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Análise do Segundo Artigo do Credo Apostólico

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CFTBN
DATA- 30/08/2016 
ALUNA- Ana Vitória Cruz Rocha
PROFESSOR- Edilson Gonçalves
MATÉRIA- Cristologia
ANÁLISE DO SEGUNDO ARTIGO DO CREDO APOSTÓLICO
1-E em Jesus Cristo, seu filho unigênito, nosso Senhor
 Quando Jesus atingiu a idade de trinta anos, saiu de Nazaré, a sua aldeia, e foi ao encontro de João Batista, nas margens do Jordão. Depois, levou uma vida de pregador itinerante nas aldeias e vilas dos arredores do lago de Tiberíades. Começou ali a pregar a Boa-Nova de Deus, dizendo: "Completou-se o tempo e está próximo o Reino de Deus. Convertei-vos e acreditai no Evangelho" (Mc 1,14-15). As pessoas que o encontram percebem logo que Ele não é como os outros. Juntam-se à sua volta, querem estar pertos. Escutar o que Ele diz e ver o que Ele faz. Admiram-no porque Ele fala sobre Deus e a natureza humana de modo distinto dos mestres das sinagogas. Ele não despreza os pobres e quer perdoar o pecado dos que fizeram o mal. Jesus diz: Não temais a Deus; amai-O. Deus enviou seu único filho para nos libertar de nossos pecados e de todos os tormentos que envolviam a humanidade. Jesus filho de Deus veio cumprir a promessa feita ao povo que estava perdido na fé. Com isso, em Jesus Cristo se dá à plena realização da nossa salvação, é nele que encontramos nossa redenção. 
 
2-Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria
 
 Nós acreditamos e confessamos que Jesus de Nazaré é o messias, Filho de Deus. Desde todos os tempos Ele vive na glória do Pai. Veio ao mundo, tornando-Se semelhante a nós, manifestação do amor do Pai feita carne. Um amor que ultrapassa tudo o que os homens podem imaginar e dizer.Os teólogos e os discípulos de Jesus têm, cada um, a sua própria maneira de falar do mistério da encarnação.
 O Verbo se fez carne para que, assim, conhecêssemos o amor de Deus. Foi em dois concílios ecumênicos que a Igreja proclamou a geração de Jesus, e não a sua criação, como afirmava Ario, que o filho de Deus veio do nada. Jesus nasceu com o poder do Espírito Santo, nele não teve a participação do homem. O que a fé católica crê acerca de Maria funda-se no que ela crê acerca de Cristo, mas o que a fé ensina sobre Maria ilumina, por sua vez, sua fé em Cristo. A virgem Maria cooperou para a salvação humana com livre fé e obediência. Ela pronunciou seu “Fiat” (faça-se). Por sua obediência, tornou-se a nova Eva, Mãe dos viventes. A igreja acredita e professa a sua maternidade, virgindade e a sua concepção de imaculada. 
3-Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado.
 
 Jesus foi julgado e condenado à morte por fazer o bem e pregar a Palavra de Deus. Jesus cumpriu sua missão padecendo a frente da população que ali estava. Ele foi julgado por Pôncio Pilatos, a autoridade da época; em que o mesmo lavou suas mãos perante a situação presente. Era necessário que o filho de Deus entregasse sua vida numa cruz para que a nossa salvação fosse ganha. Crucificaram num madeiro, junto com dois ladrões, a cruz que era a pior morte na época de Jesus. 
4-Desceu a mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia
 
 O tempo passa. Os homens morrem. Morrem os que vivem sem Deus ou contra Ele, mas também todos os que O amam: Adão e Eva, Abraão e Moisés, Sara, Rebeca e Miriam, David e Salomão, Elias e Amós, Zacarias e Isabel, Simeão e Ana, João Baptista e toda a multidão de pessoas das quais só Deus conhece o nome e o amor. Terão eles esperado em vão? Esquece Deus a sua fidelidade? Nós acreditamos que Deus não levou a Boa Nova só aos vivos. Acreditamos que Jesus desceu à mansão dos mortos e que ali proclamou também: Completou-se o tempo. O Reino de Deus está a chegar. Estais resgatados. Deus é misericordioso com todos os que O amam. Isto quer dizer que a morte perdeu o seu poder: não pode reter os que amam a Deus. Jesus Cristo, o Senhor, morreu por todos.
5-Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo Poderoso.
 Os discípulos de Jesus viveram a experiência da Sexta-Feira Santa: Jesus, indefeso e abandonado, pendia da cruz. A sua vida extinguiu-se na morte. Depositaram seu corpo num túmulo e fecharam a entrada com uma grande pedra: sinal de que, no fim, a morte tem poder sobre a vida. No encontro com o Senhor ressuscitado, vivem a experiência que acaba com tudo o que julgavam saber sobre a vida e a morte. Jesus vem ao seu encontro. Eles reconhecem-no - sim, é Ele, o Crucificado. É-lhes familiar e, ao mesmo tempo, estranho. Entra, mesmo com as portas fechadas. Está presente e desaparece. Não podemos detê-lo. Entre o medo e a dúvida, os discípulos começam a pensar e a acreditar no que está para além da morte: Deus ressuscitou o seu Filho dos mortos e recebeu-O na glória com a sua condição humana. Os discípulos afirmam: Jesus subiu aos céus, e Deus lhe deu o lugar de honra, à sua direita. A ascensão de Cristo assinala a entrada definitiva da humanidade de Jesus no domínio celeste de Deus, donde voltará, mas que até lá esconde aos olhos dos homens. Jesus Cristo, cabeça da Igreja nos precede no Reino glorioso do Pai para que nós, membros de seu corpo vivamos na esperança de estarmos um dia eternamente com Ele. Tendo entrado uma vez por todas no santuário do céu, Jesus Cristo intercede sem cessar por nós como mediador que nos garante permanentemente a efusão do Espírito Santo. 
 
6-Donde há de julgar os vivos e os mortos 
 Jesus está junto do Pai. Os homens e as mulheres que põe n’Ele a sua confiança permanecem no meio da fragilidade da vida e da imperfeição do mundo. No entanto, a luz que Jesus veio acender no mundo não está apagada. A esperança que as suas palavras e ações suscitaram no coração dos mortos, não está morta.
 No dia do juízo, por ocasião do fim do mundo, Cristo virá na gloria para realizar o triunfo definitivo do bem sobre o mal. Ao vir no fim dois tempos para julgar os vivos e os mortos; Cristo glorioso revelará a disposição secreta dos corações e retribuirá a cada um segundo suas obras e segundo tiver acolhido ou rejeitado sua graça. 
Fonte:www.comdeus.org.br/formacao/catequista/credo.pdf; Catecismo da Igreja Católica ; 
 A fé explicada aos jovens.com

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