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Interação Não-Epistática ou Genes Complementares Muitos genes não agem sozinhos na determinação de um caráter, mas interagem com outros genes não- alelos. Nesses casos, fala-se em interação gênica. Ela ocorre quando um caráter é condicionado pela ação conjunta de dois ou mais pares de genes não alelos, com segregação independente. Nas diversas raças de galinhas encontramos quatro tipos de crista: rosa, ervilha, noz e simples. Forma da crista em galináceos: exemplo de interação não-epistática Cruzando um galo de crista rosa com uma galinha de crista ervilha produz-se uma F1 com crista noz. Se as aves de crista noz são acasaladas, obtém-se uma F2 com os quatro tipos de crista, na seguinte proporção: 9/16 noz : 3/16 rosa : 3/16 ervilha : 1/16 simples Na determinação do tipo de crista interagem dois pares de alelos: Rr e Ee. A crista rosa é determinada pela interação de pelo menos um gene R com dois recessivos p. A crista ervilha é resultante de dois r recessivos interagindo com pelo menos um E dominante. A crista noz é causada pela combinação de pelo menos dois genes dominantes, um R e um E. A interação dos recessivos (rree) produz a crista simples. Assim, temos: Genótipos Fenótipos R_E_ noz rrE_ ervilha R_ee rosa rree simples O cruzamento ficaria assim: P1 RRee (Rosa) X rrEE (Ervilha) F1 RrEe (Noz) (gametas ) RE Re rE re RE RREE (Noz) RREe (Noz) RrEE (Noz) RrEe (Noz) Re RREe (Noz) RRee (Rosa) RrEe (Noz) Rree (Rosa) rE RrEE (Noz) RrEe (Noz) rrEE (Ervilha) rrEe (Ervilha) re RrEe (Noz) Rree (Rosa) rrEe (Ervilha) rree (Simples) Teremos em F2: 9/16 – crista noz – R_E_ 3/16 – crista ervilha – rrE_ 3/16 – crista rosa – R_ee 1/16 – crista simples – rree Epistasia (inibição) Este é um tipo de interação gênica, na qual um gene, denominado epistático, impede a manifestação de outro gene, não-alelo, chamado de hipostático. O efeito da epistasia é semelhante àquele da dominância, exceto pelo fato de que a última se verifica ente dois alelos, enquanto a epistasia ocorre entre não-alelos. A epistasia pode ser exercida por um gene dominante ou por um gene recessivo. a) epistasia dominante – tomemos como exemplo a cor da moranga. Temos frutos brancos, amarelos e verdes. O gene V condiciona o caráter amarelo, seu alelo v produz verde. O gene E é epistático em relação aos genes V e v, de modo que basta a presença do gene E para o fruto ser branco. Assim, temos: GENÓTIPOS Fenótipos E_V_ ou E_vv Fruto branco eeV_ Fruto amarelo eevv Fruto verde b) epistasia recessiva – neste caso, o gene que impede a manifestação e outro é um gene recessivo. Em ratos, a coloração pode ser aguti, preta e albina. O gene P condiciona a pelagem aguti (cinzento) enquanto seu alelo p condiciona a pelagem preta. O gene C permite a manifestação do gene P, enquanto seu alelo c é epistático, impedindo a manifestação da cor, formando ratos albinos. Observe o quadro: Genótipos Fenótipos C_P_ Aguti ou cinzento C_pp Preto ccP_ , ccpp Albino Vamos então exemplificar: De um cruzamento entre um casal de ratos cinzentos duplo-heterozigotos (CaPp), teríamos como resultado: Geração F2 de um cruzamento entre ratos aguti duplo-heterozigotos Observe que chegamos à seguinte proporção: 9 aguti : 3 pretos : 4 brancos C_P_ C_pp ccP_ Existem casos de epistasia resultantes da ação de dois genes dominantes (Epistasia duplo-dominante) ou de dois genes recessivos (Epistasia duplo-recessiva) Herança Quantitativa (Poligênica) Neste caso, dois ou mais pares de genes atuam sobre o mesmo caráter, apresentando efeitos cumulativos e determinando diversas intensidades fenotípicas. Tal herança também é conhecida por herança multifatorial ou poligênica ou polimeria. Os genes envolvidos são designados cumulativos, aditivos, polímeros ou poligenes. A polimeria é o tipo de herança que intervém em caracteres que variam quantitativamente, como peso, altura, intensidade de coloração e outros. Tais caracteres, cuja variação é quantitativa, são designados métricos. Como exemplo podemos citar a cor da pele humana. Assi8m, a quantidade de melanina na pele é condicionada por dois pares de genes: Aa e Bb. A presença de cada gene aditivo no genótipo aumenta a expressão fenotípica. A tabela abaixo apresenta os genótipos e fenótipos. Genótipos Fenótipos aabb Branco Aabb - aaBb Mulato-claro Aabb - aaBB AaBb Mulato médio AABb - AaBB Mulato-escuro AABB Preto Desta forma, temos as seguintes fórmulas: Nº de classes fenotípicas = nº de pares de genes + 1 Fenótipo intermediário= ( máximo + mínimo) / 2 Logo, a distribuição das classes fenotípicas segue o padrão da curva de distribuição de freqüência de Gauss: Curva de distribuição fenotípica de um cruzamento entre heterozigotos para três pares de genes 1. (UFG 2014) Leia as informações a seguir. Em uma dada espécie de abóbora, a interação de dois pares de genes condiciona a variação fenotípica dos frutos. Frutos na forma discoide são resultantes da presença de dois genes dominantes. A forma esférica deve-se à presença de apenas um dos dois genes dominantes. Já a forma alongada é determinada pela interação dos dois genes recessivos. De acordo com as informações, o cruzamento entre uma abóbora esférica duplo homozigota com uma abóbora alongada resulta, na linhagem F1, em uma proporção fenotípica de: a) 6/16 alongada. b) 8/16 esférica. c) 9/16 discoide. d) 16/16 alongada. e) 16/16 esférica. 2. (UEPB 2013) Em cães da raça labrador, o alelo dominante B determina a produção de pigmento de cor preto e o alelo recessivo b determina a produção de pigmento da cor chocolate. Um outro gene “E” está envolvido na determinação da cor da pelagem dos labradores, controlando a deposição de pigmento nos pelos, mas não nas células epidérmicas dos lábios e nariz; assim, o alelo dominante E condiciona a deposição de pigmentos nos pelos, enquanto o alelo recessivo “e” não condiciona essa deposição, atuando sobre B e b. Esses cães podem apresentar três tipos de pelagem: preta, chocolate e dourada. Utilizando os dados apresentados acima, podemos afirmar que: I. O cruzamento de cães pretos duplo- heterozigóticos (BbEe) produz descendentes pretos (B_E_), chocolates (bbE_) e dourados (_ _ee) na proporção de 9:3:4, respectivamente. II. Os cães dourados descendentes do cruzamento de labradores duplo-heterozigóticos podem ter genótipos BBee (1/4), Bbee (2/4) ou bbee (1/4), o que resultaria em 3/4 de cães dourados com lábios e nariz pretos e 1/4 de cães dourados com lábios e nariz marrons. III. É um caso de epistasia recessiva, ou seja, quando um gene, em dose dupla, impede a expressão dos alelos de outro par, que pode ou não estar no mesmo par de cromossomos homólogos. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a) Apenas I. b) I, Il e III. c) Apenas III. d) Apenas l e III. e) Apenas II. 3. (UERN 2013) A tabela apresenta duas situações isoladas, em que o mesmo genótipo para determinar a cor da pelagem de determinados animais pode apresentar dois fenótipos diferentes, pois são interações gênicas diferentes. Animal I Animal II Genótipo Fenótipo I Fenótipo II B_ pp Branco Branco bb P_ Preto Preto B_ P_ Marrom Branco bb pp Cinza Cinza Após a análise da tabela, pode-se concluir que a ocorrência de interações gênicas é muito significativa, pois mostra que os fenótipos resultamde processos complexos envolvendo, muitas vezes, vários pares de genes. Diante do exposto, é correto afirmar que a) o animal I apresenta uma interação epistática dominante, ou seja, um alelo dominante impede o efeito de um alelo de outro gene. b) o fato do animal II possuir um gene inibidor dominante, não impede de se encontrar outro exemplo em que o mesmo gene seja recessivo. c) os dois animais apresentam interações não epistáticas, em que a proporção 9 : 3 : 3 : 1 indica que agem dois pares de alelos, como ocorre no di- hibridismo clássico mendeliano. d) o animal II apresenta uma interação não epistática, em que a presença de dois genes dominantes originam um fenótipo diferente dos fenótipos produzidos por cada par separadamente. 4. (UFTM 2012) Cães labradores podem apresentar pelagem chocolate, dourada e preta. Essas cores de pelagem são condicionadas por dois pares de alelos. O alelo dominante B determina a produção de pigmento preto e o alelo recessivo b determina a produção de pigmento chocolate. Outro gene, I, determina a deposição de pigmento, enquanto o seu alelo recessivo i atua como epistático sobre os genes B e b, determinando a pelagem dourada. Uma fêmea chocolate foi cruzada com um macho dourado e tiveram três filhotes, um de cada cor, como os da foto. O genótipo do macho dourado e o do filhote preto são, respectivamente, a) Bbii e BbIi. b) bbii e BBIi. c) Bbii e BbII. d) bbii e bbIi. e) bbii e BbIi. 5. (FGV 2012) Um criador de cães labradores cruzou machos pretos com fêmeas de mesma cor e obteve filhotes pretos, chocolate (marrons) e dourados (amarelos). Trata-se de um caso de epistasia recessiva associada ao alelo e, que impede a deposição de pigmento no pelo, condicionando pelagem dourada. O alelo E permite a pigmentação. A coloração preta é condicionada pelo alelo dominante B, e a chocolate, pelo seu alelo recessivo b. A proporção fenotípica esperada para cães pretos, chocolate e dourados, respectivamente, no cruzamento entre um macho preto, EeBb, e uma fêma dourada, eeBb, é a) 3 : 1 : 4 b) 9 : 3 : 4 c) 3 : 4 : 1 d) 9 : 4 : 3 e) 4 : 1 : 3 6. (UFRGS 2011) As flores de uma determinada planta podem ser brancas, vermelhas ou creme. A cor branca (ausência de deposição de pigmento) é condicionada por alelo recessivo (aa). O alelo A determina a deposição de pigmento. O alelo dominante B produz pigmento vermelho, enquanto seu recessivo, a cor creme. Cruzando-se plantas heterozigotas para os dois genes entre si, a probabilidade de obtermos uma planta branca é de a) b) c) d) e) 7. (UECE 2010) Analise as assertivas a seguir. I - Em camundongos, quando se cruza um indivíduo preto de genótipo AApp com um branco de genótipo aaPP obtém-se um indivíduo aguti de genótipo AaPp. Cruzando-se os indivíduos heterozigotos de F-1, obtém-se uma progênie de 9/16 aguti; 3/16 preto; e 4/16 brancos. Como a proporção fenotípica do diibridismo está alterada, estamos diante de um caso de epistasia dominante. II - A proporção fenotípica 9/16 preta-curta; 3/16 preta-longa; 3/16 marrom-curta; e 1/16 marrom longa acontece em porquinhos da índia para a cor da pelagem e o tamanho do pelos. Daí, podemos afirmar corretamente que se trata de um caso de segregação independente do tipo diibridismo. III - Quando se cruza periquitos de plumagem amarela com periquitos de plumagem azul, ambos puros, obtém-se periquitos de plumagem verde. Quando se cruza os periquitos de F-1 entre si obtém-se uma F-2 com a seguinte proporção fenotípica: 9/16 verdes; 3/16 azuis; 3/16 amarelos; 1/16 brancos. Observa-se que essa proporção é a mesma do diibridismo, porém com classes fenotípicas alteradas para a manifestação, apenas da cor. Portanto, estamos diante de um caso de interação gênica. São verdadeiras as assertivas a) I e II apenas. b) I e III apenas. c) II e III apenas. d) I, II e III. 8. (UFAL 2010) Em galináceos, foram observados quatro tipos de cristas: rosa, ervilha, simples e noz. Quando aves homozigóticas de crista rosa foram cruzadas com aves de crista simples, foram obtidas 75% de aves com crista rosa e apenas 25% com crista simples em F2. Do cruzamento de aves homozigóticas de crista ervilha com aves de crista simples foram obtidas 75% de aves com crista ervilha e apenas 25% com crista simples, também em F2. Quando aves homozigóticas de crista rosa foram cruzadas com aves homozigóticas de crista ervilha, todos os descendentes F1 apresentaram um novo tipo de crista, o tipo noz. Na F2, produzida a partir do cruzamento de indivíduos F1, foi observado que, para cada 16 descendentes, nove apresentavam crista noz, três, crista rosa, três, crista ervilha e apenas um apresentava crista simples. Esses dados indicam que, na herança da forma da crista nessas aves, tem-se um caso de: a) Pleiotropia, em que quatro alelos de um loco estão envolvidos. b) Interação gênica entre alelos de dois locos distintos. c) Epistasia dominante e recessiva. d) Herança quantitativa. e) Alelos múltiplos. 9. (UECE 2009) Em periquitos australianos observam-se, principalmente, as seguintes cores de plumagem: amarela, azul, branca e verde, condicionadas por dois pares de genes de segregação independente e que interagem entre si. Sabendo-se que os indivíduos homozigotos recessivos são brancos; os indivíduos que apresentam em ambos os loci pelo menos um dos alelos dominantes são verdes; e que os indivíduos que apresentam um loci com genes recessivos e o outro com, pelo menos, um alelo dominante ou são azuis ou amarelos, podemos afirmar corretamente que a proporção esperada de um cruzamento de periquitos com ambos os loci heterozigotos é a) Amarela: 9/16; Azul: 3/16; Branca: 3/16; Verde: 1/16. b) Amarela: 1/16; Azul: 3/16; Branca: 9/16; Verde: 3/16. c) Amarela: 3/16; Azul: 3/16; Branca: 1/16; Verde: 9/16. d) Amarela: 3/16; Azul: 1/16; Branca: 3/16; Verde: 9/16. 10. (FUVEST 2007) Em cães labradores, dois genes, 3 16 4 16 7 16 9 16 12 16 cada um com dois alelos (B/b e E/e), condicionam as três pelagens típicas da raça: preta, marrom e dourada. A pelagem dourada é condicionada pela presença do alelo recessivo e em homozigose no genótipo. Os cães portadores de pelo menos um alelo dominante E serão pretos, se tiverem pelo menos um alelo dominante B; ou marrons, se forem homozigóticos bb. O cruzamento de um macho dourado com uma fêmea marrom produziu descendentes pretos, marrons e dourados. O genótipo do macho é a) Ee BB. b) Ee Bb. c) ee bb. d) ee BB. e) ee Bb. 11. (UFRGS 2006) Na cebola, a presença de um alelo dominante C determina a produção de bulbo pigmentado; em cebolas cc, a enzima que catalisa a formação de pigmento não é produzida (cebolas brancas). Outro gene, herdado de forma independente, apresenta o alelo B, que impede a manifestação de gene C. Homozigotos bb não têm a manifestação da cor do bulbo impedida. Quais as proporções fenotípicas esperadas do cruzamento de cebolas homozigotas coloridas com cebolas BBcc? a) 9/16 de cebolas brancas e 7/16 de cebolas coloridas. b) 12/16 de cebolas brancas e 4/16 de cebolas coloridas. c) 13/16 de cebolas brancas e 3/16 de cebolas coloridas. d) 15/16 de cebolas brancas e 1/16 de cebolas coloridas. e) 16/16 de cebolas brancas. 12. (PUCMG 2006) Em cães da raça Labrador Retriever, a cor da pelagem é determinada por um tipo de interação gênica epistática de acordo com o esquema a seguir. Sabendo que o cruzamento (geração Parental) entre um macho com fenótipo chocolate e uma fêmea defenótipo amarela gera apenas filhotes com pelagem preta (geração F1), um criador fez as seguintes afirmações: I. Todos os filhotes produzidos nesse cruzamento são heterozigotos, enquanto os pais são homozigotos para os dois pares de genes. II. No cruzamento da fêmea parental com qualquer cão de pelagem preta, não se espera a produção de descendentes com fenótipo chocolate. III. No cruzamento da fêmea amarela com um de seus filhotes de F1, espera-se que 50% dos descendentes apresentem pelagem amarela. IV. No cruzamento entre os filhotes de F1, espera-se que 25% dos descendentes apresentem pelagem chocolate. São afirmações CORRETAS: a) I, II e III apenas. b) II, III e IV apenas. c) I, III e IV apenas. d) I, II, III e IV. 13. (UNESP 2004) Epistasia é o fenômeno em que um gene (chamado epistático) inibe a ação de outro que não é seu alelo (chamado hipostático). Em ratos, o alelo dominante B determina cor de pelo acinzentada, enquanto o genótipo homozigoto bb define cor preta. Em outro cromossomo, um segundo lócus afeta uma etapa inicial na formação dos pigmentos dos pelos. O alelo dominante A nesse lócus possibilita o desenvolvimento normal da cor (como definido pelos genótipos B_ ou bb), mas o genótipo aa bloqueia toda a produção de pigmentos e o rato torna-se albino. Considerando os descendentes do cruzamento de dois ratos, ambos com genótipo AaBb, os filhotes de cor preta poderão apresentar genótipos: a) Aabbe AAbb. b) Aabbe aabb. c) AAbbe aabb. d) AABBe Aabb. e) aaBB, AaBBe aabb. 14. (UFV 2003) O esquema a seguir representa o cruzamento entre duas variedades puras de ervilha- de-cheiro ('Lathyrus odoratus') de flor branca. A F1 resultante apresentou 100% das ervilhas com flores avermelhadas. Após autofecundação das plantas F1, foram produzidas 371 plantas com flores avermelhadas e 287 com flores brancas, na geração F2. Analise este padrão de herança e assinale a afirmativa CORRETA: a) Trata-se de um exemplo típico da primeira Lei de Mendel. b) Pelos resultados, deduz-se que é um padrão de herança intermediária. c) A proporção fenotípica 9:7 é um padrão de segregação independente. d) O gene para a cor avermelhada é co-dominante em relação ao alelo. e) O exemplo é de interação gênica já que está envolvido apenas um loco. 15. (MACKENZIE 2003) Suponha que, na espécie humana, a pigmentação da pele seja devida a dois pares de genes autossômicos com efeito aditivo. A tabela abaixo indica os fenótipos existentes. A expressão desses genes pode ser impedida pela presença de um par de genes autossômicos recessivos. Nesse caso, o indivíduo é albino. Um casal de mulatos médios diíbridos tem uma criança albina. A probabilidade de nascer uma criança branca não albina é de: a) 1/16. b) 1/2. c) 1/5. d) 3/16. e) 3/64. 16. (UFMG 2002) Os indivíduos albinos não possuem melanina - pigmento responsável pela cor e proteção da pele - e, por isso, são muito sensíveis à luz solar. Neste esquema, está representada parte da via biossintética para a produção desse pigmento: Com base nesse esquema e em outros conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar que a) a ausência da Enzima 1 resulta em um aumento da concentração de tirosina. b) casamentos entre indivíduos albinos podem gerar descendentes com melanina. c) diferentes genótipos podem dar origem ao albinismo. d) indivíduos AABB formam gametas do tipo AA e BB. 17. (PUCCAMP 2001) Em determinada espécie vegetal, ocorrem flores vermelhas somente se a planta possuir os alelos dominantes A e B. Cruzando-se plantas de flores vermelhas com plantas de flores brancas, obtiveram-se 3 plantas de folhas vermelhas para 5 plantas de flores brancas na geração F1. Os genótipos das plantas com flores vermelhas e brancas da geração parental são, respectivamente, a) AABB e AaBb b) AaBb e Aabb c) AABb e aabb d) aaBb e Aabb e) aabb e aabb 18. (PUCMG 2001) O esquema abaixo representa o cruzamento artificial (em P) de duas variedades puras de um determinado vegetal, que se reproduz por autopolinização (em F1). O caráter em estudo é a cor das flores. Com base nos resultados, é correto afirmar, EXCETO: a) Trata-se de um caráter determinado por interação gênica. b) Os duplos heterozigotos apresentam flores coloridas. c) Os indivíduos de F1 produzem quatro tipos de gametas para o caráter em estudo. d) A fecundação cruzada das plantas com flores brancas de F2 produzirá sempre o mesmo fenótipo. 19. (MACKENZIE 2001) Em galinhas, a cor da plumagem é determinada por 2 pares de genes. O gene C condiciona plumagem colorida enquanto seu alelo c determina plumagem branca. O gene I impede a expressão do gene C, enquanto seu alelo i não interfere nessa expressão. Com esses dados, conclui-se que se trata de um caso de: a) epistasia recessiva. b) herança quantitativa. c) pleiotropia. d) co-dominância. e) epistasia dominante. 20. (PUCRJ 2000) Em genética, o fenômeno da interação gênica consiste no fato de: a) uma característica provocada pelo ambiente, como surdez por infecção, imitar uma característica genética, como a surdez hereditária. b) vários pares de genes não alelos influenciarem na determinação de uma mesma característica. c) um único gene ter efeito simultâneo sobre várias características do organismo. d) dois pares de genes estarem no mesmo par de cromossomos homólogos. e) dois cromossomos se unirem para formar um gameta. 21. (FATEC 2000) A surdez pode ser uma doença hereditária ou adquirida. Quando hereditária, depende da homozigose de apenas um dos dois genes recessivos, (d) ou (e). A audição normal depende da presença de pelo menos dois genes dominantes diferentes (D) e (E), simultaneamente. Um homem surdo casou-se com uma surda. Tiveram 9 filhos, todos de audição normal. Assim, podemos concluir que o genótipo dos filhos é: a) ddEE. b) DdEe. c) Ddee. d) DDee. e) DDEE. 22. (PUCCAMP 1999) Nos camundongos, a pelagem pode ser aguti, preta ou albina. A figura a seguir mostra as reações bioquímicas envolvidas na síntese de pigmentos. Com base na figura foram feitas as seguintes afirmações: I - A formação de qualquer pigmento no pelo depende da presença do alelo P. II - Quando animais pretos homozigóticos são cruzados com certos albinos também homozigóticos, os descendentes são todos aguti. III - Trata-se de um caso de interação gênica do tipo epistasia recessiva. Pode-se considerar correto o que é afirmado em a) I, somente. b) III, somente. c) I e II, somente. d) II e III, somente. e) I, II e III. 23. (UFU 1999) A cor da pelagem em cavalos depende, dentre outros fatores, da ação de dois pares de genes Bb e Ww. O gene B determina pelos pretos e o seu alelo b determina pelos marrons. O gene dominante W "inibe" a manifestação da cor, fazendo com que o pelo fique branco, enquanto que o alelo recessivo w permite a manifestação da cor. Cruzando-se indivíduos heterozigotos para os dois pares de genes obtém-se: a) 3 brancos: 1 preto b) 9 brancos: 3 pretos: 3 mesclados de marrom e preto: 1 branco c) 1 preto: 2 brancos: 1 marrom d) 12 brancos: 3 pretos: 1 marrom e) 3 pretos: 1 branco 24. (CESGRANRIO 1997) O esquema a seguir evidencia que a formação de melanina não depende apenas da ação de um gen. No processo ali representado, está ocorrendo a ação conjunta de dois genes. Situações como essa são conhecidas como: a) polialelia. b) poligens. c) norma de reação.d) interação gênica. e) alelos múltiplos. 25. Na ervilha-de-cheiro existem dois pares de genes que condicionam a cor da flor (Cc e Pp). A presença do gene C ou P ou ausência de ambos produz flor branca. A presença de ambos simultaneamente produz flor púrpura. Cruzando-se duas plantas de flores brancas, obtém-se em F1 plantas produtoras de flores coloridas, na proporção de 3 brancas: 1 colorida. Os genótipos das plantas cruzadas são, respectivamente: a) CCpp x ccPP b) CCpp x ccPp c) Ccpp x ccPP d) Ccpp x ccPp e) CcPp x CcPp 26. (UEL 1996) Em cebolas, dois pares de genes que apresentam segregação independente participam na determinação da cor do bulbo: o alelo dominante I impede a manifestação de cor e o recessivo i permite a expressão; o alelo dominante A determina cor vermelha e o recessivo a, cor amarela. Uma proporção de 2 incolores: 1 vermelho: 1 amarelo é esperada entre os descendentes do cruzamento a) IIAA x IiAa b) IiAA x iiAa c) IIaa x ii aa d) IiAa x IiAa e) IiAa x iiaa 27. (UNITAU 1995) Um casal de surdos teve dois filhos com audição normal. Sabendo-se que a surdez é determinada por qualquer dos genes recessivos d ou e, em homozigose, espera-se que o genótipo dos filhos seja a) ddee. b) Ddee. c) DDEE. d) DdEe. e) DDee. 28. (UEL 1995) Em coelhos, o gene P produz pelagem preta e o seu alelo recessivo p, pelagem parda desde que esteja presente o gene A. Os animais aa são sempre albinos. Considerando que ocorra segregação independente entre esses genes, a partir do cruzamento PpAa x ppaa espera-se uma proporção fenotípica de a) 1 preto: 1 pardo: 2 albinos. b) 1 preto: 1 pardo. c) 1 preto: 1 albino. d) 1 preto: 3 albinos. e) 1 pardo: 3 albinos. 29. (UFMG 1994) Observe a figura. Todas as alternativas contêm genótipos possíveis para os porquinhos vermelhos de F2, EXCETO a) AABB b) AaBB c) Aabb d) AaBb e) AABb 30. (UEL 1994) Em camundongos, a coloração da pelagem é determinada por dois pares de genes, Aa e Cc, com segregação independente. O gene A determina coloração aguti e é dominante sobre seu alelo a, que condiciona coloração preta. O gene C determina a produção de pigmentos e é dominante sobre seu alelo c, que inibe a formação de pigmentos dando origem a indivíduos albinos. Do cruzamento de um camundongo preto com um albino, foram obtidos apenas descendentes agutis. Qual é o genótipo desse casal? a) aaCC x aacc b) Aacc x aaCc c) aaCc x AAcc d) AaCc x AaCc e) aaCC x AAcc 1: [E] fenótipos genótipos discoide A_B_ esférica A_bb ou aaB_ alongada aabb pais: AAbb x aabb gametas Ab ab Filhos 100% Aabb (esféricas) 2: [B] Pais: BbEe × BbEe Filhos: 9 B_Ee (pretos) : 3 bbE_ (chocolate) : 4 _ _ee (dourados) Entre os animais dourados, espera-se a proporção de 3 4 B_ee dourados com lábios e nariz pretos e 1 4 bbee dourados com lábios e nariz marrons (chocolate). 3: [B] Por exclusão, conclui-se que a alternativa [B] é correta, apesar de não deixar claro a qual fenótipo se refere o gene inibidor em questão. 4: [A] Pais: chocolate (bbIi) x dourado (Bbii) Filhos: chocolate – bbIi preto – BbIi dourado – Bbii ou bbii 5: [A] Pais: EeBb× eeBb Filhos: EB Eb eB eb eB EeBB EeBb eeBB eeBb eb EeBb Eebb eeBb eebb 3 pretos (1EeBB e 2EeBb): 1 chocolate (Eebb): 4 dourados (1eeBB; 2eeBb e 1 eeBb). 6: [B] Fenótipos Genótipos Branca aa_ _ Vermelha A_B_ Creme A_bb Pais: AaBb x AaBb Filhos: A_B_; A_bb; aaB_; aabb. 7: [C] Em I, o cruzamento de camundongos aguti (AaPp) de F- 1, nascidos do cruzamento entre camundongos preto (AApp) com camundongos albinos (aaPP), resulta numa geração F-2 constituída por 9/16 de camundongos aguti, 3/16 de camundongos pretos e 4/16 de camundongos albinos, temos aí, um exemplo de epistasia recessiva. As assertivas II e III são corretas. 8: [B] As proporções de 9:3:3:1, obtidas no cruzamento de indivíduos da F1, indicam que a herança do tipo de cristas das galinhas é determinada pela interação de dois pares de genes com segregação independente, isto é, genes situados em locos de cromossomos distintos. 9: [C] Genótipos Fenótipos A_ B_ verde A_bb azul aaB_ amarelo aabb branco Pais: AaBb x AaBb Filhos: 9verdes A _B _ 16 ⎧ ⎨ ⎩ ; 3azuis A _bb 16 ⎧ ⎨ ⎩ ; 3amarelos aaB _ 16 ⎧ ⎨ ⎩ ; 1brancos aabb 16 ⎧ ⎨ ⎩ . 10: [E] 11: [E] fenótipos genótipos coloridas bbC_ brancas B_C_; B_cc e bbcc pais: bbCC x BBcc gametas: bC Bc filhos: 100% BbCc (brancas) Observação: A proporção 16/16 da alternativa [E] indica que a totalidade da descendência do cruzamento proposto será branca, porque 16/16 é igual a 1, isto é, 100%. 12: [A] 13: [A] 14: [C] 9 16 3 16 3 16 1 16 ( ) 3 1 4P aa _ _ 16 16 16 = + = 15: [E] 16: [D] 17: [B] 18: [D] 19: [E] 20: [B] 21: [B] 22: [E] 23: [D] 24: [D] 25: [D] 26: [E] 27: [D] 28: [A] 29: [C] 30: [E]
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