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RESUMO cap 15 - fisiologia

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J.A.S
RESUMO – CIRCULATÓRIO 
CAP 15
DISTENSIBILIDADE – todos os vasos sg são distensíveis. 
Quando a pressão nos vasos sg aumenta, eles se dilatam e como consequência a resistência diminui. O resultado é o aumento do fluxo sg, não apenas devido a maior pressão, mas também em função de uma maior resistência, realmente provocando um aumento 2x maior do fluxo do que poderíamos esperar para cada aumento de pressão.
Importância da distensibilidade – a natureza elástica das artérias permite que acomodem o débito pulsátil do coração, impedindo os extremos de pressão das pulsações. Isso faz com que o fluxo sg para os pequenos vasos seja suave e contínuo (um fluxo violento poderia romper os vasos).
As veias são os vasos mais distensíveis do sistema (armazenam cerca de 0,5 a 1L de sg extra – reservatório)
Unidades de distensibilidade vascular – fração do aumento do volume para cada mmHg do aumento de pressão. (a distensiblidade vascular depende do aumento do volume, do aumento da pressão e do volume original)
DIFERENÇA DA DISTENSIBILIDADE ENTRE VEIAS E ARTÉRIAS
As paredes das artérias são muito mais fortes que as das veias. As veias são 8x mais distensíveis que as artérias (quando houver um aumento na pressão, há um aumento 8x maior do volume sg na veia do que na artéria do mesmo calibre).
NA CIRCULAÇÃO PULMONAR:
VEIAS – semelhantes às sistêmica quanto a distensibilidade
ARTÉRIAS – distensibilidade 6x maior do que as artérias sistêmicas
COMPLACÊNCIA E CAPACITÂNCIA VASCULAR
Quantidade de sg total que pode ser armazenada em uma determinada região da circulação para cada mmHg de aumento da pressão.
Um vaso muito distensível que apresente pouco volume pode ser muito menos complacente do que um vaso muito menos distensível que apresente grande volume.
CURVAS DE VOLUME-PRESSÃO DAS CIRCULAÇÕES ARTERIAL E VENOSA
Expressa a relação entre pressão e volume em um vaso ou em qualquer ponto da circulação.
Em todo o sistema venoso sistêmico, o volume geralmente varia de 2L a 3,5L e é necessária uma alteração por muitas centenas de ml (mais de 100ml) para que a pressão venosa se altere por apenas 3 a 5 mmHg.
Devido a isso, se pode transfundir até 500ml de sg a uma pessoa sem que ocorra grande alteração na função circulatória.
EFEITO DA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA OU DA INIBIÇÃO SIMPÁTICA SOBRE AS RELAÇÕES DE VOLUME-PRESSÃO NOS SISTEMAS ARTERIAL E VENOSO
O aumento do tônus da musculatura lisa vascular causado pela estimulação simpática, aumenta a pressão das artérias ou veias, em cada volume (contração). A inibição simpática diminui a pressão sob cada volume (dilatação).
É importante para transferir sg a outros segmentos pois diminui as dimensões.
COMPLACÊNCIA TARDIA (RETRASADA) – ESTRESSE-RELAXAMENTO DOS VASOS
Significa que o vaso submetido a um aumento de volume apresenta, logo de início, um grande aumento na pressão, mas o estiramento tardio progressivo do musculo liso na parede vascular, permite que a pressão volte ao normal, dentro de minutos ou horas.
O sistema parassimpático não atua a nível vascular (sistema parassimpático – altera a permeabilidade do K+ - hiperpolarização – diminui a FC)
PULSAÇÕES DA PA
Cada batimento cardíaco faz com que uma nova onda de sg chegue as artérias. Se não fosse pela distensibilidade do sistema arterial, todo esse volume de sg teria que fluir, através dos vasos sg somente durante a sístole (contração), e não ocorreria fluxo durante a diástole (relaxamento).
A combinação da distensibilidade das artérias e sua resistência ao fluxo sg reduz as pulsações de pressão até quase não ocorrerem pulsos quando o sg atinge os capilares, assim o fluxo sg tecidual se torna contínuo com pulsações muito pequenas.
PRESSÃO DE PULSO – no adulto, a PRESSÃO SISTÓLICA é de 120 mmHg e a DIASTÓLICA é de 80 mmHg, a diferença entre as 2 (40 mmHg) é a Pressão de pulso.
FATORES QUE AFETAM A PRESSÃO DE PULSO
Qualquer condição que afete esses dois fatores, afeta a pressão de pulso:
Débito sistólico cardíaco – quanto maior o débito do volume sistólico, maior a quantidade de sg que deve ser acomodada na árvore arterial a cada batimento, resultando na maior pressão de pulso (devido a maiores elevações e quedas na pressão durante a sístole e a diástole).
Complacência (distensibilidade total) da árvore arterial – quanto menor for a complacência, maior o aumento da pressão, provocado por um dado volume de sg bombeado em cada batimento para as artérias.
PERFIS ANORMAIS DE PRESSÃO DE PULSO:
Estenose aórtica
Persistência do canal arterial
Insuficiência aórtica
TRANSMISSÃO DE PULSOS DE PRESSÃO PARA AS ARTÉRIAS PEROFÉRICAS
Quando o coração ejeta sg para a aorta, durante a sístole, apenas a porção proximal da aorta é inicialmente distendida, porque a inércia do sg impede seu movimento súbito por todo o trajeto até a periferia.
O aumento da pressão na aorta proximal, supera com muita rapidez essa inércia, e a onda de distensão é transmitida ao longo da aorta.
Quanto maior a complacência, menor a velocidade, o que explica a lenta transmissão na aorta e a transmissão mais rápida nas artérias distais, muito menos complacentes.
AMORTECIMENTO DOS PULSOS DE PRESSÃO NAS PEQUENAS ARTÉRIAS, NAS ARTERÍOLAS E NOS CAPILARES
É quando há a diminuição progressiva da intensidade dos pulsos na periferia por:
Resistencia ao movimento do sg pelos vasos – amortece os pulsos porque uma pequena quantidade de sg deve se mover para adiante na onda de pulso, para distender o seguinte segmento do vaso, quanto maior a resistência, maior a dificuldade para que isso ocorra.
Complacência (capacitância) dos vasos – amortece os pulsos porque quanto mais complacente for o vaso, maior será a quantidade de sg necessária, na onda de pulso, para provocar um aumento na pressão.
AS VEIAS E SUAS FUNÇÕES
São necessárias para a função circulatória por:
Capacidade de contrair e alargar e portanto, armazenar pequenas ou grandes quantidades de sg e torna-lo disponível quando necessário ao restante da circulação.
As veias periféricas também podem impulsionar o sg adiante, pela chamada bomba venosa, e são até mesmo capazes de regular o DC.
PRESSÕES VENOSAS – PRESSÃO ATRIAL DIREITA (PVC) E PRESSÕES VENOSAS PERIFÉRICAS
O sg em todas as veias sistêmicas flui para o átrio direito do coração, por isso a pressão no AD é referida como pressão venosa central.
A PVC é regulada pelo balanço entre:
A capacidade do coração de bombear o sg para fora do AD e VD para os pulmões
 A tendência do sg de fluir das veias periféricas para o AD
Se o coração D estiver bombeando fortemente, a pressão no AD diminui. A fraqueza no coração eleva a pressão no AD.
Qualquer efeito que cause influxo rápido de sg para o AD, vindo das veias periféricas, eleva a pressão no AD (eleva a pré-carga).
Alguns fatores que podem aumentar o retorno venoso (e aumentar a pressão no AD):
Aumento no volume sg
Aumento do tônus de grandes vasos em todo o corpo – resultando no aumento das pressões venosas periféricas
Dilatação das arteríolas que diminui a resistência periférica e permite o rápido fluxo de sg das artérias para as veias
Os mesmos fatores que regulam a pressão no AD, participam na regulação do DC:
Aumento do retorno venoso
Aumento da dilatação
Aumento da pressão no AD
Aumento na força de contração
A pressão no AD é de 0 mmHg. Pode aumentar de forma anormal por:
Insuficiência cardíaca grave
Após transfusão volumosa de sg (o sg tende a fluir em grande quantidade dos vasos periféricos para o coração)
O limite inferior da pressão no AD geralmente é de: -3 a -5 mmHg (que é a pressão na cavidade torácica que circunda o coração)
RESISTENCIA VENOSA E PRESSÃO VENOSA PERIFÉRICA
A maioria das grandes veias que penetram no tórax é comprimida em muitos pontos pelos tecidos adjacentes, de modo que o fluxo sg é comprometido nesses pontos.
Por esse motivo, as grandes veias geralmente oferecem alguma resistencia ao fluxo sg (e graças a isso, a pressão nas pequenas veias mais periféricas, em uma pessoa deitada, é maiorcerca de 4 a 6 mmHg do que a pressão atrial direita)
EFEITO DA ALTA PRESSÃO ATRIAL DIREITA SOBRE A PRESSÃO VENOSA PERIFÉRICA
Quando a pressão no AD sobe acima do normal (mais que 0 mmHg), o sg começa a se acumular nas grandes veias. Isso distende as veias e até mesmo seus pontos de colapso se abrem quando a pressão no AD aumenta acima de +4 a +6 mmHg.
A medida que a pressão no AD aumenta, há um aumento correspondente da pressão venosa periférica nos membros e demais partes do corpo.
(regiões de colapso – pescoço, axila, costelas, parede abd)
EFEITO DA PRESSÃO ITRA-ABD SOBRE AS PRESSÕES VENOSAS DOS MMII
Pressão normal da cavidade ABD - 6 mmHg. Podendo ser elevada a 15 - 30 mmHg (por compressão)
Quando a pressão intra-abd se eleva, a pressão nas veias das pernas tem de se elevar acima da pressão ABD para que as veias ABD se abram e permitam que o sg flua das pernas para o coração.
EFEITO DA PRESSÃO GRAVITACIONAL SOBRE A PRESSÃO VENOSA
Em qualquer quantidade de água exposta ao ar, a pressão na superfície é igual a pressão atmosférica, mas se eleva por 1 mmHg a cada 13,6mm abaixo da superfície – pressão gravitacional ou pressão hidrostática.
A pressão gravitacional também ocorre no sistema vascular do ser humano em virtude do peso do sg nos vasos.
VÁLVULAS VENOSAS E A “BOMBA VENOSA”: SEUS EFEITOS SOBRE A PRESSÃO VENOSA
Se não fosse pelas válvulas nas veias, o efeito da pressão gravitacional faria com que a pressão venosa, nos pés, fosse sempre maior que +90 mmHg (no adulto em posição ortostática)
Cada vez que as pernas são movimentadas, a contração do músculo comprime as veias localizadas no interior ou unidas aos músculos, o que ejeta o sg para adiante e para fora das veias.
As válvulas estão dispostas de forma que o único sentido possível do fluxo venoso é para o coração.
Esse sistema de bombeamento é referido como “bomba venosa” ou “bomba muscular”, e é tão eficiente que a pressão venosa nos pés de um adulto enquanto caminha permanece abaixo de +20/25 mmHg (em circunstancias habituais)
As válvulas impedem o fluxo retrógrado no retorno venoso
FUNÇÃO DO RESERVATÓRIO DE SG DAS VEIAS
Mais de 60% do sg no sistema circulatório fica, em geralm nas veias. Por isso, e por causa da grande complacencia venosa, diz-se que o sistema venoso atua como um grande reservatório de sg para a circulação.
Quando o organismo perde sg a PA começa a cair, são desencadeados sinais nervosos pelos seios carotídeos e pelas outras áreas da circulação sensíveis e são emitidos sinais nervosos simpáticos para as veias provocando vasoconstrição.
RESERVATÓRIOS SANGUÍNEOS ESPECÍFICOS
BAÇO – em alguns casos pode diminuir seu tamanho a ponto de liberar quase 100ml de sg para outras áreas.
FÍGADO – cujos seios podem liberar muitas centenas de ml de sg para o restante da circulação.
GRANDES VEIAS ABD – podem contribuir com até 300ml.
PLEXOS VENOSOS SOB A PELE – podem contribuir com muitas centenas de ml.

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