Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
OAB 1ª FASE XXII EXAME DE ORDEM + DE250 DICAS de todas as áreas Darlan Barroso Diretor Pedagógico de Cursos Preparatórios Marco Antonio Araujo Junior Diretor Executivo ÚLTIMAS DICAS PARA A PROVA DA OAB! WWW.DAMASIO.COM.BR CURSOS DE 2 ª FASE FILOSOFIA EQUIPE DE 2 ª FASE ECA DIREITOAMBIENTAL DIREITO CONSTITUCIONAL ÉTICADIREITOPENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO EMPRESARIAL DIREITO DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO INTERNACIONAL DIREITO DO CONSUMIDOR DIREITO CIVIL DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITO HUMANOS DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO ADMINISTRATIVO www.damasio.com.br/OAB CONFIRA OS CURSOS DISPONÍVEIS NESSA MODALIDADE EM damasio.com.br/online. DESCONTOS ESPECIAIS NOS CURSOS ONLINE PARA MATRÍCULAS FEITAS NA UNIDADE. damasio.com.br/OAB • Direito do Trabalho Coordenador: Leone Pereira • Direito Empresarial Coordenadora: Elisabete Vido • Direito Constitucional Coordenador: Erival Oliveira • Direito Civil Coordenador: Darlan Barroso • Direito Tributário Coordenador-geral: Darlan Barroso • Direito Administrativo Coordenadora: Flávia Cristina • Direito Penal Coordenadora: Patricia Vanzolini Início: 5 ABR (quarta-feira) Material de apoio Pergunte ao Professor Certificado de conclusão Corpo docente especializado Aulas complementares online SimuladoDIFERENCIAIS: Verifique o que cada curso oferece na Secretaria da Unidade. SÓ O DAMÁSIO TEM: CORREÇÃO INDIVIDUAL de peças e questões MAIOR carga horária ONLINE também ao vivo CONHEÇA NOSSA EQUIPE DE 2ª FASE Roberto Rosio Darlan Barroso Celso Spitzcovsky Patricia Carla Flávia Cristina Coordenadora Daniel La- mounier Guilherme Madeira Orly Kibrit Denis Pigozzi Rodrigo Pardal Paulo Henrique Fuller Flávio Martins Gustavo Junqueira Patricia Vanzolini Coordenadora Coordenador PENAL ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL Darlan Barroso Ricardo Macau Erival Oliveira PREPARE-SE PARA O EXAME DE ORDEM COM OS MELHORES ESPECIALISTAS NO ASSUNTO! Suhel Sarhan Roberto Rosio Elisabete Vido Coordenadora EMPRESARIAL Renata Orsi Marcos Scalercio Paulo Ralin Leone Pereira Coordenador TRABALHO Leandro Leão Christiano Cassettari André Barros Maurício Bunazar Murilo Sechieri Roberto Rosio Darlan Barroso Coordenador CIVIL Leandro Leão Roberta Boldrin Marcos Oliveira Darlan Barroso Coordenador TRIBUTÁRIO 1. A equidade representa uma noção idealista, conduzida por orientações jurídicas, que re- conhece o direito de cada indi- víduo de maneira imparcial. É a adequação de um direito pre- visto para se alcançar a justiça pretendida. 2. Procura-se obter com a equi- dade a interpretação mais be- néfica, humana e adequada às necessidades e ao equilíbrio dos interesses. 3. A analogia representa um método de integração jurídica no qual, diante da semelhança entre dois casos, as consequ- ências jurídicas atribuídas a um deles, já regulamentado, são atribuídas ao outro, não regula- mentado (Norberto Bobbio). 4. A analogia é empregada diante da ausência de previsão legal para determinado caso, já a interpretação extensiva decorre de uma previsão do le- gislador, ainda que de maneira implícita. 5. Ao defender o Historicismo, Savigny estuda o Direito como resultado de um processo his- tórico que surge de maneira pa- cífica por meio da convivência e da formação da vida social. 6. Na Fundamentação da me- tafísica dos costumes, Kant procurou formular raciocínios no campo moral, visando com- preender como o homem esta- belece sua estrutura valorativa. 7. Na Doutrina do Direito, Kant procurou demonstrar a neces- sidade de se formular precei- tos jurídicos. 8. A justiça natural é aquela que ultrapassa a vontade do ho- mem, que possui força e acei- tação universal. Representa o conjunto de todas as regras, são imutáveis, e tem a mesma força em todo lugar. 9. A justiça comutativa regula as relações mútuas entre pes- soas privadas (São Tomás de Aquino). 10. A justiça distributiva ma- nifesta-se na distribuição de honras, de dinheiro ou das ou- tras coisas. A participação pode ser desigual ao se observar o mérito (Aristóteles). 11. Escola do Direito Livre (Her- mann Kantorowicz) aproxima o Direito da Justiça, defendendo ÚLTIMAS DICAS PARA A PROVA DA OAB! Alysson Rachid FILOSOFIA o seu questionamento e a não vinculação somente ao Estado. Confere liberdade ao Juiz. 12. “O direito não é uma sim- ples ideia, é uma força viva”. É uma luta na qual participam a população e o Poder Público (Rudolf von Ihering). 13. Chaïm Perelman observa a flexibilidade do Direito, que pode ser estudado como um instru- mento capaz de conciliar as leis e os valores de seu tempo. 14. São características do Direi- to: atributividade; bilateralida- de; coercibilidade; heteronomia. 15. Normas jurídicas devem ser analisadas em conjunto para melhor compreensão do Direi- to. Direito não como norma iso- lada; não autônomo (Bobbio). 1. Primeira infância é o período que abrange os primeiros 6 (seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida da criança. 2. Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a gru- pos de apoio à amamentação. 3. A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompa- nhante de sua preferência du- rante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós- -parto imediato. 4. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusi- ve as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuida- dos intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo inte- gral de um dos pais ou respon- sável, nos casos de internação de criança ou adolescente. 5. É direito da criança e do adolescente ser criado e edu- cado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a con- vivência familiar e comunitá- ria, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. 6. A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. 7. Para adoção conjunta, é indis- pensável que os adotantes sejam ECA Guilherme Madeira Paulo Henrique Fuller Orly Kibrit casados civilmente ou mante- nham união estável, comprova- da a estabilidade da família. 8. Adoção unilateral é a adoção feita pelo padrasto ou madrasta. 9. Terão prioridade de trami- tação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiên- cia ou com doença crônica. 10. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mí- nimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da ad- ministração pública local, com- posto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população lo- cal para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recon- dução, mediante novo proces- so de escolha. 11. A medida socioeducativa de internação não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavalia- da, mediante decisão funda- mentada, no máximo a cada 6 (seis) meses. 12. Em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida adequada. 13. Ato infracional equiparado a tráfico de drogas não neces- sariamente gera internação. 14. Aplica-se prescrição ao ato infracional. 15. No procedimento para apu- ração de ato infracional é nula a desistência de outras provas em face da confissão do adolescente. 1. Empreendimentos e ativida-des são licenciados ou autori- zados, ambientalmente, por um só ente federativo. Os Mu- nicípios só licenciam empreen- dimentos que causem impacto local (cabe ao CONSEMA – Con- selho Estadual do Meio Am- biente – de cada Estado definir as hipóteses de impacto local). Já os Estados têm competên- cia residual, ou seja, licenciam atividades e empreendimentos que não forem de atribuição da União ou dos Municípios. 2. Se o impacto do empreen- dimento for local, mas o Muni- cípio não tiver órgão municipal capacitado ou Conselho Muni- cipal do Meio Ambiente, o licen- ciamento será feito pelo Estado, que, nesse caso, terá compe- tência supletiva. E, se o Estado não tiver órgão estadual capa- citado, a competência supletiva Luiz Antônio DIREITO AMBIENTAL será exercitada pela União. 3. Todo empreendimento, obra ou atividade, durante o licen- ciamento, passam necessaria- mente pela avaliação de im- pactos ambientais, que é feita por meio de apresentação de estudos ambientais pelo em- preendedor. Se o empreen- dimento a ser licenciado for potencialmente causador de significativa degradação am- biental, o estudo exigível será o EIA/RIMA (Estudo Prévio de Im- pacto Ambiental). Se o impacto for de grau mínimo ou médio, ou seja, não for caso de signi- ficativa degradação ambien- tal, caberá ao órgão ambiental licenciador definir os estudos ambientais pertinentes. 4. A renovação de licenças am- bientais deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de validade, ficando este auto- maticamente prorrogado até a manifestação definitiva do ór- gão ambiental competente. 5. O órgão ambiental compe- tente, mediante decisão moti- vada, pode modificar os con- dicionantes, suspender e até cancelar uma licença ambien- tal em vigor, desde que ocorram três situações, não cumulati- vas: a) violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais; b) omissão ou falsa descrição de informa- ções relevantes que subsidia- ram a expedição da licença; c) superveniência de graves ris- cos ambientais e de saúde. 6. As unidades de conservação são criadas por ato do Poder Pú- blico (lei ou decreto); exige-se, para tanto, estudos técnicos e consulta pública (menos para criação de Estação Ecológica e Reserva Biológica). A desafeta- ção (extinção) e redução (de li- mites) de uma unidade de con- servação só poderão ser feitas mediante lei específica. 7. O Código Florestal – Lei n. 12.651/2012 – tem como ob- jetivo o desenvolvimento sus- tentável. Todas as obrigações nele previstas têm natureza real (caráter propter rem) e são transmitidas ao sucessor de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural. 8. O Código Florestal – Lei n. 12.651/2012 – permite inter- venção ou supressão de ve- getação nativa em Área de Preservação Permanente nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de bai- xo impacto ambiental; admite, também, exploração econômi- ca da Reserva Legal mediante manejo sustentável. 9. Segundo o novo Código Flo- restal, a inserção do imóvel rural em perímetro urbano (median- te lei municipal) não desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de Reser- va Legal; esta só será extinta concomitantemente ao regis- tro do parcelamento do solo para fins urbanos no CRI (Car- tório de Registro de Imóveis). 10. Segundo o novo Código Florestal, o Poder Público Mu- nicipal, para estabelecer áreas verdes urbanas no Município, pode valer-se, entre outros ins- trumentos, da transformação das Reservas Legais em áreas verdes urbanas nas expansões urbanas e estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos e empreendimen- tos comerciais na cidade. 11. Prescreve em 5 anos a ação da Administração Pública Am- biental objetivando apurar a prática de infrações adminis- trativas contra o meio ambien- te, contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessa- do. Se a infração administra- tiva ambiental configurar cri- me ambiental, o prazo para a lavratura do auto de infração ambiental, portanto o prazo de prescrição, será o previsto na lei penal para o crime ambien- tal correspondente. 12. A prescrição, que atinge as infrações administrativas am- bientais e os crimes ambien- tais, não se aplica à reparação civil dos danos ambientais, ou seja, a reparação civil dos danos ambientais é imprescritível. 13. As pessoas jurídicas são responsabilizadas, adminis- trativa, civil e penalmente, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contra- tual, ou de seu órgão colegia- do, no interesse ou benefício da sua entidade. 14. Exige-se, para transação penal nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a prévia composição (acor- do/ajuste) do dano ambiental, salvo comprovada impossibili- dade; e, no caso de suspensão do processo, a declaração de extinção de punibilidade, pelo cumprimento das condições, dependerá de laudo de cons- tatação de reparação do dano ambiental, ressalvada com- provada impossibilidade. 15. São objetivos da Política Na- cional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010) a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sóli- dos, e também disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Para tanto, um instru- mento fundamental é a logística reversa, que é um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados à coleta e restituição dos produtos pós-consumo ao setor empresarial, para inserção no ciclo produtivo ou outra desti- nação ambientalmente adequa- da (arts. 3º, XII, e 33). 1. Habeas corpus: protege o direi- to de locomoção violado por ile- galidade ou abuso de poder, não precisa de advogado e é gratuito. 2. Habeas data: ter acesso e retificar dados do impetrante que estão em órgão público ou de caráter público. 3. Mandado de segurança: direi- to líquido e certo, não amparado por HC ou HD, violado por ilega- lidade de autoridade pública e prazo decadencial de 120 dias do conhecimento da lesão. 4. Mandado de injunção indivi- dual ou coletivo: buscar o exer- cício de direito ou liberdade constitucional não regulamen- tado. O STF não admite liminar. 5. Ação popular: proteger o patrimônio público, histórico e cultural, o meio ambiente e a moralidade administrativa. Só cidadão pode propor. 6. No Brasil, há eleição indireta para Presidente da República feita pelo Congresso Nacional, se não há nem Presidente nem Vice nos dois últimos anos do mandato. 7. No Estado de Defesa e no Estado de Sítio que são criados por Decreto do Presidente da República é possível limitar o direito de reunião. 8. Iniciativa Reservada: só cer- tas pessoas podem apresentar o projeto de lei, por exemplo, cabe ao Presidente da Repú- blica apresentar o projeto para aumentar a remuneração de servidores públicos federais. 9. Compete ao STF julgar ex- tradição e as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público. 10. São garantias da Magistra- tura: vitaliciedade, inamovibili- dade e irredutibilidade de sub- sídios. Também as possuem os membros do Ministério Público e Conselheiros e Ministros dos Tribunais de Contas. 11. Deputados e Vereadores são eleitos pelo sistema pro- porcional e Senadores, pelo sistema majoritário simples. 12. As medidas provisórias vi- gentes até 11/9/2001 não têm prazo, é como se lei fossem. Não podem tratar de temas de Lei Complementar. 13. Cabe à comissão mista de Deputados e Senadores examinar MP e emitir parecer, antes de ser apreciada, pelo Plenário de cada Casa do Congresso Nacional. 14. CPI investiga aquilo que o respectivolegislativo pode fis- calizar ou legislar. Não pode determinar interceptação te- lefônica, expedir mandado de prisão nem busca e apreensão. 15. Normas não recepciona- das autorizam o uso de uma ADPF no controle concentrado de constitucionalidade. Erival Oliveira DIREITO CONSTITUCIONAL 1. A Lei que de qualquer modo beneficiar o agente retroage aplicando-se a fa- tos praticados antes da sua vigência, mesmo que deci- didos por sentença transita- da em julgado. Nesse caso, a competência para a sua aplicação é do juízo da exe- cução (Súmula n. 611, STJ). 2. Dolo direto de 2º grau, também chamado dolo das consequências necessá- rias, é a situação em que o agente, embora não queira o resultado, sabe que ele com certeza ocorrerá. 3. Se o crime não se con- suma por motivos alheios à vontade do agente, have- rá tentativa. Se o crime não se consuma porque o pró- prio agente desiste, have- rá desistência voluntária. Se o crime não se consuma porque o agente impede a consumação, haverá arre- pendimento eficaz. 4. A prescrição antes de transitar em julgado a sen- tença para a acusação re- gula-se pela pena máxima em abstrato (prescrição em abstrato). O primeiro marco interruptivo é o recebimen- to da denúncia. 5. No erro sobre a pessoa, o agente confunde a pessoa pretendida com outra. No erro na execução, também cha- mado de aberratio ictus, o agente quer atingir uma pes- soa, mas por acidente ou erro atinge outra. Nos dois casos, responde como se tivesse atingido a pessoa pretendida. 6. Para a teoria da imputa- ção objetiva, o agente não poderá ser responsabiliza- do pelo resultado, caso fi- que demonstrado que um comportamento alternati- vo conforme o direito não poderia tê-lo evitado. 7. Se um dos concorrentes quis participar de crime me- nos grave, ser-lhe-á aplica- da a pena deste. Essa pena será aumentada até a 1/2 se o resultado era previsível. 8. A atenuante da confissão espontânea pode ser com- pensada com a agravante da violência contra mulher por serem ambas prepon- derantes. 9. O Juiz pode exigir o exa- me criminológico para a concessão da progressão de regime, mas motiva- DIREITO PENAL Rodrigo Pardal Gustavo Junqueira Patricia Vanzolini Denis Pigozzi mente e de acordo com o caso concreto (Súmula n. 439, STJ). 10. A ação penal relativa ao crime de lesão corpo- ral resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada (Súmula n. 542, STJ). 11. O crime de lesão corporal culposa na direção de veícu- lo automotor absorve o crime de dirigir sem habilitação. 12. Sistema de vigilân- cia realizado por monito- ramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimen- to comercial, por si só, não torna impossível a confi- guração do crime de furto (Súmula n. 567, STJ). 13. A simulação de porte de arma não constitui cir- cunstância majorante do crime de roubo. 14. O crime de associação para o tráfico exige estabilidade e permanência e não tem na- tureza de crime hediondo. 15. Considerando a relevân- cia da colaboração premia- da, o Delegado de Polícia e o MP poderão representar ou requerer a concessão de per- dão judicial ao colaborador. 1. Não cabe recurso da de- cisão que determina o ar- quivamento do inquérito nos moldes do CPP. 2. Nos casos envolvendo Lei Maria da Penha, a ação pe- nal na lesão corporal leve é pública incondicionada. 3. Crime cometido por in- dígena é, em regra, de competência estadual. Se decorrer de disputa sobre direitos indígenas será de competência federal. 4. Garantia da ordem pú- blica é requisito da prisão preventiva e não da prisão temporária. 5. Testemunha proibida é aquela que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, está proibida de depor (art. 207 do CPP). 6. A rejeição da denúncia, segundo a jurisprudência, também poderá ocorrer após a resposta à acusação. 7. Não cabe habeas corpus se já estiver extinta a pena privativa de liberdade. 8. Não cabe revisão crimi- nal para modificar o fun- damento da absolvição. Será admissível revisão Guilherme Madeira Paulo Henrique Fuller Flávio Martins DIREITO PROCESSUAL PENAL criminal de sentença ab- solutória apenas para os casos envolvendo senten- ça absolutória imprópria. 9. Poderá o Juiz dar clas- sificação jurídica distin- ta ao crime apontado na denúncia, ainda que com pena mais grave, des- de que os fatos estejam descritos na denúncia ou queixa. Trata-se da cha- mada emendatio libelli prevista no art. 383 do CPP. 10. A primeira fase do júri deve ser encerrada em 90 dias. 11. Na fase da pronúncia vigora, segundo posição majoritária, o in dubio pro societate. 12. O desaforamento so- mente existe na segunda fase do júri. 13. No desaforamento é obrigatória a oitiva da de- fesa sob pena de nulidade. 14. Em Plenário somente poderão ser lidos docu- mentos que tenham sido juntados com 3 dias úteis de antecedência. 15. Toda decisão do Juiz da execução penal é ob- jeto de agravo em execu- ção e não de recurso em sentido estrito. 1. Constitui direito da ad- vogada gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações orais e das au- diências a serem realizadas a cada dia, mediante com- provação de sua condição. 2. Os advogados integrantes da mesma sociedade profis- sional, ou reunidos em cará- ter permanente para coope- ração recíproca, não podem representar, em juízo ou fora dele, clientes com interes- ses opostos. 3. A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-partidários ou elei- torais nem beneficiar insti- tuições que visem a esses objetivos, ou como instru- mento de publicidade para a captação de clientela. 4. Nenhum advogado pode integrar mais de uma socie- dade de advogados, consti- tuir mais de uma sociedade Marco Antonio Alysson Rachid ÉTICA unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de advoga- dos e uma sociedade uni- pessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do respecti- vo Conselho Seccional. 5. A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração por um advoga- do das quotas de uma socie- dade de advogados, indepen- dentemente das razões que motivaram tal concentração. 6. São vedadas a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visi- tas do advogado e a menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupados, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário. 7. Constitui direito do advo- gado examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mes- mo sem procuração, autos de flagrante e de investiga- ções de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à auto- ridade, podendo copiar pe- ças e tomar apontamentos em meio físico ou digital. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração! 8. Constitui direito do advo- gado assistir a seus clien- tes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogató- rio ou depoimento e, subse- quentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorren- tes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, in- clusive, apresentar razões e quesitos no curso da res- pectiva apuração. 9. O advogado não é obrigado a depor, em processo ou pro- cedimento judicial, adminis- trativo ou arbitral, a respeito de fatos sobre os quais deva guardar sigilo profissional. 10. O advogado tem direito de não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, e, na sua falta, em prisãodomiciliar. 11. O sigilo profissional é de ordem pública e o advoga- do, quando no exercício das funções de mediador, conci- liador e árbitro, também se submete às regras de sigilo. 12. Compete ao Conselho Sec- cional ajuizar, após delibera- ção, ação civil pública, para defesa de interesses difusos de caráter geral e coletivos e individuais homogêneos. 13. Não poderá o advogado, enquanto exercer cargos ou funções em órgãos da OAB ou representar a classe jun- to a quaisquer instituições, órgãos ou comissões, públi- cos ou privados, firmar con- trato oneroso de prestação de serviços ou fornecimen- to de produtos com tais en- tidades nem adquirir bens postos à venda por quais- quer órgãos da OAB. 14. A Conferência Nacional de Advocacia é órgão con- sultivo máximo do Conse- lho Federal, reunindo-se trienalmente, no segundo ano do mandato, tendo por objetivo o estudo e o debate das questões e problemas que digam respeito às fina- lidades da OAB e ao congra- çamento dos advogados. 15. É permitida a publicida- de veiculada na internet ou por outros meios eletrônicos desde que tenha caráter me- ramente informativo, prime pela discrição, sobriedade e não configure captação de clientela ou mercantiliza- ção da profissão. 1. A EIRELI só pode ser constituída com o capital social mínimo de 100 salários mínimos. 2. Nas Sociedades Não Per- sonificadas a responsabili- dade dos sócios é subsidiá- ria em relação ao patrimônio especial. 3. São requisitos para a concessão da patente: no- vidade, atividade inventiva e aplicação industrial. 4. São espécies de patente: invenção (proteção por 20 anos/depósito) e modelo de utilidade (proteção por 15 anos/depósito). 5. A marca de alto renome é a marca registrada no INPI e recebe proteção em todos os ramos de atividade. 6. Na sociedade limitada a responsabilidade dos sócios é limitada à integralização das cotas subscritas, mas to- dos os sócios respondem so- lidariamente até o limite do que falta a ser integralizado. 7. As ações da SA são dife- renciadas quanto à espécie em ordinárias, preferenciais ou de gozo ou fruição. 8. Os membros da Diretoria Elisabete Vido Suhel Sarhan Marcello Iacomini DIREITO EMPRESARIAL precisam ser pessoas físi- cas idôneas e domiciliadas no Brasil. 9. No trespasse, a não con- corrência é de 5 anos, no caso de omissão do contrato. 10. O adquirente do estabe- lecimento responde apenas pelas dívidas contabilizadas enquanto o alienante conti- nua solidariamente respon- sável por 1 ano. 11. Prazo decadencial para a ação renovatória: de 1 ano a 6 meses antes do termo final do contrato. 12. Na Ltda., não se admi- te o sócio que apenas pres- te serviços. O capital social pode ser formado por bens ou dinheiro. 13. Os créditos extraconcur- sais são aqueles originados após a decretação da falência. 14. Os créditos trabalhistas cedidos a terceiros são con- siderados quirografários. 15. Na recuperação de em- presas os credores proprie- tários não são atingidos pela proposta de recuperação. 1. O empregado doméstico é aquele que presta serviços de forma contínua, subordi- nada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âm- bito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por se- mana (LC n. 150/2015). 2. Presentes os pressupos- tos do art. 461 da CLT, é ir- relevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradig- ma, exceto: a) se decorren- te de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior; b) na hipótese de equiparação salarial em ca- deia, suscitada em defesa, se o empregador produzir prova do alegado fato modi- ficativo, impeditivo ou extin- tivo do direito à equiparação salarial em relação ao para- digma remoto, considerada DIREITO DO TRABALHO Renata Orsi Marcos Scalercio Leone Pereira Paulo Ralin irrelevante, para esse efeito, a existência de diferença de tempo de serviço na função superior a dois anos entre o reclamante e os emprega- dos paradigmas componen- tes da cadeia equiparató- ria, à exceção do paradigma imediato (Súmula n. 6, TST). 3. No caso de substituição que não tenha caráter me- ramente eventual, o empre- gado substituto fará jus ao salário contratual do subs- tituído. Por outro lado, se o cargo estiver vago em defini- tivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do anteces- sor (Súmula n. 159, TST). 4. A garantia de emprego à gestante só autoriza a reinte- gração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restrin- ge-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade (Sú- mula n. 244, item II, TST). 5. A jornada de trabalho do empregado de banco geren- te de agência é regida pelo art. 224, § 2º, da CLT. Quanto ao gerente-geral de agên- cia bancária, presume-se o exercício de encargo de ges- tão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT (Súmula n. 287, TST). 6. Respeitado o biênio sub- sequente à cessação con- tratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pre- tensões imediatamente an- teriores a cinco anos, conta- dos da data do ajuizamento da reclamação, e não às an- teriores ao quinquênio da data da extinção do contrato (Súmula n. 308, TST). 7. Os entes da Administra- ção Pública direta e indireta respondem subsidiariamen- te pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do empregador, caso evidenciada a sua condu- ta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimen- to das obrigações contratu- ais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadim- plemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente con- tratada (Súmula n. 331, TST). 8. Descontos salariais efetu- ados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de se- guro, de previdência privada ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo- -associativa de seus traba- lhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam a CLT, salvo se de- monstrada a coação ou outro defeito que vicie o ato jurídi- co (Súmula n. 342, TST). 9. A contratação de servidor público somente lhe confe- re o direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respei- tado o valor da hora do sa- lário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS (Súmula n. 363, TST). 10. Tem direito ao adicional de periculosidade o empre- gado exposto permanente- mente ou de forma intermi- tente a condições de risco. Indevido quando o contato se dá de forma eventual ou o que, sendo habitual, se dá por tempo extremamente re- duzido (Súmula n. 364, TST). 11. É assegurada a estabi- lidade provisória ao empre- gado dirigente sindical (sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes), ain- da que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo pre- visto na CLT, desde que a ci- ência ao empregador ocorra na vigência do contrato de trabalho. Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade (Sú- mula n. 369, TST). 12. Nas condenações por dano moral, a atualização monetária é devida a partir da data da decisão de arbi- tramento ou de alteração do valor. Por seu turno, os juros incidem desde o ajuizamento da ação (Súmula n. 439, TST). 13. O fato de o empregadoexercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a per- cepção do mencionado adi- cional é a transferência pro- visória (OJ n. 113, SDI-1/TST). 14. Inválida a presunção de vício de consentimento por ter o empregado anuído ex- pressamente com descon- tos salariais na oportunida- de da admissão. Exige-se a demonstração concreta do vício de vontade (OJ n. 160, SDI-1/TST). 15. A circunstância de a re- lação de emprego ter sido re- conhecida apenas em juízo não tem o condão de afastar a incidência da multa pre- vista no art. 477, § 8º, da CLT. A referida mul- ta não será devida apenas quando, comprovadamen- te, o empregado der causa à mora no pagamento das verbas rescisórias (Súmula n. 462, TST). 1. Aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiária e supletivamente, ao Proces- so do Trabalho, em caso de omissão e desde que haja compatibilidade com as nor- mas e princípios do Direito Processual do Trabalho, na forma dos arts. 769 e 889 da CLT e do art. 15 da Lei n. 13.105, de 17/3/2015. 2. Não se aplica ao Proces- so do Trabalho, em razão de inexistência de omissão ou por incompatibilidade, o art. 219 do CPC/2015 (contagem de prazos em dias úteis). 3. Aplicam-se ao Proces- so do Trabalho, em face de omissão e compatibilidade, os preceitos do Código de Processo Civil que regulam os seguintes temas: arts. 294 a 311 (tutela provisória); art. 373, §§ 1º e 2º (distribuição dinâmica do ônus da prova). 4. Aplica-se ao Processo do Trabalho o incidente de desconsideração da perso- nalidade jurídica regulado no Código de Processo Civil (arts. 133 a 137), assegura- da a iniciativa também do Juiz do Trabalho na fase de execução (CLT, art. 878). 5. Por aplicação supletiva do art. 784, I (art. 15 do CPC), o cheque e a nota promissória emitidos em reconhecimen- to de dívida inequivocamen- te de natureza trabalhista também são títulos extra- judiciais para efeito de exe- cução perante a Justiça do Trabalho, na forma do art. 876 e ss. da CLT. 6. O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quan- do negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador (princípio da con- tinuidade da relação de em- prego – Súmula n. 212, TST). 7. Na Justiça do Trabalho, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de de- cisão: a) de TRT contrária a Súmula ou OJ do TST; b) sus- cetível de impugnação me- diante recurso para o mes- mo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para TRT distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado (Súmula n. 214, TST). 8. O depósito recursal deve ser feito e comprovado no Renata Orsi Marcos Scalercio Leone Pereira Paulo Ralin DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO prazo alusivo ao recurso. A interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal (Súmula n. 245, TST). 9. É dispensável o trânsi- to em julgado da sentença normativa para a propositu- ra da ação de cumprimento (Súmula n. 246, TST). 10. Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subsequente. Ademais, o recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do TST suspendem os prazos recursais (Súmula n. 262, TST). 11. O recurso adesivo é com- patível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 dias, nas hipóteses de inter- posição de recurso ordinário, de agravo de petição, de re- vista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja rela- cionada com a do recurso in- terposto pela parte contrária (Súmula n. 283, TST). 12. Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13/11/2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não recolhimento de contri- buição para o FGTS, obser- vado o prazo de dois anos após o término do contrato. Por outro lado, para os ca- sos em que o prazo prescri- cional já estava em curso em 13/11/2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trin- ta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a par- tir de 13/11/2014 (Súmula n. 362, TST). 13. Exceto quanto à recla- mação de empregado do- méstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o pre- posto deve ser necessaria- mente empregado do recla- mado (Súmula n. 377, TST). 14. No procedimento su- maríssimo, somente será deferida a intimação da tes- temunha que, comprovada- mente convidada, deixar de comparecer (carta-convite ou prova do convite prévio) (art. 852-H, §§ 2º e 3º, CLT). 15. No procedimento su- maríssimo, somente será cabível a interposição de re- curso de revista em três hi- póteses: quando o acórdão do TRT contrariar a Consti- tuição Federal, Súmula do TST ou Súmula Vinculante do STF (art. 896, § 9º, CLT e Súmula 442, TST). 1. As normas do CDC são de or- dem pública e de interesse so- cial; o Juiz as aplica de ofício; não podem ser afastadas pela vontade dos interessados. 2. Consumidor é pessoa física ou jurídica que adquire ou uti- liza produtos ou serviços como destinatário final. 3. Também são consumidores: a coletividade que haja intervin- do nas relações de consumo; as vítimas do acidente de consu- mo; todas as pessoas que te- nham sido expostas às práticas comerciais. 4. Fornecedor: pessoa física, pessoa jurídica, nacional ou es- trangeira, pública ou privada, entes despersonalizados, ativi- dade de criação, produção (etc.) de produtos ou serviços. 5. Produto é qualquer bem móvel ou imóvel, material ou imaterial. 6. Serviço é qualquer atividade oferecida no mercado de con- sumo, mediante remuneração, direta ou indireta, salvo as de natureza trabalhista. 7. Aplica-se o CDC às institui- ções financeiras, aos planos de saúde, às entidades de previ- dência privada aberta (e não às fechadas) e seus participantes. 8. Não se aplica o CDC nos con- tratos de locação e nas relações entre condomínio e condômi- nos, entre advogados e clientes, e também não se aplica nas re- lações entre associados e asso- ciação civil. 9. A vulnerabilidade do consumi- dor não se confunde com hipos- suficiência. Esta é que autoriza a inversão do ônus da prova, mas a inversão não é automática. 10. O consumidor tem o direi- to à modificação ou revisão de cláusulas que sejam desequili- bradas, injustas. Pelo CDC, não se exige que o fato novo seja imprevisível. 11. São modalidades ilícitas de publicidade: a) a clandestina (oculta, disfarçada); b) a enga- nosa (contém informação falsa, capaz de induzir o consumidor em erro); c) a abusiva (discrimi- natória, que incita a violência, explora o medo etc.). 12. Se o consumidor alega que a publicidade é enganosa, o ônus de provar a sua veracidade será do fornecedor, que patrocinou a publicidade. 13. Direito de arrependimen- to: se a contratação ocorreu fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias (pra- zo de reflexão). 14. Os cadastros e dados de consumidores devem ser obje- tivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreen- são, não podendo conter infor- mações negativas referentes a período superior a 5 anos. 15. Os bancos de dados e cadas- tros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público. Murilo Sechieri DIREITO DO CONSUMIDOR 1. No Direito Internacional Privado, a regra geral de competência é a de que o Juiz brasileiro tem compe- tência concorrente ou rela- tiva em relação ao Juiz es- trangeiro. As partes do caso concretopodem escolher se a ação judicial será julgada no Brasil ou no exterior (arts. 21 e 22, novo CPC). 2. Em três hipóteses apenas a competência do Juiz bra- sileiro é absoluta ou exclu- siva, o que obriga a ajuizar necessariamente a ação no Brasil: bens imóveis situ- ados no Brasil; ação de in- ventário, partilha ou aber- tura de testamento de bens situados no Brasil; e ação de divórcio, separação ou reco- nhecimento de união está- vel se o casal possuir bens situados no Brasil (art. 23, novo CPC). 3. Compete ao STJ homolo- gar a sentença estrangeira – que é a decisão final de autoridade competente de outro país. Por outro lado, a sentença internacional – isto é, a decisão de Corte In- ternacional – não exige ho- mologação perante nenhum Tribunal Superior brasileiro. Em ambos os casos (senten- ça estrangeira e sentença internacional), a execução da decisão é realizada pelo Juiz Federal competente. 4. As cartas rogatórias são decisões interlocutórias ex- pedidas por Juízes estran- geiros e que precisam ser cumpridas no Brasil (exem- plo: citação, realização de perícia, bloqueio de bens). As cartas rogatórias devem receber exequatur do STJ para que possam ser exe- cutadas pelo Juiz Federal competente. 5. No que se refere aos ele- mentos de conexão do Direi- to Internacional Privado, as questões relacionadas com direito de família, personali- dade, nome e capacidade civil são regidas pela lei do domi- cílio da pessoa (art. 7º, LINDB). 6. No que se refere aos ele- mentos de conexão do Di- reito Internacional Privado, obrigações, contratos e tes- tamentos (negócios jurídi- cos) são qualificados pela lei do local da constituição, isto é, o local em que foram assinados (art. 9º, LINDB). 7. No que se refere aos ele- mentos de conexão do Direito Internacional Privado, a su- cessão por morte ou ausência obedece, como regra geral, à lei do domicílio do de cujus ou Ana Carolina Pascoaletti Ricardo Macau DIREITO INTERNACIONAL do desaparecido. Há, todavia, uma exceção: pode-se apli- car a lei brasileira para favo- recer cônjuge ou filho brasi- leiro (art. 10, LINDB). 8. Cabe deportação do es- trangeiro que tenha ingres- sado ou permaneça de modo irregular no Brasil. Trata-se de ato discricionário da Po- lícia Federal e não tem ca- ráter punitivo. O estrangeiro deportado poderá retornar ao Brasil, desde que as des- pesas com a deportação se- jam pagas ao Tesouro Nacio- nal e comprove o pagamento de multa aplicada. 9. O Estatuto do Estrangeiro (Lei n. 6.815/80) proíbe que o Brasil realize expulsão de estrangeiro que tenha filho brasileiro sob sua guarda e dependência econômica ou que tenha cônjuge brasilei- ro com família constituída há mais de 5 (cinco) anos. O filho ou o cônjuge brasileiro, entretanto, não são fatores impeditivos da deportação, extradição ou entrega. 10. A CF/88 proíbe apenas a extradição do brasileiro nato (art. 5º, LI). É possível, todavia, a extradição do bra- sileiro naturalizado em duas hipóteses: crime comum praticado antes da natura- lização e tráfico de tóxicos praticado a qualquer tempo. 11. Existe expressa proibi- ção na CF/88 de extraditar indivíduos que tenham pra- ticado crime político ou cri- me de opinião (art. 5º, LII). 12. Os tratados internacio- nais devem cumprir 4 (qua- tro) etapas de internaliza- ção no ordenamento jurídico brasileiro: negociação e as- sinatura, referendo do Con- gresso Nacional, ratifica- ção e promulgação interna. O referendo do congressual ocorre mediante decreto le- gislativo e a promulgação interna é feita por meio de decreto presidencial. 13. Os tratados contrários às normas internacionais imperativas – jus cogens – são nulos. O jus cogens é um conceito jurídico indeter- minado que permite que as Cortes Internacionais reco- nheçam a nulidade de trata- dos que contrariem a ordem pública internacional. 14. O sistema de solução de controvérsias do Mercosul foi implantando pelo Protocolo de Olivos de 2002. A princi- pal contribuição desse trata- do internacional foi a criação do Tribunal Permanente de Revisão (TPR), que tem duas competências principais: jul- gar litígios entre os Estados- -partes do bloco regional e emitir pareceres consultivos solicitados pelas Cortes Su- periores dos Estados que in- tegram o Mercosul. 15. O brasileiro nato deve provar dois vínculos com o Brasil: vínculo de solo (jus soli) ou vínculo de sangue (jus sanguinis). O brasileiro naturalizado é o indivíduo que pretende se tornar bra- sileiro, porém, não tem vín- culo de solo nem de sangue com o Brasil. 1. São relativamente incapa- zes: a) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; b) os ébrios habituais e os vicia- dos em tóxico; c) aqueles que, por causa transitória ou per- manente, não puderem expri- mir vontade; d) os pródigos. 2. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmis- síveis e irrenunciáveis, não po- dendo o seu exercício sofrer li- mitação voluntária. 3. Decorrido um ano da arre- cadação dos bens do ausente, ou se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interes- sados requerer que se declare a ausência e se abra proviso- riamente a sucessão. 4. Em caso de abuso da per- sonalidade jurídica, caracteri- zado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o Juiz decidir, a requeri- mento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber in- tervir no processo, que os efei- tos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particula- res dos administradores ou só- cios da pessoa jurídica. 5. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. 6. Os negócios jurídicos que di- zem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade ou das circunstâncias do caso. 7. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o ne- gócio jurídico que o represen- tante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar con- sigo mesmo. 8. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspen- siva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo. 9. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem pre- juízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presu- me de fatos do interessado, in- compatíveis com a prescrição. 10. A obrigação de dar coisa cer- ta abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. 11. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. 12. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pes- Christiano Cassettari André Barros Maurício Bunazar Murilo Sechieri DIREITO CIVIL soas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. A indenização de- verá ser equitativa, e não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem. 13. A propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e de- mais recursos minerais, os po- tenciais de energia hidráulica, os monumentos arqueológicos e outros bens referidos por leis especiais. 14. É defeso a qualquer pes- soa, de direito público ou pri- vado, interferir na comunhão de vida instituída pela família. 15. A pessoa com deficiência mental ou intelectual em ida- de núbil poderá contrair matri- mônio, expressando sua von- tade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador. 1. No procedimento comum, o Juiz, verificando que a ini- cial preenche seus requisitos, designaráuma audiência de conciliação e mediação, cuja participação das partes é obri- gatória (salvo motivo justifi- cado), sob pena de praticarem ato atentatório à dignidade da justiça, com multa de até 2% sobre a vantagem pretendida ou o valor da causa. 2. A audiência de conciliação e mediação somente não ocorre- rá se ambas as partes a recusa- rem ou tratar-se de direito que não admite autocomposição. 3. Os prazos serão contados em dias e serão considerados somente os dias úteis, isto é, não são contados os feriados, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expe- diente forense. 4. O ônus da prova em regra é de quem alega, mas o Juiz po- derá atribuir de modo diferente esse ônus da prova, diante das peculiaridades da causa, difi- culdade ou facilidade de pro- duzir determinada prova. 5. As tutelas provisórias são de urgência (exige-se perigo) e de evidência (não se exige peri- go). São de urgência as tutelas cautelar e antecipada. 6. Se a tutela antecipada for requerida antes do início do processo (chamada de antece- dente), e concedida pelo Juiz, Darlan Barroso Leandro Leão Roberto Rosio DIREITO PROCESSUAL CIVIL o autor terá 15 dias para adi- tar a inicial e, se o réu não in- terpuser o respectivo recurso, se estabilizará, devendo o Juiz extinguir o processo. Qualquer das partes poderá rever a tute- la estabilizada propondo uma ação no prazo de 2 anos. 7. Os honorários são créditos alimentares do advogado (ve- dada a sua compensação em caso de sucumbência recípro- ca), havendo condenação na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou de- finitivo, na execução, resistida ou não, e também nos recursos interpostos, cumulativamente. 8. As partes plenamente capa- zes poderão, de comum acordo, antes ou durante o processo, al- terar o procedimento, conven- cionando sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, desde que se tra- te de direitos que admitam au- tocomposição. 9. Quanto às respostas do réu, em contestação poderão ser alegadas: incompetência ab- soluta e relativa, incorreção ao valor da causa e justiça gratui- ta. A reconvenção, embora seja independente da ação princi- pal, será apresentada na pró- pria contestação. 10. Competência: pode ser absoluta (de interesse públi- co) ou relativa (de interesse das partes). 11. Competência: as ações re- lativas a divórcio, separação, anulação de casamento e re- conhecimento ou dissolução de união estável serão propos- tas no domicílio do guardião de filho incapaz; último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; no domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal. 12. Os prazos para recursos são de 15 dias, exceto os em- bargos de declaração (cujo prazo é de 5 dias). Ministério Público, Fazenda Pública e Defensoria têm prazo em do- bro para recorrer (caso a lei não preveja prazo específi- co), assim como litisconsor- tes com advogados diferen- tes, de escritórios diferentes, em autos não eletrônicos. 13. Recurso adesivo caberá quando a parte perder o prazo de recurso principal, mas, ha- vendo sucumbência recíproca, a outra parte recorre, e no prazo das contrarrazões. Só será ca- bível na apelação, no Recurso Especial e no Recurso Extraor- dinário. 14. Caso o recorrente não com- prove, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do pre- paro, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em do- bro, sob pena de deserção. 15. A apelação (cabível da sen- tença e de decisões interlo- cutórias não agraváveis) será interposta ao Juiz de primeiro grau, mas será o Tribunal que fará o juízo de admissibilidade e julgará o recurso. 1. A imunidade é uma forma de não incidência, já que a competência de tributar cer- tos fatos, situações ou pes- soas é suprimida, expres- samente, pela Constituição Federal (CF). Já a isenção representa a dispensa legal do pagamento do tributo. Enquanto a imunidade está prevista na CF, a isenção sempre estará prevista em lei instituída pelo ente po- lítico competente que opta pela dispensa do recolhi- mento do tributo. 2. As imunidades genéricas alcançam apenas os im- postos. Descritas em um rol que representam cláusu- la pétrea, o art. 150, VI, da CF classifica as imunida- des como sendo objetivas e subjetivas. A imunidade dos templos de quaisquer cul- tos ou religiosa é classifi- cada como subjetiva porque alcança a entidade religiosa (pessoa jurídica de direito privado). O STF decidiu que, além de os templos serem imunes ao recolhimento dos impostos, deve ser aplica- da a inteligência da Súmula Vinculante n. 52 e da Súmu- la n. 724 do STF, vedando a cobrança de impostos que incidam sobre a propriedade dos imóveis das entidades religiosas, desde que o va- lor obtido com o pagamento dos alugueres seja revertido às finalidades essenciais. 3. A Medida Provisória (MP), prevista no art. 62 da CF, de acordo com o STF, pode ser utilizada em matéria tribu- tária desde que respeitados os seus requisitos: urgên- cia e relevância. Após a EC n. 33/2001, com exceção do II, IE, IOF, IPI e IEG, a MP que resulte em majoração de im- postos produzirá seus efeitos no ano seguinte somente se convertida em lei até o últi- mo dia do exercício financei- ro em que haja sido editada. Para as demais espécies tri- butárias é considerada a data da publicação da MP e não a sua conversão em lei. 4. Os únicos tributos que não respeitam nem a ante- rioridade de exercício nem a noventena (mitigada ou nonagesimal) são: II, IE, IOF, Empréstimos Compulsórios (calamidade pública e guerra externa, apenas) e os Impos- tos Extraordinários de Guer- ra. Assim que a lei os instituir, imediatamente devem ser DIREITO TRIBUTÁRIO Roberta Boldrin Marcos Oliveira exigidos pela União porque são considerados extrafis- cais, extrapolando o caráter meramente arrecadatório. 5. A irretroatividade da lei tributária representa uma limitação constitucional ao poder de tributar, já que a lei não pode alcançar fatos pretéritos, podendo regular apenas os fatos ocorridos a partir da data da publicação da lei instituidora. É pos- sível, no entanto, de acor- do com o Código Tributário Nacional, que a lei retroa- ja e alcance fato pretérito não definitivamente julgado quando a nova norma comi- ne em penalidade (multa) menos severa que a previs- ta na lei vigente ao tempo de sua prática, conhecida como retroatividade benig- na ou benéfica. 6. Os impostos pessoais são aqueles que incidem sobre os sinais ou signos presuntivos de riqueza do contribuinte e expressamente na CF (art. 145, § 1º) eram os únicos que poderiam ter alíquotas progressivas em função da capacidade do contribuinte. Quanto mais o contribuinte sinalizasse capacidade de contribuir, mais imposto re- colhia aos cofres públicos. O STF, porém, por meio do RE 562.054/RS, muda o enten- dimento e admite a utiliza- ção de alíquotas progressi- vas para o ITCMD, imposto de caráter real (incidente sobre a coisa), sem considerar a situação dos herdeiros (na causa mortis). 7. A taxa cobrada sobre a prestação de serviço públi- co de remoção, tratamento ou destinação de resíduos de imóveis é constitucional e não viola o art. 145 da CF. A taxa de lixo, portanto, man- tém a natureza de serviço público específico e divisível. 8. O empréstimo compul- sório é a única espécie tri- butária restituível. Pode ser instituído apenas por meio de Lei Complementar (LC) e somente pela União. Ainda que haja urgência e relevân- cia nas situações em que ele possa regular (calamidade pública, guerra externa e investimento de caráter ur- gente e relevanteinteresse social: art. 148, I e II, da CF), nunca poderá ser instituído por meio de MP, já que esse instrumento possui vedação expressa de tratar as maté- rias que se submetem a LC (art. 62, I, § 2º, da CF). 9. A prestação de serviço de iluminação pública não pode ser remunerada mediante taxa porque não representa serviço público específico e divisível. O serviço é remunerado me- diante contribuição instituída pelo Município e Distrito Fe- deral, nomeada pela CF como COSIP e prevista pelo art. 149- A da CF de 1988 após a EC n. 39/2002, sendo facultada sua cobrança diretamente na fa- tura de energia elétrica. 10. Os Estados e Municípios poderão exigir de seus ser- vidores, unicamente, contri- buição para o custeio do re- gime previdenciário, sendo vedada qualquer outra ten- tativa de cobrança por parte de ambos os entes políticos. 11. A obrigação principal re- presenta o dever de o con- tribuinte pagar ou recolher tributo ou pagar multa. De- riva de fato gerador pres- crito em lei. Já a obrigação acessória representa os de- veres instrumentais e deri- va da legislação tributária. Representa o poder do Fis- co de administrar, arrecadar e fiscalizar o recolhimento do tributo, por isso, as de- clarações de tributos, a es- crituração, guarda e conser- vação de livros, bem como a emissão de notas fiscais, são exemplos de obriga- ção acessória. As obriga- ções acessórias são inde- pendentes das obrigações principais e, quando da sua inobservância ou descum- primento, convertem-se em principais com relação às multas (penalidades). 12. A responsabilidade imo- biliária ou responsabilida- de por sucessão imobiliária, obrigação propter rem re- cai sobre os bens imóveis e aponta para o adquirente do bem imóvel com relação ao IPTU ou ITR, Contribuição de Melhoria e Taxas que tenham como fato gerador apenas o serviço público específico e divisível (taxa de lixo), per- manecendo com o alienante (ou antigo proprietário) a taxa que tenha como fato gerador o exercício regular do poder de polícia (taxas de fiscaliza- ção da vigilância sanitária). 13. A responsabilidade sobre os tributos deixados pela pes- soa jurídica será dos diretores, gerentes ou sócios-gerentes ou representantes da pessoa jurídica apenas quando estes agirem com excesso de po- deres, infração de lei, contra- to ou estatuto social, sendo indevido e ilegal, portanto, o redirecionamento automá- tico da execução fiscal com constrição patrimonial sobre seus bens pessoais. 14. São hipóteses de sus- pensão de exigibilidade de crédito tributário: a Morató- ria, o Depósito, os Recursos no âmbito do processo ad- ministrativo (ou impugna- ções), a Concessão de Tutela nas Ações Ordinárias e Me- dida Liminar no Mandado de Segurança e o Parcelamento (MO|DE|RE|CO|PA). 15. O prazo para o executado apresentar sua defesa, de- nominada Embargos à Exe- cução Fiscal, é de 30 dias contados da data do depó- sito (integral e em dinheiro do valor entendido como de- vido pelo Fisco), da juntada da prova da fiança bancária ou da intimação da penhora (constrição patrimonial ou intimação pessoal) de acor- do com o art. 16 da Lei de Execuções Fiscais (LEF). 1. A internacionalização dos Direitos Humanos aconte- ce após a 2ª Guerra Mun- dial (1945), com a criação da ONU e, posteriormente, com os sistemas de prote- ção: global e regionais. 2. Precedentes históricos do processo de internacionali- zação: Direito Humanitário, Liga das Nações e Criação da Organização Internacio- nal do Trabalho. 3. Gerações de Direitos: 1ª geração – direitos civis e políticos (vida, liberdade); 2ª geração – direitos eco- nômicos, sociais e culturais (educação, trabalho); e 3ª geração – direitos difusos (fraternidade). 4. PIDCP (Decreto n. 592/92) e Convenção Americana de Direitos Humanos (Decreto n. 678/92) são da 1ª gera- ção – aplicação imediata. 5. PIDESC (Decreto n. 591/92) e Protocolo de San Salva- dor (Decreto n. 3.321/99) são da 2ª geração – aplica- ção progressiva ou diferi- da, podendo ser obtidos de modo mais rápido por meio de ação judicial. 6. Principais características dos Direitos Humanos: uni- versais, indivisíveis, inter- -relacionados, interdepen- dentes, inerentes e efetivos. 7. Vedação do retrocesso: os Direitos Humanos não admitem retrocesso. Por exemplo, não restabelecer a prisão civil por dívida de de- positário infiel (art. 7º, item 7, do Decreto n. 678/92). 8. Direitos Humanos não são absolutos, por exemplo, o direito de reunião deve ser pacífico e pode ser limitado no estado de defesa e no es- tado de sítio. Erival Oliveira DIREITOS HUMANOS 9. A Federalização foi inseri- da pela EC n. 45/2004 e está prevista no art. 109, V-A e § 5º, da CF/1988 (mudança de competência do feito da justiça local para a federal). Visa assegurar o cumpri- mento de obrigações decor- rentes de tratados interna- cionais de Direitos Humanos de que o Brasil faz parte. 10. Na Justiça Federal é exe- cutada a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, se não há cum- primento voluntário. 11. Para a Convenção sobre os Direitos da Criança são destinatários da proteção integral: “Todo ser humano menor de 18 anos de idade, salvo se, em conformidade com a lei aplicável à crian- ça, a maioridade seja alcan- çada antes”. 12. Ações Afirmativas ou Cotas Raciais: são ações re- alizadas pelo Estado para proteger grupos de pessoas prejudicadas historicamen- te. Confirmadas pelo STF no julgamento da ADPF n. 186. 13. Lei n. 12.990, de 9/6/2014, reserva aos negros 20% das vagas oferecidas nos con- cursos públicos para provi- mento de cargos efetivos e empregos públicos no âm- bito da administração públi- ca federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das so- ciedades de economia mis- ta controladas pela União. 14. O Estatuto de Roma criou o Tribunal Penal Internacio- nal, que julga pessoas que cometeram crimes graves (genocídio, contra a huma- nidade, de guerra e de agres- são, todos imprescritíveis) – Decreto n. 4.388/2002. 15. As declarações obti- das por meio de tortura não podem ser admitidas como prova em processo, salvo em processo instau- rado contra a pessoa acu- sada de havê-las obtido mediante atos de tortura e unicamente como prova de que, por esse meio, o acu- sado obteve tal declaração. 1. Entre os princípios da Administração, lembrar da supremacia do interesse público sobre o do parti- cular que autoriza sacri- fícios de direitos, mesmo que não tenha cometido nenhuma irregularidade. 2. Entre os poderes da Ad- ministração, lembre-se de que a aplicação de qualquer sanção aos servidores exige a abertura de processo ad- ministrativo, assegurada a ampla defesa. 3. Em relação aos institu- tos da anulação e da re- vogação, o primeiro se dá por razões de ilegalidade, enquanto o segundo, por razões de conveniência e oportunidade. 4. Em relação às agências reguladoras, lembre-se de que são espécies de autar- quia, portanto pessoas jurí- dicas de direito público. 5. Em relação às concessões e permissões, lembre-se de que são formas de se trans- ferir apenas a execução de serviços e obras públicas para particulares, manten- do-se a titularidade com a Administração. 6. Em relação a consór- cios públicos, lembre- -se de que são contratos celebrados entre as esfe- ras de governo para a exe- cução de serviços e obras de interesse público. 7. Em relação à respon- sabilidade do Estado no caso das empresas públi- cas e sociedades de eco- nomia mista, lembre-se de verificar a natureza da atividade causadora do dano: se serviço público, será objetiva (art. 37, § 6º, da CF), se atividade econômica (art.173, § 1º, II, da CF), será subjetiva (art. 86 do Código Civil) ou objetiva (art. 927, par. ún., do Código Civil), por estarem em regime de li- vre concorrência. 8. Em relação às licitações, lembre-se de que as hipó- teses de contratação dire- ta encontram-se na Lei n. 8.666/93, nos arts. 25 (ine- xigibilidade – competição inviável) e 24 (dispensa – competição viável). 9. Em relação aos contratos administrativos, lembre-se de que a Administração pos- Celso Spitzcovsky Patricia Carla Flávia Cristina DIREITO ADMINISTRATIVO sui prerrogativas chamadas de cláusulas exorbitantes que lhe permitem tomar me- didas de forma unilateral. 10. Em relação ao direito de propriedade, lembre- -se de que tresdestina- ção pode ser lícita (quan- do se mantém o interesse público) ou ilícita (quan- do caracteriza desvio de finalidade). 11. Em relação aos servi- dores públicos, lembre-se de que só terão direito a no- meação os candidatos apro- vados dentro do número de vagas do concurso. 12. Em relação aos ser- vidores, lembre-se tam- bém de que as hipóteses de acumulação de cargos são somente aquelas ex- pressamente previstas no art. 37, XVI, da CF. 13. Em relação aos ser- vidores públicos, lembre- -se ainda de que a única hipótese em que poderão receber além do teto cons- titucional envolve empre- sas públicas e sociedades mistas lucrativas (art. 37, § 9º, da CF). 14. Em relação aos bens públicos, lembre-se de que a imprescritibilidade (não podem ser adquiri- dos por usucapião) abran- ge tanto os localizados na área urbana quanto na ru- ral (arts. 183, § 3º, e 191, par. ún., da CF). 15. Em relação às PPP’s, lembre-se de que sua cele- bração exige a abertura de licitação, só na modalidade de concorrência pública. +de 250 UNIDADES EMTODO O BRASIL. PROCURE A MAIS PRÓXIMA EM www.damasio.com.br
Compartilhar