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Instalações Hidráulicas Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profª. Dra. Fabiana Maria Salvador Navarro Revisão Técnica: Prof.ª Dr.ª Marjolly Priscilla Bais Shinzato Prof. Dr. Leandro Guimarães Bais Martins Revisão Textual: Profª. Esp. Márcia Ota Instalações prediais de água fria e água quente 5 • Instalações Prediais de Água Fria (NBR-5626/1998) • Instalações de Água Quente (NBR-7198/1993) O principal objetivo desta Unidade é compreender os critérios necessários para o dimensionamento das instalações hidráulicas prediais de água fria e quente, visando atender às necessidades mínimas de higiene, segurança, conforto e economia dos usuários, além de garantir o cumprimento das Normas vigentes estabelecidas. Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. Instalações prediais de água fria e água quente 6 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente Contextualização Para iniciar esta Unidade, reflita sobre a questão de um projeto de instalação predial. Oriente sua reflexão por meio dos seguintes questionamentos: • O que ocorre quando um projeto de instalação hidráulica predial não for executado corretamente? • Nos dias de hoje, fala-se muito em minimizar, ao máximo, os materiais utilizados na construção civil, mas quando isso foge às normas já preestabelecidas, quais são as reais consequências disso? 7 Instalações Prediais de Água Fria (NBR-5626/1998) Tendo em vista a escassez de água que vivenciamos atualmente, torna-se fundamental estudarmos o abastecimento de água para o consumo humano, haja vista que o uso da água fria potável nos prédios é indispensável no que concerne a condições básicas de higiene, conforto e habitabilidade. Veja a charge no link abaixo: Explore: http://www.quadrinhosacidos.com.br/2014/10/67-falta-dagua.html Então, que tal conhecermos um pouco sobre a água potável? Não é novidade que a potável é a água que podemos consumir. Agora, vamos conhecer o que CREDER( 2012) nos diz sobre a água potável: Para esse autor, para ser considerada potável, a água deve apresentar, em geral, as seguintes características: » Incolor, inodora e insípida; » Dureza total: 200 mg/l de CaCO3; » pH = 6; » Inexistência de alcalinidade: » Turbidez máxima de 5 mg/l de SiO2; e » Sólidos totais: máximo de 1000 mg/l Desse modo, na elaboração de um projeto, deve-se visar à interdependência das diversas partes do conjunto de instalações hidráulicas prediais, objetivando ao abastecimento nos pontos de consumo dentro da melhor técnica e economia. De maneira geral, um projeto completo de instalações hidráulicas de águas frias deve ser projetado e construído de acordo com a Norma visando: a- “garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade sufi ciente, com pressões e velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização dos sistemas de tubulações”; b- “preservar rigorosamente a quantidade de água do sistema de abastecimento”; c- “preservar o máximo de conforto dos usuários, incluindo-se a redução dos níveis de ruídos”; d- “preservar a potabilidade da água (item mais importante de todos)”; e- “permitir manutenção fácil e econômica”; f- “promover a economia de água e energia”. Além de respeitar algumas etapas de projeto, que podem ser exemplificadas a seguir: 8 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente » Plantas, cortes, detalhes e vistas isométricas (perspectiva e cavaleira), com dimensionamento e traçado dos condutores. » Memórias descritivas, justificativas e de cálculo. » Especificações do material e normas para a sua aplicação. » Orçamento, compreendendo o levantamento das quantidades e dos preços unitários e global da obra. » Deve ficar clara a localização das caixas d’água, da rede de abastecimento do prédio e dos diversos pontos de consumo NBR 5626:1996 – NORMAS Você sabia que a NBR 5626/1998 dispõe sobre as exigências e recomendações relacionadas ao projeto, execução e manutenção de instalação predial de água fria? Nessas normas, é possível encontrar terminologias fundamentais para nossos estudos. Vamos conhecê-las? Alimentador predial: tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira derivação ou válvula ou flutuador de reservatório. Aparelho sanitário: serve para a utilização de água com finalidades higiênicas ou para receber dejetos e/ou águas servidas. Controle automático de boia ou Chave automática de boia: esse dispositivo fica instalado dentro de um reservatório a fim de garantir o funcionamento automático da instalação elevatória entre seus níveis operacionais extremos. Barrilete: conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual derivam as colunas de distribuição. Caixa de descarga: dispositivo colocado acima, acoplado ou integrado às bacias sanitárias ou mictórios, destinados à reserva de água para sua limpeza. Caixa de quebra pressão: essa caixa serve para reduzir a pressão nas colunas de distribuição. Coluna de distribuição: tubulação que vem do barrilete e serve para alimentar ramais. Conjunto elevatório: sistema destinado à elevação de água. Consumo diário: valor médio de consumo de água num período de 24 horas, com base nos usos do edifício no período. Dispositivo antivibratório: esse dispositivo é instalado em conjuntos elevatórios, objetivando diminuir vibrações e ruídos, bem como evitar sua transmissão. Extravasador: tubulação que serve para escoar eventuais excessos de água dos reservatórios e das caixas de descarga. Inspeção: é qualquer forma de acesso aos reservatórios, equipamentos e tubulações. 9 Instalação elevatória: conjunto de tubulações, equipamentos e dispositivos que se destinam a elevar a água para o reservatório de distribuição. Instalação hidropneumática: conjunto de dispositivos, reservatórios hidropneumáticos, equipamentos, tubulações e instalações elevatórias que são utilizados para manter sob pressão a rede de distribuição predial. Instalação predial de água fria: o conjunto de equipamentos, tubulações, dispositivos e reservatórios, existentes a partir do ramal predial, que serve para o abastecimento dos pontos de utilização de água do prédio, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento. Interconexão: é a ligação, eventual ou permanente, a qual torna possível a comunicação entre dois sistemas de abastecimento. Ligação de aparelho sanitário: tubulação localizada entre o ponto de utilização e o dispositivo de entrada de água no aparelho sanitário. Limitador de vazão: esse dispositivo é usado para limitar a vazão de uma peça de utilização. Nível de transbordamento: é o nível atingido pela água ao verter pela borda do aparelho sanitário ou extravasor (no caso de caixa de descarga e reservatório). Nível operacional: é o nível atingido pela água no interior de caixa de descarga, quando o dispositivo de torneira de boia se encontra na posição fechada e em repouso. Quebrador de vácuo: dispositivo utilizado a fim de evitar refluxo por sucção da água nas tubulações. Peça de utilização: dispositivo ligado a um sub-ramal, objetivando permitir a utilização de água. Ponto de utilização: extremidade de jusante do sub-ramal. Pressão total de fechamento: valor máximo de pressão atingido pela água na seção logo à montante de uma peça de utilização em seguida a seu fechamento, equivalendo à soma da sobrepressão de fechamento com a pressão estática na seção considerada. Ramal: tubulação que vem da coluna de distribuição e serve para alimentar os sub-ramais. Ramal predial: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial. Salienta-seque o limite entre o ramal predial deve ser definido pelo regulamento da companhia concessionária de água local. Rede predial de distribuição: conjunto de tubulações constituído de barrilete, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de algum desses elementos. Refluxo: retorno eventual e não previsto de fluidos, misturas ou substâncias para o sistema de distribuição predial de água. Registro de fecho: registro instalado em uma tubulação a fim de permitir a interrupção da passagem de água. Registro de utilização: registro instalado no sub-ramal ou no ponto de utilização e serve para o fechamento ou a regulagem da vazão da água a ser usada. 10 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente Regulador de vazão: aparelho intercalado numa tubulação com vistas a manter constante sua vazão, qualquer que seja a pressão a montante. Reservatório hidropneumático: reservatório para ar e água destinado a manter sob pressão a rede de distribuição predial. Reservatório inferior: reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória, destinado a reservar água e a funcionar como poço de sucção da instalação elevatória. Reservatório superior: reservatório ligado ao alimentador predial ou à tubulação de recalque, destinada a alimentar a rede predial de distribuição. Retrossifonagem: refluxo de águas servidas, poluídas ou contaminadas, para o sistema de consumo, em decorrência de pressões negativas. Separação atmosférica: é a distância vertical, sem obstáculos e através da atmosfera, entre a saída da água da peça de utilização e o nível de transbordamento do aparelho sanitário, caixas de descarga e reservatórios. Subpressão de abertura: é o maior decréscimo de pressão que se verifica na pressão estática logo após abertura de uma peça de utilização. Sistema de abastecimento: compreende a rede pública ou qualquer sistema particular de água que abasteça a instalação predial. Sobrepressão de fechamento: é o maior acréscimo de pressão que se verifica na pressão estática durante e logo após o fechamento de uma peça de utilização. Sub-ramal: é a tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho sanitário. Torneira de boia: é a válvula com boia que serve para interromper a entrada de água nos reservatórios e caixas de descarga quando se atinge o nível operacional máximo previsto. Trecho: é o comprimento de tubulação entre duas derivações ou entre uma derivação e a última conexão da coluna de distribuição. Tubo de descarga: é o tubo que liga a válvula ou caixa de descarga à bacia sanitária ou mictório. Tubo de ventilador: é a tubulação destinada à entrada de ar em tubulações a fim de evitar subpressões nesses condutos. Tubulação de limpeza: é a tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório para permitir a sua manutenção de limpeza. Tubulação de recalque: é a tubulação compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório de distribuição. Tubulação de sucção: é a tubulação compreendida entre o ponto de tomada no reservatório inferior e orifício de entrada da bomba. Válvula de descarga: é a válvula de acionamento manual ou automático, instalada no sub- ramal de alimentação de bacias sanitárias ou mictórios, que serve para permitir a utilização da água para sua limpeza. 11 Válvula de escoamento unidirecional: é a válvula que permite o escoamento em uma única direção. Válvula redutora de pressão: é a válvula que mantém a jusante uma pressão estabelecida, qualquer que seja a pressão dinâmica a montante. Vazão de regime: é a vazão obtida em uma peça de utilização quando instalada e regulada para as condições normais de operação. Volume de descarga: é o volume que uma válvula ou caixa de descarga precisa fornecer a fim de promover a perfeita limpeza de uma bacia sanitária ou mictório. Após, conhecer algumas definições fundamentais ao nosso estudo, vamos estudar acerca de Sistemas de Abastecimento! Sistemas de Abastecimento De acordo com MACINTYRE (1996), as redes de abastecimento de água potável das cidades compreendem as adutoras, as linhas alimentadoras e as linhas distribuidoras. Às primeiras, é reservado o papel de aduzir a água dos mananciais às estações de tratamento e dessas aos reservatórios principais, estabelecendo a intercomunicação entre eles. As linhas alimentadoras servem para o abastecimento de reservatórios secundários e das linhas distribuidoras. Unicamente a essas últimas cabe o encargo de fornecer água às derivações para o abastecimento de cada prédio. É mais usual ser a rede de distribuição predial alimentada por distribuidor público e tem início no aparelho que mede o consumo de água, denominado hidrômetro, num trecho chamado alimentador predial. Além disso, CREDER (2012) afirma que o sistema de alimentação da rede de distribuição predial depende das condições de vazão e pressão do sistema de abastecimento de água da localidade, podendo ser: Fonte: Adaptado de CARVALHO, 2013 Sistema direto de distribuição: quando a pressão da rede pública é suficiente, utiliza-se o sistema direto de distribuição (ascendente), sem necessidade de reservatório, desde que haja continuidade do abastecimento. 12 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente Fonte: Adaptado de CARVALHO, 2013 Sistema indireto de distribuição sem bom- beamento, quando a pressão é suficiente, mas sem continuidade, há necessidade de prever- mos um reservatório superior e a alimentação do prédio será descendente é o mais comum na área interna de construções. Fonte: Adaptado de CARVALHO, 2013 Sistema indireto de distribuição com bom- beamento, quando, além da pressão do abas- tecimento público ser insuficiente, há descon- tinuidade; portanto, a necessidade de se ter dois reservatórios, um inferior e outro supe- rior, além da utilização de bombeamento para interligar os dois reservatórios. A distribuição será descendente. Fonte: Adaptado de CARVALHO, 2013 Sistema hidropneumático de distribuição de abastecimento, que dispensa o reservatório superior, mas sua instalação é cara. Critérios de Abastecimento É preciso se estabelecer critérios de dimensionamento para cada trecho da rede, uma vez que os critérios variam ao longo da instalação em função da posição da tubulação em relação ao reservatório e da possibilidade de uso. Para cada trecho devem ficar definidos os parâmetros hidráulicos do escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão. 13 Consumo Predial Quando se tem por finalidade o cálculo de consumo residencial diário, estima-se que cada quarto social seja ocupado por duas pessoas e cada quarto de serviço, por uma pessoa. Para edifícios não residenciais, o consumo diário é estimado baseada na sua taxa de ocupação, que muda dependendo da finalidade e natureza do local da instalação. Local Taxa de Ocupação Bancos Uma pessoa por 5 m2 de área Escritórios Uma pessoa por 6 m2 de área Pavimentos térreos Uma pessoa por 2,5 m2 de área Lojas pavimentos-superiores Uma pessoa por 5 m2 de área Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m2 de área Salas de hotéis Uma pessoa por 5,50 m2 de área Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m2 de área Salas de operação (hospital) Oito pessoas Teatros, cinemas e auditórios Uma pessoa por 0,70 m2 de área Tabela 1.1 – Estimativa da Taxa de Ocupação de Edificações (CREDER, 2012) Conhecida a população do prédio, podemos calcular o consumo, utilizando a seguinte tabela: TIPO DE PRÉDIO UNIDADE CONSUMO l/DIA Serviço Doméstico Apartamentos Per capita 200 Apartamentos de luxo Por dormitório 300 a 400 Por quarto de empregada 200 Residência de luxo Per capita 300 a 400 Residência de médio valor Per capita 150 Residências populares Per capita 120 a 150 Alojamentos provisórios de obra Per capita 80 Apartamentode zelador Per capita 600 a 1000 Serviço Público Edifícios de escritórios Por ocupante efetivo 50 a 80 Escolas, internatos Per capita 150 Escolas, externatos Por aluno 50 Escolas, semi-internatos Por aluno 100 Hospitais e casas de saúde Por leito 250 Hotéis com cozinha e lavanderia Por hóspede 250 a 350 Hotéis sem cozinha e lavanderia Por hóspede 120 Lavanderias Por kg de roupa seca 30 Quartéis Por soldado 150 14 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente Cavalariças Por cavalo 100 Restaurantes Por refeição 25 Mercados Por m2 de área 5 Garagens e postos de serviço para automóveis Por automóvel 100 Por caminhão 150 Rega de jardins Por m2 de área 1,5 Cinema, teatros Por lugar 2 Igrejas Por lugar 2 Ambulatórios Per capita 25 Creches Per capita 50 Serviço Industrial Fábricas (uso pessoal) Por operário 70 a 80 Fábrica com restaurante Por operário 100 Usinas de leite Por litro de leite 5 Matadouros De grande porte – por animal abatido 300 Idem de pequeno porte 150 Tabela 1.2 – Estimativa de consumo diário de água (CREDER, 2012) Capacidade dos Reservatórios A norma NBR 5626 determina que o volume mínimo de reservação seja o necessário a 24h de consumo normal do edifício, sem considerar o volume reservado ao combate a incêndios. Porém, é mais usual prevermos reservatórios com capacidade suficiente para dois dias de consumo. O reservatório inferior deve armazenar 3/5 do volume total de armazenamento e o superior deve armazenar 2/5 do total. Por fim, deve-se prever a reserva de incêndio, estimada em 15 a 20% do consumo diário, e que deve ser armazenada preferencialmente no reservatório superior. Exemplo, segundo Creder (2012): Um edifício de apartamentos de 10 pavimentos, com quatro apartamentos por pavimento, tendo em cada apartamento três quartos sociais e um de empregada, mais o apartamento do zelador. Qual a capacidade dos reservatórios superior e inferior? Resolução: Cada apartamento - 7 pessoas Cada pavimento - 28 pessoas Zelador - 4 pessoas População do prédio - 284 pessoas De acordo com a tabela 1.1, devemos somar 200 litros por pessoa: - consumo diário: 200 x 284 = 56.800 litros - consumo de incêndio: 20% = 11.360 litros Total 68.160 litros Se quisermos armazenar o consumo de dois dias, pelo menos, O reservatório inferior deverá ter capacidade aproximada de 85.000 litros e o reservatório superior terá a capacidade de aproximadamente 50.000 litros. 15 Vazão das Peças de Utilização (Ramais e Sub-Ramais) A NBR 5626/1998 recomenda as vazões mínimas apresentadas na tabela 1.3 para atender às necessidades dos diversos pontos de utilização das instalações hidráulicas prediais e, portanto, dos sub-ramais e ramais: APARELHO / PEÇAS VAZÃO DE PROJETO (l/s) PESOS (P) Bacia sanitária com caixa de descarga 0,15 0,30 Bacia sanitária com válvula de descarga 1,70 40,0 Banheira (misturador água fria) 0,30 1,0 Bebedouro com registro de pressão 0,10 0,1 Bidê (misturador água fria) 0,10 0,1 Chuveiro (misturador água fria) 0,20 0,5 Lavatório (torneira ou misturador) 0,15 0,5 Chuveiro elétrico 0,10 0,1 Máquina de lavar roupas ou pratos 0,30 1,0 Mictório cerâmico com válvula de descarga 0,50 2,8 Mictório de descarga descontínua tipo calha 0,15 0,3 Pia / torneira ou misturador (água fria) 0,25 0,7 Pia / torneira elétrica 0,10 0,1 Tanque de lavar – torneira 0,25 0,7 Torneira de jardim ou lavagem em geral 0,20 0,4 Tabela 1.3 – Vazões e pesos relativos dos pontos de utilização. (BAPTISTA e LARA, 2012) Consumo Máximo Provável (Vazões das Colunas e Barriletes) As vazões de dimensionamento das colunas e barriletes devem levar em conta a possibilidade de uso dos pontos de utilização. Quando o uso for simultâneo, como em internatos ou quartéis, por exemplo, a vazão do trecho é a soma das vazões dos pontos que estão sendo utilizados, cujo valor é apresentado no Quadro 1. Entretanto, quando a probabilidade de uso simultâneo das peças é inferior a 100 %, que é a situação mais frequente, a estimativa da vazão na tubulação é dada pela expressão: = åQ C P Q = vazão em l/s C= coeficiente de descarga = 0,30 litros/s ∑P = soma dos pesos de todas as peças de utilização alimentada através do trecho considerado. 16 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente De posse desses dados, podemos organizar um ábaco que forneça as vazões em função dos pesos. Conhecidas as vazões, pode-se até fazer um predimensionamento dos encanamentos pela capacidade de descarga dos mesmos. No ábaco abaixo, há o eixo central, dividido em 3 partes, na qual os valores aumentam de baixo para cima e da esquerda para a direita. Para se utilizar o ábaco, localiza-se na graduação ao lado direito e rente ao eixo o valor da somatória dos pesos. Assim, pode-se determinar nas demais graduações os valores de vazão (graduação ao lado esquerdo, rente ao eixo, em litros por segundo) e diâmetro nominal recomendado (graduação à esquerda, afastada do eixo, em milímetros). Exemplo, Segundo Creder (2012): Queremos dimensionar um encanamento (ramal que alimenta um banheiro, com as seguintes peças: vaso sanitário, um lavatório, um bidê, uma banheira e um chuveiro). Resolução: Os pesos correspondentes às peças são: » Vaso sanitário (com válvula) 40,0 » Lavatório 0,5 » Bidê 0,1 » Banheira 1,0 » Chuveiro 0,5 Soma 42,1 Entrando com esses dados no ábaco, obtemos: Q = 1,95 l/s, o que corresponde a uma tubulação de 1 ¼” (32mm) 17 Velocidade Máxima A velocidade máxima da água nas tubulações não deve exceder a 3m/s. (BAPTISTA e LARA, 2012) PRESSÃO a- Na tubulação: » Pressão estática máxima de 400 kPa (40,8 mca); » Pressão dinâmica mínima de 5 kPa (0,5 mca). b- Nos pontos de abastecimento: » A pressão nos pontos de abastecimento não deve ser inferior a 10 kPa (1,0mca), com exceção do ponto ligado a válvula de descarga da bacia sanitária, em que a pressão não pode ser inferior a 15 kPa, e o ponto ligado à caixa de descarga, em que a pressão mínima pode ser de 5kPa (0,5mca). Perda de Carga A Norma NBR 5626/1998 recomenda a utilização do método dos comprimetos equivalentes para o cálculo da perda de carga localizada. Para a perda de carga contínua, essa Norma aconselha a equação universal ou as expressões de Fair Whipple-Hsiao para tubos de aço, cobre ou plástico. Essas equações serão apresentadas a seguir: Equação Universal 2 2 5 8D = p f Q h L g D • Expressões de Fair-Whipple-Hsiao Para tubos rugosos de aço carbono 1,88 4,880,00202D = Q h L D Para tubos lisos, tais como plástico, cobre ou liga de cobre 1,75 4,750,00859D = Q h L D Vh = perda de carga, em m; Q = vazão escoada em m3/s; D = diâmetro interno do conduto, em m; L = comprimento do conduto, em m; f = fator de atrito. 18 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente Dimensionamento das Tubulações As tubulações das instalações de água fria são dimensionadas para funcionar, preponderan- temente, como condutos forçados. Os diâmetros dessas tubulações são, normalmente, esco- lhidos com base nas vazões de dimensionamento e utilizando o critério de velocidade máxima. No Quadro 1, podemos visualizar a relação dos diâmetros nominais e internos, mais comumente encontrados no mercado, relativa aos tubos de PVC rígido para instalações prediais de água fria, submetidos a pressões inferiores a 0,75 MPa. Nesse quadro, é apresentada também a capacidade máxima dessas tubulações, calculada por meio da equação da continuidade, considerando o diâmetro interno do tubo e a velocidade máxima possível de 3m/s. TUBULAÇÃO DE RECALQUEQuando existir instalação elevatória, recomenda-se a equação abaixo para estimar o diâmetro da tubulação de recalque. (BAPTISTA e LARA, 2012) 1/40,586=D X Q D = diâmetro em m; Q = vazão em m3/s; X = número de horas de funcionamento por dia. TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO O diâmetro da sucção deve ser, no mínimo, um diâmetro nominal superior ao da tubulação de recalque. TUBULAÇÃO DE LIMPEZA DOS RESERVATÓRIOS As tubulações de limpeza dos reservatórios devem ser dimensionadas em função do tempo desejado para o esvaziamento dos mesmos. (BAPTISTA e LARA, 2012) 2 2 = St h Cd A g t = tempo necessário para o esvaziamento do reservatório, em segundos; A = área da seção da tubulação de limpeza; S = área da superfície de água de reservatório; h = altura de água sobre o eixo da tubulação de limpeza; Cd = coeficiente de descarga. Tubos de PVC soldávéis Tubos de PVC roscáveis Diâmetro nominal Diâmetro externo Espessura da parede Diâmetro interno Vazão máxima Diâmetro externo Espessura da parede Diâmetro interno Vazão máxima pol mm mm mm 1/s mm mm mm 1/s 1/2 20 1,5 17,0 0,7 21,0 2,5 16,0 0,6 3/4 25 1,7 21,6 1,1 26,0 2,6 20,8 1,0 1 32 2,1 27,8 1,8 33,0 3,2 26,6 1,7 1 1/4 40 2,4 35,2 2,9 42,0 3,6 34,8 2,9 1 1/2 50 3,0 44,0 4,6 48,0 4,0 40,0 3,8 2 60 3,3 53,4 6,7 60,0 4,6 50,8 6,1 2 1/2 75 4,2 66,6 10,5 75,0 5,5 64,0 9,7 3 85 4,7 75,6 13,5 88,0 6,2 75,6 13,5 4 110 6,1 97,8 22,5 113,0 7,6 97,8 22,5 Quadro 1 – Vazões Máximas para Tubos de Instalações Hidráulicas de Água Fria (BAPTISTA e LARA, 2012) 19 TUBULAÇÃO DE EXTRAVASÃO DO RESERVATÓRIO As tubulações de extravasão dos reservatórios, dependendo da carga de água sobre a tubulação e do seu comprimento, podem funcionar como vertedores, orifícios, bocais e até mesmo como condutos forçados. O deságue dessa tubulação dever ser feito livremente, em lugar bem visível, para que os responsáveis pela manutenção do prédio tenham conhecimento de que alguma coisa anormal está acontecendo. 2=Q Cd A g h Q = vazão que alimenta o reservatório, em m3/s; A = área da seção transversal do extravasador, em m2; h = altura de água sobre o eixo da tubulação do extravasador, em m; Cd = coeficiente de descarga. Dimensionamento da Capacidade dos Reservatórios (BAPTISTA E LARA,2012) O volume de reserva deve ser suficiente para o consumo de um dia e superior a 500 litros, podendo estar distribuídos nos reservatórios inferior e superior, ou somente no reservatório superior, caso seja possível a sua alimentação diretamente pelo alimentador predial. O volume mínimo de reserva deve atender às variações e demandas de água ao longo do dia e são calculadas através de: "= Q t ∀ = volume para atender o consumo de água, em m3; Q = consumo total de água fria, em m3/dia; t = tempo de armazenamento = 1 dia (mínimo). Retrossifonagem É o nome que se dá à intrusão de água servida na instalação de água potável, devido à ocorrência de pressões negativas. Esse fato ocorre em aparelhos sem separação atmosférica, isto é, quando o nível de transbordamento dos aparelhos é superior ao nível da entrada de água potável. (CREDER,2012) Exemplo de Aplicação Uma instalação de água fria deve ser projetada para um edifício residencial de luxo, com 1 apartamento por andar, do 1˚ ao 4˚ pavimento. O projeto deve prever um sistema constituído por reservatório inferior e elevatória para elevar a água até o reservatório superior e a partir deste distribuir a água em 2 colunas, conforme apresentado no esquema geral da figura a seguir. A coluna 1 deve ser interligada a 4 banheiros do tipo apresentado no desenho isométrico, também mostrado a seguir, conectado ao ponto 8 destes pontos D, E, F e G do esquema. 20 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente A coluna 2 deve alimentar com 1,2 l/s as cozinhas e as áreas de serviço dos apartamentos. Considerando tubos soldáveis de PVC, pede-se determinar: (BAPTISTA e LARA, 2012) a. As vazões e os diâmetros dos sub-ramais e ramais da instalação de água fria do banheiro mostrado no desenho isométrico; b. As vazões e os diâmetros da coluna 1; c. A pressão máxima estática na tubulação interligada à coluna 1; d. A pressão mínima dinâmica na tubulação interligada à coluna 1. Figura 1 – Esquema geral de instalação de água fria (BAPTISTA e LARA, 2012) Figura 2 – Isométrico da instalação de água fria do banheiro (BAPTISTA e LARA, 2012) 21 Resolução: a. Dimensionamento da instalação de água fria Predimensionamento dos sub-ramais Trecho Aparelho Sanitário ∑P Vazão 1/s ∅nominal ∅interno Sub-ramal 1-3 Chuveiro 0,4 0,19 1/2 17,0 2-3 Ducha 0,4 0,19 1/2 17,0 4-5 Válvula de descarga 32,0 1,70 1 27,8 6-7 Lavatório 0,3 0,15 1/2 17,0 Ramal 3-5 - 0,8 0,27 1/2 17,0 5-7 - 32,8 1,72 1 27,8 7-8 - 33,1 1,73 1 27,8 b. Vazões e diâmetros da coluna 1 A.F.1 C ΣP=132,4 D ΣP= 33,1 ΣP= 99,3 E ΣP= 33,1 ΣP=66,2 F ΣP= 33,1 ΣP= 33,1 G ΣP= 33,1 A.F.1 C Q=3,45 l/s D Q=1,73 l/s Q=2,99 l/s E Q=1,73 l/s Q=2,44 l/s F Q=1,73 l/s Q=1,73 l/s G Q=1,73 l/s Trecho Vazão l/s ∅nominal ∅interno polegadas Mm C-D 3,45 1 ½ 44,0 D-E 2,99 1 ½ 44,0 E-F 2,44 1 ¼ 35,2 F-G 1,73 1 27,8 c. A pressão máxima estática ocorre quando o reservatório se encontra com o nível máximo de água e não há consumo na rede de distribuição. Consequentemente, não há perda de carga e a pressão máxima é dada pela diferença entre o nível máximo de água no reservatório e o ponto de consumo mais baixo, neste caso, no ponto de ligação da ducha no 1˚ pavimento. Isto corresponde a 23,3 mca ou 228 kPa, portanto dentro do limite estabelecido pela NBR 5626/1998 que é de 400 kPa. d. A menor pressão deve ocorrer em algum ponto alto da rede de distribuição, portanto, provavelmente, no banheiro do 4˚ andar ou na própria coluna. 22 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente Instalações de Água Quente (NBR 7198/1993) O fornecimento de água quente representa uma necessidade nas instalações de determinados aparelhos e equipamentos ou uma conveniência para melhorar as condições de conforto e de higiene em aparelhos sanitários de uso comum. Assim como não se pode prescindir de água quente em instalações hospitalares e em hotéis com restaurantes e lavanderias, não seria aceitável um prédio residencial que não fosse dotado de instalações para a produção de água quente. A temperatura com que a água deve ser fornecida depende do uso a que se destina. Quando uma mesma instalação deve fornecer água quente em diversas temperaturas e em diferentes pontos de consumo, faz-se o resfriamento para as temperaturas desejadas com um aparelho misturador de água fria no local de utilização. Sistemas de Instalação de Água Quente Segundo Garcez (2011), os princípios gerais a serem seguidos são os mesmos indicados para as instalações de água fria. Podemos dividir as instalações de água quente em: a.Sistema Individual Cada ponto de consumo de água quente tem seu próprio sistema de aquecimento. É o caso de chuveiros elétricos, resistências elétricas de aquecimento, aquecedores a gás de baixa pressão, entre outros. b.Sistema de Conjunto Neste tipo, existe um conjunto de pontos de consumo abastecidos por um aquecedor. É o caso, por exemplo, dos apartamentos em edifícios com os aquecedores a gás, de alta pressão, comandados pelos próprios moradores dos apartamentos ou dos aquecedores elétricos, abastecendo os pontos de consumo de cada apartamento. c.Sistema Central É o sistema empregado nos grandes edifícios, sendo operado pela própria administração do prédio. Distinguem-se no sistema central dois tipos de instalações: • sem retorno,e • com retorno. No primeiro, a água quente, uma vez introduzida na canalização de distribuição, não volta mais ao aquecedor, seja ela consumida ou não. O aparelho de aquecimento é alimentado pelo reservatório, havendo distribuição direta do aquecedor aos pontos de consumo. No tipo com retorno, a água quente introduzida no sistema de distribuição e não consumida volta ao aquecedor seja por gravidade por efeito de termo sifão, seja por recalque, através de bombas. As bombas são comandadas automaticamente por diferença de temperatura entre a água de distribuição e do retorno. 23 Produção de Água Quente Segundo MACINTYRE (1996), produzir água quente significa transferir de uma fonte de calor as calorias necessárias para que a água adquira uma temperatura desejada. Essa transferência de calor pode se realizar diretamente, pelo contato do agente aquecedor com a água, como ocorre com os aquecedores elétricos, ou com o vapor saturado, nos sistemas de mistura vapor-água; ou indiretamente, por efeito de condução térmica mediante o aquecimento de elementos que ficarão em contato com a água (por exemplo vapor no meio de serpentinas que ficarão imersas em água) ou pela ação do ar quente sobre a água contida em serpentinas ou recipientes apropriados. Pode-se conseguir a quantidade de calor necessária ao aquecimento da água de diversas fontes de energia térmica, que caracterizarão as modalidades de equipamentos a instalar. Entre as fontes de energia térmica ou capazes de produzi-la, temos: a. Combustíveis sólidos (carvão vegetal, mineral e lenha); líquidos (óleo combustível, óleo diesel, querosene, álcool); gasosos (gás de rua obtido através da hulha ou do craqueamento de óleos e de nafta de petróleo, gás liquefeito do petróleo, GLP, e gás natural). b. Energia elétrica, no aquecimento de resistência elétrica, com a passagem de corrente, pelo efeito joule. c. Energia solar, com o emprego de aquecedores solares. d. Ar quente, junto a paredes de fornos industriais e pelo aquecimento da água em serpentinas próximas ao forno. e. Aproveitamento da água de resfriamento de certos equipamentos industriais. Critérios de Produção Fornecimento de Água Quente Os critérios para a produção e abastecimento de água quente são os mesmos considerados nas instalações prediais de água fria. A vazão de dimensionamento da rede de distribuição de água quente deve considerar a possibilidade de uso dos pontos de utilização, assim como foi feito na instalação de água fria. Ou melhor, a vazão do trecho considerado é a soma das vazões das peças de utilização envolvidas. A velocidade média também corresponde ao mesmo valor numérico aplicada nas instalações de água fria, máximo de 3m/s. A Norma NBR 1798/1993 não fixa uma equação para a perda de carga, por isso utiliza- se os cálculos correspondentes aos da instalação de água fria. Pressão de Serviço • A pressão estática máxima nos pontos de utilização não deve ultrapassar 400 kPa, ou, 40,8 mca. • Já as pressões dinâmicas nas tubulações não devem ser inferiores a 5kPa. Temperatura da Água • A temperatura da água não deve ultrapassar 40˚C. Assim, havendo a possibilidade de fornecimento de água acima de 40˚C nos pontos de utilização, é obrigatório misturar a água quente com a fria, através de misturadores. 24 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente Consumo de Água Quente As tabelas utilizadas em território nacional foram adaptadas das normas internacionais, pois devido a nosso clima menos rigoroso não há necessidade de se utilizar tais padrões. Os Quadros 2.1 e 2.2 nos fornecem parâmetros para calcular o consumo de água quente predial. Prédio Consumo (l/dia) Alojamento provisório 24 por pessoa Casa popular ou rural 36 por pessoa Residência 45 por pessoa Apartamento 60 por pessoa Quartel 45 por pessoa Escola (internato) 45 por pessoa Hotel (sem cozinha ou lavanderia) 36 por hóspede Hospital 125 por leito Restaurante e similar 12 por refeição Lavanderia 15 por kg de roupa Quadro 2.1 – Estimativa de Consumo (CREDER, 2012) Tipo de Edifício Água Quente Necessária a 60˚C Residência, apartamentos e hotéis 50 litros por pessoa e por dia Edifícios de Escritórios 2,5 litros por pessoa e por dia Fábricas 6,3 litros por pessoa e por dia Restaurante - 3 refeições por dia - Restaurante – 1 refeição por dia - Quadro 2.2 – Consumo de Água Quente nos Edifícios em Função do Número de Pessoas. (CREDER, 2012) Dimensionamento das Tubulações Os diâmetros das tubulações são, inicialmente, escolhidos com base no critério de velocidade máxima, pois induz à maior economia com a tubulação. O fato das tubulações conduzirem água quente requer alguns cuidados adicionais em relação às especificações dos materiais e a instalação das tubulações, quais sejam: • Utilização de tubos e conexões resistentes à condução de água a altas temperatura, tais como cobre, aço carbono galvanizado e CPVC (policloreto de vinila clorado). • Isolamento térmico das tubulações como medida de manutenção da temperatura da água, de economia energética e redução de trincas nas paredes, devido ao fluxo de calor nas mesmas. • Prever juntas de expansão ou traçado apropriado para as tubulações poderem absorver as dilatações, devido às variações térmicas. • Prever o acréscimo do empuxo na tubulação, causado pelas dilatações, caso não tenha sido adotada a medida recomendada anteriormente. 25 Material Complementar Para complementar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade, pesquise as seguintes sugestões: Site: www.tigre.com.br/enciclopedia Livro: Biblioteca virtual da instituição: GONÇALVES, O. M. Execução e manutenção de sistemas hidráulicos prediais. São Paulo: Pini 2000. 192 p. Ambas enriquecerão sua compreensão a respeito do dimensionamento das instalações hidráulicas estudadas. Bom estudo! 26 Unidade: Instalações prediais de água fria e água quente Referências www.abnt.org.br/ acessado em setembro e outubro de 2014. AZEVEDO NETTO, J.M. et al. Manual de Hidráulica. 8.ed., São Paulo: Edgard Blucher, 1998. 669p. BAPTISTA, M.B.; LARA, M. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. Belo Horizonte, Editora UFMG e Escola de Engenharia da UFMG, 2a. Edição - Revisada, 2003 CREDER , H. Instalações hidráulicas e sanitárias.6.ed. 15.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 440p. GARCEZ, L.N.; Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2011. 356p. MELO, V.O. & NETTO, J.M.A. Instalações Prediais Hidráulico-sanitárias. 4.ed. São Paulo: Blucher, 1988. 185p. MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações Prediais e Industriais. 4.ed. São Paulo: LTC, 2012. 27 Anotações
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