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12 Interação Gênica e Epistasia

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Interação Não-Epistática ou Genes Complementares 
 
Muitos genes não agem sozinhos na determinação de 
um caráter, mas interagem com outros genes não-
alelos. Nesses casos, fala-se em interação gênica. Ela 
ocorre quando um caráter é condicionado pela ação 
conjunta de dois ou mais pares de genes não alelos, 
com segregação independente. 
Nas diversas raças de galinhas encontramos quatro 
tipos de crista: rosa, ervilha, noz e simples. 
 
 
 
 
Forma da crista em galináceos: exemplo de 
interação não-epistática 
 
Cruzando um galo de crista rosa com uma galinha de 
crista ervilha produz-se uma F1 com crista noz. Se as 
aves de crista noz são acasaladas, obtém-se uma F2 
com os quatro tipos de crista, na seguinte proporção: 
 
9/16 noz : 3/16 rosa : 3/16 ervilha : 1/16 simples 
 
Na determinação do tipo de crista interagem dois pares 
de alelos: Rr e Ee. A crista rosa é determinada pela 
interação de pelo menos um gene R com dois 
recessivos p. A crista ervilha é resultante de dois r 
recessivos interagindo com pelo menos um E 
dominante. A crista noz é causada pela combinação de 
pelo menos dois genes dominantes, um R e um E. A 
interação dos recessivos (rree) produz a crista simples. 
Assim, temos: 
 
Genótipos Fenótipos 
R_E_ noz 
rrE_ ervilha 
R_ee rosa 
rree simples 
 
O cruzamento ficaria assim: 
 
P1 
RRee 
(Rosa) X 
rrEE 
(Ervilha) 
F1 
RrEe 
(Noz) 
(gametas
) RE Re rE re 
RE RREE (Noz) 
RREe 
(Noz) 
RrEE 
(Noz) 
RrEe 
(Noz) 
Re RREe (Noz) 
RRee 
(Rosa) 
RrEe 
(Noz) 
Rree 
(Rosa) 
rE RrEE (Noz) 
RrEe 
(Noz) 
rrEE 
(Ervilha) 
rrEe 
(Ervilha) 
re RrEe (Noz) 
Rree 
(Rosa) 
rrEe 
(Ervilha) 
rree 
(Simples) 
 
 Teremos em F2: 
 9/16 – crista noz – R_E_ 
 3/16 – crista ervilha – rrE_ 
 3/16 – crista rosa – R_ee 
 1/16 – crista simples – rree 
 
Epistasia (inibição) 
 
Este é um tipo de interação gênica, na qual um gene, 
denominado epistático, impede a manifestação de 
outro gene, não-alelo, chamado de hipostático. O 
efeito da epistasia é semelhante àquele da dominância, 
exceto pelo fato de que a última se verifica ente dois 
alelos, enquanto a epistasia ocorre entre não-alelos. A 
epistasia pode ser exercida por um gene dominante ou 
por um gene recessivo. 
 
a) epistasia dominante – tomemos como exemplo a 
cor da moranga. Temos frutos brancos, amarelos e 
verdes. O gene V condiciona o caráter amarelo, seu 
alelo v produz verde. O gene E é epistático em relação 
aos genes V e v, de modo que basta a presença do 
gene E para o fruto ser branco. Assim, temos: 
 
GENÓTIPOS 
Fenótipos 
E_V_ ou E_vv Fruto branco 
eeV_ Fruto amarelo 
eevv Fruto verde 
 
 
b) epistasia recessiva – neste caso, o gene que 
impede a manifestação e outro é um gene recessivo. 
Em ratos, a coloração pode ser aguti, preta e albina. O 
gene P condiciona a pelagem aguti (cinzento) enquanto 
seu alelo p condiciona a pelagem preta. O gene C 
permite a manifestação do gene P, enquanto seu alelo c 
é epistático, impedindo a manifestação da cor, 
formando ratos albinos. Observe o quadro: 
 
Genótipos Fenótipos 
C_P_ Aguti ou cinzento 
C_pp Preto 
ccP_ , ccpp Albino 
 
Vamos então exemplificar: 
 
De um cruzamento entre um casal de ratos cinzentos 
duplo-heterozigotos (CaPp), teríamos como resultado: 
 
 
 
Geração F2 de um cruzamento entre ratos aguti 
duplo-heterozigotos 
 
 Observe que chegamos à seguinte proporção: 
 
9 aguti : 3 pretos : 4 brancos 
C_P_ C_pp ccP_ 
 
Existem casos de epistasia resultantes da ação de dois 
genes dominantes (Epistasia duplo-dominante) ou de 
dois genes recessivos (Epistasia duplo-recessiva) 
 
Herança Quantitativa (Poligênica) 
 
Neste caso, dois ou mais pares de genes atuam sobre o 
mesmo caráter, apresentando efeitos cumulativos e 
determinando diversas intensidades fenotípicas. Tal 
herança também é conhecida por herança multifatorial 
ou poligênica ou polimeria. 
Os genes envolvidos são designados cumulativos, 
aditivos, polímeros ou poligenes. 
A polimeria é o tipo de herança que intervém em 
caracteres que variam quantitativamente, como peso, 
altura, intensidade de coloração e outros. Tais 
caracteres, cuja variação é quantitativa, são designados 
métricos. Como exemplo podemos citar a cor da pele 
humana. Assi8m, a quantidade de melanina na pele é 
condicionada por dois pares de genes: Aa e Bb. A 
presença de cada gene aditivo no genótipo aumenta a 
expressão fenotípica. A tabela abaixo apresenta os 
genótipos e fenótipos. 
 
Genótipos Fenótipos 
aabb Branco 
Aabb - aaBb Mulato-claro 
Aabb - aaBB 
AaBb Mulato médio 
AABb - AaBB Mulato-escuro 
AABB Preto 
 
 Desta forma, temos as seguintes fórmulas: 
 
Nº de classes fenotípicas = nº de pares de genes + 1 
 
Fenótipo intermediário= ( máximo + mínimo) / 2 
 
 Logo, a distribuição das classes fenotípicas 
segue o padrão da curva de distribuição de freqüência 
de Gauss: 
 
 
Curva de distribuição fenotípica de um cruzamento 
entre heterozigotos para três pares de genes 
 
	
  
	
  
	
  
	
  
 
 
1. (UFG 2014) Leia as informações a seguir. 
Em uma dada espécie de abóbora, a interação de 
dois pares de genes condiciona a variação 
fenotípica dos frutos. Frutos na forma discoide são 
resultantes da presença de dois genes dominantes. 
A forma esférica deve-se à presença de apenas um 
dos dois genes dominantes. Já a forma alongada é 
determinada pela interação dos dois genes 
recessivos. 
De acordo com as informações, o cruzamento entre 
uma abóbora esférica duplo homozigota com uma 
abóbora alongada resulta, na linhagem F1, em uma 
proporção fenotípica de: 
a) 6/16 alongada. 
b) 8/16 esférica. 
c) 9/16 discoide. 
d) 16/16 alongada. 
e) 16/16 esférica. 
 
2. (UEPB 2013) Em cães da raça labrador, o alelo 
dominante B determina a produção de pigmento de 
cor preto e o alelo recessivo b determina a 
produção de pigmento da cor chocolate. Um outro 
gene “E” está envolvido na determinação da cor da 
pelagem dos labradores, controlando a deposição 
de pigmento nos pelos, mas não nas células 
epidérmicas dos lábios e nariz; assim, o alelo 
dominante E condiciona a deposição de pigmentos 
nos pelos, enquanto o alelo recessivo “e” não 
condiciona essa deposição, atuando sobre B e b. 
Esses cães podem apresentar três tipos de 
pelagem: preta, chocolate e dourada. 
 
Utilizando os dados apresentados acima, podemos 
afirmar que: 
 
I. O cruzamento de cães pretos duplo-
heterozigóticos (BbEe) produz descendentes pretos 
(B_E_), chocolates (bbE_) e dourados (_ _ee) na 
proporção de 9:3:4, respectivamente. 
II. Os cães dourados descendentes do cruzamento 
de labradores duplo-heterozigóticos podem ter 
genótipos BBee (1/4), Bbee (2/4) ou bbee (1/4), o que 
resultaria em 3/4 de cães dourados com lábios e 
nariz pretos e 1/4 de cães dourados com lábios e 
nariz marrons. 
III. É um caso de epistasia recessiva, ou seja, 
quando um gene, em dose dupla, impede a 
expressão dos alelos de outro par, que pode ou não 
estar no mesmo par de cromossomos homólogos. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 
a) Apenas I. 
b) I, Il e III. 
c) Apenas III. 
d) Apenas l e III. 
e) Apenas II. 
 
3. (UERN 2013) A tabela apresenta duas situações 
isoladas, em que o mesmo genótipo para determinar 
a cor da pelagem de determinados animais pode 
apresentar dois fenótipos diferentes, pois são 
interações gênicas diferentes. 
 
 Animal I Animal II 
Genótipo Fenótipo I Fenótipo II 
B_ pp Branco Branco 
bb P_ Preto Preto 
B_ P_ Marrom Branco 
bb pp Cinza Cinza 
 
Após a análise da tabela, pode-se concluir que a 
ocorrência de interações gênicas é muito 
significativa, pois mostra que os fenótipos resultamde processos complexos envolvendo, muitas vezes, 
vários pares de genes. Diante do exposto, é correto 
afirmar que 
a) o animal I apresenta uma interação epistática 
dominante, ou seja, um alelo dominante impede o efeito 
de um alelo de outro gene. 
b) o fato do animal II possuir um gene inibidor 
dominante, não impede de se encontrar outro exemplo 
em que o mesmo gene seja recessivo. 
c) os dois animais apresentam interações não 
epistáticas, em que a proporção 9 : 3 : 3 : 1 indica que 
agem dois pares de alelos, como ocorre no di-
hibridismo clássico mendeliano. 
d) o animal II apresenta uma interação não epistática, 
em que a presença de dois genes dominantes originam 
um fenótipo diferente dos fenótipos produzidos por cada 
par separadamente. 
 
4. (UFTM 2012) Cães labradores podem apresentar 
pelagem chocolate, dourada e preta. Essas cores de 
pelagem são condicionadas por dois pares de 
alelos. O alelo dominante B determina a produção 
de pigmento preto e o alelo recessivo b determina a 
produção de pigmento chocolate. Outro gene, I, 
determina a deposição de pigmento, enquanto o seu 
alelo recessivo i atua como epistático sobre os 
genes B e b, determinando a pelagem dourada. 
 
 
 
Uma fêmea chocolate foi cruzada com um macho 
dourado e tiveram três filhotes, um de cada cor, 
como os da foto. O genótipo do macho dourado e o 
do filhote preto são, respectivamente, 
a) Bbii e BbIi. 
b) bbii e BBIi. 
c) Bbii e BbII. 
d) bbii e bbIi. 
e) bbii e BbIi. 
 
5. (FGV 2012) Um criador de cães labradores cruzou 
machos pretos com fêmeas de mesma cor e obteve 
filhotes pretos, chocolate (marrons) e dourados 
(amarelos). Trata-se de um caso de epistasia 
recessiva associada ao alelo e, que impede a 
deposição de pigmento no pelo, condicionando 
pelagem dourada. O alelo E permite a pigmentação. 
A coloração preta é condicionada pelo alelo 
dominante B, e a chocolate, pelo seu alelo recessivo 
b. 
A proporção fenotípica esperada para cães pretos, 
chocolate e dourados, respectivamente, no 
cruzamento entre um macho preto, EeBb, e uma 
fêma dourada, eeBb, é 
a) 3 : 1 : 4 
b) 9 : 3 : 4 
c) 3 : 4 : 1 
d) 9 : 4 : 3 
e) 4 : 1 : 3 
 
6. (UFRGS 2011) As flores de uma determinada 
planta podem ser brancas, vermelhas ou creme. A 
cor branca (ausência de deposição de pigmento) é 
condicionada por alelo recessivo (aa). O alelo A 
determina a deposição de pigmento. O alelo 
dominante B produz pigmento vermelho, enquanto 
seu recessivo, a cor creme. Cruzando-se plantas 
heterozigotas para os dois genes entre si, a 
probabilidade de obtermos uma planta branca é de 
a) 
b) 
c) 
d) 
e) 
 
7. (UECE 2010) Analise as assertivas a seguir. 
I - Em camundongos, quando se cruza um indivíduo 
preto de genótipo AApp com um branco de genótipo 
aaPP obtém-se um indivíduo aguti de genótipo 
AaPp. Cruzando-se os indivíduos heterozigotos de 
F-1, obtém-se uma progênie de 9/16 aguti; 3/16 
preto; e 4/16 brancos. Como a proporção fenotípica 
do diibridismo está alterada, estamos diante de um 
caso de epistasia dominante. 
II - A proporção fenotípica 9/16 preta-curta; 3/16 
preta-longa; 3/16 marrom-curta; e 1/16 marrom 
longa acontece em porquinhos da índia para a cor 
da pelagem e o tamanho do pelos. Daí, podemos 
afirmar corretamente que se trata de um caso de 
segregação independente do tipo diibridismo. 
III - Quando se cruza periquitos de plumagem 
amarela com periquitos de plumagem azul, ambos 
puros, obtém-se periquitos de plumagem verde. 
Quando se cruza os periquitos de F-1 entre si 
obtém-se uma F-2 com a seguinte proporção 
fenotípica: 9/16 verdes; 3/16 azuis; 3/16 amarelos; 
1/16 brancos. Observa-se que essa proporção é a 
mesma do diibridismo, porém com classes 
fenotípicas alteradas para a manifestação, apenas 
da cor. Portanto, estamos diante de um caso de 
interação gênica. 
São verdadeiras as assertivas 
a) I e II apenas. 
b) I e III apenas. 
c) II e III apenas. 
d) I, II e III. 
 
8. (UFAL 2010) Em galináceos, foram observados 
quatro tipos de cristas: rosa, ervilha, simples e noz. 
Quando aves homozigóticas de crista rosa foram 
cruzadas com aves de crista simples, foram obtidas 
75% de aves com crista rosa e apenas 25% com 
crista simples em F2. Do cruzamento de aves 
homozigóticas de crista ervilha com aves de crista 
simples foram obtidas 75% de aves com crista 
ervilha e apenas 25% com crista simples, também 
em F2. 
Quando aves homozigóticas de crista rosa foram 
cruzadas com aves homozigóticas de crista ervilha, 
todos os descendentes F1 apresentaram um novo 
tipo de crista, o tipo noz. Na F2, produzida a partir 
do cruzamento de indivíduos F1, foi observado que, 
para cada 16 descendentes, nove apresentavam 
crista noz, três, crista rosa, três, crista ervilha e 
apenas um apresentava crista simples. Esses dados 
indicam que, na herança da forma da crista nessas 
aves, tem-se um caso de: 
a) Pleiotropia, em que quatro alelos de um loco estão 
envolvidos. 
b) Interação gênica entre alelos de dois locos distintos. 
c) Epistasia dominante e recessiva. 
d) Herança quantitativa. 
e) Alelos múltiplos. 
 
9. (UECE 2009) Em periquitos australianos 
observam-se, principalmente, as seguintes cores de 
plumagem: amarela, azul, branca e verde, 
condicionadas por dois pares de genes de 
segregação independente e que interagem entre si. 
Sabendo-se que os indivíduos homozigotos 
recessivos são brancos; os indivíduos que 
apresentam em ambos os loci pelo menos um dos 
alelos dominantes são verdes; e que os indivíduos 
que apresentam um loci com genes recessivos e o 
outro com, pelo menos, um alelo dominante ou são 
azuis ou amarelos, podemos afirmar corretamente 
que a proporção esperada de um cruzamento de 
periquitos com ambos os loci heterozigotos é 
a) Amarela: 9/16; Azul: 3/16; Branca: 3/16; Verde: 1/16. 
b) Amarela: 1/16; Azul: 3/16; Branca: 9/16; Verde: 3/16. 
c) Amarela: 3/16; Azul: 3/16; Branca: 1/16; Verde: 9/16. 
d) Amarela: 3/16; Azul: 1/16; Branca: 3/16; Verde: 9/16. 
 
10. (FUVEST 2007) Em cães labradores, dois genes, 
3
16
4
16
7
16
9
16
12
16
	
  
	
  
	
  
	
  
cada um com dois alelos (B/b e E/e), condicionam 
as três pelagens típicas da raça: preta, marrom e 
dourada. A pelagem dourada é condicionada pela 
presença do alelo recessivo e em homozigose no 
genótipo. Os cães portadores de pelo menos um 
alelo dominante E serão pretos, se tiverem pelo 
menos um alelo dominante B; ou marrons, se forem 
homozigóticos bb. O cruzamento de um macho 
dourado com uma fêmea marrom produziu 
descendentes pretos, marrons e dourados. O 
genótipo do macho é 
a) Ee BB. 
b) Ee Bb. 
c) ee bb. 
d) ee BB. 
e) ee Bb. 
 
11. (UFRGS 2006) Na cebola, a presença de um 
alelo dominante C determina a produção de bulbo 
pigmentado; em cebolas cc, a enzima que catalisa a 
formação de pigmento não é produzida (cebolas 
brancas). Outro gene, herdado de forma 
independente, apresenta o alelo B, que impede a 
manifestação de gene C. Homozigotos bb não têm a 
manifestação da cor do bulbo impedida. 
Quais as proporções fenotípicas esperadas do 
cruzamento de cebolas homozigotas coloridas com 
cebolas BBcc? 
a) 9/16 de cebolas brancas e 7/16 de cebolas coloridas. 
b) 12/16 de cebolas brancas e 4/16 de cebolas 
coloridas. 
c) 13/16 de cebolas brancas e 3/16 de cebolas 
coloridas. 
d) 15/16 de cebolas brancas e 1/16 de cebolas 
coloridas. 
e) 16/16 de cebolas brancas. 
 
12. (PUCMG 2006) Em cães da raça Labrador 
Retriever, a cor da pelagem é determinada por um 
tipo de interação gênica epistática de acordo com o 
esquema a seguir. 
 
Sabendo que o cruzamento (geração Parental) entre 
um macho com fenótipo chocolate e uma fêmea defenótipo amarela gera apenas filhotes com pelagem 
preta (geração F1), um criador fez as seguintes 
afirmações: 
I. Todos os filhotes produzidos nesse cruzamento 
são heterozigotos, enquanto os pais são 
homozigotos para os dois pares de genes. 
II. No cruzamento da fêmea parental com qualquer 
cão de pelagem preta, não se espera a produção de 
descendentes com fenótipo chocolate. 
III. No cruzamento da fêmea amarela com um de 
seus filhotes de F1, espera-se que 50% dos 
descendentes apresentem pelagem amarela. 
IV. No cruzamento entre os filhotes de F1, espera-se 
que 25% dos descendentes apresentem pelagem 
chocolate. 
 
São afirmações CORRETAS: 
a) I, II e III apenas. 
b) II, III e IV apenas. 
c) I, III e IV apenas. 
d) I, II, III e IV. 
 
13. (UNESP 2004) Epistasia é o fenômeno em que 
um gene (chamado epistático) inibe a ação de outro 
que não é seu alelo (chamado hipostático). Em 
ratos, o alelo dominante B determina cor de pelo 
acinzentada, enquanto o genótipo homozigoto bb 
define cor preta. Em outro cromossomo, um 
segundo lócus afeta uma etapa inicial na formação 
dos pigmentos dos pelos. O alelo dominante A 
nesse lócus possibilita o desenvolvimento normal 
da cor (como definido pelos genótipos B_ ou bb), 
mas o genótipo aa bloqueia toda a produção de 
pigmentos e o rato torna-se albino. Considerando 
os descendentes do cruzamento de dois ratos, 
ambos com genótipo AaBb, os filhotes de cor preta 
poderão apresentar genótipos: 
a) Aabbe AAbb. 
b) Aabbe aabb. 
c) AAbbe aabb. 
d) AABBe Aabb. 
e) aaBB, AaBBe aabb. 
 
14. (UFV 2003) O esquema a seguir representa o 
cruzamento entre duas variedades puras de ervilha-
de-cheiro ('Lathyrus odoratus') de flor branca. A F1 
resultante apresentou 100% das ervilhas com flores 
avermelhadas. Após autofecundação das plantas 
F1, foram produzidas 371 plantas com flores 
avermelhadas e 287 com flores brancas, na geração 
F2. 
 
Analise este padrão de herança e assinale a 
afirmativa CORRETA: 
a) Trata-se de um exemplo típico da primeira Lei de 
Mendel. 
b) Pelos resultados, deduz-se que é um padrão de 
herança intermediária. 
c) A proporção fenotípica 9:7 é um padrão de 
segregação independente. 
d) O gene para a cor avermelhada é co-dominante em 
relação ao alelo. 
e) O exemplo é de interação gênica já que está 
envolvido apenas um loco. 
 
15. (MACKENZIE 2003) Suponha que, na espécie 
humana, a pigmentação da pele seja devida a dois 
pares de genes autossômicos com efeito aditivo. A 
tabela abaixo indica os fenótipos existentes. 
 
A expressão desses genes pode ser impedida pela 
presença de um par de genes autossômicos 
recessivos. Nesse caso, o indivíduo é albino. Um 
casal de mulatos médios diíbridos tem uma criança 
albina. A probabilidade de nascer uma criança 
branca não albina é de: 
a) 1/16. 
b) 1/2. 
c) 1/5. 
d) 3/16. 
e) 3/64. 
 
16. (UFMG 2002) Os indivíduos albinos não 
possuem melanina - pigmento responsável pela cor 
e proteção da pele - e, por isso, são muito sensíveis 
à luz solar. 
Neste esquema, está representada parte da via 
biossintética para a produção desse pigmento: 
 
Com base nesse esquema e em outros 
conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO 
afirmar que 
a) a ausência da Enzima 1 resulta em um aumento da 
concentração de tirosina. 
b) casamentos entre indivíduos albinos podem gerar 
descendentes com melanina. 
c) diferentes genótipos podem dar origem ao albinismo. 
d) indivíduos AABB formam gametas do tipo AA e BB. 
 
17. (PUCCAMP 2001) Em determinada espécie 
vegetal, ocorrem flores vermelhas somente se a 
planta possuir os alelos dominantes A e B. 
Cruzando-se plantas de flores vermelhas com 
plantas de flores brancas, obtiveram-se 3 plantas de 
folhas vermelhas para 5 plantas de flores brancas 
na geração F1. 
Os genótipos das plantas com flores vermelhas e 
brancas da geração parental são, respectivamente, 
a) AABB e AaBb 
b) AaBb e Aabb 
c) AABb e aabb 
d) aaBb e Aabb 
e) aabb e aabb 
 
18. (PUCMG 2001) O esquema abaixo representa o 
cruzamento artificial (em P) de duas variedades 
puras de um determinado vegetal, que se reproduz 
por autopolinização (em F1). O caráter em estudo é a 
cor das flores. 
 
Com base nos resultados, é correto afirmar, 
EXCETO: 
a) Trata-se de um caráter determinado por interação 
gênica. 
b) Os duplos heterozigotos apresentam flores coloridas. 
c) Os indivíduos de F1 produzem quatro tipos de 
gametas para o caráter em estudo. 
d) A fecundação cruzada das plantas com flores 
brancas de F2 produzirá sempre o mesmo fenótipo. 
 
19. (MACKENZIE 2001) Em galinhas, a cor da 
plumagem é determinada por 2 pares de genes. O 
	
  
	
  
	
  
	
  
gene C condiciona plumagem colorida enquanto 
seu alelo c determina plumagem branca. O gene I 
impede a expressão do gene C, enquanto seu alelo i 
não interfere nessa expressão. Com esses dados, 
conclui-se que se trata de um caso de: 
a) epistasia recessiva. 
b) herança quantitativa. 
c) pleiotropia. 
d) co-dominância. 
e) epistasia dominante. 
 
20. (PUCRJ 2000) Em genética, o fenômeno da 
interação gênica consiste no fato de: 
a) uma característica provocada pelo ambiente, como 
surdez por infecção, imitar uma característica genética, 
como a surdez hereditária. 
b) vários pares de genes não alelos influenciarem na 
determinação de uma mesma característica. 
c) um único gene ter efeito simultâneo sobre várias 
características do organismo. 
d) dois pares de genes estarem no mesmo par de 
cromossomos homólogos. 
e) dois cromossomos se unirem para formar um 
gameta. 
 
21. (FATEC 2000) A surdez pode ser uma doença 
hereditária ou adquirida. Quando hereditária, 
depende da homozigose de apenas um dos dois 
genes recessivos, (d) ou (e). A audição normal 
depende da presença de pelo menos dois genes 
dominantes diferentes (D) e (E), simultaneamente. 
Um homem surdo casou-se com uma surda. 
Tiveram 9 filhos, todos de audição normal. 
Assim, podemos concluir que o genótipo dos filhos 
é: 
a) ddEE. 
b) DdEe. 
c) Ddee. 
d) DDee. 
e) DDEE. 
 
22. (PUCCAMP 1999) Nos camundongos, a pelagem 
pode ser aguti, preta ou albina. A figura a seguir 
mostra as reações bioquímicas envolvidas na 
síntese de pigmentos. 
 
 
Com base na figura foram feitas as seguintes 
afirmações: 
I - A formação de qualquer pigmento no pelo 
depende da presença do alelo P. 
II - Quando animais pretos homozigóticos são 
cruzados com certos albinos também 
homozigóticos, os descendentes são todos aguti. 
III - Trata-se de um caso de interação gênica do tipo 
epistasia recessiva. 
Pode-se considerar correto o que é afirmado em 
a) I, somente. 
b) III, somente. 
c) I e II, somente. 
d) II e III, somente. 
e) I, II e III. 
 
23. (UFU 1999) A cor da pelagem em cavalos 
depende, dentre outros fatores, da ação de dois 
pares de genes Bb e Ww. O gene B determina pelos 
pretos e o seu alelo b determina pelos marrons. O 
gene dominante W "inibe" a manifestação da cor, 
fazendo com que o pelo fique branco, enquanto que 
o alelo recessivo w permite a manifestação da cor. 
Cruzando-se indivíduos heterozigotos para os dois 
pares de genes obtém-se: 
a) 3 brancos: 1 preto 
b) 9 brancos: 3 pretos: 3 mesclados de marrom e preto: 
1 branco 
c) 1 preto: 2 brancos: 1 marrom 
d) 12 brancos: 3 pretos: 1 marrom 
e) 3 pretos: 1 branco 
 
24. (CESGRANRIO 1997) O esquema a seguir 
evidencia que a formação de melanina não depende 
apenas da ação de um gen. No processo ali 
representado, está ocorrendo a ação conjunta de 
dois genes. 
 
Situações como essa são conhecidas como: 
a) polialelia. 
b) poligens. 
c) norma de reação.d) interação gênica. 
e) alelos múltiplos. 
 
25. Na ervilha-de-cheiro existem dois pares de 
genes que condicionam a cor da flor (Cc e Pp). A 
presença do gene C ou P ou ausência de ambos 
produz flor branca. A presença de ambos 
simultaneamente produz flor púrpura. Cruzando-se 
duas plantas de flores brancas, obtém-se em F1 
plantas produtoras de flores coloridas, na 
proporção de 3 brancas: 1 colorida. Os genótipos 
das plantas cruzadas são, respectivamente: 
a) CCpp x ccPP 
b) CCpp x ccPp 
c) Ccpp x ccPP 
d) Ccpp x ccPp 
e) CcPp x CcPp 
 
26. (UEL 1996) Em cebolas, dois pares de genes 
que apresentam segregação independente 
participam na determinação da cor do bulbo: o alelo 
dominante I impede a manifestação de cor e o 
recessivo i permite a expressão; o alelo dominante 
A determina cor vermelha e o recessivo a, cor 
amarela. Uma proporção de 2 incolores: 1 vermelho: 
1 amarelo é esperada entre os descendentes do 
cruzamento 
a) IIAA x IiAa 
b) IiAA x iiAa 
c) IIaa x ii aa 
d) IiAa x IiAa 
e) IiAa x iiaa 
 
27. (UNITAU 1995) Um casal de surdos teve dois 
filhos com audição normal. Sabendo-se que a 
surdez é determinada por qualquer dos genes 
recessivos d ou e, em homozigose, espera-se que o 
genótipo dos filhos seja 
a) ddee. 
b) Ddee. 
c) DDEE. 
d) DdEe. 
e) DDee. 
 
28. (UEL 1995) Em coelhos, o gene P produz 
pelagem preta e o seu alelo recessivo p, pelagem 
parda desde que esteja presente o gene A. Os 
animais aa são sempre albinos. Considerando que 
ocorra segregação independente entre esses genes, 
a partir do cruzamento PpAa x ppaa espera-se uma 
proporção fenotípica de 
a) 1 preto: 1 pardo: 2 albinos. 
b) 1 preto: 1 pardo. 
c) 1 preto: 1 albino. 
d) 1 preto: 3 albinos. 
e) 1 pardo: 3 albinos. 
 
29. (UFMG 1994) Observe a figura. 
 
Todas as alternativas contêm genótipos possíveis 
para os porquinhos vermelhos de F2, EXCETO 
a) AABB 
b) AaBB 
c) Aabb 
d) AaBb 
e) AABb 
 
30. (UEL 1994) Em camundongos, a coloração da 
pelagem é determinada por dois pares de genes, Aa 
e Cc, com segregação independente. O gene A 
determina coloração aguti e é dominante sobre seu 
alelo a, que condiciona coloração preta. O gene C 
determina a produção de pigmentos e é dominante 
sobre seu alelo c, que inibe a formação de 
pigmentos dando origem a indivíduos albinos. Do 
cruzamento de um camundongo preto com um 
albino, foram obtidos apenas descendentes agutis. 
Qual é o genótipo desse casal? 
a) aaCC x aacc 
b) Aacc x aaCc 
c) aaCc x AAcc 
d) AaCc x AaCc 
e) aaCC x AAcc 
 
 
 
 
1: [E] 
fenótipos genótipos 
discoide A_B_ 
esférica A_bb ou aaB_ 
alongada aabb 
	
  
	
  
	
  
	
  
 
pais: AAbb x aabb 
gametas Ab ab 
Filhos 100% Aabb (esféricas) 
 
2: [B] 
Pais: BbEe × BbEe 
Filhos: 9 B_Ee (pretos) : 3 bbE_ (chocolate) : 4 _ _ee 
(dourados) 
 
Entre os animais dourados, espera-se a proporção de 
3
4 B_ee dourados com lábios e nariz pretos e 
1
4 
bbee dourados com lábios e nariz marrons (chocolate). 
 
3: [B] 
Por exclusão, conclui-se que a alternativa [B] é correta, 
apesar de não deixar claro a qual fenótipo se refere o 
gene inibidor em questão. 
 
4: [A] 
Pais: chocolate (bbIi) x dourado (Bbii) 
 
Filhos: chocolate – bbIi 
preto – BbIi 
dourado – Bbii ou bbii 
 
5: [A] 
Pais: EeBb× eeBb 
Filhos: 
 
EB Eb eB eb 
eB EeBB EeBb eeBB eeBb 
eb EeBb Eebb eeBb eebb 
 
3 pretos (1EeBB e 2EeBb): 1 chocolate (Eebb): 4 
dourados (1eeBB; 2eeBb e 1 eeBb). 
 
6: [B] 
Fenótipos Genótipos 
Branca aa_ _ 
Vermelha A_B_ 
Creme A_bb 
 
Pais: AaBb x AaBb 
Filhos: A_B_; A_bb; aaB_; aabb. 
 
 
7: [C] 
Em I, o cruzamento de camundongos aguti (AaPp) de F-
1, nascidos do cruzamento entre camundongos preto 
(AApp) com camundongos albinos (aaPP), resulta numa 
geração F-2 constituída por 9/16 de camundongos 
aguti, 3/16 de camundongos pretos e 4/16 de 
camundongos albinos, temos aí, um exemplo de 
epistasia recessiva. As assertivas II e III são corretas. 
 
8: [B] 
As proporções de 9:3:3:1, obtidas no cruzamento de 
indivíduos da F1, indicam que a herança do tipo de 
cristas das galinhas é determinada pela interação de 
dois pares de genes com segregação independente, 
isto é, genes situados em locos de cromossomos 
distintos. 
 
9: [C] 
Genótipos Fenótipos 
A_ B_ verde 
A_bb azul 
aaB_ amarelo 
aabb branco 
 
Pais: AaBb x AaBb 
 
Filhos: 
9verdes A _B _
16
⎧
⎨
⎩
; 
3azuis A _bb
16
⎧
⎨
⎩
; 
3amarelos aaB _
16
⎧
⎨
⎩
; 
1brancos aabb
16
⎧
⎨
⎩
. 
 
10: [E] 
 
11: [E] 
fenótipos genótipos 
coloridas bbC_ 
brancas B_C_; B_cc e bbcc 
pais: bbCC x BBcc 
gametas: bC Bc 
filhos: 100% BbCc (brancas) 
Observação: A proporção 16/16 da alternativa [E] indica 
que a totalidade da descendência do cruzamento 
proposto será branca, porque 16/16 é igual a 1, isto é, 
100%. 
 
12: [A] 
13: [A] 
14: [C] 
9
16
3
16
3
16
1
16
( ) 3 1 4P aa _ _
16 16 16
= + =
15: [E] 
16: [D] 
17: [B] 
18: [D] 
19: [E] 
20: [B] 
21: [B] 
22: [E] 
23: [D] 
24: [D] 
25: [D] 
26: [E] 
27: [D] 
28: [A] 
29: [C] 
30: [E]

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