1 1 39 FUNDAMENTOS DE TEOLOGIA CATÓLICA I Informação Disciplina Decreto n.º 32/2010 de 30 de Agosto Título da Disciplina Fundamentos de Teologia Católica I Código da Disciplina FTC201 Tipo de Disciplina Obrigatória Nível da Disciplina Licenciatura Ano Académico 2º Ano Semestre Primeiro Número de créditos Académicos (horas) 3 Créditos/75horas (TC: 15 Horas; TA: 60 Horas) Objectivos/Competências da Unidade Curricular 1.- Dar a conhecer a fé católica. 2.- Oferecer conceitos para a compreensão da pessoa humana à luz da fé. 3.- Transmitir o ensinamento da Igreja Católica, no campo Político-social e Cultural Pré – Requisitos De acordo com o Regulamento em vigor, nomeadamente o art.º 21.º, “na UCM não há precedências, isto é, módulo/disciplina cuja frequência pressupõe o aproveitamento em outros módulos/disciplinas”. Conteúdo da Unidade Curricular CAPÍTULO I: A FÉ CATÓLICA 1.1. Conceito de Fé 1.1.1. Crenças 1.1.2. Teologia Ciência e Fé 1.2. Breve Historial da Teologia 1.2.1. Um pouco de História do Termo Teologia 1.2.2. Diferentes estilos de reflexão teológica 1.2.3. Síntese da Teologia da Época Patrística 1.2.4. A Teologia escolástica mediável 1.2.5. Teologia anti-moderna da idade média até Vaticano II Cinco (5) séculos 1.3. A teologia hoje 1.4. Revelação 1.4.1. Conceito de revelação 1.4.2. Conteúdos da revelação 1.4.3. Etapas da revelação 1.5. Deus se revela na Criação 1.5.1. Conceito de Criação 1.5.2. Deus é o criador 1.5.3. Cristo princípio, centro e fim da criação 1.5.4. Dificuldades e objecções 1.6. A dimensão trinitária da criação 1.7. A Revelação em Abraão, Moisés e Profetas 1.7.1. Transmissão da Revelação divina 1.7.2. A atitude do homem para com a revelação divina 1.8. Evento Cristo 1.8.1. Quem é Jesus 1.8.2. Algumas respostas da época patrística 1.8.3. Respostas Correctas sobre a identidade de Jesus CAPÍTULO II – A IGREJA 2.1. Conceito de Igreja 2.1.1. Terminologia e etimologia 2.2. Mistério da Igreja 2.2.1. Pressupostos da Eclesiologia do Vaticano II 2.2.2. Eclesiologia da Lumem Gentium 2.2.3. Maria, figura da Igreja 2.3. Os sacramentos na Igreja 2.3.1. Conceito 2.3.2. Divisão dos sacramentos 2.4. Inculturação do Evangelho nas culturas dos povos evangelizados 2.4.1. Conceitos 2.4.2. Necessidade 2.4.3. Exigências 2.4.4. Competências CAPÍITULO III: A PESSOA HUMANA À LUZ DA FÉ CRISTÃ 3.1. Conceito 3.1.1. O protótipo do ser humano é Jesus Cristo 3.1.2. O laço biológico da vida humana 3.1.3. O laço social como lugar cultural 3.1.4. O laço social como laço ético 3.1.5. O laço social como laço simbólico e laço religioso 3.2. O homem é um ser com dignidade 3.2.1. Conceito da Dignidade 3.3. O homem é um ser com consciência 3.3.1. Conceito 3.3.2. A consciência é uma faculdade moral 3.3.3. A consciência pode ser recta ou errónea 3.3.4. Consciência certa ou duvidosa 3.3.5. A primazia da consciência 3.3.6. A formação da consciência 3.3.7. O homem é um ser responsável e imputável 3.3.8. Imputabilidade 3.3.9. Factores que afectam a imputabilidade 3.4. O homem é susceptível ao pecado 3.5. O pecado original Métodos de ensino - aprendizagem A metodologia adoptada pela Universidade Católica de Moçambique privilegia a convocação de métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa que a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao docente, ele passa a ser, sobretudo, um gestor/mediador/facilitador de situações de aprendizagem. Por isso, nesta unidade curricular privilegia-se: (a) o exercício de leitura crítica de textos fornecidos pelo docente, (b) o debate em torno da pesquisa realizada pelos estudantes, (c) a participação em actividades de grupo (como, por exemplo, estudos de caso, discussão de grupos, debates e fóruns plenários) e o estudo individual (como por exemplo, pesquisa bibliográfica, recensões críticas, ensaios). Os estudantes terão 30 sessões (trinta) presenciais, com uma duração de 2 (duas) horas cada, repartidas por dois semestres (30H + 30H). As principais actividades durante as aulas são: (a) debate orientado pelos docentes, (b) trabalhos de grupo e (c) apresentações orais. Para além destas actividades de contacto, os estudantes serão acompanhados de forma individualizada com vista a monitorar as actividades de aprendizagem inscritas no contexto do trabalho autónomo (usando a Plataforma Moodle). Métodos de avaliação Na UCM, os métodos de avaliação são regulados pelo regulamento de Avaliação em vigor na UCM. A classificação final do estudante será baseada na participação, durante as aulas, e no desenvolvimento de um mínimo de dois elementos de avaliação: (a) avaliação contínua (60%) e (b) exame (40%). Língua de Ensino – Português Bibliografia recomendada Magistério pontifício Bento XVI (2009). Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis, S. Paulo: Ed. Paulinas. Bento XVI (2011). Exortação apostólica pós-sinodal Africae Munus. Vaticano: Libreria Editrice Vaticana. Francisco (2013). Exortação apostólica Evangelii Gaudium. Maputo: Ed Paulinas. João XXIII (1963). Carta encíclica Pacem in Terris. Acedido a 23 de Janeiro de 2015 de http://w2.vatican.va/content/johnxxiii/pt/encyclicals/documents/hf_jxxiii_enc_11041963_pacem.html. João Paulo II (1979). Carta encíclica Redemptor Hominis. Braga: A.O. Braga. João Paulo II (1984). Exortação Reconciliatio et Paenitencia. Acedido a 23 de Janeiro de 2015 de http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jpii_exh_02121984_re conciliatio-et-paenitentia_po.html. João Paulo II (1981). Exortação apostólica Familiaris Consortio. Acedido a 23 de Janeiro de 2015 de http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jpii_exh_19811122_f miliaris-consortio_po.html. João Paulo II (1995). Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Africa. Braga: Editorial A.O. Braga. João Paulo II (1995). Carta apostólica Rosarium Virginis Mariae. Vaticano: Libreria Editrece Vaticana. Paulo VI (1967). Carta encíclica Populorum Progressio. Acedido a 23 de Janeiro de 2015 de http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/encyclicals/documents/hf_pvi_enc_26031967_populorum_po. html Magistério eclesiástico Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Editora Loyola. Concílio Vaticano II (2002). Constituições, Decretos e Declarações. Coimbra: Gráfica de Coimbra. Conferência Episcopal de Moçambique (1991). Carta pastoral Momento Novo. Maputo. Conferência Episcopal de Moçambique (1984). Cartas pastorais. Porto: Humbertipo – Artes Gráficas. Conferência Episcopal de Moçambique. Comunicados e Notas. Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (CCDDS) (1994). A Liturgia romana e a Inculturação. 4ª Instrução para uma correcta aplicação da Constituição conciliar sobre a sagrada Liturgia. Milão: Ed. Paulinas. Pontifício Conselho ‘Justiça e Paz’ (2002). Compêndio da Doutrina Social da Igreja. Vaticano: Libreria Editrice Vaticana. Obras Autores Cristianos. MCMLXIX. Madrid: Biblioteca de Autores Cristãos. Barros, P.C. (2009). As fontes patrísticas: importância e actualidade para a Igreja. Vida Pastoral. Revista Bimestral para Sacerdotes e Agentes de Pastoral, Novembro-Dezembro. Bisinoto, E. (1980). O Culto de Maria hoje. São Paulo: Ed. Paulinas. CEE (1998). Dios Padre. Plan de formación sistemática. Madrid: Instituto Internacional de Teologia a Distancia. Conte, F. (1994). Os heróis míticos e o homem de hoje. São Paulo: Ed. Loyola. Coyle, K. (2000). Maria na Tradição cristã. A partir de uma perspectiva contemporânea. São Paulo: Ed. Paulus. De La Peña, J.L. (1989). Teologia da Criação. São Paulo: Edições Loyola. Eicher. P. (1984). Dicionário de Conceitos fundamentais de Teologia. São Paulo: Ed. Paulus. Giordano,