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MCASP Composição - Parte Geral - Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentárias - Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais - Parte III – Procedimentos Contábeis Específicas - Parte IV – PCASP - Parte V – DCASP Parte Geral Aspectos Orçamentários Compreende o registro e a evidenciação do orçamento público, tanto quanto a sua aprovação quanto à sua execução. Os registros de natureza orçamentária são base para a elaboração do RREO e dos Balanços Orçamentários e Financeiro que representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. Aspectos Patrimoniais Compreende o registro e a evidenciação de composição patrimonial do ente público. Nesse aspecto, devem ser atendidos os princípios e as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos e de suas variações patrimoniais. O Balanço Patrimonial e a DVP representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. Aspecto Fiscal Compreende a apuração evidenciação por meio da contabilidade dos indicadores estabelecidos pela LRF, dentre os quais se destacam os da despesa com pessoal, das operações de crédito e da dívida consolidada, além da apuração da disponibilidade de caixa, dos resultados primários e nominais, afim de verificar-se o equilíbrio das contas públicas. O RGF e o RREO representam os principais instrumentos para evidenciar esse aspecto. As demonstrações contábeis e os relatórios fiscais têm muito em comum. O objetivo das DCASP’s é o fornecimento de informações úteis sobre a entidade que reporta a informação, voltadas para fins de prestação de contas e responsabilização [Accountability] e para a tomada de decisão. Os relatórios fiscais são utilizados principalmente para: Analisar opções de política fiscal, definir essas políticas e os seus impactos. Determinar o impacto sobre economia; e Comparar os resultados fiscais nacional e internacionalmente. As normas estabelecidas no MCASP aplicam-se, obrigatoriamente, às entidade do setor público: Governo Nacional, Estaduais, Distrital, Municipais e seus respectivos poderes (abrangidos os Tribunais de Contas, as Defensorias e os Ministérios Públicos), Órgãos, Secretarias, Departamentos, Agências, Autarquias, Fundações instituídas e mantidas pelo poder público, Fundos, Consórcios Públicos e outras repartições públicas das administrações direta e indireta (inclusive as EED’s). Parte I - Procedimentos Contábeis Orçamentários Padroniza os procedimentos orçamentários nos 3 níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas estabelecidas na LRF e aprimora os critérios de reconhecimento das receitas e despesas públicas. Suprimentos de Fundos É caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Deve ser utilizado nos seguintes casos: Para atender eventuais despesas, inclusive em viagens e em serviços especiais, que exijam pronto pagamento; Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso; e Para atender às despesas de pequeno vulto. Não se concederá Suprimentos de Fundos à: Responsável por 2 suprimentos; À servidor quer tenha a seu cargo guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando não houver outro servidor; Á responsável por SF que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e Á servidor declarado em alcance: aquele que não efetuou, no prazo, a comprovação dos recursos recebidos ou apresentados a prestação de contas dos recursos, a mesma tenha sido impugnada total ou parcialmente. Cada ente da federação deve regular o seu regime de adiantamentos, observando as peculiaridades de seu sistema de controle interno, de forma a garantir a correta aplicação do dinheiro público. Parte II - Procedimentos Contábeis Patrimoniais Aborda a composição, a mensuração, a estruturação e as variações que geram reflexos no patrimônio público, além de apresentar temas específicos, como o sistema de custos e reflexos da depreciação, amortização e exaustão. Variações Patrimoniais São transações que resultam em alterações nos elementos patrimoniais das entidades do setor público, afetando ou não o seu resultado. Podem ser classificadas de forma: Quantitativas: Quando decorrem de transações que aumentam ou diminuem o PL, subdividindo-se em: VTA – Aumentam o PL VTD – Diminuem o PL Qualitativas: Quando alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o PL, determinando modificações apenas na composição específica dos elementos patrimoniais. Parte III – Procedimentos Contábeis Específicos Padroniza os conceitos e procedimentos contábeis relativos ao FUNDEB, às parcerias público-privadas (PPP), as operações de crédito, ao RPPS, a dívida ativa, aos precatórios e aos consórcios públicos. Concessão de Serviços Públicos É a delegação contratual da execução de serviço público, precedida oi não de obra pública, permanecendo a titularidade com o poder público. Dividem-se em duas categorias: Concessões Comuns – São reguladas pela lei n° 8.987/95 e comportam duas modalidades: Concessões de serviços públicos e concessões de serviços públicos precedidos da execução de obra pública. Nesses casos o poder público não oferece qualquer contrapartida pecuniária ao concessionário, que é remunerado totalmente pela tarifa cobrada dos usuários dos serviços. Concessões Especiais - São reguladas pela lei 11.079/04 e denominam-se Parcerias Público-privadas (PPP). “PPP” por sua vez, é uma modalidade especial de contrato administrativo de concessão de serviços públicos com eventual execução de obras ao fornecimento de bens. Se diferencia da Concessão Comum por envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao privado e repartição de riscos entre as partes. A PPP é adequada à implantação e gestão de serviços de grande vulto, que seriam economicamente inviáveis sem a participação do Governo. O dispêndio total ou parcial, com a execução da obra ou prestação de serviço incumbe ao parceiro privado, sendo ressarcido no curso do contrato mediante tarifa dos usuários e/ou contraprestação do parceiro público. As concessões em que não há contraprestação pecuniária do parceiro público ao privado, não são PPP. Deve possuir prazo mínimo de 5 anos e máximo de 35 anos, quanto aos valores: Município Mínimo de R$ 5 milhões Estados Mínimo de R$ 10 milhões União Mínimo de R$ 20 milhões Ex.: A exploração de rodovias onde o governo concede à um parceiro privado a exploração, ficando responsável pela duplicação de parte da rodovia, ampliação de alguns trechos, construção de pontes e/ou viadutos, bem como prestar serviços de manutenção, sinalização e disponibilização de serviços de socorro médico e mecânico. Resumo: PPP Concessão Comum Concessão Patrocinada Concessão Administrativa Objeto Concessão de serviços públicos com ou sem obras públicas. Prestação de serviços. Concessão de serviços públicos com ou sem obras públicas. Usuários Coletividade Administração Pública Coletividade Contraprestação pecuniária do setor público ao privado. Sim Sim Não Repartição de riscos entre as partes. Sim Sim Não
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