Buscar

APOSTILA YURI SCHNEIDER DIREITO ADMINISTRATIVO TJRS OFICIAL DE JUSTIÇA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO ADMINISTRATIVO
YURI SCHNEIDER
Sumário
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
LEI COMPLEMENTAR Nº 10 .098/1994 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37. A administração pública direta e indireta de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I – os cargos, empregos e funções públicas são aces-
síveis aos brasileiros que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, 
na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Consti-
tucional nº 19, de 1998)
II – a investidura em cargo ou emprego público de-
pende de aprovação prévia em concurso público de 
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natu-
reza e a complexidade do cargo ou emprego, na for-
ma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para 
cargo em comissão declarado em lei de livre nomea-
ção e exoneração; (Redação dada pela Emenda Cons-
titucional nº 19, de 1998)
III – o prazo de validade do concurso público será de 
até dois anos, prorrogável uma vez, por igual perío-
do;
IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital 
de convocação, aquele aprovado em concurso públi-
co de provas ou de provas e títulos será convocado 
com prioridade sobre novos concursados para assu-
mir cargo ou emprego, na carreira;
V – as funções de confiança, exercidas exclusiva-
mente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e 
os cargos em comissão, a serem preenchidos por ser-
vidores de carreira nos casos, condições e percen-
tuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas 
às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
VI – é garantido ao servidor público civil o direito à 
livre associação sindical;
VII – o direito de greve será exercido nos termos e 
nos limites definidos em lei específica; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
VIII – a lei reservará percentual dos cargos e empre-
gos públicos para as pessoas portadoras de deficiên-
cia e definirá os critérios de sua admissão;
IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por 
tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público;
X – a remuneração dos servidores públicos e o sub-
sídio de que trata o § 4º do art . 39 somente poderão 
ser fixados ou alterados por lei específica, observa-
da a iniciativa privativa em cada caso, assegurada 
revisão geral anual, sempre na mesma data e sem 
distinção de índices; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento)
XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de 
cargos, funções e empregos públicos da administra-
ção direta, autárquica e fundacional, dos membros 
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de 
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os 
proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, 
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as 
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, 
não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, 
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplican-
do-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Pre-
feito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio 
mensal do Governador no âmbito do Poder Executi-
vo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais 
no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado 
a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por 
cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros 
do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder 
Judiciário, aplicável este limite aos membros do Mi-
nistério Público, aos Procuradores e aos Defensores 
Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 41, 19 .12 .2003)
XII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo 
e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos 
pagos pelo Poder Executivo;
XIII – é vedada a vinculação ou equiparação de quais-
quer espécies remuneratórias para o efeito de remu-
neração de pessoal do serviço público; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XIV – os acréscimos pecuniários percebidos por ser-
vidor público não serão computados nem acumula-
dos para fins de concessão de acréscimos ulteriores; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
XV – o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de 
cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressal-
vado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e 
nos arts . 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Re-
dação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos 
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de 
horários, observado em qualquer caso o disposto no 
inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998)
6
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou 
científico; (Redação dada pela Emenda Constitucio-
nal nº 19, de 1998)
c) a de dois cargos ou empregos privativos de pro-
fissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 
2001)
XVII – a proibição de acumular estende-se a empre-
gos e funções e abrange autarquias, fundações, em-
presas públicas, sociedades de economia mista, suas 
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XVIII – a administração fazendária e seus servidores 
fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e 
jurisdição, precedência sobre os demais setores ad-
ministrativos, na forma da lei;
XIX – somente por lei específica poderá ser criada 
autarquia e autorizada a instituição de empresa pú-
blica, de sociedade de economia mista e de funda-
ção, cabendo à lei complementar, neste último caso, 
definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XX – depende de autorização legislativa, em cada 
caso, a criação de subsidiárias das entidades men-
cionadas no inciso anterior, assim como a participa-
ção de qualquer delas em empresa privada;
XXI – ressalvados os casos especificados na legisla-
ção, as obras, serviços, compras e alienações serão 
contratados mediante processo de licitação pública 
que assegure igualdade de condições a todos os con-
correntes, com cláusulas que estabeleçam obriga-
ções de pagamento, mantidas as condições efetivas 
da proposta, nos termos da lei, o qual somente per-
mitirá as exigências de qualificação técnica e econô-
mica indispensáveis à garantia do cumprimento das 
obrigações . (Regulamento)
XXII – as administrações tributárias da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ativi-
dades essenciais ao funcionamento do Estado, exer-
cidas por servidores de carreiras específicas, terão 
recursos prioritários para a realização de suas ativi-
dades e atuarão de forma integrada, inclusive com 
o compartilhamentode cadastros e de informações 
fiscais, na forma da lei ou convênio . (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 42, de 19 .12 .2003)
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, ser-
viços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter 
caráter educativo, informativo ou de orientação so-
cial, dela não podendo constar nomes, símbolos ou 
imagens que caracterizem promoção pessoal de au-
toridades ou servidores públicos .
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III 
implicará a nulidade do ato e a punição da autorida-
de responsável, nos termos da lei .
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do 
usuário na administração pública direta e indire-
ta, regulando especialmente: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I – as reclamações relativas à prestação dos servi-
ços públicos em geral, asseguradas a manutenção 
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação 
periódica, externa e interna, da qualidade dos servi-
ços; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
II – o acesso dos usuários a registros administrativos 
e a informações sobre atos de governo, observado o 
disposto no art . 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998)
III – a disciplina da representação contra o exercício 
negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função 
na administração pública . (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º Os atos de improbidade administrativa impor-
tarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da 
função pública, a indisponibilidade dos bens e o res-
sarcimento ao erário, na forma e gradação previstas 
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível .
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para 
ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou 
não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as 
respectivas ações de ressarcimento .
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de 
direito privado prestadoras de serviços públicos res-
ponderão pelos danos que seus agentes, nessa qua-
lidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou 
culpa .
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições 
ao ocupante de cargo ou emprego da administração 
direta e indireta que possibilite o acesso a informa-
ções privilegiadas . (Incluído pela Emenda Constitu-
cional nº 19, de 1998)
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e finan-
ceira dos órgãos e entidades da administração direta 
e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, 
a ser firmado entre seus administradores e o poder 
público, que tenha por objeto a fixação de metas de 
desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei 
dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998)
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de desem-
penho, direitos, obrigações e responsabilidade dos 
dirigentes;
III – a remuneração do pessoal .”
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas 
públicas e às sociedades de economia mista, e suas 
subsidiárias, que receberem recursos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em 
geral . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998)
7
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos 
de aposentadoria decorrentes do art . 40 ou dos arts . 
42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou 
função pública, ressalvados os cargos acumuláveis 
na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os 
cargos em comissão declarados em lei de livre no-
meação e exoneração . (Incluído pela Emenda Cons-
titucional nº 20, de 1998)
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites 
remuneratórios de que trata o inciso XI do caput des-
te artigo, as parcelas de caráter indenizatório previs-
tas em lei . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
47, de 2005)
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput 
deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distri-
to Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda 
às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como li-
mite único, o subsídio mensal dos Desembargadores 
do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noven-
ta inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do 
subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo 
aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e 
dos Vereadores . (Incluído pela Emenda Constitucio-
nal nº 47, de 2005)
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, au-
tárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, 
aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual 
ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego 
ou função;
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado 
do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado 
optar pela sua remuneração;
III – investido no mandato de Vereador, havendo 
compatibilidade de horários, perceberá as vanta-
gens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuí-
zo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo 
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso an-
terior;
IV – em qualquer caso que exija o afastamento para 
o exercício de mandato eletivo, seu tempo de servi-
ço será contado para todos os efeitos legais, exceto 
para promoção por merecimento;
V – para efeito de benefício previdenciário, no caso 
de afastamento, os valores serão determinados 
como se no exercício estivesse .
Seção II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni-
cípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime 
jurídico único e planos de carreira para os servidores da 
administração pública direta, das autarquias e das funda-
ções públicas . (Vide ADIN nº 2 .135-4)
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni-
cípios instituirão conselho de política de administração e 
remuneração de pessoal, integrado por servidores desig-
nados pelos respectivos Poderes . (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADIN nº 
2 .135-4)
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos de-
mais componentes do sistema remuneratório obser-
vará: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998)
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a com-
plexidade dos cargos componentes de cada carrei-
ra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
II – os requisitos para a investidura; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
III – as peculiaridades dos cargos . (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal mante-
rão escolas de governo para a formação e o aperfei-
çoamento dos servidores públicos, constituindo-se 
a participação nos cursos um dos requisitos para a 
promoção na carreira, facultada, para isso, a celebra-
ção de convênios ou contratos entre os entes fede-
rados . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998)
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo 
público o disposto no art . 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, 
XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a 
lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão 
quando a natureza do cargo o exigir . (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato 
eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Es-
taduais e Municipais serão remunerados exclusiva-
mente por subsídio fixado em parcela única, vedado 
o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abo-
no, prêmio, verba de representação ou outra espécie 
remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o dis-
posto no art . 37,X e XI . (Incluído pela Emenda Cons-
titucional nº 19, de 1998)
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a 
maior e a menor remuneração dos servidores públi-
cos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art . 
37, XI . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998)
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário 
publicarão anualmente os valores do subsídio e da 
remuneração dos cargos e empregos públicos . (In-
cluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos 
orçamentários provenientes da economia com des-
pesas correntes em cada órgão, autarquia e funda-
ção, para aplicação no desenvolvimento de progra-
mas de qualidade e produtividade, treinamento e 
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento 
e racionalização do serviço público, inclusive sob a 
8
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
forma de adicional ou prêmio de produtividade . (In-
cluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organi-
zados em carreira poderá ser fixada nos termos do 
§ 4º . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado re-
gime de previdência de caráter contributivo e solidário, 
mediante contribuição do respectivo ente público, dos 
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observa-
dos critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atu-
arial e o disposto neste artigo . (Redação dada pela Emen-
da Constitucional nº 41, 19 .12 .2003)
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previ-
dência de que trata este artigo serão aposentados, 
calculados os seus proventos a partir dos valores fi-
xados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003)
I – por invalidez permanente, sendo os proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se 
decorrente de acidente em serviço, moléstia profis-
sional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na 
forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitu-
cional nº 41, 19 .12 .2003)
II – compulsoriamente, com proventos proporcionais 
ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de 
idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na 
forma de lei complementar; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 88, de 2015)
III – voluntariamente, desde que cumprido tempo 
mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço 
público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará 
a aposentadoria, observadas as seguintes condições: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98)
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contri-
buição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade 
e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e ses-
senta anos de idade, se mulher, com proventos pro-
porcionais ao tempo de contribuição . (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 2º Os proventos de aposentadoria e as pensões, 
por ocasião de sua concessão, não poderão exce-
der a remuneração do respectivo servidor, no cargo 
efetivo em que se deu a aposentadoria ou que ser-
viu de referência para a concessão da pensão . (Re-
dação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98)
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, 
por ocasião da sua concessão, serão consideradas as 
remunerações utilizadas como base para as contri-
buições do servidor aos regimes de previdência de 
que tratam este artigo e o art . 201, na forma da lei . 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19 .12 .2003)
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios di-
ferenciados para a concessão de aposentadoria aos 
abrangidos pelo regime de que trata este artigo, res-
salvados, nos termos definidos em leis complemen-
tares, os casos de servidores: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
I – portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005)
II – que exerçam atividades de risco; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
III – cujas atividades sejam exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, 
de 2005)
§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribui-
ção serão reduzidos em cinco anos, em relação ao 
disposto no § 1º, III, “a”, para o professor que com-
prove exclusivamente tempo de efetivo exercício 
das funções de magistério na educação infantil e no 
ensino fundamental e médio . (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos 
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é 
vedada a percepção de mais de uma aposentadoria 
à conta do regime de previdência previsto neste ar-
tigo . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
20, de 15/12/98)
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de 
pensão por morte, que será igual: (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003)
I – ao valor da totalidade dos proventos do servidor 
falecido, até o limite máximo estabelecido para os 
benefícios do regime geral de previdência social de 
que trata o art . 201, acrescido de setenta por cento 
da parcela excedente a este limite, caso aposentado 
à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitu-
cional nº 41, 19 .12 .2003)
II – ao valor da totalidade da remuneração do servi-
dor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, 
até o limite máximo estabelecido para os benefícios 
do regime geral de previdência social de que trata o 
art . 201, acrescido de setenta por cento da parcela 
excedente a este limite, caso em atividade na data 
do óbito . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
41, 19 .12 .2003)
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios 
para preservar-lhes, em caráter permanente, o va-
lor real, conforme critérios estabelecidos em lei . 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19 .12 .2003)
§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual ou 
municipal será contado para efeito de aposentadoria 
e o tempo de serviço correspondente para efeito de 
disponibilidade . (Incluído pela Emenda Constitucio-
nal nº 20, de 15/12/98)
§ 10 – A lei não poderá estabelecer qualquer for-
ma de contagem de tempo de contribuição fictí-
cio . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98)
9
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
§ 11 – Aplica-se o limite fixado no art . 37, XI, à soma 
total dos proventos de inatividade, inclusive quando 
decorrentes da acumulação de cargos ou empregos 
públicos, bem como de outras atividades sujeitas 
a contribuição para o regime geral de previdência 
social, e ao montante resultante da adição de pro-
ventos de inatividade com remuneração de cargo 
acumulável na forma desta Constituição, cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exo-
neração, e de cargo eletivo . (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 12 – Além do disposto neste artigo, o regime de 
previdência dos servidores públicos titulares de car-
go efetivo observará, no que couber, os requisitos e 
critérios fixados para o regime geral de previdência 
social . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, 
de 15/12/98)
§ 13 – Ao servidor ocupante, exclusivamente, de car-
go em comissão declarado em lei de livre nomeação 
e exoneração bem como de outro cargo temporário 
ou de emprego público, aplica-se o regime geral de 
previdência social . (Incluído pela Emenda Constitu-
cional nº 20, de 15/12/98)
§ 14 – A União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-
nicípios,desde que instituam regime de previdência 
complementar para os seus respectivos servidores 
titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor 
das aposentadorias e pensões a serem concedidas 
pelo regime de que trata este artigo, o limite máxi-
mo estabelecido para os benefícios do regime geral 
de previdência social de que trata o art . 201 . (Incluí-
do pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 15. O regime de previdência complementar de 
que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa 
do respectivo Poder Executivo, observado o dispos-
to no art . 202 e seus parágrafos, no que couber, por 
intermédio de entidades fechadas de previdência 
complementar, de natureza pública, que oferecerão 
aos respectivos participantes planos de benefícios 
somente na modalidade de contribuição definida . 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19 .12 .2003)
§ 16 – Somente mediante sua prévia e expressa op-
ção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado 
ao servidor que tiver ingressado no serviço públi-
co até a data da publicação do ato de instituição do 
correspondente regime de previdência complemen-
tar . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98)
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados 
para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão 
devidamente atualizados, na forma da lei . (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003)
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de 
aposentadorias e pensões concedidas pelo regime 
de que trata este artigo que superem o limite máxi-
mo estabelecido para os benefícios do regime geral 
de previdência social de que trata o art . 201, com 
percentual igual ao estabelecido para os servidores 
titulares de cargos efetivos . (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19 .12 .2003)
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha 
completado as exigências para aposentadoria volun-
tária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por per-
manecer em atividade fará jus a um abono de per-
manência equivalente ao valor da sua contribuição 
previdenciária até completar as exigências para apo-
sentadoria compulsória contidas no § 1º, II . (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003)
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime 
próprio de previdência social para os servidores ti-
tulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade 
gestora do respectivo regime em cada ente estatal, 
ressalvado o disposto no art . 142, § 3º, X . (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 41, 19 .12 .2003)
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo 
incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de 
aposentadoria e de pensão que superem o dobro 
do limite máximo estabelecido para os benefícios 
do regime geral de previdência social de que trata 
o art . 201 desta Constituição, quando o beneficiário, 
na forma da lei, for portador de doença incapacitan-
te . (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 
2005)
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício 
os servidores nomeados para cargo de provimento efeti-
vo em virtude de concurso público . (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
I – em virtude de sentença judicial transitada em jul-
gado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
II – mediante processo administrativo em que lhe 
seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emen-
da Constitucional nº 19, de 1998)
III – mediante procedimento de avaliação periódica 
de desempenho, na forma de lei complementar, as-
segurada ampla defesa . (Incluído pela Emenda Cons-
titucional nº 19, de 1998)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do 
servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual 
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo 
de origem, sem direito a indenização, aproveitado 
em outro cargo ou posto em disponibilidade com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço . (Re-
dação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessi-
dade, o servidor estável ficará em disponibilidade, 
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, 
até seu adequado aproveitamento em outro cargo . 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, 
é obrigatória a avaliação especial de desempenho 
por comissão instituída para essa finalidade . (Incluí-
do pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
10
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
Seção III
DOS MILITARES DOS ESTADOS, 
DO DISTRITO FEDERAL E DOS 
TERRITÓRIOS
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 
1998)
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de 
Bombeiros Militares, instituições organizadas com base 
na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios . (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distri-
to Federal e dos Territórios, além do que vier a ser 
fixado em lei, as disposições do art . 14, § 8º; do art . 
40, § 9º; e do art . 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei esta-
dual específica dispor sobre as matérias do art . 142, 
§ 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferi-
das pelos respectivos governadores . (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for 
fixado em lei específica do respectivo ente estatal . 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19 .12 .2003)
Seção IV
DAS REGIÕES
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá ar-
ticular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico 
e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das 
desigualdades regionais .
§ 1º – Lei complementar disporá sobre:
I – as condições para integração de regiões em de-
senvolvimento;
II – a composição dos organismos regionais que exe-
cutarão, na forma da lei, os planos regionais, inte-
grantes dos planos nacionais de desenvolvimento 
econômico e social, aprovados juntamente com es-
tes .
§ 2º – Os incentivos regionais compreenderão, além 
de outros, na forma da lei:
I – igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens 
de custos e preços de responsabilidade do Poder Pú-
blico;
II – juros favorecidos para financiamento de ativida-
des prioritárias;
III – isenções, reduções ou diferimento temporário 
de tributos federais devidos por pessoas físicas ou 
jurídicas;
IV – prioridade para o aproveitamento econômico e 
social dos rios e das massas de água represadas ou 
represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a se-
cas periódicas .
§ 3º – Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União 
incentivará a recuperação de terras áridas e coope-
rará com os pequenos e médios proprietários rurais 
para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes 
de água e de pequena irrigação .
11
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Texto constitucional de 3 de outubro de 1989 com as 
alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais 
de n .º 1, de 1991, a 73, de 2017 .
Seção II
Dos Servidores Públicos Civis
Art. 29. São direitos dos servidores públicos civis do Es-
tado, além de outros previstos na Constituição Federal, 
nesta Constituição e nas leis:
I – vencimento básico ou salário básico nunca infe-
rior ao salário mínimo fixado pela União para os tra-
balhadores urbanos e rurais;
II – irredutibilidade de vencimentos ou salários;
III – décimo terceiro salário ou vencimento igual à 
remuneração integral ou no valor dos proventos de 
aposentadoria;
IV – remuneração do trabalho noturno superior à do 
diurno;
V – salário-família ou abono familiar para seusde-
pendentes;
VI – duração do trabalho normal não superior a oito 
horas diárias e quarenta semanais, facultada a com-
pensação de horários e a redução da jornada confor-
me o estabelecido em lei;
VII – repouso semanal remunerado, preferencial-
mente aos domingos;
VIII – remuneração do serviço extraordinário, supe-
rior, no mínimo em cinqüenta por cento, à do normal;
IX – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo 
menos, um terço a mais do que a remuneração nor-
mal, e pagamento antecipado;
X – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e da 
remuneração, com a duração de cento e vinte dias;
XI – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por 
meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XIII – adicional de remuneração para as atividades 
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XIV – proibição de diferenças de remuneração, de 
exercício de funções e de critério de admissão, por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XV – auxílio-transporte, correspondente à neces-
sidade de deslocamento do servidor em atividade 
para seu local de trabalho, nos termos da legislação 
federal .
Parágrafo único. O adicional de remuneração de 
que trata o inciso XIII deverá ser calculado exclusi-
vamente com base nas características do trabalho e 
na área e grau de exposição ao risco, na forma da lei .
Art. 30. O regime jurídico dos servidores públicos civis 
do Estado, das autarquias e fundações públicas será úni-
co e estabelecido em estatuto, através de lei complemen-
tar, observados os princípios e as normas da Constituição 
Federal e desta Constituição . (Vide Leis Complementares 
n .os 10 .098/94 e 10 .842/96)
Art. 31. Lei complementar estabelecerá os critérios ob-
jetivos de classificação dos cargos públicos de todos os 
Poderes, de modo a garantir isonomia de vencimentos .
§ 1.º Os planos de carreira preverão também:
I – as vantagens de caráter individual;
II – as vantagens relativas à natureza e ao local de 
trabalho;
III – os limites máximo e mínimo de remuneração e 
a relação entre esses limites, sendo aquele o valor 
estabelecido de acordo com o art . 37, XI, da Consti-
tuição Federal .
§ 2.º As carreiras, em qualquer dos Poderes, serão 
organizadas de modo a favorecer o acesso generali-
zado aos cargos públicos .
§ 3.º As promoções de grau a grau, nos cargos orga-
nizados em carreiras, obedecerão aos critérios de 
merecimento e antigüidade, alternadamente, e a lei 
estabelecerá normas que assegurem critérios objeti-
vos na avaliação do merecimento .
§ 4.º A lei poderá criar cargo de provimento efetivo 
isolado quando o número, no respectivo quadro, não 
comportar a organização em carreira .
§ 5.º Aos cargos isolados aplicar-se-á o disposto no 
“caput” .
Art. 32. Os cargos em comissão, criados por lei em nú-
mero e com remuneração certos e com atribuições defi-
nidas de direção, chefia ou assessoramento, são de livre 
nomeação e exoneração, observados os requisitos gerais 
de provimento em cargos estaduais . (Redação dada pela 
Emenda Constitucional n .º 12, de 14/12/95) (Vide Lei 
Complementar n .º 10 .842/96) (Vide ADI n .º 1521/STF)
 § 1.º Os cargos em comissão não serão organizados 
em carreira .
§ 2.º A lei poderá estabelecer, a par dos gerais, requi-
sitos específicos de escolaridade, habilitação profis-
sional, saúde e outros para investidura em cargos em 
comissão .
Art. 33. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo 
e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pa-
gos pelo Poder Executivo .
§ 1.º A remuneração dos servidores públicos do Es-
tado e os subsídios dos membros de qualquer dos 
Poderes, do Tribunal de Contas, do Ministério Públi-
co, dos Procuradores, dos Defensores Públicos, dos 
detentores de mandato eletivo e dos Secretários de 
Estado, estabelecidos conforme o § 4° do art . 39 da 
Constituição Federal, somente poderão ser fixados 
12
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
ou alterados por lei específica, observada a iniciati-
va privativa em cada caso, sendo assegurada através 
de lei de iniciativa do Poder Executivo a revisão ge-
ral anual da remuneração de todos os agentes públi-
cos, civis e militares, ativos, inativos e pensionistas, 
sempre na mesma data e sem distinção de índices . 
(Redação dada pela Emenda Constitucional n .º 57, 
de 21/05/08) (Vide ADI-O n .º 70020452413/TJ, DJE 
de 15/07/08)
§ 2.º O índice de reajuste dos vencimentos dos ser-
vidores não poderá ser inferior ao necessário para 
repor seu poder aquisitivo .
§ 3.º As gratificações e adicionais por tempo de ser-
viço serão assegurados a todos os servidores esta-
duais e reger-se-ão por critérios uniformes quanto à 
incidência, ao número e às condições de aquisição, 
na forma da lei .
§ 4.º A lei assegurará ao servidor que, por um qüin-
qüênio completo, não houver interrompido a pres-
tação de serviço ao Estado e revelar assiduidade, 
licença-prêmio de três meses, que pode ser conver-
tida em tempo dobrado de serviço, para os efeitos 
nela previstos . (Vide Lei n .º 9 .075/90)
§ 5.º Fica vedado atribuir aos servidores da adminis-
tração pública qualquer gratificação de equivalên-
cia superior à remuneração fixada para os cargos ou 
funções de confiança criados em lei .
§ 6.º É vedada a participação dos servidores públi-
cos no produto da arrecadação de multas, inclusive 
da dívida ativa .
§ 7.º Para fins do disposto no art . 37, § 12, da Consti-
tuição Federal, fica fixado como limite único, no âm-
bito de qualquer dos Poderes, do Ministério Público 
e do Tribunal de Contas, o subsídio mensal, em es-
pécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça 
do Estado do Rio Grande do Sul, não se aplicando o 
disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputa-
dos Estaduais . (Redação dada pela Emenda Constitu-
cional n .º 57, de 21/05/08)
Art. 34. Os servidores estaduais somente serão indica-
dos para participar em cursos de especialização ou ca-
pacitação técnica profissional no Estado, no País ou no 
exterior, com custos para o Poder Público, quando houver 
correlação entre o conteúdo programático de tais cursos 
e as atribuições do cargo ou função exercidos .
Parágrafo único. Não constituirá critério de evolu-
ção na carreira a realização de curso que não guarde 
correlação direta e imediata com as atribuições do 
cargo exercido .
 Art. 35. O pagamento da remuneração mensal dos servi-
dores públicos do Estado e das autarquias será realizado 
até o último dia útil do mês do trabalho prestado . (Vide 
ADI n .º 657/STF, DJ de 28/09/01)
Parágrafo único. O pagamento da gratificação nata-
lina, também denominada décimo terceiro salário, 
será efetuado até o dia 20 de dezembro . (Vide ADI 
n .º 657/STF, DJ de 28/09/01)
Art. 36. As obrigações pecuniárias dos órgãos da admi-
nistração direta e indireta para com os seus servidores 
ativos e inativos ou pensionistas não cumpridas até o 
último dia do mês da aquisição do direito deverão ser li-
quidadas com valores atualizados pelos índices aplicados 
para a revisão geral da remuneração dos servidores pú-
blicos do Estado .
 Art. 37. O tempo de serviço público federal, estadual e 
municipal prestado à administração pública direta e in-
direta, inclusive fundações públicas, será computado in-
tegralmente para fins de gratificações e adicionais por 
tempo de serviço, aposentadoria e disponibilidade .
Parágrafo único. O tempo em que o servidor houver 
exercido atividade em serviços transferidos para o 
Estado será computado como de serviço público es-
tadual .
Art. 38. O servidor público será aposentado:
I – por invalidez permanente, sendo os proventos in-
tegrais quando decorrente de acidente em serviço, 
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa 
ou incurável, especificadas em lei, e proporcionais 
nos demais casos;
II – compulsoriamente, aossetenta anos de idade, 
com proventos proporcionais ao tempo de serviço;
III – voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos 
trinta, se mulher, com proventos integrais;
b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de 
magistério, se professor, e vinte e cinco, se professo-
ra, com proventos integrais; (Vide Lei n .º 9 .841/93)
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte 
e cinco, se mulher, com proventos proporcionais a 
esse tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e 
aos sessenta, se mulher, com proventos proporcio-
nais ao tempo de serviço .
§ 1.º Lei complementar poderá estabelecer exce-
ções ao disposto no inciso III, alíneas a e c, no caso 
de exercício de atividades consideradas penosas, in-
salubres ou perigosas .
§ 2.º A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos 
ou empregos temporários .
§ 3.º Os proventos da aposentadoria serão revis-
tos, na mesma proporção e na mesma data, sempre 
que se modificar a remuneração dos servidores em 
atividade, sendo também estendidos aos inativos 
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente 
concedidos aos servidores em atividade, inclusive 
quando decorrentes da transformação ou reclassifi-
cação do cargo ou função em que se deu a aposen-
tadoria .
§ 4.º (Declarada a inconstitucionalidade do disposi-
tivo na ADI n .º 178/STF, DJ de 26/04/96)
§ 5.º As aposentadorias dos servidores públicos es-
taduais, inclusive membros do Poder Judiciário, do 
Ministério Público e do Tribunal de Contas do Esta-
do serão custeados com recursos provenientes do 
13
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
Tesouro do Estado e das contribuições dos servi-
dores, na forma da lei complementar . (Incluído pela 
Emenda Constitucional n .º 9, de 12/07/95) (Vide Leis 
Complementares n .os 13 .757/11 e 13 .758/11)
§ 6.º As aposentadorias dos servidores das autar-
quias estaduais e das fundações públicas serão cus-
teados com recursos provenientes da instituição cor-
respondente e das contribuições de seus servidores, 
na forma da lei complementar . (Incluído pela Emen-
da Constitucional n .º 9, de 12/07/95)
§ 7.º Na hipótese do parágrafo anterior, caso a en-
tidade não possua fonte própria de receita, ou esta 
seja insuficiente, os recursos necessários serão com-
plementados pelo Tesouro do Estado, na forma da lei 
complementar . (Incluído pela Emenda Constitucio-
nal n .º 9, de 12/07/95)
§ 8.º Os recursos provenientes das contribuições de 
que tratam os parágrafos anteriores serão destina-
dos exclusivamente a integralizar os proventos de 
aposentadoria, tendo o acompanhamento e a fisca-
lização dos servidores na sua aplicação, na forma da 
lei complementar . (Incluído pela Emenda Constitu-
cional n .º 9, de 12/07/95)
Art. 39. O professor ou professora que trabalhe no aten-
dimento de excepcionais poderá, a pedido, após vinte e 
cinco anos ou vinte anos, respectivamente, de efetivo 
exercício em regência de classe, completar seu tempo de 
serviço em outras atividades pedagógicas no ensino pú-
blico estadual, as quais serão consideradas como de efe-
tiva regência .
Parágrafo único. A gratificação concedida ao servi-
dor público estadual designado exclusivamente para 
exercer atividades no atendimento a deficientes, su-
perdotados ou talentosos será incorporada ao venci-
mento após percebida por cinco anos consecutivos 
ou dez intercalados .
Art. 40. Decorridos trinta dias da data em que tiver sido 
protocolado o requerimento da aposentadoria, o servi-
dor público será considerado em licença especial, poden-
do afastar-se do serviço, salvo se antes tiver sido cientifi-
cado do indeferimento do pedido .
Parágrafo único. No período da licença de que trata 
este artigo, o servidor terá direito à totalidade da re-
muneração, computando-se o tempo como de efeti-
vo exercício para todos os efeitos legais .
Art. 41. O Estado manterá órgão ou entidade de pre-
vidência e assistência à saúde para seus servidores e 
dependentes, mediante contribuição, na forma da lei 
previdenciária própria . (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n .º 16, de 21/05/97) (Vide Leis Comple-
mentares nºs 12 .134/04, 13 .757/11 e 13 .758/11)
§ 1.º A direção do órgão ou entidade a que se refere 
o “caput” será composta paritariamente por repre-
sentantes dos segurados e do Estado, na forma da 
lei a que se refere este artigo . (Redação dada pela 
Emenda Constitucional n .º 16, de 21/05/97)
§ 2.º Os recursos devidos ao órgão ou entidade de 
previdência deverão ser repassados: (Redação dada 
pela Emenda Constitucional n .º 16, de 21/05/97)
I – no mesmo dia e mês do pagamento, de forma au-
tomática, quando se tratar da contribuição dos ser-
vidores, descontada em folha de pagamento; (Re-
dação dada pela Emenda Constitucional n .º 16, de 
21/05/97)
II – até o dia quinze do mês seguinte ao de compe-
tência, quando se tratar de parcela devida pelo Es-
tado e pelas entidades conveniadas . (Redação dada 
pela Emenda Constitucional n .º 16, de 21/05/97)
§ 3.º O benefício da pensão por morte correspon-
derá a totalidade dos vencimentos ou proventos do 
servidor falecido, até o limite estabelecido em lei 
previdenciária própria, observadas as disposições 
do parágrafo 3 .º do artigo 38 desta Constituição e 
do inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal . 
(Redação dada pela Emenda Constitucional n .º 16, 
de 21/05/97) (Vide Lei n .º 9 .127/90) (Vide ADI n .º 
1630/STF, DJ de 30/05/03)
§ 4.º O valor da pensão por morte será rateado, na 
forma de lei previdenciária própria, entre os depen-
dentes do servidor falecido, extinguindo-se a cota 
individual de pensão com a perda da qualidade de 
pensionista . (Redação dada pela Emenda Constitu-
cional n .º 16, de 21/05/97) (Vide ADI n .º 1630/STF, 
DJ de 30/05/03)
§ 5.º O órgão ou entidade a que se refere o “caput” 
não poderá retardar o início do pagamento de bene-
fícios por mais de quarenta dias após o protocolo de 
requerimento, comprovada a evidência do fato gera-
dor .
§ 6.º O benefício da pensão por morte de segurado 
do Estado não será retirado de seu cônjuge ou com-
panheiro em função de nova união ou casamento 
destes, vedada a acumulação de percepção do bene-
fício, mas facultada a opção pela pensão mais con-
veniente, no caso de ter direito a mais de uma . (Re-
dação dada pela Emenda Constitucional n .º 16, de 
21/05/97)
Art. 42. Ao servidor público, quando adotante, ficam es-
tendidos os direitos que assistem ao pai e à mãe naturais, 
na forma a ser regulada por lei .
Art. 43. É assegurado aos servidores da administração 
direta e indireta o atendimento gratuito de seus filhos e 
dependentes de zero a seis anos em creches e pré-esco-
las, na forma da lei .
Art. 44. Nenhum servidor poderá ser diretor ou integrar 
conselho de empresas fornecedoras ou prestadoras de 
serviços ou que realizem qualquer modalidade de con-
trato com o Estado, sob pena de demissão do serviço pú-
blico .
Art. 45. O servidor público processado, civil ou criminal-
mente, em razão de ato praticado no exercício regular de 
suas funções terá direito a assistência judiciária pelo Es-
tado . (Vide ADI n .º 3022/STF, DJ de 04/03/05)
14
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
LEI COMPLEMENTAR Nº 10.098/1994
Dispõe sobre o estatuto e regime jurídico único dos 
servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do 
Sul .(atualizada até a Lei Complementar n .º 14 .821, 
de 30 de dezembro de 2015)
TÍTULO II
DO PROVIMENTO, PROMOÇÃO, 
VACÂNCIA, REMOÇÃO E 
REDISTRIBUIÇÃO
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
Art. 10 – São formas de provimento de cargo público:
I – nomeação;
II – readaptação;
III – reintegração;
 IV – reversão;
V – aproveitamento; 
VI – recondução .
CAPÍTULO III
DA NOMEAÇÃO
Art. 16 – A nomeação far-se-á:
I – em caráter efetivo, quando se tratar de candidato 
aprovado em concurso público paraprovimento em 
cargo efetivo de carreira ou isolado;
II – em comissão, quando se tratar de cargo de con-
fiança de livre exoneração .
Parágrafo único – A nomeação em caráter efetivo 
obedecerá rigorosamente à ordem de classificação 
dos aprovados, ressalvada a hipótese de opção do 
candidato por última chamada .
CAPÍTULO V
DA POSSE
Art. 18 – Posse é a aceitação expressa do cargo, formali-
zada com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) 
dias, a contar da nomeação, prorrogável por igual período 
a pedido do interessado .
§ 1º – Quando se tratar de servidor legalmente afas-
tado do exercício do cargo, o prazo para a posse co-
meçará a fluir a partir do término do afastamento .
§ 2º – A posse poderá dar-se mediante procuração 
específica .
§ 3º – No ato da posse, o servidor deverá apresentar 
declaração quanto ao exercício ou não de outro car-
go, emprego ou função pública .
CAPÍTULO VI
DO EXERCÍCIO
Art. 22 – Exercício é o efetivo desempenho das atribui-
ções do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias 
contados da data da posse .
§ 1º – Será tornada sem efeito a nomeação do servi-
dor que não entrar em exercício no prazo estabeleci-
do neste artigo .
§ 2º – Compete à chefia imediata da unidade admi-
nistrativa onde for lotado o servidor, dar-lhe exercí-
cio e providenciar nos elementos necessários à com-
plementação de seus assentamentos individuais .
§ 3º – A readaptação e a recondução, bem como a no-
meação em outro cargo, com a conseqüente exone-
ração do anterior, não interrompem o exercício .
§ 4º – O prazo de que trata este artigo, para os ca-
sos de reintegração, reversão e aproveitamento, será 
contado a partir da publicação do ato no Diário Ofi-
cial do Estado .
Art. 23 – O servidor removido ou redistribuído “ex-offi-
cio”, que deva ter exercício em outra localidade, terá 15 
(quinze) dias para entrar em exercício, incluído neste 
prazo, o tempo necessário ao deslocamento para a nova 
sede .
Parágrafo único – Na hipótese de o servidor encon-
trar-se afastado do exercício do cargo, o prazo a que 
se refere este artigo será contado a partir do término 
do afastamento .
Art. 24 – A efetividade do servidor será comunicada ao 
órgão competente mensalmente, por escrito, na forma do 
regulamento .
Parágrafo único – A aferição da freqüência do ser-
vidor, para todos os efeitos, será apurada através do 
ponto, nos termos do regulamento .
Art. 25 – O servidor poderá afastar-se do exercício das 
atribuições do seu cargo no serviço público estadual, me-
diante autorização do Governador, nos seguintes casos:
I – colocação à disposição;
II – estudo ou missão científica, cultural ou artística;
III – estudo ou missão especial de interesse do Esta-
do .
§ 1º – O servidor somente poderá ser posto à dispo-
sição de outros órgãos da administração direta, au-
tarquias ou fundações de direito público do Estado, 
para exercer função de confiança .
15
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
§ 2º – O servidor somente poderá ser posto à dispo-
sição de outras entidades da administração indireta 
do Estado ou de outras esferas governamentais, para 
o exercício de cargo ou função de confiança .
§ 3º – Ficam dispensados da exigência do exercício 
de cargo ou função de confiança, prevista nos pará-
grafos anteriores: (Incluído pela Lei Complementar 
n .° 10 .727/96)
I – os afastamentos de servidores para o Sistema 
Único de Saúde; (Incluído pela Lei Complementar n .° 
10 .727/96)
II – os afastamentos nos casos em que haja necessi-
dade comprovada e inadiável do serviço, para o exer-
cício de funções correlatas às atribuições do cargo, 
desde que haja previsão em convênio . (Incluído pela 
Lei Complementar n .° 10 .727/96)
§ 3º – Do pedido de afastamento do servidor deverá 
constar expressamente o objeto do mesmo, o prazo 
de sua duração e, conforme o caso, se é com ou sem 
ônus para a origem .
§ 4º – Do pedido de afastamento do servidor deverá 
constar expressamente o objeto do mesmo, o prazo 
de sua duração e, conforme o caso, se é com ou sem 
ônus para a origem . (Renumerado pela Lei Comple-
mentar n .º 10 .727/96)
Art. 26 – Salvo nos casos previstos nesta lei, o servidor 
que interromper o exercício por mais de 30 (trinta) dias 
consecutivos será demitido por abandono de cargo, com 
base em resultado apurado em inquérito administrativo .
Art. 27 – O servidor preso para perquirição de sua res-
ponsabilidade em crime comum ou funcional será consi-
derado afastado do exercício do cargo, observado o dis-
posto no inciso IV do
artigo 80.
§ 1º – Absolvido, terá considerado este tempo como 
de efetivo exercício, sendo-lhe ressarcidas as dife-
renças pecuniárias a que fizer jus .
§ 2º – No caso de condenação, e se esta não for de 
natureza que determine a demissão, continuará 
afastado até o cumprimento total da pena .
TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 62 – A apuração do tempo de serviço será feita em 
dias, os quais serão convertidos em anos, considerados 
estes como período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) 
dias .
Art. 63 – Os dias de efetivo exercício serão computados à 
vista dos comprovantes de pagamento, ou dos registros 
funcionais .
Art. 64 – São considerados de efetivo exercício os afasta-
mentos do serviço em virtude de:
I – férias;
II – casamento, até 8 (oito) dias consecutivos;
III – falecimento de cônjuge, ascendente, descen-
dente, sogros, irmãos, companheiro ou companheira, 
madrasta ou padrasto, enteado e menor sob guarda 
ou tutela, até 8 (oito) dias;
IV – doação de sangue, 1 (um) dia por mês, mediante 
comprovação;
V – exercício pelo servidor efetivo, de outro cargo, 
de provimento em comissão, exceto para efeito de 
promoção por merecimento;
VI – júri e outros serviços obrigatórios por lei;
VII – desempenho de mandato eletivo federal, esta-
dual ou municipal, exceto para promoção por mere-
cimento;
VIII – missão ou estudo noutros pontos do território 
nacional ou no exterior, quando o afastamento hou-
ver sido expressamente autorizado pelo Governador 
do Estado e sem prejuízo da retribuição pecuniária;
IX – deslocamento para nova sede na forma do artigo 
58;
X – realização de provas, na forma do artigo 123;
XI – assistência a filho excepcional, na forma do ar-
tigo 127;
XII – prestação de prova em concurso público;
XIII – participação em programas de treinamento re-
gularmente instituído, correlacionado às atribuições 
do cargo;
XIV – licença:
a) à gestante, à adotante e à paternidade;
b) para tratamento da própria saúde ou de pessoa da 
família, com remuneração;
c) prêmio por assiduidade;
d) por motivo de acidente em serviço, agressão não-
-provocada ou doença profissional;
e) para concorrer a mandato eletivo federal, estadu-
al ou municipal;
f) para desempenho de mandato classista, exceto 
para efeito de promoção por merecimento;
g) para participar de cursos, congressos e similares, 
sem prejuízo da retribuição;
XV – moléstia, devidamente comprovada por atesta-
do médico, até 3 (três) dias por mês, mediante pronta 
comunicação à chefia imediata;
XVI – participação de assembléias e atividades sin-
dicais .
Parágrafo único – Constitui tempo de serviço, para 
todos os efeitos legais, o anteriormente prestado 
ao Estado pelo servidor que tenha ingressado sob a 
forma de contratação, admissão, nomeação, ou qual-
quer outra, desde que comprovado o vínculo regular .
16
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
Art. 65 – Computar-se-á integralmente, para efeito de 
aposentadoria e disponibilidade o tempo:
I – de serviço prestado pelo servidor em função ou 
cargo público federal, estadual ou municipal;
II – de serviço ativo nas forças armadas e auxiliares 
prestado durante a paz, computando-se em dobro o 
tempo em operação de guerra, na forma da lei;
III –correspondente ao desempenho de mandato 
eletivo federal, estadual ou municipal, anterior ao 
ingresso no serviço público estadual;
IV – de serviço prestado em atividade privada, vin-
culada à previdência social, observada a compensa-
ção financeira entre os diversos sistemas previden-
ciários segundo os critérios estabelecidos em lei;
V – em que o servidor:
a) esteve em disponibilidade;
b) já esteve aposentado, quando se tratar de rever-
são .
Art. 66 – É vedada a contagem cumulativa de tempo de 
serviço prestado concomitantemente em mais de um 
cargo ou função em órgão ou entidade dos Poderes da 
União, estados, municípios, autarquias, fundações, socie-
dades de economia mista e empresas públicas .
CAPÍTULO II
DAS FÉRIAS
Art. 67 – O servidor gozará, anualmente, 30 (trinta) dias 
de férias .
§ 1º – Para o primeiro período aquisitivo de férias 
serão exigidos 12 (doze) meses de exercício .
§ 2º – É vedado levar à conta de férias qualquer falta 
ao serviço .
§ 3º – É facultado o gozo de férias em dois períodos, 
não inferiores a 10 (dez) dias consecutivos .
Art. 68 – Será pago ao servidor, por ocasião das férias, 
independentemente de solicitação, o acréscimo consti-
tucional de 1/3 (um terço) da remuneração do período de 
férias, pago antecipadamente .
§ 1º – O pagamento da remuneração de férias será 
efetuado antecipadamente ao servidor que o reque-
rer, juntamente com o acréscimo constitucional de 
1/3 (um terço), antes do início do referido período .
§ 2º – Na hipótese de férias parceladas poderá o ser-
vidor indicar em qual dos períodos utilizará a facul-
dade de que trata este artigo .
Art. 69 – Durante as férias, o servidor terá direito a todas 
as vantagens inerentes ao cargo como se estivesse em 
exercício .
Art. 70 – O servidor que opere direta e permanentemente 
com Raios X ou substâncias radioativas, próximas a fon-
tes de irradiação, terá direito, quando no efetivo exercí-
cio de suas atribuições, a 20 (vinte) dias consecutivos de 
férias por semestre, não acumuláveis e intransferíveis .
Art. 71 – Por absoluta necessidade de serviço e ressal-
vadas as hipóteses em que haja legislação específica, as 
férias poderão ser acumuladas até o máximo de dois pe-
ríodos anuais .
Art. 72 – As férias somente poderão ser interrompidas 
por motivos de calamidade pública, comoção interna, 
convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por 
superior interesse público .
Art. 73 – Se o servidor vier a falecer, quando já imple-
mentado o período de um ano, que lhe assegure o direito 
a férias, a retribuição relativa ao período, descontadas 
eventuais parcelas correspondentes à antecipação, será 
paga aos dependentes legalmente constituídos .
Art. 74 – O servidor exonerado fará jus ao pagamento da 
remuneração de férias proporcionalmente aos meses de 
efetivo exercício, descontadas eventuais parcelas já fru-
ídas .
Parágrafo único – O pagamento de que trata este ar-
tigo corresponderá a 1/12 (um doze avos) da remu-
neração a que fizer jus o servidor na forma prevista 
no artigo 69, desta lei, relativa ao mês em que a exo-
neração for efetivada .
Art. 75 – O servidor que tiver gozado mais de 30 (trin-
ta) dias de licença para tratar de interesses particulares 
ou para acompanhar o cônjuge, somente após um ano de 
efetivo exercício contado da data da apresentação fará 
jus a férias .
Art. 76 – Perderá o direito às férias o servidor que, no ano 
antecedente àquele em que deveria gozá-las, tiver mais 
de 30 (trinta) dias de faltas não justificadas ao serviço .
Art. 77 – O servidor readaptado, relotado, removido ou 
reconduzido, quando em gozo de férias, não é obrigado a 
apresentar-se antes de concluí-las .
CAPÍTULO IV
DAS VANTAGENS
Art. 85 – Além do vencimento, poderão ser pagas ao ser-
vidor as seguintes vantagens:
I – indenizações;
II – avanços;
III – gratificações e adicionais;
IV – honorários e jetons .
Art. 86 – As vantagens pecuniárias não serão computa-
das, nem acumuladas, para efeito de concessão de quais-
quer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o 
mesmo título ou idêntico fundamento .
Art. 87 – Salvo os casos previstos nesta lei, o servidor não 
poderá receber a qualquer título, seja qual for o motivo 
ou a forma de pagamento, nenhuma outra vantagem pe-
cuniária dos órgãos da Administração Direta ou Indireta, 
ou outras organizações públicas, em razão de seu cargo, 
nas quais tenha sido mandado servir .
Art. 88 – As vantagens de que trata o artigo 85 não são 
incorporadas ao vencimento, em atividade, excetuando-
-se os avanços, o adicional por tempo de serviço, a grati-
17
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
ficação por exercício de função, a gratificação de repre-
sentação e a gratificação de permanência em serviço, nos 
termos da lei . (Redação dada pela Lei Complementar n .° 
10 .530/95)
§ 1º – A gratificação de representação por exercí-
cio de função integra o valor desta para os efeitos 
de incorporação aos vencimentos em atividade, 
de incorporação aos proventos de aposentadoria e 
para cálculo de vantagens decorrentes do tempo de 
serviço . (Redação dada pela Lei Complementar n .° 
10 .530/95)
§ 2º – Aos titulares de cargos de confiança optantes 
por gratificação por exercício de função já incorpo-
radas nos termos da lei, é facultada a opção pela per-
cepção da gratificação de representação correspon-
dente às atribuições da função titulada . (Redação 
dada pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
§ 3º – Os servidores que incorporaram gratificação 
por exercício de função em atividade e os servido-
res inativos terão seus vencimentos e proventos re-
vistos na forma estabelecida neste artigo . (Redação 
dada pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
Seção I
Das Indenizações
Art. 89 – Constituem indenizações ao servidor:
I – ajuda de custo;
II – diárias;
III – transporte .
Subseção I
Da Ajuda de Custo
Art. 90 – A ajuda de custo destina-se a compensar as des-
pesas de instalações do servidor que, no interesse do 
serviço, passe a ter exercício em nova sede, com mudan-
ça de domicílio em caráter permanente .
Parágrafo único – Correm por conta da Administra-
ção as despesas de transporte do servidor e de sua 
família, compreendendo passagens, bagagens e 
bens pessoais .
Art. 91 – A ajuda de custo é calculada sobre a remunera-
ção do servidor, conforme se dispuser em regulamento, 
não podendo exceder a importância correspondente a 3 
(três) meses de remuneração .
Art. 92 – Não será concedida ajuda de custo ao servidor 
que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de 
mandato eletivo .
Art. 93 – Será concedida ajuda de custo ao servidor efe-
tivo do Estado que for nomeado para cargo em comissão 
ou designado para função gratificada, com mudança de 
domicílio .
Parágrafo único – No afastamento para exercício de 
cargo em comissão, em outro órgão ou entidade da 
União, do Distrito Federal, dos estados ou dos mu-
nicípios, o servidor não receberá ajuda de custo do 
Estado .
Art. 94 – O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de 
custo quando, injustificadamente, não se apresentar na 
nova sede, no prazo de 30 (trinta) dias .
Subseção II
Das Diárias
Art. 95 – O servidor que se afastar temporariamente da 
sede, em objeto de serviço, fará jus, além das passagens 
de transporte, também a diárias destinadas à indenização 
das despesas de alimentação e pousada .
§ 1º – Entende-se por sede a localidade onde o servi-
dor estiver em exercício em caráter permanente .
§ 2º – A diária será concedida por dia de afastamen-
to, sendo devida pela metade quando o deslocamen-
to não exigir pernoite fora da sede .
§ 3º – Não serão devidas diárias nos casos de remo-
ção a pedido, nem nas hipóteses em que o desloca-
mento da sede se constituir em exigência perma-
nente do serviço .
Art. 96 – O servidor que receberdiárias e, por qualquer 
motivo não se afastar da sede, fica obrigado a restituí-las 
integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias .
Parágrafo único – Na hipótese de o servidor retornar 
à sede, em prazo menor do que o previsto para o seu 
afastamento, deverá restituir as diárias recebidas em 
excesso, no período previsto no “caput” .
Art. 97 – As diárias, que deverão ser pagas antes do des-
locamento, serão calculadas sobre o valor básico fixado 
em lei e serão percebidas pelo servidor que a elas fizer 
jus, na forma do regulamento . (Redação dada pela Lei 
Complementar n .º 10 .530/95)
Subseção III
Da Indenização de Transporte
Art. 98 – Será concedida indenização de transporte ao 
servidor que realizar despesas com a utilização de meio 
próprio de locomoção, para execução de serviços exter-
nos, por força das atribuições próprias do cargo, confor-
me previsto em regulamento .
Seção II
Dos Avanços
Art. 99 – Por triênio de efetivo exercício no serviço pú-
blico, o servidor terá concedido automaticamente um 
acréscimo de 5% (cinco por cento), denominado avanço, 
calculado na forma da lei . (Vide Lei Complementar n .º 
10 .795/96)
18
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
Parágrafo único – O servidor fará jus a tantos avan-
ços quanto for o tempo de serviço público em que 
permanecer em atividade, computado na forma dos 
artigos 116 e 117 .
§ 1º – O servidor fará jus a tantos avanços quanto 
for o tempo de serviço público em que permane-
cer em atividade, computado na forma dos artigos 
116 e 117 . (Renumerado pela Lei Complementar n .º 
10 .530/95)
§ 2º – O disposto no “caput” e no parágrafo anterior 
não se aplica ao servidor cuja primeira investidura 
no serviço público estadual ocorra após 30 de junho 
de 1995, hipótese em que será observado o dispos-
to no parágrafo seguinte . (Incluído pela Lei Comple-
mentar n .º 10 .530/95)
§ 3º – Por triênio de efetivo exercício no serviço pú-
blico, ao servidor será concedido automaticamente 
um acréscimo de 3% (três por cento), denominado 
avanço, calculado, na forma da lei . (Incluído pela Lei 
Complementar n .° 10 .530/95)
Seção III
Das Gratificações e Adicionais
Art. 100 – Serão deferidos ao servidor as seguintes gra-
tificações e adicionais por tempo de serviço e outras por 
condições especiais de trabalho:
I – gratificação por exercício de função;
II – gratificação natalina;
III – gratificação por regime especial de trabalho, na 
forma da lei;
IV – gratificação por exercício de atividades insalu-
bres, penosas ou perigosas;
V – gratificação por exercício de serviço extraordi-
nário;
VI – gratificação de representação, na forma da lei;
VII – gratificação por serviço noturno;
VIII – adicional por tempo de serviço;
IX – gratificação de permanência em serviço;
X – abono familiar;
XI – outras gratificações, relativas ao local ou à natu-
reza do trabalho, na forma da lei .
Subseção I
Da Gratificação 
por Exercício de Função
Art. 101 – A função gratificada será percebida pelo exer-
cício de chefia, assistência ou assessoramento, cumulati-
vamente ao vencimento do cargo de provimento efetivo .
Art. 102 – O servidor efetivo que contar com 18 (dezoito) 
anos de tempo de serviço computável à aposentadoria, 
se do sexo masculino ou 15 (quinze) anos, se do sexo fe-
minino, e que houver exercido cargo em comissão, inclu-
sive sob a forma de função gratificada, por 2 (dois) anos 
completos, terá incorporada, ao vencimento do cargo, 
como vantagem pessoal, a importância equivalente a 
20% (vinte por cento) do valor da função gratificada, a 
cada 2 (dois) anos, até o limite máximo de 100% (cem por 
cento), na forma da lei . (Vetado pelo Governador e manti-
do pela Assembleia Legislativa, conforme DOE n .º 66, de 
08/04/94) (Vide Leis Complementares n .ºs 10 .530/95 e 
10 .845/96)
§ 1º – Quando mais de uma função gratificada ou 
cargo em comissão houver sido exercido no perío-
do, será incorporado aquele de maior valor, desde 
que desempenhado, no mínimo, por 1 (um) ano, ou 
quando não ocorrer tal hipótese, o valor da função 
que tenha desempenhado por mais tempo . (Vide Lei 
Complementar n .° 10 .248/94)
§ 2º – O funcionário que tenha exercido o cargo de 
Secretário de Estado, fará jus à incorporação do valor 
equivalente à gratificação de representação corres-
pondente, na proporção estabelecida pelo “caput”, 
ressalvado o período mínimo de que trata o pará-
grafo anterior, que será de 2 (dois) anos para esta 
situação . (Vetado pelo Governador e mantido pela 
Assembleia Legislativa, conforme DOE n .º 66, de 
08/04/94) (Vide Lei Complementar n .º 10 .257/94)
§ 3º – O disposto no “caput” e nos parágrafos an-
teriores não se aplica ao servidor que não houver 
exercido cargo em comissão, inclusive sob a forma 
de função gratificada, até 30 de junho de 1995, hi-
pótese em que será observado o disposto no pará-
grafo seguinte . (Incluído pela Lei Complementar n .º 
10 .530/95)
§ 4º – O servidor efetivo que contar com dezoito (18) 
anos de tempo computável à aposentadoria e que 
houver exercido cargo em comissão, inclusive sob a 
forma de função gratificada, por dois (02) anos com-
pletos, terá incorporada ao vencimento do cargo, 
como vantagem pessoal, a importância equivalente 
a 20% (vinte por cento) do valor da função gratifica-
da . (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
I - Quando mais de uma função gratificada ou car-
go em comissão houver sido exercidono período, 
será incorporado aquele de maior valor, desde que 
desempenhado, no mínimo, por dois (02) anos, ou 
quando não ocorrer tal hipótese, o valor da função 
que tenha desempenhado por mais tempo; (Incluído 
pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
II - O servidor que tenha exercido o cargo de Se-
cretário de Estado fará jus àincorporação do valor 
equivalente à gratificação de representação corres-
pondente, nas condições estabelecidas neste artigo; 
(Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
III - A cada dois (02) anos completos de exercício de 
função gratificada, que excederema dois iniciais, 
corresponderá novo acréscimo de 20% (vinte por 
cento) até o limite de 100% (cem por cento), obser-
vada a seguinte correspondência com o tempo com-
putável à aposentadoria: (Incluído pela Lei Comple-
mentar n .° 10 .530/95)
19
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
a) 20 anos, máximo de 40% (quarenta por cen-
to) do valor; (Incluído pela Lei Complementar n .° 
10 .530/95)
b) 22 anos, máximo de 60% (sessenta por cen-
to) do valor; (Incluído pela Lei Complementar n .° 
10 .530/95)
c) 24 anos, máximo de 80% (oitenta por cento) do va-
lor; (Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
d) 26 anos, 100% (cem por cento) do valor . (Incluído 
pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
IV - A vantagem de que trata o “caput” deste pará-
grafo, bem como os seus incisosanteriores, somente 
será paga a partir da data em que o funcionário re-
tornar ao exercício de cargo de provimento efetivo 
ou, permanecendo no cargo em comissão ou função 
gratificada, optar pelos vencimentos e vantagens do 
cargo de provimento efetivo, ou ainda, for inativado . 
(Incluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
V - O funcionário no gozo da vantagem pessoal de 
que trata esta Lei, investido emcargo em comissão 
ou função gratificada, perderá a vantagem enquanto 
durar a investidura, salvo se optar pelas vantagens 
do cargo efetivo; (Incluído pela Lei Complementar 
n .° 10 .530/95)
VI - Na hipótese do inciso anterior, ocorra ou não a 
percepção da vantagem, terácontinuidade o cômpu-
to dos anos de serviço para efeito de percepção dos 
vinte por cento a que se refere este parágrafo; (In-
cluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
VII - O cálculo da vantagem pessoal de que trata este 
parágrafo terá sempre em conta osvalores atualiza-
dos dos vencimentos e as gratificações adicionais e,se for o caso, os avanços trienais e qüinqüenais; (In-
cluído pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
VIII - O disposto neste parágrafo aplica-se, igual-
mente, às gratificações previstas noartigo 3º da Lei 
Complementar nº 10 .248, de 30 de agosto de 1994, 
atribuídas a servidores efetivos ou estáveis . (Incluí-
do pela Lei Complementar n .° 10 .530/95)
Art. 103 - A função gratificada será incorporada inte-
gralmente ao provento do servidor que a tiver exercido, 
mesmo sob forma de cargo em comissão, por um perío-
do mínimo de 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) 
intercalados, anteriormente à aposentadoria, observado 
o disposto no § 1º do artigo anterior . (Vide Lei Comple-
mentar n .° 10 .248/94)
Subseção II
Da Gratificação Natalina
Art. 104 – Será concedida ao servidor que esteja no de-
sempenho de suas funções uma gratificação natalina cor-
respondente a sua remuneração integral devida no mês 
de dezembro .
§ 1º – A gratificação de que trata este artigo cor-
responderá a 1/12 (um doze avos) da remuneração 
a que fizer jus o servidor, no mês de dezembro, por 
mês de efetivo exercício, considerando-se as frações 
iguais ou superiores a 15 (quinze) dias como mês in-
tegral .
§ 2º – O pagamento da gratificação natalina será efe-
tuado até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de 
cada exercício .
§ 3º – A gratificação natalina é devida ao servidor 
afastado de suas funções, sem prejuízo da remune-
ração e demais vantagens .
§ 4º – O Estado indenizará o servidor pelo eventual 
descumprimento do prazo de pagamento das obri-
gações pecuniárias relativas à gratificação natalina, 
cuja base de cálculo será o valor desta, deduzidos 
os descontos legais . (Incluído pela Lei Complemen-
tar n .° 12 .021/03) (Vide Leis Complementares n .ºs 
12 .176/04, 12 .392/05, 12 .665/06 e 12 .860/07) 
(Vide arts . 3 .º e
4.º da Lei Complementar n .º 14 .789/15)
§ 5º – A indenização referida no parágrafo anterior 
será calculada com base na variação da Letra Finan-
ceira do Tesouro do Estado – LFTE/RS, acrescida de 
1% (um por cento) ao mês e paga juntamente com o 
valor total ou parcial da referida gratificação, na for-
ma estabelecida em decreto . (Incluído pela Lei Com-
plementar n .° 12 .021/03) (Vide Lei Complementar 
n .º 12 .176/04)
§ 5º – A indenização de que trata o parágrafo ante-
rior será calculada com base na variação da Letra Fi-
nanceira do Tesouro – LFT –, acrescida de 0,6123% 
(seis mil cento e vinte e três décimos de milésimo de 
um inteiro por cento) ao mês, “pro-rata die”, e paga 
juntamente com o valor total ou parcial da referida 
gratificação . (Redação dada pela Lei Complemen-
tar n .º 12 .860/07) (Vide Leis Complementares n .ºs 
12 .021/03 e 12 .860/07)
§ 5.º A indenização de que trata o § 4º será calculada 
com base na variação da Letra Financeira do Tesouro 
– LFT – acrescida de 0,8118% (oito mil cento e de-
zoito décimos de milésimo de um inteiro por cento) 
ao mês, “pro-rata die”, e paga juntamente com o va-
lor total ou parcial da referida gratificação . (Redação 
dada pela Lei Complementar n .º 14 .789/15) (Vide 
art . 3 .º da Lei Complementar n .º 14 .789/15)
Art. 105 – O servidor exonerado terá direito à gratifica-
ção natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, 
calculada na forma do § 1º do artigo anterior, sobre a re-
muneração do mês da exoneração .
Art. 106 – É extensiva aos inativos a percepção da gratifi-
cação natalina, cujo cálculo incidirá sobre as parcelas que 
compõem seu provento .
20
TJ/RS – OFICIAL DE JUSTIÇA
Subseção III
Da Gratificação por Exercício de 
Atividades Insalubres, Perigosas ou 
Penosas
Art. 107 – Os servidores que exerçam suas atribuições 
com habitualidade em locais insalubres ou em contato 
com substâncias tóxicas radioativas ou com risco de vida, 
fazem jus a uma gratificação sobre o vencimento do res-
pectivo cargo na classe correspondente, nos termos da 
lei . (Vetado pelo Governador e mantido pela Assembleia 
Legislativa, conforme DOE n .º 66, de 08/04/94)
§ 1º – O servidor que fizer jus às gratificações de in-
salubridade, periculosidade ou penosidade deverá 
optar por uma delas nas condições previstas na lei .
§ 2º – O direito às gratificações previstas neste arti-
go cessa com a eliminação das condições ou dos ris-
cos que deram causa a sua concessão .
Art. 108 – Haverá permanente controle da atividade de 
servidores em operações ou locais considerados peno-
sos, insalubres ou perigosos .
Parágrafo único – A servidora gestante ou lactante 
será afastada, enquanto durarem a gestação e a lac-
tação, das operações e locais previstos neste artigo, 
passando a exercer suas atividades em local salubre 
e em serviço compatível com suas condições .
Art. 109 – Os locais de trabalho e os servidores que ope-
rem com Raios X ou substâncias radioativas serão manti-
dos sob controle permanente, de modo que as doses de 
radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo pre-
visto na legislação própria .
Parágrafo único – Os servidores a que se refere este 
artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 
(seis) meses de exercício .
Subseção IV
Da Gratificação por Exercício de 
Serviço Extraordinário
Art. 110 – O serviço extraordinário será remunerado com 
acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à 
hora normal de trabalho .
Art. 111 – A gratificação de que trata o artigo anterior 
somente será atribuída ao servidor para atender às si-
tuações excepcionais e temporárias, respeitado o limite 
máximo previsto no § 2º do artigo 33 .
Art. 112 – O valor da hora de serviço extraordinário, pres-
tado em horário noturno, será acrescido de mais 20% 
(vinte por cento) .
Subseção V
Da Gratificação por Serviço Noturno
Art. 113 – O serviço noturno terá o valor-hora acrescido 
de 20% (vinte por cento), observado o disposto no artigo 
34 .
Parágrafo único – As disposições deste artigo não se 
aplicam quando o serviço noturno corresponder ao 
horário normal de trabalho .
Subseção VI
Da Gratificação 
de Permanência em Serviço
Art. 114 – Ao servidor que adquirir direito à aposentado-
ria voluntária, na forma do artigo 158, inciso III, alíneas 
“a” e “b”, e cuja permanência no desempenho de suas 
funções for julgada conveniente para o serviço público, 
poderá ser deferida, por ato do Governador, uma gratifi-
cação especial de 20% (vinte por cento) das importân-
cias que integrariam o provento da inatividade, na data 
de implementação do requisito temporal, enquanto per-
manecer em exercício .
§ 1º – A gratificação de que trata este artigo será 
incorporada aos vencimentos após decorridos 5 
(cinco) anos de sua percepção . (REVOGADO pela Lei 
Complementar n .º 10 .727/96)
§ 2º – A cada novo ano de exercício, após decorrido 
o prazo de que trata o parágrafo anterior, e manti-
das as condições previstas no “caput”, deste artigo, 
o servidor fará jus à incorporação de 4% (quatro por 
cento) da importância que integraria o provento da 
inatividade .
Parágrafo único – A gratificação de que trata este 
artigo será incorporada aos vencimentos, à razão de 
4% (quatro por cento) ao ano, a partir do primeiro 
mês do quarto ano de sua percepção . (Redação dada 
pela Lei Complementar n .º 10 .727/96)
Art.114 – Ao servidor que adquirir direito à aposenta-
doria voluntária com proventos integrais e cuja perma-
nência no desempenho de suas funções for julgada con-
veniente e oportuna para o serviço público poderá ser 
deferida, por ato do Governador, uma gratificação espe-
cial de 35% (trinta e cinco por cento) do vencimento bási-
co . (Redação dada pela Lei Complementar n .° 11 .942/03)
Parágrafo único – A gratificação de que trata este 
artigo, que tem natureza precária e transitória, será 
deferida por período máximo de dois anos, sendo 
admitidas renovações por igual período, mediante 
iniciativa da chefia imediata do servidor

Continue navegando