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Resumo AV2 - Português Instrumental

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AULA 01 
LINGUAGEM 
- É o que nos une em sociedade. 
- É um fenômeno dinâmico. 
- É uma faculdade humana. 
- Pode ser verbal ou não-verbal. 
Verbo = Palavra 
Não – Verbal = Não usa palavras, ex: Melodias, imagens. 
Uniformidade da Língua – Ela tem que ter uma estrutura. 
Diversidade: 
Variação Geográfica – Relacionado a localização geográfica do individuo. 
Variação Situacional – Dependendo do ambiente social. Ex.: Amigos, família. 
Variação Social – Nível de escolaridade, meio ambiente, adequação às diferentes situações. 
Situação Formal (Língua culta ou norma culta) – Exige linguagem formal, pois não temos 
intimidade com o ambiente nem com as pessoas. 
Situação Informal – Exige linguagem informal ou linguagem mais relaxada, mas não quer dizer 
que haja, necessariamente falta de concordância, palavras cortadas, etc. 
Mal – Contrário de Bem. 
Mau – Contrário de Bom. 
Há - quando o verbo haver tem o significado de existir e quando nos referimos a tempo 
passado, usando o verbo haver como sinônimo de faz ou tem. (Tempo decorrido). 
a – distancia, sem crase. Artigo feminino, tempo futuro. 
 
Aula 02 
Gramática Internalizada – Adquirida ao longo da vida. 
Gramática Normativa – Regra Comum a todos. 
Gramática Normativa: 
- Fonologia – Os sons da língua. 
- Morfologia – O estudo das palavras. 
- Sintaxe – A relação entre as palavras na frase. 
- Semântica – Os sentidos das palavras. 
Regência Verbal (Reger = Dirigir, governar). 
Regência Nominal – Quando o termo regente é um nome (substantivo, adjetivo ou adverbio). 
Regência Verbal – Quando o termo regente é um verbo. 
 É o estudo da relação entre os verbos e os objetos diretos e indiretos, termos 
que os complementam, e os adjuntos adverbiais, termos que os caracterizam. 
Verbos Intransitivos (VI) – São verbos com significado completo, não sendo necessária a 
junção de objeto direto e objeto indireto para complementar o seu sentido. Referem-se a 
ações que iniciam e terminam no próprio sujeito, não transitando para um objeto. 
Verbos transitivos diretos e indiretos são, primeiramente, verbos transitivos, ou seja, verbos 
com significado incompleto, que necessitam da junção de complementos verbais para 
completar o seu sentido. Quando um verbo transitivo é classificado de verbo transitivo direto e 
indireto, indica que esse verbo necessita tanto do objeto direto como do objeto indireto para 
transmitir um sentido completo. Nos verbos transitivos diretos e indiretos, anteriormente 
chamados de verbos bitransitivos, o objeto direto costuma indicar coisas e o objeto indireto 
costuma indicar pessoas. 
O objeto direto não necessita de preposição para estabelecer regência verbal e responde 
principalmente à pergunta o quê? Indicando assim aquilo que sofre a ação verbal. 
O objeto indireto necessita obrigatoriamente de preposição para estabelecer regência verbal 
e responde, principalmente, às perguntas a quem? para quem? e de quem? Indicando assim a 
quem se destina a ação verbal. 
Transitivo Direto e Indireto: é quando a ação contida no verbo transita para o complemento 
direta e indiretamente, ao mesmo tempo. 
 
Verbo de Ligação (VL) - É aquele que, expressando estado, liga características ao sujeito, 
estabelecendo entre eles (sujeito e características) certos tipos de relações. 
- estado permanente: ser, viver. 
- estado transitório: estar, andar, achar-se, encontrar-se 
- estado mutatório: ficar, virar, tornar-se, fazer-se 
- continuidade de estado: continuar, permanecer 
- estado aparente: parecer. 
 
Predicativo do sujeito - é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, 
atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com 
um verbo de ligação. 
 
Adjuntos Adverbiais – Palavras ou expressões que dão alguma circunstância, a saber: tempo, 
lugar, modo, intensidade, etc. 
 
Preposição – São palavras que fazem a ligação de outras palavras indicando alguma relação de 
sentido. 
 
Aspirar (Verbo) 
- É transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar. 
Como objeto direto do verbo “aspirar” não é pessoa, mas coisa, não se usam as formas 
pronominais átonas “lhe” e “lhes” e sim as formas tônicas “a ele(s)”, a “a ela(s)”. 
- É transitivo indireto no sentido de desejar, ter como ambição. 
 
Implicar (Verbo) 
Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos: 
- Dar a entender, fazer supor, pressupor. 
- Ter como consequência, trazer como consequência, acarretar, provocar. 
Como transitivo direto e indireto, significa comprometer, envolver. 
- No sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo indireto e rege com preposição “com”. 
 
Visar (Verbo) 
- Como transitivo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer pontaria e de pôr visto, rubricar. 
- No sentido, de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é transitivo indireto e rege a 
preposição “a”. 
 
AULA 03 
 
Concordância nominal - ocorre quando há concordância em gênero (masculino ou feminino) e 
número (plural ou singular), principalmente, entre o substantivo e o adjetivo que o 
caracteriza. Além do adjetivo e do substantivo, há também concordância entre um pronome ou 
numeral substantivo e diversos termos da oração que se relacionam com eles, como artigos, 
pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios. 
Concordância verbal – Sujeito + Verbo. 
 
Dica coloque as frases na ordem direta: Sujeito + Verbo + Complemento. 
Regra Geral: O verbo deve concordar com o sujeito em número e em pessoas. 
Ex: O carro enguiçou; Os carros enguiçaram; 
O verbo haver é impessoal no sentido de ocorrer, existir, e ainda para indicar tempo. Só 
flexiona como auxiliar, quando acompanha outro verbo, como em: Eles haviam feito à lição. 
Regras Especiais com Sujeito Composto 
1 – Sujeito composto (+ de um núcleo) ANTES do verbo 
- O verbo vai para o plural. 
- O verbo poderá ficar no singular ou ir para o plural: 
Se os núcleos do sujeito forem sinônimos. Ex.: A libertinagem e a devassidão 
destruiu/destruíram Roma. 
Quando os núcleos formam uma gradação. Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar 
bastava/bastavam para se entenderem. 
- Quando os núcleos aparecem seguidos de aposto resumitivo: com as palavras tudo, nada, 
ninguém. O verbo concorda com o aposto (virgula, travessão, etc). 
2 – Sujeito composto DEPOIS do verbo – O verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo 
mais próximo. 
3 – Núcleos do sujeito ligados a OU - O verbo ficará no singular se obter ideia de exclusão. E 
no plural se obter ideia de inclusão (e). 
4 – Núcleos do sujeito ligados por COM – O verbo irá para o plural, mas pode concordar com o 
primeiro núcleo, se o objetivo for realçá-los. 
Sujeito coletivo ou partitivo (partes) – Deixo o verbo no singular ou concordo com o 
substantivo que vem a seguir. 
Sujeito formado por expressões percentuais – Concordo com o numeral percentual. 
Sujeito formado por expressões: Outros casos – Um em outro; Nem um nem outro; 
Sujeito formado por nome próprio pluralício – Se utilizar algum verbo antes irá para o plural, 
caso contrário ficará no singular. 
Sujeito formado por pronome de tratamento – Pensar em “você”. É o verbo na terceira 
pessoal, sendo no singular e no plural. 
Sujeito formado pelos pronomes relativos QUE e QUEM – Se refere a um termo anterior 
(QUE). 3ª pessoa do singular (QUEM). 
A concordância com o verbo SER 
- Nome próprio tem prioridade (presente do indicativo) – É 
- Plural prevalece sobre o singular - São 
- Concorda com o numeral em horas e datas 
- Concordância facultativa, se sujeito é invariável e predicativo, plural. 
Adjetivo Posposto (após o substantivo) 
1 – Concordância lógica ou concordância atrativa. 
Concordância atrativa – A concordância do adjetivo com o último substantivo será obrigatóriaquando: 
- O sentido assim o exigir. 
- Os substantivos forem sinônimos. 
- Os substantivos estiverem no plural. 
Quando os substantivos expressarem nomes próprios ou grau de parentesco, o adjetivo irá, 
obrigatoriamente, para o plural. 
Anexo, apenso, incluso, junto, separado. Todas essas palavras são adjetivos e concordam em 
gênero e número com o substantivo ao qual se refere. 
Aula 04 
Vírgula - É um sinal de pontuação que marca efeitos de sentido diferentes. Separa elementos 
dentro de uma oração e orações dentro de um período. Mudança no sentido da frase. 
A importância da vírgula, apesar de mínimo sinal, provoca inúmeros problemas no texto 
descrito. 
- A pontuação se destina ao olho do leitor. 
- A frase normal não tem vírgulas. 
Ex.: Padrão I: S + V (Sujeito + Verbo); Padrão II: S + V + OD (Sujeito + Verbo + Objeto Direto); 
Padrão III: S + V + OI (Sujeito + Verbo + Objeto Indireto); Padrão IV: S + V + OD + OI (Sujeito + 
Verbo + Objeto Direto + Objeto Indireto); Padrão V: S + V. Lig. + Predicativo (Sujeito + Verbo 
de Ligação + Predicativo). 
- Frase que tem vírgulas não é normal. 
1 – Entre os elementos de uma ENUMERAÇÃO 
2 – Com orações ligadas por MAS, OU, NEM, POIS e E (quando as duas situações tem sujeitos 
diferentes – E). 
3 – Com ADJUNTOS ADVERBIAIS deslocados; 
4 – Com o APOSTO (da uma explicação referente ao substantivo) 
5 – Com o VOCATIVO (uma expressão que indica chamamento) 
6 – Com qualquer outra INTERCALAÇÃO (são informações acessórias) – pode usar virgulas, 
parentes e travessões duplos. 
7 – Para indicar a ELIPSE DO VERBO (supressão de um verbo) 
8 – Com as orações ADJETIVAS EXPLICATIVAS (fica entre virgulas), porém as Adjetivas 
Restritiva (não utiliza vírgulas). 
 
Ponto e vírgula (;) - é um sinal de pontuação intermediário entre o ponto e a vírgula. Indica 
uma pausa ao mesmo tempo que indica que o período frásico ainda não acabou. É usado nos 
seguintes casos: 
-Itens enumerados: O ponto e vírgula é usado na separação de itens enumerados, sendo 
frequente sua utilização em leis. 
AULA 05 
Uso do Porque 
Porque (junto e sem acento) - Quando se tratar de conjunção subordinativa causal ou 
explicativa, que pode ser substituída por: visto que, uma vez que e por causa de que, entre 
outras. 
Porquê (junto e com acento) - Quando se tratar de um substantivo masculino, podendo ser 
substituído por: causa, motivo, razão. Aparece quase sempre junto de um artigo definido ou 
indefinido, podendo também aparecer junto de um pronome ou numeral. 
Por que (separado e sem acento) - Quando se tratar da preposição por seguida do pronome 
relativo ou interrogativo que. Enquanto pronome relativo pode ser substituído por: por qual 
ou pelo qual. Enquanto pronome interrogativo, pode ser substituído por: por qual motivo ou 
por qual razão. 
Por quê (separado e com acento) - Quando se tratar da preposição por seguida do pronome 
interrogativo quê, quando este for tônico e aparecer no final da frase, seguido de ponto final 
ou ponto de interrogação. Pode ser substituído por: por qual motivo ou por qual razão. 
Crase (Preposição “a” + artigo feminino “a”) – A +A = À 
- Especifica usa artigo + preposição = crase. Se no masculino for ao ou a + o, no feminino usará 
a crase. 
A crase obviamente não ocorre diante de palavras que não podem ser precedidas de artigos 
femininos. É o caso: 
- Dos substantivos masculinos. 
- Dos verbos. 
Vou a e volta da (crase há); Vou a e volto de (crase por quê?) 
- O acento indicador de crase é usado nas expressões adverbiais, nas locuções prepositivas e 
conjuntivas de que participam palavras femininas. 
- Não ocorre crase nas expressões formadas por palavras femininas repetidas. 
- A crase é facultativa diante dos nomes próprios femininos e após a preposição até que 
antecede substantivos femininos, desde que o termo antecedente reja preposição a. 
- A crase não ocorrerá se o nome de pessoa for usado em situação formal, ou se se tratar de 
personalidade publica. Nesses casos, não se usa artigo. 
- A crase com o demonstrativo (aquele, aquela, qual, quais) a(s) é detectável pelo expediente 
da substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. 
a – distancia, sem crase. 
Que – O verbo concorda em número e pessoas com o antecedente do pronome. 
Quem – O verbo fica na 3ª pessoa do singular. 
Havia – Tempo decorrido, existir. 
Eminente - Quer dizer notável, ilustre, alto, elevado. 
Iminente - Expressa algo que vai ocorrer em breve. 
Ascender – Sentido de subir, elevar-se. 
Acender - é pôr fogo, ligar ou alumiar. Pode possuir ainda o sentido de animar, gerar vontade. 
Mas - é usada, principalmente, com sentido de porém, todavia, contudo. Mas pode ser um 
substantivo comum, uma conjunção ou um advérbio. Como substantivo se refere a um 
defeito, um senão. Como conjunção adversativa tem sentido de uma oposição ou limitação, 
podendo ser substituído por porém, todavia, contudo. Como advérbio, dá ênfase a uma 
afirmação. 
Mais - indica, principalmente, o aumento da quantidade, sendo antônima de menos. Mais 
pode ser um substantivo comum, uma conjunção, um advérbio de intensidade, uma 
preposição ou um pronome indefinido. Indica sempre uma noção de maior quantidade ou 
intensidade, de excesso. Pode significar ainda os outros, os demais, os restantes. 
De repente - Significa “de súbito”, “de ímpeto”, “repentinamente” e tem função sintática de 
advérbio de tempo ou de modo e, portanto, é uma locução adverbial, uma vez que é o 
conjunto formado pela preposição “de” com o substantivo “repente”. 
A preposição “de” é antecedente e introdutória do substantivo “repente”, logo, não há 
junção, fusão entre os dois termos e sim uma conexão, a fim de que haja um sentido 
completo. Então, a expressão usada de forma correta é separada: “de repente”. 
 
A fim - separado, é utilizado na locução prepositiva a fim de, para indicar um propósito, uma 
intenção ou uma finalidade, sendo sinônima de: para, com a intenção de, com o propósito de. 
Em contextos informais, esta locução é muito utilizada com significado de estar com vontade, 
desejo ou interesse em alguém ou em alguma coisa. 
Afim - Pode ser um adjetivo ou um substantivo. Enquanto adjetivo, se refere a coisas que são 
semelhantes, possuindo ligação. É sinônimo de semelhante, parecido, similar, análogo, 
conforme, próximo, vizinho,… Enquanto substantivo, indica pessoas que são parentes por 
afinidade ou partidárias. É sinônimo de parente por afinidade, aparentado, adepto, aderente, 
aliado, entre outras. É maioritariamente utilizado no plural: afins. 
Por isso - Está errada a palavra porisso, escrita de forma junta. Assim, nunca deverá ser escrita 
uma só palavra, mas sim duas palavras separadas. A palavra por é uma preposição e a palavra 
isso é um pronome demonstrativo. 
A locução por isso significa por esse motivo e indica, principalmente, uma consequência 
daquilo que foi dito ou feito, estabelecendo uma relação semântica com um acontecimento 
anterior. 
É sinônima de: por esse motivo, assim sendo, à vista disso, em vista disso, em consequência, 
dessa forma, dessa maneira, desse modo, dessarte, entre outras. 
Quando usar por isso? 
Por isso é predominantemente uma locução coordenativa conclusiva, exprimindo uma 
conclusão ou uma consequência. Pode também ser uma locução adverbial com significado de 
consequentemente. 
 
Aonde se refere ao lugar para onde alguém ou alguma coisa vai. Indica movimento. 
Onde se refere ao lugar em que alguém ou alguma coisa está, ao lugar em que está 
acontecendo alguma coisa. Não indica movimento. 
NOVA REGRA ORTOGRAFICA 
- Acréscimo de Y, K e W ao alfabeto. 
- Regras de acentuação; Paroxítonas. 
- Regras de hífen. 
- Trema. (não existe mais, só em palavras estrangerias). 
Novo Acordo 
ACENTO AGUDO - O acento agudo DESAPARECERÁ em três casos: 
1 – Nos ditongos (encontramos de duas vogais proferidas em umasó sílaba) abertos éi e ói das 
palavras paroxítonas (aquelas cuja silaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima). 
- Essa regra é válida somente para palavras PAROXÍTONAS. Assim, continuam sendo 
acentuadas as palavras OXÍTONAS terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. 
- Mesmo com a perda do acento gráfico de algumas palavras, elas continuarão a ser 
pronunciadas como antes. 
2 – Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos formando hiato (sequência de duas vogais que 
pertencem a sílabas diferentes), quando vierem após um ditongo (encontro de duas vogais 
proferidas em uma só sílaba). 
- O acento continua no I e no U tônicos quando vierem depois de vogal ou ditongo e estiverem 
sozinhos ou formando sílaba com S. 
3 – Nas formas verbais que possuem o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. 
Esses casos ocorrem apenas nas formas verbais de arguir (= censurar, repreender, criminar) e 
redarguir (= replicar, responder argumentando). 
Acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de palavras homófonas (que 
possuem a mesma pronuncia). Com o acordo ortográfico, ele deixa de existir nos seguintes 
casos: Ex.: pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. 
ACENTO CIRCUNFLEXO 
1 – Palavras terminadas em ÊE e ÔO (os hiatos tônicos) deixam de ser acentuados: Ex.: voo, 
abençoo, releem, deem. 
2 – Nas terminações êem, que ocorrem nas formas conjugadas da terceira pessoa do plural 
dos verbos ler, dar, ver, crer e seus derivados. Ex.: creem, deem, veem, descreem, releem, 
reveem. 
MUDANÇA NO EMPREGO DO HÍFEN 
A – COM PREFIXOS; 
1 – Usaremos hífen quando o prefixo terminar por vogal idêntica à que inicia o segundo 
elemento: Ex.: Anti-inflamatório, micro-ondas, micro-organismo, neo-ortodoxo, tele-entrega, 
contra-ataque. 
Se as vogais forem diferentes, contudo, não há hífen: Ex.: antiestético, infraestrutura, 
microindústria, extraoficial, autoestrada, neoimpressionismo. 
2 – Usaremos hífen sempre que o segundo elemento começar por H: Ex.: geo-história, sub-
habitação, mini-hospital. 
3 – Não se usa o hífen quando o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar por 
R ou S. Nesse caso, a consoante será duplicada: Ex.: contrarregra, neorrealismo, autosserviço, 
ultrassom, contrassenha, antissemita. 
 
AULA 06 
Coerência – Construída A PARTIR do texto, numa situação comunicativa especifica, envolvendo 
um conjunto de conhecimento; é o resultado da organização dos componentes do texto. 
Elipse é uma figura de linguagem da língua portuguesa, que consiste na omissão de um ou 
mais termos de uma oração, sendo que estes são facilmente identificados a partir do contexto 
do texto. 
“Ao invés de” = ao contrário 
“Em vez de” = em lugar de 
EX.: Ao invés de sair do lugar, a pessoa entrou no recinto. 
Em vez de sair do lugar, a pessoa entrou no recinto. 
Muitas vezes (muitas das vezes – não existe) 
“A princípio” = inicialmente, em um primeiro momento 
“Em princípio” = em tese, teoricamente”. 
Ex: A princípio, vamos aguardar o retorno dos professores para, depois, retomar as aulas. 
Em princípio, todos os alunos terão direito a uma chance de melhorar seu desempenho na 
prova. 
“Mesmo” = um só 
“Igual” = outro 
Ex: Estou com o mesmo problema do ano passado. (= um só problema que se repete) 
Estou com um problema igual ao do ano passado. (= outro problema com as mesmas 
características) 
“Ter” = indica posse 
“Haver” = com sentido de “existir” - verbo impessoal, aquele que não admite sujeito e que não 
sofre flexão de plural. 
Ex: Eu tenho dois cachorros. (= os cachorros têm um dono) 
Há dois cachorros na sala. (= os cachorros estão em determinado ambiente) 
“Todo” = qualquer 
“Todo o” = inteiro 
Ex: Ele é capaz de fazer todo trabalho. (= qualquer trabalho) 
Ele é capaz de fazer todo o trabalho. (= o trabalho inteiro) 
“Ao contrário” = ideias opostas 
“Diferentemente” = ideias distintas 
Ex: Ao contrário de entrar à esquerda, o motorista resolveu entrar à direita. 
Diferentemente do que eu disse, sairei cedo hoje. 
Além de – indica oposição 
Apesar de – indica oposição 
Hiperônimos: São palavras de sentido genérico, ou seja, palavras cujos significados são mais 
abrangentes do que os hipônimos. Fazendo uma comparação com a Biologia, podemos dizer 
que os hiperônimos seriam os gêneros, isto é, palavras que apresentam características 
comuns. 
Hipônimos: São palavras de sentido específico, ou seja, palavras cujos significados são 
hierarquicamente mais específicos do que de outras. Fazendo novamente uma comparação 
com a Biologia e seus termos, os hipônimos seriam as espécies, isto é, palavras que estão 
ligadas por meio de características próprias. 
AULA 07 
AO MEU VER x A MEU VER 
A expressão correta é: 
“a meu ver” = do meu ponto de vista 
Exemplo: A meu ver, todos os recursos foram necessários. 
“Ao meu ver” NÃO existe! 
NA RUA x À RUA 
Os termos “sito”, “situado”, “residente” pedem preposição “em”, e NÃO preposição “a”. 
Exemplos: A empresa possui sede na Rua Carlos Pinto. 
-A empresa UNITAS, sito/situada na Rua Carlos Pinto, está em reforma. 
- Ele é residente na Rua Carlos Pinto. 
VERBO “ADEQUAR” 
Apesar de alguns estudiosos aceitarem a conjugação completa do verbo “adequar”, de acordo 
com tradição gramatical, trata-se de um verbo defectivo, que é aquele que não pode ser 
flexionado em todas as pessoas verbais. Considerando essa vertente teórica tradicional, 
temos: 
Exemplos: O referido móvel não se adéqua ao ambiente. (forma verbal equivocada) 
- O referido móvel não é adequado/apropriado ao ambiente. (forma verbal aceita) 
FACE AO x EM FACE DE 
A expressão correta é: “em face de” = diante de, perante, defronte 
Exemplos: Em face do novo decreto, não poderemos mais agir assim. 
- Em face de tal fato, acredito não haver problemas. 
RATIFICAR x RETIFICAR 
Não se confunda com estas expressões: 
“ratificar” = confirmar; 
“retificar” = corrigir. 
Exemplos: Liguei para o gerente, a fim de ratificar a informação do saldo. 
- Como ela estava errada, resolveu retificar a informação. 
HAJA VISTO x HAJA VISTA 
A expressão correta é “haja vista” = uma vez que, por conta de 
Exemplo: A reunião foi remarcada para semana que vem, haja vista as obras na sala. 
“Haja visto” NÃO existe! 
AO ENCONTRO DE x DE ENCONTRO A 
Não se confunda com estas expressões: 
“ao encontro de” = situação favorável, conformidade de ideias; 
“de encontro a” = ideia contrária, de confronto. 
Exemplos: “Não se procura amor o amor vem ao encontro de cada um de nós”. 
Não posso ajudar! Minhas ideias vão de encontro às suas. 
3 tipos de conhecimento: 
Conhecimento de mundo – Conhecimento enciclopédico. 
Conhecimento idiomático – Vocabulário; Estrutura/Correção; 
Conhecimento expressivo 
Vocabulário da língua falada ou coloquial – Trata-se de um vocabulário relativamente 
pequeno. São palavras aprendidas de “ouvidos”. Vocabulário reduzido, palavras simples, dia-a-
dia. Mais relaxado, relacionado mais a fala do que a da escrita. 
Vocabulário da escrita – É representado por palavras que usamos ocasionalmente na 
linguagem escrita, seja literária, técnica, cientifica ou didática. Ou seja, é formado por 
palavras da linguagem falada acrescido de palavras que, “raramente”, circulam na linguagem 
coloquial. 
Vocabulário de leitura – É aquele que não costumamos utilizar, mas cujo sentido nos é 
familiar, sem a necessidade de um dicionário. 
Paragrafo e Tópico Frasal – Escrever um paragrafo é organizar o olhar do leitor quanto à 
disposição das informações do texto. 
Redação 
Introdução ou tópico frasal – Um ou dois períodos curtos iniciais, em que expressamos, de 
maneira sucinta, a ideia principal do texto. 
Desenvolvimento – Explanação da ideia principal do texto. 
Conclusão – Parte mais rara do texto, principalmente em parágrafos curtos. 
Tipos de Tópico Frasal 
Declaração Inicial– Quando afirmamos ou negamos algo sobre determinado tema, realizamos 
uma declaração. 
Aquela que se apresenta no início do parágrafo e que será comentada em seguida. 
Definição – Quando delimitamos o significado de algo, realizamos uma definição. Trata-se de 
um bom recurso didático que serve para vários tipos de texto, mas que é encontrado, 
usualmente, em textos dissertativos/informativos. 
Forma de iniciar parágrafos sobre termos que pedem uma ligeira conceituação. 
Divisão – O parágrafo pode ser iniciado por divisão de assunto, o que indica como o tema será 
desenvolvido. Esse recurso serve para vários tipos de texto. 
Uso de numeral ou pronome indefinido no plural – como “vários”, “alguns” etc. Em seguida, 
apresentam-se as ideias como uma enumeração. 
Interrogação – Quando quer aguçar a curiosidade do leitor sobre o tratamento dado a 
determinado tema no texto, o autor realiza uma pergunta, ou interrogação. Esse recurso serve 
para vários tipos de texto, mas é encontrado, usualmente, em textos argumentativos. 
Inicia-se o parágrafo com uma pergunta que desperta a reflexão do leitor. A pergunta não é 
respondida de imediato, mas ao longo da argumentação. 
Alusão/ Citação – Neste caso, o autor faz referência a um fato histórico, às palavras de outra 
pessoa, usa um exemplo, uma lenda, ou, até mesmo, uma piada, com o objetivo de prender a 
atenção do leitor. Esse recurso serve para vários tipos de texto. 
Alusão histórica - Uso de fato histórico como ponto de partida para desenvolver o parágrafo. 
Citação Inicia-se o parágrafo com a citação de alguma frase interessante dita por algum autor 
renomado. 
Adjetivação - Uso de dois ou mais adjetivos que servem de base para a argumentação. 
Sequência de frases nominais - Inicia-se o parágrafo com uma série de frases nominais (sem 
verbo). É um tipo de tópico frasal bastante expressivo. 
Ilustração - Inicia-se o parágrafo com um fato para ilustrar o tema. 
Omissão de dados identificadores - Omite-se do leitor a identificação do tema do parágrafo, 
criando suspense nas primeiras linhas. 
AULA 08 
Qualidade de um texto: 
Concisão (uso do menor número possível de palavras, para dizer o máximo possível). 
Correção (Gramatica do texto). 
Clareza (Organizar as ideias do texto). 
A ordem dos elementos na frase 
Ordem Direta (S + V + Complemento) x Ordem Inversa 
O uso de ideias acessórias ou suplementares 
Posição 1 – À esquerda da ideia principal. Ex: Em algum momento da sua vida (Ideia 
acessória), um grande número de pessoas precisará de ajuda emocional. (Ideia principal). 
Posição 2 e 3 – Internas a ideia principal. Ex: Um grande número de pessoas (ideia principal), 
em algum momento da sua vida (ideia acessória), precisará de ajuda emocional (ideia 
principal). 
Um grande número de pessoas precisará (ideia principal), em algum momento de sua vida 
(ideia acessória), de ajuda emocional (ideia principal). 
Posição 4 – No final da ideia principal. Ex: Um grande número de pessoas precisará de ajuda 
emocional (ideia principal), em algum momento da vida (ideia acessória). 
 
Dica: 
- O tamanho do período influencia a clareza. 
- A ordem dos elementos na frase pode influenciar a clareza. 
AMBIGUIDADES 
Polissêmica – Os vocábulos apresentados no texto podem apresentar mais de um significado. 
Ex: A empregada colocou as mãos nas cadeiras. 
Estrutural – Há algum problema na construção do texto que faz com que haja ambiguidade. 
Ex: A demissão do ministro surpreendeu a todos. (difícil distinção entre agente e paciente). 
Ambiguidade Estrutural - Aquela que ocorre devido à posição dos elementos na frase. 
Exemplo: Imagine que duas pessoas estão conversando. Uma delas aponta para uma terceira e 
diz: Ele já lavou seu carro. (Nesse caso, quem é o dono do carro? A terceira pessoa ou um dos 
primeiros envolvidos? Difícil de responder, não é mesmo?) 
Ambiguidade lexical - Aquela que ocorre devido ao fato de a palavra apresentar mais de um 
significado que não pode ser esclarecido pelo contexto. 
Exemplo: Meu dinheiro caiu perto do banco. (Nesse caso, o vocábulo “banco” refere-se a um 
assento ou à instituição financeira? Também não conseguimos identificar). 
CAUSA DA AMBIGUIDADE ESTRUTURAL 
1. A difícil distinção entre agente e paciente 
Exemplo: A demissão do ministro causou impacto. 
2. O mau uso da coordenação 
Exemplo: Pedro e Maria vão desquitar-se. 
3. A má colocação de palavras 
Exemplo: A professora deixou a turma entusiasmada. 
O aluno enjoado saiu da sala. 
4. O mau uso de pronomes relativos, geralmente com dois antecedentes expressos 
Exemplo: Encontrei a menina e o primo de que lhe falei. 
Conheci a cidade da amiga de que gostei muito. 
5. A não distinção entre pronome relativo e conjunção integrante 
Exemplo: O jogador falou com a secretária que mora perto daqui. 
6. A indefinição de complementos 
Exemplo: O pai quer o casamento logo, mas a filha não quer. 
7. O mau uso das formas nominais 
Exemplo: O advogado encontrou o réu entrando no tribunal. 
8. O mau uso dos possessivos 
Exemplo: Elas viram sua casa. 
Usos da língua 
ALTERNATIVA - A palavra “alternativa” é formada pelo seguinte elemento: alter = “outro”. Por 
essa razão, a expressão “outra alternativa” não é coerente. O correto é: Eu não tenho 
alternativa. 
EVENTUAL x POSSÍVEL - “Eventualmente” = o que acontece de vez em quando 
“Possivelmente” = o que pode ou deve acontecer 
Exemplos: Sairemos cedo hoje eventualmente. (= isso não é comum) 
Sairemos cedo hoje possivelmente. (isso pode acontecer) 
INDEPENDENTE x INDEPENDENTEMENTE - “Independente” = adjetivo 
“Independentemente” = advérbio 
Exemplos: O Brasil é um país independente. 
Sairemos cedo, independentemente de ele ter chegado. 
CUIDADO: 
- TENHA EM MENTE O PROJETO DE TEXTO QUE VOCÊ SE PROPOE. 
- CONFIRA SE O TEXTO FLUI PONTO A PONTO. 
- VERIFIQUE SE AFIRMAÇÕES SE ANTECIPAM A EVENTUAIS INDAGAÇÕES DO LEITOR. 
- CORTE O QUE FOR IRRELEVANTE. 
- NÃO OMITA INFORMAÇÕES; NÃO EXAGERE NOS DETALHES. 
- NÃO INSISTA EM FATOS DE QUE O LEITOR JÁ DISPONHA. 
- MELHOR DISPOR DE FORMA LINEAR OS ELEMENTOS DA FRASE. (V + S + C). 
- NÃO SE DESVIE DO ASSUNTO. 
- VEJA SE OS TRECHOS NÃO DEVEM SER DISTRIBUIDOS NOUTRO PONTO DO TEXTO. 
- NÃO REPITA CONECTORES, COM MUITOS “QUE” PARA INICIAR EXPLICAÇÕES OU 
RESTRIÇÕES A TERMOS JÁ EXPOSTOS. 
- BUSQUE PALAVRAS COM SENTIDOS APROPRIADOS AO TEMA. 
- EVITE USAR TERMOS COMO SINONIMOS, SE NÃO TIVEREM REAL RELAÇÃO SEMÂNTICA. 
AULA 09 
EQUIVOCOS NA ESCRITA: 
Personificação do texto 
Provavelmente, você já deve ter lido algo como: ” O texto fala que...”. 
Essa construção é inadequada, uma vez que o texto não é uma pessoa. Logo, ele não fala, não 
comenta, não diz, e sim: 
- Aponta para um fato 
- Sugere ou insinua algo 
- Leva-nos a compreender uma situação 
- Indica posicionamentos etc. 
- O texto aborda. 
Uso da expressão “no texto” como sujeito - Não podemos usar a expressão “no texto” como 
sujeito da oração, como em: No texto aborda o tema da acentuação. 
Afinal, essa expressão contém a seguinte contração: NO = EM + NO. 
Sua união com o substantivo “texto” transforma tal elemento lexical em um adjunto adverbial 
deslocado, que aparece, geralmente, no início da frase e vem precedido de vírgula. 
Exemplo: No texto, verificamos que... 
entendemos que... 
o autor advoga que... 
pressupõe-se que... 
Para que “texto” seja sujeito da oração, é preciso retirar a preposição do sintagma e a vírgula 
posterior a ele. Sendo assim, teremos: O texto aponta para o problema da saúde pública. 
O texto sugere que o país se una em prol da melhoria na educação. 
TÃO POUCO x TAMPOUCO - A palavra “tampouco” possui valor negativo. Veja: TAMPOUCO - 
advérbio = “também não”. Por isso, não podemos usar outro vocábulo de negação antes 
dela, como “não” ou “nem”. Ex: Quem não compreende um olhar tampouco entenderá uma 
longa explicação. 
TÃO POUCO” possui o sentido de“muito pouco”. Veja como ela é formada: TÃO POUCO = 
TÃO (advérbio de intensidade) + POUCO (pronome indefinido). Ex: Sabemos tão pouco do que 
estamos a fazer neste mundo, que eu me pergunto a mmim próprio se a própria dúvida não 
está em dúvida. 
REGISTRAR X INFORMAR - Estes dois verbos são muito utilizados na escrita cotidiana, mas a 
forma “registrar que” não é aceita pela norma culta com o mesmo sentido de “informar que”. 
No lugar “registrar que”, devemos optar por “avisar”, “comunicar”, “informar”, etc. 
CERCA DE x ACERCA DE x HÁ CERCA DE 
CERCA DE = “mais ou menos”, “aproximadamente”; 
Ex: Alagoano de 14 anos cria aplicativo e fatura cerca de R$ 100 mil por mês. 
ACERCA DE = “sobre”, “a respeito de”; 
Ex: Prezados senhores, Em complementação a nosso último encontro acerca dos novos preços, 
solicitamos o envio da planilha de custos. 
HÁ CERCA DE = “faz mais ou menos”, “existem”. 
Ex: Em Lisboa, há cerca de 500 alunos em escolas que deixaram de ter telefones. 
APELAR A X APELAR PARA - A preposição correta para o verbo “apelar” é “para”. Não se 
“apela a alguém”, mas sim “para alguém”. 
Ex: “- Na sexta-feira, eu não tinha um time para montar. No sábado de manhã, Diego Souza 
pediu para não treinar, porque estava mal, e foi um momento de superação. Apelamos para o 
elenco, e eles responderam bem, como Neto Moura e Régis. Trabalhar com um grupo assim 
me dá orgulho, porque, no dia que não der taticamente, eles vão buscar no braço.” 
Entretanto, em linguagem jurídica, podemos “apelar de”, com o sentido de “recorrer por 
apelação”. Exemplo: O advogado apelou da sentença. 
PREÇO CARO x PREÇO ALTO - O preço só pode ser “alto” ou “baixo”, nunca (“caro” ou 
“barato” – atribuições relativas ao produto). Ex: Os produtos da loja X são caros. 
Os produtos da loja X possuem preços altos. 
CUSTEI PARA x CUSTOU-ME - Na linguagem cotidiana, é comum as pessoas usarem frases do 
tipo: A garota custou a entender a explicação. 
Mas, quando possui o sentido de “ser custoso, difícil”, o verbo “custar” só pode ser 
empregado em 3ª pessoa. Ex: Custa-me entender sua explicação. 
Falta de lógica e erros de sintaxe 
Queísmo - O uso excessivo da partícula “que” prejudica a leitura do texto. 
Interrupções - Se você não for uma autoridade no assunto, não é recomendável utilizar 
expressões como “na minha opinião”, “acho que”, “penso que” etc. 
Expressões cristalizadas e clichês - Na escrita, devemos evitar expressões que, de tão 
consagradas por seu uso, acabaram se tornando cristalizadas ou, até mesmo, desnecessárias, 
pois isso contribui para que o texto seja pobre e comum. Mas, às vezes, o clichê pode ser uma 
estratégia de marketing, tal como ocorre com a expressão “cabe no seu bolso”, presente na 
propaganda. 
Truísmo - O uso de truísmo ou verdades evidentes torna nosso texto pobre, pois essas questões 
já são conhecidas por todos, ou seja, fazem parte do senso comum. 
Ex: Todos os homens são mortais. 
São Paulo: o maior centro industrial da América Latina. 
Pelé é considerado o rei do futebol. 
A criança de hoje será o adulto de amanhã. 
Os idosos são pessoas que viveram mais que os jovens. 
Gerundismo - Entre os problemas citados pelos estudiosos acerca do uso da Língua 
Portuguesa, está o gerundismo – alvo, aliás, de muita polêmica. Ex: passando, arrastando, 
cantando, escutando, penando, esperando. Tal uso corresponde àquele prescrito pelas 
gramáticas: o que indica uma ação progressiva, um processo prolongado. 
Arcaismo – Quando se usa termos antigos (arcaicos), desuso, fora de moda. 
Neologismos - Trata-se de palavras novas, criadas pelo falante ou herdadas de outra língua. 
Um exemplo é o verbo “deletar”, que vem do inglês “delete”, mas com adaptações ao sistema 
lexical português, ou seja, às regras gramaticais da Língua Portuguesa. Criação ou invenção 
linguística. 
Jargões - Trata-se de uma linguagem técnica, própria de determinada área de atuação. Por 
exemplo, há jargões das áreas jurídica, médica etc. Cada uma possui um vocabulário 
específico. 
TER PREFERENCIA POR -> PREFERIR 
DAR ASSISTENCIA/AJUDA -> ASSISTIR/AJUDAR 
HAVERÁ UM AUMENTO -> AUMENTARÁ 
SOFREU MUDANÇAS -> MUDOU 
ELIMINE ADVERBIOS DESNECESSARIOS (ENFATICOS) 
O CALCULO ESTAVA COMPLETAMENTE ERRADO -> O CALCULO ESTAVA ERRADO 
 
ELIMINE A REDUNDANCIA 
TODO E QUALQUER FUNCIONARIO DEVERA... -> TODO FUNCIONARIO DEVERA... 
CHEGAMOS A UM CONSENSO DE OPINIÃO -> CHEGAMOS A UM CONSENSO. 
DECIDIRAM UMA FORMA DE COOPERAÇÃO CONJUNTA -> DECIDIRAM UMA FORMA DE 
COOPERAÇÃO. 
REDUZA AO MINIMO O USO DO PARTICIPIO PASSADO. 
TINHA SIDO DETERMINADO PELO PRESIDENTE QUE... -> O PRESIDENTE DETERMINOU QUE... 
Chavões são expressões que indicam lugar-comum 
O chavão é uma ideia, frase ou pensamento que já está desgastado. 
AULA 10 
Informação visual e informação não-visual 
Ao longo de nossas aulas, constatamos que não nos comunicamos apenas por palavras. Afinal, 
um texto pode ser: 
Verbal - Aquele utiliza vocábulos da língua; 
Não verbal - Aquele que utilizar imagens, expressões fisionômicas, sinais, símbolos, cores, 
traços etc. 
Essas linguagens são capazes, por exemplo, de se unir em um texto publicitário e de 
aprofundar a ideia divulgada. 
Conhecimento enciclopédico - Vamos verificar, agora, como o conhecimento de mundo é 
importante para a construção de sentido. 
Conotação X Denotação 
As variações nos significados das palavras ocasionam o sentido denotativo (denotação) e 
o sentido conotativo (conotação) das palavras. O sentido denotativo é também conhecido 
como sentido próprio ou literal e o sentido conotativo é também conhecido como sentido 
figurado. 
Vamos ver, agora, como a conotação pode ser explorada em uma canção. Para isso, leia a letra 
da música de Marisa Monte: Gentileza. O que você entende dos seguintes trechos: O mundo é 
uma escola; A vida é um circo? 
Essas frases foram escritas no sentido conotativo, o que sugere inúmeras interpretações. 
Usamos a conotação quando queremos que o leitor crie certa imagem em sua mente a respeito 
de um texto, estabelecendo determinado sentido para ele. 
Mas, nessa letra, também há passagens denotativas que nos remetem ao sentido literal do 
signo linguístico, tais como: Nós, que passamos apressados; Pelas ruas da cidade, Merecemos 
ler as letras e as palavras de gentileza. 
Texto Literário – Mais metáforas e mais conotação. (Poético) 
Não Literário – Menos metáforas e mais denotação. 
Sinestesia – Relação dos 5 sentidos: Olfato, Tato, Audição, Paladar, Visão. 
Hipérbole - é a figura de linguagem que apresenta uma expressão intencionalmente 
exagerada com o intuito de realçar uma ideia, como observamos na seguinte propaganda: 
"Lindo pra quem vê. Gigante pra quem anda.". 
Elipse - é a omissão de um ou mais termos em uma oração, que podem ser identificados com 
facilidade. 
Metáfora - Figura de linguagem que se baseia na alteração do sentido de uma palavra ou 
expressão pelo acréscimo de um segundo significado. 
A metáfora, por exemplo, é aquela figura em que seu criador parte de uma comparação. 
Quando alguém diz que “a menina é uma flor”, temos uma metáfora: para o autor, a tal 
menina é tão linda, tão delicada quanto uma flor. O autor faz uma comparação da beleza da 
menina com a da flor. É interessante observarmos o seguinte: se usarmos os elementos de 
comparação (assim como, tal qual, tanto ... quanto), não teremos a metáfora, e sim a própria 
comparação. 
Metonímia - Figura de linguagem que apresenta uma relação de proximidade entre dois 
termos. 
Paradoxo – Oposição de ideias. 
Prosopopeia – Quando ocorre uma personificação, quando atribuo características humanas (a 
coisas que não são humanas). 
Zeugma - Tipo de elipse em que há omissão de um termo já mencionado anteriormente. 
Pleonasmo - é o emprego de palavras desnecessárias ao sentido. Ex: “Subir para cima”; “Entrar 
para dentro”; “Entrar para dentro”; “Elo deligação” 
Eufemismo - Figura de linguagem que utiliza uma expressão menos agressiva para comunicar 
uma ideia desagradável. 
Silepse - “ação de reunir, de tomar em conjunto”. Trata-se de uma figura de linguagem que 
exprime uma concordância psicológica, ou seja, aquela que se relaciona à ideia de um termo, e 
não à forma gramatical que aparece na frase. Há três tipos de silepse: 
Silepse de gênero - Exemplo: Imediatamente, pode Vossa Excelência ficar descansado! Neste 
caso, o adjetivo “descansado” concorda com o sexo da pessoa (masculino), e não com a 
expressão “Vossa Excelência”, que, segundo a prescrição da gramática normativa, pertence ao 
gênero feminino. 
Silepse de número – Exemplo: – E o povo de Maravalha? – perguntava ele aos canoeiros. 
– Estão em São Miguel. Neste caso, a forma verbal “estão” concorda com a ideia de plural por 
trás do grupo de pessoas a que chamamos de “povo”, e não com o singular do vocábulo. 
Silepse de pessoa - Exemplo: Todos entramos imediatamente. Neste caso, a forma verbal 
“entramos” concorda com a ideia de inclusão de quem fala quando usa o termo “Todos” 
(“Todos [nós]”).

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