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CIVIL VI 4 BDQ

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1. 
 
 
(Questão 16 32º exame OAB-RJ) No direito brasileiro, 
 
 
 
a sucessão testamentária apenas pode abranger 20% do patrimônio do de cujus. 
 
 
a sucessão legítima é subsidiária em relação à sucessão testamentária. 
 
 
a sucessão testamentária prevalece em qualquer caso. 
 
 
a sucessão testamentária pode abranger os bens da legítima. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Nos inventários ordinários público, cerrado e particular quais os 
respectivos números de testemunhas? 
 
 
2,3,2 
 
 
3,2,2 
 
 
3,2,1 
 
 
2,2,3 
 
 
1,2,3 
 
 
 
Explicação: No testamento público haverá 2 testemunhas, que estarão presentes na feitura do 
testamento. No testamento cerrado haverá duas testemunhas que estarão presentes na entrega do 
testamento. O testamento privado haverá 3 testemunhas no mínimo. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
João faleceu em maio deste ano, deixando para ser partilhado um 
patrimônio constituído por uma casa recebida em herança do seu 
parente, bem como um apartamento que ganhou de seu pai, um 
automóvel de luxo comprado durante a união estável mantida com 
Maria, bem como aplicações financeiras feitas pouco antes de sua 
morte com o dinheiro que recebeu pela execução de um trabalho. 
A título de parentes sucessíveis, somente havia os seus sobrinhos, 
com quem mantinha pouco contato, seus tios e alguns primos, 
além da companheira. Isto posto, quem terá direito de sucedê-lo e 
como será efetuada a partilha entre os herdeiros, considerando o 
fato de João ter falecido ab intestato ? 
 
 
A companheira terá direito à metade da herança, cabendo o restante aos sobrinhos. 
 
 
Os tios e os sobrinhos dividirão a herança porque são os parentes mais próximos ¿ terceiro 
grau. 
 
 
Maria, sem prejuízo da meação, terá 1/3 sobre o carro e o dinheiro aplicado, sendo o resto dos 
sobrinhos. 
 
 
Tudo caberá à companheira, na medida em que o cônjuge não partilha herança com colaterais. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(Questão 29 130º Exame OAB-SP) Sobre a sucessão legítima, é 
correto afirmar que, na falta de descendentes e ascendentes, 
sendo casado o falecido, 
 
 
o cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário. 
 
 
o cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto que os demais parentes do falecido terão 
direito à sucessão. 
 
 
herdarão os irmãos do falecido. 
 
 
a sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na 
separação convencional. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(Questão 30 128º Exame OAB-SP) Sobre a sucessão legítima, é 
INCORRETO afirmar: 
 
 
com a morte do seu marido existe a possibilidade de a viúva concorrer na herança com filhos do 
falecido, ainda que não sejam descendentes dela. 
 
 
na sucessão colateral, cada irmão bilateral herda o dobro do que cada irmão unilateral. 
 
 
descendentes, ascendentes e cônjuge do falecido têm direito à parte legítima da herança, por 
serem herdeiros necessários. 
 
 
deixando o falecido apenas uma avó materna, uma avó paterna e um avô paterno, a herança 
será dividida em três partes iguais. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(FAURGS 2015 - adaptada) Assinale a alternativa que apresenta 
afirmação correta a respeito da disciplina da realização de 
inventário, partilha e divórcio consensual, instituída pela Lei nº 
11.441/2007. 
 
 
A escritura de inventário e partilha não depende de homologação judicial e constitui título hábil 
para o registro de imóveis. 
 
 
O divórcio consensual, bem como a partilha, podem ser realizados por escritura pública, da qual 
constarão as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão 
alimentícia dos filhos menores. 
 
 
O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem de 
comum acordo, sendo facultativa a assistência por advogado. 
 
 
Havendo testamento ou interessado incapaz, poderá fazer-se o inventário e a partilha por 
escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário. 
 
 
É obrigatória a assistência de advogado na lavratura da escritura pública de inventário e 
partilha, desde que haja menor como beneficiário. 
 
 
 
Explicação: 
A Lei nº 11.441/07 autorizou a realização de inventários extrajudiciais. Exigiu requisitos específicos para 
utilização de tal via, mas representou um notável avanço para a sociedade brasileira pela celeridade, 
eficácia e segurança jurídica, além de possibilitar maior valorização e reconhecimento das atividades 
notariais e registrais na atuação de questões de interesse privado, por deterem o atributo da fé pública 
conferido pelo Estado. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
V EXAME DE ORDEM UNIFICADO Heitor, solteiro e pai de dois 
filhos também solteiros (Roberto, com trinta anos de idade, e 
Leonardo, com vinte e oito anos de idade), vem a falecer, sem 
deixar testamento. Roberto, não tendo interesse em receber a 
herança deixada pelo pai, a ela renuncia formalmente por meio de 
instrumento público. Leonardo, por sua vez, manifesta 
inequivocamente o seu interesse em receber a herança que lhe 
caiba. Sabendo-se que Margarida, mãe de Heitor, ainda é viva e 
que Roberto possui um filho, João, de dois anos de idade, assinale 
a alternativa correta. 
 
 
Roberto não pode renunciar à herança, pois acarretará prejuízos a seu filho, João, menor de 
idade. 
 
 
Roberto pode renunciar à herança, e, com isso, o seu quinhão será acrescido à parte da herança 
a ser recebida por Leonardo, seu irmão. 
 
 
Roberto pode renunciar à herança, o que ocasionará a transferência de seu quinhão para João, 
seu filho. 
 
 
Roberto pode renunciar à herança, ocasionando a transferência de seu quinhão para Margarida, 
sua avó, desde que ela aceite receber a herança. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Sobre a sucessão assinale a alternativa incorreta : 
 
 
 
Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para 
igualar as legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de 
sonegação, não sendo possível a dispensa da colação pelo doador. 
 
 
A sucessão legítima defere-se aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, 
salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação 
obrigatória de bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver 
deixado bens particulares. 
 
 
Só se pode arguir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com 
a declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como arguir o 
herdeiro, depois de declarar-se no inventário que não os possui 
 
 
 
 É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da 
sucessão, no entanto, se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo 
cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. 
 
 
 
 Estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem 
exprimir sua vontade. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de 
liberalidade. 
 
O denominado princípio de Saisine estabelece que no momento da abertura da sucessão, que ocorre com a 
morte, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O Código Civil pátrio 
estabelece, em consequência, as regras para as sucessões legítimas e testamentárias, estabelecendo para a 
primeira adenominada ordem da vocação hereditária. Na hipótese de não sobreviver o cônjuge ou o 
companheiro, nem parente algum sucessível nos termos da lei, ou no caso de existência, tendo todos eles 
 
renunciado à herança, os bens integrantes do monte de tais sucessões abertas, segundo solução dada pelo 
Código Civil, serão: 
 
 
destinados aos Estados para que sejam utilizados pelas Universidades Estaduais nos trabalhos 
de desenvolvimento de pesquisas por ela realizados. 
 
 
destinados, necessariamente, para a União Federal para que seja utilizado na área de saúde. 
 
 
destinados aos Estados e União para que sejam utilizados somente na saúde, por se tratar de 
ato vinculado. 
 
 
destinados aos Municípios ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, 
ou à União, quando localizado em território federal. 
 
 
destinados aos Estados e municípios, podendo ser utilizados tanto na saúde quanto na educação 
a critério discricionário do governador e dos prefeitos. 
 
 
 
Explicação: Vide art. 1822, CC. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(Questão 14 Exame OAB-RJ) A ordem de vocação hereditária é 
definida 
 
 
de acordo com a lei vigente ao tempo da partilha 
 
 
de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura da sucessão. 
 
 
de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura do processo de inventário. 
 
 
livremente, de acordo com a vontade do testador 
 
 
Nenhuma das opções de resposta 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(Questão 12 29º Exame OAB-RJ) Maria Braz da Silva, casada pelo 
Regime da Comunhão Universal de Bens com Eduardo da Silva, 
morreu em 17 de novembro de 2005, deixando considerável 
patrimônio em bens imóveis e obras de arte. Maria Braz da Silva 
tem uma neta, Júlia, com três anos de idade, filha de seu filho, 
Lucas, pré?morto. Quando da abertura do Processo de Inventário 
dos bens por ela deixados, foi apresentado um Testamento Público 
datado de 10 de março de 2003, em que é apontada como sua 
sucessora, Ana, sua afilhada, para quem dispôs 30% de sua parte 
disponível. Eduardo da Silva contestou tal disposição 
testamentária e atravessou uma petição onde afirma ser herdeiro 
necessário de sua esposa, segundo a lei civil brasileira vigente. 
Analise e responda: 
 
 
Júlia e Eduardo são herdeiros necessários de Maria; 
 
 
Eduardo é meeiro de Maria. 
 
 
Eduardo não tem qualquer direito aos bens deixados por Maria nem meação, nem herança; 
 
 
Eduardo é meeiro de Maria e Júlia e Eduardo são herdeiros necessários; 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Considerando o estabelecido no Código Civil acerca da herança 
jacente e vacante, analise as afirmativas a seguir. I. Falecendo 
alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo 
notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de 
arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, 
até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à 
declaração de sua vacância. Quando todos os chamados a suceder 
renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 
II. Durante a herança jacente é assegurado aos credores o direito 
de pedir, através de ação de petição de herança, o vencimento 
antecipado das prestações de uma dívida já reconhecida e o 
pagamento das dívidas vencidas e vincendas, nos limites das 
forças da herança. III. Não se habilitando até a declaração de 
vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. IV. 
Decorridos quatro anos da declaração da vacância, os bens 
arrecadados, localizados nas respectivas circunscrições, passarão 
ao domínio do Estado ou do Distrito Federal. Indique a alternativa 
CORRETA. 
 
 
Somente as afirmativas II e IV estão corretas. 
 
 
Todas estão corretas. 
 
 
Somente as afirmativas I e III estão corretas. 
 
 
Somente as afirmativas I e II estão corretas. 
 
 
Somente as afirmativas III e IV estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
CAPÍTULO VI 
Da Herança Jacente 
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os 
bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua 
entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na 
forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro 
habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. 
Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos 
limites das forças da herança. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se 
habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao 
domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-
se ao domínio da União quando situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da 
sucessão. 
Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada 
vacante. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(Exame - OAB) Falecendo alguém sem deixar testamento nem 
herdeiro legítimo notoriamente conhecido: 
 
 
os bens da herança serão arrecadados ao Município do primeiro domicilio do de cujus; 
 
 
os bens da herança serão arrecadados, ficando sob a guarda e administração de um curador, 
até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 
 
os bens da herança serão transmitidos ao Município do último domicilio do de cujus; 
 
 
os bens da herança serão arrecadados e entregues, desde logo, ao Município ou Distrito 
Federal. 
 
 
os bens da herança serão arrecadados até que o juiz os declare como bens de ausente. 
 
 
 
Explicação: 
A questão versa sobre a herança jacente, prevista no artigo 1819 do código civil e seguintes. Trata o 
período entre a abertura da sucessão e o aparecimento de eventuais herdeiros e, não ocorrendo, a 
vacância. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(MPE-RO 2012/FUNCAB/ANALISTA) Falecendo alguém sem deixar 
testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, a 
herança será considerada: 
 
 
De domínio público. 
 
 
Coisa abandonada. 
 
 
Jacente. 
 
 
Ausente. 
 
 
Vacante. 
 
 
 
Explicação: Vide art. 1819, CC 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele 
deixou representante ou procurador, em se passando três anos e 
não havendo interessados na sucessão provisória, a quem cumpre 
requerer ao juízo competente que se declare a ausência e se abra 
provisoriamente a sucessão? 
 
 
Ao ministério público. 
 
 
Qualquer herdeiros. 
 
 
Aos credores de obrigações vencidas e não pagas. 
 
 
Aos herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários. 
 
 
Ao cônjuge não separado judicialmente. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele 
deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os 
interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente 
a sucessão. 
Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram 
interessados: 
I - o cônjuge não separado judicialmente; 
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; 
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua 
morte; 
IV - os credores de obrigações vencidas e nãopagas. 
Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só 
produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; 
mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, 
se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse 
falecido. 
§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na 
sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo 
competente. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(Exame - OAB) A respeito da herança jacente, analise as 
assertivas abaixo e assinale a INCORRETA: 
 
 
A herança jacente possui personalidade jurídica. 
 
 
A herança jacente é administrada por um curador, sob supervisão do juiz. 
 
 
A herança será jacente quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança. 
 
 
A herança será jacente enquanto o único herdeiro nascituro não nascer. 
 
 
A herança jacente é um patrimônio especial. 
 
 
 
Explicação: 
Questão conceitual, buscando que o discente analise as situações de deferimento da herança jacente. 
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os 
bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua 
entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na 
forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro 
habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. 
Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos 
limites das forças da herança. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se 
habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao 
domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se 
ao domínio da União quando situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da 
sucessão. 
Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada 
vacante. 
 
 
 
 
1. 
 
 
Quais dessas cláusulas restritivas da liberdade de testar, 
abarca o conteúdo de todas as demais: 
 
 
Inalienabilidade 
 
 
Irresponsabilidade; 
 
 
Incomunicabilidade; 
 
 
Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 
Impenhorabilidade; 
 
 
 
Explicação: o art. 1911 CC menciona: ¿a clausula de inalienabilidade, imposta aos bens por ato de 
liberdade, implica em impenhorabilidade e incomunicabilidade¿. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Não são considerados, pela lei, herdeiros necessários: 
 
 
 
colaterais e companheiros. 
 
 
cônjuge e descendentes. 
 
 
todos os acima mencionados são herdeiros necessários. 
 
 
descendentes e ascendentes. 
 
 
ascendentes e cônjuge. 
 
 
 
Explicação: 
Conforme previsão expressa do art. 1845 do Código Civil, são herdeiros necessários apenas os 
descendentes, ascendentes e o cônjuge. 
"Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge." 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
São tipos de legado 
 
 
 
Não existem mais em testamento, apenas em codicilo 
 
 
De coisa incerta, de deveres e obrigações 
 
 
De crédito, usufruto, de coisa certa e de direitos 
 
 
Os mesmos da sucessão hereditária 
 
 
De obrigação de fazer, não fazer, de dar e entregar quantia certa 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.912. É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da 
sucessão. 
Art. 1.913. Se o testador ordenar que o herdeiro ou legatário entregue coisa de sua propriedade a 
outrem, não o cumprindo ele, entender-se-á que renunciou à herança ou ao legado. 
Art. 1.914. Se tão-somente em parte a coisa legada pertencer ao testador, ou, no caso do artigo 
antecedente, ao herdeiro ou ao legatário, só quanto a essa parte valerá o legado. 
Art. 1.915. Se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que 
tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. 
Art. 1.916. Se o testador legar coisa sua, singularizando-a, só terá eficácia o legado se, ao tempo do seu 
falecimento, ela se achava entre os bens da herança; se a coisa legada existir entre os bens do testador, 
mas em quantidade inferior à do legado, este será eficaz apenas quanto à existente. 
Art. 1.917. O legado de coisa que deva encontrar-se em determinado lugar só terá eficácia se nele for 
achada, salvo se removida a título transitório. 
Art. 1.918. O legado de crédito, ou de quitação de dívida, terá eficácia somente até a importância desta, 
ou daquele, ao tempo da morte do testador. 
§ 1o Cumpre-se o legado, entregando o herdeiro ao legatário o título respectivo. 
§ 2o Este legado não compreende as dívidas posteriores à data do testamento. 
Art. 1.919. Não o declarando expressamente o testador, não se reputará compensação da sua dívida o 
legado que ele faça ao credor. 
Parágrafo único. Subsistirá integralmente o legado, se a dívida lhe foi posterior, e o testador a solveu 
antes de morrer. 
Art. 1.920. O legado de alimentos abrange o sustento, a cura, o vestuário e a casa, enquanto o legatário 
viver, além da educação, se ele for menor. 
Art. 1.921. O legado de usufruto, sem fixação de tempo, entende-se deixado ao legatário por toda a sua 
vida. 
Art. 1.922. Se aquele que legar um imóvel lhe ajuntar depois novas aquisições, estas, ainda que 
contíguas, não se compreendem no legado, salvo expressa declaração em contrário do testador. 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto neste artigo às benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias 
feitas no prédio legado. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ 
SUBSTITUTO) Só se permite o 
testamento público 
 
 
 
ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto 
legal e a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo 
circunstanciada menção no testamento. 
 
 
ao indivíduo inteiramente surdo, que souber ler e escrever ou, não o sabendo, que designe 
quem o leia em seu lugar, presentes cincos testemunhas. 
 
 
aos analfabetos, devendo a escritura de testamento, neste caso, ser subscrita por cinco 
testemunhas indicadas pelo testador. 
 
 
à pessoa estrangeira, que não conheça o idioma nacional, devendo as testemunhas conhecerem 
a língua em que se expressa o testador, e mediante tradução feita por tradutor juramentado. 
 
 
às pessoas que contarem mais de setenta anos de idade. 
 
 
 
Explicação: 
Correta letra A. 
Não pode ser testemunha testamentária: o surdo; o cego; o herdeiro ou legatário instituído no 
testamento, bem como seus descendentes, ascendentes, irmãos, cônjuges ou companheiros (art. 228 
CC); Por fim, também não podem ser testemunhas os cônjuges, os descendentes, os ascendentes e os 
colaterais por consanguinidade, até o terceiro grau, das partes envolvidas. De acordo com jurisprudência 
do STJ, ¿As testemunhas impedidas de participarem do ato são as resultantes de parentesco por 
consanguinidade, não as por afinidade¿. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre sucessão testamentária, marque a opção INCORRETA: 
 
 
 
Se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal 
coisa não exista entre os bens deixados pelo testadorAs despesas e os riscos da entrega do legado correm à conta do legatário, se não dispuser 
diversamente o testador. 
 
 
 
A responsabilidade pelo cumprimento do legado caberá ao legatário. 
 
 
No caso de instituição de legado de usufruto sem fixação de tempo, entende-se deixado ao 
legatário por toda a sua vida. 
 
 
Por meio de testamento é possível instituir legado de usufruto em favor de pessoa indicada pelo 
testador. 
 
 
 
Explicação: 
CC, Art. 1.921. O legado de usufruto, sem fixação de tempo, entende-se deixado ao legatário por toda a 
sua vida. CC, Art. 1.921. O legado de usufruto, sem fixação de tempo, entende-se deixado ao legatário 
por toda a sua vida. CC, Art. 1.915. Se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o 
mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. CC, Art. 1.936. As 
despesas e os riscos da entrega do legado correm à conta do legatário, se não dispuser diversamente o 
testador.CC, Art. 1.934. No silêncio do testamento, o cumprimento dos legados incumbe aos herdeiros e, 
não os havendo, aos legatários, na proporção do que herdaram. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança 
para uma instituição de caridade que cuida de animais 
abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com 
quem almoça todos os domingos. Antônio não possui outros 
parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você na 
condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela 
lei. Diante da indagação de Antônio, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade, pois pessoa jurídica não tem 
legitimidade para suceder. 
 
 
Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que 
a herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão. 
 
 
Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é 
preciso garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral. 
 
 
Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, 
uma vez que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos. 
 
 
Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não 
é seu herdeiro necessário. 
 
 
 
Explicação: 
A inexistência de herdeiros necessários confere liberdade plena para testar. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O testamento é inválido, quando 
 
 
 
For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto 
 
 
O motivo determinante for lícito 
 
 
Celebrado por pessoa capaz lhe sobrevier a incapacidade. 
 
 
Celebrado por absolutamente capaz 
 
 
Quando não simular negócio jurídico 
 
 
 
Explicação: 
CAPITULO I 
DO TESTAMENTO EM GERAL 
Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte 
deles, para depois de sua morte. 
§ 1o A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento. 
§ 2o São válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o testador somente 
a elas se tenha limitado. 
Art. 1.858. O testamento é ato personalíssimo, podendo ser mudado a qualquer tempo. 
Art. 1.859. Extingue-se em cinco anos o direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo 
da data do seu registro. 
 CAPÍTULO II 
Da Capacidade de Testar 
Art. 1.860. Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem pleno 
discernimento. 
Parágrafo único. Podem testar os maiores de dezesseis anos. 
Art. 1.861. A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do 
incapaz se valida com a superveniência da capacidade 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Marcos, Alberto, Carla, José e Paulo são irmãos e herdeiros da 
mãe falecida. Marcos deseja transferir seus direitos sucessórios 
para Carla onerosamente, tendo garantido a preferência também 
a Alberto e Paulo. Diante disso, marque a alternativa correta: 
 
 
Nenhuma das opções 
 
 
José poderá impugnar a cessão porque não lhe foi oferecido o quinhão de Marcos. 
 
 
Não havia necessidade de se conferir preferência porque não se trata de condomínio. 
 
 
A cessão está perfeita, desde que o preço e as condições oferecidas a todos tenham sido iguais. 
 
 
O negócio jurídico depende do deferimento do juiz da sucessão. 
1. 
 
 
(IX EXAME UNIFICADO OAB 2012) José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, possuindo um patrimônio de 
300.000 reais. Casou-se com Roberta, que tinha um patrimônio de 200.000 reais, pelo regime da 
comunhão universal de bens. José e Roberta tiveram dois filhos, Bruno e Breno. Falecendo Roberta, a 
divisão do monte seria a seguinte: 
 
 
O monte, no valor total de 500.000 reais, deve ser dividido em cinco partes, ou seja, José, 
Mauro, Mário, Breno e Bruno recebem, cada um, 100.000 reais. 
 
 
A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José, Bruno e Breno 1/3 do monte, ou 
seja, 166.666,66 reais para cada um. 
 
 
José recebe 250.000 reais e Bruno e Breno recebem, cada um, a importância de 125.000 reais. 
 
 
José recebe 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno recebem cada um 62.500 reais. 
 
 
 
Explicação: 
Com o casamento pelo regime da comunhão universal o patrimônio do casal passou a ser de 500.000,00. 
Nos termos do artigo 1.829, I do CC o cônjuge casado pelo regime da comunhão universal é apenas 
meeiro, não participando da herança. Assim, com a morte de Roberta, José terá direito apenas à meação 
e a herança deixada por Roberta, que corresponde a 250.000,00, será recebida apenas por seus 
herdeiros Bruno e Breno, recebendo 125.000,00 cada um. Mauro e Mário não são herdeiros de Roberta, 
apenas de José. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Quanto ao direito sucessório, julgue os itens abaixo: I. Na 
hipótese de comoriência dos cônjuges, sem descendentes, o 
patrimônio de cada um dos comorientes deverá ser recebido pelos 
seus respectivos herdeiros. II. Na hipótese de morrer o pai e 
renunciando a sua sucessão um dos seus três filhos, os outros 
dois sucessores receberão, cada um, metade da herança. III. Não 
há sucessão entre comorientes, a não ser que um dos dois 
falecidos tenha deixado testamento válido. 
 
 
as assertivas I e II são corretas. 
 
 
as assertivas II e III são corretas. 
 
 
todas as assertivas são corretas. 
 
 
todas as assertivas são incorretas. 
 
 
apenas a assertiva II é correta. 
 
 
 
Explicação: 
as assertivas I e II são corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(TJDFT/JUIZ) Assinale a opção correta acerca do direito das 
sucessões. 
 
 
O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a 
proteção ao cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em 
situação de penúria ou grande inferioridade em comparação àquela de que desfrutava quando 
vivo o consorte, de modo que, mesmo havendo dois imóveis a serem inventariados, pode-se 
garantir ao cônjuge supérstite o direito real de habitação por sua utilidade, como fonte de 
sobrevivência. 
 
 
Ao cônjuge sobrevivente assegura-se o direito real de habitação relativamente ao imóvel 
destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar e o 
regime de bens do casamento tenha sido o da comunhão universal. 
 
 
O direito real de habitação tem por finalidade impedir que os herdeiros deixem o companheiro 
sobrevivente sem moradia e ao desamparo, visto queeste não tem qualquer participação na 
herança do de cujus. 
 
 
Será correta a sentença que, em ação de inventário, homologue a partilha sem manifestação 
acerca do direito real de habitação da viúva meeira em relação ao imóvel em que o casal tenha 
residido, porquanto, para tanto, exige-se o ajuizamento de ação própria. 
 
 
O direito real de habitação não pode ser estendido ao companheiro. 
 
 
 
Explicação: 
O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a 
proteção ao cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em 
situação de penúria ou grande inferioridade em comparação àquela de que desfrutava 
quando vivo o consorte, de modo que, mesmo havendo dois imóveis a serem inventariados, 
pode-se garantir ao cônjuge supérstite o direito real de habitação por sua utilidade, como 
fonte de sobrevivência. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança 
para uma instituição de caridade que cuida de animais 
abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com 
quem almoça todos os domingos. Antônio não possui outros 
parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você na 
condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela 
lei. Diante da indagação de Antônio, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é 
preciso garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral. 
 
 
Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, 
uma vez que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos 
 
 
Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não 
é seu herdeiro necessário. 
 
 
Antônio não pode deixar para a instituição de caridade pois não tem capacidade de herdar. 
 
 
Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que 
a herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão. 
 
 
 
Explicação: 
Prevê o artigo 1.845 do Código Civil que são herdeiros necessários somente o descendente, o ascendente 
e o cônjuge. Assim, o irmão, que é colateral, não é herdeiro necessário. Não havendo herdeiro 
necessário, no caso concreto, não há a limitação prevista no artigo 1.789 e 1.846 do Código Civil, 
podendo o autor da herança dispor sobre a totalidade da herança. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(FCC 2012) ¿A¿ era casada sob o regime da comunhão parcial de 
bens com ¿B¿. ¿B¿ faleceu em 2011 e deixou um imóvel por ele 
adquirido antes do casamento, usado como moradia do casal. Não 
há descendentes, mas dois ascendentes em primeiro grau vivos. 
Neste caso, 
 
 
além de receber fração ideal de 1/3 do imóvel como herdeira necessária, ¿A¿ tem direito real de 
habitação, que se constitui a partir do registro do formal de partilha no Cartório de Imóveis. 
 
 
¿A¿ tem direito real de habitação, cabendo a cada herdeiro fração ideal de 1/3 do imóvel. 
 
 
por se tratar de bem incomunicável, ¿A¿ não participa da sucessão, mas tem direito real de 
habitação, cabendo a cada ascendente metade ideal do imóvel. 
 
 
em razão do regime de bens que regeu o casamento, ¿A¿ tem direito ao usufruto da metade do 
imóvel, cabendo, a cada herdeiro, fração ideal de 1/3 do bem. 
 
 
¿A¿ tem direito real de habitação, participa da herança na qualidade de herdeira necessária e 
recebe a metade ideal do imóvel, cabendo a cada ascendente fração ideal de 1/4 do bem. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo 
da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à 
residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. 
Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; 
caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(2016 ¿ FCC - PGE-MT) O cônjuge sobrevivente sucede: 
 
 
 
por inteiro, na falta de descendentes, ainda que haja ascendentes. 
 
 
em concorrência com os descendentes, independentemente do regime em que era casado. 
 
 
em concorrência com os ascendentes em primeiro grau, ainda que haja descendentes. 
 
 
em concorrência com os descendentes, no regime da comunhão parcial, sejam os bens comuns 
ou particulares. 
 
 
ainda que separado de fato do falecido, há mais de dois anos, desde que haja prova de que a 
convivência se tornou impossível sem culpa do sobrevivente. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.830, CC: Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da 
morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, 
salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Sobre a sucessão legítima, é INCORRETO afirmar: 
 
 
 
na sucessão colateral, cada irmão bilateral herda o dobro do que cada irmão unilateral. 
 
 
deixando o falecido apenas uma avó materna, uma avó paterna e um avô paterno, a herança 
será dividida em três partes iguais. 
 
 
descendentes, ascendentes e cônjuge do falecido têm direito à parte legítima da herança, por 
serem herdeiros necessários. 
 
 
Todas são corretas 
 
 
com a morte do seu marido existe a possibilidade de a viúva concorrer na herança com filhos do 
falecido, ainda que não sejam descendentes dela. 
 
 
 
Explicação: 
Dessa forma, ilustrando, se o falecido não deixou filhos, mas apenas pais e uma esposa, o direito 
sucessório é reconhecido 
a favor dos três: pai + mãe + esposa; de forma igualitária. Da mesma forma como ocorre com a 
sucessão dos descendentes, na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o 
mais remoto, sem distinção de linhas, conforme enuncia o art. 1.836, § 1.º, do CC/2002. Não se pode 
esquecer que não existe 
direito de representação em relação aos ascendentes. Exemplificando, se o falecido deixou pais e avós, 
os dois primeiros ¿ 
seus pais ¿ herdam na mesma proporção, sendo excluídos os avós. Se o de cujus deixa a mãe ¿ sendo 
seu pai premorto ¿ e avós, 
somente a sua mãe herdará. 
Em complemento, havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna 
herdam a metade, 
cabendo a outra aos da linha materna (art. 1.836, § 2.º, do CC/2002). Para ilustrar, se o falecido com 
patrimônio de R$ 
1.200.000,00 não deixou pais, mas apenas avós paternos e maternos, a herança é dividida inicialmente 
em duas partes, uma para 
cada linha. Depois a herança é fracionada entre os avós em cada grupo, que recebem quotas iguais, ou 
seja, R$ 300.000,00 cada 
um. 
Todavia, se o falecido com patrimônio de R$ 1.200.00,00 deixou três avós, dois na linha paterna e um na 
linha materna, 
estão presentes a igualdade de graus e a diversidade de linhas. Por isso, metade da herança é atribuída 
aos avós paternos ¿ R$ 
600.000,00, recebendo R$ 300.000,00 cada um ¿ e outra metade para a avó materna ¿ que receberá R$ 
600.000,00 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Da sucessão dos descendentes e concorrência do cônjuge 
supérstite, relativo aos regimes em que o cônjuge herda em 
concorrência com aqueles: 
 
 
É possível no regime da comunhão universal de bens. 
 
 
É possível no regime da comunhão universal de bens e no regime de separação legal de bens ou 
obrigatória de bens. 
 
 
É possívelno regime de comunhão parcial de bens, em havendo bens particulares do falecido. 
 
 
É possível no regime da comunhão parcial de bens, não havendo bens particulares do falecido. 
 
 
É possível apenas no regime de separação legal de bens ou obrigatória de bens. 
 
 
 
Explicação: 
É possível no regime de comunhão parcial de bens, em havendo bens particulares do 
falecido. 
1. 
 
 
A abertura da sucessão ocorre: 
 
 
 
no momento da assinatura do termo de inventariança 
 
 
no momento da partilha 
 
 
no momento da abertura do testamento 
 
 
no momento do óbito 
 
 
no momento da abertura do inventário 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A renúncia à uma herança: 
 
 
 
é válida se manifestada de forma expressa ou tácita. 
 
 
deve, necessariamente, ser expressa e é ato irrevogável. 
 
 
admite ser feita por instrumento particular. 
 
 
pode ser parcial. 
 
 
implica na renúncia de legado, se houver. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.806 CC A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo 
judicial. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O direito à sucessão aberta considera-se, para os efeitos legais: 
 
 
 
Imóvel, independente se os bens da herança são móveis ou imóveis. 
 
 
Imóvel, se todos os bens da herança forem imóveis. 
 
 
Móvel se os bens da herança forem todos móveis. 
 
 
Semovente se os bens da herança forem todos móveis. 
 
 
Móvel, independente se os bens da herança são móveis ou imóveis. 
 
 
 
Explicação: 
 
Art. 80 C.C Consideram-se imóveis para os efeitos legais: 
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; 
II - o direito à sucessão aberta. 
A herança é uma universalidade de direito. Até a partilha todos os herdeiros 
encontram-se frente ao espólio como condôminos, ou seja, possuidores e proprietários 
de uma cota ideal, abstrata, que só se materializará (ou concretizará) no momento da 
partilha. 
 O estado de indivisão, decorrente da abertura da sucessão, desaparece via inventário 
que, minucioso e exato, faz conhecer o complexo de bens transmitido pelo de cujus aos 
herdeiros. 
 Ele garante a igualdade de quinhões, prepara a partilha e põe fim ao estado 
condominial. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TJ/PI 2010 - FCC - Assessor Jurídico de Gabinete de Juiz de 
Entrância Final) João, viúvo, faleceu ontem deixando apenas dois 
filhos vivos. Antes de seu falecimento, João celebrou testamento 
público beneficiando em 50% de seus bens o seu neto, filho do 
seu primogênito, ainda não concebido. Considerando que seu filho 
mais velho continua vivo no momento da abertura da sucessão, 
mas o neto mencionado no testamento ainda não foi concebido, 
este neto: 
 
 
Poderá ser chamado para suceder, porém se decorridos dois anos após a abertura da sucessão, 
e não for concebido o herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do 
testador, caberão aos herdeiros legítimos. 
 
 
Poderá ser chamado para suceder, por ser o prazo para a sua concepção limitado pelo Código 
Civil brasileiro em dez anos contados da abertura da sucessão. 
 
 
Não poderá ser chamado para suceder tendo em vista que não foi concebido antes da 
celebração do testamento. 
 
 
Não poderá ser chamado para suceder tendo em vista que não foi concebido até a abertura da 
sucessão. 
 
 
Poderá ser chamado para suceder, porém se decorridos três anos após a abertura da sucessão, 
e não for concebido o herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do 
testador, caberão aos herdeiros legítimos. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1799, I, CC combinado com Art. 1800, §4º, CC. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Quanto a exclusão da sucessão por indignidade, é correto afirmar 
que: 
 
 
Os descendentes do excluído ficam impedidos sucedê-lo por representação. 
 
 
O herdeiro excluído não terá direito a reclamar indenização pelas despesas de conservação dos 
bens hereditários. 
 
 
É admissível a reabilitação do indigno 
 
 
A exclusão do herdeiro opera-se por si só. 
 
 
É excluído da sucessão o herdeiro que praticou crime de lesão corporal seguida de morte, cuja 
sucessão se tratar. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.818. Aquele que incorreu em atos que determinem a exclusão da herança será admitido a suceder, 
se o ofendido o tiver expressamente reabilitado em testamento, ou em outro ato autêntico. 
Parágrafo único. Não havendo reabilitação expressa, o indigno, contemplado em testamento do ofendido, 
quando o testador, ao testar, já conhecia a causa da indignidade, pode suceder no limite da disposição 
testamentária. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Antônio, que possui três filhos, foi condenado criminalmente pelo 
Tribunal do Júri, por tentativa de homicídio contra seu pai, 
Serafim, que possui outro filho. Nesse caso, Antônio 
 
 
será excluído da sucessão de Serafim, desde que procedente demanda de exclusão, e os bens 
que lhe caberiam serão destinados aos filhos do excluído, como se ele morto fosse antes da 
abertura da sucessão 
 
 
será excluído da sucessão de Serafim, independentemente de demanda de exclusão, porque a 
condenação criminal a supre, e os bens que lhe caberiam serão distribuídos, em partes iguais, 
entre os filhos e o irmão de Antônio. 
 
 
será excluído da sucessão de Serafim, desde que procedente demanda de exclusão, e os bens 
que lhe caberiam serão destinados ao irmão de Antônio 
 
 
não poderá ser admitido a suceder nos bens deixados por morte de Serafim, ainda que este o 
tenha expressamente reabilitado em testamento, porque a sentença criminal o impede de 
suceder. 
 
 
poderá ser deserdado, mas não excluído da sucessão de Serafim, porque o crime se deu na 
modalidade tentada. 
 
 
 
Explicação: 
Gabarito: ¿C¿. 
Por ter sido condenado por tentativa de homicídio contra seu pai, Antônio será excluído da sucessão de 
Serafim (art. 1.814, I, CC). Tal exclusão deve ser declarada judicialmente (art. 1.815, CC). Seu quinhão 
será repassado a seus descendentes (por representação) que o sucedem como se ele morto fosse (art. 
1.816, CC). 
Fundamentação legal: 
Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: 
I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, 
contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; 
Art. 1.815. A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, 
será declarada por sentença. 
Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, 
como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. Parágrafo único. O excluído da sucessão 
não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança, 
nem à sucessão eventual desses bens. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(PGE/PE - 2009) Acerca da disciplina jurídica da sucessão legítima 
e testamentária, assinale a opção correta. 
 
 
Na sucessão testamentária, podem ser chamados a suceder os filhos, ainda não concebidos, de 
pessoas indicadas pelo testador, desde que estas estejam vivas ao abrir-se a sucessão. 
 
 
A renúncia à herança pode ser tácita, tendo eficácia a partir do momento em que for exarado a 
declaração de vontade informal. 
 
 
A declaração de vacância da herança, em razão da não identificação de herdeiros, determina a 
incorporação da herança ao patrimônio do estado federado onde faleceu o autor da herança. 
 
 
No casamento, diante da ausência de descendentes ou ascendentes,defere-se a herança ao 
cônjuge sobrevivente em concorrência com os colaterais. 
 
 
Podem ser nomeados legatários o concubino do testador casado, bem omo o filho de ambos. 
 
 
 
Explicação: 
Aplicação dos arts. 1798 e 1799 do CC. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Acerca da renúncia é incorreto afirmar que: 
 
 
 
A renúncia, quando visar prejudicar os credores do herdeiro renunciante, poderá ser aceita por 
estes em nome do renunciante, até o limite do seu crédito, mediante autorização do juiz 
 
 
Os efeitos da renúncia retroagem à data da abertura da sucessão, negando os efeitos 
inicialmente produzidos pelo princípio da saisine, uma vez que o renunciante será tido como se 
jamais tivesse sido sucessor 
 
 
A renúncia poderá ser expressa, quando emitida por escritura pública ou por termo nos autos, 
ou presumida, quando se depreender da prática de determinados atos não típicos de quem é 
dono da coisa 
 
 
Existe uma parte da doutrina que defende a denominação de ¿renúncia translativa¿ para o ato 
em que o renunciante indica um favorecido para absorver a herança renunciada, cuja prática, 
em tese, não deve ser aceita como renúncia, tendo em vista que para indicar o destinatário da 
herança, antes tem que haver uma aceitação, seguida de uma cessão de direitos hereditários, 
consistindo em dois atos jurídicos, ainda que consubstanciados em um único documento jurídico 
 
 
A renúncia é ato personalíssimo, indivisível e irretratável 
 
 
 
Explicação: 
Questão que visa aferir a compreensão da renúncia da herança e seus efeitos. 
Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. 
 
1. 
 
 
(TJ/MT) Assinale a alternativa CORRETA. 
 
 
 
A sucessão por morte obedece, quanto aos herdeiros brasileiros, à lei de seu domicílio, desde 
que lhe seja mais benéfica, desimportando a localização, situação ou natureza dos bens. 
 
 
A sucessão por morte obedece, quanto aos bens situados no Brasil, à lei brasileira. 
 
 
A sucessão por morte obedece à lei de nacionalidade do de cujus, mesmo que os bens estejam 
situados no Brasil. 
 
 
A sucessão por morte obedece à lei do domicílio do de cujus, quanto à capacidade de suceder 
dos herdeiros e legatários. 
 
 
Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
 
 
 
Explicação: 
Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
 
A sucessão provisória: 
 
 
 
Será Requerida por um terceiro não interessado 
 
 
 
Se o ausente deixou procurador, poderá ser requerida após 4 anos da arrecadação 
 
 
 
 
Será aberta por solicitação do Inventariante 
 
 
 
 
Poderá ser requerida pelos credores de obrigações vencidas e não pagas 
 
 
 
 
Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente 
 
 
 
 
Explicação: 
Resposta: Letra D Dispõe o art. 26, do Código Civil, que decorrido 01 ano da arrecadação dos bens do 
ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando 03 anos, poderão os 
interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Serão 
considerados interessados: o cônjuge, herdeiros, legatários testamentários, dependentes e credores de 
obrigações vencidas e não pagas (art. 27). A sentença da sucessão provisória passará a produzir efeitos 
após 180 dias de sua publicação. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Identifique a(as) afirmativa(as) que são verdadeiras e 
depois assinale a opção correta: 
I. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários 
sejam os herdeiros e regula-se pelas normas atinentes ao 
condomínio; 
II. No Direito brasileiro a liberdade de testar é limitada quando 
existirem herdeiros necessários; 
III. Sucessão testamentária é aquela que decorre de disposição 
de última vontade, expressa em testamento ou codicilo; 
IV. Os pactos sucessórios são vedados no Direito Brasileiro, 
portanto não se admite a sucessão contratual, porque não é 
permitido o negócio jurídico realizado sobre herança de pessoa 
viva; 
V. A sucessão a título singular ocorre quando o testador deixa 
ao beneficiário bens certos e determinados, chamados de 
legado. 
 
 
As assertivas I, IV e V são verdadeiras 
 
 
As assertivas I, III e V são verdadeiras 
 
 
As opções I e V são verdadeiras 
 
 
Todas as afirmações são verdadeiras 
 
 
Apenas a assertiva V é verdadeira 
 
 
 
Explicação: 
A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros e regula-se pelas 
normas atinentes ao condomínio; 
No Direito brasileiro a liberdade de testar é limitada quando existirem herdeiros necessários; 
Sucessão testamentária é aquela que decorre de disposição de última vontade, expressa em testamento 
ou codicilo; 
Os pactos sucessórios são vedados no Direito Brasileiro, portanto não se admite a sucessão contratual, 
porque não é permitido o negócio jurídico realizado sobre herança de pessoa viva; 
A sucessão a título singular ocorre quando o testador deixa ao beneficiário bens certos e determinados, 
chamados de legado. 
 
Todas as afirmativas encontram-se corretas, encontrando fundamento nos primeiros artigos da parte de 
direito sucessório do código civil, com exceção da afirmativa sobre pacto sucessório, que é matéria tanto 
de direito civil III quanto direito civil VI. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Na sucessão legítima e testamentária, 
 
 
 
a aceitação da herança somente se faz necessária na sucessão testamentária, uma vez que na 
legítima vale a regra de saisine. 
 
 
a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre 
deve ser expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por 
instrumento particular é nula de pleno direito. 
 
 
a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por 
estirpe, em representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse. 
 
 
falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro necessário notoriamente conhecido, os 
bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, 
até a entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 
 
a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na 
verdade constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de 
transmissão inter vivos e incide o respectivo imposto. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO: b 
A renúncia à herança deve sempre ser expressa, constando de instrumento público ou termo judicial (art. 
1.806 do CC). Assim, não se admite a renúncia tácita, presumida ou verbal. O desrespeito a essa regra 
importa em nulidade absoluta do ato, por desrespeito à forma e à solenidade (art. 166, IV e V, CC)." 
(TARTUCE, 2016, p. 1504) 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser: 
 
 
 
Singular ou universal 
 
 
Singular ou legítima 
 
 
Legítima ou universal 
 
 
Legítima ou testamentária 
 
 
Testamentária ou singular 
 
 
 
Explicação: 
A sucessão hereditária pode ocorrer a título universal e a título singular. 
A sucessão a título universal ocorre quando todos os bens são transferidos em sua totalidade aos 
herdeiros. 
A sucessão a título singular ocorre quando é transmitido um único bem, como um automóvel por 
exemplo. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Quanto às espécies de sucessão, está CORRETA a seguinte 
afirmação: 
 
 
Diz-se sucessão a título singular aquelaem que o testador transfere a um beneficiário 
determinado a totalidade do acervo hereditário, sem individualização. 
 
 
A sucessão testamentária é também denominada de ab intestato 
 
 
A sucessão legítima exclui a sucessão testamentária, haja vista que a primeira decorre 
diretamente da lei, sem vontade presumida do de cujos. 
 
 
A sucessão universal ocorre quando o herdeiro é chamado a suceder na totalidade do acervo 
hereditário. 
 
 
Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002, todas as formas de sucessão estão regulada 
neste diploma legal, não havendo que se falar no direito brasileiro das sucessões irregulares ou 
anômalas, que deixam de existir de pleno direito em razão de revogação expressa. 
 
 
 
Explicação: 
Definição do tipo de sucessor. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A regra do droit saisine: 
 
 
 
Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, 
aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse 
dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
 
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros 
ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do 
sucedido; 
 
 
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará 
com a conclusão do processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. 
 
 
Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão 
transmitidos desde logo, a partir da abertura da sucessão; 
 
 
 
Explicação: Art. 1.784 do CC 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(OAB/SP) A sucessão da pessoa natural ocorre com 
 
 
 
a finalização do inventário. 
 
 
a abertura do inventário. 
 
 
o testamento. 
 
 
a morte do sucedido. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.784 CC Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
testamentários.

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