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Pagamento Direto

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Sobre o pagamento direto 
Seria a hora em que o devedor deve pagar. Havendo a extinção da obrigação da forma mais natural, com a entrega do objeto obrigacional. 
O pagamento direto, diz respeito a extinção das obrigações pelo pagamento, no pagamento ainda analisa se os elementos subjetivos do pagamento, de acordo com o código civil, solvens quem deve pagar e accipiens para quem, em principio quem deve pagar é o devedor mais levando em conta que pode haver o pagamento por um terceiro interessado, ou não. 
No caso do terceiro interessado, ele não é parte da obrigação, assim como no caso da seguradora. Acontece de alguém causar dano a um assegurado, a seguradora ressarci os danos para assim cobrar posteriormente do autor do dano. Sub-rogando-se nos direitos de quem sofreu a lesão. 
Já no caso e terceiro não interessado, é quando a pessoa que paga não quer se sub-rogar-se na obrigação, como o exemplo do irmão que paga a dívida para que o nome da família não fique sujo. Ele poderá fazer o pagamento em seu próprio nome tendo o direito a reembolso, mais entenda que o reembolso é mais fraco juridicamente falando do que a sub-rogação, ou poderá faze-lo no nome do devedor, como ocorre com pagamento de boletos no nome do devedor, tendo este pagamento nenhum ressarcimento. A respeito ainda sobre as partes, a quem se deve pagar que em regra é ao credor, mais podendo haver o fim da personalidade jurídica, e assim seus herdeiros se sub-rogarão. Quando se faz pagamento ao incapaz terá de provar que foi em seu beneficio, isso ocorre quando o pagamento é feito a incapaz sem representação, sendo ela decorrente de lei ou por nomeação do juiz. O pagamento pode ser efetuado a quem de direito represente o credor, ainda que o mesmo seja putativo. Como por exemplo, eu devo a João que deixou um testamento em nome de Maria sua amante. Eu pago a Maria, mesmo que depois esse testamento seja anulado a pedido de Joana mulher de João. Esse pagamento foi valido, sem prejuízos ao devedor que pagou de boa-fé. Presumindo também boa-fé no pagamento a quem portar a quitação da dívida, caso não haja provas contrarias, será aceito, pois presume se que ele pode receber.
Outros casos de pagamentos válidos são os de pagamento de crédito penhorado, esse penhor de caráter judicial, onde se enseja satisfazer um polo não pago. Este devedor da penhora deverá efetuar o pagamento em uma conta judicial, e não diretamente ao credor, podendo ocorrer deste pagamento não ser válido. Caindo naquele conceito de quem paga mal, paga duas vezes. Já se o devedor pagar a quem não era credor, sendo valido o pagamento em que o credor ratifica, demonstrando que se beneficiou do pagamento, como filha que recebe o pagamento para o pai e o entrega por inteiro. Caso será invalido caso essa mesma filha comprar tudo em chocolate sem ordem de seu pai.

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