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1 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO DE ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA FERNANDA FRANCINE HENDGES DA SILVA CANOAS 2017 2 FERNANDA FRANCINE HENDGES DA SILVA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Luterana do Brasil – RS, como parte da conclusão da disciplina de TCC I. Orientadora: Prof.Solange Guimarães CANOAS 2017 3 RESUMO INTRODUÇÃO: A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) segundo é o local onde o paciente submetido ao procedimento anestésico cirúrgico deve permanecer, sob observação e cuidados constantes da Equipe de Enfermagem, até que se tenha recuperação da consciência e estabilidade dos sinais vitais. OBJETIVO GERAL: Descrever o processo assistencial ao paciente pediátrico e a família pelo enfermeiro no pós-operatório, como é realizado e identificado a dor na criança. ESPECÍFICOS Observar como é realizado o processo de acolhimento do paciente pediátrico e a família na SRPA; Avaliar como é realizado o entendimento da dor em pediatria e as intervenções de enfermagem; Reconhecer a importância do acompanhamento familiar no processo pós-operatório; Sugerir melhorias na avaliação do pós-operatório imediato. METODOLOGIA: A abordagem metodológica quantitativa exploratória foi considerada apropriada para o entendimento do objeto do estudo. A pesquisa será realizada através das evolução dos paciente juntamente com um relatório observacional no Hospital Universitário de Canoas-RS no período de agosto a outubro de 2018. Será usado como critérios de Inclusão: pacientes pediátricos submetidos a processos cirúrgicos no período de agosto a outubro de 2018, encaminhados a sala de recuperação pós-anestésica. Como critérios de Exclusão: pacientes pediátricos encaminhados a UTI neo e/ou pediátrica para recuperação anestésica. O Projeto de Pesquisa e o Termo de compromisso para a utilização dos dados (ANEXO I) foi encaminhado para a Gestão de enfermagem da sala de recuperação do Hospital Universitário e, após recebeu a autorização da Direção da Instituição ,com o quesito que somente poderia ser liberado a coleta de dados por meio do prontuário médico, após a entrega do Parecer Consubstanciado do Comitê de Ética e Pesquisa da Ulbra. CONCLUSÃO: A partir do estudo desenvolvido espera-se uma melhoria na qualidade da assistência prestada, o entendimento da equipe de saúde referente à assistência específica de modo a diminuir os fatores de risco e garantir segurança ao paciente. 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 6 3 HIPÓTESE ............................................................................................................... 7 4 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 7 5 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 9 5. 1 DOR ............................................................................................................................................ 9 5.2 CLASSIFICAÇÃO DA DOR EM CRIANÇAS ......................................................................... 9 5.3 AVALIAÇÃO DA DOR EM CRIANÇAS ................................................................................ 10 5.4 TRATAMENTO DA DOR: ANALGESIA E ANESTESIA EM CRIANÇAS ....................... 11 5.4 ACOLHIMENTO E IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA ............................................................... 12 5.4 ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SRPA ..................................................................... 13 6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................... 13 6.1 CARACTERIZAÇÃO DE PESQUISA – DESENHO ........................................................... 13 6.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA ............................................................................................. 14 6.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS .............................................. 14 6.4 ANÁLISE DE DADOS .................................................................. Erro! Indicador não definido. 6.5 DESFECHO .............................................................................................................................. 15 6.6 ASPECTOS ÉTICOS .............................................................................................................. 15 CRONOGRAMA ........................................................................................................ 16 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 16 APÊNDICE 1 ............................................................................................................. 17 APÊNDICE 2 ................................................................ Erro! Indicador não definido. ANEXO 1 ................................................................................................................... 19 ANEXO 2 ................................................................................................................... 23 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24 5 1 INTRODUÇÃO A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) segundo SOBECC (2009) é o local onde o paciente submetido ao procedimento anestésico cirúrgico deve permanecer, sob observação e cuidados constantes da Equipe de Enfermagem, até que se tenha recuperação da consciência e estabilidade dos sinais vitais. A SRPA segundo Bensenor (2009) deve ser em um local próximo ao centro cirúrgico ou, se possível dentro dele. Essa proximidade tem como objetivo facilitar o transporte de pacientes para unidade, assim como seu rápido retorno à sala cirúrgica em caso de necessidade. Para Moraes e Peniche (2003), SRPA deve ter condições mínimas para o atendimento aos clientes. Onde é importante para sua dinâmica de funcionamento e para uma assistência de enfermagem efetiva. O enfermeiro que atua na SRPA deve obter conhecimentos e habilidades qualificadas para atender pacientes originários de diferentes complexidades e modos cirúrgicos bem como anestésicos, e que necessitem de cuidados específicos e individualizados. Por isso, este profissional deve planejar o cuidado, com o objetivo de recuperar o equilíbrio fisiológico do paciente, além de individualizar o cuidado e identificar os diagnósticos de enfermagem, a fim de facilitar o andamento da assistência e oferecer qualidade no serviço prestado (SOUZA; CARVALHO; PALDINO, 2012). Quando a assistência de enfermagem é dirigida à criança e a sua família, o enfermeiro deve estar ciente das necessidade da criança como um ser em desenvolvimento, com modos peculiares de sentir e de pensar, e com métodos individuais de lutar com o ambiente (WAETCHER, 1979) Segundo Ribeiro (2010) no período pós-operatório, os pacientes pediátricos sentem a dor aguda do mesmo modo que os pacientes adultos. Os profissionais têm a responsabilidade de avaliar e utilizar estratégias adequadaspara o tratamento da dor, ajudando os pacientes pediátricos a vivenciarem esta situação da forma menos traumática possível (CHAVES; PIMENTA, 2003). Os profissionais da enfermagem conhecem os instrumentos disponíveis para avaliar a dor em crianças, porém existe fragilidade em relação ao controle da dor, que se restringe aos métodos farmacológicos (SILVA; PINTO; GOMES; BARBOSA, 2011). 6 As escalas mais utilizadas para avaliação da dor em pediatria são a escala comportamental, a escala de faces, a escala analógica visual e a escala numérica (PEREIRA; SOUZA, 1998). O instrumento para o atendimento segundo Horta (1979) é a dinâmica para as ações sistematizadas e inter-relacionadas para obtenção da assistência ao ser humano. Para isso o COFEN (2009), normatizou a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), o profissional enfermeiro deve exercer o cuidado de enfermagem em qualquer instituição de saúde pública ou privada executando-a e registrando em documentos específicos do prontuário do paciente. Questiona-se então, se as intervenções de enfermagem para o alívio da dor em pediatria no contexto do pós-operatório imediato são observados e aplicados pela equipe de enfermagem, observando-se as escalas de recuperação pós anestésica. Portanto, na sala de recuperação pós-anestésica, como é realizada a assistência de enfermagem pediátrica, bem como o manejo e identificação da dor e a influência que o familiar exerce neste momento? 2 OBJETIVOS Objetivo geral: Descrever o processo assistencial ao paciente pediátrico e a família pelo enfermeiro no pós-operatório. Objetivos específicos: - Observar como é realizado o processo de acolhimento do paciente pediátrico e a família na SRPA; - Avaliar como é realizado o entendimento da dor em pediatria e as intervenções de enfermagem; - Reconhecer a importância do acompanhamento familiar no processo pós- operatório; - Sugerir melhorias na avaliação do pós operatório imediato. 7 3 HIPÓTESE Reconhecer a estrutura organizacional, assistencial e manejo da dor na Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA) em pacientes pediátricos no Hospital Universitário de Canoas – RS e confrontar com a literatura científica. Faz-se fundamental, para melhoria na qualidade da assistência prestada, o entendimento da equipe de saúde referente à assistência específica de modo a diminuir os fatores de risco e garantir segurança ao paciente. Variável independente: assistência hostil referente ao manejo de dor do paciente pediátrico. Variáveis dependentes: Inutilização do SAE pelo enfermeiro, não utilização de um acolhimento adequado, não uso da escuta ativa, falta de empatia do profissional enfermeiro para o cliente. 4 JUSTIFICATIVA Segundo Ribeiro e Carvalho (2010) no período pós-operatório, os pacientes pediátricos sentem a dor aguda do mesmo modo que os pacientes adultos. Por ocorrer dor aguda de intensidade variável, cabe a equipe de enfermagem avaliar e tratar a dor, ajudando as crianças a vivenciarem esta situação da forma menos traumática possível. Portanto avaliar a incidência de dor e alterações dos parâmetros vitais, no pós-operatório imediato de cirurgias gerais, identificar os analgésicos prescritos e administrados no tratamento da dor, durante sua permanência na SRPA é de extrema importância para uma recuperação saudável da criança. Segundo Tywcross (2001), as crianças continuam sofrendo dor desnecessariamente durante o processo de hospitalização. Isso pode ser atribuído, em parte, à formação inadequada dos enfermeiros, razão pela qual outros estudos indicam a necessidade de reavaliação do currículo no que diz respeito aos conteúdos relacionados ao controle e tratamento da dor. A Equipe de Enfermagem representa em elo forte entre o paciente e o ambiente onde este se encontra, por serem esses profissionais aqueles que, por maior tempo, exercem atividades junto ao mesmo (MALAGUTTI, 2010). 8 Para Bonfim (2010) todo paciente que realiza um ato anestésico cirúrgico sofre traumas, além do físico procedente do procedimento há o psicológico, pois as incertezas, as dúvidas e os sentimentos em relação ao pós-operatório são inúmeros. Tendo em vista a importância da assistência de enfermagem humanizada à criança hospitalizada, especialmente àquelas submetidas a um procedimento cirúrgico, torna-se relevante identificar os tipos de estratégias existentes e pertinentes para a aplicabilidade e seus benefícios para a assistência de enfermagem ao paciente pediátrico imediatamente após a intervenção cirúrgica. A atuação de enfermagem especializada, é capaz de detectar rapidamente alterações na evolução clínica do paciente e tomar as providências segundo Nunes; Peniche (2000). Neste contexto, o interesse para a realização deste estudo ocorreu a partir de um afeiçoamento pessoal em trabalhar com crianças, e juntamente com a unidade de onde já possuo experiência profissional, observar o melhor manejo na assistência pediátrica, proporcionando assim uma visão abrangente do contexto de pacientes deste perfil. Também por perceber um déficit assistencial de enfermagem prestado aos pacientes pediátricos expostos ao ato cirúrgico. A relevância social que este estudo poderá oferecer é uma melhor qualificação da assistência de enfermagem no atendimento pediátrico pós-cirúrgico, criar-se-ão novos laços de cumplicidade com o paciente, carente de ideias e ações para viver melhor. E, cada vez mais, reduzir-se-á a peculiar e rotineira “privatização” do interesse público, estimulando o protagonismo social a que se destina a Universidade. 9 5 REFERENCIAL TEÓRICO 5. 1 DOR A dor é entendida como um remoto problema médico e uma experiência universal da humanidade (MELDRUM, 2003), considerada, hoje, como um grande problema de saúde (SANTORO; BELLINGHIERI; SAVICA, 2011). Tornando-se muito comum na população, ela causa impacto, de forma significativa, no indivíduo e na sociedade (TEIXEIRA; SIQUEIRA, 2009). A dor possui uma função adaptativa vital para o organismo (POVEDA, 2012) e condições dolorosas vivenciadas precocemente podem influenciar o comportamento futuro do indivíduo (TEIXEIRA, 2003). Considerada uma experiência multidimensional, a dor tem um conceito paradigmático que tem sido aceito e compreendido pelos profissionais da saúde e estudiosos da área (NIELSON, 2001). 5.2 CLASSIFICAÇÃO DA DOR EM CRIANÇAS A classificação da dor, mais frequentemente utilizada, tem sido de acordo com o mecanismo fisiopatológico, a duração, a etiologia e a localização anatômica da dor (Figura 1). Mas não há nenhum sistema de classificação internacional aprovado por unanimidade (OMS, 2012). Quanto à duração, a dor pode ser considerada aguda ou crônica, havendo divergência de opinião entre os estudiosos sobre o critério “tempo” utilizado para classificá-la (TEIXEIRA; SIQUEIRA, 2009). Segundo a Taxonomia da IASP (1994), a dor pode ter duração de menos de um mês, de um a seis meses e mais de seis meses. No entanto, segundo Conn (2005), a classificação da dor em aguda e crônica faz parte de um contínuo, sem um 10 limite específico de tempo que as separe. Podendo haver sobreposição de sintomas e causas dos dois tipos de dor e independência de fatores fisiopatológicos quanto ao fator duração. Essa divisão entre dor aguda e crônica com base na duração pode ser problemática (OMS, 2012). A dor é considerada crônica quando persiste por tempo prolongado (meses ou anos) e quando, após uma lesãoaguda, não melhora ou não responde a tratamentos analgésicos no prazo normal para a cura (CONN, 2005; SAVA et al., 35 2009). A dor crônica é muitas vezes de origem desconhecida e seu tratamento eficaz tem sido difícil (CONN, 2005). 5.3 AVALIAÇÃO DA DOR EM CRIANÇAS A dor não poderá ser avaliada de modo isolado, mas entendida como parte de um processo complexo e holístico que objetiva assegurar que a criança tenha a sua dor aliviada (QUEIROZ, 2007) e que, em longo prazo, não gere repercussões negativas e permanentes na sensibilidade a essa experiência (COHEN et al., 2008). Howard (2012) nota que é preciso considerar as muitas dimensões da dor e identificar os inúmeros fatores que afetam essa condição, incluindo os cognitivos, sensitivos, fisiológicos, comportamentais, afetivos, socioculturais e ambientais. Assim, a avaliação da dor em crianças deve ser vista como prioridade pelos profissionais (FINLEY et al., 2005), no entanto, ainda há uma série de barreiras que impedem seu adequado desenvolvimento, como espaço físico inadequado para procedimentos, insuficiência de pessoal capacitado (DOWDEN; MCCARTHY; CHALKIADIS, 2008). O enfermeiro portanto encontra-se em uma posição privilegiada para avaliar e quantificar a dor e o sofrimento da criança, podendo auxiliar e muito no controle dessa experiência, tanto para implementar prescrições de outros profissionais (COULLING, 2005) como prescrever suas próprias intervenções. O controle da dor no ambiente cirúrgico vai além da simples administração de medicamentos. A abordagem terapêutica não farmacológica pode ser utilizada pela equipe de enfermagem como parte do manejo da dor (LIM et al., 2008). 11 5.4 TRATAMENTO DA DOR: ANALGESIA E ANESTESIA EM CRIANÇAS Se tratando no alívio da dor pediátrica nota-se que no período pós-operatório, mesmo quando a analgesia poderia ser feita com segurança e facilidade esse tratamento ainda é falho (BARBOSA; GUINSBURG, 2003). O subtratamento da dor pediátrica deve-se, muitas vezes, à falta de conhecimento sobre a idade, fisiologia do organismo da criança, farmacologia dos analgésicos, avaliação sistemática da dor e os efeitos adversos dos diferentes fármacos (MESSERER et al., 2010). O tratamento ideal da dor deveria garantir alívio completo, sem interferência na vida diária da criança, por meio de técnicas e drogas com efeitos adversos reduzidos (MORTON, 1997). Medicamentos com base na Escada Analgésica da Organização Mundial de Saúde (OMS, 1987), como os não opioides, opioides fracos, fortes e bloqueios anestésicos são indicados. Recentemente a escada analgésica de três etapas foi revista pela OMS. A nova abordagem em duas etapas é uma estratégia mais eficaz para o tratamento farmacológico da dor persistente em crianças. A escada analgésica de três etapas recomenda a utilização de um opioide fraco como a codeína para o tratamento de dor moderada, enquanto que a abordagem de dois passos considera a utilização de baixas doses de opioide forte para o tratamento desse tipo de dor (OMS, 2012). Os pais devem ser orientados e incentivados a participar ativamente da identificação e avaliação da resposta de seus filhos às intervenções, uma vez que são eles, em geral, que conhecem o comportamento habitual de seus filhos diante da dor (SILVA; TACLA; ROSSETTO, 2010). Para Unsworth, Franck e Choonara (2007), os pais têm tido cada vez mais responsabilidade de atender seus filhos de forma adequada e eficaz, lembrando que os desafios no ambiente domiciliar são reais. Em seu estudo de comparação entre dois grupos, sendo que em um dos grupos, os pais receberam instruções específicas sobre como determinar a intensidade da dor de seus filhos (por meio da escala de faces de Wong-Baker) e analgésicos para levar para casa, enquanto no outro grupo não foram dadas orientações, mas apenas os analgésicos para serem administrados em casa. Os autores concluíram que, apenas, dois terços dos episódios que envolveram a administração de analgésicos foram concordantes com os escores de dor das crianças e as instruções dadas. 12 5.4 ACOLHIMENTO E IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA Observa-se, que toda internação hospitalar é causadora de um desequilíbrio emocional para o paciente e principalmente para a família, que vivencia uma situação não planejada, a qual não pode controlar. Para Morin (2001), o ambiente hospitalar é de atendimento considerado agressivo, frio e invasivo, sendo necessária uma vigilância cuidadosa para que a assistência seja realizada de forma humanizada, diminuindo assim o sofrimento do paciente e da família durante sua permanência neste ambiente. Acredita-se na importância de incentivar a família no acompanhamento do tratamento, identificando os efeitos positivos adquiridos pelo paciente quando submetido algum procedimento. Outro aspecto importante é a interação da família com a equipe, apoiando e participando das decisões, buscando amenizar os momentos vivenciados, estabelecendo um cuidado humanizado. Se a relação entre o enfermeiro e os familiares for prévia, melhor será para a família e também para o paciente (PAULI; BOUSSO, 2003). Segundo Comassetto (2006), é importante permitir a presença dos familiares na vida do paciente, para que ele não seja somente o paciente, mas que seja auxiliado no desejo de agir e recuperar-se o mais breve possível, pois o apoio é indispensável neste momento, principalmente, porque seus entes queridos são vistos como sujeitos aliados ao tratamento, contribuindo para que o paciente se sinta protegido, seguro, amado e sendo estimulado. É de suma importância que haja uma interação da família com o paciente, pois a vivência de ambos é caracterizada principalmente por ações diárias em favor do bem estar dos envolvidos. Para Eyres (1972) uma vez que tudo que afeta a um membro do sistema familiar, afeta, de uma forma ou de outra, a todos e a cada um de seus membros, a família não pode ficar de lado. Assim sendo, não é apenas a criança que está em crise, a família está em crise. O nosso cliente, como em qualquer área da Enfermagem, não é apenas o paciente, mas o binômio inseparável paciente/cliente - família. 13 5.4 ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SRPA O período de recuperação pós-anestésica é considerado crítico, uma vez que o paciente passa por um procedimento cirúrgico e recebe drogas anestésicas, exigindo vigilância constante da equipe médica e enfermagem. A maior incidência de complicações anestésicas ou pós-operatórias imediata acontecem neste período, sendo que as mais frequentes são as respiratórias e circulatórias. Assim a assistência voltada para a individualidade de cada paciente, desde a admissão até a alta da unidade é imprescindível (BASSO e PICOLI, 2004). Por este motivo Moraes e Peniche (2003) indicam que neste período o paciente é considerado crítico, razão pela qual deve existir a assistência de enfermagem documentada, o que garantirá segurança e cuidados específicos que, se implementados podem impedir a ocorrência de complicações ou então, podem revertê-las, quando estas se instalam. Por isso, o enfermeiro deve planejar o cuidado, com o objetivo de recuperar o equilíbrio fisiológico do paciente, com o mínimo de complicações, além de individualizar o cuidado e identificar os diagnósticos de enfermagem, a fim de facilitar o andamento da assistência e oferecer qualidade no serviço prestado (SOUZA et al, 2012). 6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 6.1 CARACTERIZAÇÃO DE PESQUISA – DESENHO A abordagem metodológica quantitativa exploratória foi considerada apropriada para o entendimento do objeto do estudo,uma vez que privilegia significados, experiências, motivos, sentimentos, atitudes e valores dos sujeitos envolvidos com o fenômeno a ser investigado (MINAYO, 2002). Segundo Correa (2012), a pesquisa quantitativa é metodizada através de pesquisa social, utilizando de técnicas estatísticas, utilizando ferramentas como questionários. É utilizada para aprimorar opiniões e atitudes claras e conscientes do 14 público alvo. Portanto será conduzida ao estudo a pesquisa de campo com questionário de perguntas fechadas, estruturadas, investigando o público alvo e seu meio. A pesquisa exploratória estabelece critérios, métodos e técnicas para a elaboração de uma pesquisa e visa oferecer informações sobre o objeto desta e orientar a formulação de hipóteses (CERVO E SILVA, 2006). 6.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA A pesquisa será realizada através dos prontuários juntamente com a evolução dos paciente no Hospital Universitário de Canoas-RS no período de agosto a outubro de 2018. Critérios de Inclusão: pacientes pediátricos submetidos a processos cirúrgicos no período de agosto a outubro de 2018, encaminhados a sala de recuperação pós- anestésica. Critérios de Exclusão: pacientes pediátricos encaminhados a UTI neo e/ou pediátrica para recuperação anestésica. 6.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS A coleta de dados se dará através de um roteiro de observação do pós- operatório pediátrico (APÊNDICE I), com perguntas fechadas, explorando-se o acolhimento, anamnese, exame físico, bem como orientações dadas aos pais ou familiares e esclarecimento de dúvidas, em relação a dor pediátrica, observar-se-á os métodos de percepção da equipe de enfermagem, e como a família participa deste processo, para este estudo será utilizando o Termo de Compromisso Livre e Esclarecido (ANEXO I). 6.4 ANÁLISE DOS DADOS Para elaboração do banco de dados será utilizado uma planilha eletrônica do software Excel da Microsoft, sendo-os analisados estatisticamente através do 15 software Statistical Package For The Social Science (SPSS) versão 2.2. Os resultados serão apresentados através de tabelas e gráficos. 6.5 DESFECHO Riscos: exposição de dados pessoais e íntimos à entrevistada. Para manter em sigilo as informações e garantir com ética a pesquisa, minimizando os riscos, a pesquisa será conduzida pelo preceito da Ética em Pesquisa Científica, conforme a resolução 466/12, onde o nome dos participantes será mantido em sigilo, sendo-o substituído o nome pela letra inicial de “Participante” (P) seguido por uma ordem numérica (P1, P2…).. Benefícios: A expectativa para o estudo visa mensurar o manejo da dor e avaliar melhorias para a atenção em saúde, auxiliando na organização da instituição, garantindo qualidade e eficácia no atendimento da enfermagem. 6.6 ASPECTOS ÉTICOS A presente pesquisa será sujeitada a análise e deferimento pelo Comitê de ética e Pesquisa com seres humanos da Universidade Luterana do Brasil por meio da Plataforma Brasil. Essa pesquisa será conduzida dentro dos padrões exigidos pela Resolução nº 466/12, que trata sobre as exigências éticas e científicas fundamentais com os seres humanos, da autonomia, beneficência, não maleficência e justiça, visando em assegurar os direitos e deveres que dizem respeito aos participantes da pesquisa. O Projeto de Pesquisa e o Termo de Compromisso para Coleta de dados (ANEXO II) será encaminhado para a Chefia de Enfermagem da Unidade Básica de Saúde. Os resultados serão divulgados somente para fins de pesquisa e serão guardados por um período de 05 anos e após serão destruídos. 16 CRONOGRAMA No quadro 1, se apresenta o cronograma desta pesquisa: Quadro 1 - Cronograma Identificação da etapa Inicio Término Ações Elaboração do projeto 31/07/2017 25/09/2017 Encaminhamento ao Comitê de Ética Maio/2018 Maio/2018 Coleta de dados Agosto/2018 Outubro/2018 Resultados Outubro/2018 Novembro/2018 Relatório Final Novembro/2018 Dezembro/2018 Fonte: Elaborado pela autora ORÇAMENTO No quadro 2, se apresenta o orçamento desta pesquisa: Quadro 2 - Orçamento MATERIAL/DESPESA VALOR QUANTIDADE TOTAL Caneta esferográfica 1,50 02 3,00 Transporte 3,67 40 146,80 Folha de ofício 0,10 100 10,00 Impressões 0,20 100 20,00 Fonte: Elaborado pela autora 17 APÊNDICE 1 ROTEIRO OBSERVACIONAL Iniciais do Paciente:_____________ Idade:__________ Procedimento Cirúrgico:_________________________________ Chegada na Sala de recuperação Ambiente ( )Tranquilo ( ) Aquecido ( ) Luz Ambiente ( ) Penumbra Anestesia ( )Geral ( ) Raquidiana/ Peridural/Bloqueio ( ) Sedação ( ) Local Nível de Consciência ( ) Alerta ( ) Sonolento ( ) Obnulado ( ) Torpor ( ) Coma Monitorização ( ) SPO2 ( ) Temperatura Corporal ( ) Pressão Arterial ( ) Frequência Cardíaca Equipe Presente ( ) Médico ( ) Anestesista ( ) Enfermeiro ( ) Técnico de enfermagem Presença do Familiar ( ) Sim ( ) Não OBS:____________________________________ Identificando a Dor ( ) Verbalizado ( ) Alteração no comportamento (Choro, Irritação, Gritos) ( ) A pedido do Familiar Avaliação da Intensidade da Dor ( ) Escala Numérica ( ) Escala de Faces Manejo da dor ( ) Medicamentoso ( ) Terapêutico (Pintura, Desenho, Brinquedos) Orientação ao Familiar ( ) Rotina da Unidade/Instituição ( ) Manejo da criança ( ) Procedimento cirúrgico ORIENTADOR POR:______________________________ 18 Participante: ____________ Registro de Enfermagem 1. Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE: ( ) Investigação ( ) Diagnóstico ( ) Planejamento ( )Implementação ( ) Avaliação 2. Diagnósticos: ( ) Ausente ( ) Incorreto/Incompleto ( ) Presente 3. Conduta: ( ) Orientações ( ) Educação ( ) Prevenção ( ) Outro:_________________________________________________ 4. Ferramenta de registro: ( ) Nenhum ( ) Prontuário individual ( ) Eletrônico ( ) Registro em específicos ( ) Outro:_________________________________________________ 19 ANEXO 1 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA Título do Projeto: Assistência de enfermagem pediátrica na sala de recuperação pós-anestésica Área do Conhecimento: Saúde Número de Participantes: ”nº” Total: Curso: Enfermagem Unidade: Projeto Multicêntrico Sim X Não Nacional Internacional Cooperação Estrangeira Sim Não X Patrocinador da pesquisa: Instituição onde será realizado: Hospital Universitário, Canoas, RS. Nome dos pesquisadores e colaboradores: Você está sendo convidado (a) para participar do projeto de pesquisa acima identificado. O documento abaixo contém todas as informações necessárias sobre a pesquisa que estamos fazendo. Sua colaboração neste estudo será de muita importância para nós, mas se desistir, a qualquer momento, isso não causará nenhum prejuízo para você. 2. IDENTIFICAÇÃO DO PARTICIPANTE DA PESQUISA Nome: Data de Nasc.: Sexo: Nacionalidade: Estado Civil: Profissão: RG: CPF/MF: Telefone: E-mail: Endereço: 3. IDENTIFICAÇÃO DO PESQUISADOR RESPONSÁVEL Nome: Telefone: 20 Profissão: Registro no Conselho Nº: E-mail: Endereço:Eu, participante da pesquisa, abaixo assinado(a), após receber informações e esclarecimento sobre o projeto de pesquisa, acima identificado, concordo de livre e espontânea vontade em participar como voluntário(a) e estou ciente: 1. Da justificativa e dos objetivos para realização desta pesquisa. O estudo visa mensurar e descrever o processo assistencial ao paciente pediátrico e a família pelo enfermeiro no pós-operatório. Auxiliando na organização da instituição, garantindo qualidade e eficácia no atendimento da enfermagem, bem como descrever a atuação do enfermeiro na Sistematização da Assistência de Enfermagem. 2. Do objetivo de minha participação. Contribuir para melhoria da assistência prestada no pós-operatório pediátrico. 3. Do procedimento para coleta de dados. Será observado o recebimento do paciente, avaliando a atuação dos profissionais e participação do familiar no processo. Será realizado através de um roteiro observacional com perguntas fechadas referente ao recebimento do paciente na sala de recuperação pós-anestésica. 4. Da utilização, armazenamento e descarte das amostras. Os dados serão apontados em um questionário a ser utilizado com sigilo de informações pessoais. As ferramentas de coleta de dados serão destruídos em 5 anos. 21 5. Dos desconfortos e dos riscos. Exposição de dados pessoais referente as observações. Para manter em sigilo as informações e garantir com ética a pesquisa, minimizando os riscos, a pesquisa será conduzida pelo preceito da Ética em Pesquisa Científica, conforme a resolução 466/12, onde o nome dos participantes será mantido em sigilo, sendo-o substituído o nome pela letra inicial de “Participante” (P) seguido por uma ordem numérica (P1, P2…).. 6. Dos benefícios. A expectativa para o estudo visa mensurar e avaliar melhorias para a atenção em saúde, auxiliando na organização da instituição, garantindo qualidade e eficácia no atendimento da enfermagem. 7. Da isenção e ressarcimento de despesas. A participação é isenta de despesas e não receberei ressarcimento porque não terei despesas na realização da observação. 8. Da forma de acompanhamento e assistência. Fica garantido o direito do sigilo pessoal. Será realizada a pesquisa no Hospital Universitário em Canoas, RS, por demanda espontânea. 9. Da liberdade de recusar, desistir ou retirar meu consentimento. Tenho a liberdade de recusar, desistir ou de interromper a colaboração nesta pesquisa no momento em que desejar, sem necessidade de qualquer explicação. A minha desistência não causará nenhum prejuízo à minha saúde ou bem estar físico. 11.Da garantia de sigilo e de privacidade. Os resultados obtidos durante este estudo serão mantidos em sigilo, mas concordo 22 que sejam divulgados em publicações científicas, desde que meus dados pessoais não sejam mencionados. 12. Da garantia de esclarecimento e informações a qualquer tempo. Tenho a garantia de tomar conhecimento e obter informações, a qualquer tempo, dos procedimentos e métodos utilizados neste estudo, bem como dos resultados finais, desta pesquisa. Para tanto, poderei consultar o pesquisador responsável Fernanda Francine Hendges da Silva. Em caso de dúvidas não esclarecidas de forma adequada pelo(s) pesquisador (es), de discordância com os procedimentos, ou de irregularidades de natureza ética poderei ainda contatar o Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da ULBRA Canoas(RS), com endereço na Rua Farroupilha, 8001 – Prédio 14 – Sala 224, Bairro São José, CEP 92425-900 - telefone (51) 3477-9217, e-mail comitedeetica@ulbra.br . Declaro que obtive todas as informações necessárias e esclarecimento quanto às dúvidas por mim apresentadas e, por estar de acordo, assino o presente documento em duas vias de igual conteúdo e forma, ficando uma em minha posse. _____________( ), _____ de ____________ de ______. _________________________________ _________________________________ Pesquisador Responsável pelo Projeto Participante da Pesquisa e/ou Responsável 23 ANEXO 2 TERMO DE COMPROMISSO PARA UTILIZAÇÃO DE DADOS Assistência de Enfermagem Pediátrica na Sala de Recuperação Pós-anestésica Os autores do projeto de pesquisa/relato de caso se comprometem a manter o sigilo dos dados coletados em prontuários e bases de dados referentes a pacientes atendidos no Hospital Universitário, Canoas, RS. Concordam, igualmente, que estas informações serão utilizadas única e exclusivamente com finalidade científica, preservando-se integralmente o anonimato dos pacientes. CANOAS, ________de ______________de ___ Autores do Projeto/ Relato de Caso Nome Assinatura FERNANDA FRANCINE HENDGES UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL PRÓ-REITORIA ADJUNTA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E INOVAÇÃO. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA EM SERES HUMANOS 24 REFERÊNCIAS BARBOSA SMM, GUINSBURG R. Dor de acordo com as faixas etárias pediátricas. In: Teixeira MJ, editor. Dor: contexto interdisciplinar. Curitiba (PR): Ed Maio; 2003. p. 536-45. BASSO, R. S.; PICOLI, M. Unidade de recuperação pós-anestésica: diagnósticos de enfermagem fundamentados no modelo conceitual de Levine. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 03, 2004. Disponível em: Acesso em 20/09/2017. BENSENOR, F. E. M. Sala de recuperação pós-anestésica. In: LEITÃO, Fernando Bueno Pereira (ed.). Anestesia e Reanimação. São Paulo: Manole, 2009. BONFIM I.M. Assistência de enfermagem na RPA. In: Bonfim IM, Malagutti W, organizadores. Recuperação pós-anestésica: assistência especializada no centro cirúrgico. 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