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AUI-FE (Formação Específica)
AULA 03 | Classificação do Clima e Princípios Gerais
Professor: Jamilson Sousa 
2º Semestre / 2017
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
Clima é a feição característica e permanente do tempo 
em determinado local ao longo do clima.
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação 
propostas entre elas:
I. A qualidade ambiental proporcionada pela arborização urbana 
em suas diversas configurações, concentrações, densidade, alturas 
e suas inserção no ambiente das cidades é proporcional à 
temperatura do ar.
PORQUE
II. A transpiração proporcionada pelas folhas das árvores mitiga o 
efeito de calor das ilhas urbanas, interferindo na temperatura do 
ar, na velocidade do vento, na umidade relativa e na sensação 
térmica das pessoas que transitam pelas superfícies urbanas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa correta da I.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é
uma justificativa correta da I.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa.
(d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição 
verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
X
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
Existem variados tipos de divisões climáticas no mundo e
até mesmo no Brasil.
A mais utilizada em geografia, climatologia e ecologia é a
Classificação Climática de Köppen-Geiger.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
Cada grande tipo climático 
é denotado por um 
código, constituído por 
letras maiúsculas e 
minúsculas, cuja 
combinação denota os 
tipos e subtipos 
considerados.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
Derivada da classificação de
Köppen, a figura ao lado mostra a
divisão do clima brasileiro
adotada pelo IBGE.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
CLIMA TROPICAL
Verão quente e chuvoso e inverno 
quente e seco. Temperaturas médias 
acima de 20°C e amplitude térmica 
anual de até 7°C. As chuvas oscilam 
entre 1000mm e 1500mm/ano.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
CLIMA EQUATORIAL
Compreende toda a Amazônia, alta 
umidade e possui temperaturas médias 
entre 24°C e 26°C, com amplitude 
térmica anual de até 3°C. Chuva 
abundante e bem distribuída 
(geralmente mais que 2500 mm/ano.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
CLIMA SEMI-ÁRIDO
Região climática mais seca do país, 
caracterizada por temperaturas médias 
muito altas (em torno dos 27°C). Chuvas 
escassas (menos de 800 mm/ano) e 
amplitude térmica anual por volta de 
5°C.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
CLIMA SUBTROPICAL
Temperaturas médias situadas 
normalmente abaixo dos 20°C e 
amplitude anual varia de 9°C a 13°C. 
Chuvas fartas e bem distribuídas (entre 
1500 mm/ano e 2000 mm/ano). Inverno 
rigoroso nas áreas mais elevadas, onde 
pode ocorrer neve.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
CLIMA TROPICAL ATLÂNTICO
Regiões litorâneas do Brasil, 
temperaturas médias variam entre 18°C 
e 26°C, chuvas abundantes (1200 
mm/ano). Amplitudes térmicas variáveis 
de região para região (latitude).
Latitudes maiores apresentam maior
definição das estações do ano.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE
Temperaturas médias situadas na faixa
de 18°C a 22°C. No verão, chuvas mais
intensas, e no inverno a umidade e as
chuvas reduzem, e a temperatura do ar
pode apresentar valores mais baixos.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
Para a Arquitetura e o Urbanismo, grande parte dos autores buscam 
classificações mais gerais que demonstram as principais 
características do clima que se verificam nos espaços construídos nas 
cidades e no seu entorno imediatos.
De acordo com essa classificação, a literatura especializada procura elencar as 
diversas estratégias de projeto que melhor se adequam às 
diversas características climáticas.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
QUENTE-
ÚMIDO
Para facilitar a didática, em
Arquitetura e o Urbanismo,
dividiremos o clima em 5 grandes tipos:
FRIO TEMPERADO QUENTE-SECO TROPICAL DE
ALTITUDE
NO BRASIL
o clima tropical
subdivide-se em:
Quanto à conveniência de ventilação em clima quente e seco, as 
aberturas devem ser:
(a) de tamanho grande.
(b) de tamanho pequeno.
(c) muito ventiladas e envidraçadas.
(d) colocadas na parte inferior das paredes dos ambientes.
(e) colocadas na parte superior das paredes dos ambientes.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA FRIO
Estações definidas, no entanto apresentam baixas 
temperaturas ao longo de todo oano.
No inverno, a temperatura média fica em torno
de -30°C e no verão por volta de 4°C.
A umidade relativa do ar geralmente se encontra
acima dos 70%.
Praticamente não chove. As precipitações
geralmente caem na forma de neve. Ventos
intensos.
Os climas frios 
geralmente ocorrem em 
latitudes acima de 60°:
Norte da Europa, Norte do
Canadá e Alaska, Sibéria e
outros. Não existe no Brasil.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA FRIO
paredes grossas com isolamento térmico
Devido às baixas temperaturas
exteriores deve-se reduzir ao
máximo as trocas térmicas
entre ambientes internos e 
externos.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA FRIO
paredes grossas com isolamento térmico
Devido às baixas temperaturas
exteriores deve-se reduzir ao
máximo as trocas térmicas
entre ambientes internos e 
externos.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA FRIO
diminuir as superfícies externas e agrupar as 
edificações (ex: casas geminadas)
As perdas de calor por
convecção são muito altas.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA FRIO
diminuir as superfícies externas e agrupar as 
edificações (ex: casas geminadas)
As perdas de calor por
convecção são muito altas.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA FRIO
orientar aberturas para a captação da radiação
solar e utilizar pés direitos baixos
Necessidades de captação
de radiação solar.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA FRIO
orientar aberturas para a captação da radiação
solar
Necessidades de captação
de radiação solar.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA FRIO
Piso suspenso para evitar o contato com a neve e
telhado com inclinação acentuada para que a
neve não acumule na cobertura.
Algumas estratégias devem ser
adotadas por causa das
precipitações em 
forma de neve.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA FRIO
Piso suspenso para evitar o contato com a neve e telhado 
com inclinação acentuada para que a neve não acumule 
na cobertura.
Algumas estratégias devem ser
adotadas por causa das
precipitações em 
forma de neve.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TEMPERADO
Possuem as quatro estações bem definidas. Os 
verões costumam ser moderados ou quentes e os 
invernos bem frios.
No inverno, a temperatura média fica em torno de 
0°C e no verão acima dos15°C.
A umidade relativa do ar geralmente se encontra 
acima dos 80%.
O índice pluviométrico varia entre 1500 mm e 
2000 mm/ano.
Os climas temperados
ocorrem geralmente em 
latitudes acima dos 30 e abaixo 
dos 60°. No Brasil algumas 
cidades da região sul, como 
Curitiba e Porto Alegre, 
apresentam características de 
clima temperado.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TEMPERADO
As variações dos elementos 
climáticos nesse tipo de clima 
exigem estratégias
o uso de vegetação caducifólia, ouseja, que perde
as folhas durante o inverno, pode fornecer proteção 
contra a insolação no verão e permitir a captação solar no 
inverno
verão
arquitetônicas seletivas e
controláveis.
inverno
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TEMPERADO
As variações dos elementos
climáticos nesse tipo de clima
a utilização das proteções móveis permite ao
usuário modificar as condições de proteção (ou captação)
dependendo da necessidade
exigem estratégias
arquitetônicas seletivas e
controláveis.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TEMPERADO
As variações dos elementos
climáticos nesse tipo de clima
a inércia térmica é uma estratégia que pode ser
utilizada tanto para aquecimento como para resfriamento 
de ambientes internos
exigem estratégias
arquitetônicas seletivas e
controláveis.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-SECO
Possuem duas estações bem definidas, uma 
seca e outra chuvosa. Mesmo nas chuvosas, os valores 
de umidade relativa não são altos.
Principalmente no período mais seco, as amplitudes 
térmicas podem chegar a mais de 15°C de diferença 
entre a temperatura do dia e da noite.
A umidade relativa é geralmente baixa e possui 
média anual inferior a 70%.
Apresentam períodos longos de estiagem e as 
chuvas se concentram em alguns meses do ano.
Os climas tropicais 
quentes e secos ocorrem
geralmente em latitudes abaixo 
dos 30°. No Brasil algumas 
cidades como Cuiabá e 
Petrolina, apresentam 
características desse clima.
reduzir a absorção de radiação através de cores claras,
diminuição das superfícies expostas e 
aberturas pequenas
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-SECO
Deve-se criar construções que
retardem as transferências 
térmicas e evitem a 
radiação solar sobreeles.
implementação da ventilação seletiva noturna
pode ajudar a manter os ambientes internos mais frios
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-SECO
Deve-se criar construções que
retardem as transferências 
térmicas e evitem a 
radiação solar sobreeles.
Além das altas temperaturas
diurnas, os grandes problemas
devem ser aplicadas estratégias que utilizam a vegetação
para sombreamento e umidificação dos ventos
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-SECO
desse tipo de clima são a falta
de umidade e aradiação
excessiva.
utilização de aberturas pequenas e captadores de
ventos mais altos para minimizar a penetração de poeira
Além das altas temperaturas
diurnas, os grandes problemas
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-SECO
desse tipo de clima são a falta
de umidade e aradiação
excessiva.
devem ser aplicadas estratégias que utilizam a vegetação
para sombreamento e umidificação dos ventos
Além das altas temperaturas
diurnas, os grandes problemas
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-SECO
desse tipo de clima são a falta
de umidade e aradiação
excessiva.
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-ÚMIDO
Duas estações: Verão e Inverno, com pequenas
variações de temperatura entre elas.
Pequenas amplitudes térmicas diárias e 
anuais. Dias quentes e úmidos e noites com 
temperaturas um pouco mais baixas.
A umidade relativa média é geralmente acima 
de 80%.
Elevados índices pluviométricos. Período das 
chuvas é indefinido com maiores precipitações no 
verão.
Os climas tropicais 
quentes e úmidos
ocorrem geralmente em 
latitudes abaixo dos 30°. No 
Brasil algumas cidades como 
Belém e Manaus, apresentam 
características desse clima.
Escassas variações
térmicas diárias e anuais de 
temperatura e elevada 
radiação
paredes finas com baixa inércia térmica e telhados 
com grandes beirais para proteção contra a 
radiação solar e precipitações
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-ÚMIDO
criar edificações bem permeáveis à ventilação
com pé-direito alto e aberturas no telhado
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-ÚMIDO
Em locais de umidade
muito elevada faz-se
necessária a utilização de 
estratégias que não acumulem 
umidade
piso suspenso para eliminar o contato com o
solo úmido e/ou alagável
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-ÚMIDO
Em locais de umidade
muito elevada faz-se
necessária a utilização de 
estratégias que não acumulem 
umidade
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL QUENTE-ÚMIDO
Em locais de umidade
muito elevada faz-se
necessária a utilização de 
estratégias que não acumulem 
umidade
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE
Duas estações definidas: verão quente e úmido e 
inverno seco.
Grandes amplitudes térmicas diárias. Desconforto pela 
elevada temperatura durante o dia e temperaturas mais 
amenas durante à noite. No inverno a temperatura 
pode baixar além dos limites de conforto.
A umidade relativa média é geralmente abaixo 
de 70%. Sobe no verão chuvoso.
Elevados índices pluviométricos no verão.
Inverno sem chuvas significativas.
Os climas tropicais de
altitude ocorrem 
predominantemente em
latitudes próximas de 15° e
altitudes entre 400 e 1200 m.
No Brasil algumas cidades
como Brasília, apresentam
características desse clima.
As características de clima 
quente e seco durante o verão 
aumentam a poeira em 
suspensão no ar
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE
estratégias de umidificação do ar (vegetação e
elementos de água) podem resfriar o ar e diminuir a
quantidade de partículas sólidas
Quanto à conveniência de ventilação em clima quente e seco, as 
aberturas devem ser:
(a) de tamanho grande.
(b) de tamanho pequeno.
(c) muito ventiladas e envidraçadas.
(d) colocadas na parte inferior das paredes dos ambientes.
(e) colocadas na parte superior das paredes dos ambientes.
X
BIOCLIMATISMO EM ARQUITETURA
ELEMENTOS DE CONTROLE
QUENTE-
SECO
FRIO
QUENTE-
ÚMIDO
TEMPERADO
TROPICAL DE
ALTITUDE
RADIAÇÃO 
SOLAR
proteção (pode 
ser usado na 
inércia térmica)
captação proteção total
proteção no 
verão e captação 
no inverno
proteção (mais 
cuidados na 
época quente e 
seca)
UMIDADE
incrementar a 
umidade
---
não acumular 
umidade 
(vedações leves e 
vazadas)
---
incrementar
umidade na
época seca
VENTOS
minimizar o ar
quente e com
teor de poeira
proteção
maximizar a 
ventilação
reduzir no 
inverno e 
permitir no verão
umidificar o ar na 
época seca
PRECIPITAÇÕES ---
neve (cuidados 
específicos)
proteção contra 
chuva
--- ---
FCC (TRT-MT/2011) Cuiabá tem clima quente e úmido. Está 
localizada a 180 m de altitude e a velocidade média anual do vento 
é de 1,5 metros por segundo. A cidade está localizada numa 
província geomorfológica denominada Depressão Cuiabana, que é 
caracterizada como uma peneplanície de erosão, com 
predominância de relevos de baixa amplitude.
Com base nos dados, considere:
F
F
I. A implantação: dispor a construção no sentido perpendicular ao vento 
dominante.
II. As paredes: aplicar materiais que possuam um elevado coeficiente de 
condutividade térmica.
III. As lajes de cobertura: utilizar materiais que tenham grande capacidade de 
armazenar calor.
IV. Os revestimentos de piso e parede: aplicar materiais de média a baixa 
inércia térmica.
V. As aberturas: prever aberturas suficientemente grandes, protegidas da 
radiação solar direta.
V
V
V
X
Por causa da variação de clima e temperatura no Brasil, cabe ao arquiteto 
contribuir para minimizar a diferença de temperatura externa e interna em uma 
determinada região. NÃO é uma solução adequada para o clima:
(a)quente-seco: a ventilação interna com controle permite adequaçãoda 
temperatura à variação externa.
(b)quente-seco: adotar soluções ou implantações que aglutinam os edifícios para 
fazer sombra um ao outro.
(c)quente-úmido: adotar implantações que possibilitem a ventilação de atingir 
todos os edifícios e de maneira cruzada, em seus interiores.
(d)quente-úmido: as construções devem ser executadas com materiais com 
inércia térmica baixa, para facilitar a retirada do calor interno armazenado.
(e)quente-seco: deve-se usar materiais com inércia térmica para que a troca de 
calor seja rápida entre os ambientes internos e externos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. FROTA, A. B.; SCHIFFER, S. R. Manual de Conforto Térmico. 7ª Edição, São Paulo: Studio 
Nobel, 2003. 243p.
2. LAMBERTS, R.; DUTRA, L; PEREIRA, F.O.R. Eficiência Energética na Arquitetura. 3ª Edição.
Santa Catarina: ELETROBRÁS/PROCEL, 2014. 366p.
3. MASCARÓ, L. Ambiência Urbana. 2ª Edição. Porto Alegre: +4 Editora, 2004, 199p.
4. ROMERO, M.A.B. Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano. São Paulo, 
ProEditores, 2000, 128p.
5. BROWN, G. Z.; DEKAY, M. Sol, Vento e Luz: Estratégias para o Projeto de Arquitetura. 2ª
Edição. Porto Alegre: Bookman, 2004. 415p.

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