções, no item “Tratamento de sessões”. Aqui estão as funções de sessão mais usadas. Nome da função Argumentos Session_start() Não precisa de argumento Session_register() A variável sem o cifrão Session_unregister() A variável sem o cifrão Session_is_registered() A variável sem o cifrão O session_destroy() só deve ser usado quando for da vontade do programador acabar com todos as sessões daquele visitante, portanto muito cuidado com essa função. Cookies Cookies são mecanismos para armazenar e consultar informações nos browsers dos visitantes da página. O PHP atribui cookies utilizando a função setcookie, que deve ser utilizada antes da tag <html> numa página. O uso de cookies não é recomendado quando se trata de informações sigilosas. Os dados dos cookies são armazenados no diretório de arquivos temporários do visitante, sendo facilmente visualizado por pessoas mal intencionadas. Além da opção “aceitar cookies” que pode ser desativada a qualquer momento pelo visitante. Para uma transmissão de dados segura é recomendável o uso de sessões. Sitaxe: Setcookie(“nome_do_cookie”,”seu_valor”,”tempo_de_vida”,”path”,”domínio”,” conexão_segura”), onde: Nome_do_cookie: É o nome que, posteriormente, se tornará a variável e o que o servirá de referência para indicar o cookie. Seu_valor: É o valor que a variável possuirá. Esse valor pode ser de todos os tipos. Tempo_de_vida: É o tempo, em segundos, que o cookie existirá no computador do visitante. Uma vez excedido esse prazo o cookie se apaga de modo irrecuperável. Se esse argumento ficar vazio, o cookie se apagará quando o visitante fechar o browser. Path: endereço da página que gerou o cookie – automático Domínio: domínio ao qual pertence o cookie – automático Mini Curso: PHP Conexão_segura = Indica se o cookie deverá ser transmitido somente em uma conexão segura HTTPS. Exemplo: Session <?php session_start();//Iniciando a sessão. if (!isset($_SESSION['count'])) { $_SESSION['count'] = 0; } else { $_SESSION['count']++; } ?> Cookie <?php $value = 'alguma coisa de algum lugar'; setcookie("CookieTeste", $value); setcookie("CookieTeste", $value, time()+3600); /* expire in 1 hour */ setcookie("CookieTeste", $value, time()+3600, "/~rasmus/", ".example.com", 1); // Mostra um cookie individual echo $_COOKIE["CookieTeste"]; echo "<br />"; echo $HTTP_COOKIE_VARS["CookieTeste"]; echo "<br />"; // Outra maneira de depurar(debug)/testar é vendo todos os cookies print_r($_COOKIE); ?> Exercício de Fixação 1. Crie um código em PHP usando SESSION para controlar a navegação entre as páginas 1 e 2. Ou seja, após ir para a página 2, não poderá retornar a página 1. 2. Crie um código em PHP que na página 1 guarde o nome do usuário por cookie. Depois, crie a página 2 que se utiliza do cookie guardado para exibir a mensagem: “<nome do usuário>, bem vindo !” Mini Curso: PHP Fazendo conexão ao Banco de Dados 1. PHP interagindo com o SGDB MySQL Nesta seção serão apresentadas as principais funções, ou rotinas, PHP utilizadas para interagir com o SGDB MySQL. a. Como PHP interage com o SGDB MySQL PHP fornece uma série de funcionalidades para a interação com o SGDB MySQL. A seqüência lógica dessa interação pode ser descrita pelos seguintes passos: Primeiro passo: estabelecer uma conexão com o SGDB MySQL. Segundo passo: selecionar o banco de dados utilizado. Terceiro passo: executar a SQL desejada. Quarto passo: fechar a conexão. b. Como abrir uma conexão Uma forma de se estabelecer a conexão com SGDB MySQL é utilizando a função mysql_connect(). Esta função abre uma conexão persistente com o SGDB. Ela retorna um link (uma ligação) caso a conexão tenha sido estabelecida ou retorna false caso a conexão não pôde ser estabelecida. Existem várias assinaturas para esta função, no entanto uma bem comum é aquela onde são passados o host, o usuário e o password. A assinatura descrita segue abaixo: $conexao = mysql_pconect(‘host’, ‘usuario’, ‘senha’) Onde $conexao é a variável que conterá o link caso a conexão tenha sido estabelecida, host é o local onde o SGBD está instalado e provendo o serviço. Usuário e senha são, respectivamente, o usuário e sua senha no SGDB. c. Como selecionar o banco de dados Uma vez criado o link com o SGDB deve-se indicar qual o banco de dados que será trabalhado. Para tal faz-se uso da função mysql_select_db(). Ela retorna true ou false dependendo se ela conseguiu ou não ativar o banco de dados indicado. Uma assinatura possível é aquela onde são passados o banco e o link. A assinatura descrita segue abaixo: $conseguiu = mysql_select_db(‘nome_banco’, $conexao) d. Como executar uma SQL Para executar uma SQL no SGDB MySQL utiliza-sea função mysql_query(). Esta função retorna um ResultSet contendo os resultados da consulta caso a query seja um SELECT ou então ela retorna true ou false se a query for INSERT, DELETE ou UPDATE. Uma assinatura possível é aquela onde são passados a query e o link. A assinatura descrita segue abaixo: Mini Curso: PHP $resultado = mysql_query($sql, $conexao) Onde $sql é uma variável que contém uma string com a operação desejada. e. Como manipular o ResultSet da execução anterior A função mysql_query() retorna, como mencionado, um ResultSet. Talvez uma das maneiras mais simples de se manipular esse ResultSet é transformando-o em uma matriz MxN onde M é o número de linhas contidas no resultado da consulta e N o número de colunas contidas no resultado da consulta. Para obter tal resultado faremos uso da função mysql_fetch_row(). Esta função retorna um array 1xN contendo os valores de uma tupla e posiciona o ponteiro do resultSet na próxima tupla. O parâmetro dessa função é uma variável contendo o resultSet. Segue abaixo um exemplo dessa transformação de um resultSet em uma matriz: $resultSet = mysql_query(“SELECT nome, rg FROM tabela_pessoa”, $conexao) $l = 0; while($linha = mysql_fetch_row($resultSet)){// para passar por todas as linhas $resultado[$l] = $linha; $l++; } Depois dessa execução, a variável resultado será uma matriz de Mx2, onde M é o número de tuplas da tabela_pessoa. Cada posição $l,$c corresponde à linha de índice $l (começando de zero) e à coluna de índice $c do resultSet (começando de zero). Por exemplo, $resultado[0][0] conterá a string “Fulano da Silva” e $resultado[0][1] a string “R01”. f. Como fechar a conexão Para fechar a conexão aberta no item 1.b é utilizada a função mysql_close(). Ela retorna true ou false dependendo se ela conseguiu ou não fechar a conexão. Como parâmetro, geralmente é passado o link aberto no item 1.b. A sintaxe é a seguinte: $conseguiu = mysql_close($conexao) Exercício de fixação Baseando-se no banco de dados criado na aula passada para o cadastro de dados pessoais (que será usado no exercício para ser entregue para compor a 2º nota), elabore a conexão com o banco e a função para execução do SQL. Criando arquivo de funções de conexão Nome do arquivo: funções.php (começaremos a colocar algumas funções referentes a conexão e acesso ao banco de dados. Depois pode-se colocar mais funções). Mini Curso: PHP //EXECUTA O SQL function execSQL($pIDConexao, $pSQL){ if(!$pSQL || ! $pIDConexao){ return 0; }//FECHA IF if (!($resultQuery = mysql_query($pSQL, $pIDConexao))){ echo "Ocorreu um erro na execução do Comando SQL. Erro relatado: " . mysql_error(); die; }//FECHA IF //RETORNA O RESULTADO return $resultQuery; }//FIM DA FUNÇÃO //RETORNA OS DADOS DO SQL function resultSet($pResult){ $numLinhas = mysql_num_rows($pResult); if ($numLinhas <= 0){ $retornoSQL = null; }//FECHA IF else{ for ($i = 1; $i <= $numLinhas; $i++) { $retornoSQL[$i] = mysql_fetch_assoc($pResult); }//FECHA FOR }//FECHA ELSE return $retornoSQL; }//FIM DA FUNÇÃO Criando agora o arquivo php de conexão ao Banco de Dados (nome do aquivo conexão.php): <? //CONFIGURAÇÃO DE ACESSO AO BANCO DE DADOS LOCAL $nomeBD =""; // Indique o nome do banco de dados que será aberto $userBD ="root"; // Indique o nome do usuário que tem acesso Mini Curso: PHP $passBD =""; // Indique a senha do usuário $hostBD ="localhost"; //CONECTA AO BANCO DE DADOS MYSQL if(!($conexaoBD = mysql_connect($hostBD, $userBD, $passBD))) { echo "Não foi possível estabelecer uma conexão com o gerenciador MySQL. Favor Contactar o Administrador."; exit; } //SELECIONA A DATABASE if (!($databaseBD = mysql_select_db($nomeBD, $conexaoBD))) { echo "Não foi possível estabelecer conexão com o Banco de Dados."; exit; } Agora vamos criar a tela de acesso ao nosso banco de dados, de acordo com o exercício para entrega: Informe seu e-mail para iniciar seu cadastro: E-mail: Arquivo “cadastro_ini.php” <html> <head> <title>Cadastro</title> <meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"> </head> <body background="fundoazul.gif"> <table width="98%" border="1"> <tr> <td height="185"> CONTINUAR Mini Curso: PHP <div align="center"> <h2> <font color="black" size="5" face="Verdana, Arial, Helvetica, sans- serif"> <form name="form_cadastro" method="post" action="CADASTRO.PHP"> <p align="center"> Informe seu email para iniciar seu cadastro: <input name="email" type="text" id="email_usu" size="100" maxlength="100"> </p> <p align="center"> <input type="submit" name="Cadastrar" value="ENVIAR"> </p> </form> </font> </div> </td> </tr> </table> </body> </html>
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