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DIREITO ADMINISTRATIVO YURI SCHNEIDER Sumário CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05 CONSTITUIÇÃO ESTADUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 LEI COMPLEMENTAR Nº 10 .098/1994 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 5 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I – os cargos, empregos e funções públicas são aces- síveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Consti- tucional nº 19, de 1998) II – a investidura em cargo ou emprego público de- pende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natu- reza e a complexidade do cargo ou emprego, na for- ma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomea- ção e exoneração; (Redação dada pela Emenda Cons- titucional nº 19, de 1998) III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual perío- do; IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso públi- co de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assu- mir cargo ou emprego, na carreira; V – as funções de confiança, exercidas exclusiva- mente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por ser- vidores de carreira nos casos, condições e percen- tuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) VI – é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) VIII – a lei reservará percentual dos cargos e empre- gos públicos para as pessoas portadoras de deficiên- cia e definirá os critérios de sua admissão; IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; X – a remuneração dos servidores públicos e o sub- sídio de que trata o § 4º do art . 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observa- da a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento) XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administra- ção direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplican- do-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Pre- feito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executi- vo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Mi- nistério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) XII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; XIII – é vedada a vinculação ou equiparação de quais- quer espécies remuneratórias para o efeito de remu- neração de pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XIV – os acréscimos pecuniários percebidos por ser- vidor público não serão computados nem acumula- dos para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XV – o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressal- vado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts . 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Re- dação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 6 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucio- nal nº 19, de 1998) c) a de dois cargos ou empregos privativos de pro- fissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) XVII – a proibição de acumular estende-se a empre- gos e funções e abrange autarquias, fundações, em- presas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XVIII – a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores ad- ministrativos, na forma da lei; XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pú- blica, de sociedade de economia mista e de funda- ção, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XX – depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades men- cionadas no inciso anterior, assim como a participa- ção de qualquer delas em empresa privada; XXI – ressalvados os casos especificados na legisla- ção, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os con- correntes, com cláusulas que estabeleçam obriga- ções de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente per- mitirá as exigências de qualificação técnica e econô- mica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações . (Regulamento) XXII – as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ativi- dades essenciais ao funcionamento do Estado, exer- cidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas ativi- dades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamentode cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19 .12 .2003) § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, ser- viços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação so- cial, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de au- toridades ou servidores públicos . § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autorida- de responsável, nos termos da lei . § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indire- ta, regulando especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I – as reclamações relativas à prestação dos servi- ços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos servi- ços; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II – o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art . 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III – a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º Os atos de improbidade administrativa impor- tarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o res- sarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível . § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento . § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos res- ponderão pelos danos que seus agentes, nessa qua- lidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa . § 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informa- ções privilegiadas . (Incluído pela Emenda Constitu- cional nº 19, de 1998) § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e finan- ceira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I – o prazo de duração do contrato; II – os controles e critérios de avaliação de desem- penho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III – a remuneração do pessoal .” § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 7 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art . 40 ou dos arts . 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre no- meação e exoneração . (Incluído pela Emenda Cons- titucional nº 20, de 1998) § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput des- te artigo, as parcelas de caráter indenizatório previs- tas em lei . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distri- to Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como li- mite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noven- ta inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores . (Incluído pela Emenda Constitucio- nal nº 47, de 2005) Art. 38. Ao servidor público da administração direta, au- tárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III – investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vanta- gens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuí- zo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso an- terior; IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de servi- ço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; V – para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse . Seção II DOS SERVIDORES PÚBLICOS (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni- cípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das funda- ções públicas . (Vide ADIN nº 2 .135-4) Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni- cípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores desig- nados pelos respectivos Poderes . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADIN nº 2 .135-4) § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos de- mais componentes do sistema remuneratório obser- vará: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I – a natureza, o grau de responsabilidade e a com- plexidade dos cargos componentes de cada carrei- ra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II – os requisitos para a investidura; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III – as peculiaridades dos cargos . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal mante- rão escolas de governo para a formação e o aperfei- çoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebra- ção de convênios ou contratos entre os entes fede- rados . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art . 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Es- taduais e Municipais serão remunerados exclusiva- mente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abo- no, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o dis- posto no art . 37,X e XI . (Incluído pela Emenda Cons- titucional nº 19, de 1998) § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públi- cos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art . 37, XI . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos . (In- cluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com des- pesas correntes em cada órgão, autarquia e funda- ção, para aplicação no desenvolvimento de progra- mas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a 8 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA forma de adicional ou prêmio de produtividade . (In- cluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 8º A remuneração dos servidores públicos organi- zados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado re- gime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observa- dos critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atu- arial e o disposto neste artigo . (Redação dada pela Emen- da Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previ- dência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fi- xados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) I – por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profis- sional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitu- cional nº 41, 19 .12 .2003) II – compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015) III – voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contri- buição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e ses- senta anos de idade, se mulher, com proventos pro- porcionais ao tempo de contribuição . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 2º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exce- der a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que ser- viu de referência para a concessão da pensão . (Re- dação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contri- buições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art . 201, na forma da lei . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios di- ferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, res- salvados, nos termos definidos em leis complemen- tares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) I – portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) II – que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) III – cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) § 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribui- ção serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, “a”, para o professor que com- prove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste ar- tigo . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) I – ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art . 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitu- cional nº 41, 19 .12 .2003) II – ao valor da totalidade da remuneração do servi- dor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art . 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) § 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o va- lor real, conforme critérios estabelecidos em lei . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) § 9º O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade . (Incluído pela Emenda Constitucio- nal nº 20, de 15/12/98) § 10 – A lei não poderá estabelecer qualquer for- ma de contagem de tempo de contribuição fictí- cio . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 9 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA § 11 – Aplica-se o limite fixado no art . 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de pro- ventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exo- neração, e de cargo eletivo . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 12 – Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de car- go efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 13 – Ao servidor ocupante, exclusivamente, de car- go em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social . (Incluído pela Emenda Constitu- cional nº 20, de 15/12/98) § 14 – A União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu- nicípios,desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máxi- mo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art . 201 . (Incluí- do pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o dispos- to no art . 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) § 16 – Somente mediante sua prévia e expressa op- ção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço públi- co até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complemen- tar . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão devidamente atualizados, na forma da lei . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máxi- mo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art . 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria volun- tária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por per- manecer em atividade fará jus a um abono de per- manência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para apo- sentadoria compulsória contidas no § 1º, II . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) § 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores ti- tulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art . 142, § 3º, X . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art . 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitan- te . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efeti- vo em virtude de concurso público . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I – em virtude de sentença judicial transitada em jul- gado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emen- da Constitucional nº 19, de 1998) III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, as- segurada ampla defesa . (Incluído pela Emenda Cons- titucional nº 19, de 1998) § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço . (Re- dação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessi- dade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade . (Incluí- do pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 10 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA Seção III DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) § 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distri- to Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art . 14, § 8º; do art . 40, § 9º; e do art . 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei esta- dual específica dispor sobre as matérias do art . 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferi- das pelos respectivos governadores . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) § 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei específica do respectivo ente estatal . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003) Seção IV DAS REGIÕES Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá ar- ticular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais . § 1º – Lei complementar disporá sobre: I – as condições para integração de regiões em de- senvolvimento; II – a composição dos organismos regionais que exe- cutarão, na forma da lei, os planos regionais, inte- grantes dos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com es- tes . § 2º – Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei: I – igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder Pú- blico; II – juros favorecidos para financiamento de ativida- des prioritárias; III – isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas; IV – prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a se- cas periódicas . § 3º – Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a recuperação de terras áridas e coope- rará com os pequenos e médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e de pequena irrigação . 11 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Texto constitucional de 3 de outubro de 1989 com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais de n .º 1, de 1991, a 73, de 2017 . Seção II Dos Servidores Públicos Civis Art. 29. São direitos dos servidores públicos civis do Es- tado, além de outros previstos na Constituição Federal, nesta Constituição e nas leis: I – vencimento básico ou salário básico nunca infe- rior ao salário mínimo fixado pela União para os tra- balhadores urbanos e rurais; II – irredutibilidade de vencimentos ou salários; III – décimo terceiro salário ou vencimento igual à remuneração integral ou no valor dos proventos de aposentadoria; IV – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; V – salário-família ou abono familiar para seusde- pendentes; VI – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta semanais, facultada a com- pensação de horários e a redução da jornada confor- me o estabelecido em lei; VII – repouso semanal remunerado, preferencial- mente aos domingos; VIII – remuneração do serviço extraordinário, supe- rior, no mínimo em cinqüenta por cento, à do normal; IX – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que a remuneração nor- mal, e pagamento antecipado; X – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e da remuneração, com a duração de cento e vinte dias; XI – licença-paternidade, nos termos fixados em lei; XII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XIV – proibição de diferenças de remuneração, de exercício de funções e de critério de admissão, por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XV – auxílio-transporte, correspondente à neces- sidade de deslocamento do servidor em atividade para seu local de trabalho, nos termos da legislação federal . Parágrafo único. O adicional de remuneração de que trata o inciso XIII deverá ser calculado exclusi- vamente com base nas características do trabalho e na área e grau de exposição ao risco, na forma da lei . Art. 30. O regime jurídico dos servidores públicos civis do Estado, das autarquias e fundações públicas será úni- co e estabelecido em estatuto, através de lei complemen- tar, observados os princípios e as normas da Constituição Federal e desta Constituição . (Vide Leis Complementares n .os 10 .098/94 e 10 .842/96) Art. 31. Lei complementar estabelecerá os critérios ob- jetivos de classificação dos cargos públicos de todos os Poderes, de modo a garantir isonomia de vencimentos . § 1.º Os planos de carreira preverão também: I – as vantagens de caráter individual; II – as vantagens relativas à natureza e ao local de trabalho; III – os limites máximo e mínimo de remuneração e a relação entre esses limites, sendo aquele o valor estabelecido de acordo com o art . 37, XI, da Consti- tuição Federal . § 2.º As carreiras, em qualquer dos Poderes, serão organizadas de modo a favorecer o acesso generali- zado aos cargos públicos . § 3.º As promoções de grau a grau, nos cargos orga- nizados em carreiras, obedecerão aos critérios de merecimento e antigüidade, alternadamente, e a lei estabelecerá normas que assegurem critérios objeti- vos na avaliação do merecimento . § 4.º A lei poderá criar cargo de provimento efetivo isolado quando o número, no respectivo quadro, não comportar a organização em carreira . § 5.º Aos cargos isolados aplicar-se-á o disposto no “caput” . Art. 32. Os cargos em comissão, criados por lei em nú- mero e com remuneração certos e com atribuições defi- nidas de direção, chefia ou assessoramento, são de livre nomeação e exoneração, observados os requisitos gerais de provimento em cargos estaduais . (Redação dada pela Emenda Constitucional n .º 12, de 14/12/95) (Vide Lei Complementar n .º 10 .842/96) (Vide ADI n .º 1521/STF) § 1.º Os cargos em comissão não serão organizados em carreira . § 2.º A lei poderá estabelecer, a par dos gerais, requi- sitos específicos de escolaridade, habilitação profis- sional, saúde e outros para investidura em cargos em comissão . Art. 33. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pa- gos pelo Poder Executivo . § 1.º A remuneração dos servidores públicos do Es- tado e os subsídios dos membros de qualquer dos Poderes, do Tribunal de Contas, do Ministério Públi- co, dos Procuradores, dos Defensores Públicos, dos detentores de mandato eletivo e dos Secretários de Estado, estabelecidos conforme o § 4° do art . 39 da Constituição Federal, somente poderão ser fixados 12 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA ou alterados por lei específica, observada a iniciati- va privativa em cada caso, sendo assegurada através de lei de iniciativa do Poder Executivo a revisão ge- ral anual da remuneração de todos os agentes públi- cos, civis e militares, ativos, inativos e pensionistas, sempre na mesma data e sem distinção de índices . (Redação dada pela Emenda Constitucional n .º 57, de 21/05/08) (Vide ADI-O n .º 70020452413/TJ, DJE de 15/07/08) § 2.º O índice de reajuste dos vencimentos dos ser- vidores não poderá ser inferior ao necessário para repor seu poder aquisitivo . § 3.º As gratificações e adicionais por tempo de ser- viço serão assegurados a todos os servidores esta- duais e reger-se-ão por critérios uniformes quanto à incidência, ao número e às condições de aquisição, na forma da lei . § 4.º A lei assegurará ao servidor que, por um qüin- qüênio completo, não houver interrompido a pres- tação de serviço ao Estado e revelar assiduidade, licença-prêmio de três meses, que pode ser conver- tida em tempo dobrado de serviço, para os efeitos nela previstos . (Vide Lei n .º 9 .075/90) § 5.º Fica vedado atribuir aos servidores da adminis- tração pública qualquer gratificação de equivalên- cia superior à remuneração fixada para os cargos ou funções de confiança criados em lei . § 6.º É vedada a participação dos servidores públi- cos no produto da arrecadação de multas, inclusive da dívida ativa . § 7.º Para fins do disposto no art . 37, § 12, da Consti- tuição Federal, fica fixado como limite único, no âm- bito de qualquer dos Poderes, do Ministério Público e do Tribunal de Contas, o subsídio mensal, em es- pécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputa- dos Estaduais . (Redação dada pela Emenda Constitu- cional n .º 57, de 21/05/08) Art. 34. Os servidores estaduais somente serão indica- dos para participar em cursos de especialização ou ca- pacitação técnica profissional no Estado, no País ou no exterior, com custos para o Poder Público, quando houver correlação entre o conteúdo programático de tais cursos e as atribuições do cargo ou função exercidos . Parágrafo único. Não constituirá critério de evolu- ção na carreira a realização de curso que não guarde correlação direta e imediata com as atribuições do cargo exercido . Art. 35. O pagamento da remuneração mensal dos servi- dores públicos do Estado e das autarquias será realizado até o último dia útil do mês do trabalho prestado . (Vide ADI n .º 657/STF, DJ de 28/09/01) Parágrafo único. O pagamento da gratificação nata- lina, também denominada décimo terceiro salário, será efetuado até o dia 20 de dezembro . (Vide ADI n .º 657/STF, DJ de 28/09/01) Art. 36. As obrigações pecuniárias dos órgãos da admi- nistração direta e indireta para com os seus servidores ativos e inativos ou pensionistas não cumpridas até o último dia do mês da aquisição do direito deverão ser li- quidadas com valores atualizados pelos índices aplicados para a revisão geral da remuneração dos servidores pú- blicos do Estado . Art. 37. O tempo de serviço público federal, estadual e municipal prestado à administração pública direta e in- direta, inclusive fundações públicas, será computado in- tegralmente para fins de gratificações e adicionais por tempo de serviço, aposentadoria e disponibilidade . Parágrafo único. O tempo em que o servidor houver exercido atividade em serviços transferidos para o Estado será computado como de serviço público es- tadual . Art. 38. O servidor público será aposentado: I – por invalidez permanente, sendo os proventos in- tegrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e proporcionais nos demais casos; II – compulsoriamente, aossetenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço; III – voluntariamente: a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos integrais; b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e cinco, se professo- ra, com proventos integrais; (Vide Lei n .º 9 .841/93) c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo; d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com proventos proporcio- nais ao tempo de serviço . § 1.º Lei complementar poderá estabelecer exce- ções ao disposto no inciso III, alíneas a e c, no caso de exercício de atividades consideradas penosas, in- salubres ou perigosas . § 2.º A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou empregos temporários . § 3.º Os proventos da aposentadoria serão revis- tos, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassifi- cação do cargo ou função em que se deu a aposen- tadoria . § 4.º (Declarada a inconstitucionalidade do disposi- tivo na ADI n .º 178/STF, DJ de 26/04/96) § 5.º As aposentadorias dos servidores públicos es- taduais, inclusive membros do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Esta- do serão custeados com recursos provenientes do 13 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA Tesouro do Estado e das contribuições dos servi- dores, na forma da lei complementar . (Incluído pela Emenda Constitucional n .º 9, de 12/07/95) (Vide Leis Complementares n .os 13 .757/11 e 13 .758/11) § 6.º As aposentadorias dos servidores das autar- quias estaduais e das fundações públicas serão cus- teados com recursos provenientes da instituição cor- respondente e das contribuições de seus servidores, na forma da lei complementar . (Incluído pela Emen- da Constitucional n .º 9, de 12/07/95) § 7.º Na hipótese do parágrafo anterior, caso a en- tidade não possua fonte própria de receita, ou esta seja insuficiente, os recursos necessários serão com- plementados pelo Tesouro do Estado, na forma da lei complementar . (Incluído pela Emenda Constitucio- nal n .º 9, de 12/07/95) § 8.º Os recursos provenientes das contribuições de que tratam os parágrafos anteriores serão destina- dos exclusivamente a integralizar os proventos de aposentadoria, tendo o acompanhamento e a fisca- lização dos servidores na sua aplicação, na forma da lei complementar . (Incluído pela Emenda Constitu- cional n .º 9, de 12/07/95) Art. 39. O professor ou professora que trabalhe no aten- dimento de excepcionais poderá, a pedido, após vinte e cinco anos ou vinte anos, respectivamente, de efetivo exercício em regência de classe, completar seu tempo de serviço em outras atividades pedagógicas no ensino pú- blico estadual, as quais serão consideradas como de efe- tiva regência . Parágrafo único. A gratificação concedida ao servi- dor público estadual designado exclusivamente para exercer atividades no atendimento a deficientes, su- perdotados ou talentosos será incorporada ao venci- mento após percebida por cinco anos consecutivos ou dez intercalados . Art. 40. Decorridos trinta dias da data em que tiver sido protocolado o requerimento da aposentadoria, o servi- dor público será considerado em licença especial, poden- do afastar-se do serviço, salvo se antes tiver sido cientifi- cado do indeferimento do pedido . Parágrafo único. No período da licença de que trata este artigo, o servidor terá direito à totalidade da re- muneração, computando-se o tempo como de efeti- vo exercício para todos os efeitos legais . Art. 41. O Estado manterá órgão ou entidade de pre- vidência e assistência à saúde para seus servidores e dependentes, mediante contribuição, na forma da lei previdenciária própria . (Redação dada pela Emenda Constitucional n .º 16, de 21/05/97) (Vide Leis Comple- mentares nºs 12 .134/04, 13 .757/11 e 13 .758/11) § 1.º A direção do órgão ou entidade a que se refere o “caput” será composta paritariamente por repre- sentantes dos segurados e do Estado, na forma da lei a que se refere este artigo . (Redação dada pela Emenda Constitucional n .º 16, de 21/05/97) § 2.º Os recursos devidos ao órgão ou entidade de previdência deverão ser repassados: (Redação dada pela Emenda Constitucional n .º 16, de 21/05/97) I – no mesmo dia e mês do pagamento, de forma au- tomática, quando se tratar da contribuição dos ser- vidores, descontada em folha de pagamento; (Re- dação dada pela Emenda Constitucional n .º 16, de 21/05/97) II – até o dia quinze do mês seguinte ao de compe- tência, quando se tratar de parcela devida pelo Es- tado e pelas entidades conveniadas . (Redação dada pela Emenda Constitucional n .º 16, de 21/05/97) § 3.º O benefício da pensão por morte correspon- derá a totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, até o limite estabelecido em lei previdenciária própria, observadas as disposições do parágrafo 3 .º do artigo 38 desta Constituição e do inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal . (Redação dada pela Emenda Constitucional n .º 16, de 21/05/97) (Vide Lei n .º 9 .127/90) (Vide ADI n .º 1630/STF, DJ de 30/05/03) § 4.º O valor da pensão por morte será rateado, na forma de lei previdenciária própria, entre os depen- dentes do servidor falecido, extinguindo-se a cota individual de pensão com a perda da qualidade de pensionista . (Redação dada pela Emenda Constitu- cional n .º 16, de 21/05/97) (Vide ADI n .º 1630/STF, DJ de 30/05/03) § 5.º O órgão ou entidade a que se refere o “caput” não poderá retardar o início do pagamento de bene- fícios por mais de quarenta dias após o protocolo de requerimento, comprovada a evidência do fato gera- dor . § 6.º O benefício da pensão por morte de segurado do Estado não será retirado de seu cônjuge ou com- panheiro em função de nova união ou casamento destes, vedada a acumulação de percepção do bene- fício, mas facultada a opção pela pensão mais con- veniente, no caso de ter direito a mais de uma . (Re- dação dada pela Emenda Constitucional n .º 16, de 21/05/97) Art. 42. Ao servidor público, quando adotante, ficam es- tendidos os direitos que assistem ao pai e à mãe naturais, na forma a ser regulada por lei . Art. 43. É assegurado aos servidores da administração direta e indireta o atendimento gratuito de seus filhos e dependentes de zero a seis anos em creches e pré-esco- las, na forma da lei . Art. 44. Nenhum servidor poderá ser diretor ou integrar conselho de empresas fornecedoras ou prestadoras de serviços ou que realizem qualquer modalidade de con- trato com o Estado, sob pena de demissão do serviço pú- blico . Art. 45. O servidor público processado, civil ou criminal- mente, em razão de ato praticado no exercício regular de suas funções terá direito a assistência judiciária pelo Es- tado . (Vide ADI n .º 3022/STF, DJ de 04/03/05) 14 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA LEI COMPLEMENTAR Nº 10.098/1994 Dispõe sobre o estatuto e regime jurídico único dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul .(atualizada até a Lei Complementar n .º 14 .821, de 30 de dezembro de 2015) TÍTULO II DO PROVIMENTO, PROMOÇÃO, VACÂNCIA, REMOÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO CAPÍTULO I DO PROVIMENTO Art. 10 – São formas de provimento de cargo público: I – nomeação; II – readaptação; III – reintegração; IV – reversão; V – aproveitamento; VI – recondução . CAPÍTULO III DA NOMEAÇÃO Art. 16 – A nomeação far-se-á: I – em caráter efetivo, quando se tratar de candidato aprovado em concurso público paraprovimento em cargo efetivo de carreira ou isolado; II – em comissão, quando se tratar de cargo de con- fiança de livre exoneração . Parágrafo único – A nomeação em caráter efetivo obedecerá rigorosamente à ordem de classificação dos aprovados, ressalvada a hipótese de opção do candidato por última chamada . CAPÍTULO V DA POSSE Art. 18 – Posse é a aceitação expressa do cargo, formali- zada com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeação, prorrogável por igual período a pedido do interessado . § 1º – Quando se tratar de servidor legalmente afas- tado do exercício do cargo, o prazo para a posse co- meçará a fluir a partir do término do afastamento . § 2º – A posse poderá dar-se mediante procuração específica . § 3º – No ato da posse, o servidor deverá apresentar declaração quanto ao exercício ou não de outro car- go, emprego ou função pública . CAPÍTULO VI DO EXERCÍCIO Art. 22 – Exercício é o efetivo desempenho das atribui- ções do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse . § 1º – Será tornada sem efeito a nomeação do servi- dor que não entrar em exercício no prazo estabeleci- do neste artigo . § 2º – Compete à chefia imediata da unidade admi- nistrativa onde for lotado o servidor, dar-lhe exercí- cio e providenciar nos elementos necessários à com- plementação de seus assentamentos individuais . § 3º – A readaptação e a recondução, bem como a no- meação em outro cargo, com a conseqüente exone- ração do anterior, não interrompem o exercício . § 4º – O prazo de que trata este artigo, para os ca- sos de reintegração, reversão e aproveitamento, será contado a partir da publicação do ato no Diário Ofi- cial do Estado . Art. 23 – O servidor removido ou redistribuído “ex-offi- cio”, que deva ter exercício em outra localidade, terá 15 (quinze) dias para entrar em exercício, incluído neste prazo, o tempo necessário ao deslocamento para a nova sede . Parágrafo único – Na hipótese de o servidor encon- trar-se afastado do exercício do cargo, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do afastamento . Art. 24 – A efetividade do servidor será comunicada ao órgão competente mensalmente, por escrito, na forma do regulamento . Parágrafo único – A aferição da freqüência do ser- vidor, para todos os efeitos, será apurada através do ponto, nos termos do regulamento . Art. 25 – O servidor poderá afastar-se do exercício das atribuições do seu cargo no serviço público estadual, me- diante autorização do Governador, nos seguintes casos: I – colocação à disposição; II – estudo ou missão científica, cultural ou artística; III – estudo ou missão especial de interesse do Esta- do . § 1º – O servidor somente poderá ser posto à dispo- sição de outros órgãos da administração direta, au- tarquias ou fundações de direito público do Estado, para exercer função de confiança . 15 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA § 2º – O servidor somente poderá ser posto à dispo- sição de outras entidades da administração indireta do Estado ou de outras esferas governamentais, para o exercício de cargo ou função de confiança . § 3º – Ficam dispensados da exigência do exercício de cargo ou função de confiança, prevista nos pará- grafos anteriores: (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .727/96) I – os afastamentos de servidores para o Sistema Único de Saúde; (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .727/96) II – os afastamentos nos casos em que haja necessi- dade comprovada e inadiável do serviço, para o exer- cício de funções correlatas às atribuições do cargo, desde que haja previsão em convênio . (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .727/96) § 3º – Do pedido de afastamento do servidor deverá constar expressamente o objeto do mesmo, o prazo de sua duração e, conforme o caso, se é com ou sem ônus para a origem . § 4º – Do pedido de afastamento do servidor deverá constar expressamente o objeto do mesmo, o prazo de sua duração e, conforme o caso, se é com ou sem ônus para a origem . (Renumerado pela Lei Comple- mentar n .º 10 .727/96) Art. 26 – Salvo nos casos previstos nesta lei, o servidor que interromper o exercício por mais de 30 (trinta) dias consecutivos será demitido por abandono de cargo, com base em resultado apurado em inquérito administrativo . Art. 27 – O servidor preso para perquirição de sua res- ponsabilidade em crime comum ou funcional será consi- derado afastado do exercício do cargo, observado o dis- posto no inciso IV do artigo 80. § 1º – Absolvido, terá considerado este tempo como de efetivo exercício, sendo-lhe ressarcidas as dife- renças pecuniárias a que fizer jus . § 2º – No caso de condenação, e se esta não for de natureza que determine a demissão, continuará afastado até o cumprimento total da pena . TÍTULO III DOS DIREITOS E VANTAGENS CAPÍTULO I DO TEMPO DE SERVIÇO Art. 62 – A apuração do tempo de serviço será feita em dias, os quais serão convertidos em anos, considerados estes como período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias . Art. 63 – Os dias de efetivo exercício serão computados à vista dos comprovantes de pagamento, ou dos registros funcionais . Art. 64 – São considerados de efetivo exercício os afasta- mentos do serviço em virtude de: I – férias; II – casamento, até 8 (oito) dias consecutivos; III – falecimento de cônjuge, ascendente, descen- dente, sogros, irmãos, companheiro ou companheira, madrasta ou padrasto, enteado e menor sob guarda ou tutela, até 8 (oito) dias; IV – doação de sangue, 1 (um) dia por mês, mediante comprovação; V – exercício pelo servidor efetivo, de outro cargo, de provimento em comissão, exceto para efeito de promoção por merecimento; VI – júri e outros serviços obrigatórios por lei; VII – desempenho de mandato eletivo federal, esta- dual ou municipal, exceto para promoção por mere- cimento; VIII – missão ou estudo noutros pontos do território nacional ou no exterior, quando o afastamento hou- ver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado e sem prejuízo da retribuição pecuniária; IX – deslocamento para nova sede na forma do artigo 58; X – realização de provas, na forma do artigo 123; XI – assistência a filho excepcional, na forma do ar- tigo 127; XII – prestação de prova em concurso público; XIII – participação em programas de treinamento re- gularmente instituído, correlacionado às atribuições do cargo; XIV – licença: a) à gestante, à adotante e à paternidade; b) para tratamento da própria saúde ou de pessoa da família, com remuneração; c) prêmio por assiduidade; d) por motivo de acidente em serviço, agressão não- -provocada ou doença profissional; e) para concorrer a mandato eletivo federal, estadu- al ou municipal; f) para desempenho de mandato classista, exceto para efeito de promoção por merecimento; g) para participar de cursos, congressos e similares, sem prejuízo da retribuição; XV – moléstia, devidamente comprovada por atesta- do médico, até 3 (três) dias por mês, mediante pronta comunicação à chefia imediata; XVI – participação de assembléias e atividades sin- dicais . Parágrafo único – Constitui tempo de serviço, para todos os efeitos legais, o anteriormente prestado ao Estado pelo servidor que tenha ingressado sob a forma de contratação, admissão, nomeação, ou qual- quer outra, desde que comprovado o vínculo regular . 16 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA Art. 65 – Computar-se-á integralmente, para efeito de aposentadoria e disponibilidade o tempo: I – de serviço prestado pelo servidor em função ou cargo público federal, estadual ou municipal; II – de serviço ativo nas forças armadas e auxiliares prestado durante a paz, computando-se em dobro o tempo em operação de guerra, na forma da lei; III –correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, anterior ao ingresso no serviço público estadual; IV – de serviço prestado em atividade privada, vin- culada à previdência social, observada a compensa- ção financeira entre os diversos sistemas previden- ciários segundo os critérios estabelecidos em lei; V – em que o servidor: a) esteve em disponibilidade; b) já esteve aposentado, quando se tratar de rever- são . Art. 66 – É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo ou função em órgão ou entidade dos Poderes da União, estados, municípios, autarquias, fundações, socie- dades de economia mista e empresas públicas . CAPÍTULO II DAS FÉRIAS Art. 67 – O servidor gozará, anualmente, 30 (trinta) dias de férias . § 1º – Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício . § 2º – É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço . § 3º – É facultado o gozo de férias em dois períodos, não inferiores a 10 (dez) dias consecutivos . Art. 68 – Será pago ao servidor, por ocasião das férias, independentemente de solicitação, o acréscimo consti- tucional de 1/3 (um terço) da remuneração do período de férias, pago antecipadamente . § 1º – O pagamento da remuneração de férias será efetuado antecipadamente ao servidor que o reque- rer, juntamente com o acréscimo constitucional de 1/3 (um terço), antes do início do referido período . § 2º – Na hipótese de férias parceladas poderá o ser- vidor indicar em qual dos períodos utilizará a facul- dade de que trata este artigo . Art. 69 – Durante as férias, o servidor terá direito a todas as vantagens inerentes ao cargo como se estivesse em exercício . Art. 70 – O servidor que opere direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas, próximas a fon- tes de irradiação, terá direito, quando no efetivo exercí- cio de suas atribuições, a 20 (vinte) dias consecutivos de férias por semestre, não acumuláveis e intransferíveis . Art. 71 – Por absoluta necessidade de serviço e ressal- vadas as hipóteses em que haja legislação específica, as férias poderão ser acumuladas até o máximo de dois pe- ríodos anuais . Art. 72 – As férias somente poderão ser interrompidas por motivos de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por superior interesse público . Art. 73 – Se o servidor vier a falecer, quando já imple- mentado o período de um ano, que lhe assegure o direito a férias, a retribuição relativa ao período, descontadas eventuais parcelas correspondentes à antecipação, será paga aos dependentes legalmente constituídos . Art. 74 – O servidor exonerado fará jus ao pagamento da remuneração de férias proporcionalmente aos meses de efetivo exercício, descontadas eventuais parcelas já fru- ídas . Parágrafo único – O pagamento de que trata este ar- tigo corresponderá a 1/12 (um doze avos) da remu- neração a que fizer jus o servidor na forma prevista no artigo 69, desta lei, relativa ao mês em que a exo- neração for efetivada . Art. 75 – O servidor que tiver gozado mais de 30 (trin- ta) dias de licença para tratar de interesses particulares ou para acompanhar o cônjuge, somente após um ano de efetivo exercício contado da data da apresentação fará jus a férias . Art. 76 – Perderá o direito às férias o servidor que, no ano antecedente àquele em que deveria gozá-las, tiver mais de 30 (trinta) dias de faltas não justificadas ao serviço . Art. 77 – O servidor readaptado, relotado, removido ou reconduzido, quando em gozo de férias, não é obrigado a apresentar-se antes de concluí-las . CAPÍTULO IV DAS VANTAGENS Art. 85 – Além do vencimento, poderão ser pagas ao ser- vidor as seguintes vantagens: I – indenizações; II – avanços; III – gratificações e adicionais; IV – honorários e jetons . Art. 86 – As vantagens pecuniárias não serão computa- das, nem acumuladas, para efeito de concessão de quais- quer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento . Art. 87 – Salvo os casos previstos nesta lei, o servidor não poderá receber a qualquer título, seja qual for o motivo ou a forma de pagamento, nenhuma outra vantagem pe- cuniária dos órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou outras organizações públicas, em razão de seu cargo, nas quais tenha sido mandado servir . Art. 88 – As vantagens de que trata o artigo 85 não são incorporadas ao vencimento, em atividade, excetuando- -se os avanços, o adicional por tempo de serviço, a grati- 17 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA ficação por exercício de função, a gratificação de repre- sentação e a gratificação de permanência em serviço, nos termos da lei . (Redação dada pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) § 1º – A gratificação de representação por exercí- cio de função integra o valor desta para os efeitos de incorporação aos vencimentos em atividade, de incorporação aos proventos de aposentadoria e para cálculo de vantagens decorrentes do tempo de serviço . (Redação dada pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) § 2º – Aos titulares de cargos de confiança optantes por gratificação por exercício de função já incorpo- radas nos termos da lei, é facultada a opção pela per- cepção da gratificação de representação correspon- dente às atribuições da função titulada . (Redação dada pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) § 3º – Os servidores que incorporaram gratificação por exercício de função em atividade e os servido- res inativos terão seus vencimentos e proventos re- vistos na forma estabelecida neste artigo . (Redação dada pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) Seção I Das Indenizações Art. 89 – Constituem indenizações ao servidor: I – ajuda de custo; II – diárias; III – transporte . Subseção I Da Ajuda de Custo Art. 90 – A ajuda de custo destina-se a compensar as des- pesas de instalações do servidor que, no interesse do serviço, passe a ter exercício em nova sede, com mudan- ça de domicílio em caráter permanente . Parágrafo único – Correm por conta da Administra- ção as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagens, bagagens e bens pessoais . Art. 91 – A ajuda de custo é calculada sobre a remunera- ção do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses de remuneração . Art. 92 – Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo . Art. 93 – Será concedida ajuda de custo ao servidor efe- tivo do Estado que for nomeado para cargo em comissão ou designado para função gratificada, com mudança de domicílio . Parágrafo único – No afastamento para exercício de cargo em comissão, em outro órgão ou entidade da União, do Distrito Federal, dos estados ou dos mu- nicípios, o servidor não receberá ajuda de custo do Estado . Art. 94 – O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede, no prazo de 30 (trinta) dias . Subseção II Das Diárias Art. 95 – O servidor que se afastar temporariamente da sede, em objeto de serviço, fará jus, além das passagens de transporte, também a diárias destinadas à indenização das despesas de alimentação e pousada . § 1º – Entende-se por sede a localidade onde o servi- dor estiver em exercício em caráter permanente . § 2º – A diária será concedida por dia de afastamen- to, sendo devida pela metade quando o deslocamen- to não exigir pernoite fora da sede . § 3º – Não serão devidas diárias nos casos de remo- ção a pedido, nem nas hipóteses em que o desloca- mento da sede se constituir em exigência perma- nente do serviço . Art. 96 – O servidor que receberdiárias e, por qualquer motivo não se afastar da sede, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias . Parágrafo único – Na hipótese de o servidor retornar à sede, em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, deverá restituir as diárias recebidas em excesso, no período previsto no “caput” . Art. 97 – As diárias, que deverão ser pagas antes do des- locamento, serão calculadas sobre o valor básico fixado em lei e serão percebidas pelo servidor que a elas fizer jus, na forma do regulamento . (Redação dada pela Lei Complementar n .º 10 .530/95) Subseção III Da Indenização de Transporte Art. 98 – Será concedida indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção, para execução de serviços exter- nos, por força das atribuições próprias do cargo, confor- me previsto em regulamento . Seção II Dos Avanços Art. 99 – Por triênio de efetivo exercício no serviço pú- blico, o servidor terá concedido automaticamente um acréscimo de 5% (cinco por cento), denominado avanço, calculado na forma da lei . (Vide Lei Complementar n .º 10 .795/96) 18 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA Parágrafo único – O servidor fará jus a tantos avan- ços quanto for o tempo de serviço público em que permanecer em atividade, computado na forma dos artigos 116 e 117 . § 1º – O servidor fará jus a tantos avanços quanto for o tempo de serviço público em que permane- cer em atividade, computado na forma dos artigos 116 e 117 . (Renumerado pela Lei Complementar n .º 10 .530/95) § 2º – O disposto no “caput” e no parágrafo anterior não se aplica ao servidor cuja primeira investidura no serviço público estadual ocorra após 30 de junho de 1995, hipótese em que será observado o dispos- to no parágrafo seguinte . (Incluído pela Lei Comple- mentar n .º 10 .530/95) § 3º – Por triênio de efetivo exercício no serviço pú- blico, ao servidor será concedido automaticamente um acréscimo de 3% (três por cento), denominado avanço, calculado, na forma da lei . (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) Seção III Das Gratificações e Adicionais Art. 100 – Serão deferidos ao servidor as seguintes gra- tificações e adicionais por tempo de serviço e outras por condições especiais de trabalho: I – gratificação por exercício de função; II – gratificação natalina; III – gratificação por regime especial de trabalho, na forma da lei; IV – gratificação por exercício de atividades insalu- bres, penosas ou perigosas; V – gratificação por exercício de serviço extraordi- nário; VI – gratificação de representação, na forma da lei; VII – gratificação por serviço noturno; VIII – adicional por tempo de serviço; IX – gratificação de permanência em serviço; X – abono familiar; XI – outras gratificações, relativas ao local ou à natu- reza do trabalho, na forma da lei . Subseção I Da Gratificação por Exercício de Função Art. 101 – A função gratificada será percebida pelo exer- cício de chefia, assistência ou assessoramento, cumulati- vamente ao vencimento do cargo de provimento efetivo . Art. 102 – O servidor efetivo que contar com 18 (dezoito) anos de tempo de serviço computável à aposentadoria, se do sexo masculino ou 15 (quinze) anos, se do sexo fe- minino, e que houver exercido cargo em comissão, inclu- sive sob a forma de função gratificada, por 2 (dois) anos completos, terá incorporada, ao vencimento do cargo, como vantagem pessoal, a importância equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da função gratificada, a cada 2 (dois) anos, até o limite máximo de 100% (cem por cento), na forma da lei . (Vetado pelo Governador e manti- do pela Assembleia Legislativa, conforme DOE n .º 66, de 08/04/94) (Vide Leis Complementares n .ºs 10 .530/95 e 10 .845/96) § 1º – Quando mais de uma função gratificada ou cargo em comissão houver sido exercido no perío- do, será incorporado aquele de maior valor, desde que desempenhado, no mínimo, por 1 (um) ano, ou quando não ocorrer tal hipótese, o valor da função que tenha desempenhado por mais tempo . (Vide Lei Complementar n .° 10 .248/94) § 2º – O funcionário que tenha exercido o cargo de Secretário de Estado, fará jus à incorporação do valor equivalente à gratificação de representação corres- pondente, na proporção estabelecida pelo “caput”, ressalvado o período mínimo de que trata o pará- grafo anterior, que será de 2 (dois) anos para esta situação . (Vetado pelo Governador e mantido pela Assembleia Legislativa, conforme DOE n .º 66, de 08/04/94) (Vide Lei Complementar n .º 10 .257/94) § 3º – O disposto no “caput” e nos parágrafos an- teriores não se aplica ao servidor que não houver exercido cargo em comissão, inclusive sob a forma de função gratificada, até 30 de junho de 1995, hi- pótese em que será observado o disposto no pará- grafo seguinte . (Incluído pela Lei Complementar n .º 10 .530/95) § 4º – O servidor efetivo que contar com dezoito (18) anos de tempo computável à aposentadoria e que houver exercido cargo em comissão, inclusive sob a forma de função gratificada, por dois (02) anos com- pletos, terá incorporada ao vencimento do cargo, como vantagem pessoal, a importância equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da função gratifica- da . (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) I - Quando mais de uma função gratificada ou car- go em comissão houver sido exercidono período, será incorporado aquele de maior valor, desde que desempenhado, no mínimo, por dois (02) anos, ou quando não ocorrer tal hipótese, o valor da função que tenha desempenhado por mais tempo; (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) II - O servidor que tenha exercido o cargo de Se- cretário de Estado fará jus àincorporação do valor equivalente à gratificação de representação corres- pondente, nas condições estabelecidas neste artigo; (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) III - A cada dois (02) anos completos de exercício de função gratificada, que excederema dois iniciais, corresponderá novo acréscimo de 20% (vinte por cento) até o limite de 100% (cem por cento), obser- vada a seguinte correspondência com o tempo com- putável à aposentadoria: (Incluído pela Lei Comple- mentar n .° 10 .530/95) 19 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA a) 20 anos, máximo de 40% (quarenta por cen- to) do valor; (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) b) 22 anos, máximo de 60% (sessenta por cen- to) do valor; (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) c) 24 anos, máximo de 80% (oitenta por cento) do va- lor; (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) d) 26 anos, 100% (cem por cento) do valor . (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) IV - A vantagem de que trata o “caput” deste pará- grafo, bem como os seus incisosanteriores, somente será paga a partir da data em que o funcionário re- tornar ao exercício de cargo de provimento efetivo ou, permanecendo no cargo em comissão ou função gratificada, optar pelos vencimentos e vantagens do cargo de provimento efetivo, ou ainda, for inativado . (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) V - O funcionário no gozo da vantagem pessoal de que trata esta Lei, investido emcargo em comissão ou função gratificada, perderá a vantagem enquanto durar a investidura, salvo se optar pelas vantagens do cargo efetivo; (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) VI - Na hipótese do inciso anterior, ocorra ou não a percepção da vantagem, terácontinuidade o cômpu- to dos anos de serviço para efeito de percepção dos vinte por cento a que se refere este parágrafo; (In- cluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) VII - O cálculo da vantagem pessoal de que trata este parágrafo terá sempre em conta osvalores atualiza- dos dos vencimentos e as gratificações adicionais e,se for o caso, os avanços trienais e qüinqüenais; (In- cluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) VIII - O disposto neste parágrafo aplica-se, igual- mente, às gratificações previstas noartigo 3º da Lei Complementar nº 10 .248, de 30 de agosto de 1994, atribuídas a servidores efetivos ou estáveis . (Incluí- do pela Lei Complementar n .° 10 .530/95) Art. 103 - A função gratificada será incorporada inte- gralmente ao provento do servidor que a tiver exercido, mesmo sob forma de cargo em comissão, por um perío- do mínimo de 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) intercalados, anteriormente à aposentadoria, observado o disposto no § 1º do artigo anterior . (Vide Lei Comple- mentar n .° 10 .248/94) Subseção II Da Gratificação Natalina Art. 104 – Será concedida ao servidor que esteja no de- sempenho de suas funções uma gratificação natalina cor- respondente a sua remuneração integral devida no mês de dezembro . § 1º – A gratificação de que trata este artigo cor- responderá a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que fizer jus o servidor, no mês de dezembro, por mês de efetivo exercício, considerando-se as frações iguais ou superiores a 15 (quinze) dias como mês in- tegral . § 2º – O pagamento da gratificação natalina será efe- tuado até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada exercício . § 3º – A gratificação natalina é devida ao servidor afastado de suas funções, sem prejuízo da remune- ração e demais vantagens . § 4º – O Estado indenizará o servidor pelo eventual descumprimento do prazo de pagamento das obri- gações pecuniárias relativas à gratificação natalina, cuja base de cálculo será o valor desta, deduzidos os descontos legais . (Incluído pela Lei Complemen- tar n .° 12 .021/03) (Vide Leis Complementares n .ºs 12 .176/04, 12 .392/05, 12 .665/06 e 12 .860/07) (Vide arts . 3 .º e 4.º da Lei Complementar n .º 14 .789/15) § 5º – A indenização referida no parágrafo anterior será calculada com base na variação da Letra Finan- ceira do Tesouro do Estado – LFTE/RS, acrescida de 1% (um por cento) ao mês e paga juntamente com o valor total ou parcial da referida gratificação, na for- ma estabelecida em decreto . (Incluído pela Lei Com- plementar n .° 12 .021/03) (Vide Lei Complementar n .º 12 .176/04) § 5º – A indenização de que trata o parágrafo ante- rior será calculada com base na variação da Letra Fi- nanceira do Tesouro – LFT –, acrescida de 0,6123% (seis mil cento e vinte e três décimos de milésimo de um inteiro por cento) ao mês, “pro-rata die”, e paga juntamente com o valor total ou parcial da referida gratificação . (Redação dada pela Lei Complemen- tar n .º 12 .860/07) (Vide Leis Complementares n .ºs 12 .021/03 e 12 .860/07) § 5.º A indenização de que trata o § 4º será calculada com base na variação da Letra Financeira do Tesouro – LFT – acrescida de 0,8118% (oito mil cento e de- zoito décimos de milésimo de um inteiro por cento) ao mês, “pro-rata die”, e paga juntamente com o va- lor total ou parcial da referida gratificação . (Redação dada pela Lei Complementar n .º 14 .789/15) (Vide art . 3 .º da Lei Complementar n .º 14 .789/15) Art. 105 – O servidor exonerado terá direito à gratifica- ção natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada na forma do § 1º do artigo anterior, sobre a re- muneração do mês da exoneração . Art. 106 – É extensiva aos inativos a percepção da gratifi- cação natalina, cujo cálculo incidirá sobre as parcelas que compõem seu provento . 20 TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA Subseção III Da Gratificação por Exercício de Atividades Insalubres, Perigosas ou Penosas Art. 107 – Os servidores que exerçam suas atribuições com habitualidade em locais insalubres ou em contato com substâncias tóxicas radioativas ou com risco de vida, fazem jus a uma gratificação sobre o vencimento do res- pectivo cargo na classe correspondente, nos termos da lei . (Vetado pelo Governador e mantido pela Assembleia Legislativa, conforme DOE n .º 66, de 08/04/94) § 1º – O servidor que fizer jus às gratificações de in- salubridade, periculosidade ou penosidade deverá optar por uma delas nas condições previstas na lei . § 2º – O direito às gratificações previstas neste arti- go cessa com a eliminação das condições ou dos ris- cos que deram causa a sua concessão . Art. 108 – Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais considerados peno- sos, insalubres ou perigosos . Parágrafo único – A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durarem a gestação e a lac- tação, das operações e locais previstos neste artigo, passando a exercer suas atividades em local salubre e em serviço compatível com suas condições . Art. 109 – Os locais de trabalho e os servidores que ope- rem com Raios X ou substâncias radioativas serão manti- dos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo pre- visto na legislação própria . Parágrafo único – Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses de exercício . Subseção IV Da Gratificação por Exercício de Serviço Extraordinário Art. 110 – O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho . Art. 111 – A gratificação de que trata o artigo anterior somente será atribuída ao servidor para atender às si- tuações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo previsto no § 2º do artigo 33 . Art. 112 – O valor da hora de serviço extraordinário, pres- tado em horário noturno, será acrescido de mais 20% (vinte por cento) . Subseção V Da Gratificação por Serviço Noturno Art. 113 – O serviço noturno terá o valor-hora acrescido de 20% (vinte por cento), observado o disposto no artigo 34 . Parágrafo único – As disposições deste artigo não se aplicam quando o serviço noturno corresponder ao horário normal de trabalho . Subseção VI Da Gratificação de Permanência em Serviço Art. 114 – Ao servidor que adquirir direito à aposentado- ria voluntária, na forma do artigo 158, inciso III, alíneas “a” e “b”, e cuja permanência no desempenho de suas funções for julgada conveniente para o serviço público, poderá ser deferida, por ato do Governador, uma gratifi- cação especial de 20% (vinte por cento) das importân- cias que integrariam o provento da inatividade, na data de implementação do requisito temporal, enquanto per- manecer em exercício . § 1º – A gratificação de que trata este artigo será incorporada aos vencimentos após decorridos 5 (cinco) anos de sua percepção . (REVOGADO pela Lei Complementar n .º 10 .727/96) § 2º – A cada novo ano de exercício, após decorrido o prazo de que trata o parágrafo anterior, e manti- das as condições previstas no “caput”, deste artigo, o servidor fará jus à incorporação de 4% (quatro por cento) da importância que integraria o provento da inatividade . Parágrafo único – A gratificação de que trata este artigo será incorporada aos vencimentos, à razão de 4% (quatro por cento) ao ano, a partir do primeiro mês do quarto ano de sua percepção . (Redação dada pela Lei Complementar n .º 10 .727/96) Art.114 – Ao servidor que adquirir direito à aposenta- doria voluntária com proventos integrais e cuja perma- nência no desempenho de suas funções for julgada con- veniente e oportuna para o serviço público poderá ser deferida, por ato do Governador, uma gratificação espe- cial de 35% (trinta e cinco por cento) do vencimento bási- co . (Redação dada pela Lei Complementar n .° 11 .942/03) Parágrafo único – A gratificação de que trata este artigo, que tem natureza precária e transitória, será deferida por período máximo de dois anos, sendo admitidas renovações por igual período, mediante iniciativa da chefia imediata do servidor
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