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ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DE UMA EDIFICAÇÃO PÚBLICA AMANDA CARLA BATISTA Q. DA ROCHA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (MODALIDADE - ARTIGO CIENTÍFICO) NATAL-RN 2016 U F R N 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL AMANDA CARLA BATISTA QUERINO DA ROCHA ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DE UMA EDIFICAÇÃO PÚBLICA Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade Artigo Científico, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida. Coorientadora: Profª Me. Isabelly Bezerra B. Gomes de Medeiros. NATAL/RN, 02 DE JUNHO DE 2016 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DE UMA EDIFICAÇÃO PÚBLICA AMANDA CARLA BATISTA QUERINO DA ROCHA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NA MODALIDADE ARTIGO CIENTÍFICO, SUBMETIDO AO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL. APROVADO POR: ___________________________________________________ PROF. MARCOS LACERDA ALMEIDA, DSc. (UFRN) (ORIENTADOR) ___________________________________________________ PROFª. ISABELLY BEZERRA B. GOMES DE MEDEIROS, MSc. (UFRN) (COORIENTADORA) ___________________________________________________ PROFª. DIANA CARLA SECUNDO DA LUZ, DSc. (UFRN) (EXAMINADORA INTERNA) ___________________________________________________ PROFª. MARIA CLEIDE RIBEIRO DE OLIVEIRA, MSc. (IFRN) (EXAMINADORA EXTERNA) NATAL/RN, 02 DE JUNHO DE 2016 4 ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DE UMA EDIFICAÇÃO PÚBLICA Amanda Carla Batista Q. da Rocha1 Orientação: Marcos Lacerda Almeida2 Coorientação: Isabelly Bezerra Braga Gomes de Medeiros3 RESUMO: Incêndios são fenômenos acidentais que, apesar de imprevisíveis, são preveníveis. Diante da importância de se manter segura uma edificação, prevenindo ou reduzindo perdas como danos materiais ou à saúde humana, faz-se necessária a existência de um sistema de prevenção e combate a incêndios eficiente que atenda às exigências normativas. No caso em estudo, foram analisadas as instalações que combatem e previnem incêndios de uma edificação pública, segundo os critérios estabelecidos pelo Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado do RN. Palavras-chave: Incêndios. Sistema de prevenção e combate a incêndios. Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado do RN. ABSTRACT: Fires are accidental phenomenons, although unpredictable, preventable. Due the importance of maintaining a secure building, preventing or minimizing material damage or human health, it is necessary a system’s existence that prevent and combat fires efficiently, meeting the regulatory requirements. In this case study, were analysed, in a public building, the systems of prevention and combating fires, according the standards recommended by Security Code and Prevention against Fires and Panic of the RN’s State. Keywords: Fires. Prevention and combating fires systems. Security Code and Prevention against Fires and Panic of the RN’s State. 1 INTRODUÇÃO O Brasil possui um triste histórico de graves incêndios registrados nas últimas décadas. Em dezembro de 1961, no estado do Rio de Janeiro, em Niterói, mais de quinhentas pessoas morreram no incêndio que envolveu cerca de três mil pessoas no Gran Circus Norte- Americano. Alguns anos depois, em fevereiro de 1974, na capital paulista, devido a um curto- circuito no sistema de ar-condicionado, o Edifício Joelma ficou em chamas, levando a morte 191 pessoas e mais de 300 ficaram feridas. Mais recentemente, em janeiro de 2013, o desastre 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Discente. 2 Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Docente, Doutor. 3 Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Docente, Mestre. 5 da Boate Kiss, em Santa Maria, levou a óbito cerca de 342 jovens que se divertiam naquele estabelecimento, em virtude do acionamento de um equipamento pirotécnico cujo uso é permitido apenas ao ar livre. Somando-se a esses casos, segundo a Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros Militar do RN, em 2015, apenas no estado do Rio Grande do Norte foram atendidas 1.796 ocorrências de incêndios e princípios de incêndios. E, deste total, 1381 casos foram registrados na região Metropolitana de Natal e cidades vizinhas, seguida pelas regiões Oeste (215), Seridó (150) e Alto Oeste Potiguar (50). Incidentes como os narrados acontecem de forma imprevisível. No entanto, com a existência de um sistema eficaz de instalações de prevenção e combate a incêndios e de pessoas capacitadas para manuseá-lo, princípios de desastres como esses podem ser evitados, preservando-se assim as vidas e os bens materiais. De acordo com Brentano (2007), para se ter uma edificação segura, além de um sistema de proteção bem projetado e executado, é necessário que o mesmo passe por inspeções, testes e manutenção constante. É preciso, também, que os usuários saibam como se comportar por ocasião de um incêndio e a edificação deve ter pessoas treinadas para operar o sistema de forma eficiente no combate ao fogo e comandar a saída com segurança da edificação, isto é, ter uma brigada de incêndio. Considerando a complexidade e relevância do tema, e ainda a importância de salvaguardar vidas, este trabalho, que consiste em um estudo de caso, tem por objetivo analisar as instalações de proteção e combate a incêndio de uma edificação pública que abriga laboratórios contendo materiais inflamáveis (solventes, em geral), combustíveis (papel, madeira, panos, etc), oxidantes e até mesmo explosivos (metano, butano, etc), verificando sua conformidade com o Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio Grande do Norte e propondo adequações às não-conformidades encontradas. 6 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA De acordo com Seito et al. (2008), o conceito de edifício seguro é aquele que possui uma reduzida probabilidade de que um princípio de incêndio venha ocorrer, e, caso ocorra, que exista uma alta probabilidade de que todos os seus ocupantes tenham suas vidas e integridade física preservada, como também que os danos se limitem às vizinhanças imediatas do local em que o fogo se originou, minimizando, assim, as perdas provocadas pelo incêndio. Na tentativa de que essas perdas sejam reduzidas, foram desenvolvidos dispositivos de combate a incêndio que auxiliam nos momentos iniciais de propagação do fogo, são eles: extintores de incêndio, hidrantes, chuveiros automáticos, entre outros. A fim de que esses equipamentos sejam utilizados de forma eficiente, faz-se necessário conhecer suas particularidades: efeitos, composição, indicação e modo de uso. 2.1 O FOGO Para Telmo Brentano (2007), o fogo pode ser definido como uma reação química denominada combustão, que é uma oxidação rápida entre o material combustível, sólido, líquido ou gasoso, e o oxigênio do ar, provocada por uma fonte de calor que gera luz e calor. A fim de que haja a ocorrência do fogo, deve haver a concorrência simultânea de três elementos essenciais: o material combustível, que é toda matéria suscetível a queima; o comburente (oxigênio); euma fonte de calor, formando o triângulo de fogo (Figura 1). No entanto, para que haja a propagação do fogo, após sua ocorrência, deve haver transferência de calor de molécula para molécula do material combustível, que entrando em combustão sucessivamente, irá gerar uma reação química em cadeia, iniciando assim um incêndio. Figura 1 – Triângulo e Quadrado do Fogo. Fonte: BRENTANO, 2007, p.39. 7 2.2 O PROJETO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS DE UMA EDIFICAÇÃO A ocorrência de incêndios pode ser evitada ou minimizada. Segundo Brentano (2007), a segurança contra esses incidentes no projeto de uma edificação necessita ser analisada sob dois aspectos, a fim de garantir a preservação da vida: a proteção passiva e a proteção ativa. Brentano (2007) explica que a proteção passiva envolve todas as formas de proteção que devem ser consideradas no projeto arquitetônico para que não haja o surgimento do fogo ou, então, a redução da probabilidade de propagação e dos efeitos do incêndio já instalado, por causa das atividades desenvolvidas na edificação, com o objetivo de evitar a exposição dos ocupantes e da própria edificação ao fogo. Essas medidas são tomadas na fase de projeto da edificação por meio da localização adequada dos equipamentos capazes de provocar incêndios, compartimentações horizontal e vertical, proteção das aberturas entre ambientes, materiais adequados utilizados nos elementos estruturais e nos revestimentos, escadas protegidas, etc. Já a proteção ativa, ainda conforme Brentano (2007), envolve todas as formas de detecção, de alarme e de controle do crescimento do fogo até a chegada do corpo de bombeiros ou, então, a extinção de um princípio de incêndio já instalado. Estas ações são executadas por equipamentos de detecção, de alarme e de combate ao fogo, como sensores, detectores de fumaça e calor, sistemas de hidrantes, mangotinhos e sprinklers, extintores de incêndio, entre outros. 2.3 CLASSES DE INCÊNDIO De acordo com Telmo Brentano (2007), os incêndios são classificados, de acordo com o material combustível, em cinco classes: A, B, C, D e K (Figura 2). a) Classe A: são considerados desta classe os materiais combustíveis que queimam em profundidade e extensão, deixando resíduos. Os materiais que constituem esta classe são: madeira, papel, tecidos, algodão, borracha, etc. O agente extintor mais indicado para combater incêndios desta classe é a água, que tem o poder de penetração e resfriamento. b) Classe B: nesta classe de incêndio estão enquadrados os materiais que queimam em sua extensão e geralmente não deixam resíduos. São desta classe de incêndio: gasolina, óleos, gases, graxas, tintas, álcoois, tinner, etc. Para a extinção dos incêndios desta classe, são 8 usados pós químicos e agentes espumantes misturados em água que, ao serem aplicados, formam uma camada isolante que impede a presença do oxigênio na combustão. c) Classe C: estão enquadrados nesta classe de incêndio os materiais e equipamentos elétricos quando energizados, tais como: motores, fios, transformadores, computadores, eletrodomésticos e qualquer outro material metálico usado na aplicação de energia elétrica. A característica fundamental para esta classe de incêndio é a presença da eletricidade no equipamento ou material. Os agentes extintores indicados para combater incêndios desta classe são os pós químicos secos, líquidos vaporizantes e o gás carbônico (CO2). d) Classe D: constituem esta classe de incêndio os metais que queimam facilmente quando fundidos, finamente divididos ou em forma de lâminas, como exemplo o magnésio, o titânio, o sódio, o potássio, dentre outros. O comportamento dos materiais enquadrados nesta classe, por ocasião de um incêndio, é diferente dos demais, visto que durante a combustão forma-se uma reação em cadeia que dificulta a sua extinção através de procedimentos convencionais. Seu combate exige equipamentos, técnicas e agentes extintores especiais, que formam uma capa protetora isolando o metal combustível do ar atmosférico. e) Classe K: São os fogos em óleos e gorduras em cozinhas. Figura 2 – Classes de incêndio e seu respectivo elemento extintor. Fonte: Imaster4 4 Disponível em: www.imaster-vencedor.com.br. Acesso em Abr. 2016. http://www.imaster-vencedor.com.br/ http://www.imaster-vencedor.com.br/ 9 2.4 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO A partir do conhecimento dos elementos que dão início ao fogo, se deduz que, para extingui-lo, basta eliminar, pelo menos, um desses elementos ou interromper a reação química em cadeia. Os métodos de extinção do fogo são adotados de acordo com o elemento componente do fogo que se deseja neutralizar. 2.4.1 Extinção por isolamento (retirada do material): Segundo Pereira e Popovic (2007), a extinção por isolamento é o método que consiste apenas na retirada do material, caso ainda não tenha sido atingido, da rota de propagação do fogo. Se em um determinado ambiente existir algum equipamento em chamas e por algum motivo seja impraticável a extinção do fogo, deve-se, neste caso, afastar outros objetos da proximidade do fogo, com a finalidade de evitar a sua propagação. Este método é o mais simples. É apenas a retirada do material combustível do campo de propagação, o qual ainda não foi atingido pelo fogo. 2.4.2 Extinção por abafamento (retirada do comburente): Para Secco (1970), o abafamento é o método de extinção que consiste na eliminação do oxigênio nas proximidades do fogo ou na diminuição de sua porcentagem. Dos gases que compõem o ar atmosférico, o oxigênio constitui 21%, sendo o restante formado por 78% de nitrogênio e 1% de outros gases. Verifica-se que apenas existirão chamas em corpos líquidos e gasosos quando a taxa de oxigênio for maior que 13%. Abaixo desta taxa não existirá chamas, sendo o fogo extinto. Já para corpos sólidos, a taxa de oxigênio deve ser menor que 8%, pois abaixo deste valor não existirá nenhuma forma de combustão. Acima de 8% para corpos sólidos, o fogo continuará sob a forma de combustão lenta sem haver chamas. 2.4.3 Extinção por resfriamento (retirada do calor): De acordo com Pereira e Popovic (2007), o resfriamento é o método utilizado para diminuir a temperatura do material em combustão, visando retirar o calor produzido do fogo 10 até a temperatura abaixo do ponto de combustão ou de ignição e, em determinados casos, até abaixo do ponto de fulgor. E o agente mais usado para combater o incêndio através desse método, segundo Secco (1970), é a água, que, além de existir em abundância, é o corpo que tem a maior capacidade de absorver calor. 2.4.5 Extinção química (quebra da cadeia de reação química): Segundo Brentano (2007), com o lançamento ao fogo de determinados agentes extintores, suas moléculas se dissociam pela ação do calor formando átomos e radicais livres que se combinam com a mistura inflamável resultante do gás ou vapor do material combustível com o comburente, originando outra mistura não inflamável e interrompendo, assim, a reação química em cadeia. 2.5 AGENTES EXTINTORES A escolha da substância com a qual se irá apagar o incêndio, o tipo de instalação e o modo de executá-la dependem da natureza do material cujo incêndio se cogita debelar. A seguir, será feita uma breve descrição dos principais agentes extintores, que são: a água, espuma aquosa ou mecânica, gases inertes e pós químicos secos. 2.5.1 Água Segundo Archibald Joseph (2010), por ser abundante, de baixo custo e por sua grande capacidade de absorver calor, o que a torna uma substância muito eficaz para resfriar os materiais e apagar o incêndio, a água é a substância mais empregada no combate ao fogo. Sua eficiência como agente extintor sobre o fogo sedá porque tem a capacidade de agir por resfriamento e abafamento, simultaneamente; podendo, ainda, ser utilizada sob as formas de jato, aspersão, emulsificação e nebulização. 2.5.2 Espuma aquosa ou mecânica O sistema denominado espuma mecânica é aconselhado para líquidos inflamáveis, derivados de petróleo e solventes, e consiste no lançamento, sobre o local do incêndio, de considerável quantidade de espuma. 11 A espuma é obtida pela mistura com água de um agente formador de espuma, o extrato ou concentrado, que é um produto de base proteínica, fazendo-se incidir sobre a mistura um jato de ar com auxílio de um ejetor especial. O lançamento da espuma é realizado com dispositivos especiais, e também por canhões ou esguichos dotados de produtor de espuma. 2.5.3 Gases inertes Os gases inertes mais usados nas composições são o dióxido de carbono, nitrogênio, argônio e outros. Desses, o mais utilizado, barato e um dos mais efetivos é o próprio dióxido de carbono (CO2). O gás carbônico extingue o fogo por abafamento, com a diluição da concentração de oxigênio no ar, reduzindo a geração de calor capaz de manter a combustão até a extinção completa do fogo. Ademais, é usado no combate a incêndios em equipamentos energizados eletricamente, arquivos, bibliotecas, cozinhas e em quase todos os materiais combustíveis. 2.5.4 Pós químicos secos O produto químico básico dos pós químicos é o bicarbonato de sódio micropulverizado, tratado de modo a não absorver umidade, ou o sulfato de potássio, substância não tóxicas que podem ser armazenadas por tempo indeterminado. A extinção do fogo se dá por abafamento, resfriamento e, principalmente, pelo rompimento da cadeia de reação química. Por esse motivo, são eficientes em extinguir o fogo em líquidos inflamáveis, podendo também ser usado no combate a fogos em alguns equipamentos elétricos energizados, embora o pó químico, quando em contato com a umidade do ar, corroa as placas dos circuitos atingidos. 2.6 DISPOSITIVOS EXTINTORES Dentre muitos dispositivos que podem ser utilizados no combate e prevenção de acidentes envolvendo o fogo, por expelirem um de seus agentes extintores, destacam-se os seguintes: 12 2.6.1 Extintores de Incêndio De acordo com a NBR 12693/1993 – Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio, esses equipamentos são de acionamento manual, constituído de recipiente e acessórios contendo o agente extintor, que pode ser a base de água, pós químicos ou gases, destinado a combater princípios de incêndio, podendo ser encontrado na forma portátil ou sobre rodas. A eficiência desses dispositivos está diretamente relacionada ao tipo de incêndio para qual o extintor foi desenvolvido, conforme fora mostrado na figura 2. 2.6.2 Hidrantes e Mangotinhos Os hidrantes e mangotinhos são instalações hidráulicas sob comando, ou seja, são aquelas em que o afluxo de água faz-se através de controle manual. Segundo a NBR 13714/2000 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio, mangotinho é definido como ponto de tomada de água onde há uma (simples) saída contendo válvula de abertura rápida, adaptador (se necessário), mangueira semi-rígida, esguicho regulável e demais acessórios. Já o hidrante, como ponto de tomada de água onde há uma (simples) ou duas (duplo) saídas contendo válvulas angulares com demais acessórios. 2.7 NORMAS REGULAMENTADORAS Existem, no país, diversas normas regulamentadoras e legislação que auxiliam e orientam profissionais de várias áreas no que diz respeito a segurança e prevenção de incêndios. Dentre essas normas, destacam-se as orientações contidas na NR-23 - Proteção Contra Incêndios, NBR 12693/1993 - Extintores de Incêndio, NBR 13714/2003 – Hidrantes, e, a nível estadual, as exigências estabelecidas no Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio Grande do Norte. A NR-23 alerta os empregadores quanto a importância e necessidade de adoção de medidas de prevenção de incêndios nos locais de trabalho, a fim de que a integridade física dos trabalhadores seja preservada. 13 A NBR 12693/1993 fixa as condições exigíveis para projeto e instalação de sistemas de proteção por extintores portáteis e/ou sobre rodas, sendo aplicada a riscos isolados que necessitem desse sistema de proteção para salvaguardar pessoas e bens materiais. Já a NBR 13714/2003, por sua vez, fixa as condições mínimas exigíveis para dimensionamento, instalação, manutenção, aceitação e manuseio, bem como as características dos componentes de sistemas de combate à incêndio por hidrantes e mangotinhos para uso exclusivo de combate a incêndio em edificações com área construídas superior a 750 m² e/ou altura superior a 12 m. Por fim, o Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio Grande do Norte, através de exigências mínimas quanto a localização, arranjo físico e construção das edificações, aliadas a instalação de sistemas de detecção, alarme e combate a incêndio, visa garantir os meios necessários ao combate do fogo, estabelecendo critérios básicos indispensáveis à segurança contra incêndio nas edificações de todo o Estado do RN. 3 MATERIAL E MÉTODOS Para análise do caso, foi escolhido o Núcleo de Tecnologia Industrial - NTI, que faz parte do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, tendo em vista a carência de um projeto de combate e prevenção contra incêndios que salvaguarde as vidas dos alunos e professores que ali desenvolvem pesquisas e práticas laboratoriais, assim como os riscos que o lugar apresenta por abrigar laboratórios de diversas áreas das Engenharias que armazenam materiais perigosos como óleos lubrificantes, componentes elétricos, gases acetileno, butano e hidrogênio armazenado em cilindros, muflas e equipamentos para soldagem. Foi possível verificar que, por se tratar de um prédio antigo e que tem sofrido sucessivas modificações em sua estrutura em função da expansão que há alguns anos vem ocorrendo na Universidade Federal do RN, as instalações de combate e prevenção de incêndios encontram-se defasadas (Figura 3 e 4), necessitando de manutenção e adequação às exigências normativas. 14 Figura 3 – Hidrante mal conservado e próximo a instalação elétricas. Fonte: do autor. Figura 4 – Hidrante instalado sem funcionalidade. Fonte: do autor. Na tentativa de adequar suas edificações quanto à segurança, a UFRN firmou um Termo de Ajustamento de Conduta - TAC junto ao Corpo de Bombeiros Militar do RN - CBMRN e ao Ministério Público do Estado - MPE. Esse documento estabelece prazos para que a Universidade atenda às recomendações apontadas pela fiscalização do CBMRN e, a princípio, contemplará apenas duas áreas: a primeira compreende a área do Campus próxima à avenida Senador Salgado Filho, em trecho que vai do prédio da COMPERVE até onde está localizada a Escola de Música, e a segunda abrange a área em que estão localizados os prédios da Reitoria, Centro de Convivência e Biblioteca Central. Apesar do TAC, em um primeiro momento, não envolver a área em que o NTI está inserido, o estudo/análise das instalações já existentes no referido prédio, bem como o 15 levantamento das adequações necessárias serão realizadas em concordância com o Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio Grande do Norte. Para essa análise, foram utilizados os seguintes recursos: a) Vistoria “in loco” dos dispositivos de segurança presentes no NTI; b) Registros Fotográficos; c) Entrevistas com os usuários dos laboratórios, para verificação das necessidades e riscos existentes; d) Estudoe adequação das instalações da edificação aos critérios estabelecidos pelo código do CBMRN; e) AutoCad, para levantamento da quantidade de equipamentos de prevenção e combate a incêndios necessários à adaptação do Núcleo. 4 RESULTADOS A análise das instalações de prevenção e combate a incêndio inicia com a classificação da edificação em estudo, pois esta é fundamental para que se conheçam e dimensionem os equipamentos necessários à manutenção da segurança do Núcleo de Tecnologia Industrial. Quanto aos riscos, a classificação é realizada de acordo com a Tarifa Seguro Incêndio do Brasil, do Instituto de Resseguros do Brasil - IRB. Em virtude do referido núcleo abrigar laboratórios de pesquisa e análises, o risco da edificação é o de classe B. Já no que se refere a ocupação, de acordo com o Código de Segurança do Corpo de Bombeiros, o NTI classifica-se como sendo industrial. E por possuir uma área de 5.391 m² e altura inferior a seis metros, o prédio deve apresentar os seguintes dispositivos em suas instalações: hidrantes, extintores de incêndio, sinalização, escada convencional e hidrante público. 4.1 LEVANTAMENTO DOS DISPOSITIVOS EXISTENTES O levantamento das instalações que combatem e previnem incêndios foi realizado através de visitas e registros fotográficos. Por meio desse material, foi verificada a existência de 5 hidrantes, 9 extintores de pó químico, 7 extintores de água pressurizada, 5 extintores de gás carbônico, a presença de um hidrante urbano nas proximidades da edificação e a ausência de escada convencional, uma vez que o prédio pode ser considerado térreo. 16 A respeito dos hidrantes, foi observado que a maioria deles se encontram em situação semelhante: necessitando de manutenção e sem material algum em seu interior (Figuras 5 e 6). Além disso, considerando o raio de proteção por hidrante como sendo de 70m, supondo a existência de duas mangueiras de 30m, verificou-se que uma parte considerável do prédio não está sendo alcançada por esse dispositivo, que é essencial no combate a princípios de incêndio. Figura 5 – Abrigo vazio e sem porta. Fonte: do autor. Figura 6 – Abrigo vazio e com o vidro quebrado. Fonte: do autor. 17 Quanto aos extintores, detectou-se que a quantidade de aparelhos existentes no Núcleo não é suficiente para garantir a total cobertura da área analisada, uma vez que, de acordo com o Código do Corpo de Bombeiros, a edificação, por ser classificada como de risco “B”, deverá apresentar um jogo de extintores para classes A, B e/ou C, colocados, preferencialmente, juntos, de forma que a máxima distância percorrida pelo operador seja de 15m. No entanto, vale ressaltar que os dispositivos extintores encontram-se todos em bom estado de conservação e com recarga dentro do prazo de validade (Figura 7). Figura 7 – Extintores localizados no NTI Fonte: do autor. No que se refere ao hidrante público, o Código de Segurança do Estado do RN afirma que havendo um hidrante já instalado num raio máximo de duzentos metros do imóvel, fica dispensada a instalação de novo equipamento. Por existir um hidrante público próximo ao Centro de Tecnologia, há aproximadamente 154m de distância do NTI, não se faz necessária a instalação de um novo (Figura 8). Figura 8 – Distância entre o hidrante público e o NTI. Fonte: Google Earth. 18 4.2 CONFORMIDADES E NÃO CONFORMIDADES O sistema de prevenção e combate a incêndios do NTI foi analisado segundo os critérios exigidos pelo Corpo de Bombeiros Militar no Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado do RN. Na tabela abaixo foram listadas as conformidades e não conformidades encontradas: Tabela 1 – Conformidades e não conformidades em relação ao Código do CBM/RN. Fonte: do autor. 4.3 SUGESTÕES DE ADEQUAÇÃO Com a finalidade de adequar as não conformidades identificadas às exigências do Corpo de Bombeiros do RN, serão indicadas ações que tem como objetivo tornar o ambiente laboratorial mais seguro no que diz respeito ao combate e prevenção de incêndios. CONFORMIDADES NÃO CONFORMIDADES Os abrigos de mangueiras encontram-se sem mangueira, esguicho e chave de mangueira. A quantidade de hidrantes não é suficiente para proteger toda a área da edificação. Os abrigos de mangueiras, apesar de terem dimensões suficientes para acondicionar as mangueiras, não apresentam na porta a inscrição “INCÊNDIO” A tomada de água do reservatório é a mesma para o consumo geral de água e de combate a incêndio, não sendo assegurada a reserva necessária caso haja a ocorrência de um sinistro. A capacidade mínima de reserva para combate a incêndio é inferior a 7.200L. Não existem extintores suficientes para cobrir toda a área do prédio. A sinalização indicativa do tipo de extintor e telefone do Corpo de Bombeiros existe em alguns pontos e em outros não. HIDRANTE URBANO Existe dispositivo localizado a menos de duzentos metros (200m) do NTI. Não foram verificadas. SISTEMA DE PROTEÇÃO POR HIDRANTE Apesar de nenhum abrigo de mangueiras estar localizado no mesmo ponto do hidrante, eles não estão a uma distância superior a 5m SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES Não foram verificadas. 19 4.3.1 Sistema de Proteção por Hidrante De forma que os abrigos existentes sejam aproveitados, sugere-se, primeiramente, a realização de serviços que envolvam pequenos reparos/manutenção, inclusive no que se refere à sinalização da porta, com o nome “INCÊNDIO” (Anexo 2). Depois, a aquisição de mangueiras, esguichos e chaves de mangueiras para instalação nos três abrigos que se encontram vazios, conforme quantitativos relacionados abaixo. No entanto, além dos hidrantes existentes, recomenda-se a aquisição e instalação de dois novos hidrantes, locados conforme Anexo 1, a fim de proteger toda a área da edificação. Tabela 2 – Quantitativo dos dispositivos a serem adquiridos/instalados. Dispositivo Quantidade Mangueira de incêndio – 30 metros. 6 Esguicho do tipo regulável – 19mm 3 Chave de mangueira 3 Novo Hidrante 2 Fonte: do autor. Em virtude do reservatório de água da edificação ser utilizado para consumo geral e para casos de incêndio simultaneamente, sem que exista uma reserva, além de não possuir a capacidade mínima exigida, foi necessário redimensioná-lo, a fim de que a reserva de incêndio atenda à necessidade da edificação. E para o cálculo dessa reserva mínima, foram utilizadas três informações: a vazão, de acordo com a ocupação e risco; o tempo de utilização do hidrante; e o número de hidrantes funcionando simultaneamente. Com base nesses dados, a reserva calculada foi de 30.000 litros, como mostrado abaixo, sendo, portanto, necessária a substituição ou adaptação dos reservatórios existentes. R = Q * T * H = 500*30*2 = 30.000L 4.3.2 Sistema de Proteção por Extintores Visando atender às exigências normativas, sugere-se que novos extintores de incêndio sejam adquiridos e instalados segundo proposta do Anexo 1. Além disso, é preciso adequar a 20 sinalização de alguns desses equipamentos, tornando visível o tipo de extintor e o telefone do Corpo de Bombeiros (Anexo 2). Os quantitativos para aquisição foram calculados de forma a atender as exigências do Corpo de Bombeiros do RN e estão relacionados abaixo: Tabela 3 – Quantitativo de extintores a serem adquiridos/instalados. Fonte: do autor 5 CONCLUSÕES Com basenos dados coletados e nas análises realizadas ao longo deste trabalho, conclui-se que a edificação pública em questão carece de adequações relevantes no que diz respeito ao seu sistema de prevenção e combate a incêndios. Algumas ações sugeridas para o atendimento às exigências do Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado do RN foram: a aquisição de novos hidrantes e extintores de incêndio, bem como o redimensionamento de reservatórios de água e manutenção dos dispositivos de segurança já existentes no NTI. A adoção dessas medidas se faz necessária devido à importância de um sistema eficaz que previne e combate incêndios, pois este reduz significativamente os danos materiais causados ao patrimônio público e resguarda a vida daqueles que se encontram no local assegurado. No entanto, é salutar reiterar que, além desse sistema eficiente, a capacitação de pessoas para o correto manuseio dos equipamentos de segurança é fundamental, sendo indispensável a formação de uma brigada de incêndio responsável pelas ações iniciais de combate ao fogo. REFERÊNCIAS AQUINO, Laurêncio Menezes. Aplicação das normas de segurança contra incêndio no Estado do Rio Grande do Norte: Uma proposta de atualização. Natal. 2015. Bombeiros registram 1.796 incêndios e princípios de incêndios em 2015. Disponível em <http://www.cbm.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=102230&ACT=&PAGE= &PARM=&LBL=NOT%CDCIA>. Acesso em 19 de maios de 2016. Dispositivo Quantidade Extintor de incêndio – Pó químico – 4kg 16 Extintor de incêndio – Água – 10L 18 http://www.cbm.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=102230&ACT=&PAGE=&PARM=&LBL=NOT%CDCIA http://www.cbm.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=102230&ACT=&PAGE=&PARM=&LBL=NOT%CDCIA 21 BRENTANO, T. Instalações hidráulicas de combate a incêndios nas edificações. 3.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007. p.450. FERREIRA, F. F. L.; MENEZES M. T. Inspeção de segurança de combate à incêndio em um posto de líquidos, combustíveis e inflamáveis na região Metropolitana de Belém. Belém-PA. 2010. FREIRE, Carlos Darci da Rocha. Projeto de Proteção Contra Incêndio (PPCI) de um prédio residencial no centro de Porto Alegre. Porto Alegre. 2009. MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas: prediais e industriais. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. p. 579. PEREIRA, Áderson Guimarães; POPOVIC, Raphael Rodriguez. Tecnologia em Segurança contra Incêndio. São Paulo: LTR, 2007. RAFAEL, R. B. Elaboração e implantação do projeto de prevenção contra incêndio em uma indústria de embalagens plásticas no município de Araranguá-SC. Criciúma. 2014. RIO GRANDE DO NORTE. Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio Grande do Norte. SECCO, Cel. Orlando. Manual de Prevenção e Combate de Incêndio. 2.ed. São Paulo: EGRT, 1970. SEITO, Alexandre Itiu, et al. A segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto Editora, 2008. 457 p. UFRN assina Termo de Ajustamento para obras do Campus Central. Disponível em: <https://sistemas.ufrn.br/portal/PT/noticia/15130653#.Vz4iEvkrLIU>. Acesso em 19 de maio de 2016. https://sistemas.ufrn.br/portal/PT/noticia/15130653#.Vz4iEvkrLIU 22 ANEXO 01 EMBARCADOS ACIONAMENTO, CONTROLE E J A R D I M MATERIAL DO BASE DE PESQUISA DCA/DEE (LAM-DEE/DEA) ADAPTATIVOS JARDIM (5,35) JARDIM R A M P A JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM (8,46) (13,76) (4,02) (5,21) JARDIM (11,15) (5,63) (32,10) SALA DE PROFESSORES JARDIM WC MASC. WC FEM. JARDIM JARDIM (10,81) SALA DE PROFESSORES ASFALTO CORPOS DE PROVA CONCRETO PESQUISA ICP COMPLEMENTARES 26.COORD. LAB. INFORMATICA ENSAIO SECRETARIA ALMOXARIFADO DSG WC MASC. SECRETARIA SECRETARIA ESPERA WC FEM. JARDIM JARDIM DE CALOR SALA PROFESSORES DE CALOR JARDIM FLUIDOS SALA DE PROFESSORES DE MATERIAIS SALA DE ESTUDOS ENSAIO JARDIM JARDIM HALL SALA ESTRUTURAL DOS MATERIAIS SALA PROFESSORES LABORATORIO DE ULTRAMICROTOMIA SALA PROFESSORES SALA PROFESSORES DISPOSITIVOS ESPECIAIS WC WC JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM DE MATERIAIS SALA DE SALA COMPRESSOR SALA DE PESQUISA WC WC BOXE 4 BOXE 3 BOXE 2 BOXE 1 SALA DE PROFESSORES METROLOGIA SALA DE PROFESSORES LIMPEZA DE INSTRUMENTOS SALA PROFESSOR SALA DE SALA PROFESSOR JARDIM JARDIM JARDIM SALA DE PROFESSORES EQUIPAMENTOS PROSAB/RN HALL BIBLIOTECA SECRETARIA SALA DE PROFESSORES WC WC SALA DOS MATERIAL DO SALA DE MODELOS DIVERSOS BASE DE PESQUISA EM LAB. CAM. SALA DE PROFESSORES WC MASCULINO SALA PROFESSORES ALIMENTOS JARDIM JARDIM CONTROLE DE QUALIDADE E MEIO AMBIENTE DE TRANSPORTE DE REATORES TRANSPORTE SALA DE PROFESSOES SALA DE PROFESSORES JARDIM COORD. LAB. CAM. SALA DE PROFESSOR SALA DE PROFESSOR HALL ANTESALA SALA BASE DE PESQUISA EM USINAGEM SALA DE PROFESSOES JARDIM WC FEMININO MATERIAL DO SALA PROFESSORES DISCIPLINA ORIENTADOR ASSUNTO DISCENTE MARCOS LACERDA ALMEIDA AMANDA CARLA BATISTA QUERINO DA ROCHA 2016.1 ESCALA INDICADA DATA 02/06/2016 2016.1 01 /02 FOLHA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PLANTA BAIXA EXCALA 1/200 C R I A D O P O R U M P R O D U T O E D U C A C I O N A L D A A U T O D E S K CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK C R I A D O P O R U M P R O D U T O E D U C A C I O N A L D A A U T O D E S K CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK 23 ANEXO 02 ALUNO: DISCIPLINA: AMANDA CARLA BATISTA QUERINO DA ROCHA 2016.1 DATA: 02/06/2016 DOCENTE: MARCOS LACERDA ALMEIDA ASSUNTO: ESCALA: INDICADA FOLHA: 02/02 CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK C R I A D O P O R U M P R O D U T O E D U C A C I O N A L D A A U T O D E S K CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK C R I A D O P O R U M P R O D U T O E D U C A C I O N A L D A A U T O D E S K
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