Buscar

TCC assistencia de enfermagem pediatrica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-
ANESTÉSICA 
 
 
FERNANDA FRANCINE HENDGES DA SILVA 
 
 
 
CANOAS 
 
2017 
 
2 
 
FERNANDA FRANCINE HENDGES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-
ANESTÉSICA 
 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso 
de Graduação em Enfermagem da 
Universidade Luterana do Brasil – RS, como 
parte da conclusão da disciplina de TCC I. 
Orientadora: Prof.Solange Guimarães 
 
 
 
 
 
CANOAS 
2017 
 
3 
 
RESUMO 
 
INTRODUÇÃO: A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) segundo é o 
local onde o paciente submetido ao procedimento anestésico cirúrgico deve 
permanecer, sob observação e cuidados constantes da Equipe de Enfermagem, até 
que se tenha recuperação da consciência e estabilidade dos sinais vitais. 
OBJETIVO GERAL: Descrever o processo assistencial ao paciente pediátrico 
e a família pelo enfermeiro no pós-operatório, como é realizado e identificado a dor 
na criança. 
ESPECÍFICOS Observar como é realizado o processo de acolhimento do 
paciente pediátrico e a família na SRPA; Avaliar como é realizado o entendimento da 
dor em pediatria e as intervenções de enfermagem; Reconhecer a importância do 
acompanhamento familiar no processo pós-operatório; Sugerir melhorias na 
avaliação do pós-operatório imediato. 
METODOLOGIA: A abordagem metodológica quantitativa exploratória foi 
considerada apropriada para o entendimento do objeto do estudo. A pesquisa será 
realizada através das evolução dos paciente juntamente com um relatório 
observacional no Hospital Universitário de Canoas-RS no período de agosto a 
outubro de 2018. Será usado como critérios de Inclusão: pacientes pediátricos 
submetidos a processos cirúrgicos no período de agosto a outubro de 2018, 
encaminhados a sala de recuperação pós-anestésica. Como critérios de Exclusão: 
pacientes pediátricos encaminhados a UTI neo e/ou pediátrica para recuperação 
anestésica. O Projeto de Pesquisa e o Termo de compromisso para a utilização dos 
dados (ANEXO I) foi encaminhado para a Gestão de enfermagem da sala de 
recuperação do Hospital Universitário e, após recebeu a autorização da Direção da 
Instituição ,com o quesito que somente poderia ser liberado a coleta de dados por 
meio do prontuário médico, após a entrega do Parecer Consubstanciado do Comitê 
de Ética e Pesquisa da Ulbra. CONCLUSÃO: A partir do estudo desenvolvido 
espera-se uma melhoria na qualidade da assistência prestada, o entendimento da 
equipe de saúde referente à assistência específica de modo a diminuir os fatores de 
risco e garantir segurança ao paciente. 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 6 
3 HIPÓTESE ............................................................................................................... 7 
4 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 7 
5 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 9 
5. 1 DOR ............................................................................................................................................ 9 
5.2 CLASSIFICAÇÃO DA DOR EM CRIANÇAS ......................................................................... 9 
5.3 AVALIAÇÃO DA DOR EM CRIANÇAS ................................................................................ 10 
5.4 TRATAMENTO DA DOR: ANALGESIA E ANESTESIA EM CRIANÇAS ....................... 11 
5.4 ACOLHIMENTO E IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA ............................................................... 12 
5.4 ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SRPA ..................................................................... 13 
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................... 13 
6.1 CARACTERIZAÇÃO DE PESQUISA – DESENHO ........................................................... 13 
6.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA ............................................................................................. 14 
6.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS .............................................. 14 
6.4 ANÁLISE DE DADOS .................................................................. Erro! Indicador não definido. 
6.5 DESFECHO .............................................................................................................................. 15 
6.6 ASPECTOS ÉTICOS .............................................................................................................. 15 
CRONOGRAMA ........................................................................................................ 16 
ORÇAMENTO ........................................................................................................... 16 
APÊNDICE 1 ............................................................................................................. 17 
APÊNDICE 2 ................................................................ Erro! Indicador não definido. 
ANEXO 1 ................................................................................................................... 19 
ANEXO 2 ................................................................................................................... 23 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) segundo SOBECC (2009) é 
o local onde o paciente submetido ao procedimento anestésico cirúrgico deve 
permanecer, sob observação e cuidados constantes da Equipe de Enfermagem, até 
que se tenha recuperação da consciência e estabilidade dos sinais vitais. 
A SRPA segundo Bensenor (2009) deve ser em um local próximo ao centro 
cirúrgico ou, se possível dentro dele. Essa proximidade tem como objetivo facilitar o 
transporte de pacientes para unidade, assim como seu rápido retorno à sala 
cirúrgica em caso de necessidade. 
Para Moraes e Peniche (2003), SRPA deve ter condições mínimas para o 
atendimento aos clientes. Onde é importante para sua dinâmica de funcionamento e 
para uma assistência de enfermagem efetiva. 
O enfermeiro que atua na SRPA deve obter conhecimentos e habilidades 
qualificadas para atender pacientes originários de diferentes complexidades e 
modos cirúrgicos bem como anestésicos, e que necessitem de cuidados específicos 
e individualizados. Por isso, este profissional deve planejar o cuidado, com o objetivo 
de recuperar o equilíbrio fisiológico do paciente, além de individualizar o cuidado e 
identificar os diagnósticos de enfermagem, a fim de facilitar o andamento da 
assistência e oferecer qualidade no serviço prestado (SOUZA; CARVALHO; 
PALDINO, 2012). 
Quando a assistência de enfermagem é dirigida à criança e a sua família, o 
enfermeiro deve estar ciente das necessidade da criança como um ser em 
desenvolvimento, com modos peculiares de sentir e de pensar, e com métodos 
individuais de lutar com o ambiente (WAETCHER, 1979) 
Segundo Ribeiro (2010) no período pós-operatório, os pacientes pediátricos 
sentem a dor aguda do mesmo modo que os pacientes adultos. Os profissionais têm 
a responsabilidade de avaliar e utilizar estratégias adequadaspara o tratamento da 
dor, ajudando os pacientes pediátricos a vivenciarem esta situação da forma menos 
traumática possível (CHAVES; PIMENTA, 2003). 
Os profissionais da enfermagem conhecem os instrumentos disponíveis para 
avaliar a dor em crianças, porém existe fragilidade em relação ao controle da dor, 
que se restringe aos métodos farmacológicos (SILVA; PINTO; GOMES; BARBOSA, 
2011). 
6 
 
As escalas mais utilizadas para avaliação da dor em pediatria são a escala 
comportamental, a escala de faces, a escala analógica visual e a escala numérica 
(PEREIRA; SOUZA, 1998). 
O instrumento para o atendimento segundo Horta (1979) é a dinâmica para as 
ações sistematizadas e inter-relacionadas para obtenção da assistência ao ser 
humano. 
Para isso o COFEN (2009), normatizou a implementação da Sistematização 
da Assistência de Enfermagem (SAE), o profissional enfermeiro deve exercer o 
cuidado de enfermagem em qualquer instituição de saúde pública ou privada 
executando-a e registrando em documentos específicos do prontuário do paciente. 
Questiona-se então, se as intervenções de enfermagem para o alívio da dor 
em pediatria no contexto do pós-operatório imediato são observados e aplicados 
pela equipe de enfermagem, observando-se as escalas de recuperação pós 
anestésica. Portanto, na sala de recuperação pós-anestésica, como é realizada 
a assistência de enfermagem pediátrica, bem como o manejo e identificação da 
dor e a influência que o familiar exerce neste momento? 
2 OBJETIVOS 
 
Objetivo geral: 
Descrever o processo assistencial ao paciente pediátrico e a família pelo 
enfermeiro no pós-operatório. 
 
Objetivos específicos: 
- Observar como é realizado o processo de acolhimento do paciente 
pediátrico e a família na SRPA; 
- Avaliar como é realizado o entendimento da dor em pediatria e as 
intervenções de enfermagem; 
- Reconhecer a importância do acompanhamento familiar no processo pós-
operatório; 
- Sugerir melhorias na avaliação do pós operatório imediato. 
 
 
 
7 
 
3 HIPÓTESE 
 
Reconhecer a estrutura organizacional, assistencial e manejo da dor na Sala 
de Recuperação Pós Anestésica (SRPA) em pacientes pediátricos no Hospital 
Universitário de Canoas – RS e confrontar com a literatura científica. 
Faz-se fundamental, para melhoria na qualidade da assistência prestada, o 
entendimento da equipe de saúde referente à assistência específica de modo a 
diminuir os fatores de risco e garantir segurança ao paciente. 
Variável independente: assistência hostil referente ao manejo de dor do 
paciente pediátrico. 
Variáveis dependentes: Inutilização do SAE pelo enfermeiro, não utilização de 
um acolhimento adequado, não uso da escuta ativa, falta de empatia do profissional 
enfermeiro para o cliente. 
4 JUSTIFICATIVA 
 
Segundo Ribeiro e Carvalho (2010) no período pós-operatório, os pacientes 
pediátricos sentem a dor aguda do mesmo modo que os pacientes adultos. 
Por ocorrer dor aguda de intensidade variável, cabe a equipe de enfermagem 
avaliar e tratar a dor, ajudando as crianças a vivenciarem esta situação da forma 
menos traumática possível. Portanto avaliar a incidência de dor e alterações dos 
parâmetros vitais, no pós-operatório imediato de cirurgias gerais, identificar os 
analgésicos prescritos e administrados no tratamento da dor, durante sua 
permanência na SRPA é de extrema importância para uma recuperação saudável da 
criança. 
Segundo Tywcross (2001), as crianças continuam sofrendo dor 
desnecessariamente durante o processo de hospitalização. Isso pode ser atribuído, 
em parte, à formação inadequada dos enfermeiros, razão pela qual outros estudos 
indicam a necessidade de reavaliação do currículo no que diz respeito aos 
conteúdos relacionados ao controle e tratamento da dor. 
A Equipe de Enfermagem representa em elo forte entre o paciente e o 
ambiente onde este se encontra, por serem esses profissionais aqueles que, por 
maior tempo, exercem atividades junto ao mesmo (MALAGUTTI, 2010). 
8 
 
Para Bonfim (2010) todo paciente que realiza um ato anestésico cirúrgico 
sofre traumas, além do físico procedente do procedimento há o psicológico, pois as 
incertezas, as dúvidas e os sentimentos em relação ao pós-operatório são inúmeros. 
Tendo em vista a importância da assistência de enfermagem humanizada à 
criança hospitalizada, especialmente àquelas submetidas a um procedimento 
cirúrgico, torna-se relevante identificar os tipos de estratégias existentes e 
pertinentes para a aplicabilidade e seus benefícios para a assistência de 
enfermagem ao paciente pediátrico imediatamente após a intervenção cirúrgica. 
A atuação de enfermagem especializada, é capaz de detectar rapidamente 
alterações na evolução clínica do paciente e tomar as providências segundo Nunes; 
Peniche (2000). 
Neste contexto, o interesse para a realização deste estudo ocorreu a partir de 
um afeiçoamento pessoal em trabalhar com crianças, e juntamente com a unidade 
de onde já possuo experiência profissional, observar o melhor manejo na assistência 
pediátrica, proporcionando assim uma visão abrangente do contexto de pacientes 
deste perfil. Também por perceber um déficit assistencial de enfermagem prestado 
aos pacientes pediátricos expostos ao ato cirúrgico. 
A relevância social que este estudo poderá oferecer é uma melhor 
qualificação da assistência de enfermagem no atendimento pediátrico pós-cirúrgico, 
criar-se-ão novos laços de cumplicidade com o paciente, carente de ideias e ações 
para viver melhor. E, cada vez mais, reduzir-se-á a peculiar e rotineira “privatização” 
do interesse público, estimulando o protagonismo social a que se destina a 
Universidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
5 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
5. 1 DOR 
A dor é entendida como um remoto problema médico e uma experiência 
universal da humanidade (MELDRUM, 2003), considerada, hoje, como um grande 
problema de saúde (SANTORO; BELLINGHIERI; SAVICA, 2011). 
Tornando-se muito comum na população, ela causa impacto, de forma 
significativa, no indivíduo e na sociedade (TEIXEIRA; SIQUEIRA, 2009). A dor 
possui uma função adaptativa vital para o organismo (POVEDA, 2012) e condições 
dolorosas vivenciadas precocemente podem influenciar o comportamento futuro do 
indivíduo (TEIXEIRA, 2003). 
Considerada uma experiência multidimensional, a dor tem um conceito 
paradigmático que tem sido aceito e compreendido pelos profissionais da saúde e 
estudiosos da área (NIELSON, 2001). 
 
5.2 CLASSIFICAÇÃO DA DOR EM CRIANÇAS 
A classificação da dor, mais frequentemente utilizada, tem sido de acordo 
com o mecanismo fisiopatológico, a duração, a etiologia e a localização anatômica 
da dor (Figura 1). Mas não há nenhum sistema de classificação internacional 
aprovado por unanimidade (OMS, 2012). 
 
 
 
 
 
 
Quanto à duração, a dor pode ser considerada aguda ou crônica, havendo 
divergência de opinião entre os estudiosos sobre o critério “tempo” utilizado para 
classificá-la (TEIXEIRA; SIQUEIRA, 2009). 
Segundo a Taxonomia da IASP (1994), a dor pode ter duração de menos de 
um mês, de um a seis meses e mais de seis meses. No entanto, segundo Conn 
(2005), a classificação da dor em aguda e crônica faz parte de um contínuo, sem um 
10 
 
limite específico de tempo que as separe. Podendo haver sobreposição de sintomas 
e causas dos dois tipos de dor e independência de fatores fisiopatológicos quanto ao 
fator duração. Essa divisão entre dor aguda e crônica com base na duração pode 
ser problemática (OMS, 2012). 
A dor é considerada crônica quando persiste por tempo prolongado (meses 
ou anos) e quando, após uma lesãoaguda, não melhora ou não responde a 
tratamentos analgésicos no prazo normal para a cura (CONN, 2005; SAVA et al., 35 
2009). A dor crônica é muitas vezes de origem desconhecida e seu tratamento 
eficaz tem sido difícil (CONN, 2005). 
 
5.3 AVALIAÇÃO DA DOR EM CRIANÇAS 
 
A dor não poderá ser avaliada de modo isolado, mas entendida como parte de 
um processo complexo e holístico que objetiva assegurar que a criança tenha a sua 
dor aliviada (QUEIROZ, 2007) e que, em longo prazo, não gere repercussões 
negativas e permanentes na sensibilidade a essa experiência (COHEN et al., 2008). 
Howard (2012) nota que é preciso considerar as muitas dimensões da dor e 
identificar os inúmeros fatores que afetam essa condição, incluindo os cognitivos, 
sensitivos, fisiológicos, comportamentais, afetivos, socioculturais e ambientais. 
Assim, a avaliação da dor em crianças deve ser vista como prioridade pelos 
profissionais (FINLEY et al., 2005), no entanto, ainda há uma série de barreiras que 
impedem seu adequado desenvolvimento, como espaço físico inadequado para 
procedimentos, insuficiência de pessoal capacitado (DOWDEN; MCCARTHY; 
CHALKIADIS, 2008). 
O enfermeiro portanto encontra-se em uma posição privilegiada para avaliar e 
quantificar a dor e o sofrimento da criança, podendo auxiliar e muito no controle 
dessa experiência, tanto para implementar prescrições de outros profissionais 
(COULLING, 2005) como prescrever suas próprias intervenções. 
O controle da dor no ambiente cirúrgico vai além da simples administração de 
medicamentos. A abordagem terapêutica não farmacológica pode ser utilizada pela 
equipe de enfermagem como parte do manejo da dor (LIM et al., 2008). 
 
 
11 
 
5.4 TRATAMENTO DA DOR: ANALGESIA E ANESTESIA EM CRIANÇAS 
 
Se tratando no alívio da dor pediátrica nota-se que no período pós-operatório, 
mesmo quando a analgesia poderia ser feita com segurança e facilidade esse 
tratamento ainda é falho (BARBOSA; GUINSBURG, 2003). 
O subtratamento da dor pediátrica deve-se, muitas vezes, à falta de 
conhecimento sobre a idade, fisiologia do organismo da criança, farmacologia dos 
analgésicos, avaliação sistemática da dor e os efeitos adversos dos diferentes 
fármacos (MESSERER et al., 2010). 
O tratamento ideal da dor deveria garantir alívio completo, sem interferência 
na vida diária da criança, por meio de técnicas e drogas com efeitos adversos 
reduzidos (MORTON, 1997). 
Medicamentos com base na Escada Analgésica da Organização Mundial de 
Saúde (OMS, 1987), como os não opioides, opioides fracos, fortes e bloqueios 
anestésicos são indicados. Recentemente a escada analgésica de três etapas foi 
revista pela OMS. A nova abordagem em duas etapas é uma estratégia mais eficaz 
para o tratamento farmacológico da dor persistente em crianças. A escada 
analgésica de três etapas recomenda a utilização de um opioide fraco como a 
codeína para o tratamento de dor moderada, enquanto que a abordagem de dois 
passos considera a utilização de baixas doses de opioide forte para o tratamento 
desse tipo de dor (OMS, 2012). 
Os pais devem ser orientados e incentivados a participar ativamente da 
identificação e avaliação da resposta de seus filhos às intervenções, uma vez que 
são eles, em geral, que conhecem o comportamento habitual de seus filhos diante 
da dor (SILVA; TACLA; ROSSETTO, 2010). 
Para Unsworth, Franck e Choonara (2007), os pais têm tido cada vez mais 
responsabilidade de atender seus filhos de forma adequada e eficaz, lembrando que 
os desafios no ambiente domiciliar são reais. Em seu estudo de comparação entre 
dois grupos, sendo que em um dos grupos, os pais receberam instruções 
específicas sobre como determinar a intensidade da dor de seus filhos (por meio da 
escala de faces de Wong-Baker) e analgésicos para levar para casa, enquanto no 
outro grupo não foram dadas orientações, mas apenas os analgésicos para serem 
administrados em casa. Os autores concluíram que, apenas, dois terços dos 
episódios que envolveram a administração de analgésicos foram concordantes com 
os escores de dor das crianças e as instruções dadas. 
12 
 
 
5.4 ACOLHIMENTO E IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA 
 
Observa-se, que toda internação hospitalar é causadora de um desequilíbrio 
emocional para o paciente e principalmente para a família, que vivencia uma 
situação não planejada, a qual não pode controlar. Para Morin (2001), o ambiente 
hospitalar é de atendimento considerado agressivo, frio e invasivo, sendo necessária 
uma vigilância cuidadosa para que a assistência seja realizada de forma 
humanizada, diminuindo assim o sofrimento do paciente e da família durante sua 
permanência neste ambiente. 
Acredita-se na importância de incentivar a família no acompanhamento do 
tratamento, identificando os efeitos positivos adquiridos pelo paciente quando 
submetido algum procedimento. Outro aspecto importante é a interação da família 
com a equipe, apoiando e participando das decisões, buscando amenizar os 
momentos vivenciados, estabelecendo um cuidado humanizado. Se a relação entre 
o enfermeiro e os familiares for prévia, melhor será para a família e também para o 
paciente (PAULI; BOUSSO, 2003). 
Segundo Comassetto (2006), é importante permitir a presença dos familiares 
na vida do paciente, para que ele não seja somente o paciente, mas que seja 
auxiliado no desejo de agir e recuperar-se o mais breve possível, pois o apoio é 
indispensável neste momento, principalmente, porque seus entes queridos são 
vistos como sujeitos aliados ao tratamento, contribuindo para que o paciente se sinta 
protegido, seguro, amado e sendo estimulado. É de suma importância que haja uma 
interação da família com o paciente, pois a vivência de ambos é caracterizada 
principalmente por ações diárias em favor do bem estar dos envolvidos. 
Para Eyres (1972) uma vez que tudo que afeta a um membro do sistema 
familiar, afeta, de uma forma ou de outra, a todos e a cada um de seus membros, a 
família não pode ficar de lado. Assim sendo, não é apenas a criança que está em 
crise, a família está em crise. O nosso cliente, como em qualquer área da 
Enfermagem, não é apenas o paciente, mas o binômio inseparável paciente/cliente - 
família. 
13 
 
 
5.4 ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SRPA 
 
O período de recuperação pós-anestésica é considerado crítico, uma vez que 
o paciente passa por um procedimento cirúrgico e recebe drogas anestésicas, 
exigindo vigilância constante da equipe médica e enfermagem. A maior incidência de 
complicações anestésicas ou pós-operatórias imediata acontecem neste período, 
sendo que as mais frequentes são as respiratórias e circulatórias. Assim a 
assistência voltada para a individualidade de cada paciente, desde a admissão até a 
alta da unidade é imprescindível (BASSO e PICOLI, 2004). 
Por este motivo Moraes e Peniche (2003) indicam que neste período o 
paciente é considerado crítico, razão pela qual deve existir a assistência de 
enfermagem documentada, o que garantirá segurança e cuidados específicos que, 
se implementados podem impedir a ocorrência de complicações ou então, podem 
revertê-las, quando estas se instalam. 
Por isso, o enfermeiro deve planejar o cuidado, com o objetivo de recuperar o 
equilíbrio fisiológico do paciente, com o mínimo de complicações, além de 
individualizar o cuidado e identificar os diagnósticos de enfermagem, a fim de 
facilitar o andamento da assistência e oferecer qualidade no serviço prestado 
(SOUZA et al, 2012). 
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
6.1 CARACTERIZAÇÃO DE PESQUISA – DESENHO 
 
A abordagem metodológica quantitativa exploratória foi considerada 
apropriada para o entendimento do objeto do estudo,uma vez que privilegia 
significados, experiências, motivos, sentimentos, atitudes e valores dos sujeitos 
envolvidos com o fenômeno a ser investigado (MINAYO, 2002). 
Segundo Correa (2012), a pesquisa quantitativa é metodizada através de 
pesquisa social, utilizando de técnicas estatísticas, utilizando ferramentas como 
questionários. É utilizada para aprimorar opiniões e atitudes claras e conscientes do 
14 
 
público alvo. Portanto será conduzida ao estudo a pesquisa de campo com 
questionário de perguntas fechadas, estruturadas, investigando o público alvo e seu 
meio. 
A pesquisa exploratória estabelece critérios, métodos e técnicas para a 
elaboração de uma pesquisa e visa oferecer informações sobre o objeto desta e 
orientar a formulação de hipóteses (CERVO E SILVA, 2006). 
 
 
6.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA 
 
A pesquisa será realizada através dos prontuários juntamente com a evolução 
dos paciente no Hospital Universitário de Canoas-RS no período de agosto a 
outubro de 2018. 
Critérios de Inclusão: pacientes pediátricos submetidos a processos cirúrgicos 
no período de agosto a outubro de 2018, encaminhados a sala de recuperação pós-
anestésica. 
Critérios de Exclusão: pacientes pediátricos encaminhados a UTI neo e/ou 
pediátrica para recuperação anestésica. 
 
6.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS 
 
A coleta de dados se dará através de um roteiro de observação do pós-
operatório pediátrico (APÊNDICE I), com perguntas fechadas, explorando-se o 
acolhimento, anamnese, exame físico, bem como orientações dadas aos pais ou 
familiares e esclarecimento de dúvidas, em relação a dor pediátrica, observar-se-á 
os métodos de percepção da equipe de enfermagem, e como a família participa 
deste processo, para este estudo será utilizando o Termo de Compromisso Livre e 
Esclarecido (ANEXO I). 
 
6.4 ANÁLISE DOS DADOS 
 
Para elaboração do banco de dados será utilizado uma planilha eletrônica do 
software Excel da Microsoft, sendo-os analisados estatisticamente através do 
15 
 
software Statistical Package For The Social Science (SPSS) versão 2.2. Os 
resultados serão apresentados através de tabelas e gráficos. 
 
6.5 DESFECHO 
 
Riscos: exposição de dados pessoais e íntimos à entrevistada. Para manter 
em sigilo as informações e garantir com ética a pesquisa, minimizando os riscos, a 
pesquisa será conduzida pelo preceito da Ética em Pesquisa Científica, conforme a 
resolução 466/12, onde o nome dos participantes será mantido em sigilo, sendo-o 
substituído o nome pela letra inicial de “Participante” (P) seguido por uma ordem 
numérica (P1, P2…).. 
Benefícios: A expectativa para o estudo visa mensurar o manejo da dor e 
avaliar melhorias para a atenção em saúde, auxiliando na organização da instituição, 
garantindo qualidade e eficácia no atendimento da enfermagem. 
 
6.6 ASPECTOS ÉTICOS 
 
A presente pesquisa será sujeitada a análise e deferimento pelo Comitê de 
ética e Pesquisa com seres humanos da Universidade Luterana do Brasil por meio 
da Plataforma Brasil. 
Essa pesquisa será conduzida dentro dos padrões exigidos pela Resolução nº 
466/12, que trata sobre as exigências éticas e científicas fundamentais com os seres 
humanos, da autonomia, beneficência, não maleficência e justiça, visando em 
assegurar os direitos e deveres que dizem respeito aos participantes da pesquisa. 
O Projeto de Pesquisa e o Termo de Compromisso para Coleta de dados 
(ANEXO II) será encaminhado para a Chefia de Enfermagem da Unidade Básica de 
Saúde. 
Os resultados serão divulgados somente para fins de pesquisa e serão 
guardados por um período de 05 anos e após serão destruídos. 
 
16 
 
CRONOGRAMA 
 
No quadro 1, se apresenta o cronograma desta pesquisa: 
Quadro 1 - Cronograma 
 
Identificação da 
etapa 
Inicio 
 
Término 
 
Ações 
Elaboração do 
projeto 
31/07/2017 25/09/2017 
 
Encaminhamento 
ao Comitê de Ética 
Maio/2018 Maio/2018 
 
Coleta de dados Agosto/2018 Outubro/2018 
Resultados Outubro/2018 Novembro/2018 
Relatório Final Novembro/2018 Dezembro/2018 
Fonte: Elaborado pela autora 
 
ORÇAMENTO 
 
No quadro 2, se apresenta o orçamento desta pesquisa: 
Quadro 2 - Orçamento 
MATERIAL/DESPESA VALOR QUANTIDADE TOTAL 
Caneta esferográfica 1,50 02 3,00 
Transporte 3,67 40 146,80 
Folha de ofício 0,10 100 10,00 
Impressões 0,20 100 20,00 
Fonte: Elaborado pela autora 
 
17 
 
APÊNDICE 1 
ROTEIRO OBSERVACIONAL 
 
Iniciais do Paciente:_____________ Idade:__________ 
Procedimento Cirúrgico:_________________________________ 
 
 
Chegada na Sala de recuperação 
 
Ambiente ( )Tranquilo 
( ) Aquecido 
( ) Luz Ambiente 
( ) Penumbra 
Anestesia ( )Geral 
( ) Raquidiana/ Peridural/Bloqueio 
( ) Sedação 
( ) Local 
Nível de Consciência ( ) Alerta 
( ) Sonolento 
( ) Obnulado 
( ) Torpor 
( ) Coma 
Monitorização ( ) SPO2 
( ) Temperatura Corporal 
( ) Pressão Arterial 
( ) Frequência Cardíaca 
Equipe Presente ( ) Médico 
( ) Anestesista 
( ) Enfermeiro 
( ) Técnico de enfermagem 
Presença do Familiar ( ) Sim 
( ) Não 
OBS:____________________________________ 
 
Identificando a Dor ( ) Verbalizado 
( ) Alteração no comportamento (Choro, Irritação, Gritos) 
( ) A pedido do Familiar 
Avaliação da 
Intensidade da Dor 
( ) Escala Numérica 
( ) Escala de Faces 
Manejo da dor ( ) Medicamentoso 
( ) Terapêutico (Pintura, Desenho, Brinquedos) 
Orientação ao 
Familiar 
( ) Rotina da Unidade/Instituição 
( ) Manejo da criança 
( ) Procedimento cirúrgico 
ORIENTADOR POR:______________________________ 
18 
 
 
Participante: ____________ 
 
 
 
 
Registro de Enfermagem 
 
1. Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE: 
 ( ) Investigação 
 ( ) Diagnóstico 
 ( ) Planejamento 
 ( )Implementação 
 ( ) Avaliação 
 
2. Diagnósticos: 
( ) Ausente 
( ) Incorreto/Incompleto 
( ) Presente 
 
3. Conduta: 
( ) Orientações 
( ) Educação 
( ) Prevenção 
 ( ) Outro:_________________________________________________ 
 
4. Ferramenta de registro: 
( ) Nenhum 
( ) Prontuário individual 
( ) Eletrônico 
( ) Registro em específicos 
( ) Outro:_________________________________________________ 
 
19 
 
ANEXO 1 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
Título do Projeto: Assistência de enfermagem pediátrica na sala de recuperação 
pós-anestésica 
Área do Conhecimento: Saúde Número de Participantes: 
”nº” 
Total: 
Curso: Enfermagem Unidade: 
Projeto 
Multicêntrico 
 Sim 
X 
 Não Nacional Internacional Cooperação 
Estrangeira 
 Sim Não 
X 
Patrocinador da pesquisa: 
Instituição onde será realizado: Hospital Universitário, Canoas, RS. 
Nome dos pesquisadores e colaboradores: 
 
Você está sendo convidado (a) para participar do projeto de pesquisa acima 
identificado. O documento abaixo contém todas as informações necessárias sobre a 
pesquisa que estamos fazendo. Sua colaboração neste estudo será de muita 
importância para nós, mas se desistir, a qualquer momento, isso não causará 
nenhum prejuízo para você. 
 
2. IDENTIFICAÇÃO DO PARTICIPANTE DA PESQUISA 
Nome: Data de Nasc.: Sexo: 
Nacionalidade: Estado Civil: Profissão: 
RG: CPF/MF: Telefone: E-mail: 
Endereço: 
 
3. IDENTIFICAÇÃO DO PESQUISADOR RESPONSÁVEL 
Nome: Telefone: 
20 
 
Profissão: Registro no Conselho Nº: E-mail: 
Endereço:Eu, participante da pesquisa, abaixo assinado(a), após receber informações e 
esclarecimento sobre o projeto de pesquisa, acima identificado, concordo de livre e 
espontânea vontade em participar como voluntário(a) e estou ciente: 
 
 
1. Da justificativa e dos objetivos para realização desta pesquisa. 
O estudo visa mensurar e descrever o processo assistencial ao paciente pediátrico 
e a família pelo enfermeiro no pós-operatório. Auxiliando na organização da 
instituição, garantindo qualidade e eficácia no atendimento da enfermagem, bem 
como descrever a atuação do enfermeiro na Sistematização da Assistência de 
Enfermagem. 
 
 
2. Do objetivo de minha participação. 
Contribuir para melhoria da assistência prestada no pós-operatório pediátrico. 
 
 
3. Do procedimento para coleta de dados. 
Será observado o recebimento do paciente, avaliando a atuação dos profissionais e 
participação do familiar no processo. Será realizado através de um roteiro 
observacional com perguntas fechadas referente ao recebimento do paciente na 
sala de recuperação pós-anestésica. 
 
4. Da utilização, armazenamento e descarte das amostras. 
Os dados serão apontados em um questionário a ser utilizado com sigilo de 
informações pessoais. As ferramentas de coleta de dados serão destruídos em 5 
anos. 
21 
 
 
5. Dos desconfortos e dos riscos. 
Exposição de dados pessoais referente as observações. Para manter em sigilo as 
informações e garantir com ética a pesquisa, minimizando os riscos, a pesquisa 
será conduzida pelo preceito da Ética em Pesquisa Científica, conforme a resolução 
466/12, onde o nome dos participantes será mantido em sigilo, sendo-o substituído 
o nome pela letra inicial de “Participante” (P) seguido por uma ordem numérica (P1, 
P2…).. 
 
 
6. Dos benefícios. 
A expectativa para o estudo visa mensurar e avaliar melhorias para a atenção em 
saúde, auxiliando na organização da instituição, garantindo qualidade e eficácia no 
atendimento da enfermagem. 
 
 
7. Da isenção e ressarcimento de despesas. 
A participação é isenta de despesas e não receberei ressarcimento porque não terei 
despesas na realização da observação. 
 
8. Da forma de acompanhamento e assistência. 
Fica garantido o direito do sigilo pessoal. Será realizada a pesquisa no Hospital 
Universitário em Canoas, RS, por demanda espontânea. 
 
9. Da liberdade de recusar, desistir ou retirar meu consentimento. 
Tenho a liberdade de recusar, desistir ou de interromper a colaboração nesta 
pesquisa no momento em que desejar, sem necessidade de qualquer explicação. A 
minha desistência não causará nenhum prejuízo à minha saúde ou bem estar físico. 
 
 
11.Da garantia de sigilo e de privacidade. 
Os resultados obtidos durante este estudo serão mantidos em sigilo, mas concordo 
22 
 
 
 
que sejam divulgados em publicações científicas, desde que meus dados pessoais 
não sejam mencionados. 
 
12. Da garantia de esclarecimento e informações a qualquer tempo. 
Tenho a garantia de tomar conhecimento e obter informações, a qualquer tempo, dos 
procedimentos e métodos utilizados neste estudo, bem como dos resultados finais, 
desta pesquisa. Para tanto, poderei consultar o pesquisador responsável Fernanda 
Francine Hendges da Silva. Em caso de dúvidas não esclarecidas de forma adequada 
pelo(s) pesquisador (es), de discordância com os procedimentos, ou de irregularidades 
de natureza ética poderei ainda contatar o Comitê de Ética em Pesquisa em Seres 
Humanos da ULBRA Canoas(RS), com endereço na Rua Farroupilha, 8001 – Prédio 
14 – Sala 224, Bairro São José, CEP 92425-900 - telefone (51) 3477-9217, e-mail 
comitedeetica@ulbra.br . 
 
 
Declaro que obtive todas as informações necessárias e esclarecimento quanto às 
dúvidas por mim apresentadas e, por estar de acordo, assino o presente documento 
em duas vias de igual conteúdo e forma, ficando uma em minha posse. 
 
 
_____________( ), _____ de ____________ de ______. 
 
 
_________________________________ _________________________________ 
Pesquisador Responsável pelo Projeto Participante da Pesquisa e/ou 
Responsável 
 
23 
 
ANEXO 2 
 
 
 
 
 
TERMO DE COMPROMISSO PARA UTILIZAÇÃO DE DADOS 
 
 
Assistência de Enfermagem Pediátrica na Sala de Recuperação Pós-anestésica 
 
 
Os autores do projeto de pesquisa/relato de caso se comprometem a manter 
o sigilo dos dados coletados em prontuários e bases de dados referentes a 
pacientes atendidos no Hospital Universitário, Canoas, RS. 
Concordam, igualmente, que estas informações serão utilizadas única e 
exclusivamente com finalidade científica, preservando-se integralmente o anonimato 
dos pacientes. 
 
 CANOAS, ________de ______________de ___ 
 
Autores do Projeto/ Relato de Caso 
Nome Assinatura 
FERNANDA FRANCINE HENDGES 
 
 
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
 PRÓ-REITORIA ADJUNTA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E INOVAÇÃO. 
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA EM SERES HUMANOS 
24 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BARBOSA SMM, GUINSBURG R. Dor de acordo com as faixas etárias 
pediátricas. In: Teixeira MJ, editor. Dor: contexto interdisciplinar. Curitiba (PR): Ed 
Maio; 2003. p. 536-45. 
 
BASSO, R. S.; PICOLI, M. Unidade de recuperação pós-anestésica: 
diagnósticos de enfermagem fundamentados no modelo conceitual de Levine. 
Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 03, 2004. Disponível em: Acesso em 
20/09/2017. 
 
BENSENOR, F. E. M. Sala de recuperação pós-anestésica. In: LEITÃO, 
Fernando Bueno Pereira (ed.). Anestesia e Reanimação. São Paulo: Manole, 2009. 
 
BONFIM I.M. Assistência de enfermagem na RPA. In: Bonfim IM, Malagutti W, 
organizadores. Recuperação pós-anestésica: assistência especializada no centro 
cirúrgico. São Paulo: Martinari; 2010. p. 67-79. 
 
BRASIL, COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução n. 358, de 
15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de 
Enfermagem e a implementação do processo de enfermagem em ambientes 
públicos ou privados. Brasília; 2009. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-
cofen-3582009_4384.html. Acesso em 18/09/2017 
 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução 466/12 do Conselho Nacional 
de Saúde/MS Sobre Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa 
envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, 12 de dezembro de 2012. 
 
CHAVES LD, PIMENTA CAM. Controle da dor pós-operatória: comparação 
entre métodos analgésicos. Rev Latino-am Enferm. 2003;11(2):215-9. 
 
25 
 
COHEN LL, Lemanek K, Blount RL, Dahlquist LM, Lim CS, Palermo TM, et al. 
Evidence-based assessment of pediatric pain. Journal of Pediatric Psychology. 
2008;33(9):939–55. 
 
COMASSETTO, I. Vivências dos familiares do paciente internado em unidade 
de terapia intensiva: um estudo fenomenológico, 2006. Dissertação, Escola de 
Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal. 
 
CONN D.A. Assessment of acute and chronic pain. Anaesthesia and Intensive 
Care Medicine. 2005;6(1):15-6 
 
COULLING S. Nurses’ and doctors’ knowledge of pain after surgery. Nursing 
Standard. 2005;19(34):41–9. 
 
DOWDEN S, MCCARTHY M, CHALKIADIS G. Achieving organizational 
change in pediatric pain management. Pain Res Manage. 2008;13(4):321-6. 
 
EYRES, P. The role of the nurse in the family-centered care. Nurs. Clin.North 
Amer., v.7, n.1, p. 27-39, 1972. 
 
FINLEY GA, FRANCK LS, GRUNAU RE, VON BAEYER CL. Why children's 
pain matters. Pain: Clinical Updates. 2005;13(4):1-6. 
 
HORTA, W. A. O processo de enfermagem.São Paulo: EPU/EDUSP, 1979. 
 
HOWARD R, CARTER B, CURRY J, JAIN A, LIOSSI C, MORTON N et al. 
Good practice in postoperative and procedural pain management 2nd edition, 2012. 
Pediatric Anesthesia. 2012;22(Suppl 1):1–79. 
 
IASP. International Association for the Study of Pain. IASP Taxonomy 
Proposed taxonomy changes [Internet]. 2012. Updated from "Part III: Pain Terms, A 
Current List with Definitions and Notes on Usage" (pp 209-214) Classification of 
Chronic Pain, Second Edition, IASP Task Force on Taxonomy, edited by H. Merskey 
26 
 
and N. Bogduk, IASP Press, Seattle, 1994. acesso em 02 fevereiro 2014. Disponível 
em: http://www.iasp-pain.org/Education/Content.aspx?ItemNumber=1698. 
 
LIM SH, MACKEY S, LIAM JLW, HE HG. An exploration of Singaporean 
parental experiences in managing school-aged children’s postoperative pain: a 
descriptive qualitative approach. Journal of Clinical Nursing. 2011;21:860–9. 
 
MALAGUTTI W. Aspectos estruturais, humanos e materiais. In: Bonfim IM, 
Malagutti W, organizadores. Recuperação pós-anestésica: assistência especializada 
no centro cirúrgico. São Paulo: Martinari; 2010. p. 29-39. 
 
MELDRUM, M. L. A capsule history of pain management. JAMA, v. 290, n. 18, 
p. 2470-5, Nov. 2003 
 
MESSERER B, GUTMANN A, WEINBERG A, SANDNER-KIESLING A. 
Implementation of a standardized pain management in a pediatric surgery unit. 
Pediatr Surg Int. 2010;26:879–89. 
 
MORAES, L. O.; PENICHE, A. C. G. Assistência de Enfermagem no período 
de recuperação anestésica: revisão de literatura. Rev. Esc. Enferm. USP, v.37, n.4, 
p.34-32, 2003. 
 
MORAES, L. O; PENICHE, A. C. G. Assistência de Enfermagem no período 
de recuperação anestésica: revisão de literatura. Revista da Escola de Enfermagem 
da USP, 2003. 37(4): 34-42. 
 
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: 
Cortez, 2001. 
 
NIELSON WR. The concept of pain. The Clinical Journal of Pain. 
2001;17(4):5-7. 
 
27 
 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. WHO guidelines on the 
pharmacological treatment of persisting pain in children with medical illnesses. 
Geneva: OMS; 2012. 
 
PAULI, M. C.; BOUSSO, R. S. Crenças que permeiam a humanização da 
assistência em unidade de terapia intensiva pediátrica. Rev. Latino-Am. 
Enferm.,2003, v. 11, n. 3, p. 280 6. 
 
 PEREIRA LV, SOUZA FAEF. Mensuração e avaliação da dor pós-operatória: 
uma breve revisão. Rev Latino-am Enferm. 1998;6(3):77-84. 
 
POVEDA CLEC, SILVA JA, Passareli PP, Santos J, Linhares MBM. Faces 
Pain Scale Revised (FPS-R) – versão em português. 2003. Disponível em: 
http://www.iasppain.org/files/Content/ContentFolders/Resources2/FPSR/Portuguese.
pdf 
QUEIROZ FC, NASCIMENTO LC, LEITE AM, FLÓRIA-SANTOS M, LIMA 
RAGd, Scochi CGS. Manejo da dor pós-operatória na enfermagem pediátrica: em 
busca de subsídios para aprimorar o cuidado. Rev Bras Enferm. 2007;60(1):87-91. 
 
RIBEIRO FA, CARVAHO R. Ocorrência de dor no período pós-operatório 
imediato de crianças submetidas à amigdalectomia. Rev Dor. 2010;11(1):50-4. 
 
RIBEIRO, C.A. Sentindo o valor das experiências significativas para a 
aprendizagem: relato de duas situações vividas com crianças hospitalizadas. 
Rev.Esc.Enf.USP, v.17, n.3, p. 179-203, 1983. 
 
SANTORO D, BELLINGHIERI G, SAVICA V. Development of the concept of 
pain in history. J Nephrol. 2011;24(17):133-6. 
 
SAVA S, LEBEL AA, LESLIE DS, DROSOS A, BERDE C, BECERR L, et al. 
Challenges of functional imaging research of pain in children. Molecular Pain. 
2009;5(30):1-13. 
28 
 
SILVA LDG, TACLA MTGM, ROSSETTO EG. Manejo da dor pós-operatória 
na visão dos pais da criança hospitalizada. Esc Anna Nery Rev Enferm. 
2010;14(3):519-26. 
 
SILVA MS, PINTO MA, GOMES LMX, BARBOSA TLA. Dor na criança 
internada: a percepção da equipe de enfermagem. Rev Dor. 2011;12(4):314-
20. 
SOBECC. Sociedade brasileira de enfermeiros de centro cirúrgico 
recuperação anestésica e centro de material de esterilização. Práticas 
Recomendadas. 5. ed., São Paulo: SOBECC Nacional, 2009. 
 
SOUZA, T. M. de; CARVALHO, R. de; PALDINO, C. M. Diagnósticos, 
prognósticos e intervenções de enfermagem na sala de recuperação pós anestésica. 
Rev. SOBECC, São Paulo, v.17, n.4, p.33-47, out../dez. 2012. 
 
TEIXEIRA MJ, SIQUEIRA SRDT. Epidemiologia da dor. In: Teixeira MJ, et al, 
editors. Dor: Princípios e Práticas. Artmed: São Paulo; 2009. p. 58-75. 
 
TEIXEIRA MJ. Anatomia e fisiologia das unidades nociceptivas e supressoras 
da dor. In: Teixeira MJ, et al, editors. Dor: Contexto Interdisciplinar. Maio: Curitiba; 
2003. p. 119-46. 
 
TWYCROSS, Robert. (2003). Cuidados Paliativos. 2ª ed. Lisboa. Climepsi 
Editores, ISBN 972-796-093-6 
 
UNSWORTH V, FRANCK LS, CHOONARA I. Parental assessment and 
management of children’s postoperative pain: a randomized clinical trial. Journal of 
Child Health Care. 2007;11(3):186–94. 
 
WAECHTER, G. H. Enfermagem pediátrica. 9. Ed. Rio de Janeiro. 
Interamericana, 1979.

Outros materiais