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Investimentos e Aplicações

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Investimentos 
e Aplicações
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Fale Conosco
0800 728 2891
ead.sestsenat.org.br 
Curso on-line – Investimentos e Aplicações – 
Brasília: Sest/Senat,2016.
58 p. : il. – (EaD)
1. Investimento. 2. Operação financeira. I. 
Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional 
de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 
CDU 658.152 
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | A Importância da Educação Financeira 7
1. A Importância da Educação Financeira 8
2. Fazendo o Dinheiro Trabalhar para Você 9
3. Quando Vale a Pena Assumir Financiamentos 11
Glossário 13
Atividades 14
Referências 15
Unidade 2 | Como Economizar Dinheiro 16
1. Como Economizar Dinheiro 17
2. Mapeando suas Despesas 18
Glossário 21
Atividades 22
Referências 23
Unidade 3 | Elaboração do Orçamento Pessoal e Familiar 24
1. Elaboração do Orçamento Pessoal e Familiar 25
Glossário 29
Atividades 30
Referências 31
Unidade 4 | Quais os Principais Investimentos e Aplicações 32
1. Quais os Principais Investimentos e Aplicações 33
2. Poupança 33
3. CDB 35
4. CDI 36
5. Letra do Tesouro Nacional e Letra Financeira do Tesouro 38
4
6. Fundos de Investimentos 39
Glossário 41
Atividades 42
Referências 43
Unidade 5 | Conceitos e Rendimentos de uma Ação 44
1. Conceitos e Rendimentos de uma Ação 45
2. Como Comprar Ações 47
Glossário 49
Atividades 50
Referências 51
Unidade 6 | Como Investir 52
1. Como Investir 53
Glossário 54
Atividades 55
Referências 56
Gabarito 57
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Investimento e Aplicações! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 20h e foi organizado em 6 unidades, conforme a 
tabela a seguir.
Unidades Carga Horária
1 - A Importância da Educação 
Financeira
3 horas
2 - Como Economizar Dinheiro 3 horas
3 - Elaboração do Orçamento Pessoal 
e Familiar
4 horas
4 - Quais os Principais Investimentos 
e Aplicações
4 horas
5 - Conceitos e Rendimentos de uma 
Ação
3 horas
6 - Como Investir 3 horas
6
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br ou pelo telefone 0800 72 82 891.
Bons estudos!
7
UNIDADE 1 | A IMPORTÂNCIA DA 
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
8
1. A Importância da Educação Financeira
Quando você gasta menos do que ganha, 
adquire o direito de fazer escolhas sobre 
como aplicar seu dinheiro. Isso permite 
que seja possível os juros começarem a 
trabalhar a seu favor. Ou seja: ao invés 
de pagar juros para um financiamento 
ou empréstimo, você pode receber juros 
sobre valores aplicados. Além disso, passa-
se a contar com um fundo próprio para 
emergências e reduz-se a necessidade de 
pagar juros sobre dinheiro que adquira 
emprestado no mercado. Observe, no quadro, a importância da boa educação financeira 
para sua família.
 a
Por que investir em educação financeira 
 
• Quem domina suas próprias finanças e as de sua família 
depende menos de bancos e instituições financeiras, porque 
tem sua própria poupança. Assim, em caso de necessidades, é 
possível recorrer aos seus próprios fundos – sem pagar juros. 
 
• Crianças que aprendem sobre educação financeira desde cedo 
se habituam a gastar com consciência, medindo e avaliando seus 
gastos. São crianças que pensam no valor do dinheiro e, assim, 
se tornam adultos conscientes. 
 
• Quem planeja as próprias finanças tem em mãos as ferramentas 
para planejar seu futuro – e isso inclui aposentadoria, imprevistos, 
etc. Ou seja: são pessoas que conseguem se precaver e se 
preparar para planos futuros. 
 
• Grandes metas, como adquirir a casa própria, trocar de veículo 
ou comprar um novo eletrodoméstico, se tornam possíveis 
quando se tem plena consciência do quanto se pode gastar. E 
essa consciência vem com um bom controle financeiro.
9
 h
Quem tem boa educação financeira se endivida menos e, quando 
assume dívidas, assume com consciência. Isso acontece porque 
o problema não é a dívida em si – afinal, em algum momento, 
todos nós precisamos financiar algum bem –, mas a incapacidade 
de avaliar, realmente, o impacto daquela dívida no orçamento 
familiar.
2. Fazendo o Dinheiro Trabalhar para Você
Você já assumiu algum financiamento ou 
obteve crédito no mercado? Um carro 
financiado, um financiamento imobiliário 
ou um carnê com prestações por um 
bem adquirido são exemplos comuns de 
dívidas que sofrem o acréscimo de juros, 
que são justamente o rendimento pago 
ao dono do dinheiro emprestado de 
acordo com o tempo do empréstimo. Ou 
seja: o dono do dinheiro empresta a você, 
mas recebe um pouco a mais em troca. 
Agora: você sabe, realmente, quanto 
paga a mais por cada crédito que adquire 
no mercado?
Para falar sobre juros, é preciso entender que há, no mercado, duas categorias 
principais de juros:
• Juros simples: estes são calculados somente sobre o valor que foi emprestado. 
Assim, a cada mês, você paga o mesmo valor de juros.
• Juros compostos: estes são piores para o consumidor que adquire o crédito, 
porque são calculados sobre o valor emprestado e também sobre os juros já 
pagos. Assim, a cada mês, você paga um valor maior de juros. São os temidos 
“juros sobre juros”.
10
Na tabela a seguir, você tem dois exemplos de juros simples e compostos para uma 
mesma taxa de juros de 1% ao mês. Observe o quanto essa taxa, que é considerada 
baixa para empréstimos concedidos no mercado, pode fazer com que uma dívida 
aumente em apenas dois anos. Observe como o valor, no caso dos juros compostos, 
é bastante desfavorável ao consumidor. Os dois casos consideram um empréstimo de 
R$ 2.000,00.
Tabela 1: Projeção de juros simples e compostos
1) Empréstimo com juros 
simples de 1% ao mês
2 Empréstimo com juros 
compostos de 1% ao mês
Mês 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00
Mês 2 R$ 2.020,00 R$ 2.020,00
Mês 3 R$ 2.040,00 R$ 2.040,20
Mês 4 R$ 2.060,00 R$ 2.060,60
Mês 5 R$ 2.080,00 R$ 2.081,21
Mês 6 R$ 2.100,00 R$ 2.102,02
Mês 7 R$ 2.120,00 R$ 2.123,04
Mês 8 R$ 2.140,00 R$ 2.144,27
Mês 9 R$ 2.160,00 R$ 2.165,71
Mês 10 R$ 2.180,00 R$ 2.187,37
Mês 11 R$ 2.200,00 R$ 2.209,24
Mês 12 R$ 2.220,00 R$ 2.231,34
Mês 13 R$ 2.240,00 R$ 2.253,65
Mês 14 R$ 2.260,00 R$ 2.276,19
Mês 15 R$ 2.280,00 R$ 2.298,95
Mês 16 R$ 2.300,00 R$ 2.321,94
Mês 17 R$ 2.320,00 R$ 2.345,16
11
No mercado, a prática é emprestar dinheiro com remuneração por juros compostos. 
Assim, para quem adquire o empréstimo, é desvantajoso. Mas você pode reverter 
esse quadro se, em vez de tomar emprestado, emprestar dinheiro ao banco. Como? 
Investindo seu dinheiro de alguma forma – poupança, fundos de investimento, CDB, 
etc. Quando você faz isso e aplica seu dinheiro, o banco paga juros pelo uso de seu 
dinheiro. E, para a sua sorte, esses juros são compostos!
3. Quando Vale a Pena Assumir Financiamentos 
Quem tem dinheiro guardado tem a opçãode escolher quando vai adquirir crédito no 
mercado ou não. Assim, essas pessoas têm papel ativo para avaliar a melhor opção 
e fazer boas escolhas financeiras. Mas, ainda que você não tenha dinheiro guardado 
ainda, isso não significa que deva assumir qualquer dívida e que não possa fazer boas 
escolhas financeiras. Em geral, vale a pena assumir financiamentos:
• Quando você tiver acesso a um crédito mais barato do que o já contratado. Ou 
seja: quando conseguir uma taxa de juros menor para uma dívida que você já 
possui. Um exemplo é a dívida de cartão de crédito, que sempre possui os juros 
mais caros no mercado. Se você tem uma dívida assim, pode ser inteligente pegar 
um empréstimo com juros menores para quitá-la.
Mês 18 R$ 2.340,00 R$ 2.368,61
Mês 19 R$ 2.360,00 R$ 2.392,29
Mês 20 R$ 2.380,00 R$ 2.416,22
Mês 21 R$ 2.400,00 R$ 2.440,38
Mês 22 R$ 2.420,00 R$ 2.464,78
Mês 23 R$ 2.440,00 R$ 2.489,43
Mês 24 R$ 2.460,00 R$ 2.514,33
12
• Quando você tiver a chance de adquirir um bem de alto valor, como a casa própria, 
por meio de financiamento que caiba em seu orçamento doméstico. Se você tem 
a chance de compor patrimônio com juros baixos, esta opção pode valer a pena, 
especialmente se isso significar parar de pagar aluguel, por exemplo.
 e
Nunca se esqueça de que empréstimos são soluções imediatas, 
mas precisarão ser pagos no futuro. A solução definitiva para 
não ter mais problemas financeiros é a que você já sabe: gastar 
menos do que ganha e guardar dinheiro.
Agora é com você! 
 
Em nosso exemplo de cálculo de juros, usamos uma ferramenta simples 
que está à disposição na internet, para fazer a simulação vista em nosso 
curso. Nessa ferramenta, uma calculadora financeira, você mesmo pode 
simular várias operações de empréstimo e de investimento aplicando juros 
simples ou compostos em períodos que você mesmo determina. Que tal 
anotar a dica e passar a usá-la daqui em diante para auxiliar em suas 
decisões financeiras? Confira o link a seguir. 
 
http://www.calculadoraonline.com.br/financeira.
Você acaba de concluir o conteúdo dessa unidade. Agora, você pode 
praticar o que aprendeu realizando as atividades. Na sequência, avance 
em seus estudos até finalizar todas as unidades. Mãos à obra!
13
Glossário
Juros: o rendimento pago ao dono do dinheiro emprestado de acordo com o tempo 
do empréstimo.
Juros compostos: calculados sobre o valor emprestado e também sobre os juros já pagos.
Juros simples: calculados somente sobre o valor que foi emprestado a você. 
14
 d
1) De acordo com a afirmação abaixo, marque verdadeiro ou 
falso. 
 
Vale a pena assumir um financiamento para o caso de conseguir 
comprar um bem de alto valor, mesmo que os juros sejam mais 
elevados. Para quem mora de aluguel, quase sempre a melhor 
opção é comprar um imóvel ainda na planta e continuar pagando 
o aluguel enquanto investe no imóvel. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
2) São calculados somente sobre o valor que foi emprestado. 
Assim, a cada mês, você paga o mesmo valor de juros. 
 
Esta definição refere-se aos juros: 
 
a. ( ) Juros simples 
 
b. ( ) Juros composto
Atividades
15
Referências
ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2011. 
BCB. Banco Central do Brasil. Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças 
Pessoais. Brasília: BCB, 2013.
MISHKIN, F. Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. Rio de Janeiro: LTC: Livros 
Técnicos e Científicos LTDA, 2000.
16
UNIDADE 2 | COMO 
ECONOMIZAR DINHEIRO
17
1. Como Economizar Dinheiro
Você e sua família têm o hábito de guardar 
dinheiro, ainda que seja um pouquinho a 
cada mês? Para muitas pessoas, essa é 
uma meta de vida que sempre é adiada, 
sempre fica “para o ano que vem”. Afinal, 
sempre surgem novas despesas, gastos 
inesperados, obrigações das quais não se 
consegue fugir. E agora? O que as pessoas 
não percebem, na maior parte das vezes, 
é que não se pode esperar o momento 
ideal para economizar dinheiro, porque 
este momento nunca vai chegar se você e sua família não se planejarem para ele.
 h
Um orçamento positivo, com sobra de dinheiro, não é sorte ou 
questão de ocasião, é resultado de esforço, planejamento e 
dedicação da família. E, acredite, sua família pode conseguir!
A maior parte das pessoas que buscam cursos ou técnicas para melhorar sua situação 
financeira já sabe a lógica básica para economizar dinheiro: gastar menos do que ganha. 
Mas por que é tão difícil colocar isso em prática? Em geral, porque envolve abrir mão 
de prazeres imediatos, que você e sua família podem estar acostumados a ter. Além 
disso, pode parecer desestimulante pensar em guardar dinheiro em longo prazo, 
quando os objetivos parecem distantes demais. Por isso, é importante conhecer dicas 
importantes sobre como economizar dinheiro em seu dia a dia. Observe-as no quadro.
18
 a
Passo a passo para economizar dinheiro 
 
1. Faça um levantamento de suas despesas hoje. Com o que você 
gasta? Com o que sua família gasta? Quais são suas dívidas? 
Quando elas terminarão? 
 
2. Com essas informações, é possível elaborar uma tabela 
simples, com uma coluna para cada um dos próximos meses. Em 
cada linha, você deve colocar uma despesa que já sabe que terá. 
Insira o valor de cada dívida a cada mês, indicando quando elas 
terminarão. 
 
3. Muito bem. Agora você já sabe o quanto sua capacidade 
financeira está comprometida nos próximos meses. Agora, 
reúna sua família e se perguntem: o que podemos reduzir? 
 
4. Faça uma lista dos itens que podem ser reduzidos e transforme 
isso em um objetivo familiar. Assim como fez para a tabela, insira 
também metas, mês a mês, que você e sua família devem cumprir. 
Por exemplo: entre janeiro e fevereiro, reduzir em 5% os gastos 
de supermercado. Entre fevereiro e março, reduzir mais 5%. 
 
5. Agora, é a hora de acompanhar a evolução de sua família 
nessa tarefa. A cada mês, retome sua tabela e veja o quanto 
vocês avançaram na direção correta.
2. Mapeando suas Despesas
Que tal conhecer um exemplo de tabela que é possível adotar para controlar os gastos 
de sua família? Observe, a seguir, um exemplo simples que pode ser útil para vocês. 
Assim como se vê abaixo, esta tabela contém uma coluna para cada mês futuro e uma 
linha para cada uma das despesas desta família. A tabela está estruturada para seis 
meses, mas você pode adotá-la para períodos maiores ou menores, para situações com 
mais ou menos despesas, etc.
19
Tabela 2: Mapeamento de despesas familiares
Observe, nessa planilha, que algumas das 
despesas dessa família são fixas, ou seja, 
não se reduzem ao longo do tempo. É o 
caso do aluguel, do condomínio, etc., mas 
algumas outras despesas se reduzem, sim, 
na medida em que os meses avançam – 
ou seja, o gasto familiar vai se reduzindo. 
Se essa família opta por investir dinheiro, 
uma simples tabela como essa mostra 
informações valiosas, como:
Despesas Jan Fev Mar Abril Maio Junho
Aluguel
R$ 
850,00
R$ 
850,00
R$ 
850,00
R$ 
850,00
R$ 
850,00
R$ 
850,00
Condo-
mínio
R$ 
180,00
R$ 
180,00
R$ 
180,00
R$ 
180,00
R$ 
180,00
R$ 
180,00
Prestação 
do carro
R$ 
420,00
R$ 
420,00
R$ 
420,00
R$ 
420,00
R$ 
420,00
R$ 
420,00
TV a cabo
R$ 
120,00
R$ 
120,00
R$ 
120,00
R$ 
120,00
R$ 
120,00
R$ 
120,00
Água e luz
R$ 
180,00
R$ 
180,00
R$ 
180,00
R$ 
180,00
R$ 
180,00
R$ 
180,00
Escola
R$ 
520,00
R$ 
520,00
R$ 
520,00
R$ 
520,00
R$ 
520,00
R$ 
520,00
Super-
mercado
R$850,00
R$ 
850,00
R$ 
850,00
R$ 
850,00
R$ 
850,00
R$ 
850,00
Transporte
R$ 
230,00
R$ 
230,00
R$ 
230,00
R$ 
230,00
R$ 
230,00
R$ 
230,00
Dívidas
R$ 
1.250,00
R$ 
1.250,00
R$ 
920,00
R$ 
840,00
R$ 
720,00
R$ 
420,00
TOTAL 
DEVIDO
R$ 
4.600,00
R$ 
4.600,00
R$ 
4.270,00
R$ 
4.190,00
R$ 
4.070,00
R$ 
3.770,00
20
• O total de obrigações mensais já assumidas;
• O quanto de suas despesas é composto por gastos fixos, que não podem ser 
reduzidos;
• Quanto dos gastos pode ser reduzido mensalmente;
• Quanto tempo levará para quitar as dívidas já assumidas.
Ao cruzar essas informações com a renda da família, saberemos exatamente em que 
momento essa família passará a ter capacidade de poupar dinheiro. Por isso, nas 
próximas unidades deste curso, desenvolveremos os próximos passos a partir dessa 
mesma planilha simplificada, que você conheceu na Tabela 2.
 h
Atenção! Mudanças grandes não são feitas de um dia para o 
outro, nem de um mês para o outro. Planejamento financeiro 
envolve uma decisão familiar, mas é preciso ter paciência. Ainda 
que haja retrocessos e “tropeços” nos gastos, se vocês se 
mantiverem firmes no propósito de rever o modo como gastam, 
estarão no caminho certo.
Agora é com você! 
 
Agora é a sua vez de colocar a mão na massa. Observe a planilha que foi 
apresentada nesta unidade, na Tabela 2, e transporte-a para a realidade de 
sua família. Observe quais são seus gastos mensais, analisando quais 
podem ser reduzidos e quais não podem. Observe a quantidade de dívidas 
já assumidas em seu orçamento familiar hoje e procure identificar em que 
momento vocês terão uma “folga” financeira para pensar em começar a 
guardar dinheiro. Lembre-se de que essa planilha pode ser feita 
manualmente ou, então, em um aplicativo de planilhas eletrônicas.
Muito bem, você concluiu o conteúdo desta unidade. Agora, você está 
apto para testar seus conhecimentos na bateria de questões sobre esta 
unidade de seu curso. Ao finalizar esta etapa, prossiga em seus estudos.
21
Glossário
Desestimulante: que desestimula; deixa triste, sem motivação.
Estruturada: elaborada, planejada (algo) cuidadosa e detalhadamente.
22
 d
1) Um orçamento positivo, muitas vezes é questão de sorte e 
ocasião. Mas com o esforço e dedicação de sua família você 
poderá conseguir. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
2) Algumas despesas, que não são fixas, se reduzem na 
medida que os meses avançam. É o caso do aluguel. 
Condomínio e etc. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso
 
Atividades
23
Referências
BCB. Banco Central do Brasil. Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças 
Pessoais. Brasília: BCB, 2013.
CHEROBIM, A. Finanças pessoais – conhecer para enriquecer. São Paulo: Atlas, 2011.
LUQUET, M. Guia Valor Econômico das Finanças Pessoais. Rio de Janeiro: Globo, 
2007.
24
UNIDADE 3 | ELABORAÇÃO 
DO ORÇAMENTO PESSOAL E 
FAMILIAR
25
1. Elaboração do Orçamento Pessoal e Familiar
Para que você possa fazer investimentos 
e aplicações e, assim, conseguir atingir 
seus objetivos financeiros, o primeiro 
passo é dominar as técnicas para elaborar 
e acompanhar o orçamento familiar. Um 
orçamento é uma estimativa, ou seja, 
uma previsão do que será gasto. Assim, 
um orçamento familiar é uma previsão 
de tudo aquilo que sua família pretende 
gastar no futuro. Para elaborar um 
orçamento familiar, há um passo a passo 
que pode ser adotado. Observe nos 
tópicos a seguir.
I) Traçar seus objetivos financeiros
Afinal, por que você e sua família decidiram investir em um orçamento familiar? 
Provavelmente, vocês tomaram essa decisão visando alcançar algum grande objetivo – 
sanar dívidas, começar a poupar dinheiro para a aposentadoria, comprar a casa própria, 
etc. Se esses objetivos já estão em vista, ótimo. Se não estão ainda, é o momento de 
definir o que vocês desejam alcançar. Eis, então, sua primeira tarefa: defina quais são 
seus objetivos com o orçamento familiar e defina em quanto tempo deseja alcançar 
cada um. Esses objetivos com prazo estabelecido são as suas metas financeiras. Agora, 
observe as ações.
 h
Estipule metas realistas. De nada adianta estipular objetivos 
que vocês não conseguirão cumprir. Ainda que precise pensar 
em metas que levem um ou dois anos, tudo bem, porque o 
importante é atingir a meta, ainda que demore. Não desanime!
26
II) Preenchendo sua planilha de orçamento familiar 
Agora, chegou o momento de fazer sua planilha de orçamento familiar completa. 
Recupere a planilha do tópico anterior (Tabela 2) e insira, também, linhas para as 
receitas de sua família. Lembre-se de inserir todas as receitas, isso significa inserir todos 
os salários que entram para pagar as despesas familiares, além de rendimentos com 
imóveis alugados, ações, aposentadorias, pensões, etc. Atenção: se você ou alguém 
de sua família recebem rendimentos variáveis, por serem autônomos, por exemplo, 
considere uma média de quanto foi recebido e projete isso para os próximos meses. 
Não esqueça de considerar flutuações, como queda de movimento em seu negócio, 
férias, etc.
Assim como você fez para as receitas, agora procure incluir todas as despesas de sua 
família para o próximo ano (ou dois anos, a depender de suas metas). Inclua, também, 
despesas temporárias ou que ocorrem apenas em alguns meses, como IPTU, IPVA, 
matrícula escolar, etc. Ao final, insira linhas com os totais para suas despesas e para 
suas receitas. Sua última linha deve mostrar o balanço final, ou seja, o resultado do 
total de receitas menos o total de despesas a cada mês. Guarde a fórmula com você: 
Resultado mensal = Total de receitas – Total de despesas
 e
Para o orçamento familiar, precisão e realismo são as palavras 
de ordem. Não seja otimista com receitas, porque as previsões 
podem não se cumprir e, aí, você não conseguirá atingir suas 
metas. Seja realista com receitas e com despesas.
 
Observe um exemplo de planilha completa, com itens sugeridos para seu preenchimento. 
Seu orçamento familiar deve ser parecido com esta estrutura.
27
Tabela 3: Orçamento familiar
III) Preveja quando e quanto vocês poderão aplicar
Muito bem. Agora você já sabe exatamente o quanto de sua renda está comprometida 
para o pagamento de dívidas que já possui. Você também já sabe quanto dinheiro 
sobrará a cada mês e a partir de que momento terá sobra de recursos. Ou seja: já sabe 
quando poderá começar a investir e com quanto poderá contar para isso. Preencha 
uma tabela simples com essas informações, como o modelo a seguir. Essa será a base 
para formar a carteira de investimentos de sua família.
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Salário mensal
Aposentadoria
Renda de aluguel
Receitas totais
Aluguel da casa
Prestação de veículo
Alimentação
Transporte da família
Mensalidade da escola
Prestações 
Cartão de crédito
IPVA
IPTU
Plano de saúde
Conta de água
Conta de luz
Despesas totais
Resultado mensal
28
Tabela 4: Projeção de recursos para aplicações e investimentos
 h
Como o nome já diz, o orçamento familiar precisa ser um projeto 
familiar, ou seja, precisa haver o comprometimento de toda a 
família. Não pode ser imposto, sem que os outros membros da 
família aceitem, porque dificilmente será seguido por pessoas 
que não se comprometam com ele. Por isso, explique, converse 
e demonstre como o futuro de sua família pode ser melhor se 
todos adotarem o orçamento familiar.
Ótimo, você acaba de finalizar a unidade e está apto a testar seus 
conhecimentos nas questões referentes a ela. Prossiga em seus estudos 
paraconcluir o restante de seu curso.
Mês Valor a ser aplicado
Janeiro R$ 50,00
Fevereiro R$ 60,00
Março R$ 120,00
Abril R$ 120,00
Maio R$ 120,00
Junho R$ 180,00
Julho R$ 240,00
Agosto R$ 240,00
Setembro R$ 350,00
Outubro R$ 380,00
Novembro R$ 450,00
Dezembro R$ 450,00
29
Glossário
Metas financeiras: objetivos financeiros com prazos estabelecidos.
Orçamento familiar: uma estimativa, ou seja, uma previsão das receitas e despesas de 
uma família.
30
 d
1) Para elaborar um bom orçamento familiar, devemos: Traçar 
objetivos, preencher planilha de orçamento familiar e por 
fim prever quando e quanto você e sua família poderão 
aplicar. Verdadeiro ou Falso? 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
2) O orçamento familiar precisa ser um projeto familiar, ou 
seja precisa haver comprometimento. Deve ser importo para 
todos os membro da família aceitem e sigam as regras 
fielmente. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso
Atividades
31
Referências
BCB. Banco Central do Brasil. Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças 
Pessoais. Brasília: BCB, 2013.
CHEROBIM, A. Finanças pessoais – conhecer para enriquecer. São Paulo: Atlas, 2011.
GUINDANI, R. Finanças pessoais. Rio de Janeiro: IBPEX, 2012.
32
UNIDADE 4 | QUAIS OS 
PRINCIPAIS INVESTIMENTOS E 
APLICAÇÕES
33
1. Quais os Principais Investimentos e Aplicações
Esta é a unidade mais aguardada de nosso 
curso, pois é o momento de mostrar a você 
as principais opções disponíveis para um 
investidor no mercado brasileiro. Assim, 
deste ponto em diante, apresentaremos 
os principais produtos financeiros, que 
correspondem justamente aos serviços e 
produtos que as instituições financeiras 
oferecem a seus clientes que desejam 
investir dinheiro, um a um. Tome nota e 
bons negócios! 
2. Poupança
Esta é a aplicação mais famosa no Brasil. 
Isso acontece porque, para investir na 
poupança, basta que o investidor tenha 
pequenos valores. Assim, é possível 
investir até mesmo alguns centavos. Por 
permitir investimentos pequenos, é algo 
que você pode começar hoje mesmo, com 
um pouquinho de dinheiro. A poupança 
também tem como característica o fato 
de ter liquidez imediata, o que significa 
que se pode sacar imediatamente todo 
o dinheiro que depositou a qualquer momento. Não há carência (prazo mínimo para 
saque exigido por algumas aplicações) para a poupança, o que a caracteriza como um 
investimento acessível e que pode ser recuperado a qualquer momento. Atrativo, não 
é mesmo?
34
A desvantagem da poupança está na taxa de juros de seu rendimento, que costuma ser 
a mais baixa do mercado. Essa é uma aplicação que tem seu rendimento definido pelo 
Banco Central. No Brasil, os bancos comerciais costumam manter não apenas uma, mas 
várias opções de poupança para seus clientes. A depender de seu banco, é possível 
fazer depósitos mensais, anuais ou sempre que você quiser. Naturalmente, o 
rendimento da poupança varia de um ano para outro. Ele depende, também, do valor 
da inflação do período. Chamamos o rendimento obtido na poupança de retorno 
absoluto, ou seja, a porcentagem de rendimentos que efetivamente recebemos. Além 
dessa taxa, também calculamos o retorno real, que considera a inflação (sua fórmula 
exata é: retorno real = retorno absoluto - inflação). Observe o gráfico a seguir, que 
mostra a evolução das taxas de poupança no Brasil desde 1995.
Figura 1: Rendimento da Poupança no Brasil
Fonte: Tororadar, 2015, p. 1.
35
 a
Atenção: a poupança é um tipo de aplicação que tem seus 
rendimentos calculados mensalmente, o que significa que seus 
rendimentos só serão creditados após 30 dias do investimento 
inicial – e, assim, serão creditados sempre no mesmo dia nos 
próximos meses. Isso significa que, se você pretende retirar seu 
dinheiro antes de 30 dias, não deve usar a poupança, porque não 
terá rendimentos. 
3. CDB
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) 
é um produto popular entre os pequenos 
investidores brasileiros porque é 
oferecido por muitos bancos em todo 
o País. Quando os bancos precisam de 
dinheiro para emprestar a quem solicita 
crédito, eles vão ao mercado para buscar 
dinheiro com pequenos investidores 
como você. E, para fazer com que você 
empreste seu dinheiro ao banco para que 
o próprio banco possa emprestá-los a 
terceiros, o banco lhe oferece uma remuneração atraente, ou seja, acima da poupança. 
Nada mal, não é mesmo? Os bancos fazem isso, na prática, emitindo os Certificados de 
Depósito Bancários, que são títulos que garantem que o banco pagará ao investidor 
aquilo que for acordado. No Brasil, há dois tipos comuns de CDB: 
• CDB Pré-fixado: neste caso, banco e investidor já definem logo de início a taxa 
de juros que será aplicada como remuneração do dinheiro emprestado para o 
banco. Não há surpresas, porque o banco garante que pagará o que for acordado 
– mas também não há chances de ganhar mais caso o mercado melhore daqui a 
alguns meses. 
• CDB Pós-fixado: neste caso, o banco garante a você um percentual de juros 
sobre o valor emprestado, mas utiliza algum índice de mercado para esse cálculo. 
O exemplo mais comum é a SELIC, que é a taxa básica de juros da economia 
36
brasileira, fixada pelo Banco Central. A SELIC funciona como uma taxa de juros 
generalizada que todo o mercado brasileiro adota como referência. Assim, o seu 
banco pode oferecer, por exemplo, 105% da SELIC como remuneração. Neste 
caso, você não sabe o quanto vai ganhar exatamente, mas sabe que será mais 
que a taxa básica de juros.
 h
Escolher o tipo de investimento desejado significa escolher o 
quanto de riscos se está disposto a correr. Lembre-se de que 
juros significam os riscos de perder dinheiro, mas também de 
ganhar dinheiro. Assim, uma aplicação sem nenhum risco é uma 
aplicação em que não se pode perder dinheiro, mas também não 
se pode ganhar. 
4. CDI
Além do CDB, você também tem como opção de investimentos o CDI (Certificado de 
Depósito Interfinanceiro), um título bancário que serve para dar lastro a operações 
do próprio mercado financeiro, ou seja, para levantar, com investidores, recursos que 
as instituições financeiras do país possam negociar. Assim como no caso do CBD, aqui 
também temos a emissão de um título. Normalmente, o CDI é comercializado em 
operações diárias, mas esta não é a regra. Em muitos casos, as taxas de juros para 
títulos como esses são corrigidas diariamente.
37
E agora, como escolher: poupança, CDB ou CDI? 
 
Esta é uma dúvida comum para quem começa a investir dinheiro. A matéria 
“Investir em Poupança ou CDB e LCI?” (EUQUEROINVESTIR, 2015, p. 1), 
apresenta um comparativo para as opções de investimentos em poupança, 
CDB ou LCI (as Letras de Crédito Imobiliário, que são títulos de crédito 
baseados em patrimônio imobiliário e oferecidas pelos bancos como 
opções de investimento). Observe que CDB, CDI e LCI são títulos de crédito 
oferecidos pelos bancos e, assim, você pode utilizar essas dicas para analisa-
los como opções para seus investimentos de forma semelhante. 
 
Breve explicação sobre a poupança 
 
A regra para a rentabilidade da poupança é: sempre que a taxa SELIC estiver 
acima de 8,5% ao ano, a poupança vai render 6% a.a. (ao ano) + TR (Taxa 
Referencial, que é uma taxa de juros de referência para o mercado, ou seja, 
um parâmetro que o mercado utiliza como base). A SELIC é a taxa básica de 
juros da economia; é definida pelo governo e utilizada principalmente 
como mecanismo de controle de inflação. 
 
Uma característica importante da poupança é que ela é isenta de Imposto 
de Renda – ou seja: seu rendimento na poupança será líquido e não haverá 
desconto de Imposto de Rendasobre ele, ao contrário do que ocorre com 
muitos investimentos. Isso vai torná-la mais atraente que alguns 
investimentos e teremos de considerar esse fato ao comparar a poupança 
a outras opções de investimentos. 
 
Investir em poupança ou CDB? 
 
O CDB é a segunda forma de aplicação mais utilizada entre os brasileiros e 
nada mais é do que um empréstimo feito pelo investidor ao banco. A dúvida 
quanto a investir na poupança ou no CDB é muito pertinente! Começando 
a argumentar em favor do CDB, pesa o fato de que os CDBs têm a mesma 
garantia da poupança. A garantia da poupança e do CDB é dada pelo FGC 
– Fundo Garantidor de Crédito. O FGC garante esses tipos de investimentos 
no valor de até R$ 250.000,00 por pessoa em cada banco. 
38
Resumindo 
 
Depósitos nesses investimentos são garantidos em até R$ 250.000,00 em 
caso de “quebra” das instituições financeiras cadastradas. Se você tem 
investimentos maiores que R$ 250.000,00, divida-os em mais de um banco! 
Essa garantia será um grande trunfo para o investidor, que vai poder investir 
em bancos de menor porte, que pagam muito mais que os bancos 
tradicionais, e manter o seu dinheiro protegido! 
 
Fonte: Euqueroinvestir, 2015, p. 1. 
5. Letra do Tesouro Nacional e Letra Financeira do Tesouro
A Letra do Tesouro Nacional é conhecida como LTN. Trata-se de um título público do 
Tesouro Nacional, o que significa que é um título garantido pelo Estado brasileiro. 
Ao adquirir um título como esse, você paga ao Estado e tem a garantia de que, no 
futuro, quando o título vencer, poderá receber seu dinheiro com juros. As taxas de 
remuneração para as LTNs, assim como para os CDBs, podem ser pré-fixadas ou pós-
fixadas. 
Quando se compra uma LTN, é informado o valor que deverá ser pago por ela na data 
de seu vencimento, ou seja, o valor futuro do título. Chamamos esse valor de valor 
nominal. É justamente esse valor nominal que determina o quanto uma LTN vale antes 
de seu vencimento, pois, quanto mais próximo ela estiver de vencer, mais ela vale no 
mercado – e mais se paga por ela para comprá-la hoje. Já a Letra Financeira do Tesouro, 
a LFT, é remunerada pela SELIC e, assim, a flutuação dos juros é um pouco menor. Para 
os dois produtos, a compra pode ser feita pelo site do Tesouro Direto (http://www.
tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto).
 a
Essa é uma opção atrativa para pequenos investidores, porque 
mesmo valores pequenos, como R$ 30,00, podem ser investidos 
por esse canal. Um bom começo, não é mesmo?
39
6. Fundos de Investimentos
Outra opção popular no mercado são os fundos de investimento. Normalmente, eles 
são oferecidos por bancos e são fundos em que os recursos de vários investidores, 
como você, são unificados para serem investidos juntos. Isso é interessante porque, 
quanto maior o valor investido, maior a taxa de rendimentos paga. Então, é uma chance 
de participar de um investimento de grande porte com um orçamento reduzido.
Naturalmente, como o banco gerencia os fundos de investimento, ele fica com uma 
parte da lucratividade. O restante dos lucros fica com os donos do recurso, ou seja, com 
você e os outros investidores. Mas, atenção: normalmente, fundos de investimento 
possuem taxas de administração a serem cobradas, que podem variar entre 0,5% e 2%. 
Além disso, paga-se Imposto de Renda sobre os rendimentos de alguns fundos.
 e
Para fundos de investimento, é sempre importante ler as regras 
antes de aplicar. Nas regras do fundo, você encontrará 
informações sobre a composição do fundo, ou seja, em que eles 
aplicam seu dinheiro (ouro, dólares, euros, carteira de imóveis, 
etc.) e em que medida. Isso indica a natureza do fundo: arriscado, 
moderado ou conservador.
Ao escolher um fundo de investimento, 
seja realista quanto às suas expectativas. 
Se o que você realmente deseja é o maior 
rendimento possível, existem opções, 
mas elas provavelmente terão um nível 
alto de risco. Ao procurar no site de seu 
banco, é possível encontrar o histórico 
de rendimento do fundo, que mostra o 
quanto ele rendeu no passado. Observe 
as oscilações e reflita: eu gostaria de ver 
meu dinheiro rendendo dessa forma? A 
maior parte dos bancos oferece, também, testes para que você possa identificar seu 
perfil como investidor.
40
 h
Fundos de investimento costumam ser muito úteis quando se 
deseja investir em ações ou moedas estrangeiras sem ter acesso 
a isso diretamente. Por meio de um fundo, pequenos investidores 
conseguem acessar essas opções pela internet, diretamente 
com seu banco.
Agora é com você! 
 
Que tal comparar o quanto seu dinheiro pode render em aplicações 
disponíveis no mercado? Com a Calculadora do Cidadão, do Banco Central, 
você tem acesso a esses cálculos de forma simples pela internet. Basta 
acessar o portal oficial do BC através do link a seguir e inserir a taxa de 
juros oferecida por cada produto. Assim, ao inserir um mesmo valor, a 
calculadora mostra diferentes rendimentos. Por isso, antes de decidir onde 
e como investir seu dinheiro, anote as taxas de juros oferecidas e teste 
todas as opções pelo portal. Confira! 
 
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO
Você acaba de concluir o conteúdo desta unidade. Agora, você pode 
prosseguir para testar o que já aprendeu até este momento de seu curso 
e, na sequência, avançar em seus estudos até finalizar os tópicos deste 
curso. Mãos à obra!
41
Glossário
CDB: Certificado de Depósito Bancário.
CDI: Certificado de Depósito Interfinanceiro.
Índice de mercado: indicadores gerais de mercado que mostram o comportamento de 
segmentos ou do mercado como um todo. Ao acompanhar um índice, os investidores 
conseguem identificar se o mercado está se fortalecendo ou perdendo força
Liquidez: capacidade de conversão imediata de uma aplicação em dinheiro, ou seja, 
quanto tempo leva para uma aplicação estar disponível para que você possa gastá-la.
Produtos financeiros: serviços e produtos que as instituições financeiras oferecem 
aos clientes que desejam investir dinheiro. 
Retorno absoluto: a porcentagem de rendimentos que recebemos em uma aplicação.
Retorno real: rendimento que considera a inflação. Sua fórmula exata é: retorno real 
= retorno absoluto - inflação.
SELIC: taxa básica de juros para a economia brasileira definida pelo Banco Central. A 
partir da Selic são calculados inúmeros rendimentos no mercado brasileiro. Por isso, 
quando a Selic sobe, normalmente há aumento do rendimento dos investimentos.
42
 d
1) Um título bancário que serve para dar lastro a operações 
do próprio mercado financeiro, ou seja, para levantar, com 
investidores, recursos que as instituições financeiras do país 
possam negociar. 
 
A afirmação acima, trata-se de qual investimento: 
 
a. ( ) CDI 
 
b. ( ) CDB 
 
2) Existem várias formas de aplicar o seu dinheiro. Entretanto, 
algumas são mais populares que outras. Qual das maneiras 
de aplicação abaixo é a mais comum no Brasil? 
 
a. ( ) Poupança 
 
b. ( ) Certificado de depósito bancário 
Atividades
43
Referências
ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2011. 
BCB. Banco Central do Brasil. Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças 
Pessoais. Brasília: BCB, 2013.
FORTUNA, E. Mercado Financeiro – Produtos e Serviços. 18ª edição. Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2011.
LIMA, I.; LIMA, G.; PIMENTEL, R. (Coord.). Curso de Mercado Financeiro – Tópicos 
especiais. São Paulo: Atlas, 2010.
MISHKIN, F. Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. Rio de Janeiro: LTC: Livros 
Técnicos e Científicos LTDA, 2000.
44
UNIDADE 5 | CONCEITOS E 
RENDIMENTOS DE UMA AÇÃO
45
1. Conceitos e Rendimentos de uma Ação
Entre as várias opções disponíveisno mercado para aplicações e rendimentos, uma 
ganha destaque entre os investidores. Estamos falando do mercado de ações, que 
movimenta uma quantidade enorme de recursos todos os dias em várias cidades do 
mundo. Mas, afinal, o que são ações? 
Ações são títulos de renda variável, o que 
significa que são títulos (documentos) 
cujo rendimento varia de acordo com 
fatores do mercado. Ações representam 
a propriedade de uma empresa, ou seja, 
uma ação corresponde a uma fração, às 
vezes mínima, de uma empresa existente 
no mercado. Assim, quando você compra 
a ação de uma empresa, está comprando 
uma parte daquele negócio.
Por darem direito a uma parte do negócio, algumas ações geram divisão de lucros da 
empresa com seus donos. Assim, se adquirir uma ação dessas, ao final do ano, quando 
a empresa calcular o que obteve de lucros, você receberá uma parcela proporcional à 
sua propriedade na empresa. Por isso, muitas pessoas compram ações e as mantêm 
durante anos, sempre recebendo uma pequena parte da porcentagem de lucros das 
empresas.
Outras pessoas, no entanto, fazem dinheiro comprando e vendendo ações – e eis, aí, 
o famoso mercado de ações nas bolsas de valores. Esses investidores compram ações 
antes que as empresas efetivem o pagamento de seus direitos sob a forma de lucros 
e as oferecem no mercado. Se os outros investidores avaliam, por alguma razão, que 
aquela empresa terá um excelente lucro nesse ano, o preço da ação sobe. Se eles 
avaliam que a empresa terá prejuízos, já preveem que não receberão rendimentos ao 
final do ano e, aí, o preço desta ação cai. Como o mercado é muito grande e há milhares 
de transações todos os dias, é comum que uma mesma ação tenha seu preço alterado 
dezenas (ou até mesmo centenas!) de vezes em um mesmo dia.
46
 a
Embora cada ação tenha um preço, temos um índice geral que 
indica a média de variação nos preços das ações. É o índice 
BM&FBovespa, definido pela Bolsa de Valores de São Paulo. 
Quando esse índice sobe, isso indica que foi um dia em que o 
preço das ações, na média, subiu – ou seja, o mercado está 
otimista em relação ao desempenho das empresas. Quando o 
índice cai, quer dizer que o preço das ações caiu.
Justamente por garantir a seu dono uma fração de uma empresa, uma ação é um direito 
sobre a propriedade. Isso significa que quem é dono da ação pode ter algum direito de 
decidir sobre como será o rumo da empresa. Assim, quanto maior a parcela da empresa 
que você possui, maior o seu direito de votar e decidir que rumos a empresa deverá 
tomar. Para algumas empresas, no entanto, as ações comuns não garantem esse direito 
– é o caso de empresas de grande porte, como Petrobras ou Vale. Quem compra essas 
ações tem direito a rendimentos, mas não costuma ter direito a voto.
Nem todas as ações são iguais. Há, basicamente, dois tipos comuns de ações sendo 
negociadas no mercado. Observe-os:
• Ações ordinárias: estas ações garantem direito a voto a quem as possui, que 
é chamado de acionista. Quanto mais ações, mais vale o voto do acionista para 
decidir os rumos de uma empresa.
• Ações preferenciais: estas são ações especiais, que garantem preferência 
na hora de receber sua parcela no lucro da empresa, chamada de dividendos. 
Naturalmente, são ações mais caras no mercado.
 e
Sem dúvidas, é um mercado muito rápido e apesar de parecer 
complexo, não é inalcançável para pequenos investidores, longe 
disso. Há muitas formas de se comprar ações no Brasil e, na 
verdade, a operação é mais simples do que parece. No tópico a 
seguir, você conhecerá esses canais.
47
2. Como Comprar Ações 
Uma das possibilidades para comprar 
ações é por meio dos fundos de 
investimento em ações, que a maior parte 
dos bancos brasileiros já oferece a seus 
clientes. Nesses fundos, seu dinheiro é 
unificado ao de outros investidores para 
comprar as ações desejadas. Há opções 
específicas para as ações de grandes 
empresas, como fundos de ações para a 
Petrobras, e opções multimercado, que 
combinam várias ações. 
Se sua ideia é comprar ações diretamente, você tem outras opções. Seu primeiro 
passo, neste caso, é encontrar uma corretora, ou seja, uma empresa especialista em 
ações. Essa empresa negocia as ações de seus clientes nas bolsas de valores, que 
são mercados em que se negociam ações e outros valores. No Brasil, há mais de 20 
bolsas de valores disponíveis, mas a mais conhecida é a Bolsa de Mercadorias e Futuros 
BOVESPA (BM&FBOVESPA), que funciona na cidade de São Paulo.
No site da BM&FBOVESPA, é possível acompanhar o valor de cada ação negociada em 
tempo real. Assim, você sabe imediatamente quando uma ação está caindo ou não. 
Para começar a negociar na bolsa de valores, não é necessário muito. Basta encontrar 
uma boa corretora, fornecer seus dados e fazer um cadastro comprovando seu 
endereço, nome, CPF, etc. A própria corretora poderá orientá-lo sobre quais ações são 
boas opções para seus objetivos.
Outra opção, ainda, é optar por clubes de investimento. Nesses clubes, que funcionam 
de forma semelhante a um fundo de investimento, o dinheiro de várias pessoas é 
utilizado de forma conjunta para adquirir ações. Os rendimentos, lucros e dividendos 
são divididos entre os participantes. A diferença, aqui, é que se opta por um grupo 
de conhecidos – é comum ter clubes de investimentos para uma família ou grupo de 
amigos. 
48
 h
Essa pode ser uma opção interessante para quem deseja 
comprar ações mas não quer fazer isso de forma individual. 
Pense na ideia e procure por grupos de investimento em sua 
cidade!
Agora é com você! 
 
Que tal simular o quanto você poderia ganhar investindo em ações? No site 
da Folha Invest (disponível no link a seguir), existe um simulador preciso 
que mostra as mesmas opções da BM&FBOVESPA. Ao se cadastrar, você 
receberá um orçamento fictício para investir – e, aí, deverá compor sua 
própria carteira de investimentos de acordo com suas escolhas. É possível 
observar, dia a dia, a variação no preço de suas ações. Há, inclusive, 
premiação para os melhores investidores do Brasil. Acesse o portal, faça 
seu cadastro e bons negócios! 
 
http://folhainvest.folha.uol.com.br/
Muito bem, você concluiu o conteúdo desta unidade. Agora, você está 
apto para testar seus conhecimentos na bateria de questões. Ao finalizar 
esta etapa, prossiga em seus estudos.
49
Glossário
Acionista: dono das ações.
Ações ordinárias: estas ações garantem direito a voto a quem as possui, que é chamado 
de acionista. 
Ações preferenciais: estas são ações especiais e garantem preferência na hora de 
receber dividendos.
Bolsas de valores: mercados em que se negociam ações e outros valores.
Dividendos: parcela do lucro da empresa paga aos acionistas.
50
 d
1) Ações são títulos de renda variável, o que significa que são 
títulos (documentos) cujo rendimento varia de acordo com 
fatores do mercado. Verdadeiro ou falso? 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
2) Ações ordinárias estas são ações especiais, que garantem 
preferência na hora de receber sua parcela no lucro da 
empresa, chamada de dividendos. Naturalmente, são ações 
mais caras no mercado. 
 
Verdadeiro ou Falso? 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
Atividades
51
Referências
ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2011. 
BCB. Banco Central do Brasil. Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças 
Pessoais. Brasília: BCB, 2013.
FORTUNA, E. Mercado Financeiro – Produtos e Serviços. 18ª edição. Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2011.
LIMA, I.; LIMA, G.; PIMENTEL, R. (Coord.). Curso de Mercado Financeiro – Tópicos 
especiais. São Paulo: Atlas, 2010.
MISHKIN, F. Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. Riode Janeiro: LTC: Livros 
Técnicos e Científicos LTDA, 2000.
52
UNIDADE 6 | COMO INVESTIR
53
1. Como Investir
Nesta unidade, nosso objetivo é mostrar 
quais critérios você deve adotar para 
compor sua carteira de investimentos 
– seu conjunto de investimentos e 
aplicações. Essa carteira também 
pode ser chamada de portfólio de 
investimentos. Acostume-se com a ideia 
de não ter apenas um investimento, 
mas vários – isso minimiza o risco de 
perda para seu patrimônio caso um dos 
investimentos apresente rendimento 
abaixo do que você esperava. Em outras palavras: é uma forma de não colocar todos os 
ovos na mesma cesta.
Basicamente, há quatro critérios que você deve avaliar para decidir o que entra e o que 
não entra em sua carteira de investimentos. São eles:
• Capital: qual é o tamanho do seu patrimônio, ou seja, de todo o somatório de 
seus bens e direitos (imóveis, veículos, empresas, ações, etc.)? Essa pergunta é 
fundamental para quem vai decidir o quanto investir. Isso acontece porque uma 
aplicação de R$ 1.000,00, por exemplo, não tem o mesmo peso para uma família 
com patrimônio de R$ 25 mil e uma com o patrimônio de R$ 250 mil. Afinal, se 
metade desse capital for perdido em um investimento de risco, a primeira família 
terá uma perda proporcional muito maior. Por isso, ao buscar um investimento, 
não pense apenas no quanto deseja investir, mas no quanto tal valor representa 
em relação ao que você e sua família possuem como patrimônio. Essa avaliação 
mostra o quanto você está disposto a arriscar.
• Retorno esperado: embora não seja uma regra formal, é certamente uma 
prática comum no mercado pagar juros maiores por operações mais arriscadas. 
Ou seja: quanto menos risco se aceita correr, menores são os rendimentos. Por 
isso mesmo, aplicações como poupança e CDB são aquelas que possuem maior 
segurança e menores juros. Opções como essas podem ser uma boa saída para 
você investir uma parte maior de seu dinheiro e, assim, garantir a sua segurança 
patrimonial.
54
• Risco: ninguém gosta de correr riscos. Mas o que as pessoas costumam ignorar 
é que o risco de perder também é o risco de ganhar, ou seja, se você não corre 
nenhum risco, já sabe exatamente o quanto vai receber em suas aplicações. 
Isso nos leva de volta às opções mais seguras do mercado, CDB e Poupança, 
que são justamente as que remuneram menos. Por isso, antes de decidir pelo 
investimento de risco mais baixo, pergunte-se: “Aceito correr um pouco mais de 
risco, ainda que com pouco dinheiro, para ter a chance de lucrar mais?”.
• Liquidez: como você já aprendeu, a liquidez é a facilidade que um investimento 
apresenta para ser convertido em dinheiro vivo imediatamente. Alguns 
investimentos possuem prazo mínimo e isso pode ser um problema para quem 
precisa do dinheiro rapidamente. Por outro lado, se você pode ficar sem o 
dinheiro por longos períodos, pode valer a pena abrir mão da liquidez em nome 
de rendimentos maiores.
 e
Naturalmente, nenhum desses fatores é útil sozinho para se 
decidir como aplicar os recursos de sua família. Considere-os 
sempre de forma conjunta para ter a exata definição do quanto 
vocês estão dispostos a arriscar em cada investimento e, assim, 
compor sua carteira.
Parabéns! Você concluiu todo o conteúdo deste curso. Você está pronto 
para finalizar seus estudos testando seus conhecimentos na bateria final 
de questões sobre o conteúdo estudado. Siga em frente!
Glossário
Carteira de investimentos: seu conjunto de investimentos e aplicações.
55
 d
1) Embora não seja uma regra formal, o retorno esperado é 
certamente uma prática comum no mercado pagar juros 
maiores por operações mais arriscadas. Verdadeiro ou 
Falso? 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
2) É a facilidade que um investimento apresenta para ser 
convertido em dinheiro vivo imediatamente. 
 
Esta afirmação refere-se a: 
 
a. ( ) Liquidez 
 
b. ( ) Retorno Pesado 
Atividades
56
Referências 
ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2011. 
BCB. Banco Central do Brasil. Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças 
Pessoais. Brasília: BCB, 2013.
LIMA, I.; LIMA, G.; PIMENTEL, R. (Coord.). Curso de Mercado Financeiro – Tópicos 
especiais. São Paulo: Atlas, 2010.
MISHKIN, F. Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. Rio de Janeiro: LTC: Livros 
Técnicos e Científicos LTDA, 2000.
57
Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 F A
Unidade 2 F F
Unidade 3 V F
Unidade 4 A A
Unidade 5 V F
Unidade 6 V A
	Apresentação
	Unidade 1 | A Importância da Educação Financeira
	1. A Importância da Educação Financeira
	2. Fazendo o Dinheiro Trabalhar para Você
	3. Quando Vale a Pena Assumir Financiamentos 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 2 | Como Economizar Dinheiro
	1. Como Economizar Dinheiro
	2. Mapeando suas Despesas
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | Elaboração do Orçamento Pessoal e Familiar
	1. Elaboração do Orçamento Pessoal e Familiar
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 4 | Quais os Principais Investimentos e Aplicações
	1. Quais os Principais Investimentos e Aplicações
	2. Poupança
	3. CDB
	4. CDI
	5. Letra do Tesouro Nacional e Letra Financeira do Tesouro
	6. Fundos de Investimentos
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 5 | Conceitos e Rendimentos de uma Ação
	1. Conceitos e Rendimentos de uma Ação
	2. Como Comprar Ações 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 6 | Como Investir
	1. Como Investir
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Gabarito

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