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TI X

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Usuário sandra.silva65 @unipinterativa.edu.br 
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES X 
Teste AVALIAÇÃO - TI II 
Iniciado 25/02/19 19:27 
Enviado 25/02/19 19:43 
Status Completada 
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos 
Tempo decorrido 15 minutos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
 Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto, observando o emprego das aspas: 
A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi 
percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da 
ciência, da tecnologia e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral 
inexorável. Os que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa 
miséria ignoram os desafios que explodiram com o capitalismo monopolista de sua 
terceira fase. 
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel (*) apontara tais riscos. O “livre jogo do 
mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres 
humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro 
acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob 
o regime colonial direto, das outras periferias externas, que abrangem quase todo o 
“resto do mundo”. 
(*) Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga. 
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que 
ela: 
I. Foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição. 
II. Pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento. 
III. Contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor. 
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto: 
A- “pós-moderna” (L. 1). 
B- “mau uso” (L. 2). 
C- “livre jogo do mercado” (L. 6). 
D- “livre” (L. 7). 
E- “resto do mundo” (L. 10). 
 
As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas, verificam-se, respectivamente, 
em: 
Resposta Selecionada: a. 
A, C e E. 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, 
recém-lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o 
formato inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área 
infantojuvenil estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro 
inclinado ainda se destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de 
bebê desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de 
lindíssimas ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre 
forma e conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original 
de publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser 
considerada corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o 
design adequado ao texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria 
editorial. E a obra, um dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um 
clássico da literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de 
uma ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado 
dentro do carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio 
divertido e antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de 
uma sociedade do início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de 
Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
O texto “Inovação gráfica que resiste e ainda encanta” faz parte do gênero: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Resenha. 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro 
Francine Helfreich Coutinho dos Santos “A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação 
e Serviço Social: do confessionalismo ao empresariamento da formação profissional – 
oferece uma das primeiras e mais completas análises sobre a relação entre a política 
educacional e a formação do assistente social no Brasil. 
Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-metodológicos de suas 
análises foram definidos: a historicidade, a totalidade e a dialética. Tais categorias 
possibilitaram reiterar as convicções da autora sobre o modo de produção capitalista, 
sistema este capaz de criar uma exacerbante miséria de massa, em contraste com a 
opulência de poucos. Com uma crítica radical e precisa sobre as determinações do 
capital para a educação superior, Pereira realiza urna profunda análise sobre a 
realidade do Serviço Social brasileiro e o viés privatista que ilumina a organização dos 
cursos de Serviço Social, sobretudo a partir de 1990, sob o aval dos governos da 
época. O estudo realizado traz elementos relevantes para a compreensão da trajetória 
da formação profissional do assistente social, que tem sua gênese marcada pelo 
caráter confessional das primeiras Escolas de Serviço Social, impressa pela lógica 
caritativa, mas que, atualmente, pode ser enxergado como mais um ‘serviço’ 
promissor a ser comercializado. 
Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – período definido 
para sua pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço Social (ESS) acompanha o 
movimento mais amplo da política educacional brasileira, articulado com as relações 
entre classes sociais e o Estado e a própria posição do Brasil na divisão internacional 
do trabalho. 
A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título ‘Capitalismo, luta de 
classes e educação: de direito social a ‘serviço’’, tem-se um retrato dos avanços e 
recuos das políticas sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em 
que se percebe a mutação da educação – enquanto política social- da esfera do direito 
para a órbita dos serviços, sobretudo nos países periféricos. 
Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da política 
educacional do país é recuperada, enfatizando-se o desenvolvimento do ensino 
superior vinculando à origem das primeiras Escolas de Serviço Social. O recorte 
temporal nesse capítulo é o período entre 1930 e 1963. 
O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino superior e 
Serviço Social’. trata do período subsequente, abordando a expansão das Instituições 
de Ensino Superior (IES) no contexto da inserção definitiva do país, de forma 
subalternizada e periférica no processo de internacionalização do capital monopolista. 
Observa a autora que nos anos de chumbo a profissão e a formação passam por um 
amplo processo de revisão, questionamento e autocrítica, rompendo com o histórico 
conservadorismo basilar da área. 
Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se finda com uma 
conclusão. No seu último capítulo – ‘Mercantilização do ensino superior brasileiro e a 
‘exploração’ privatista das Escolas de Serviço Social na década de 1990’, a autora se 
debruça sobre o elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a 
 
ampliação das Escolas de Serviço Social. A pesquisa mostra em números o exorbitante 
crescimento de cursos de Serviço Social, caracterizados quanto a sua organização 
acadêmica (universidade, centros universitários etc.), quanto à categoria 
administrativa (comunitárias, confessionais, filantrópicas) e quanto à natureza jurídica 
de suasmantenedoras: públicas ou privadas. O projeto societário que repercute na 
privatização do ensino superior é gestado no final da década de 1980, se materializa 
no Brasil após as eleições presidenciais ocorridas em J989, quando diversas iniciativas 
na gestão de Fernando Collor de Meio foram manifestadas no sentido de 
reformulação do ensino superior sob a égide mercantil. Entretanto, foi especialmente 
na gestão de Fernando Henrique Cardoso (FHC) que este processo se acirrou. Para 
tanto, foram utilizadas inúmeras estratégias, sobretudo os pressupostos ideopolíticos 
da Terceira Via: a despolitização das classes e a repolitização da sociedade civil sobre a 
lógica da solidariedade entre classes, a responsabilidade social, a crítica ao socialismo, 
a recuperação do individualismo enquanto valor positivo e também a necessidade de 
um Estado que não precisa ser grande, mas forte para gerar na sociedade civil uma 
postura proativa, sendo este um espaço de colaboração e solidariedade entre as 
classes. Assim, a veiculação desses pressupostos via educação é fundamental para o 
projeto do grande capital. *...+.” 
(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social pela 
Universidade Federal Fluminense. 2000).) 
Leia as afirmações sobre a estrutura da resenha: 
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado 
no livro de Larissa Dahmer Pereira. 
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro. 
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha. 
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro. 
Estão corretas as afirmações: 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e III. 
 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Diário de um louco 
“Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado numa 
pedra de algodão. Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, onde os 
passarinhos pastavam, vacas pulavam de galho em galho e os elefantes tomavam sol à 
sombra de um pé de alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago 
com solo pedregoso, no qual os peixinhos nadavam e aos poucos morriam afogados. 
Resolvi voltar pra casa e entrei pela porta da frente, que ficava nos fundos. Entrei sem 
sair do meu quarto, onde deitei o paletó na cama e pendurei-o no cabide. Passei a 
noite em claro pois esqueci a luz acesa. Almocei no banheiro e, assim que terminei o 
 
almoço, senti um gosto horrível na boca, e concluí que havia almoçado um 
guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui rápido e vagarosamente para o jardim 
onde, na falta de flores, substituí-as por canetas Bic e encontrei um papel em branco 
onde estava escrito *...+” (autor anônimo). 
A que se deve esse efeito cômico do texto? 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade física, 
concreta. 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Sobre o ensino de língua, pode-se afirmar: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
A atual postura teórico-metodológica que tem como objetivo fazer 
com que os alunos se comuniquem eficientemente tanto 
oralmente como por escrito. 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, 
recém-lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o 
formato inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área 
infantojuvenil estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro 
inclinado ainda se destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de 
bebê desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de 
lindíssimas ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre 
forma e conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original 
de publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser 
considerada corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o 
design adequado ao texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria 
editorial. E a obra, um dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um 
clássico da literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de 
uma ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado 
 
dentro do carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio 
divertido e antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de 
uma sociedade do início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de 
Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
Ao caracterizar a obra “O livro inclinado”, o autor Millen identifica: 
Resposta Selecionada: b. 
O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”. 
 
 
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
“eu gostava muito de passeá… saí com as minhas colegas… brincá na porta di casa di 
vôlei… andá de patins… bicicleta… quando eu levava um tombo ou outro… eu era a::… 
a palhaça da turma… ((risos))… eu acho que foi uma das fases mais… assim… gostosas 
da minha vida foi… essa fase de quinze… dos meus treze aos dezessete anos…” 
(A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de Ensino Fundamental. Projeto Fala Goiana, 
UFG. 2010.) 
O relato pessoal de A.P.S. está na modalidade falada da língua. Seu relato oral 
constitui-se de: 
 
Resposta Selecionada: c. 
Predomínio de linguagem informal entrecortada por pausas. 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Considere a transcrição de um texto escrito em uma placa colocada em um edifício 
em construção: 
“ATENÇÃO 
Esta obra não se responçabelisa por cual quer danos que aja nas viatura junto a obra” 
Para a teoria do texto, esse recado pode ser considerado um texto e, para tanto, 
devemos considerar que: 
I. O texto não possui uma estrutura pronta e acabada, mas pertence a um processo 
com atividades globais de comunicação, ou seja, o planejamento, a verbalização e a 
construção. 
II. As atividades de comunicação envolvem aspectos linguísticos, semânticos e 
pragmáticos. 
III. O texto é um produto de um processo comunicativo estabelecido pela relação 
entre os sujeitos da produção e, a partir dela, poderá fazer sentido. 
 
Indique a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: e. 
Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Leia os excertos a seguir. 
Texto I 
“(A escrita) se realiza com base nos elementos linguísticos e na sua forma de 
organização, mas requer, no interior do intervalo comunicativo, a mobilização de um 
vasto conjunto de conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse 
pressupõe ser do conhecimento do leitor ou do que é compartilhado por ambos” 
(KOCH, I. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2010. p. 35). 
Texto II 
“Os falantes/escritores da língua, ao produzirem textos, estão enunciando conteúdos 
e sugerindo sentidos que devem ser construídos, inferidos, determinados 
mutuamente. A produção textual, assim como um jogo coletivo, não é uma atividade 
unilateral. Envolve decisões conjuntas. Isso caracteriza de maneira bastante essencial 
a produção textual como uma atividade sociointerativa” (MARCUSCHI, L. A. Produçãotextual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 77). 
Conforme as ideias de Koch e Marcuschi, o elemento fundamental para a concepção 
de fala/escrita é: 
 
Resposta Selecionada: b. 
A interação. 
 
 
 Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmações a respeito dos 
aspectos da linguagem escrita: 
( ) Usam-se mais orações subordinadas. O texto escrito divide-se em parágrafos, 
capítulos etc., que contêm unidades de sentido. 
( ) O texto escrito não contém marcas de planejamento e de execução. Elas são 
retiradas dele. Apresenta-se o produto pronto e não em elaboração como na fala. 
( ) Todo texto escrito exige coesão entre as partes que se interligam umas às outras, 
submetidas todas à unidade global do texto. 
( ) A escrita é um aprendizado “artificial”; é um duro e prolongado trabalho de 
aprendizagem. 
 
Marque a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: d. 
V-V-V-V. 
 
 
Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2019 19h43min06s BRT

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