Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Investimento pode ser definido sob diferentes prismas. Do ponto de vista microeconômico, investimento é aquela aplicação de recursos econômico-financeiros no presente, objetivando obter receitas líquidas ou lucros futuros, seja através da produção/elaboração de novos produtos/serviços, como a expansão de uma atividade econômica já existente. Quanto aos setores: primário, secundário ou terciário; Quanto à natureza econômica-técnica: Implantação; Substituição; Modernização; Expansão; Etc. Quanto ao grau de concorrência: Substitutos Complementares Investimentos Mutuamente Exclusivos: investimentos que frente a uma análise de rentabilidade, o escolhido será o mais rentável, excluindo os demais. Investimentos Independentes: frente a uma análise de rentabilidade, os mais rentáveis serão executados em uma escala de prioridades decrescentes e até o limite fornecido pelas restrições orçamentárias. Elemento fundamental que serve de parâmetro na avaliação das alternativas de investimento. É também denominada de Taxa Mínima de Atratividade. O confronto com esta taxa definirá se há ou não retorno ou benefício econômico quando se executa o(s) projeto(s) de investimento dado(s) para análise. Um outro aspecto importante na avaliação de alternativas de investimento é o que se trata de vida útil dos projetos. Projetos podem ter vidas úteis iguais ou diferentes e isto tem de ser considerado em cada critério de avaliação De modo geral empregaremos fluxos de caixa semelhantes ao apresentado a seguir: n 0t t m tt m )i(1 CR )VPL(i A) Determinar o VPL de todos os projetos de investimento mutuamente exclusivos, empregando como taxa atualizadora a taxa mínima de atratividade; B) Rejeitar todo e qualquer projeto de investimento que apresente VPL negativo; C) Ordenar em escala decrescente, o VPL de todos os projetos que apresentaram VPL>0; D) Sendo os projetos mutuamente exclusivos, escolher o que apresentar o maior VPL Alternativa Discriminação X (em US$ milhões) Y (em US$ milhões) Custo Inicial 100 145 Lucro Líquido 40 50 Valor Residual 0 10 Vida Útil 5 anos 5 anos VPLx(12%) = US$ 44,19 VPLy(12%) = US$ 40,91 Conclusão: Como VPLx(12%) > VPLy(12%) a alternativa X é mais rentável. OBS: Na HP: 100 CHS g CFo 40 g CFj 5 g Nj 12i f NPV Na HP: 145 CHS g CFo 50 g CFj 4 g Nj 60 g CFj 12i f NPV Na análise de investimento comparando projetos com vida útil diferente, há necessidade de se igualar as vidas úteis através do M.M.C.(Mínimo Múltiplo Comum) Determine o VPL do projeto que apresenta o seguinte fluxo de caixa:(Im= 15% a.a.) VPL (15%) US$26,89 (1,15) 70 (1,15) 50 (1,15) 60 (1,15) 15 (1,15) 20 (1,15) 10 150- VPL 6 5432 A avaliação econômica por este critério é simplesmente a determinação de uma taxa incógnita “i” na equação representativa do VPL igualando a 0 “zero” 0 )i(1 CR )VPL(i n 0t t m tt m Se Ix >Im – Alternativa X ser rentável economicamente e, portanto, deverá ser realizada Se Ix < Im – Alternativa X deve ser rejeitada Se Ix = Im – indiferença entre a realização da alternativa X ou a utilização dos recursos financeiros no mercado de capitais. f REG 80 CHS g CFo 30 CHS g CFj 10 g CFj 40 g CFj 20 g CFj 3 g Nj 60 g CFj 80 g CFj f IRR i = 16,34%. Como a TIR é superior ao custo (real) de oportunidade do capital a investir, o projeto em análise apresenta rentabilidade econômica e, portanto, é viável. Na avaliação econômica de vários projetos de investimentos pelo CTIR, para a determinação do mais rentável há necessidade de ser feita uma análise por pares de projetos e empregar o critério de exclusão de um deles VPLx(Im) >VPLy(Im), para ambos positivos (Iy-x) <Im <Ix e Iy, VPLx(Im) < VPLy(Im), Iy>Ix. Ou seja, o mais rentável é que apresenta a menor TIR. Caso a taxa mínima de atratividade fosse maior que a taxa do projeto incremental, mas inferior as taxas Ix e Iy, o projeto aceito seria o de maior TIR. Não há necessidade de determinar vida útil comum quando utiliza o CTIR. Analisar através da CTIR dois projetos de Investimento para uma taxa mínima de atratividade de 8% a.a. Alternativa Especificação X (em US$ Milhões) Y (em US$ Milhões) (Y-X) (em US$ Milhões) Custo Inicial 100 160 60 Lucro Anual 30 46 16 Vida Útil 5 anos 5 anos 5 anos VPLx(Ix), Ix = 15,24% VPLy(Iy), Iy = 13,48% VPL(y-x)(Iy-x) = 10,42%(Projeto Incremental) Este critério é também denominado como Critério do Lucro ou do Custo Anual Uniforme. É bastante utilizado em projetos que apresentam apenas custos – custos de instalação do projeto, custos de manutenção, custos operacionais, etc. Após a uniformização desses custos, em termos de fluxo de caixa equivalentes, é dada a preferência àqueles projetos de menor custo apresentado. Rx = Receita Uniforme equivalente do Projeto “X” Cx = Custo uniforme equivalente do Projeto “X” Lx = Lucro uniforme equivalente do Projeto “X” n t t n t t 0 M t 0 M t )i(1 C Custos dos VPL )i(1 R Receitas das VPL Lx = Rx – Cx Se Lx > 0 – Projeto “X” é rentável economicamente. Se Lx < 0 - Projeto “X” é rejeitado economicamente. Se Lx = 0 – é indiferente a aceitação do projeto “X” Para a análise dos projetos “X” e “Y” Se Lx > Ly – o projeto “X” é preferível; Se Lx > Ly – o projeto “Y” é preferível; Se Lx = Ly – os projetos são equivalentes. Rx = US$ 200.000 Cx = US$ 194.580,57 Lx = Rx –Cx = US$ 5.419,43 Ry = US$ 192.203,52 Cy = US$ 175.122,52 Ly = US$ 17.175,71 Como Lx < Ly – o Projeto “Y” é mais rentável OBS: Para projetos com vida útil diferente não há necessidade de determinar uma vida útil comum entre os projetos. Em uma concepção simplista, este critério prevê o tempo de reposição “t” sendo fornecido pela divisão: t = Co/L Neste caso, “t” não tem nenhum significado econômico-financeiro. Para determinar o tempo “t” de reposição para um projeto de investimento, temos: Jjj Quando tempo leva pro dinheiro voltar Jjj Fragilidade: inflação. Não considera o valor do dinheiro no tempo O valor de “t” poderá ser calculado na HP Co CHS PV L PMT Im i n – “t” tempo de recuperação ou de reposição do capital investido Se t < n – Lucro econômico; Se t > n - Prejuízo econômico Se t = n - Lucro normal econômico Determinar o tempo de recuperação do investimento abaixo para uma taxa mínima de atratividade de 15% a.a. 200.000 CHS PV 61.257,754 PMT 15 i n t = 5,00 Portanto, t= 5 anos, e como t< n, tem-se lucro econômico Calculando pela fórmula, t = 4,596 Portanto, como t < n, a vida útil, significa lucro econômico. O indicador deste critério consiste na relação entre o valor presente dos benefícios e o valor presente dos custos, afirmando-se que os projetos dados à análise pelo critério serão economicamente viáveis quando esse indicador for maior que a unidade, ou seja, no limite, igual a esta, no mínimo. Em termos públicos o conceito de benefícios e custos passam a ter uma conotação social Normal Social Lucro 1,)R(i Se Social Prejuízo 1,)R(i Se Social Lucro 1,)R(i Se social deatrativida de mínima Taxa i t"" data na social Custo C t"" data na sociais BenefíciosB )social(i mínima taxaà atualizado CustoBenefício/ Razão)R(i :Onde )1( C / )i(1 B )R(i * M * M * M * M t t * M * M * t M t* M t M t i Discriminação Projeto X Projeto Y Data: 0 Terrenos -450 - Equipamentos Nacionais -250 -100 Equipamentos Importados - -300 Mão-de-obra Não Qualificada -200 -25 Pagamentos em US$ - -130 Outras Despesas - -50 TOTAL DOS CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO -900 -605 Data 1 a data 10 Faturamento Bruto +1800* +2900 Matéria-Prima Nacional -200 -350 Matéria-Prima Importada - -1250 Mão-deobra qualificada - -600 Mão-de-obra Não Qualificada -900 -300 Tributos e Encargos -600 -200 FLUXOS LÍQUIDOS +100 +200 Projeto X Rx (Im=15%) = 9.033,78/9.431,91 = 0,96 Na HP: Benefícios O g CFo 1800 g CFj 10 g Nj 15 i f NPV Custos 900 g CFo 1700 g CFj 10 g Nj 15 i f NPV Projeto Y Ry (Im=15%) = 14.554,43/14.155,68 = 1,03 Conclusão: Pelo CRBC o projeto X deverá ser rejeitado e o projeto Y deverá ser realizado. Jjj Jjj Jjj Discriminação Projeto X Projeto Y Data: 0 Terrenos -450 - Equipamentos Nacionais -250 -100 Equipamentos Importados - -390 Mão-de-obra Não Qualificada -120 -15 Pagamentos em US$ - -169 Outras Despesas - -50 TOTAL DOS CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO -820 -724 Data 1 a data 10 Faturamento Bruto 1,30x1800 +2340* +2900 Matéria-Prima Nacional -200 -350 Matéria-Prima Importada - -1625 Mão-deobra qualificada - -600 Mão-de-obra Não Qualificada -540 -180 Tributos e Encargos -600 -200 FLUXOS LÍQUIDOS +1000 -55 Projeto X Rx (Im=18%) = 10.516,16/6.842,08 =1,54 Ry (Im=18%) = 13.032,85/14.004,03 = 0,93 Conclusão: Sob o prisma social o projeto “Y” deve ser rejeitado e o projeto “X” é aceito. Pela avaliação social realizada, por conta das distorções encontradas na estrutura econômica o projeto “X” é superior ao projeto “Y”. Critério do Valor Presente Líquido (CVPL) Vantagens Facilidade de entendimento econômico-financeiro; Rápida resposta quando da comparação entre alternativas mutuamente exclusivas, tendo a mesma vida útil; Possibilidade de aplicação a projetos com “fluxos de caixas não convencionais”; Fácil visualização gráfica na comparação entre alternativas; Permite o uso de taxas mínimas de atratividade. Desvantagens Quando analisados projetos com vida útil diferente, há necessidade de recorrer a uma vida útil comum por meio de m.m.c. Os VPL’s não mais teriam qualquer identificação com “lucros excedentes”. Dificuldade de certas empresas em explicitar uma taxa mínima real de atratividade. Vantagens Representa a taxa de lucro do projeto analisado. É de fácil entendimento para a comunidade empresarial; Em princípio independe da taxa mínima de atratividade para os procedimentos iniciais de sua determinação; Para projetos com vidas úteis diferentes não há a necessidade de igualar as vidas úteis; Desvantagens Na avaliação de dois ou mais projetos, faz-se necessário o cálculo da rentabilidade do projeto incremental para decidir qual o mais rentável; Para projetos com “fluxos de caixa não convencionais” faz-se necessário calcular a TER (Taxa Externa de Retorno) que não apresenta resultado econômico confiável. Não permite analisar projetos que apresentam apenas fluxos negativos de caixa ou de custos No caso de fluxos de caixas não convencionais, utiliza-se a TER, fornecida a partir do conhecimento de uma “taxa de reinvestimento” para os fluxos de caixa positivos e de uma “taxa de financiamento” para os fluxos negativos de caixa. analisado. projeto do produtiva ou vida útil Vida n nto;financiame de Taxa i ento;reinvestim de Taxa i ;n"" data na receitaou benefícios dos FuturoValor VF 0; data na despesasou custos dos PresenteValor VP ;t"" data na despesaou Custo C ;t"" data na benefícioou Receita R Retorno; de Externa Taxa TER 1 VP FV 1 )i(1C )i(1R TER f ri n o t t 1/n o n 1/n n 1t t ft n 1t tn rit Com os dados do fluxo de caixa a seguir determine a TER.(Im = 15% a.a.) Na HP: f REG 100 CHS g CFo 365 g CFj 441CHS g CFj 176,4 g CFj f IRR (error 3) significa taxas múltiplas. CLx 6 RCL g PSE - TIR1 = 5% a.a. 12 RCL g PSE – TIR2 = 40% a.a. 18 RCL g PSE - TIR3 = 20% a.a. Empregando a fórmula: inviável. é toinvestimen de projeto o que dizemos a.a.%15i deatrativida de mínima taxaa quemenor é a.a. 9,04% TER a como :Conclusão a.a. 9,04% 1 464,46 602,14 1 VP VF TER 464,46 R$ (1,10) 441 100 )10,1(VP a.a. 10% de taxaà negativos fluxos dos )(VP PresenteValor 602,14 R$ 4,176)08,1(365)08,1(VF a.a. 8% de taxaà positivos fluxos dos )(VF FuturoValor M 3/13/1 o 3 2- 3 0 o o 2 3 0 3 3 3 t t t t t t C R Vantagens Não requer cálculo do m.m.c da vida útil; Pode avaliar alternativas que só apresentam estruturas de custos; Não necessita da obrigatoriedade de se trabalhar apenas com fluxos de caixa convencionais; É o critério ideal para as instituições de fomento tomarem decisões imediatas na elaboração de “ranking” entre as propostas competitivas; Não necessita de cálculos de projetos incrementais Desvantagens O critério não apresenta um índice econômico-financeiro de fácil entendimento para o grande público empresarial, ao contrário do que ocorre com a TIR e o VPL. Vantagens Índice Econômico-financeiro de fácil entendimento: tempo que recupera o capital investido. Desvantagens Na avaliação de uma série de projetos, fica difícil a elaboração de um “ranking” tendo em vista as várias metodologias de cálculo para o critério(PBS, PBA, PBD); As metodologias do PBA e PBD não levam em consideração os fluxos finais de caixa, havendo a possibilidade de ser escolhido um projeto menos rentável. Na Metodologia do PBA – procura-se capitalizar o custo de implantação do projeto para poder amortizá-lo dos lucros operacionais futuros. Na Metodologia do PBD - procura-se descapitalizar seguidamente, cada lucro operacional para abatê-lo do custo de implantação do projeto Vantagens Fornecer para grandes projetos Privados e governamentais o retorno monetário para cada unidade de dispêndio; É um dos critérios apropriados à avaliação social de projetos por explicitar benefícios e custos sociais no mesmo fluxo de caixa tomados separadamente. Desvantagens Na falta de softwares, há dificuldade operacional ao lidar com múltiplos projetos; Necessidade de utilizar pares de projetos para fazer um “ranking”; Há necessidade de utilizar o m.m.c. Para projetos com vidas úteis diferentes. Na análise de projetos de investimentos, a depreciação tem repercussão na diminuição do lucro tributável da empresa o que contribui para elevar a TIR do investimento planejado frente a uma proposta que não possua tal concessão. Quanto aos financiamentos concedidos aos projetos de investimentos, semelhantes à depreciação, podem ser deduzidos dos lucros tributáveis, o que também reforça uma melhor performance da TIR do projeto. l. tributáveLucro dodeduzir a Parcela D Renda; de Imposto de Alíquota T bruto; Lucro L líquido; Lucro L :Onde T.DT)1(L L B L BL Se fosse pela vontade do empresário ele gostaria de deduzir a parcela da depreciação no menor espaço de tempo (depreciação acelerada). Para contornar a questão, aReceita Federal estipula coeficientes que, de modo geral para o Brasil, se situam entre os 4% a.a. Para prédios (25 anos de vida útil) e 20% a.a. Para veículos (5 anos de vida útil). Estando os equipamentos em torno de 10% a.a. Um ponto fundamental, na análise da influência do IR/Depreciação sobre os investimentos, é saber o qu vale para efeito de dedução do lucro tributável é a Depreciação Contábil, diferente da Depreciação Real ou Efetiva. Vida contábil igual à vida econômica; Vida contábil menor que a vida econômica; Vida contábil maior que a vida econômica. Um equipamento está sendo adquirido por R$ 30.000,00 para uma vida econômica estimada em 5 anos, ao fim do qual não apresentará qualquer valor residual. Sabendo-se que o Lucro Bruto está projetado para R$ 10.000,00/ano (antes do IR) e que aplicado o Método Linear para o cálculo da depreciação, determinar a viabilidade econômica do investimento para uma taxa de atratividade de 12% a.a. E um IR de 35% sobre o Lucro Tributável. Ano Lucro Bruto (a) Depreciaçã o Linear (b) Lucro Tributável (c) Imposto de Renda (d) Lucro Líquido (e) 0 -30.000 - - - -30.000 1 10.000 -6.000 4.000 -1.400 8.600 2 10.000 6.000 4.000 -1.400 8.600 3 10.000 6.000 4.000 -1.400 8.600 4 10.000 6.000 4.000 -1.400 8.600 5 10.000 6.000 4.000 -1.400 8.600 (b) = R$ 30.000/5 = R$ 6.000; (C) = (a) + (b), de 1 a 5 anos; (d) = 0.35. (c); (e) = (a) + (d), de 0 a 5 anos. TIR(i) = 13,34%, como I > Im, viabilidade econômica do projeto. Fazer a análise considerando a vida contábil de 4 anos e de 6 anos. Ano Lucro Bruto (a) Depreciaç ão Linear (b) Lucro Tributável (c) Imposto de Renda (d) Lucro Líquido (e) 0 -30.000 - - - -30.000 1 10.000 -7.500 2.500 -875 9.125 2 10.000 -7.500 2.500 -875 9.125 3 10.000 -7.500 2.500 -875 9.125 4 10.000 -7.500 2.500 -875 9.125 5 10.000 - 10.000 -3.500 6.500 TIR = 13,95% a.a. Ano Lucro Bruto (a) Depreciação Linear (b) Lucro/Perda contábil (c) Imposto de Renda (d) Lucro Líquido (e) 0 -30.000 - - - -30.000 1 10.000 -5.000 - -1.750 8.250 2 10.000 -5.000 - -1.750 8.250 3 10.000 -5.000 - -1.750 8.250 4 10.000 -5.000 - -1.750 8.250 5 10.000 -5.000 -5.000 - 10.000 TIR = 12,96% a.a. Conclusão: Diante das três taxas internas de retorno encontradas para os casos analisados, concluímos que, quanto menor for a vida contábil do equipamento – em relação à sua vida econômica – maior será o retorno do investimento. O resultado já era esperado face à maior carga de depreciação deduzida nos primeiros anos de vida útil do equipamento. Até aqui estivemos analisando propostas de investimento considerando conhecido o futuro ao admitirmos os fluxos de caixa como certos ou determinados. No entanto, no mundo real a prática tem demonstrado que o futuro é incerto e que o ambiente de tomada de decisão presente nem sempre é fornecedor de subsídios tangíveis que concorram à sinalização de eventos positivos ou negativos relacionados aos acontecimentos futuros. Para análise da relação Custo-Volume-Lucro (CVL), consideremos as equações da Receita Total (RT) e do Custo Total (CT) de uma empresa na elaboração de um produto X. RT = p.x CT = CF + CV CV = c.x x = CF/(p-c). Este ponto x é denominado de ponto de equilíbrio ou “break even point”, conhecido como Ponto de Equilíbrio Operacional. MC = RT – CVT % MC = (RT-CVT)/RT . 100 Custo Inicial de Implantação do Projeto (Co); Taxa Mínima de Atratividade (IM); Vida Útil, vida econômica ou vida produtiva do projeto (n); Preço Unitário do Produto (p); Custo Unitário variável (c); Custo Fixo Anual de Produção (CF); Nível Anual de Produção (x); Valores Residuais (VR). projeto do parâmetros demais os todosengloba que consstante K anual; produção de nível x produto; do unitário preço p projeto; do UniformeAnual Lucro LAU :Onde .VR]iCF)VR).(1/a[CK para K -c).x (p LAU Ou .VR]iCF)VR).(1/a[C-c).x(p LAU 1, Mi n0 1, 1, Mi n0 M M Considere um projeto de investimento com as seguintes características: C0 = R$ 1.000.000,00 p = R$ 120,00 c = R$ 80,00 CF = R$ 100.000,00 x = 8.000 unidades/ano VR = R$ 200.000,00 IM = 8% a.a. n = 15 anos Uma pesquisa de mercado detectou que há uma demanda insatisfeita na absorção do produto na ordem de 8.000 unidade/ano. Determinar a economicidade do projeto e o seu ponto de equilíbrio quando se adota o Critério do Lucro Anual Uniforme (CLAU). LAU = (120-80).x – K1 NA HP: 800.000 CHS PV 8i 15n PMT econômico Lucro apresenta projeto 0, LAU Como ].209.463,36 R$116.000][93.463,64 .200.000]08,0000.001)).(1/a000.002[1.000.000K 815 1, 209.463,64 -40.x LAU :LAU do equação Da Nível de Produção Anual (x) Lucro Anual Uniforme (LAU) 0 -209.463,64 8.000 110.536,36 5.236,59 0 Olhando para o gráfico, percebe-se que para valores menores que x1, o LAU é negativo, ou seja, o projeto é inviável economicamente e, a partir de quantidades produzidas maiores que x1, o projeto começa a gerar lucro e, portanto, passa a ser viável economicamente. Este método, portanto, permite ao responsável pelo acompanhamento do projeto tomar decisões de forma a permitir que o projeto gere lucros independentemente das mudanças conjunturais que por ventura venham a modificar os valores das variáveis que inicialmente estavam na análise de viabilidade do projeto. Para quantidades produzidas menores que x1, os dois projetos apresentam prejuízo. Para quantidades produzidas entre x1 e x2, apenas a alternativa 1 gera lucro (LAU>0). Para quantidades produzidas entre x2 e x3, as duas alternativas geram lucro, mas a alternativa 1 gera maior LAU, e, portanto deve ser a escolhida. Para quantidades produzidas maiores que x3, as duas alternativas geram lucro (LAU>0), mas a alternativa 2, gera maiores lucros (LAU2>LAU1), e portanto, deve ser a alternativa escolhida. Pode-se fazer de forma semelhante à metodologia utilizada para o LAU, mas utilizando o VPL. n Mi ni n0M )iVR/(1CFc).x.a(pC)VPL(i MM Com os dados do exemplo anterior determinar o Ponto de Equilíbrio Operacional(PEO) através do VPL em função do nível de atividade (x) C0 = R$ 1.000.000,00 p = R$ 120,00 c = R$ 80,00 CF = R$ 100.000,00 x = 8.000 unidades/ano VR = R$ 200.000,00 IM = 8% a.a. n = 15 anos nounidades/a 5.236,59x )08,0/(1000.002000.001).x.a08(120000.00010 :OParaVPL )08,0/(1000.002000.001).x.a08(120000.0001)VPL(i 15 8 158 15 15 8 158 15M Nível Anual de Produção(x) Valor Presente Líquido (VPL) 0 -1.792.889,53 1.000 -1.450.520,38 2.000 -1.108.141,23 3.000 -765.762,09 4.000 -423.382.94 5.000 -81.003,79 6.000 261.375.36 7.000 603.754,51 8.000 946.133,65
Compartilhar