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UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE – UNINORTE
CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DO RIO BRANCO – CUB
CURSO DE GRADUAÇÃO EM RADIOLOGIA
CELSO DE QUEIROZ SANTOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - I
Proteção Radiológica
RIO BRANCO
2018
CELSO DE QUEIROZ SANTOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - I
Proteção Radiológica
Relatório de Estágio Supervisionado I apresentado como requisito parcial para o Curso Superior de Tecnologia em Radiologia - FAB sob a orientação do Professor Esp. Maria Irismeire Oliveira da Paz Del Águila. Estagio realizado no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre- INTO/Acre com duração de 240 horas.
RIO BRANCO
2018
 
“O exercício do silêncio é tão importante quanto a prática da palavra.”
William James
AGRADECIMENTOS
Como iniciar os agradecimentos sem dizer que Deus é o principal homenageado? Impossível não é mesmo! Por isto agradeço a Deus pelas bênçãos que tem derramado em minha vida na figura de minha esposa e eterna namorada Alcilene de Araújo Braga Santos, pela paciência e ajuda nos momentos difíceis que passamos sempre procurando me manter motivado e ajudando quando necessário nos meus estudos, aos meus filhos Pedro Henrique, Ana Paula e Samuel que os vejo como os luminares do meu dia a dia. Agradeço a minha mãe dona Maria Nilce por ter me ensinado a ser esta pessoa honesta e batalhadora que hoje sou e ao meu pai que mesmo hoje não estando aqui presente com toda humildade e simplicidade me ensinou a ser uma pessoa decente honrada nesse mundo tão difícil, a respeitar o próximo e buscar meus sonhos de forma honesta ainda que com muito trabalho, mas sem nunca passar por cima de nenhum semelhante. Agradeço a minha segunda mãe e sogra Francinete que cuidou dos meus filhos como avó e como mãe, sem ela não teria conseguido pois eu não teria com quem deixar meus filhos então posso dizer que devo sim a ela esse momento tão especial em minha vida, aos meus cunhados Nadir, Raquel, Raimundo nonato, que não mediram esforços para me ajudar cuidando dos meus filhos pegando-os e deixando na escola, sempre que eu precisei estavam lá dispostos a ajudar. Agradeço também aos meus professores que me ensinaram com excelência tudo o que foi proposto pela ementa do curso, meus amigos de curso Elaine, Alessandra e Rafael, os quais considero como irmãos, aos meus professores que até aqui contribuíram como alicerces de sabedoria guiando meus passos até mesmo quando os questionei sobre a aula sempre procuraram encarar isto como motivação para meu aprendizado. Agradeço a minha coordenadora Maria Iris Meire Oliveira da Paz Del Águila que mesmo diante de algumas dificuldades, esteve disponível a todo instante sempre procurou oferecer o seu melhor, e minha preceptora de estagio Regiane que como excelente profissional que é, nos mostrou que o conhecimento deve ser compartilhado para benefício mutuo, sempre alegre e disposta a ensinar possibilitou que o aprendizado fosse no mínimo o máximo, “obrigado Regi!”. Agradeço aos demais familiares, amigos e colegas que de forma direta e indireta me ajudaram nesta conquista.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	5
2.	OBJETIVO	6
2.1.	OBJETIVI GERAL	6
2.2.	OBJETIVOS ESPECIFICOS	6
3.	IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTAGIO	7
3.1	IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA	7
3.2	ÁREA NA EMPRESA ONDE FOI REALIZADO O ESTAGIO	8
3.2.1	Setor de Radiologia -Raios – X	8
4	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	11
4.1	ATIVIDADES REFERENTES AO AMBIENTE DE TRABALHO	11
4.2	ATIVIDADES REFERENTES Á ORGANIZAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DO SETOR DE RADIOLOGIA	12
4.3	ATIVIDADES REFERENTES AO USO DE EQUIPAMENTOS E ACESSORIOS	12
4.4	ATIVIDADES REFERENTES A EXECUÇÃO DE EXAMES RADIOLOGICOS	13
4.4.1	Posicionamentos executados:	13
4.4.2	Observação da rotina de exames	14
5	PROTEÇÃO RADIOLOGICA	14
5.1	CONTER	16
6	CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
7	REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
O presente relatório refere-se às atividades desenvolvidas, durante o estágio supervisionado – I, oferecido pelo Centro Universitário Barão do Rio Branco - CUB, realizado no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre- INTO/Acre com duração de 240 horas, desenvolvido entre 11 de setembro de 2018 até 30 de novembro de 2018, como exigência parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Radiologia – TNR, do curso de graduação em radiologia. 
O instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre – INTO/Acre conta com um setor especializado em Radiologia Digital especialidade da radiologia medica que trata-se de um método de diagnóstico o qual utilizando-se dos princípios da radiologia convencional aliado a evolução da informática possibilita o estudo e analise anatômica do interior do corpo transformando os fótons sensibilizados pela radiação em sinais elétricos interpretados em sistemas computacionais os quais possibilitam a formação e manipulação da imagem formada.. A unidade de referência da região norte especializada em tratamento de lesões ortopédicas, o Into/Acre proporcionou a complementação dos estudos na área da radiologia medica suprindo a demanda em que o futuro profissional aqui citado como discente necessita para adentrar no mercado de trabalho, uma vez que a qualificação e experiencia profissional é cada vez mais exigida pelo mercado de trabalho, e em virtude disso torna-se mais evidente o objetivo e papel do centro universitário enquanto entidade de ensino superior, capacitar e preparar seus acadêmicos, transformando-os dessa maneira em verdadeiros cidadãos envolvidos com a profissão a qual escolhem atuar.
Desta forma o estágio supervisionado – I, pôde além de proporcionar a complementação da formação acadêmica realçar a importância dos cuidados com a radiação ionizante, uma vez que existem riscos associados a profissão imediatos ou tardios, desta forma faz-se necessário observar os itens de segurança da legislação em vigor os quais podem fornecer métodos e técnicas de proteção radiológica necessárias ao desenvolvimento das atividades. 
Em virtude do que foi mencionado podemos dizer que a proteção radiológica é necessária e obrigatória por força da legislação em vigor, mas cabe ao profissional e empregador, a tomada de decisão quanto aos procedimentos de prevenção e proteção contra os efeitos da radiação ionizante.
OBJETIVO 
OBJETIVI GERAL
O objetivo principal do estágio supervisionado foi acompanhar a rotina de trabalho do profissional de radiologia em uma sala de raios-x, exercitando os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, conhecendo ainda os equipamentos, o uso de acessórios, o controle de qualidade, proteção radiológica e demais procedimentos tecnológicos na produção, digitalização, armazenamento e impressão das imagens, de modo a contribuir no meu aperfeiçoamento e habilidades praticas na área da radiologia, bem como, adicionar e complementar os meus conhecimentos técnicos e aplicações radiológicas além da oportunidade de vivenciar situações reis de trabalho a serem defrontadas em minha futura vida profissional.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Saber organizar e preparar o ambiente de trabalho;
Aprender a manusear e o funcionamento dos componentes do setor de raio x diagnostico;
Recepcionar e interagir de forma respeitosa com os clientes/pacientes; 
Interagir com os pacientes, preceptor, demais colegas de estágio e equipe multiprofissional do setor; 
Orientar e posicionar o cliente/paciente para a realização do exame; 
Aplicar as técnicas radiológicas adequadas para a realização do exame; 
Conhecer os equipamentos de proteção individual e coletiva e seu uso pratico;
Conhecer uma unidade de radiodiagnóstico;
9
IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTAGIO
Entre os dias 27 de agosto a 26 de novembro de 2018, no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre- Into/Acre no setor de raios - x diagnostico, neste órgão federal, foi realizado o estágio supervisionado com total de 240 horas, sob a orientação do preceptorThiago de Albuquerque Del Águila e Supervisão do Supervisor de estagio Francisco Adeilson Nascimento da Silva, todos docentes da equipe pedagógica do campo de estágio do Curso de Graduação CST em Radiologia da Uninorte, com base no Plano de Curso Pedagógico.
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Situado em Rio Branco/AC na BR 364 km 02 Distrito Industrial, ao lado do Lago do amor o Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre - Into/AC, é uma unidade de traumatologia e ortopedia que atua por cooperação técnica conforme decreto nº 1.227 de 11 de março 2011 e conforme o plano diretor nacional aprovado para os anos de 2015-2018, do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia – Into que é uma unidade de referência nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), que tem como missão promover ações na assistência, no ensino, na pesquisa, na prevenção e na formulação de políticas públicas nas áreas de traumatologia, ortopedia e reabilitação. O Into é um órgão da administração direta do Ministério da Saúde, vinculado à Secretaria de Atenção à Saúde - SAS, instituído em 1994 através da Portaria GM/MS n.º 1.820, de 31/10/1994, publicada no Diário Oficial da União de 01/11/1994, responsável por: I. Participar da formulação da política nacional de prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias ortopédicas e traumatológicas; 
II. Planejar, coordenar e orientar planos, projetos e programas em âmbito nacional, relacionados à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento das patologias ortopédicas e traumatológicas e sua reabilitação;
III. Desenvolver e orientar a execução das atividades de formação, treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos em todos os níveis, nas áreas de ortopedia, traumatologia e reabilitação;
IV. Coordenar programas e realizar pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais em ortopedia e traumatologia;
V. Estabelecer normas, padrões e técnicas de avaliação de serviços e resultados;
VI. Coordenar e orientar a prestação de serviços médico-assistenciais aos portadores de patologias traumatológicas e ortopédicas.
ÁREA NA EMPRESA ONDE FOI REALIZADO O ESTAGIO
Setor de Radiologia -Raios – X
O Into/AC conta com diversas áreas de tomada de diagnostico dentre estas está o setor de Raios – X diagnostico, que é dividido em:
Setor de recepção – trata-se de um setor misto para confirmação dos diversos serviços oferecidos pelo Into/AC, em se tratando do setor de radiologia é basicamente a porta de entrada do paciente/cliente onde ele é recepcionado e após apresentar o pedido medico e agendamento é realiza a confirmação para realização do exame por ordem de chegada respeitando-se os pacientes/clientes preferenciais e em estado de urgência. Os atendentes então após confirmação da documentação passam esta ordem de serviço (agendamento e pedido médico ordenado), para os profissionais da Radiologia que realizaram a chamada de acordo com a vez, para sala de espera e de exames. 
Sala de espera – após organizada a ordem de chamada na recepção o paciente/cliente é chamado de acordo com a vez para a sala de espera, onde iremos encontrar na entrada para sala de exames a luz de segurança e avisos exigidos por lei sobre os riscos das radiações ionizantes, como na recepção possui cadeiras em número satisfatório a quantidade de pacientes chamados da recepção, assim o paciente aguarda a chamada para realização das incidências nos aparelhos de raios x. 
Sala de Raio – X – Nesta podemos encontrar duas salas (sala-1 de radiologia digital direta e sala-2 de radiologia digital indireta) de raio-x na primeira sala (sala-1)são realizadas praticamente todas as incidências exceto: pé com carga e axial de calcâneo isto se dá devido nesta sala só se utilizar o Buck Mural ou Estativa para a realização das tomadas radiológicas, o aparelho utilizado é um DIAFIX 500mA/125kv, NS 01815, fabricado em 2015 e sob o registro da ANVISA número 80119610007 
Este equipamento na sala de exames é composto por:
Tubo de raio-x – possui alta performance inserida na unidade selada compatível, foco de 0,3 a 2,0mm, esta unidade selada atende as normas da portaria 453 da ANVISA e NBR IEC 60601-1-3:2001 e NBR IEC 60601-2-28:2001 a qual estabelece prescrições gerais de proteção contra radiação ionizante em equipamento de raios X e trata dos equipamentos eletro médicos e requisitos particulares para a segurança básica e o desempenho essencial dos conjuntos emissores de radiação x para diagnóstico médico.
Uma coluna porta tubo - a qual possui deslocamento longitudinal, movimento giratório do eixo da coluna, freios eletromagnéticos para todos os movimentos, braço telescópico com extensão de 30cm e goniômetro para indicação da angulação do tubo.
Colimador luminoso - Colimador manual com temporizador de 30 a 60 segundos para desligamento automático.
Mesa radiográfica – Tampo flutuante com deslocamento transversal e longitudinal, com freios eletromagnéticos, suporta até 150kg, potter bucky oscilante, bandeja com sistema de auto centralização de chassis para filmes ou cassestes de 13x18cm a 35x43 em qualquer direção e grade antidifusora de alta resolução de 103 – 215 linhas. Vale ressaltar que esta mesa está sem uso no setor por falta de um segundo detector DR para captação dos fótons sensibilizados e criação das imagens radiográficas.
Estativa ou Buck mural - Estativa bucky mural com bucky e grade de alta resolução fixa ou móvel. Movimentação vertical de 150 mm do chão até 1900 mm de altura, agilizando exames tanto de crianças como de adultos. Freio eletromagnético. Entrada da bandeja porta chassis por ambos os lados. Permite utilização de chassis nos tamanhos 13x18 à 35x43cm, no entanto utilizamos um CR de .... para captação dos fótons sensibilizados, bandeja auto-centralizante, estativa bucky mural (Vertical) está em conformidade com a NBR IEC 60601-1-3:2001.
Gerador de Alta tensão - Gerador de alta tensão para gerador de raios X com capacidade para até 630mA/150kV em conformidade com a NBR IEC 60601- 2-7:2001.
Retificador de corrente – converte a corrente alternada em corrente continua.
Quadro de força - sistema DR. Voltagem 220, corrente 180A. distância 45m.
A sala de exames ainda possui em suas portas luz de segurança com os painéis de aviso exigidos pela legislação, um marcador radiográfico para DR, um protetor de tireoide, um avental e um óculos plumbífero, cabine de proteção (biombo), 2 aventais de pano para o paciente vestir quando necessário, visor de vidro plumbífero entre a sala de exames e de workstation, segundo a preceptora do estágio as paredes e portas de acesso a sala são todas barritadas e seguem em conformidade com portaria 453/98 SVS/MS.
Na segunda sala (sala-2), utiliza-se o sistema de radiologia digital indireta, onde são realizadas incidências de extremidades na mesa de exames ou Buck Mural conforme parâmetro técnico e necessidade do setor, utilizando um aparelho portátil da marca EQUIMEX, com capacidade de 200mA/100kv projetado especialmente para ortopedia, centro cirúrgico, UTI de Hospitais e Pronto – Socorro veterinário (adaptado para uso em seres humanos com equipamento digital da marca GE - General Eletric), este equipamento é composto por um comando com timer de alta precisão, microprocessador e acoplado a uma coluna porta tubo, com painel de policarbonato, onde se encontram os instrumentos digitais de leitura de Kv/mA e seletor de tempo de exposição. Além do aparelho de raios-x esta sala possui os mesmos aparatos de proteção radiológica da sala-1, bem como um avental de pano, DR modelo iDR3543 da marca GE HEALTHCARE (TIANJIN) COMPANY LIMITED sem fio, quadro de força e transformador.
Sala de workstation – neste local encontramos as impressoras dos filmes radiográficos, os computadores das duas salas onde além de selecionar as técnicas a serem utilizadas no equipamento de raios -X podemos realizar a edição e impressão das imagens formadas, nesta sala também é realizada a conferência e anamnese do paciente antes de expô-lo a radiação ionizante, desta forma funciona como um check list antesda realização do exame, também possui um livro de controle de entrega das radiografias aos pacientes.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
Conforme já citado no início deste relatório entre os dias 26 de setembro a 26 de novembro de segunda a sexta feira no período da tarde das 14h às 18h do ano de 2018, as atividades desenvolvidas neste estágio foram supervisionadas pela preceptora Regiane Macedo de Souza Técnica em radiologia formada no CETEAC em 2013, registrada no conselho de técnicos em radiologia sob o número de registro CRTR Nº 0126T
No decorrer do estágio as atividades desenvolvidas pela profissional e sua dinâmica de trabalho bem como a interação com a equipe multidisciplinar pode ser observada e experimentada com o engajamento da pratica, esta experiencia possibilitou o desenvolvimento das atividades as quais serão descritas a seguir.
ATIVIDADES REFERENTES AO AMBIENTE DE TRABALHO
No início do estágio a preceptora se preocupou em demostrar para todos os discentes o setor em si, bem como funcionava a dinâmica de trabalho, desde a entrada do paciente/cliente até a sua saída, isto foi de grande ajuda pois a interação com a equipe multiprofissional começou a partir deste primeiro contato.
ATIVIDADES REFERENTES Á ORGANIZAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DO SETOR DE RADIOLOGIA
Após ter passado pela fase de atendimento médico inicial e a critério deste o paciente é agendado para realização do exame em dia e hora marcada, ao chegar à recepção o do Into/AC o paciente/cliente apresenta o pedido medico com o agendamento para a atendente da recepção, está por sua vez confirma o agendamento pela ordem de chagada observando os pacientes preferenciais e repassa para o setor de radiologia que mais uma vez realiza anamnese preliminar antes da realização do exame a fim de evitar exposição desnecessária a radiação, a confirmação dos protocolos de exame se dará através do sistema PACS (Picture Archiving and Communication System – Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens), o qual integrado com o RIS – (Radiology Information System), Sistemas de Informação em Radiologia disponibilizara as imagens em rede armazenadas e disponíveis quando o paciente/cliente ou outro profissional da saúde envolvido no tratamento deste precisar.
ATIVIDADES REFERENTES AO USO DE EQUIPAMENTOS E ACESSORIOS
Após assumir a sala de exames a equipe acadêmica organiza os acessórios, equipamentos e epi’s disponíveis bem como todo aparato necessário para execução das atividades, um paciente/cliente é chamado por vez pelo seu nome e pela segunda vez no setor são confirmados seus dados, pedido médico é de exame outrora inseridos no sistema DICON pelas atendentes da recepção, assim a anamnese preliminar é realizada antes de iniciar o exame são conferidos os dados do paciente, pedido médico protocolo a ser executado bem como realizadas as anotações complementares a cada caso, logo em seguida o paciente/cliente é preparado para realização do exame sendo necessário de acordo com o protocolo do exame pretendido a retirada de possíveis acessórios que se tornarão artefatos da imagem , ou mesmo a colocação dos EPI’s adequados para o exame. O profissional por sua vez também se prepara com o uso de EPI’s fornecidos antes do contato com o paciente o recebendo já preparado para o procedimento.
Para realização dos exames é avaliado o exame pretendido para que este seja encaminhado para uma das duas salas de exames sala 1 ou sala 2, os aparelhos de raios -x com DR utilizados apesar de mais caro possibilitam agilidade na aquisição de imagens bem como a não geração de lixo proveniente da preparação de químicos (radiologia convencional), e desperdício de filmes radiográficos provenientes possíveis erros na revelação e aquisição da imagem.
Vale ressaltar que para proteção radiológica do setor, são disponibilizados os EPI’s: avental e óculos plumbífero, protetor da tireoide, e EP’C Biombo e vidro plumbífero permitindo a visualização da sala de exames.
ATIVIDADES REFERENTES A EXECUÇÃO DE EXAMES RADIOLOGICOS
Posicionamentos executados:
Tórax PA e Perfil;
Crânio AP e Perfil;
Cavum;
Seios da Face;
Coluna cervical AP e Perfil;
Coluna torácica ou dorsal AP e Perfil;
Coluna lombar AP e Perfil
Arcos costais D e E;
Membros superiores e Membros inferiores;
Pelve e etc.
Observação da rotina de exames
Como parte do serviço de atendimento observar qual o pedido medico de incidência a ser realizada tornou-se um rotina diária, em observância a estes pedidos pude perceber que em geral os pedidos de exame médico tinham por premissa a identificação de alguma patologia ora manifestada os sintomas e o exame vinha como auxilio ao diagnostico ou em alguns casos identificação de possível patologia com sintomas semelhantes a outra, em fim as mais comuns eram patologias relacionadas a coluna vertebral e sistema respiratório. Assim os pedidos de raio-x de coluna total e tórax foram os mais solicitados no decorrer do estágio.
PROTEÇÃO RADIOLOGICA
Seguindo as diretrizes básicas de proteção radiológica da portaria 453/98 a qual diz que:
“A portaria 453, de 01 de junho de 1998 aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-X diagnósticos em todo território nacional e dá outras providências.”
Com relação a proteção radiológica durante todo o estágio foi adotado o princípio ALARA - “As Low As Reasonably Achievable”, tão baixo quanto razoavelmente possível, o qual diz que, dentro da proteção radiológica deve-se minimizar as doses a pacientes e trabalhadores. Desta forma além de observar os princípios de proteção radiológica (tempo distância e blindagem) utilizamos o dosímetro individual fornecido pelo centro educacional Barão do Rio Branco-CUB, sendo este substituído a cada mês conforme item 3.29 letra “e” e 3.47 letra “b”, da portaria SVS/MS nº 453/98.
3.29 Compete a cada membro da equipe:
e) Utilizar o dosímetro individual e vestimentas de proteção individual, conforme os requisitos deste Regulamento e as instruções do SPR. (BRASIL, Portaria 453, 1998).
3.47 Monitoração individual
b) Todo indivíduo que trabalha com raios-x diagnósticos deve usar, durante sua jornada de trabalho e enquanto permanecer em área controlada, dosímetro individual de leitura indireta, trocado mensalmente. (BRASIL, Portaria 453, 1998).
Outro fator de extrema importância observado no setor é que este segue as normas vigentes de proteção radiológica no tocante a disponibilização dos equipamentos de proteção individual – EPI’s e coletiva EPC’s, contra a radiação como o Avental e óculos plumbífero, protetor de gônadas, biombo, porta e paredes barritadas com vidro plumbífero além de outros equipamentos de proteção aos riscos biológicos como luvas e máscara.
Ainda vale lembrar que:
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. (BRASIL, LEI 8080,1990).
2.2 A justificação é o princípio básico de proteção radiológica que estabelece que nenhuma prática ou fonte adscrita a uma prática deve ser autorizada a menos que produza suficiente benefício para o indivíduo exposto ou para a sociedade, de modo a compensar o detrimento que possa ser causado. 
Que a portaria 453 a partir do item 2.1 diz que:
[...]
2.6 O princípio de otimização estabelece que as instalações e as práticas devem ser planejadas, implantadas e executadas de modo que a magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de exposições acidentais sejam tão baixos quanto razoavelmente exeqüíveis, levando-se em conta fatores sociais e econômicos, além das restrições de dose aplicáveis.
[...]
2.8 No emprego das radiações em medicina e odontologia, deve-se dar ênfase à otimização da proteção nos procedimentos de trabalho, por possuir uma influência direta na qualidade e segurança da assistência aos pacientes.
2.9 As exposições médicas de pacientesdevem ser otimizadas ao valor mínimo necessário para obtenção do objetivo radiológico (diagnóstico e terapêutico), compatível com os padrões aceitáveis de qualidade de imagem. [...]
[...]
a) As exposições ocupacionais normais de cada indivíduo, decorrentes de todas as práticas, devem ser controladas de modo que os valores dos limites estabelecidos na Resolução-CNEN n° 12/88 não sejam excedidos [...].
[...]
2.15 No projeto e operação de equipamentos e de instalações deve-se minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes (exposições potenciais)
Desta forma vemos a importância dos princípios básicos de proteção radiológica os quais em sua forma literal (Justificação da prática e das exposições médicas individuais, Otimização da proteção radiológica, Limitação de doses individuais e Prevenção de acidentes), nos dizem que devemos observar os riscos intrínsecos decorrentes da sua inobservância.
CONTER 
A Lei 7.394/85 regulamenta a profissão dos profissionais das técnicas radiológicas, o CONTER em seu código de ética dirigido aos profissionais por ele abrangidos enuncia os fundamentos e condutas necessárias para a prática das profissões de Tecnólogo em Radiologia, relacionando seus direitos e deveres, apontando que para o exercício da profissão impõe-se a inscrição do mesmo no CRTR da respectiva jurisdição ao mesmo tempo em que o referido profissional conta como objeto da sua profissão entre outras atribuições o de radiologia no setor de diagnóstico médico. 
Porém, no Brasil, existem outras leis que disciplinam a utilização da radiação ionizante, fazendo-se necessário então a normatização de atividades que dela fazem uso, como a Portaria 453/98 outrora já mencionada:
Lembrando ainda que com relação a radiação ionizante e radioproteção dispomos ainda da Portaria GM 485, de 11 de novembro de 2005 e Portaria GM 939 de 18 de novembro de 2008, que formam a NR 32 a qual trata sobre segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde e em seu capítulo 32.4 – Das Radiações Ionizantes, nos mostra o seguinte texto: 
[...]
32.4.1 O atendimento das exigências desta NR, com relação às radiações ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições estabelecidas pelas normas específicas da CNEN e da ANVISA, além do MS. 
32.4.2. É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o plano de proteção radiológica – PPR, aprovado pela CNEN, e para os serviços de radiodiagnóstico aprovado pela vigilância sanitária. (BRASIL, 2005). 
A partir do que vimos podemos dizer que a responsabilidade que recais sobre aqueles que trabalham com o uso das radiações ionizantes e imensa e por este motivo o setor saúde na figura do estado e empregador deve dar a contrapartida dando condições para que o profissional possa realizar o trabalho que ao decorrer do estágio pudemos conhecer.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em virtude do que foi mencionado percebe-se que o campo de estagio supervisionado é um divisor entre o conhecimento cientifico teórico e prático sendo necessário por isso obrigatório nesta modalidade formativa. Pude perceber que a pratica é apenas o começo e embora erros quanto a alguns procedimentos sejam corriqueiros no inicio a presença do preceptor e a atenção dada durante a execução dos procedimentos torna o ambiente de trabalho mais seguro além de possibilitar o direcionamento do aprendizado, a proteção radiológica exemplificada pela legislação em geral torna-se parte do nosso dia a dia ficando em falta somente quando algum dos responsáveis por mantê-la deixam de cumprir o seu papel.
REFERÊNCIAS 
ANVISA. Portaria SVS/MS n° 453, de 1 de junho de 1998 - dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em todo território nacional e dá outras providências. Disponívelem:<http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/Portaria_453.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 606001-1-3: Requisitos gerais para segurança e desempenho essencial – norma colateral proteção contra radiação em equipamentos para radiodiagnostico. 3. ed. Rio de Janeiro, p. 59. 2006. Disponível em: <https://www.ipen.br/biblioteca/slr/cel/N3112.pdf>. Acesso em: 12 novembro 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 606001-2-28: Equipamento eletromédico parte 2-28: requisitos particulares para a segurança básica e o desempenho essencial dos conjuntos emissores de radiação x para diagnostico médico. 2. ed. Rio de Janeiro, p. 21. 2012. Disponível em: <https://www.ipen.br/biblioteca/slr/cel/N3119.pdf>. Acesso em: 12 novembro 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 60601-2-7: Equipamentos eletromédico parte 2-7: prescrições particulares para segurança de geradores de alta tensão de geradores de raios X para diagnóstico médico. Rio de Janeiro, p. 34. 2001. Disponível em: <https://www.ipen.br/biblioteca/slr/cel/N3117.pdf>. Acesso em: 12 novembro 2018.
BRASIL. Decreto 92.790 de 17 de junho de 1986 – Regulamenta a Lei nº 7.394/85. Disponível em: <http://www. conter.gov.br /uploads/legislativo /decreto_n_92.790_de 1 7_de_junho_de_1986.pdf>. Acesso em 24 out. 2018. 
BRASIL. Lei 7.394 de 29 de outubro de 1985 – Regula o Exercício da Profissão de Técnico em Radiologia. Disponível em: < http://www.planalto. gov.br/ccivil 03 / leis / l 7394.htm>. Acesso em: 22 out. 2018. 
BRASIL. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso em: 22 nov. 2018. 
BRASIL. Ministério da saúde. Agência nacional de vigilância sanitária. Portaria 453/98 – Diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico. Diário Oficial da União, Brasília, 2 jun. 1998. Disponível em: < https://www.jusbrasil.com.br/diarios/1278912/pg-7-secao-1-diario-oficial-da-uniao-dou-de-02-06-1998/pdfView>. Acesso em: 22 nov. 2018.
APÊNDICE A – Imagens do Campo de Estagio 
CAMPO DE ESTÁGIO
Imagens: 1 e 2 Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre- INTO/Acre.
Fonte: Arquivo Próprio
RECEPÇÃO E SALA DE ESPERA
Imagem 3: sala de espera onde podemos ver a porta de entrada para sala de raios x com a sinalização e lâmpada de segurança. 
Fonte: arquivo próprio
SALA 1
Imagens 4 e 5: Sala 1: aparelho de raios x sistema digital direto DIAFIX 500mA/125kv o qual possui mesa com bandeja para pôr chassi, braço com ampola e colimador, quadro de alta tensão, quadro de força, estativa com buck mural porta de acesso para sala de espera objetos utilizados para realização de exames- cadeira, escada puff e aventais. 
Fonte: arquivo próprio
SALA 2
Imagem 6: sala 2 Aparelho portátil de raio x da marca EQUIMEX, com transformador de alta tensão com capacidade de 200mA/100kv com comando com timer de alta precisão, microprocessador acoplado a uma coluna porta tubo, com painel de policarbonato, onde se encontram os instrumentos digitais de leitura de Kv/mA e seletor de tempo de exposição e mesa ao lado com bandeja (porta buck) para CR indireto. 
Fonte: arquivo próprio
Imagem 7: Estativa com buck mural e gaveta para DR indireto. 
Fonte: arquivo próprio
.
Imagem 8: transformador de alta tensão com capacidade de 200mA/100kv com comando com timer de alta precisão, microprocessador acoplado a uma coluna porta tubo, com painel de policarbonato, onde se encontram os instrumentos digitais de leitura de Kv/mA e seletor de tempo de exposição. 
Fonte: arquivo próprio.
Imagem 9: Quadro de força modelo da sala 1 e 2. 
Fonte: arquivo próprio.
ACESSÓRIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Imagem 10 avental e protetor de tireoide plumbífero. 
Fonte: arquivo próprio.
Imagem 11: óculos plumbífero. 
 
Fonte: arquivo próprio
SALA DE WORKSTATION COMPARTILHADA
Imagem 12: Impressoras da sala de Workstation. 
Fonte: arquivo próprio
Imagem 13: Workstation completo da sala 1.
Fonte: arquivo próprio.
Imagem 14: Workstation com estabilizadorde tensão. 
Fonte: arquivo próprio
Imagem 15: disparador de raios x do workstation da sala 1. 
Fonte: arquivo próprio
IMAGENS PESSOAIS NO CAMPO DE ESTAGIO 
Imagem16:apresentação da sala 2 de raio x. 
Fonte: arquivo próprio
Imagem 17:apresentação da sala de workstation preceptora de estagio Regiane acompanhando edição de imagem radiológica. 
Fonte: arquivo próprio
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Celso de Queiroz Santos
Acadêmico 
Maria Irismeire Oliveira da Paz Del Águila
Professora Orientadora do TCE
Thiago de Albuquerque Del Águila
Preceptor de Estágio
Francisco Adeilson Nascimento da Silva 
Supervisor de Estágio

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