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Aula 3 Teoria da Contabilidade

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Teoria da Contabilidade / Aula 3 - Postulados, princípios e convenções
Introdução
Até agora, você já identificou a importância da teoria da Contabilidade, seus objetivos e vários enfoques, suas classificações, bem como seus métodos de verificação.
Além disso, você entendeu seu processo de evolução.
Mas antes de compreender o núcleo fundamental da teoria contábil, primeiro, é necessário conhecer seus postulados, princípios e suas convenções.
Este será o objeto de estudo desta aula.
Perspectiva doutrinária
A teoria da Contabilidade vai muito além de normas legais. Trata-se de um fundamento para pesquisas e estudos validados perante a comunidade científica, aderente à filosofia do modelo contábil de mercado, e não à visão legalista – normativa somente.
Atualmente, há uma confusão muito grande entre o que é teoria e o que é norma contábil. Precisamos, contudo, entender que a doutrina da Contabilidade apresenta sustentação conceitual da essência própria da ciência contábil.
Para saber mais sobre a teoria da Contabilidade, assista ao vídeo a seguir:
Fonte: TEORIA da Contabilidade. Sérgio de Iudícibus. Publicação: 5 nov. 2015.
Como você percebeu, de acordo com o professor Sérgio de Iudícibus, sob a perspectiva doutrinária – decorrente da construção científica do ramo de conhecimento contábil –, a teoria da Contabilidade pode ser analisada a partir de seus postulados, seus princípios e suas convenções.
Princípios básicos da Contabilidade de Custos
Assim como em qualquer outro tipo de aprendizado – como, por exemplo, aprender a dirigir um veículo –, a Contabilidade também tem suas regras, ou seja, seus princípios. Vamos conhecê-los?
Postulados – pilares da Contabilidade
Os postulados representam a base sobre a qual se desenvolve todo o raciocínio contábil – o ambiente e as condições em que a Contabilidade deve atuar. Por isso, são conhecidos como os pilares dessa área do conhecimento. São eles:
Entidade: As entidades possuem um patrimônio – diferente daquele que pertence aos sócios – qualitativo e quantitativo. Logo, a Contabilidade deve efetuar separadamente os registros dos sócios da empresa.
Continuidade: A entidade é uma instituição contínua. Sua principal finalidade é gerir e utilizar ativos que não serão vendidos, mas que servirão a ela própria, esforçando-se para produzir receita.
Em síntese, os postulados da entidade e da continuidade admitem que a Contabilidade é mantida para entidades como pessoas distintas dos sócios que as integram e que – se supõe – continuarão operando por um período indefinido de tempo.
Princípios – “paredes” da Contabilidade
Além de qualificar o campo de atuação da Contabilidade, os princípios contábeis servem de suporte aos postulados. Os princípios básicos, doutrinariamente essenciais ao exercício da Contabilidade, são:
Convenções – “teto” da Contabilidade
As convenções são mais objetivas e têm a função de indicar a conduta adequada que deve ser observada no exercício profissional da Contabilidade. São elas:
Saiba mais: Como afirma Iudícibus (2015), o mundo da teoria nem sempre coincide totalmente com a realidade das normas e dos procedimentos emanados de órgãos reguladores. Na estruturação dos postulados, dos princípios e das convenções apresentadas, preferimos manter o formato já exaustivamente testado e que vem da formulação original, com adaptações de Hendriksen e Van Breda (2007). Entretanto, outros autores e os órgãos reguladores seguem uma formação diferenciada, mais detalhada em alguns itens e menos em outros.
Nem todas as estruturas conceituais do tipo Financial Accounting Standards Board (FASB), International Accounting Standards Board (IASB) e Comitê de Pronunciamentos Contábeis/Comissão de Valores Mobiliários (CPC/CVM) contêm todos os postulados, princípios e todas as convenções estudadas. O profissional precisa adotar as normas legais. O fato é que a ninguém é lícito desconhecê-las, mas, se você quiser se aprofundar no assunto e entender os conceitos subjacentes a essas normas, é necessário estudar a teoria da Contabilidade sob a perspectiva doutrinária.
Perspectiva normativa
De acordo com o Dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, linguagem é:
“O sistema de símbolos ou sinais, de signos convencionais, sonoros, gráficos e gestuais de que se serve o homem para exprimir suas ideias e seus sentimentos”.
Já no ramo da Contabilidade, a linguagem está sob uma base sólida de práticas geralmente aceitas, de princípios e postulados contábeis, e sob uma exigência globalizada quanto à evidenciação contábil.
Apesar disso, nessa área, a harmonização da linguagem depende de alguns fatores, dentre os quais o que mais se destaca é o sistema legal.
Para entendermos as características da Contabilidade sob a perspectiva normativa, precisamos compreender o significado de cada sistema legal e sua influência sobre a teoria contábil e o financial reporting.
Teoria contábil X legislação contábil
Em países como a Alemanha, de regime code law, a teoria contábil tende a se confundir com a legislação contábil. A Contabilidade não possui corpo teórico próprio nem estruturas conceituais básicas.
Já países que possuem o modelo common law possuem profissões contábeis autorregulamentadas, com enorme impacto social e prestígio. Nesses países, a Contabilidade está fora da esfera de influência governamental.
Mesmo quando possuem autoridade para regulamentar a profissão e as práticas contábeis, os órgãos públicos a transferem para entidades privadas, que acomodam membros da profissão e do mercado em seus quadros decisórios.
Atenção: A norma ou legislação contábil NÃO corresponde exatamente à teoria da Contabilidade. Como vimos na aula 1, quando estudamos os diversos enfoques teórico-contábeis, ela representa parte da teoria, mas não exprime sua completude.
A teoria da Contabilidade NÃO é norma em essência, e sim a CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO contábil.
Normas de Contabilidade
Imagine que a teoria da Contabilidade é um grande muro de conhecimento. Cada estudo realizado acrescenta um tijolo a essa muralha. Sob a perspectiva normativa, não é diferente!
A partir dos diversos estudos feitos pelos comitês responsáveis pela emissão de normas internacionais – IASB, FASB etc. – e brasileiras – CPC e órgãos reguladores – da área, podemos oferecer várias contribuições a essa teoria.
Tradicionalmente, as entidades que mais atuam no campo contábil são:
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) – de cujas normas técnicas trataremos mais adiante;
O Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON);
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Tais órgãos assinam, talvez, os melhores pronunciamentos para a Contabilidade.
Saiba mais: Com a promulgação da Lei nº 11.638/2007 – que alterou, em alguns aspectos, a Lei nº 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações) –, foi constituído o CPC, com membros de diversas entidades relevantes à Contabilidade no Brasil, que vem divulgando alguns pronunciamentos relevantes, os quais se tornaram Instruções da CVM e Normas Brasileiras de Contabilidade. O Banco Central e a Receita Federal também têm atuado nas legislações contábeis.
Estrutura Conceitual
Sob a perspectiva normativa, uma das maiores contribuições para a Contabilidade é a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, emitida pelo CPC e aprovada pela Resolução CFC nº 1.374/2011 – NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL.
Essa Estrutura aborda:
O objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro;
As características qualitativas da informação contábil-financeira útil;
A definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas;
Os conceitos de capital e de manutenção de capital.
Indo de encontro ao que a teoria da Contabilidade já previa, a Estrutura Conceitual estabelece como objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral fornecer informações contábil-financeiras sobre a entidade que as reporta (reporting entity)– aquelas consideradas úteis aos usuários externos (investidores e credores) quando da tomada de decisões econômicas.
Mas a principal contribuição da Estrutura Conceitual à teoria da Contabilidade foi a definição das características qualitativas da informação contábil-financeira útil.
De acordo com o CPC: “Se a informação contábil-financeira é útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe. A utilidade da informação contábil-financeira será melhorada se for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.”
Para entender melhor o assunto, leia o texto Características qualitativas da informação contábil-financeira útil.
Saiba mais: A definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas também são outras grandes contribuições da Estrutura Conceitual, que utiliza o conhecimento já estabelecido na teoria contábil doutrinária para refinar as normas de Contabilidade. Discutiremos mais sobre o tema nas aulas 5 e 6.
Princípios de Contabilidade: nova redação
Sem medir seus esforços, o CFC também inseriu outro tijolo muito importante no muro do conhecimento contábil quando emitiu a Resolução CFC nº 750/1993, tornando obrigatório observar os princípios de Contabilidade no exercício da profissão.
Essa obrigatoriedade constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade, sob pena de multa e de suspensão do exercício profissional contábil.
De acordo com o Artigo 2º dessa Resolução: “Os princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades.”
Em sua redação original, a Resolução CFC nº 750/1993 adotava a denominação “princípios fundamentais de Contabilidade”. Mas, com a edição da Resolução CFC nº 1.282/2010, essa denominação foi substituída por princípios de Contabilidade – expressão que, de acordo com o CFC, é “suficiente para o perfeito entendimento dos usuários das demonstrações contábeis e dos profissionais da Contabilidade”.
Nessa nova redação, continuaram como princípios de Contabilidade:
ENTIDADE: Princípio que destaca a necessidade da autonomia patrimonial, isto é, que diferencia o patrimônio particular de uma pessoa física, independentemente dos patrimônios das pessoas jurídicas individuais e do conjunto de pessoas jurídicas, sem considerar se a finalidade é ou não a obtenção de lucro. O patrimônio de uma pessoa física não se confunde nem se mistura com o patrimônio da pessoa jurídica de que fizer parte. Por exemplo, despesas particulares de pessoas físicas – administradores, funcionários e terceiros – não devem ser consideradas como despesas da empresa. Da mesma forma, bens particulares de administradores não devem ser confundidos ou registrados na empresa. O diálogo a seguir ilustra bem esse caso:
CONTINUIDADE: Princípio que assume que os negócios da empresa continuarão a existir por um tempo longo e indeterminado no futuro – salvo boa evidência do contrário. Por exemplo, se uma empresa entra em liquidação, como regra, o valor apurado por seus ativos é significativamente menor que o valor normal de realização dos bens, em virtude das circunstâncias em que estão sendo vendidos. Nessa situação, o passivo também pode ser afetado. O diálogo a seguir ilustra bem esse caso:
OPORTUNIDADE: Princípio que exige o registro de todas as variações sofridas pelo patrimônio da entidade no momento em que ocorrem, ainda que tais valores sejam considerados estimados, com integridade e tempestividade. Normalmente, a informação divulgada fora do momento adequado ou aquela não confiável deixa de ser importante para o público interessado nela. Por exemplo, no mercado de ações, o investidor não pode esperar um relatório contábil por muito tempo antes de tomar decisões. Portanto, a informação precisa ser divulgada com agilidade, sem deixar de lado a segurança quanto a sua veracidade. O diálogo a seguir ilustra bem esse caso:
REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL: Princípio que indica que o registro inicial dos elementos deve ser baseado nas quantias contratadas nessas transações – custo histórico –, podendo sofrer variações – custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo ou atualização monetária. Por exemplo, no caso de aquisição de um ativo, devemos adotar seu custo histórico para efeito de registro, ou seja, o valor pago ou a pagar em dinheiro, ou o valor justo dos recursos a serem transferidos ao fornecedor na data da aquisição. O diálogo a seguir ilustra bem esse caso:
COMPETÊNCIA: Princípio que indica que as receitas e despesas devem ser registradas no período ao qual pertencem, ainda que não tenham sido recebidas ou pagas. Por exemplo, a receita de venda é realizada quando da efetiva entrega da mercadoria e a receita de serviço, quando de sua efetiva prestação. Os valores recebidos antecipadamente devido à entrega de mercadoria ou prestação futura de serviço devem ser registrados no passivo exigível. O diálogo a seguir ilustra bem esse caso:
PRUDÊNCIA: Princípio que aponta a necessidade de precaução na avaliação das hipóteses de incerteza para evitar a superavaliação de ativos e de receitas, bem como a subavaliação de passivos e de despesas. Não é o caso da aplicação da opção que resulte em menor ou maior valor, e sim da mais provável. Por exemplo, se a companhia é acionada judicialmente, isso não é suficiente para seu contador constituir provisão. Caso se conclua que a Justiça tende a dar ganho de causa para a empresa, a provisão não deverá ser lançada. O diálogo a seguir ilustra bem esse caso:
A partir desses exemplos, podemos concluir que há uma forte relação entre o aspecto doutrinário e normativo da teoria da Contabilidade.
A doutrina termina servindo de fundamentação para a norma, e a norma, ao refinar os achados científicos, também auxilia o processo de evolução da teoria.
Atividades propostas
1. Descreva a estrutura básica da teoria da Contabilidade doutrinária, classificando cada um de seus elementos.
GABARITO
Para acessar a resposta desta atividade, clique aqui.
2. Descreva a organização básica da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro e destaque as principais novidades que esse documento trouxe para a teoria contábil.
GABARITO
A Estrutura Conceitual é organizada a partir das seguintes características qualitativas da informação contábil-financeira útil:
Características fundamentais
Relevância – a informação deve ter valor preditivo ou confirmatório;
Representação fidedigna – a informação deve ser completa, neutra e livre de erro.
Características de melhoria
Comparabilidade – a informação deve ser consistente e permitir a identificação de similaridades e diferenças;
Verificabilidade – a informação deve ser passível de observação e possibilitar o consenso entre os diferentes observadores;
Tempestividade – a informação deve estar disponível a tempo das tomadas de decisões;
Compreensibilidade – a informação deve ser legível, e não apenas divulgada, mas explicativa.
Exercícios
1. Assinale a opção CORRETA:
O princípio da oportunidade determina que os registros contábeis devem ser feitos com tempestividade – no momento em que o fato ocorre – e integralidade – a partir de seu valor completo.
2. Assinale a opção INCORRETA:
A convenção do conservadorismo ou da prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do passivo e do maior valor para os componentes do ativo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
3. Este princípio contábil reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, ou seja, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universodos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade ou a uma instituição de qualquer natureza ou finalidade – com ou sem fins lucrativos. Consequentemente, nessa acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles de seus sócios ou proprietários. É CORRETO afirmar que essa definição faz referência ao princípio contábil da(o):
Entidade
4. De acordo com os princípios contábeis definidos pelas Resoluções CFC, o princípio do registro pelo valor original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações – expressos em moeda nacional –, e que as bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas. Nesse contexto, podemos afirmar que:
I. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis.
II. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis.
Nesses casos, a base de mensuração é o:
Custo histórico
5. A Resolução CFC nº 1.282/2010 atualizou e consolidou os dispositivos da Resolução CFC nº 750/1993, que dispunha sobre os princípios fundamentais de Contabilidade, a fim de promover uma harmonização. Em função disso, a denominação “princípios fundamentais de Contabilidade” foi alterada para “princípios de Contabilidade” – nomenclatura suficiente para o perfeito entendimento dos usuários das demonstrações contábeis e dos profissionais da área. Nesse contexto, o princípio de Contabilidade que se refere ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações corretas e tempestivas é chamado de:
Oportunidade
6. A respeito dos princípios de Contabilidade, analise as seguintes informações:
I. Sua observância é obrigatória no exercício da profissão contábil e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.
II.Os ativos avaliados por seu valor de liquidação baseiam-se no princípio da continuidade, pressupondo que a entidade continuará em operação no futuro.
III. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância. Por isso, é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade dessa informação.
Entre as informações anteriores, está(ão) CORRETA(S) apenas:
I e III
7. Na aplicação dos princípios de Contabilidade, há situações concretas, e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. Tais princípios representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. O princípio da prudência pressupõe:
O emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados, e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
8. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (BRASIL, 2012, p. 6):
“A contabilização da receita sob o enfoque patrimonial (variação patrimonial aumentativa), assim como a da despesa sob o enfoque patrimonial (variação patrimonial diminutiva), é regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por meio da Resolução CFC nº 750/1993.
Essa Resolução consagra os princípios de Contabilidade, que são de observância obrigatória no exercício da profissão contábil, constituindo condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.
Ressalta-se que a Contabilidade Aplicada ao Setor Público constitui ramo da ciência contábil e deve observar os princípios de Contabilidade, que representam a essência das doutrinas e teorias relativas a essa ciência, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional do País”.
Seguindo essa linha de raciocínio, assinale a opção que NÃO apresenta um princípio contábil:
Regime de caixa
9. O CFC aprovou os princípios fundamentais de Contabilidade dispostos na Resolução CFC nº 750/1993. De acordo com suas regras, o princípio que reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma sua autonomia é chamado de:
Entidade
10. O CFC enunciou os princípios de Contabilidade por meio da Resolução CFC nº 750/1993, que foi alterada pela Resolução CFC nº 1.282/2010. A observância desses princípios é obrigatória no exercício da profissão contábil e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. Diante dessa constatação, assinale a opção INCORRETA:
O patrimônio pertence à entidade, e a recíproca é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em uma unidade de natureza econômico-contábil.

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