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Sociologia – Cristina Costa Introdução -Não se desenvolve no isolamento Para se tornar humano o homem tem de aprender com seus semelhantes Daí a necessidade de criação de linguagens e códigos Legado cumulativo. -Aprende a SER com quem o cerca. -Memória Capacidade de reviver situações. -Abstração Capacidade de transformar situações e emoções em imagens. -Projeção Capacidade de planejar o futuro, possibilita o desenvolvimento da ciência. -Capacidade de recriar a realidade segundo suas necessidades (ou ponto de vista) *Intercâmbio entre culturas -Capacidade de “pensar o mundo”, de atribuir significado à realidade e de transmiti-la aos seus descendentes Conjunto de informações e sentido = Conhecimento -Busca do homem por explicações sobre si mesmo e sobre o mundo Estimulou o desenvolvimento de ideias e seu compartilhamento. -Interpretação da vida se perpetua através de RITOS e MITOS. Origem da cultura. -Egípcios e Babilônios Pragmatismo -Pensar como exercício voltado para si mesmo, capaz de se desenvolver mesmo sem uma aplicabilidade imediata e independente das crenças religiosas e do pensamento mítico. Reflexão laica e independente, procurando entender o mundo em sua objetividade Origem nas civilizações gregas Ciência Filosofia, geometria e astronomia Milagre grego = Obtenção do saber por meio da abstração comandada pela razão. Capítulo 1 Renascimento -cultivo da própria individualidade -Pensamento mais laico no que diz respeito a preocupações imediatas e materiais Centradas no homem. -Conhecimento mais pragmático - Repúdio ao misticismo e ao conservadorismo próprios do feudalismo - Importância da arte e da erudição - Período de grande turbulência social e política - Falta de unidade política e religiosa, conflitos entre nações que se formavam guerras e perseguições religiosas Esforço de conservação do pensamento medieval - Escravidão como instituição legal Resquício do pensamento medieval e da tentativa de conservação do mesmo. - Desenvolvimento de uma filosofia pessimista da história, pautada em angústia escatológica na perspectiva da proximidade do fim do mundo. -Liberdade de ação e sentimento de insegurança e instabilidade presente na produção cultural nessa época de profunda transição. -Divina Comédia, de Dante Alighieri -Juízo final, de Michelangelo (Capela sistina-Roma) -Peças de Shakespeare -Nos quadros de Hieronymus Bosch -Perda de hegemonia da igreja. -Percepção da importância da dúvida e do pensamento especulativo. -Conhecimento Resultado de uma bem conduzida atividade do pensamento. -Individualismo -Novo Mundo -Invenção da prensa Divulgação do conhecimento e hegemonia da cultura letrada -Reflexão e Argumentação - Abandono da ideia de uma realidade social estática -A Utopia, de Thomas Morus -A cidade do sol, de Tommaso Campanella - Nova Atlântida, de Francis Bacon Nicolau Maquiavel – Criador da ciência política - O Príncipe Dedicado a Lourenço de Médici - Acreditava que a paz social depende das características pessoais do príncipe -Conhecer a realidade como se apresenta -visão menos idealizada do ser humano -Historia como exemplo e conhecimento objetivo dos fatos Fonte de informação e experiência -Vida social depende de leis que regulam o comportamento social em diferentes épocas e lugares. -Aliança entre a burguesia e os reis que permitiu, a partir de então, o surgimento dos estados nacionais Capítulo 2 Cientificismo: -Busca do entendimento da vida e da natureza -Investigação racional -Aumentam as indagações acerca do movimento mecânico da luz Sociedade Inteligível -Busca pela compreensão da sociedade -Indivíduo X Sociedade -Liberdade X Controle Social -Diferentes instâncias da vida social: Relações Políticas, Jurídicas e Sociais -Nação: Conjunto organizado de relações intersocietárias. -Nacionalismo Em busca da razão prática -Renascimento: -Sistematização do pensamento burguês -Exaltação da natureza -Ilustração: Movimento que propunha uma atitude curiosa e livre que se estendia tanto à elaboração teórica como à sistemática observação empírica. Filosofia social dos séculos XVII e XVIII -Estados absolutistas Empecilho às exigências de liberdade e expansão do mercado -Defesa da igualdade jurídica, da democracia e da liberdade de manifestação política -economia Lei da oferta e da procura Livre concorrência -Fisiocracia – (do grego "Governo da Natureza") é uma teoria econômica desenvolvida por um grupo de economistas franceses (século XVIII), que acreditavam que a riqueza das nações era derivada unicamente do valor de "terras agrícolas" ou do "desenvolvimento da terra" e que produtos agrícolas deveriam ter preços elevados. A Fisiocracia talvez seja a primeira teoria bem desenvolvida da economia. A contribuição mais significativa dos fisiocratas era a sua ênfase no trabalho produtivo como fonte de riqueza nacional. -Descartes – “Racionalismo cartesiano” -Denis Diderot -Montesquieu -Jean-Jacques Rousseau – “Contrato Social” – Propriedade privada como fonte de toda diferenciação e injustiça social.Defendia uma sociedade com princípios igualitários e com organização política tivesse uma base livre e contratual. -John Locke –Ideia de sociedade resultante da livre associação entre indivíduos dotados de razão e vontade Base contratual Respeito à propriedade. Direitos e liberdades expressos e garantidos por uma constituição -Diferença entre indivíduo e coletividade -Regras à vida coletiva Adam Smith: O nascimento da ciência econômica -Busca pela compreensão da origem da riqueza das nações Trabalho Produtividade Grande fonte de produção de valor Poder de transformar matéria bruta em mercadoria -Sociedade como um conjunto de seres cujo comportamento obedece a regras diferentes das que regem a ação individual. -Coletividade é mais que a soma dos indivíduos que a compõem Legitimidade e Liberalismo -Despertar do pensar científico sobre a realidade. -Ideia de Estado Representatividade da sociedade - Montesquieu e Locke: Base da constituição norte-americana de 1787. Divisão do Estado em: Legislativo, Executivo e Judiciário Capítulo 3 O milagre da ciência -Invenções: Para-raios e vacinas -Desenvolvimento da mecânica, da química e da farmácia -Progresso, racionalismo e cientificismo -Possibilidade de conhecer e transformar a sociedade Submetida ao domínio do conhecimento humano Questões de método -Modelos de pesquisa: Indução (defendida por Bacon), dedução (defendida por Descartes) -Identificação e definição dos fatos sociais Questões dos sociólogos do século XIX O anticlericalismo -Teve especial importância para o desenvolvimento científico -Laicização da sociedade ou descristianização -Desenvolvimento do materialismo e religião como objeto de estudo dos cientistas sociais. A igreja como objeto de pesquisa -Émile Durkheim -Karl Marx -igreja perde o papel de explicar o mundo aos homens, passando a ser explicada por eles. Igreja como um dos aspectos da cultura humana Instituição como as outras. Voltada, muitas vezes, para interesses terrenos e materiais. -Feuerbach – Deus criado pelo homem à sua imagem e semelhança -Nietzsche – Morte de deus Responsabilidade do homem sobre sua existência no mundo. A sacralização da ciência -Cabe a ciência apontar aos homens o caminho em direção à verdade. -Julgava-se possível descobrir as leis naturais que regulavam as relações entre os homens na sociedade. -Possibilitou a formação do “Positivismo” .
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