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Resumo programação e execução orçamentária

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Coisas de prova
SOBRE OS TERMOS:
1- Unidade gestora: Unidade orçamentária OU administrativa investida do poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou sob descentralização. Cada órgão tem a sua U.G., que contabiliza todos os seus atos e fatos administrativos.
2- Unidade Gestora responsável: Unidade gestora responsável pela realização de parte do programa de trabalho por ela descentralizado. 
Ou seja, ela que descentraliza o crédito para uma unidade gestora executora.
3- Unidade Gestora executora: Unidade gestora que utiliza o crédito recebido da unidade gestora responsável. A unidade gestora que utiliza os seus próprios créditos passa a ser ao mesmo tempo unidade gestora executora e unidade gestora responsável
Se a Unidade Gestora RECEBE de alguém uma descentralização ela vira a unidade gestora EXECUTORA.
Olha o final aqui: se a unidade gestora utiliza seus próprios créditos (ou seja, se ela não descentraliza) ela vai ser uma unidade gestora executora e unidade gestora responsável. 
4- Unidade Orçamentária: Entidade da administração direta, inclusive fundo ou órgão autônomo, da administração indireta (autarquia, fundação ou empresa estatal) em cujo nome a lei orçamentária ou crédito adicional consigna, expressamente, dotações com vistas à sua manutenção e à realização de um determinado programa de trabalho. 
Constituem desdobramentos dos órgãos orçamentários
CRÉDITOS ADICIONAIS X ALTERAÇÕES NO ORÇAMENTO
Q93538 Os órgãos setoriais poderão solicitar a flexibilização dos limites orçamentários no decorrer do exercício para atender às suas programações, cujos pleitos devem ser encaminhados à Secretaria de Orçamento Federal
CORRETO. Ao meu ver isso seria o caso do crédito adicional, que nada mais é que uma mudança no limite orçamentário do ente no decorrer do exercício financeiro, e que de fato, é endereçada À SOF.
I) Créditos adicionais nada mais são que alterações quantitativas (suplementares) ou qualitativas (especiais ou extraordinários) da lei de orçamento.
Q393616 Se determinado crédito orçamentário sofrer alteração em relação à dotação autorizada na lei orçamentária anual, competirá à Secretaria do Tesouro Nacional proceder à alteração do valor no Sistema Integrado de Administração Financeira.
CORRETO. A SOF por meio do SIOP vai fazer eventuais mudanças na dotação ORÇAMENTÁRIA. Caso venha a efetivar a mudança, ela comunica à STN, que vai fazer a mudança no SIAFI.
MTO: EFETIVAÇÃO DAS ALTERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS NO SIAFI: A SOF procederá à efetivação, no SIOP, dos créditos publicados e transmitirá as informações à STN, para que seja efetuada a sua disponibilização no SIAFI, por intermédio de notas de dotação para que as unidades gestoras possam utilizar os respectivos créditos.
Lei seca – decreto 825
Introdução
Decreto 825: Estabelece normas para a programação e execução orçamentária e financeira dos orçamentos FISCAL e DA SEGURIDADE SOCIAL, aprova quadro de cotas trimestrais de despesa para o Poder Executivo e dá outras providências.
Art. 1° Os créditos orçamentários serão utilizados de acordo com as normas de execução da despesa pública e com o disposto neste decreto, observando-se rigorosamente o princípio da ANUALIDADE da lei orçamentária
Descentralização orçamentária
Art. 2° A execução orçamentária poderá processar-se mediante a descentralização de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão/ministério ou entidade integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, designando-se este procedimento de descentralização INTERNA.
Parágrafo único. A descentralização entre unidades gestoras de órgão/ministério ou entidade de estruturas diferentes, designar-se-á descentralização EXTERNA.
Art. 3° As dotações descentralizadas serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objeto previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitada fielmente a CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PROGRAMÁTICA.
Art. 4° As empresas públicas federais que não integrarem os orçamentos fiscal e da seguridade social, mas que executarem as atividades de agente financeiro governamental, PODERÃO receber créditos em descentralização, para viabilizar a consecução de objetivos previstos na lei orçamentária.
§ 1° Quando a execução dos programas de trabalho for confiada a entidade ou órgão gestor de créditos integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social da União, será adotado o critério de descentralização, conforme disciplinado neste decreto.
§ 2° Aplicam-se às entidades referidas neste artigo, no tocante à execução dos créditos descentralizados, as disposições da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, as deste decreto e demais normas pertinentes à administração orçamentário-financeira do Governo Federal.
Créditos adicionais
Art. 6° Os pedidos de créditos adicionais deverão obedecer à forma, ao rito e aos prazos estabelecidos na legislação pertinente.
§ 1° As solicitações de créditos suplementares e especiais só serão analisados no órgão central de orçamento se atendidas as disposições do art. 43 da Lei n° 4.320/64.
Lei 4320 Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 
§ 2° A cada solicitação de crédito adicional, o órgão setorial de orçamento e programação financeira deverá, obrigatoriamente, incluir no Sistema Integrado de Dados Orçamentários (Sidor) as informações referentes à regionalização do respectivo crédito.
Art. 7° ALÉM das alterações dos valores, as solicitações de abertura de créditos adicionais deverão evidenciar as implicações dessas modificações no tocante ao cumprimento dos objetivos e metas dos subprojetos e subatividades constantes do Plano Plurianual, se for o caso, e respectiva lei orçamentária.
Art. 8° As solicitações de incorporação de saldos financeiros de exercícios anteriores, de recursos de qualquer natureza, a fundos, a órgãos e outras entidades da Administração Federal direta e indireta serão dirigidas ao órgão central de orçamento do Governo Federal até o último dia útil do mês de maio de cada exercício.
Art. 9º Os créditos adicionais serão solicitados através do Sistema Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR e abertos ou reabertos por grupo de despesa, especificando as fontes de recursos e as modalidades de aplicação.
Art. 10. Para efeito de análise e de abertura de créditos adicionais serão considerados, exclusivamente, os dados constantes do Sistema Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR e do SIAFI. (Redação dada pelo Decreto nº 2.185, de 24.3.1997)
Parágrafo único. Excetuam-se da regra deste artigo apenas os créditos adicionais que tenham como fontes o excesso de arrecadação.
Art. 11. As dotações e eventuais saldos financeiros destinados às despesas de "Pessoal e Encargos Sociais" somente poderão constituir fonte para abertura de créditos adicionais no mesmo grupo de despesa.
Art. 12. As dotações e eventuais saldos financeiros destinados às despesas com o serviço da dívida somente poderão constituir fonte para a abertura de créditos adicionais no mesmo grupamento.
Art. 13. É vedado comprometer as dotações orçamentárias destinadas a "Pessoal e Encargos Sociais", consignadas na lei orçamentária anual, com despesas emergentes de situações não previstas na lei orçamentária anual.
Parágrafo único. A realização do pagamento das despesas de que trata este artigo será objeto de prévia e específica solicitação de crédito adicional.
Art. 14. A reserva de contingência somente será utilizada após esgotadas todas as possibilidades de cancelamento das dotações das demais despesas correntes e de capital, destinando-se, prioritariamente, ao atendimento das despesas com "Pessoal e Encargos Sociais".
Art. 15. Somente serão reabertos os créditos especiais e extraordinários que tenham sido autorizados nos últimos 4 meses do exercício financeiro, pelos limites dos respectivos saldos, respeitada a classificação funcional programática originária e respectivogrupo de despesa.
Parágrafo único. A reabertura dos créditos especiais, nos termos deste artigo, fica condicionada à existência de recursos financeiros oriundos DE SUPERÁVIT FINANCEIRO, apurado no balanço patrimonial, ou de cancelamento de Restos a Pagar no exercício.
Art. 16. Os eventuais saldos negativos decorrentes da utilização das frações das dotações do projeto de lei orçamentária, como definida na respectiva lei de diretrizes orçamentárias, serão ajustados mediante a abertura de créditos adicionais e informados pelos órgãos setoriais de programação financeira, ao órgão central de orçamento do Governo Federal, com a indicação das respectivas fontes de cancelamento, até o último dia útil do mês subsequente ao da publicação da lei orçamentária anual.
Parágrafo único. Caberá ao órgão central de orçamento definir as fontes de cancelamento, caso não sejam estas indicadas pelos órgãos setoriais de programação financeira, no prazo estabelecido neste artigo.
Programação financeira
Art. 17. Serão objeto de programação financeira, as fontes cujos recursos transitem pelo órgão central de programação financeira.
Art. 18. A programação financeira correspondente às dotações descentralizadas, quando decorrentes de termo de convênio ou similar, será da responsabilidade do órgão DESCENTRALIZADOR do crédito.
Já vi o CESPE exatamente isso. 
Quando um órgão está decentralizando dotação decorrente de convenio ou similares , quem fica responsável pela programação financeira deste crédito É O ÓRGÃO DESCENTRALIZADOR!
Art. 19. A liberação de RECURSOS se dará por meio de:
I - liberação de COTAS do órgão central para o setorial de programação financeira;
II - REPASSE:
a) do órgão setorial de programação financeira para entidades da Administração indireta, E ENTRE ESTAS;
b) da entidade da Administração indireta para órgão da Administração direta, OU ENTRE ESTES, se de OUTRO órgão ou Ministério;
III - SUB-REPASSE dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e entre as unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade.
Art. 20. Os limites de saque de recursos do Tesouro Nacional restringir-se-ão aos cronogramas aprovados pelo órgão central de programação financeira.
Parágrafo único. Caberá aos órgãos setoriais de programação financeira fixar os limites de que trata este artigo, referentes às suas unidades subordinadas.
Órgão central de programação financeira aprova os cronogramas como limites de saque
Órgão setorial de programação financeira fixa os limites das suas unidades subordinadas.
Art. 21. Serão consideradas prioritárias para pagamento, em qualquer fonte, as despesas com:
I - pessoal e encargos sociais;
II - aposentadorias e pensões da Previdência Social;
III - serviço da dívida pública federal; e
IV - contrapartida de empréstimos externos.
§ 1° Os recursos para o pagamento das despesas referidas no inciso I deste artigo somente poderão ser entregues aos agentes financeiros executantes, na data do crédito em conta do beneficiário.
§ 2° Nenhum compromisso relativo a serviço da dívida externa, ou a qualquer outra obrigação em moeda estrangeira, poderá ser pago com antecedência superior a cinco dias úteis em relação à data do respectivo vencimento
 § 3o A critério da Secretaria do Tesouro Nacional, as liberações financeiras com vistas a compra de moeda estrangeira, para liquidação futura, destinada ao pagamento do serviço da dívida externa, poderão ser realizadas antes do vencimento da respectiva obrigação;
§ 4o O pagamento a fornecedores, prestadores de serviços, executores de obras ou quaisquer credores do Governo Federal será feito com estrita observância à data de vencimento da obrigação.  
Art. 22. É vedado às unidades gestoras:
I - a liberação de recursos destinados a atendimento de compromissos relacionados com transferências de qualquer natureza (subvenções, auxílios ou contribuições), formalizadas ou não mediante convênios, acordos, ajustes ou instrumentos similares, para aplicação em discordância com o respectivo cronograma de desembolso;
II - o pagamento de diárias, para viagens no País, com antecedência superior a 5 dias, da data prevista para início da viagem e de mais de 15 diárias de uma só vez;    
III - o pagamento de débitos cujos títulos tenham data de vencimento posterior à daqueles ainda pendentes de pagamento.
Parágrafo único. Os casos em que se verifique a impossibilidade do cumprimento do disposto no inciso III deste artigo serão objeto de justificativa, caso a caso, pelo ordenador de despesa, que será anexada à documentação comprobatória dos pagamentos, para efeito de análise dos órgãos de contabilidade e de auditoria.
Art. 23. Os saldos financeiros de exercícios anteriores serão utilizados pela respectiva unidade gestora, ou por aquela que lhe haja sucedido, para o pagamento dos restos a pagar regularmente inscritos.
§ 1° Os saldos financeiros em poder dos órgãos e entidades da Administração Federal direta, que ultrapassarem o montante inscrito em restos a pagar, serão apropriados contabilmente como antecipação de cota, para os órgãos setoriais de programação financeira, e como antecipação de repasse ou sub-repasse, para as demais unidades, no exercício corrente.
§ 2° A Unidade Gestora informará ao seu órgão setorial de programação financeira os pagamentos efetuados com recursos originários do Tesouro Nacional, com vistas ao competente registro da liberação financeira na categoria "Restos a pagar".
§ 3° Os saldos financeiros de que trata este artigo, em poder de fundos ou de entidades autárquicas ou fundacionais, quando não utilizados para pagamento de restos a pagar ou para incorporação da forma do art. 8°, e quando originários de recursos do Tesouro Nacional, serão a este recolhidos, até o último dia útil, do mês de junho, na forma estabelecida pelo Ministério da Fazenda.
Programação no MTO
ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS: 
Q776738 O ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, em que são avaliados os aspectos físicos e financeiros dos programas do setor público.
CORRETO. Essa avaliação de aspectos físicos e financeiros dos programas é feito na programação quantitativa do orçamento, onde são definidos aspectos físicos e financeiros das ações orçamentárias. 
I) Esse acompanhamento é feito pelo módulo de acompanhamento orçamentário no SIOP:
1- Programação QUALITATIVA:
São definidas as principais informações de uma ação ou plano orçamentário. 
O órgão ou a unidade orçamentária ESPECIFICA O PRODUTO dessa ação, ou seja, o que será produzido ou prestado, e a respectiva unidade de medida. 
2- Já na programação QUANTITATIVA:
Enquanto na dimensão FINANCEIRA estima-se o montante necessário para o desenvolvimento da ação orçamentária
Na dimensão FÍSICA define-se a quantidade de bens e serviços a serem entregues. 
Considerando a necessidade de acompanhar tais entregas, a SOF instituiu O ACOMPANHAMENTO FÍSICO-FINANCEIRO DAS AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS constantes na programação das Leis Orçamentárias Anuais por intermédio da Portaria SOF nº 103, de 19 de outubro de 2012. 
Para tal finalidade, foi desenvolvido o módulo “ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO” no SIOP. 
Os OBJETIVOS desse acompanhamento, visando a prestação de contas para a sociedade e a transparência dos atos governamentais, são: 
I - gerar informações que possibilitem o aperfeiçoamento das ações orçamentárias e, por consequência, aprimorem os orçamentos dos respectivos órgãos SETORIAIS; e 
II - subsidiar a elaboração da prestação de contas anual do Presidente da República e a transparência na utilização dos recursos públicos para a sociedade.
Obs.: A programação no MTO está dentro do capítulo da DESPESA: 
ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização, implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado. Esse sistema tem o propósito de atender às exigênciasde informação demandadas por TODOS OS INTERESSADOS nas questões de finanças públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e a sociedade em geral. 
Q942041 Os objetivos da estrutura de programação orçamentária incluem atender às necessidades de informação das organizações privadas, da sociedade em geral e de outros interessados
CORRETO. Note que foi copia e cola do MTO, só ficou esquisito porque ele exclui as entidades públicas , mas como não foi taxativo , está correto.
Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organizadas em PROGRAMAS DE TRABALHO, que contêm informações QUALITATIVAS e QUANTITATIVAS, sejam físicas ou financeiras.
Q677788 A programação qualitativa do orçamento público é a organização do gasto público por meio da identificação dos programas com a classificação funcional e econômica da despesa.
FALSO. Classificação econômica é programação QUANTITATIVA (pois faz parte da classificação por natureza)
QUALITATIVA: (E I FU PRO PROGRAMA-AÇÃO): Esfera / Institucional / Funcional / Programática / Principais informações do Programa-AÇÃO.
QUANTITATIVA: Natureza (econômica) / IDUSO / IDOC / Fonte de recursos / Identificador de resultado primário
PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA: 
O PROGRAMA DE TRABALHO, que define qualitativamente a programação orçamentária, deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informação: 
1.1 Classificação por esfera: 
Separa as despesas por Esferas orçamentárias (fiscal, seguridade, investimento)
Pergunta: EM QUAL ORÇAMENTO?
1.2 Classificação institucional:
Separa a despesa em órgão e unidade orçamentária
Pergunta: QUEM É O RESPONSÁVEL?
1.3 Classificação funcional
Separa a despesa em função e subfunção
Pergunta: EM QUE ÁREAS DA DESPESA A AÇÃO GOVERNAMENTAL ESTÁ SENDO REALIZADA?
1.4 Estrutura programática:
Separa a despesa em programas.
Pergunta: QUAL O TEMA DA POLÍTICA PÚBLICA?
1.4 Principais informações do Programa: 
Separa a despesa em objetivos e iniciativas
PERGUNTA: objetivo (O QUE SE PRETENDE ALCANÇAR COM A POLÍTICA PÚBLICA?) INICIATIVA (O QUE SERÁ ENTREGUE?)
1.5 Principais informações da Ação
Separa a despesa em ação , descrição , forma de implementação , produto , unidade de medida , subtítulo
PERGUNTAS:
Ação: O QUE SERÁ DESENVOLVIDO PARA ALCANÇAR O OBJETIVO DO PROGRAMA?
Descrição: O QUE É FEITO E PARA QUE É FEITO?
Forma de implementação: COMO É FEITO?
Produto: O QUE SERÁ PRODUZIDO / PRESTADO?
Unidade de medida: COMO É MENSURADO?
Subtítulo: ONDE É FEITO / ONDE ESTÁ O BENEFICIÁRIO DO GASTO?
PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA
A programação orçamentária quantitativa tem duas dimensões: a física e a financeira. 
1- Dimensão física: A dimensão física define a quantidade de bens e serviços a serem entregues.
Item da estrutura: Meta Física
Pergunta: QUANTO SE PRETENDE ENTREGAR NO EXERCÍCIO?
2- A dimensão financeira estima o montante necessário para o desenvolvimento da ação orçamentária de acordo com os seguintes classificadores:
2.1 Natureza de despesa:
Categoria econômica: QUAL O EFEITO ECONÔMICO DA REALIZAÇÃO DA DESPESA?
Grupo de Natureza da despesa (GND): EM QUAL CLASSE DE GASTO SERÁ REALIZADA A DESPESA?
Modalidade de aplicação: DE QUE FORMA SERÃO APLICADOS OS RECURSOS
Elemento de despesa: QUAIS OS INSUMOS QUE SE PRETENDE UTILIZAR OU ADQUIRIR
2.2 Identificador de uso (IDUSO): 
Pergunta: OS RECURSOS SÃO DESTINADOS PARA CONTRAPARTIDA?
2.3 Fonte de recursos:
Pergunta: DE ONDE VIRÃO OS RECURSOS PARA REALIZAR A DESPESA?
2.4 Identificador de doação e de operação de crédito (IDOC)
Pergunta: A QUE OPERAÇÃO DE CRÉDITO/DOAÇÃO OS RECURSOS SE RELACIONAM?
2.5 Identificador de resultado primário:
Pergunta: QUAL O EFEITO DA DESPESA SOBRE O RESULTADO PRIMÁRIO DA UNIÃO?
2.6 Dotação:
Pergunta: QUAL O MONTANTE ALOCADO?
Programação financeira
Base legal
DL 200/67
Art. 17. Para ajustar o ritmo de execução do orçamento-programa ao fluxo provável de recursos, o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral e o Ministério da Fazenda elaborarão, em conjunto, a programação financeira de desembolso, de modo a assegurar a liberação automática e oportuna dos recursos necessários à execução dos programas anuais de trabalho. 
Art. 18. Toda atividade deverá ajustar-se à programação governamental e ao orçamento-programa e os compromissos financeiros só poderão ser assumidos em consonância com a programação financeira de desembolso
LEI 4320
Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um QUADRO DE COTAS TRIMESTRAIS DA DESPESA que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar
Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes OBJETIVOS: 
a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução do seu programa anual de trabalho; 
b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.
Art. 49. A programação da despesa ORÇAMENTÁRIA, para feito do disposto no artigo anterior, LEVARÁ EM CONTA os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias. 
Art. 50. As cotas trimestrais PODERÃO SER ALTERADAS DURANTE O EXERCÍCIO, observados o limite da dotação e o comportamento da execução orçamentária.
Q290432 As cotas trimestrais das despesas destinadas a cada unidade orçamentária não poderão ser alteradas durante o exercício, uma vez que já foram aprovadas e fixadas na lei orçamentária. 
FALSO. De fato as cotas são fixadas logo após a promulgação do orçamento , entretanto elas podem ser alteradas ao longo do exercício. 
LRF
Art. 8 Até 30 dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4 o , o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
Essa programação financeira é estabelecida por DECRETO. (Decreto de CONTINGENCIAMENTO).
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso
Decreto 93.872/86
Art. 14. A restituição de receitas orçamentárias, descontadas ou recolhidas a maior, e o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal, dedutíveis da arrecadação, qualquer que tenha sido o ano da respectiva cobrança, serão efetuados como ANULAÇÃO DE RECEITA, mediante expresso reconhecimento do direito creditório contra a Fazenda Nacional, pela autoridade competente, a qual, observado o limite de saques específicos estabelecido na programação financeira de desembolso, autorizará a entrega da respectiva importância em documento próprio 
Parágrafo único. A restituição de rendas extintas será efetuada com os recursos das dotações consignadas na Lei de Orçamento ou em crédito adicional, desde que não exista receita a anular.
Art. 9º As DIRETRIZES GERAIS DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA DA DESPESA autorizada na Lei de Orçamento anual serão fixadas em DECRETO, cabendo à SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL, em ato próprio, aprovar o limite global de saques de cada Ministério ou Órgão, tendo em vista o montante das dotações e a previsão do fluxo de caixa do Tesouro Nacional
Diretrizes da programação financeira = POR DECRETO DO EXECUTIVO 
Limite global de saques = ATO PRÓPRIO DA STN.
 1º Na alteração do limite global de saques, observar-se-ão o quantitativo das dotações orçamentárias e o comportamento da execução orçamentária.
§ 2º Serão considerados, na execução da programação financeira de que trata este artigo, os créditos adicionais, as restituições de receitas e o ressarcimento em espécie a títulode incentivo ou benefício fiscal e os Restos a Pagar, além das despesas autorizadas na Lei de Orçamento anual.
Art. 10. Os Ministérios, Órgãos da Presidência da República e dos Poderes Legislativo e Judiciário, dentro do limite global de saques fixado e de acordo com o fluxo dos recursos do Tesouro Nacional, aprovarão o limite de saques de cada UNIDADE ORÇAMENTÁRIA, tendo em vista o cronograma de execução dos projetos e atividades a seu cargo, dando ciência ao Tribunal de Contas da União (Decreto-lei nº 200/67, art. 72, § 1º).
Parágrafo único. A unidade orçamentária poderá partilhar seu limite financeiro entre unidades administrativas gestoras, quando conveniente e necessário, observadas as normas legais pertinentes.
Art. 11. Toda ATIVIDADE deverá ajustar-se à programação governamental ao orçamento anual, e os compromissos financeiros, inclusive quando financiados por operações de crédito internas ou externas, ficam subordinados aos limites estabelecidos na programação financeira de desembolso aprovada.
Art. 15. Os restos a pagar constituirão item específico da programação financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques fixado.
Art. 16. Revertem à dotação a importância da despesa anulada no exercício, e os correspondentes recursos financeiros à conta do Tesouro Nacional, caso em que a unidade gestora poderá pleitear a recomposição de seu limite de saques; quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício, considerar-se-á receita orçamentária do ano em que se efetivar (Lei nº 4.320/64, art. 38).
Teoria
Programação financeira em geral
(CESPE) A programação financeira é um instrumento que foi introduzido pela LRF.
FALSO. Ela já existia desde a lei 4320, e foi aperfeiçoado pela LRF.
(CESPE/ ADAPTADA) Tanto a programação financeira quanto o cronograma de desembolso devem estar contidos na LOA.
FALSO. NENHUM DELES está continua na LOA, porque eles são emitidos mediante DECRETO DO EXECUTIVO, em até 30 dias da publicação do orçamento.
Q489199 A programação financeira tem o objetivo de ajustar o ritmo de execução do PPA ao fluxo provável de recursos financeiros, de modo a executar os programas de trabalho
FALSO. Ele alterou o texto da lei do DL 200/67. O objetivo é ajustar o ritmo de execução DO ORÇAMENTO PROGRAMA – DA LOA – ao provável fluxo de recursos financeiros.
DL 200/67 Art. 17. Para ajustar o ritmo de execução do orçamento-programa ao fluxo provável de recursos, o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral e o Ministério da Fazenda elaborarão, EM CONJUNTO, a programação financeira de desembolso, de modo a assegurar a liberação automática e oportuna dos recursos necessários à execução dos programas anuais de trabalho
Q595769 A programação financeira é o instrumento de planejamento de execução das despesas.
FALSO. Não é bem isso, não é somente ligado a despesa – a programação visa COMPATIBILIZAR o fluxo de execução do orçamento ao provável ingresso de receitas, para minimizar eventuais insuficiências de caixa. 
A programação financeira compreende um conjunto de ações que tem como objetivo estabelecer o fluxo de caixa da União para o exercício financeiro, tendo como parâmetros a previsão da receita, os créditos orçamentários autoriza dos na LOA e eventuais reaberturas de créditos especiais e extraordinários, considerando ainda a conjuntura econômica e observando a tendência de resultado do exercício (superávit, déficit ou equilíbrio).
Q466177 A programação financeira de desembolso, que é o instrumento básico do planejamento da União, ajusta o ritmo de execução do orçamento-programa ao fluxo provável de ingressos de recursos
Q489206 A programação orçamentária e financeira consiste na compatibilização do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando o ajuste da despesa fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação
DEFINIÇÃO: A programação orçamentária e financeira consiste na compatibilização do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando o ajuste da despesa fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação. Compreende um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo de execução do orçamento ao fluxo provável de recursos financeiros, assegurando a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislação vigente.
O SIAFI: é o PRINCIPAL INSTRUMENTO utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do governo federal, sua responsável é a Secretaria do Tesouro Nacional.
CUIDADO: A programação financeira é um processo DINÂMICO – ela pode mudar a cada bimestre, com aquele artigo da LRF que limitar o empenho e MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA se ao final do bimestre a realização da receita não for comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal.
PALUDO diz que os instrumentos que temos para garantir o cumprimento das metas fiscais da LDO são justamente o limite de empenho e limite da movimentação financeira.
Meta fiscal/meta de resultado = montante de recurso que o ente público deve economizar pra pagar o juros da dívida pública.
A programação financeira SE REALIZA EM TRÊS NÍVEIS DISTINTOS: 
1- Secretaria do Tesouro Nacional – STN, o ÓRGÃO CENTRAL; 
Compete ao TESOURO NACIONAL estabelecer as diretrizes para a elaboração e formulação da programação financeira mensal e anual, bem como a adoção dos procedimentos necessários a sua execução. 
2- Subsecretarias de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOAs (ou equivalentes, os chamados órgãos setoriais de programação financeira – OSPF); 
Compete Aos ÓRGÃOS SETORIAIS a consolidação das propostas de programação financeira dos órgãos vinculados (UGE) e a descentralização dos recursos financeiros recebidos do órgão central.
3- Unidades Gestoras Executoras (UGE):
Compete às UNIDADES GESTORAS executar a despesa propriamente dita (empenhar -> liquidar -> pagar)
Q133258 O principal agente de articulação entre as unidades gestoras e as secretarias do tesouro e orçamento federal são as unidades orçamentárias
FALSO. Quem faz esse meio de campo entre o órgão central (STN) e as unidades gestoras (UGE) são os órgãos SETORIAIS (Órgãos setoriais de programação financeira – OSPF)
OBJETIVOS DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
Q883446 A verificação do cumprimento das metas fiscais durante o exercício financeiro depende da programação financeira. 
CORRETO. Está nos objetivos que o MTO diz.
Q392248 A finalidade básica do decreto de programação orçamentária e financeira e de limitação de empenho e movimentação financeira é garantir que a parcela do plano plurianual prevista para o exercício em curso seja efetivamente realizada
FALSO. É garantir o cumprimento da legislação orçamentária – principalmente a LDO , visto que o decreto de programação nada mais é que uma maneira de se controlar o atingimento do resultado primário previsto na LDO. 
I) Note que O PPA POUCO IMPORTA E NÃO TEM NADA a ver com a programação financeira, pois o PPA trata mais dos programas que devem ser priorizados, e não da parte de CAIXA propriamente dita.
Q371892 O objetivo da programação orçamentária e financeira da execução das despesas públicas é monitorar o cumprimento das metas e objetivos estabelecidos no plano plurianual
FALSO. Mais uma com o mesmo erro. A finalidade principal é assegurar o cumprimento da META DE RESULTADO PRIMÁRIO prevista na LDO.
Obs.: Note que não haverá sanção nenhuma se um eventual programa do PPA não for integralmente executado durante o exercício – mas certamente haverá sanção se as metas fiscais da LDO forem descumpridas. Aqui fica claro como o que é importante mesmo é assegurar o cumprimento DAS METAS e não “dos programas’.
Em resumo, os OBJETIVOS desse mecanismo são:
1- Estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira para o exercício;
2- Estabelecerum cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação (pagamento) dos recursos financeiros para o Governo;
3- Cumprir a legislação orçamentária (LRF, LDO etc.); e
4- Assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício financeiro, a fim de proporcionar o cumprimento da meta de RESULTADO PRIMÁRIO.
5- Assegurar recursos financeiros às unidades orçamentárias, em tempo hábil à melhor execução de seus programas orçamentários
7- Manter o equilíbrio entre a receita e a despesa, de forma a prevenir insuficiências de caixa.
ABRANGÊNCIA DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, deverão ser considerados os seguintes itens: 
Créditos contidos na Lei Orçamentária Anual; 
Créditos adicionais; 
Restituições de receitas; 
Ressarcimento a título de incentivo ou benefício fiscal; 
Restos a Pagar; 
Despesas de exercícios anteriores. 
Operações de créditos e as vinculações legais de receitas.
Obs.: pelo princípio da unidade de caixa, mesmo as receitas próprias e vinculadas legalmente devem primeiro ser recolhidas à conta única do tesouro para posterior liberação mediante programação financeira.
Decreto 93782 Art. 9º § 2º Serão considerados, na execução da programação financeira de que trata este artigo, os créditos adicionais, as restituições de receitas e o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal e os Restos a Pagar, além das despesas autorizadas na Lei de Orçamento anual.
Q392255 Os valores regularmente inscritos em restos a pagar são excluídos da programação financeira do exercício em que devam ser pagos, por corresponderem a recursos do exercício financeiro anterior
FALSO. RP são considerados SIM na programação financeira. 
Decreto de Programação Financeira
Q622364 O decreto de programação orçamentária e financeira estabelece normas específicas de execução para o exercício em curso.
Q110196 O decreto de programação orçamentária e financeira, também conhecido como decreto de contingenciamento, deve ser obrigatoriamente elaborado com a finalidade de detalhar os valores autorizados para movimentação e empenho e para pagamentos no decorrer do exercício
Q893361 Após a aprovação da lei orçamentária, o Poder Executivo deverá editar decreto de programação financeira que funcionará como orçamento de caixa a fim de compatibilizar a execução das despesas com o fluxo esperado das receitas ao longo do exercício financeiro
CORRETO. Note que a rigor será “em até 30 dias da publicação do orçamento”, mas “após a aprovação da LOA” não torna a questão incorreta, só abre margem para ser questionada.
Q595769 Tanto a programação financeira quanto o cronograma de desembolso devem estar contidos na LOA.
FALSO. A programação financeira e o cronograma de desembolso são estabelecidos POR DECRETO! 
Definições: O mecanismo utilizado para limitação dos gastos do Governo Federal é o Decreto de Programação Orçamentária e Financeira, mais conhecido com o “Decreto de Contingenciamento”
CUIDADO: 
1- A aprovação do limite global de saques para cada ministério ou órgão é competência da STN, por ato próprio. 
2- Entretanto Decreto do Executivo que fixará os limites para emissão de empenho e para pagamento de despesas. E também fixará as diretrizes gerais da programação financeira da despesa
Decreto 93872 Art. 9º As DIRETRIZES GERAIS DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA DA DESPESA autorizada na Lei de Orçamento anual serão fixadas em DECRETO, cabendo à Secretaria do Tesouro Nacional, em ato próprio, aprovar o limite global de saques de cada Ministério ou Órgão, tendo em vista o montante das dotações e a previsão do fluxo de caixa do Tesouro Nacional
LRF Art. 8o Até 30 dias após a PUBLICAÇÃO dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
CUIDADO: A programação financeira fica a cargo SOMENTE do Executivo mediante decreto.
Mas o cronograma de desembolso cabe aos três poderes e ao MP, mediante ato próprio, observadas as diretrizes emanadas pelo Executivo.
O QUE COMPÕE ESSE DECRETO DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA:
1- Limites de empenho: serve para que os beneficiários de créditos constantes da LOA não assumem compromissos que possam ultrapassar a efetiva realização das receitas – o que comprometeria o cumprimento das metas fiscais estabelecidas pela LDO.
Valor que cada ministério ou órgão poderão empenhar durante o exercício; 
CUIDADO: Por mais que o Decreto limite os empenhos, ele NÃO DIZ quais programas devem ou não ser realizados, fica a cargo do gestor avaliar e priorizar os seus gastos de acordo com os limites apresentados no decreto.
2- Limites de pagamento: serve para ATUALIZAR “o aprovado e a realidade” da provável realização de receitas. Como o orçamento é elaborado no ano anterior, as receitas previstas podem sofrer novas “previsões” de acordo com a atual conjuntura até iniciar o exercício a que se referem. 
Valor que esses entes poderão pagar em cada mês.
3- CUIDADO: O limite global de saques NÃO É DEFINIDO no decreto de programação financeira, ele é aprovado pela STN.
Obs.: O decreto de programação financeira é elaborado EM CONJUNTO pelo Ministério da Fazenda e o MPOG.
1- PRIMEIRO fixa o montante de despesas totais que o governo poderá realizar
2- e DEPOIS fixa os limites de gasto para cada ministério ou órgão.
Quadro de cotas trimestrais
Q79766 A fixação das quotas trimestrais para efeito de programação da despesa visa, entre outras finalidades, a que o ente público mantenha um comportamento regular na utilização de seus recursos. Estes deverão ser os necessários e suficientes para a execução tempestiva do programa anual de trabalho.
Lei 4320 Art. 47. IMEDIATAMENTE após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um QUADRO DE COTAS TRIMESTRAIS DA DESPESA que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.
Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes OBJETIVOS: 
a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução do seu programa anual de trabalho; 
b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.
Parte superior do formulário
A Lei 4.320/64 determinou que, imediatamente após a promulgação da LOA e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar. Esse mecanismo foi aperfeiçoado pela LRF, que determina a elaboração da programação financeira e do cronograma mensal de desembolso, no prazo de 30 dias após a publicação dos orçamentos.
Obs.: Prof. disse que na prática é 1 decreto do Executivo para tudo:
Faz a programação de despesa + cronograma mensal de desembolso (conforme a LRF)
Estabelece as diretrizes da programação financeira (conforme decreto 93872)
Sistema de programação financeira: 
OBS.: É parecido com o SPOF, mas o SPOF não faz nada de programação e execução financeira.
SPOF só tem atividades de planejamento. 
Formado por um ÓRGÃO CENTRAL e ÓRGÃOS SETORIAIS
1- Órgão central: é a STN, cuja missão é zelar pelo equilíbrio financeiro do Governo Federal, dentro dos limites da Receita e Despesa públicas. 
Segundo a lei (10.180), as atividades de responsabilidade da STN são: 
Propor e executar a programação financeira da União; 
Exercer a orientação normativa e supervisão técnica dos demais órgãos componentes do sistema;
Administrar os direitos e haveres, garantias e obrigações de responsabilidade do Tesouro Nacional; 
Subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública.
2- Os Órgãos Setoriais são as unidades de programação financeira dos ministérios, da Advocacia-Geralda União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República, e, ainda, unidades equivalentes dos Poderes Legislativo, Judiciário e do Ministério Público da União.
Compete aos órgãos setoriais:
Elaborar a programação financeira dos órgãos e unidades a eles vinculados; 
Receber e distribuir os limites de saque recebidos da STN;
Coordenar e acompanhar as atividades de programação e execução dos entes integrantes do respectivo órgão
Processo de programação financeira
PROCESSO DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
Uma vez aprovada a LOA e registrados os créditos orçamentários no SIAFI, inicia-se o processo de execução da despesa, surgindo a necessidade de programar os recursos financeiros para o pagamento dessas despesas.
Todo o processo de programação financeira ocorre no âmbito do SIAFI, e o documento que operacionaliza a solicitação de recursos é a Proposta de Programação Financeira – PPF.
3 etapas têm de ser percorridas: 
1- As Unidades Gestoras solicitam aos Órgãos Setoriais, que solicitam ao órgão central que é a STN. 
Esta solicitação feitas pelas UG é materializada com a elaboração e registro da PPF (Proposta de Programação Financeira) no SIAFI, endereçada aos Órgãos Setoriais.
2- A STN aprova e registra no SIAFI a PFA – Programação Financeira Aprovada
A segunda etapa (aprovação) é feita pelo órgão central (STN), registrando no SIAFI uma PFA (Proposta Financeira Aprovada) aprovando a liberação dos recursos.
3- Os órgãos setoriais, por sua vez, repassam esses limites às suas Unidades Gestoras.
O repasse dos recursos ocorre por uma Nota de Sistema. 
PALUDO ALERTA: Muita se fala em registrar a PPF, e a STN aprovar a PFA, mas o repasse dos recursos ocorre por meio da NS – Nota de sistema.
Q110612 As unidades gestoras são responsáveis pelo repasse de verbas às unidades executoras, que aplicam os recursos públicos na execução dos projetos e programas do governo
FALSO. Note que na etapa 3 o que acontece é que os ÓRGÃOS SETORIAIS é que repassam os limites (repassam as verbas) às suas unidades GESTORAS. 
Necessidades de financiamento do setor público
Q892995 A mensagem presidencial por meio da qual seja encaminhado o projeto de lei orçamentária anual ao Congresso Nacional deve evidenciar a metodologia de cálculo de todos os itens computados na avaliação das necessidades de financiamento do governo federal
Q339929 No atual ordenamento legal, o decreto de programação orçamentária e financeira não pode ser elaborado sem a definição das necessidades de financiamento do governo central
Q235596 As necessidades de financiamento do setor público, apuradas nos três níveis de governo — federal, estadual e municipal —, correspondem à avaliação do desempenho fiscal da administração pública, podendo ser denominadas necessidades de financiamento das empresas estatais caso se refiram ao resultado do orçamento fiscal
FALSO. Esse nomenclatura “necessidades de financiamento das empresas estatais” refere-se à necessidade de financiamento DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO (e não do fiscal)
I) As necessidades de financiamento quando se referem ao orçamento fiscal ou da seguridade são chamadas de Necessidades de Financiamento do Governo Central. 
É ESSENCIAL para a elaboração do decreto de programão orçamentária e financeira a definição das necessidades de financiamento do Governo central. 
No ciclo orçamentário, o cálculo da NFGC serve como guia para acompanhamento dos principais agregados de receita e de despesa públicas primárias. Nesse sentido, a meta de resultado primário, a previsão das receitas contabilizadas e as estimativas das despesas primárias obrigatórias limitarão a fixação do nível das demais despesas públicas.
As LDOs a cada ano dispõem que a metodologia de cálculo de todos os itens computados na avaliação das necessidades de financiamento ESTARÁ CONTIDA NA MENSAGEM que encaminhar o Projeto de Lei orçamentária ao Legislativo.
O resultado fiscal do Governo, também conhecido como Necessidades de Financiamento do Setor Público – NFSP, avalia o desempenho fiscal da administração pública em um determinado período de tempo, geralmente dentro de um exercício financeiro, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro. 
Este instrumento apura o montante de recursos que o SETOR PÚBLICO NÃO FINANCEIRO necessita captar junto ao SETOR FINANCEIRO interno e/ou externo, além de suas receitas fiscais, PARA FAZER FACE AOS SEUS GASTOS.
O nome é bem sugestivo , “necessidades de financiamento do setor público” nada mais é que calcular quanto o setor público vai precisar de financiamento (seja interno ou externo) para fazer face aos seus gastos
As Necessidades de Financiamento SÃO APURADAS NOS TRÊS NÍVEIS DE GOVERNO. 
Em nível federal, as NFSP são apuradas separadamente pelos orçamentos fiscal e da seguridade social e pelo orçamento de investimentos. 
1- O resultado dos orçamentos FISCAL e da seguridade SOCIAL recebe o nome de “Necessidades de Financiamento do Governo Central – NFGC”, 
2- Enquanto o resultado do orçamento de INVESTIMENTOS recebe o nome de “Necessidades de Financiamento das Empresas Estatais”.
Execução
Teoria geral
Q842413 O acompanhamento da execução orçamentária federal é competência privativa da Secretaria de Orçamento Federal.
FALSO. A CMO também acompanha a execução, até os próprios cidadãos acompanham a execução orçamentaria federal. 
Q792374 O Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal permite o acompanhamento orçamentário, por meio de dados físicos e financeiros dos subtítulos das ações.
FALSO. Quem é responsável pelo acompanhamento orçamentário (acompanhamento físico-financeiro das ações orçamentarias constantes da LOA é o “Módulo de acompanhamento orçamentário” do SIOP).
A execução orçamentária completa-se com a execução financeira. Esta passa pela programação dos recursos financeiros de forma a garantir o atendimento à demanda de recursos aos órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta.
Na prática, a execução orçamentária e a execução financeira ocorrem, CONCOMITANTEMENTE, por estarem atreladas uma a outra. Se existir orçamento e não houver o financeiro, não poderá ocorrer a despesa. De outra parte, pode haver recurso financeiro, mas não se poderá gastá-lo, caso não exista disponibilidade orçamentária.
EXECUÇÃO: Orçamentária versus Financeira
1- A Execução ORÇAMENTÁRIA pode ser definida simplesmente como a utilização dos créditos consignados na Lei Orçamentária Anual – LOA. 
É a utilização dos CRÉDITOS consignados no orçamento.
2- A Execução FINANCEIRA: representa a utilização de recursos financeiros, visando atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às unidades orçamentárias pelo orçamento
Q680791Considerando-se a definição dos termos crédito e recurso no contexto da técnica orçamentária, é correto afirmar que a execução financeira trata da utilização dos créditos consignados na LOA.
FALSO. É o contrário. Executar ORÇAMENTO que é utilizar os créditos consignados na LOA.
Início execução Orçamentária
Após a LOA ter sido aprovada e sancionada, o QUADRO DE DETALHAMENTO DA DESPESA (QDD) será definido como um instrumento que detalha, em nível operacional, os subprojetos e subatividades constantes da Lei Orçamentária Anual, especificando as unidades orçamentárias de cada órgão, fundo ou entidades dos orçamentos fiscal e da seguridade social, especificando, para cada categoria, a fonte de recursos, a categoria econômica, o grupo de despesa e a modalidade de aplicação. É o ponto de partida para a execução orçamentária.
De acordo com a Portaria MPOG n. 42/1999:
1- PROJETO: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.
2- ATIVIDADE um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações quese realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.
Em termos de União, os valores previstos no orçamento público têm as informações orçamentárias, fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal, lançadas no SIAFI, por intermédio da geração automática do documento NOTA DE DOTAÇÃO – ND, criando-se, assim, o crédito orçamentário. 
A partir daí, tem-se o início da execução orçamentária propriamente dita.
Nesse sentido, existe no Siafi uma tabela que vincula cada unidade orçamentária existente no QDD com uma unidade gestora do Siafi. Essa unidade gestora será responsável pela descentralização e/ou pela execução desses créditos recebidos.
O SIAFI é o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, que consiste no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.
Já o SIAFEM – Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios é um sistema desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro, com base no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), customizado para atender aos Estados e Municípios. É utilizado para otimizar e uniformizar a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil, de forma integrada, minimizando os custos, proporcionando maior transparência, eficiência e eficácia na gestão dos recursos públicos, facilitando, assim, a apreciação de contas do Governo pelos Órgãos de Controle Interno do Poder Executivo e de Controle Externo representados pela Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas
Seguindo adiante, a próxima etapa é a do DETALHAMENTO do crédito orçamentário. Esse procedimento normalmente é efetuado pela unidade gestora responsável pela supervisão funcional dos atos de execução orçamentária. 
Existem quatro tipos de detalhamento de crédito no Siafi: 
Fonte de Recursos – FR; 
Natureza da Despesa – ND; 
Unidade Gestora responsável – UGR 
Plano interno – PI, formando em seguida a chamada “célula orçamentária”.
PALUDO: Se a Lei Orçamentária Anual foi aprovada e promulgada até o final do exercício, e essas dotações distribuídas aos órgãos, Unidades Orçamentárias e demais beneficiários do Orçamento da União, a execução orçamentária da despesa tem início a partir de 1º de janeiro a execução orçamentária da despesa tem início a partir de 1º de janeiro, independentemente da definição dos limites para empenho e pagamento. Essa definição somente ocorrerá – até 30 dias depois – com a emissão do decreto de programação financeira.
Primeiro tem início a execução do orçamento, e depois são solicitados os recursos para o pagamento das despesas através da programação financeira. Somente na medida em que ocorre a execução das despesas autorizadas é que são programados os recursos para os respectivos pagamentos.
Paludo diz que que a execução orçamentária viria ANTES da execução financeira.
Início Execução Financeira
A FASE INICIAL da execução financeira ocorre por meio da PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA, adiante comentada. Tenha em mente que a execução financeira representa o fluxo de recursos financeiros necessários à efetiva realização dos gastos dos recursos públicos para a realização dos programas de trabalho definidos, ou seja, a execução financeira representa a utilização dos RECURSOS financeiros para atender à realização dos projetos e atividades atribuídos a cada unidade.
CUIDADO: quando falamos em RECURSO, estamos falando de dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária (enfoque da execução financeira), que tem sentido diferente do termo CRÉDITO, que é dotação ou autorização de gasto ou sua descentralização (enfoque da execução orçamentária).
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA: 
É importante registrar ainda que, como a entrada das receitas arrecadadas dos contribuintes nem sempre coincide, temporalmente, com as necessidades de realização de despesas públicas, existe um conjunto de atividades que têm o objetivo de ajustar o ritmo da execução do orçamento ao fluxo provável de entrada de recursos financeiros que vão assegurar a realização dos programas anuais de trabalho e, consequentemente, impedir eventuais insuficiências de tesouraria. 
A esse conjunto de atividades chamamos de programação financeira.
LRF Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.  
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
§ 1o No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
§ 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias
ADIn 2.238-5 No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
Art. 10. A execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema de contabilidade e administração financeira, para fins de observância da ordem cronológica determinada no art. 100 da Constituição.
O cronograma de desembolso é parte da programação financeira de desembolso, já que representa somente as despesas decorrentes da execução física dos projetos e atividades a cargo dos ministérios ou órgãos, ou seja, espelha a necessidade de recursos financeiros para pagamento dessas despesas
Assim, podemos dizer que a programação financeira É MAIS ABRANGENTE do que o cronograma de desembolso, pois ela engloba não só as despesas, mas também os ingressos de receitas no caixa do Tesouro.
Quando falamos em dispêndio de recursos financeiros oriundos do Orçamento Geral da União, é importante frisar que se faz exclusivamente por meio de Ordem Bancária – OB, via Conta Única do Governo Federal, e se destina ao pagamento de compromissos, bem como a transferência de recursos entre as Unidades Gestoras, tais como liberação de recursos para fins de adiantamento, suprimento de fundos, cota, repasse, sub-repasse e afins.
Ordem Bancária é o ÚNICO DOCUMENTO de transferência de recursos financeiros.
Em contraste, do lado da entrada dos recursos financeiros, o seu ingresso acontece, normalmente, quando o contribuinte efetua o pagamento de seus tributos por meio de DARF OU DAE, junto à rede bancária, que deve efetuar o recolhimento dos recursos arrecadados, ao Bacen, no prazo de um dia
Descentralizações
Coisas de prova
DICA: ACHO MELHOR NA PROVA se cair, desenhar o esqueminha com os nomes. Fazendo só de cabeça as vezes pode confundir, melhor fazer o esquema e certificar.
Eu aqui fazendo as questões de cabeça estou confundindo bastante, tem de desenhar mesmo. 
Principalmente repasse, lembrar que é financeiro
OBS.: Vai ser SEMPRE a mesma pegadinha: vai falar das operações orçamentárias e vai dizer “recurso”. Ou vai falar das operações financeiras evai falar que “repassou CRÉDITO” – FALSO.
(CESPE) Na descentralização do crédito orçamentário, devem ser respeitadas a classificação funcional e a estrutura programática da despesa orçamentária.
CORRETO.
Na descentralização do crédito orçamentário, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática, ou seja, quase nada muda, sendo a única característica diferenciadora o fato de que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade.
Q557737 Se o Ministério do Planejamento decidir transferir ao Ministério da Fazenda a execução de determinada ação relacionada com servidores públicos federais lotados no exterior, deverá realizar um destaque antes de a despesa ser feita.
CORRETO. Note que aqui ele não diz nada sobre a obrigatoriedade de haver destaque para depois haver repasse. Ele fala somente do DESTAQUE e depois diz “FAZER A DESPESA”. 
I) Ou seja, numa descentralização orçamentária, realmente, para você EXECUTAR a despesa de maneira descentralizada é necessário haver um destaque prévio.
Q470677 A movimentação dos recursos entre as unidades do sistema de programação financeira é executada por meio de cota, repasse e sub-repasse. A cota é a movimentação intra-SIAFI dos recursos da conta única do órgão central para o setorial de programação financeira, enquanto o repasse é a liberação de recursos do órgão setorial de programação financeira para entidades da administração indireta
CORRETO. 
I) Cota é do órgão central (STN) para o OPSF. 
II) Repasse é do OSPF para algum externo, neste caso ADM indireta.
Q327421 A cessão de crédito orçamentário pelo Ministério do Esporte ao Ministério da Educação é denominada destaque
CORRETO. Só para deixar registrado que também é correto falar “cessão de crédito”.
Q90701 A unidade administrativa se distingue da unidade orçamentária, porque depende de destaques ou provisões para executar seus programas de trabalho
CORRETO. VIA DE REGRA é isso que acontece mesmo. Quem recebe dotação consignada na LOA é a Unidade Orçamentária, e ela depois descentraliza para as Unidades Administrativas. 
Glossário do site do tesouro nacional
1- Unidade Orçamentária: segmento da Administração direta a que o orçamento da união consigna dotações específicas para realização de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder de disposição.
2- Unidade Administrativa: segmento da Administração direta ao qual a lei orçamentária anual NÃO CONSIGNA RECURSOS e que depende de destaques e provisões para executar seus programas de trabalho
CUIDADO com a exceção que a lei 4320 traz , em que unidades administrativas poderiam receber consignação de dotação.
Lei 4320 Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.    
Parágrafo único. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.
Q209512 A descentralização de créditos caracteriza-se pela cessão de crédito orçamentário entre unidades orçamentárias ou unidades gestoras. Contudo, a descentralização de crédito de um órgão/ministério para entidades da administração indireta ou entre estas dependerá da celebração de convênio
FALSO. Só gravar que é VEDADO celebrar convênio para descentralizar créditos orçamentários. Falaram que atualmente se usa o TED – Termo de execução descentralizada.
Q279579 Denomina-se repasse financeiro a operação em que um ministério transfere a outro o poder de utilizar os recursos que lhe foram atribuídos
FALSO. Note que “PODER de utilizar recursos” tem muito a conotação de um CRÉDITO orçamentário, que é apenas uma “autorização” para se realizar uma despesa. – VEJA QUESTÃO ABAIXO.
Q65746 Os créditos orçamentários podem ser descentralizados. O destaque de crédito é uma operação descentralizadora de crédito orçamentário em que um ministério ou órgão transfere para outro ministério ou órgão o poder de utilização dos recursos que lhe foram dotados
CORRETO. Note que agora ele usa essa mesma expressão “poder de utilização dos recursos que lhe foram dotados” EM DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, confirmando o que eu havia pensado.
Q622364 O recurso financeiro é a autorização de gasto consignada a determinada unidade da estrutura administrativa.
FALSO. Crédito orçamentário que é a autorização de gasto consignada. 
Q380866 A descentralização orçamentária que ocorre entre ministérios denomina-se descentralização executiva
FALSO. Só para registrar (vi na aula do estratégia) que não existe esse termo. O correto seria uma descentralização externa de crédito orçamentário que seria chamada de destaque.
Q560357 Caso seja necessário fazer-se um destaque da programação orçamentária de determinado órgão, deverão ser autorizadas a modificação e a classificação programática da despesa conforme a necessidade.
Parte superior do formulário
FALSO. A classificação programática da despesa DEVE SER MANTIDA.
Decreto Art. 3° As dotações descentralizadas serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objeto previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitada fielmente a CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PROGRAMÁTICA.
Q893258 Caso determinado órgão público descentralize parcela de seu orçamento a outro órgão por meio de destaque, a classificação funcional e a estrutura programática da despesa não serão alteradas.
CORRETO. 
MCASP "Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade."
Q792374 Compete ao órgão descentralizador do crédito a programação financeira das dotações descentralizadas relativas a termo de convênio.
CORRETO. 
Decreto 825 Art. 18. A programação financeira correspondente às dotações descentralizadas, quando decorrentes de termo de convênio ou similar, será da responsabilidade do órgão DESCENTRALIZADOR do crédito.
Teoria para os dois
VINCULAÇÃO MUNDO ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO
Q840696 Uma descentralização orçamentária é pré-requisito indispensável para a execução de uma descentralização financeira.
FALSO. Comentaram que no caso de convênios, existe repasse financeiro sem que haja repasse orçamentário. Mas pela teoria, PALUDO afirma que existe correlação direta, mas não li que seria obrigatório. 
I) PARA O CESPE: NÃO HÁ OBRIGATORIEDADE de SEMPRE ter a mesma operação no mundo orçamentário e financeiro.
Q578118 Um repasse pode ser realizado sem que tenha havido um destaque prévio.
CORRETO. AGORA ESTÁ CONFIRMADO – CESPE diz que não precisa ter um destaque (orçamentário) para haver um repasse (financeiro), embora haja relação entre os dois.
Q693335 O sub-repasse, que corresponde à movimentação de recursos financeiros no âmbito de um ministério ou órgão, está completamente dissociado da provisão orçamentária.
 FALSO. (Foi múltipla escolha) mas mostra como EXISTE RELAÇÃO SIM, embora não seja essa relação de “pré requisito obrigatório”.
Obs.: PALUDO diz que há uma correlação DIRETA entre as descentralizações:
“Se um órgão ou Unidade Orçamentária recebeu os créditos orçamentários sob a forma de destaque, então receberá os recursos financeiros sob a forma de repasse; se recebeu os créditos mediante provisão, então receberá os recursos sob a forma de sub-repasse”
Ele também denomina de ETAPAS:
PRIMEIRA etapa seria a descentralização partindo do órgão central para os órgãos setoriais (dotação / cota)
SEGUNDA etapa é entre os órgãos setoriais e suas U.O ou com órgãos diferentes.
CUIDADO: NADA IMPEDE que a unidade que receber uma descentralização, descentralizar ela novamente. 
EX: um órgão internorecebeu uma provisão (crédito interno) , ele pode muito bem realizar outra provisão e descentralizar de novo internamente
ANULAÇÃO DA DESCENTRALIZAÇÃO
Q339927 Considere que determinado montante de créditos orçamentários tenha sido transferido de um ministério para outro, mas verificou- se depois a necessidade de anulação do crédito. Nesse caso, o ato de anulação cabe exclusivamente ao ministério que concedeu originalmente a transferência
CORRETO. A anulação poderá ser tanto total como parcial, mas é de competência exclusiva pelo responsável pela descentralização. 
Hipóteses em que pode acontecer:
I) Quando houver engano no valor do crédito descentralizado ou necessidade de reduzi-lo; 
II) Quando houver alteração orçamentária que justifique a providência; 
III) Quando se tornar necessária a compressão de despesa; 
IV) Quando houver cancelamento do ato que lhe deu origem; ou 
V) Quando a provisão ou destaque tiver sido feito indevidamente ou inadequadamente.
DESCENTRALIZAÇÃO X TRANSFERÊNCIA
Q44702 Ao contrário das transferências voluntárias realizadas aos demais entes da Federação que, via de regra, devem ser classificadas como operações especiais, as descentralizações de créditos orçamentários devem ocorrer em projetos ou atividades
CORRETO.
	
Q560336 As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição de dotações orçamentárias.
CORRETO. 
CUIDADO: Lembro de ter visto uma questão do CESPE que ele falava de uma descentralização de créditos entre dois ENTES da federação:
neste caso NÃO era destaque , e sim uma transferência voluntária!
1- As transferências voluntárias: Serão sempre externas, e sempre classificadas como operações especiais
2- Descentralizações: Podem ser internas ou externas, são classificadas em projetos ou atividades.
MCASP e PALUDO: As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:
a. não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e
b. não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.
Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo
previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão
ou entidade.
GIACOMONI diz que a descentralização de crédito não produz nenhuma alteração na LOA, bem como os dados de registro da execução orçamentaria NÃO EVIDENCIA as descentralizações de créditos, pois a unidade cedente continua detentora do crédito e somente a execução passa a ser reponsabilidade da outra unidade.
PALUDO: Se a descentralização for para OUTRO ENTE DA FEDERAÇÃO, o procedimento SERÁ O MESMO DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS e haverá empenho, liquidação e pagamento – transferindo-se apenas o recurso financeiro.
Também elenca outras diferenças:
As descentralizações internas não passam pelos estágios da despesa – a execução da despesa é realizada pelo ente recebedor, enquanto nas transferências há empenho, liquidação e pagamento – a execução da despesa é realizada pelo ente transferidor.
Orçamentário: 
Q590147 A descentralização orçamentária é vedada para entidades que não integrem o orçamento fiscal ou da seguridade social.
FALSO. 
Decreto 825 Art. 4° As empresas públicas federais que não integrarem os orçamentos fiscal e da seguridade social, mas que executarem as atividades de agente financeiro governamental, PODERÃO receber créditos em descentralização, para viabilizar a consecução de objetivos previstos na lei orçamentária.
Q590147 a descentralização orçamentária representa uma transferência do direito de uso do crédito pela unidade cedente, que continua detentora do crédito.
Manual do SIAFI: descentralização orçamentária é “a transferência (externa ou interna) concedida por uma Unidade Orçamentária ou Unidade Administrativa, para outra unidade , do poder de utilizar créditos orçamentários ou adicionais que estejam sob a sua supervisão ou lhe tenham sido dotados ou transferidos.
A descentralização orçamentária ocorre quando a dotação orçamentária é transferida de um órgão para o outro. Nesse caso, o órgão central do Orçamento Federal – SOF emite uma Nota de Dotação, conferindo determinado crédito à unidade orçamentária. Em seguida, essa unidade orçamentária irá transferir a dotação recebida para uma Unidade Gestora (internamente) ou, até mesmo, outra unidade orçamentária. No primeiro caso, dá-se o nome de provisão (interno) e, no segundo caso, de destaque (externo)
Responsável: Em nível Federal é o MPOG por vias da SOF.
DOTAÇÃO: Quando descentralizamos créditos do órgão central (SOF) para o órgão setorial temos DOTAÇÕES.
É a SOF descentralizando o orçamento através de uma ND – Nota de dotação.
Q842414 A dotação caracteriza-se pela descentralização orçamentária entre a unidade central de programação orçamentária e um órgão setorial contemplado diretamente no orçamento.
DESTAQUE: Quando descentraliza crédito entre órgãos DISTINTOS (EXTERNO) chama-se DESTAQUE. 
Cessão de créditos orçamentários entre unidades orçamentárias ou unidades gestores integrantes de diferentes órgãos (ministérios) ou entidades.
O destaque exige como regra um TED- Termo de Execução Descentralizada. A finalidade do gasto pela segunda U.O que recebeu o destaque ainda é responsabilidade daquela U.O de origem.
PROVISÃO: Quando descentraliza crédito internamente NO MESMO ÓRGÃO chama-se PROVISÃO. 
Cessão de créditos orçamentários entre unidades orçamentárias ou unidades gestores do mesmo órgão (ministério) ou entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social. 
Q133258 O principal agente de articulação entre as unidades gestoras e as secretarias do tesouro e orçamento federal são as unidades orçamentárias
FALSO. A galera disse que quem articula é o ÓRGÃO SETORIAL e não de unidade orçamentária.
Giacomoni: a LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais se consignam dotações. Crédito orçamentário é o conjunto de categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações autorizadas pela lei de orçamento. Dotação é o montante de recurso financeiro com que conta o crédito orçamentário. 
O crédito orçamentário porta uma dotação , e a dotação porta um limite de recurso financeiro autorizado.
Financeiro:
Q693335 A ordem de transferência, uma das figuras da descentralização de recursos financeiros, corresponde à transferência de recursos para o pagamento de restos a pagar.
Q693335 O repasse é a primeira fase da descentralização de recursos financeiros e consiste na liberação de recursos de acordo com o cronograma de cada ministério ou órgão.
FALSO. A COTA é a primeira fase. Depois de o OSPF receber a cota ele vai descentraliza-la , seja externamente por um repasse , seja internamente por um sub-repasse. 
Conforme o Decreto 825/93, art. 19:
A liberação de recursos se dará por meio de:
I - liberação de COTAS do órgão central para o setorial de programação financeira;
II - REPASSE:
a) do órgão setorial de programação financeira para entidades da Administração indireta, e entre estas;
b) da entidade da Administração indireta para órgão da Administração direta, ou entre estes, se de outro órgão ou Ministério;
III -SUB-REPASSE dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e entre as unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade.
A descentralização financeira acontece com a transferência dos recursos financeiros. O Tesouro Nacional transfere o valor da COTA para a unidade orçamentária. Essa, por sua vez, descentraliza o ingresso financeiro para uma Unidade Gestora (internamente) ou para outra unidadeorçamentária. Na primeira situação, ocorre o sub-repasse (interna) e, na segunda, o repasse (externo).
Obs.: A movimentação financeira deve ser realizada em consonância com o cronograma de desembolso (limites de saque) APROVADO PELA STN!
É diferente dos limites de empenho (parte orçamentária) que vem do decreto de programação do Executivo.
Responsável: Em nível Federal, o Ministério da Fazenda, por vias da STN. 
COTAS: Quando movimentamos recursos do órgão central para o órgão setorial temos COTAS. 
É a STN descentralizando os recursos por uma NS – NOTA DE SISTEMA
Movimentação de recursos financeiros do órgão central para os setoriais de programação financeira. 
Cota é o montante de recursos colocados à disposição dos Órgãos Setoriais de Programação Financeira (OSPF) pela Coordenação-Geral de Programação Financeira – COFIN/STN mediante movimentação intra-SIAFI dos recursos da Conta Única do Tesouro Nacional
REPASSE: Quando movimentamos recursos entre órgãos DISTINTOS chama-se REPASSE. 
Movimentação de recursos financeiros dos órgãos setoriais de programação financeira para entidades da administração indireta, e entre entidades da administração indireta entre si; e de entidades da administração indireta para órgãos da administração direta.
SUB-REPASSE: Quando movimentamos recursos internamente no MESMO ÓRGÃO chama-se SUB-REPASSE.
Movimentação de recursos financeiros entre unidades gestoras pertencentes ao mesmo ministério ou órgão.
Controle
Controle na 4320
CONTROLE INTERNO
Art. 76. O Poder Executivo exercerá OS TRÊS TIPOS de controle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
Art. 75. O controle da execução ORÇAMENTÁRIA compreenderá:
I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subsequente.
II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;
Q337482 A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos, é uma modalidade de controle que trata da observância de normas e de determinações legais da gestão.
III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.
Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previamente estabelecidos para cada atividade.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por fim de gestão, PODERÁ HAVER, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas de TODOS os responsáveis por bens ou valores públicos.
Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância dos limites das COTAS TRIMESTRAIS atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.
Q348677 A execução orçamentária está sujeita a controle interno e externo. Uma das atribuições do controle externo é verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, no sistema instituído para tal fim. 
FALSO. Para a 4320 isso aqui é controle INTERNO. (Externo é aquele do legislativo)
CONTROLE EXTERNO
Art. 81. O controle da execução ORÇAMENTÁRIA, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
Q326422 Cabe ao Poder Legislativo exercer o controle da execução orçamentária com o objetivo de verificar a probidade da administração, a guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da lei de orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, ANUALMENTE, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
§ 2º Quando, no Munícipio não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.
Q336446 A tomada de contas de todos que, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens públicos é competência exclusiva do tribunal de contas ou órgão equivalente.
FALSO. Lei 4320: Art. 84. Ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a tomada de contas dos agentes responsáveis por bens ou dinheiros públicos será realizada ou superintendida pelos serviços de contabilidade.
Teoria geral
Superada a fase de execução, cabe agora ao Poder Executivo a obrigação de dar publicidade à execução orçamentária até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, submetendo todo o processo à avaliação da sociedade
À fiscalização e controle orçamentário serve justamente para coibir abusos do Poder Público no que se refere ao dinheiro público e sua destinação dentro da melhor destinação e com responsabilidade”
A Fiscalização financeira e orçamentária do Estado possui caráter político no sentido de impedir que o Poder Executivo exceda os créditos que lhe foram concedidos, o desperdício dos recursos públicos e a dilapidação do patrimônio público, mas sem atrasar/parar a execução orçamentária para não prejudicar vida da população e do próprio Estado.
Site do MPOG:
A fiscalização do Orçamento Público é realizada oficialmente de duas formas: Pelos controles interno e externo. 
1- Pelo Controle INTERNO, quando o controle é feito pelos órgãos do próprio Poder Executivo, especialmente pela Controladoria-Geral da União – CGU e, ainda, cada Ministério possui um Assessor de Controle Interno, vinculado tecnicamente à CGU. 
2- O Controle EXTERNO é exercido pelo Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU. 
3- Existe também o CONTROLE SOCIAL, que é realizado pela sociedade, tanto nos espaços institucionais de participação, como Conselhos e Conferências, quanto nos espaços de articulação da própria sociedade, como nas Redes e Fóruns.
CONTROLE EXTERNO:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial DA UNIÃO e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, E pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
1- LEGALIDADE: visa verificar se a despesa está acordo com as normas previstas na Constituição, na Lei n. 4.320/1964 e na Lei de Responsabilidade Fiscal. 
2- Operacional é relacionada ao procedimento de arrecadação e liberação de verbas. 
3- FINANCEIRA, a verificação da entrada e da saída de dinheiro
4- ORÇAMENTÁRIA fiscaliza a correta execução do orçamento. 
5- PATRIMONIAL está relacionada à própria execução orçamentária no sentido de mudanças patrimoniais, sendo que as alterações patrimoniais devem ser fiscalizadas permanentemente pelo Estado. 
6- LEGITIMIDADE, verifica-se se houve eficiência do gasto em atender às necessidades públicas, conferindo se a despesa atingiu o bem jurídico valorado pela norma ao autorizá-la. 
7- Economicidade: confere-se se a despesa foi realizada com o menor custo possível, se houve a melhor relação custo/benefício para alcançar

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