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12a. Transcrição e Processamento de RNA

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CURSO: NUTRIÇÃO
Prof. Me. João Marcelo Castro
Genética e Biologia molecular
j.marcelo@ufpi.edu.br
Transcrição e Processamento do 
rna
O Dogma Central
Desde meados da década de 50 já se pensava na 
hipótese do DNA constituir-se num molde para a 
síntese de moléculas de RNA
Os RNAs, por sua vez, devido a sua mobilidade e 
flexibilidade acoplar-se-iam aos ribossomos e dirigiriam 
a síntese de proteínas
Baseado neste raciocínio, Francis Crick propôs em 
1956 o dogma central da biologia, salientando o fluxo 
unidirecional da informação: do DNA à proteína
Transcrição: 
Síntese de uma molécula de 
RNA a partir da fita molde de 
DNA. 
Novos conhecimentos permitiram que o dogma central 
se ampliasse sem, contudo, perder a unidirecionalidade, 
ou seja, de ácido nucléico para proteína
Transcrição: Antecedentes Históricos
Ao se desvendar a estrutura da molécula de DNA o princípio da 
replicação pôde ser visualizado sem dificuldades.
No entanto, a forma com que as proteínas eram geradas a partir 
desta molécula informacional ainda constituía um mistério.
Em 1954, o astrofísico George Gamow, tomando conhecimento 
dos trabalhos de Watson & Crick, sobre estrutura e replicação do 
DNA, propôs que os quatro tipos de bases seqüencialmente 
dispostos na molécula de DNA constituiriam as letras de um 
código.
– Este código comandaria a seqüência dos aminoácidos nas proteínas.
A questão inicial era descobrir como o sistema de 4 bases estava 
organizado para sinalizar aos 20 tipos de aminoácidos que 
participam das proteínas
De 1954 a 1966, intensas discussões e 
experimentações foram realizadas por todos 
aqueles que se interessavam pelo assunto.
– Particularmente Crick, que já postulava a existência 
de uma molécula intermediária para estabelecer a 
complementaridade necessária entre as bases dos 
ácidos nucléicos e os aminoácidos das proteínas.
Finalmente, os trabalhos realizados por 
Nirenberg & Leder (1964) e por Khorana e 
colaboradores (1966), desvendaram por 
completo o código genético.
– Cada aminoácido correspondia a um ou mais códons 
(cada uma das possíveis combinações das quatro 
bases, três a três).
RNA e Síntese de Proteínas
Apesar de já estar claramente demonstrado que o material 
genético era o DNA.
– Inicialmente não havia conhecimento sobre qualquer conexão 
entre o processo de síntese protéica que ocorre no citoplasma 
e a molécula de DNA presente no núcleo.
Paulatinamente sedimentava-se a idéia de que o molde 
para a síntese de proteínas era RNA e não DNA, baseado 
em evidências tais como:
– Existência de um tipo de RNA que transportava aminoácidos 
(tRNA).
– Ocorrência de síntese protéica nos ribossomos localizados no 
citoplasma da célula eucariótica, portanto, separado do DNA, 
que se encontra no núcleo.
mRNA, Genes e Ribossomos
Em trabalho publicado em 1961, Brenner et al. 
assumiu, definitivamente, que uma espécie instável 
de RNA, era responsável por carregar a mensagem 
contida na molécula de DNA até os ribossomos.
– Denominada RNA mensageiro (mRNA)
 
Finalmente estabelecia-se uma conexão entre genes 
e proteínas.
– Via uma molécula instável de RNA, cuja síntese e 
degradação podia ser perfeitamente regulada pela célula em 
resposta a suas necessidades.
Transcrição 
Complementaridade e antiparalelismo 
( T = U)
Síntese 5'  3' 
RNA Polimerase (RNAP)
Transcrição 
5´ 3´
“bolha de transcrição”
Transcrição do DNA
A síntese dos diferentes tipos de RNA, a partir de um 
molde de DNA, usando as regras da 
complementaridade, é um processo denominado 
Transcrição do DNA.
– A informação genética contida num segmento do 
DNA, é reescrita em uma fita simples de RNA.
– Esta fita apresenta uma seqüência de 
ribonucleotídios complementar a uma das fitas da 
dupla hélice de DNA (fita molde) e idêntica à 
seqüência da outra fita (fita codificadora), com 
substituição de T por U.
Transcrição 
RNA´s Polimerases:
- Reconhecem e ligam-se
- Desnaturam DNA
- Mantém estável a dupla fita aberta
- Mantém estável DNA:RNA
 - Terminam síntese
 - Restauram o DNA
Etapas da transcrição:
- Iniciação
- Alongamento 
- Término
A Unidade de Transcrição
A síntese de qualquer dos tipos de molécula de RNA é 
catalisada pela enzima RNA polimerase.
RNA polimerase de E. coli
As RNA polimerases não tem 
mecanismo de correção de erro
(taxa de erro 10-5).
A Unidade de Transcrição
A transcrição de um segmento se inicia quando a RNA 
polimerase reconhece e liga-se a seqüências específicas de 
nucleotídeos em uma região especial, no início do gene, 
denominada promotor.
Além destas seqüências, o promotor engloba o ponto de início.
– Primeiro par de bases a ser transcrito em RNA.
A partir daí a RNA polimerase move-se ao longo do molde, 
sintetizando RNA, até alcançar uma outra seqüência específica 
que sinaliza o término da transcrição.
Assim, a unidade de transcrição estende-se do ponto de 
início (+1) no promotor, até o terminador (região de término).
A Unidade de Transcrição
Diz-se que as seqüências que antecedem o ponto de início 
localizam-se à montante (upstream) e as que o sucedem 
localizam-se à jusante (downstream).
A posição das bases é numerada nos dois sentidos, a partir do 
ponto de início, ao qual se atribui o valor +1. Os valores aumentam 
(valor positivo) à jusante e diminuem (valor negativo) à 
montante.
Etapa de Iniciação: reconhecimento 
do TATA Box
O que é o TATA box?
RNA Polimerase da E. Coli
• Massa molecular cerca de 500.000Da;
• 4 diferentes tipos de subunidades:  (Alfa),  
(Beta), ’ (Beta linha) e  (Sigma); 
• o núcleo da enzima é 2’;
• a holoenzima é 2’;
• a importância da subunidade  é o reconhecimento 
do promotor local, local, a subunidade  é liberada 
depois do início da transcrição;
• das 2 cadeias do DNA, uma delas que serve como o 
modelo da síntese do RNA é chamado de cadeia modelo 
ou antisentido, o outro é chamado de cadeia de 
codificação ou de sentido;
• a holoenzima liga-se e transcreve somente a cadeia 
modelo ou molde.
Etapa de 
Alongamento
Etapa de Término
Tipos de RNA polimerase
 Procarioto: apenas uma RNA polimerase.
 Eucarioto: Pelo menos três RNA polimerases.
RNAr: estrutura dos ribossomos – tradução.
RNAm: molécula informacional (leitura da proteína) (códon).
RNAt: tradução (anticódon).
RNA nucleares pequenos: splicing (retirada dos introns).
Transcrição em Eucariotos
RNA polymerase I: rRNA (28S, 18S, 5.8S);
RNA polymerase II: RNA de genes de proteínas, 
snRNA; 
RNA polymerase III: tRNA, 5S RNA, U6 snRNA.
RNA Polimerase II associada ao DNA
Transcrição 
RNA - Polimerases: Eucariotos
- Proteínas acessórias = fatores de 
transcrição
- Sítio de início da transcrição
- Seqüências regulatórias (promotor e 
enhancer)
* Cada RNAPol utiliza promotores e fatores 
transcricionais diferentes.
Transcrição 
Iniciação – ligação do complexo RNAPol II ao 
DNA
Alongamento – adição de nt ao mRNA crescente 
 
Terminação – liberação de mRNA e RNAP II
Transcrição pela RNA polimerase II
Elementos Regulatórios da Transcrição: 
Promotores
Elementos Regulatórios Eucarióticos
Iniciação da 
transcrição dos 
RNAs da classe 
II (mRNA).
Montagem do Complexo de 
Transcrição no Promotor Mínimo
TFII 
D
TFII 
A
apói
a
TFII 
D
TFII B
marca
posição
TFIIF & RNA Pol 
II
TFII H
fosforila
Pol II
TFII E
helicas
e
Transcrição
• Características gerais da síntese do RNA:
1. Sintetizado de um modelo de DNA, catalisada por RNA 
polimerase dependente doDNA;
2. ATP, GTP, CTP e UTP são requeridos, como Mg2+
3. Primer de RNA não é requerido;
4. A cadeia do RNA é sintetizada na direção 5’3’, o 
nucleotídeo no término 5’ da cadeia retém seu grupo 
trifosfato (ppp),
5. A seqüência de base do DNA contém sinais de início e 
término da síntese do RNA, a enzima liga e move-se ao 
longo do modelo de DNA na direção 3’ 5’;
6. O modelo do DNA não é alterado.
Alongamento do RNA
• Alongamento ocorre dentro da bolha de transcrição:
• À medida que a RNA pol II se move ao longo do DNA, desenrola 
o DNA a sua frente e reenrola o DNA que já foi transcrito  
mantém uma região unifilamentar de DNA  bolha de 
transcrição;
• Bolha de transcrição:
Ø Filamento-molde exposto;
Ø Polimerase monitora a ligação de um ribonucleotídeo livre a 
base exposta seguinte no molde de DNA  
complementariedade  adiciona a cadeia crescente;
Ø Dentro da bolha  últimos 8 ou 9 nucleotídeos adicionados 
à cadeia de RNA formam um híbrido DNA-RNA  
complementariedade;
Ø À medida que a cadeia de RNA aumenta em sua ponta 3’, a 
ponta 5’ unifilamentar é liberada da polimerase.
Alongamento do RNA
• A TFIIF permanece ligada a RNA pol II durante todo o alongamento;
• Acompanhado pela liberação de muitos TF  potenciado por 
proteínas chamadas fatores de alongamento.
Alongamento do RNA
Término pela RNA 
polimerase II
PROCESSAMENTO 
DO PRÉ-MRNA
ADICÃO DE UMA CAP 5´
ADIÇÃO DA CAUDA POLI (A)
REMOÇÃO DOS ÍNTRONS
ADICÃO DE UMA CAP 5´
ADIÇÃO DA CAUDA POLI (A)
REMOÇÃO DOS ÍNTRONS
	Slide 1
	O Dogma Central
	Slide 3
	Slide 4
	Transcrição: Antecedentes Históricos
	Slide 6
	RNA e Síntese de Proteínas
	mRNA, Genes e Ribossomos
	Transcrição 
	Transcrição 
	Transcrição do DNA
	Slide 12
	Slide 13
	Transcrição 
	Slide 15
	A Unidade de Transcrição
	A Unidade de Transcrição
	A Unidade de Transcrição
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
	Transcrição 
	Transcrição 
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Montagem do Complexo de Transcrição no Promotor Mínimo
	Slide 40
	Alongamento do RNA
	Alongamento do RNA
	Alongamento do RNA
	Término pela RNA polimerase II
	PROCESSAMENTO DO PRÉ-MRNA
	Slide 46
	Slide 47
	Slide 48

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