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Aula 1 Prof. Ricardo G Cordeiro Aspectos morfofuncionais do sistema nervoso e neurotransmissores 2019.1

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Sistema Nervoso 
Prof. Ricardo Gonçalves Cordeiro 
Organização Anatômica do sistema Nervoso 
Nervos cranianos - encéfalos; 
Nervos espinhais; 
Gânglios associados; 
Tipos e funções das Células no Tecido Nervoso 
Neurônios 
Responsáveis: percepção, 
integração e motora 
Neurônios 
 célula do sistema nervoso responsável pela 
condução do impulso nervoso. 
 
 unidade básica da estrutura do cérebro e do 
sistema nervoso. 
 
Prof.: Ricardo Gonçalves Cordeiro 
Neurônios 
componentes: 
 corpo celular ou pericário: centro de alto metabolismo, 
onde está o núcleo, e de finos prolongamentos celulares, 
que podem ser dendritos ou axônios. 
 
 Dendritos: são prolongamentos geralmente muito 
ramificados e que atuam como receptores de estímulos. 
 
 Axônios: atuam como condutores dos impulsos 
nervosos e só possuem ramificações na extremidade. 
 
O axônio é envolvido por um tipo celular denominado 
célula de Schwann. 
 
 
Prof.: Ricardo Gonçalves Cordeiro 
 Células de Schwann: determinam a 
formação da bainha de mielina 
(invólucro lipídico), que atua como 
isolante térmico e facilita a 
transmissão do impulso nervoso. 
 
 Nódulos de Ranvier (nós 
neurofibroso): região de 
descontinuidade da bainha de 
mielina, localizada entre uma célula 
de Schwann e outra, que acarreta a 
existência de uma constrição 
(estrangulamento). 
 
 Neurilema: A parte celular da bainha 
de mielina, onde estão o citoplasma 
e o núcleo da célula de Schwann 
Prof.: Ricardo Gonçalves Cordeiro 
 
 
 
O percurso do impulso 
nervoso no neurônio é 
sempre no sentido 
dendrito --> corpo 
celular --> axônio. 
Prof.: Ricardo Gonçalves Cordeiro 
Dendritos- recebem sinais elétricos de outros neurônios. 
Axônios- envia sinais elétricos a outros neurônios. 
 
 
Prof.: Ricardo Gonçalves Cordeiro 
Tipos de neurônios e suas funções 
• Os Bipolares apresentam um dendrito e um axônio.(Os interneurônios conectam 
vários neurônios dentro do cérebro e da medula espinhal); 
• Os pesudounipolares apresentam próximo ao corpo celular, um prolongamento único, 
mas este logo se divide em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para a 
parte central do sistema nervoso 
• Multipolar: apresenta mais de dois prolongamentos celulares 
• Células piramidais são as células que se apresentam em maior número no córtex. 
Tipos de neurônios 
Receptores ou sensoriais (aferentes) 
 
 São os neurônios que reagem a estímulos 
exteriores e que despoletam a reação a esses 
estímulos, se necessário 
 A sua constituição é um pouco diferente dos 
outros dois tipos de neurônios. De um lado do 
axônio tem os sensores que captam os estímulos. 
Do outro lado possui os telodendritos. 
 
Prof.: Ricardo Gonçalves Cordeiro 
Associativos ou Conectores ou Interneurônios 
 
 O grupo de neurônios mais numeroso. Como o 
nome indica, este neurônios transmitem o sinal 
desde os neurônios sensitivos ao sistema nervoso 
central; 
 Liga também neurônios motores entre si. Neste 
tipo de neurônios o axônio é bastante reduzido, 
estando o corpo celular e os dendritos ligados 
diretamente à arborização terminal, onde se 
localizam as telodendritos. 
 
Prof.: Ricardo Gonçalves Cordeiro 
Motores ou efetuadores (eferentes) 
 
 Este tipo de neurônios tem a função de transmitir 
o sinal desde o sistema nervoso central ao órgão 
efetor (que se move), para que este realize a ação 
que foi ordenada pelo encéfalo ou pela medula 
espinhal; 
 Este é o neurônio que tem o aspecto mais familiar, 
que nós estamos habituados a ver nas gravuras; 
 
Prof.: Ricardo Gonçalves Cordeiro 
Tipos e funções das Células no Tecido Nervoso 
Neuroglia 
Responsáveis: suporte físico e metabólico 
Componentes da célula nervosa 
 
Prof.: Ricardo Gonçalves Cordeiro 
Geração e Condução dos impulsos nervosos 
Bioeletrogênese 
 
 
 
 
 
 
• Potencial de membranas 
 Existem potenciais elétricos através das membranas em todas 
as células do corpo. Além disso, células neurais e musculares 
são “auto excitáveis”, ou seja, capazes de autogeração de impulsos 
eletroquímicos em suas membranas, isto se dá basicamente pela 
variação das cargas + e – geradas pelas bombas de Na+ e K+ 
O potencial de membrana no interior da fibra nervosa é -90 mv 
mais negativo que o potencial no líquido extracelular (LEC). 
 
 
Todas as membranas das células corpo apresentam varias 
Bombas de Na+/K+ que, continuamente, bombeia Na+ 
para fora da fibra ao mesmo tempo que bombeia K+ 
para dentro dela. A carga negativa no interior da 
membrana é produzida por essa bomba eletrogênica, 
porque um maior número de cargas positivas é 
bombeado para fora da fibra, deixando um déficit de 
íons positivos no interior. Na+: vermelha, K+: azul, 
ATP: verde, ADP+PI: verde claro. 
 
Potencial de ação 
Os sinais nervosos são transmitidos por Potenciais de Ação, 
que são variações rápidas do potencial de membrana que 
passa de negativo para positivo. Para “conduzir” um sinal 
neural, um Potencial de Ação se desloca ao longo da fibra 
nervosa, até atingir sua extremidade. Geralmente a excitação 
Ocorre no momento em que a membrana recebe um 
determinado estímulo como: 
• Calor 
• Frio 
• Ácido-base 
• Corrente elétrica 
• Pressão 
 
Etapas em Geral: 
• Repouso – no Potencial de Repouso (antes do Potencial de Ação), diz-se que a 
membrana está “polarizada”, pelo grande potencial negativo da membrana. 
 
Etapas das Geração e condução de impulsos elétricos 
• Despolarização – Causada por aberturas de canais de Na+ senssiveis à 
voltagem-dependente em uma pequena região da membrana, levando um 
influxo de Na+ para dentro da célula. O Excesso de Na+ no interior da célula 
leva uma inversão do potencial de repouso (ficando positiva); 
• Período refratário – é resultado da inativação dos canais de Na+ (1 a 2 
milessegundos), ou seja este canais não pode abrir ou fechar, e o Na+não 
poderá mais entar; (abertura de ativação – extracitoplasmática- e abertura de 
inativação – intracitoplasmática) 
• Hiperpolarização /Repolarização - dentro de poucos décimos milésimos de 
segundo, os canais de Na+ começam a se fechar, enquanto os de K+ se 
abrem mais do que normalmente, permitindo a saída (rápida difusão) de íons 
K+ para fora, restabelecendo o potencial negativo de repouso da membrana; 
Além da bomba de Na+/K+; 
 
Etapas em Geral: 
 
• Platô- Prolonga a despolarização (somente em algumas células) 
 
 
 
• Para que a informação através do impulso 
nervoso seja realmente efetiva, é preciso que 
aja transmissão entre os neurônios, bem 
como músculo, glândula e etc.... 
O que compõe as sinapses 
Comunicação celular - sinapses 
• São locais onde os impulsos nervosos são transmitidos de uma célula-sináptica 
(neurônio) para uma célula pós-sináptica (um outro neurônio, cél. Muscular ou 
glândula; 
Transmissão entre as sinapses 
• Sinapse elétrica: não são comuns em mamíferos, representadas pelas junções 
gap que possibilitam livre movimento de íons de uma célula para outra; 
transmissão mais rápida do que a química; 
• Sinapse química: mais comuns entre duas células nervosas e/ou outras; 
Etapas: A membrana sináptica libera 1 ou mais neurotrasmissores dentro da 
fenda sináptica. O neurotransmissor se difunde pela fenda até receptores que são 
canais ativados por íons presentes na membrana pós-sináptica; 
 
 
Sinapse química 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acontecequando o potencial de ação, ou seja, impulso 
é transmitido através mensageiro químico, ou seja, 
 Neurotransmissores (Histamina, acetilcolina, serotonina), que 
 se ligam a um receptor (proteína), na membrana pós-sinaptica, 
 o impulso e transmitido em uma única direção, podendo ser 
Bloqueado. Quase todas sinapses do SNC são químicas. 
 
 
Funcionamento de uma sinapase química 
 Na sinapse química o potencial de ação que esta 
se movendo em ambos os lados na membrana 
quando chega na região adjacente a fenda 
sinaptica, onde se encontram muitos canais de 
cálcio que através da despolarização da membrana 
se abrem liberando cálcio para dentro da célula. 
 Este influxo de cálcio nas imediações da 
membrana pré-sinaptica, causara por atração 
iônica o movimento das vesículas com 
neurotransmissores na direção da membrana pré-
sinaptica onde os neurotransmissores serão 
liberados na fenda sinaptica por exocitose; 
 Na membrana pós-sinaptica existe um grande 
número de proteínas receptoras de 
neurotransmissores, estes receptores são canais 
iônicos permeáveis ao sódio (impulso excitatório) 
e cloreto (impulso inibitório). 
 
Neurotransmissores 
• São moléculas sinalizadores que são liberadas ao nível das membranas pré-
sinápticas e que ativam receptores na membranas pós-sinápticas; 
 
 
 
 
 
Classificação dos Hormônios e suas Natureza Química 
1) Proteínas ou peptídeos. São proteínas, peptídeos ou derivados imediatos 
deles. Os hormônios do lobo anterior da hipófise são proteínas ou grandes 
polipeptídios (hormônios de crescimento, TSH, FSH, LH, prolactina); os 
hormônios do lobo posterior da hipófise, o hormônio antidiurético e a 
ocitocina, são peptídeos, contendo, cada um, apenas oito aminoácidos. Por 
fim, a insulina, o glucagon e o paratormônio são grandes polipeptídios; 
2) Hormônios esteroides. Todos esses hormônios possuem estrutura química 
semelhante à do colesterol e, na maioria dos casos, derivam do próprio 
colesterol. Existem diferentes hormônios esteroides secretados (a) pelo 
córtex supra-renal (cortisol e aldosterona), (b) pelos ovários (estrogênio e 
progesterona), (c) pelos testículos (testosterona), e (d) pela placenta 
(estrogênio e progesterona); 
3) Derivados do aminoácido tirosina. Dois grupos de hormônios derivam do 
aminoácido tirosina. Os dois hormônios tireóideos, a tiroxina (T3) e a 
triIodotironina (T4), são formas iodetadas de derivados da tirosina. E os dois 
principais hormônios da medula supra-renal, a epinefrina e norepinefrina; 
 
Classificação dos Hormônios/neurotrasmissores Quanto 
a sua Solubilidade 
• Hidrossolúveis: correspondendo aos hormônios proteicos ou peptídeos; 
• Lipossolúveis, na sua maioria correspondente aos hormônios derivados do 
colesterol; 
• Hormônios peptídeos ou proteínas por serem hidrossolúveis, apresentam 
boa dissolubilidade no líquido extracelular com uma meia-vida curta, 
geralmente transportados livres no sangue para todo o corpo ). 
• Hormônios lipossolúveis é dependente da ligação a proteínas, que são 
hidrossolúveis e englobam a molécula lipídica, proporcionando 
hidrossolubilidade e tornando-a capaz de se mobilizar por meios 
hidrofílicos. Estes hormônios ligados à proteína não são facilmente 
difundidos pelos capilares e ganham acesso às células-alvo, sendo 
biologicamente inativos até se dissociarem das proteínas plasmáticas; 
(SILVERTHORN, 2010, p. 222; BERNE E LEVY, 2009) 
Controle da velocidade de secreção dos hormônios 
o papel do feedback negativo 
• De maneira geral esse controle é exercido por meio interno, de um 
mecanismo de feedback negativo, que funciona da seguinte maneira: 
1) A glândula endócrina tem tendência natural para secretar seu hormônio 
em excesso; 
2) Devido a essa tendência, o hormônio exerce cada vez mais seu efeito de 
controle sobre o órgão-alvo; 
3) O órgão-alvo desempenha, por sua vez, sua função; 
4) Entretanto, quando a função é demasiada, a ação de feedback sobre a 
glândula endócrina produz nela um efeito negativo, no sentido de reduzir 
sua velocidade de secreção. Dessa maneira, a função do hormônio é 
monitorizada, e essa informação, por sua vez, atua como controle por 
feedback negativo sobre a velocidade de secreção da glândula; 
Mecanismos da Ação Hormonal 
• Os mecanismos de ação de um hormônio consistem, de maneira geral, na 
sua união a um receptor celular específico ocasionando respostas 
bioquímicas. 
• Um hormônio pode agir em múltiplos tecidos e seus efeitos podem variar 
em diferentes tecidos ou nos diferentes estágios do desenvolvimento, ou 
ainda podem não apresentar efeito algum sobre uma célula em particular; 
 Hormônios lipossolúveis apresentam um mecanismo de ação desencadeado 
a partir da sua ligação a receptores intracelulares em sítios específicos da 
região promotora de genes-alvo, agindo como transcritor da expressão 
gênica; 
 Hormônios hidrossolúveis não são capazes de entrar na célula-alvo pelo fato 
de que não podem atravessar a membrana celular lipoproteica. Dessa 
forma, estes hormônios apresentam receptores localizados na membrana 
plasmática da célula- alvo, com ligação ao hormônio exposto ao meio 
extracelular 
MECANISMOS DA AÇÃO HORMONAL 
• Os receptores hormonais desempenham papel importante na ação hormonal; 
Quase sem exceção, o hormônio afeta seus tecidos-alvo ao ativar primeiro 
seus receptores-alvo nas células teciduais; Essa ativação modifica a função do 
próprio receptor, e é esse receptor ativado que passa a constituir a causa 
direta dos efeitos hormonais, como: 
1) Alteração da permeabilidade das membranas. Praticamente todas as 
substâncias neurotransmissoras, que também são hormônios locais, 
combinam-se com receptores presentes na membrana pós-sináptica; 
2) Ativação de enzima intracelular quando o hormônio se combina com seu 
receptor de membrana. Outro efeito comum da ligação com o receptor da 
membrana consiste na ativação (ou, em certas ocasiões, na inativação) de 
uma enzima na face interna da membrana celular; Presença de segundos 
mensageiros (AMPc e GMPc); 
3) Ativação de genes pela ligação a receptores intracelulares. Diversos 
hormônios, em particular os hormônios esteróides e os hormônios 
tireóideos, ligam-se a receptores protéicos no interior da célula, e não na 
membrana celular 
 
• Será que a diferença de componente químico 
que forma os neurotransmissores, irão 
diferenciar a velocidade de suas ações 
celulares?

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