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ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 2 GUIA DO SEMINÁRIO DE SACROILIACAS I. ANATOMIA O MEMBRO INFERIOR OSTEOLOGIA DO ILÍACO MORFOLOGIA PALPATÓRIA LOMBAR • Palpação do espaço intervertebral de L4 e L5. Este espaço se encontra no mesmo nível que a parte mais alta das cristas ilíacas. • Os processos espinhosos de S2 se encontram na parte central de uma linha traçada entre as espinhas ilíacas posteriores e superiores. INSERÇÕES MUSCULARES DA FACE EXTERNA DO ILÍACO INSERÇÕES MUSCULARES DA FACE INTERNA DO ILÍACO INSERÇÕES MUSCULARES COXOFEMORAIS INSERÇÕES MUSCULARES DA FACE INTERNA DO ILÍACO AS ARTICULAÇÕES SACROILÍACA E COXOFEMORAL • A articulação coxofemoral • A articulação sacro ilíaca. ARTICULAÇÃO SACROILÍACA • Superfície auricular em trilho cheio. • Superfície auricular em trilho vazio. LIGAMENTOS SACROILÍACOS DIFERENÇAS DE CONFORMAÇÃO DA SACROILÍACA SEGUNDO KAPANDJI • Plano ligamentar posterior sacro ilíaco superficial. • Plano ligamentar posterior sacro ilíaco profundo. LIGAMENTOS SACROILÍACOS ANTERIORES LIGAMENTOS SACROCIÁTICOS CORTE HORIZONTAL DA PELVE QUE MOSTRA OS LIGAMENTOS SACROILÍACOS LIGAMENTOS SACROILÍACOS POSTERIORES • Capa superficial. • Capa profunda. • Ligamento sacro-tuberoso (pinça) e parte da fáscia glútea (sonda). • Fáscia dorsolombar e glútea (cordão laranja), por baixo da massa Sacrolombar cobrindo a parte posterior da articulação sacroilíaca. • Ligamentos da pelve individualizados pelos arames: ligamentos iliolombar, sacroilíaco superficial com seus 4 fascículos (superior, axial, de Zaglas e de Bichat). • Separando os músculos glúteos Máximo e médio, encontra-se o glúteo menor e os pelvitrocantéricos profundos com o conjunto vásculo-nervoso que acompanham o ciático. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 3 LIGAMENTO INGUINAL MÚSCULOS ANTERIORES DA SACROILÍACA OS ILIOPSOAS E QUADRADOS LOMBARES MÚSCULOS POSTERIORES DA SACROILÍACA O PIRIFORME E O NERVO CIÁTICO O PIRIFORME PIRIFORME E PLEXO SACRO OBLÍQUO EXTERNO NO ABDOMEN TRANSVERSO DO ABDOMEN OBLIQUO INTERNO E TRANSVERSO DO ABDOMEN RETO ABDOMINAL QUADRADO LOMBAR ARTÉRIAS E SACROILÍACA VEIAS E SACROILÍACA ARTÉRIAS ILÍACAS COMUNS ZONA INGUINAL NERVOS E SACROILÍACA ELEMENTOS VÁSCULO-NERVOSOS DA SACROILÍACA II. BIOMECÂNICA FORÇAS ASCENDENTES E DESCENDENTES QUE PASSAM PELAS SACROILÍACAS FUNÇÃO DA PINÇA DA SACROILÍACA EIXO DOS MOVIMENTOS ILÍACOS • EIXO VERTICAL LATERAL: É o eixo dos movimentos ilíacos em ROTAÇÃO INTERNA-EXTERNA. • EIXO ANTEROPOSTERIOR LATERAL: É o eixo dos movimentos OUT-FLARE/IN-FLARE. • EIXO TRANSVERSO INFERIOR (S3): É o eixo dos movimentos de ROTAÇÃO ANTEROPOSTERIOR DOS ILÍACOS. MOVIMENTOS ILÍACOS A - Movimentos out-flare/in-flare. B - Movimentos de rotação anteroposterior. C - Movimentos de rotação externa/interna. A ROTAÇÃO ILÍACA A ROTAÇÃO POSTERIOR ILÍACA • A rotação posterior do ílio. • Biomecânica da rotação posterior do ilíaco na superfície auricular. A ROTAÇÃO ANTERIOR ILÍACA • Rotação anterior do ílio. • Biomecânica na superfície auricular na rotação anterior do ilíaco. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 4 ANTIVERSÃO-RETROVERSÃO PÉLVICA E ROTAÇÃO ILÍACA MÚSCULOS DA ANTI-RETROVERSÃO • Antiversão • Retroversão MOVIMENTOS DA PELVE NO PARTO MOVIMENTO FISIOLÓGICO DE ROTAÇÃO INTERNA DA ASA ILÍACA MOVIMENTO FISIOLÓGICO DE ROTAÇÃO EXTERNA DA ASA ILÍACA MOVIMENTO DA PELVE DURANTE A MARCHA O ilíaco esquerdo gira posteriormente e externamente, se produz um movimento de pivô ao redor da sínfise púbica, a base sacra anterioriza e desce. TORÇÃO DA PELVE DURANTE A MARCHA MOVIMENTO DA PELVE EM POSIÇÃO SENTADA Abertura da parte inferior da pelve (tipo in-flare) que se bloqueia sobre os ligamentos sacrociáticos. NOTA: uma dor da pelve em posição sentada pode significar uma tensão anormal destes ligamentos. A. PROVAS CIENTÍFICAS DA MOBILIDADE DA ARTICULAÇÃO SACROILÍACA Brunner C, Kissling R, Jacob HA-The effects of morphology and histopathologic findings on the mobility of thesacroiliac joint. -Spine 1991 Sep 16:9 1111-7 Examinaram as sacroilíacas de sete espécies pélvicos para determinar os aspectos funcional, morfológicos e histopatológicos. Os movimentos eram moderados em quatro pelves intactas (de dois homens e quatro mulheres) examinaram topograficamente por meio de um método fotogramétrico. Depois disto, examinaram histologicamente e caracterizaram qualquer efeito na função. A investigação morfológica revelou diferenças específicas segundo o sexo. Todas as sacroilíacas fêmeas mostraram contornos redondos, centros que coincidem com a tuberosidade ilíaca. Estas características morfológicas não eram diferenciáveis nas superfícies articulares das pelves masculinas; estes apresentavam irregularidades sem modelo topográfico. Como esperado, esta configuração coincidiu com diferenças na mobilidade. A rotação do sacro era notavelmente menor nas sacroilíacas dos homes que a de mulheres. COLACHIS S.-WORDEN R.-BETCHOL C.-STROHM B.Movement of the sacroiliac joint in adult male : a preliminary report- Arch.Phys.Mede.Rehabil.,1963,44,490-499 Estudo no ser vivo da mobilidade sacroilíaca por COLACHIS e colaboradores. Estes autores inseriram broches de Kirschner nas espinhas ilíacas posteriores e superiores de 12 estudantes voluntários de medicina. Dois broches eram colocados na espinha de um lado e outra do outro lado. Isto para evitar o erro que poderia existir se houvesse um único broche de cada lado: um movimento de rotação das sacroilíacas poderia ocorrer se modificação da distância entre ambos os broches. Enquanto que aqui, dois broches de um mesmo lado dão um plano fixo de referência. Os autores tiveram o cuidado de evitar sujeitos muito gordos e de inserir os broches na parte mais superficial do osso. Os movimentos ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 5 eram executados pelos voluntários (sentado, bipedestação, flexão anterior de tronco, flexão máxima de quadril enquanto que o outro quadril era estendido ao máximo, etc.). • CONCLUSÕES: o Existe efetivamente um movimento nas articulações sacroilíacas dos sujeitos examinados. o Este movimento é muito fraco e varia muito com os indivíduos. o O movimento mais importante notado era a flexão anterior do tronco onde houve uma separação de 5 mm das espinhas ilíacas no caso mais marcado. É necessário notar que todo este estudo não foi feito medindo a articulação entre ilíaco e sacro, e sim medindo os movimentos relativos entre ambos Ilíacos. Daly JM, Frame PS, Rapoza PA-Sacroiliac subluxation: a common, treatable cause of low-back pain in pregnancy. -Fam Pract Res J 1991 Jun 11:2 149-59 Realizou um estudo retrospectivo em 100 grávidas, 94 mulheres receberam um cuidado Pré-natal em Nova York ocidental rural family praticer. A dor lombar era relatada espontaneamente ao médico por 23 mulheres em 23 gravidezes. Onze das 23 mulheres apresentaram o critério diagnóstico de subluxação sacroilíaca. Estes critérios incluíram a ausência de patologia lombar e quadril, dor na região sacral, e o teste de Piedallu positivo (o movimento assimétrico das espinhas ilíacas superiores posteriores na flexão de tronco), um teste de compressão pélvico-positivo e assimetria das espinhas ilíacas antero-superiores. As 11 mulheres que apresentaram o critério de subluxação sacroilíaca se trataram com manipulação sacroilíaca. Depois da terapia manipulativa, 10 das 11 mulheres (91%) tiveram alívio da dor e já não apresentavam sinais de subluxação sacroilíaca. Changes in innominate tilt after manipulation of thesacroiliac joint in patients with low back pain. An experimental study.Phys Ther 1988 Sep 68:9 1359-63. Os propósitos deste estudo eram: • Propor um método para detectar as disfunções da articulação sacroilíaca. • Provar a realidade do método em um grupo de pacientes com dor lombar. • Verificar as mudanças de posição dos ilíacos da manipulação da articulação sacroilíaca. O critério para a disfunção sacroilíaca se estabeleceu pelos autores. Examinaram 26 pacientes com ou sem dor lombar unilateral independentes da presença de disfunção sacroilíacas detectada pelos examinadores. O acordo na inter-relação da presença ou ausência de disfunção sacroilíaca foi encontrado excelente (Kappa de Cohen = .88). foram atribuídos 20 dos pacientes onde encontraram disfunção sacroilíaca ao grupo experimental (n=10) ou a um grupo controle (n=10). Os Ilíacos esquerdos e direitos destes 20 pacientes foram medidos antes depois da intervenção. A articulação sacroilíaca dos pacientes do grupo experimental foi manipulada durante o período de intervenção, os pacientes no grupo controle não receberam tratamento. Analisaram os dados usando uma análise três-fator misto de variação. A análise dos dados revelou que o procedimento de manipulação não só produzia reequilíbrio do ilíaco inclinado do mesmo lado como também da inclinação do lado oposto (f=67.07; DF=1.18; p menos de 0.5). Os resultados indicam que a disfunção sacroilíaca pode ser considerada fiável nos pacientes com dor lombar e que um procedimento manipulativo específico da articulação sacroilíaca muda a inclinação ilíaca bilateralmente e nas direções opostas. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 6 Egund N, 01sson TH, Schmid H, Selvik G-Movements in the sacroiliac joints demonstrated with roentgen stereophotogrammetry - Acta Radiol [Diagn] (Stockh) 1978 19:5 833-46 Usando um método de estéreo fotogrametria radiológica, qualificaram os movimentos tridimensionais nas articulações sacroilíacas em 4 pacientes. Para provocar movimento do sacro, usaram mudanças nas posições do corpo e teste de pressão manual. Nos testes com forças simétricas sobre o sacro, na maioria dos casos se produz uma rotação principalmente sobre um eixo transversal e de aproximadamente 2 graus. O eixo de rotação atravessa os ossos ilíacos principalmente abaixo da tuberosidade ilíaca. As rotações entre ossos ilíacos e sacro em qualquer dos três eixos principais eram determinadas com uma pressão em média de 0.2 graus. A distância entre as espinhas ilíacas posteriores e superiores variou de 0.4 mm entre sete posições diferentes do corpo. LAVIGNOLLE B.-SENEGAS J,-VITAL JM.-DESTANDAU J.TOSON B.-BOUVX P.-MORLIER P.-DELORME G- CALABET A.- An approach to the functional anatomy of the sacroiliac joint in vivo - Anat.Clin.,1983,5,169-176 Lavignolle e colaboradores (1983) estudaram ao vivo com a técnica forométrica de SUH, o deslocamento dos ossos ilíacos em relação ao sacro, e as amplitudes destes deslocamentos é de movimentos precisos. O estudo foi realizado em 5 casos, porém os resultados dos autores são interessantes: • A posição dos eixos era variável segundo os sujeitos, porém, estavam em uma situação bastante constante para frente e por baixo das articulações sacroilíacas. • Os tipos de deslocamento dos ossos ilíacos eram idênticos em todos os sujeitos, associando rotação e translação sobre este eixo com um fenômeno de <<desbloqueio>> anterior das articulações. • A amplitude articular era reduzida e variável segundo os indivíduos, porém estava em uma média entre 10 ou 12º de rotação e em 6 mm de translação. (sujeitos jovens com menos de 25 anos). CONCLUSÃO: • Estas articulações possuem uma morfologia muito variável segundo os indivíduos. • Porém, é evidente que, quais sejam as diferenças do tipo de mobilidade, conservam em todos os sujeitos as mesmas funções. o Na mulher, a articulação sacroilíaca possui um papel no parto. o Em todos os indivíduos, se apresentam como um amortecedor que absorve, por seus ligamentos e por micro-deslocamentos, as enormes pressões transmitidas pela coluna. Lund PJ, Krupinski EA, Brooks WJ-Ultrasound evaluation of sacroiliac motion in normal volunteers.- Acad Radiol 1996 Mar 3:3 192-6 OBJETIVOS: • Demonstrar quantitativamente, usando imagens por ultrassonografia, a amplitude passiva de movimento de uma sacroilíaca normal (SI). MÉTODOS: • Imagens por ultrassonografia de articulações sacroilíacas de 22 adultos em repouso e durante uma manobra da medicina manual para induzir um movimento passivo de ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 7 movimento. Observaram diferenças entre o alinhamento básico da articulação sacroilíaca e alinhamento durante o movimento passivo induzido por seis radiologistas. RESULTADOS: • Um movimento significativo (> 2 mm) foi demonstrada em 82% dos indivíduos estudados (r = 49-81) e as correlações interobservadores foi alta (r = 0,87). CONCLUSÃO: • Os resultados sugerem que a amplitude do movimento passivo é de mais de 2 mm, e pode ser superior a 10 mm em alguns pacientes normais, as imagens por ultrassonografia poderia ser um método útil para avaliar o movimento passivo sacroilíaco. Sturesson B, Uden A, Vleeming A-A radiostereometric analysis of movements of the sacroiliac joints during the standing hip flexion test.Spine 2000 Feb 125:3 364-8 PLANO DE ESTUDO • O teste de flexão do quadril em pé foi avaliado utilizando uma análise radiostereométrico. OBJETIVOS • Para avaliar se o teste de flexão de quadril em pé normalmente utilizado reflete o movimento nas articulações sacroilíacas, ou se o aumento da carga de uma articulação sacroilíaca também reduz a mobilidade de outro sacroilíacas de acordo com a teoria da forma. RESUMO DE DADOS • O teste de flexão do quadril em pé, muitas vezes usado para analisar sacroilíacas mobilidade, é defendida como um teste para o estudo do movimento normal ou sacroilíacas alterada. MÉTODOS • Neste estudo, 22 pacientes considerados com dor sacro-ilíaca foram estudados com o uso da análise radiostereométrico em um teste de flexão do quadril posição em pé e foi realizada em ambos os lados. RESULTADOS • Movimentos muito pequenos foram registrados na articulação sacro-ilíaca. Para realizar o teste de um lado, as rotações laterais eram pequenos em ambos os lados. CONCLUSÕES: • Pequenos movimentos foram registrados apoiando a teoria da forma e da força de fechamento da sacroilíacas. Miller JA, Schultz AB, Andersson GB - Load- displacement behavior of sacroiliac joints.-J Orthop Res 1987 5:192-101. Estudaram o deslocamento das articulações sacroilíacas (SI) em dissecções de cadáver fresco de oito adultos entre 59 e 74 anos de idade. Com ambos ilíacos fixados, aplicaram cargas estáticas do centro do sacro ao longo e sobre as superfícies sacroilíacas superiores. As forças de prova eram superiores a 294 N e aplicadas nas direções superiores, inferiores, anteriores, posteriores e laterais. Os momentos superiores a 42 N-m foram aplicadas em flexão, extensão, lateroflexão e rotação axial. Os ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 8 deslocamentos do centro do sacro foram medidos em 60 pacientes. Depois cada pressão de carga era aplicado usando um mostrador calibrado e um sistema de alavanca óptico. As provas foram repetidas com um só ilíaco fixo. Finalmente, a situação tridimensional e a geometria global de cada articulação sacroilíaca foram medidas. Para a articulação esquerda isolada em média is deslocamentos do sacro na direção da força aplicada era de 0.76 mm (1.41) em direção interna, de 2.74 mm (1.07) em direção anterior. As rotações de 1.40 graus (0.71), na lateroflexãodireita de 6.21 graus (3.29) na vista anterior. Smidt GL, McQuade K, Wei SH, Barakatt E-Sacroiliac kinematics for reciproca) straddle positions- Spine 1995 May 1 20:9 1047-54 PLANO DE ESTUDO • Uma abordagem descritiva e correlativa foi usada para avaliar o movimento da sacroilíaca. OBJETIVOS • Examinaram as amplitudes e direções de movimento sacroilíaco em três condições posturais diferentes. RESUMO DOS DADOS • Evidencias e pontos de vista clínicos sugerem que o movimento sacroilíaco possível no caso normal é minimamente pequena ou inexistente. MÉTODOS • Utilizaram sistemas para padronizar as três posturas e o sistema de análise do esqueleto Metrecom, (MetrecomTecnologías de Faro, Inc). , Lago Mary, FL) foi utilizado para adquirir dados. RESULTADOS • O movimento sacroilíaco completo oblíquo-sagital que ocorreu entre as posições de flexão direita e passo longo anterior era de 9 graus (SD 6.5). O movimento oblíquo-transversal composto era de 5 graus (SD 3.9). Os movimentos em cada eixo eram significativamente diferentes do zero. Uma relação de mobilidade articular existiu entre quadril e articulações sacroilíacas. CONCLUSÃO • Os resultados demonstram que um movimento angular substancial é possível nas articulações sacroilíaca. Smidt GL, Wei SH, McQuade K, Barakatt E, Sun T, Stanford W -Sacroiliac motion for extreme hip positions. A fresh cadaver study.Spine 1997 Sep 15 22:18 2073-82 PLANO DE ESTUDO • Este estudo utilizou cadáveres em diferentes posições de quadril para conseguir diferentes análises cinemáticas sacroilíacas. Relataram as amplitudes, direções angulares e lineares de movimento sacroilíaco. OBJETIVOS • Determinar o movimento tridimensional das articulações sacroilíacas esquerda, direita e explorar a estrutura mecânica da articulação sacroilíaca. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 9 RESUMO DOS DADOS • Primeiro vivo e in vitro os estudos mostraram várias amplitudes de movimento nas articulações sacroilíacas, partindo de mobilidade alguma até 18 graus de movimento. Estudos anteriores não haviam utilizado a posição externa de quadril para estudar a amplitude completa de movimento da sacroilíaca. MÉTODOS • Utilizaram marcadores radio opacos no sacro e em cada ilíaco antes de realizar tomografias computadorizadas a intervalos de 3 mm, em um cadáver fresco estabilizado em posição lateral sobre uma maca especialmente construída. Guardaram as imagens em fitas magnéticas para analisar os marcadores e deduzir os comportamentos mecânicos. A linha intersubcondral nas imagens foram desenhadas e fizeram uma reconstrução utilizando tecnologia informática para obter a espessura do espaço articular intersubcondral e a configuração geral da articulação sacroilíaca. RESULTADOS • Validaram os métodos usados neste estudo. A quantidade maior de movimento sacroilíaco ocorreu no plano sagital (7 graus à esquerda e 8 graus à direita, com uma amplitude de 3 graus a 17 graus). Definiu-se uma tendência de direção angular de movimento sacroilíaco com relação às posições das articulações coxofemorais. A translação ou movimento linear das espinhas ilíacas posterosuperiores com respeito ao sacro tem sido de 4 a 8 mm. Este movimento tende a ocorrer em todas as direções, sem tendências perceptíveis. A média da espessura intersubcondral da articulação sacroilíaca era de 1.2 mm e a forma da articulação se assemelhavam a uma hélice de avião. CONCLUSÕES • Existe de maneira evidente um considerável movimento angular e linear. Como tal, aparecem as posições extremas do quadril que são necessárias para conseguir uma amplitude de movimento sacroilíaco demonstrado parecem ser suficientes para indicar que o movimento de quadril influência sobre a charneira lombossacral e, assim, produzir dor lombar. Sturesson B, Udén A, Onsten I-Can an external frame fixation reduce the movements in the sacroiliac joint? A radiostereometric analysis of 10 pacienes.-Acta Orthop Scand 1999 Feb 70:142-6 O objetivo do estudo é verificar se a fixação de Hoffmann-Slätis pode reduzir os movimentos das articulações sacroilíacas; 10 pacientes (7 mulheres) com dor pélvica posterior severa de longo prazo, estabilizado externamente. Os movimentos foram analisados com a análise radiostereométrico nas posições supino e em pé, antes e após a operação sob aplicada. Em 2 pacientes, não houve redução em movimentos com a fixação, talvez porque não foram devidamente apertados. Em 8 doentes, a redução foi de 55% a rotação do lado esquerdo e 63% no lado direito em torno de eixos helicoidais, e 74% em torno do eixo X no lado esquerdo e 66% no lado direito. Os dados sugerem que a fixação externa usando HOFFMANN-SLÄTIS reduz substancialmente a mobilidade sacroilíaca em alguns pacientes e devem ser considerados usando a estrutura como uma ferramenta de diagnóstico. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 10 Sturesson B, Selvik G, Uden A-Movimentos das articulações sacroilíacas. Uma análise stereophotogrammetric roentgen. - Spine 1989 14 de Fevereiro: 2 162-5 Vinte e cinco pacientes (21 mulheres e 4 homens) com transtornos da articulação sacroilíaca foram analisadas por estéreo fotogrametria radiográfica em posição não fisiológica assim como em posições extremas. Ouve um modelo constante de movimento com diferentes cargas, principalmente ao redor do eixo transversal. As rotações eram pequenas, em média 2.5 graus (0.8 grau – 3.9 graus). A translação era de 0.7 mm (0.1 – 1.6mm). Sturesson B, Uden A, Vleeming A –A radiostereometric analysis of the movements of the sacroiliac joints in the reciproca) straddle position.Spine 2000 Jan 15 25:2 214-7 PLANO DE ESTUDO • Realizar uma análise radioestereométrica da sacroilíaca em bipedestação. OBJETIVOS • Avaliar a amplitude da rotação articulação sacroilíaca em posição recíproca. RESUMO DE DADOS • A posição recíproca tem sido a meta em diferentes estudos utilizando técnicas diferentes, para mostrar um movimento sacroilíacas entre 5 graus e 36 graus. Estudos anteriores com análise radiostereométrico mostraram movimentos muito pequenos. MÉTODOS • Seis mulheres com dor pélvica posterior de longa duração após a gravidez (n = 5) e sacroileíte (n = 1) foram submetidas a análise radioestereométrica na posição recíproca sustentada. RESULTADOS: • Um movimento recíproco pode ser demonstrado nas articulações sacroilíacas na posição recíproca. No entanto, os movimentos medidos foram 10 vezes menores do que nos estudos anteriores. CONCLUSÕES • Foi possível demonstrar movimentos recíprocos das articulações sacroilíacas, no entanto, a análise técnica radiostereométrico mostrou pequenos movimentos, como demonstrado em outros estudos de mobilidade. Takayama A-Stress analysis and movement in sacroiliac joints]Nippon Ika Daigaku Zasshi 1990 Oct 57:5 476-85 Experimentos biomecânicos foram realizados na sacroilíaca de cadáveres em três posições diferentes para determinar mudanças no modelo de tensão. A análise infravermelha foi o método utilizado. Em posição neutra, observou-se a tensão principal no meio até a parte superior do sacro, adjacente às sacroilíacas, na área central do ilíaco e na região acetabular. Na posição de flexão do tronco, a tensão sacroilíaca foi menor do que na posição de extensão do tronco, enquanto era superior na área da sínfise púbica. Outros experimentos foram realizados para medir o valor de deslocamento em quatro pelves de cadáveres. Foram aplicados carga verticais de 100 kg, na quarta vértebra lombar. Em cargas máximas, o deslocamento da superfície anterior da primeira vértebra sacra foi de 0,18 mm a 0,73 mm em direção anterior. Em conclusão, é evidente que a amplitude de movimentona sacroilíaca é muito pequena e que este conjunto tem um papel significativo na manutenção da estabilidade da cintura pélvica. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 11 Vukicevic S, Marusic A, Stavljenic A, Vujicic G, Skavic J, Vukicevic D -Holographic analysis of the human pelvis.-Spine 1991 Feb 16:2 209-14. Doze peças anatômicas frescas da pelve humana com coluna lombar preservadas, articulações do quadril e ligamentos, foram submetidas à dupla-exposição interferometria holograma. Durante as cargas fisiologias (50-300 N), a pelve se moveu para baixo e para trás. As asas ilíacas mostraram uma ondulação marcada, exceto na parte central onde demonstraram deformações menores. O sacro se movimentou para baixo e girou para frente em cima de um eixo localizado 5-9 centímetros abaixo da base sacra. Seccionar os ligamentos inter-ósseos e sacroilíacos eliminou todo movimento articular e causou um contato mais firme entre as superfícies articulares. Seccionar os ligamentos tuberositários e sacroespinhosos não influenciou na conduta pélvica. As amplitudes de deformações assim como volumes minerais subjacentes eram desigualmente distribuídos entre os lados pélvicos. Estes resultados indicam que os ligamentos inter-ósseos sacroilíacos são o principal determinante do movimento sacro. Transmissões de carga assimétricas às articulações do quadril poderiam ser responsáveis pelas diferenças do conteúdo mineral da pelve. III. Diagnóstico osteopático CONFIABILIDADE DOS TESTES SACROILÍACOS Geralmente, constatamos que: • Os testes de mobilidade têm má concordância (Van Der Wurff). • Os testes posicionais parecem não ser mais confiáveis, além de algumas raras exceções (Levangie). • Os testes de provocação de dor mostram uma reprodutibilidade julgado como decepcionante (Van Der Wurff). LOCALIZAÇÕES POSSÍVEIS DE LESÕES PARA INVESTIGAR SEGUNDO O MOVIMENTO DOLOROSO PALPAÇÃO DAS CRISTAS ILÍACAS • Outros nomes:Palpation in standing or sitting of iliac crest levels. • Utilização: indicaria uma assimetria da pelve que podem evocar uma disfunção sacroilíaca. • Diagnóstico Diferencial: Diferença no comprimento da perna (posição de pé), diferenças anatômicas na pelve Confiabilidade: Potter e Rothstein. ICC 35,3%. • Validade: Desconhecido. BUSCA DA PERNA CURTA ANATÔMICA • Medição desde um não ponto fixo até um ponto fixo para estabelecer a diferença aparente entre a longitude das pernas. BUSCA DA PERNA CURTA ANATÔMICA • Diferença na longitude das tíbias. • Diferença na longitude dos fêmures. INSPEÇÃO DA ROTAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES EM DECÚBITO DORSAL • TRIÂNGULO DE SCARPA • Triângulo femoral. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 12 TESTE DE PATRICK O FABERE • Outros nomes: teste de FABER, teste de flexão abdução e rotação externa, Patrick’s sign, teste com forma de 4, teste figura 4, faber sign. • Utilização: indicaria uma patologia sacroilíaca. • Diagnóstico diferencial: sacroileíte principalmente na pelviespondilite anquilosante, coxalgia. • Especificidade: Dreyfuss kappa 0.62 y ICC 85%, Strender ICC 96%, Van Deursen kappa de 0.38. • Validade: Broadhurst sensibilidade 77%,Dreyfuss sensibilidade 58% y especificidade 22%,Rantanen y Airaksinen sensibilidade 57%. TESTE DE GAESLIN • Outros nomes: Torção pélvica com rotação posterior de ílio, pelvic torsión, posterior rotation of ilium. • Utilização: indicaria uma disfunção sacroilíaca. • Diagnóstico diferencial: outras dores de origem sacroilíaca, coxalgia e dor L5-S1. • Prova de Gaeslin. • Predomínio: 34.3% de lombosacralgia (Laslett y Williams) • Confiabilidade: Laslett y Williams Kappa 0.73 (p<0.001) y ICC 88.2%, Dreyfuss kappa de 0.61. • Validade: Dreyfuss sensibilidade 68% y especificidade 35%,Russel sensibilidade 21% y especificidade 90%. A dor ao executar esta manobra indica alteração patológica na região da articulação sacroilíaca. TESTE DE COMPRESSÃO DAS ASAS ILÍACAS • Outros nomes: teste de compressão, compression test. • Utilização: indicaria uma patologia sacroilíaca. • Diagnóstico Diferencial: sacroileíte especialmente em pelviespondilite anquilosante, coxalgia. • Domínio: 31,4% lombosacralgia (Laslett e Williams). • Confiabilidade: Laslett e Williams ICC Kappa 0,73 e 88,2%, kappa 0,16 McCombe, Strenden kappa de 0,26 e 79% ICC, ICC Potter e Rothstein 76%. • Validade: Airaksinen Rantanen e sensibilidade de 19%, Blower e Griffin sensibilidade 0% e 7% de sensibilidade Russel. TESTE DE ABERTURA ANTERIOR DA SACROILÍACA • Outros nomes: teste de distração, supine distracción distraction test, gapping test. • Utilização: indicaria uma patologia sacroilíaca. • Diagnóstico Diferencial: sacroileíte especialmente em pelviespondilite anquilosante. • Predomínio: 25,5% dos lombosacralgia (Laslett e Williams). • Confiabilidade: Laslett e Williams Kappa de 0,69 (p <0,001) e 88,2% ICC, kappa 0,11 McCombe, Potter e Rothstein ICC 94%. • Validade: Airaksinen Rantanen e sensibilidade de 15%, Blower e Griffin Russel sensibilidade de 21% e sensibilidade de 11%. QUICK SCANNING DE GILLET PARA A PELVE TESTE DE FLEXÃO DO TRONCO EM PÉ (TFD) • Outros nomes: Standing flexion test, overtake phenomenon, Vorlauf test, signo de Piedallu de pie ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 13 • Utilização: identificaria uma disfunção sacroilíaca. • Diagnóstico Diferencial: Diferença no comprimento das pernas, rigidez dos isquiotibiais e glúteos contralaterais • Predomínio: Dreyfuss de 13% na população saudável. • Confiabilidade: Riddle ICC 55,4% e kappa 0,32, Bowman e Gribble kappa 0,23, Van Deursen kappa 0,11, Van Der Wurff kappa 0,29 e CHF 74%, Tinturier kappa Fleiss 0,02, Vincent-Smith e Gibbons kappa 0,09, Potter e ICC Rothstein 43,7%. • Validade: sensibilidade Lavangie 17% e especificidade de 79%. TESTE DE GILLET • Outros nomes: teste da cegonha, Standing hip and knee flexion test, Gillet-Liekens test, one legged stork test, Rücklauf test. • Utilização: indicam uma disfunção sacroilíaca (iliosacral). • Diagnóstico Diferencial: Desconhecido. • Predomínio: Dreyfuss de 16% na população assintomática. • Confiabilidade: McCombe kappa 0,4, Dreyfuss kappa de 0,22, 0,08 Meijne kappa, kappa 0,02 Carmichael, Potter e Rothstein ICC 46,7%, 64% Wiles ICC, ICC Herzog 79%, 80% Meyne ICC e ICC Carmichael 85%. TESTE DE GILLET BILATERAL TESTE DE FLEXÃO DE QUADRIL DE GILLET TESTE DE GILLET • Teste de GILLET para o braço menor ilíaco. • Teste de GILLET para o braço maior ilíaco. TESTE DE GILLET PARA O SACRO • Teste de GILLET para o braço menor sacro. • Teste de GILLET para o braço maior sacro. PALPAÇÃO DAS SACROILÍACAS PALPAÇÃO DOS ÍSQUIOS PALPAÇÃO DAS EIAS • Outros nomes: Palpation in standing, sitting or prone of anterior superior iliac spine. • Utilização: indicaria uma assimetria da pelve que podem evocar uma disfunção sacroilíaca. • Diagnóstico Diferencial: Diferença no comprimento da perna (em posição de pé), diferenças anatômicas na pelve • Confiabilidade: 0,75 Lavangie ICC, ICC Potter e Rothstein 43,7%. • Validade: Desconhecido. PALPAÇÃO DAS EIPS • Outros nomes: Palpation in standing, sitting or prone of posterior superior iliac spine • Utilização: indicaria uma assimetria da pélvis que podem evocar uma disfunção sacroilíaca ou iliossacral. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 14 • Diagnóstico Diferencial: Diferença no comprimento da perna (em posição de pé), diferença anatômica pélvica. • Confiabilidade: 69,2% ICC Riddle e kappa 0,37, • Potter e Rothstein ICC 35,3%, O 'Haire eGibbons kappa entre 0,07 e 0,58. • Validade: Desconhecida. PALPAÇÃO DAS RAMOS PÚBICOS REFERÊNCIAS PALPATÓRAS REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS ILÍACO POSTERIOR ILÍACO ANTERIOR IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP PERNA Curta Longa Curta Longa Curta EIPS Póstero- inferior Antero Superior Próximas e no mesmo nível Separada e no mesmo nível Alta EIAS Póstero- superior Antero inferior Próximas e no mesmo nível Separada e no mesmo nível Alta Sulcus Profundo Apagado Largo Estreito Profundo Rama Púbica Dolorosa à palpação Dolorosa à palpação Dolorosa à compressão Dolorosa à separação Dolorosa à palpação Tuberosidade isquiática Anterior Posterior Separada porém no mesmo nível Próxima, porém, no mesmo nível Alta REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS Referência Posterior Postero-externo Póstero-interno Up-slip EIAS Postero-superior Postero-superior e externa Postero-superior e interna Alta EIPS Postero- inferior Postero- inferior e interna Postero- inferior e externa Alta Ramo púbico Superior Superior e do lado homolateral Superior e do lado contralateral Alta Ísquio Antero-inferior Antero-inferior Antero-inferior Alta REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS Referência Rotação externa Out-flare Rotação interna In-flare Asa ilíaca Aberta Aberta Fechada Fechada EIPS Interna Externa Externa Interna EIAS Externa Externa Interna Interna Pubis Desviado Aberto na parte superior Desviado Fechado ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 15 REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS Referência Anterior Antero-Externo Antero-Interno EIPS Antero-inferior Antero-inferior e externa Antero-inferior e interna EIAS Antero-superior Antero-superior e interna Antero-superior e externa Ramo púbico Inferior Inferior e desviada homolateral Inferior y desviada contralateral Ísquio Postero-superior Postero-superior Postero-superior AUTO-EQUILÍBRIO DA PELVE BUSCA DA PERNA CURTA EM DECÚBITO SUPINO TESTE DE DOWNING • TESTE DE ALARGAMENTO: ADEL o Põe em evidência uma disfunção posterior do ilíaco. o A ADUÇÃO de quadril põe em tensão o ligamento de BERTIN e abre o pólo superior da sacroilíaca. o A ROTAÇÃO EXTERNA de quadril aumenta a tensão do ligamento de BERTIN e faz o ilíaco girar em ROTAÇÃO ANTERIOR. • TESTE DE ENCURTAMENTO: ABDIC o Põe em evidência uma disfunção anterior do ilíaco. o A ABDUÇÃO de quadril põe em tensão o ligamento de ISQUIOFEMORAL e abre o pólo inferior da sacroilíaca. o A ROTAÇÃO INTERNA de quadril aumenta a tensão do ligamento de isquiofemoral e faz o ilíaco girar em ROTAÇÃO POSTERIOR. MEDIÇÃO DO ENCURTAMENTO – ALONGAMENTO NO TESTE DE DOWNING TESTE DE DOWNING • Outros nomes: Teste de alongamento e encurtamento dos membros inferiores, shortening and lengthening test. • Utilização: Identificar um ílio na posição anteriormente (antiversão) ou em (retroversão). • Diagnóstico Diferencial: Não conhecido. • Confiabilidade: Djabaku e Solano kappa 0,1. • Validade: A validade desta evidência duvidosa. TESTE DE DERBROLOWSKY • Outros nomes: Teste de modificação da longitude das pernas passando do decúbito à posição sentada, long sitting test. • Utilização: indicaria uma posterioridade de ílio. • Diagnóstico Diferencial: Diferença no comprimento da perna. • Confiabilidade: ICC Riddle 0,19 44,6% e kappa, Potter e Rothstein ICC 40,0% • Validade: sensibilidade Lavangie 44% e especificidade de 64%, Bemis e Daniel sensibilidade de 41% e especificidade de 83%. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 16 TESTE DE THOMPSON TESTE DE ELASTICIDADE SACROILÍACA • Outros nomes: Springing test or joint play test. • Utilização: inicialmente indicar uma hipo ou hipermobilidade da articulação sacro-ilíaca. • Confiabilidade: Dreyfuss kappa de 0,15. • Validade: sensibilidade Dreyfuss 62% e especificidade de 45%. HIP DROP TEST Kappa, sensibilidade y especificidade desconhecidas. • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL MEDIDAS RADIOLÓGICAS PARA OS ILÍACOS • ROTAÇÃO ANTEROPOSTERIOR DO ILÍACO. • ILÍACO ANTERIOR (I.A): A dimensão vertical parece menor devido a báscula anterior. • ILÍACO POSTERIOR (I.P): A dimensão vertical parece maior por causa da báscula posterior. SINAIS RADIOLÓGICOS • Distância A>B, posterior à direita. • Distância A>B: Ilíaco anterior esquerda. MEDIDAS RADIOLÓGICAS PARA OS ILÍACOS – ROTAÇÃO ANTEROPOSTERIOR DO ILÍACO – Medidas verticais para os Ilíacos. SINAIS RADIOLÓGICOS ILÍACOS • Distância A, =<B: ilíaco postero-externo esquerdo ou ilíaco antero-interno direito. MEDIDAS RADIOLÓGICAS PARA OS ILÍACOS – ROTAÇÃO EXTERNA – INTERNA DO ILÍACO • ILÍACO EXTERNO (A): A dimensão lateral parece maior devido a báscula externa. • ILÍACO INTERNO (B): A dimensão lateral parece menor devido a báscula interna. TORÇÕES SACROILÍACAS Diástases sacroilíacas. Torção sacroilíaco. LUXAÇÕES SACROILÍACAS Luxação sacroilíaca Luxação em livro aberto. FRATURAS DA PELVE Fraturas de Durveney. Fratura do anel púbico. FRATURAS POR AVULSÃO Fratura da EIAI. Fratura do ísquio. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 17 FRATURAS DA PELVE Fratura de Malgaigne. Fratura vertical do sacro. PELVE ESPONDILITE ANQUILOSANTE • Diagnóstico positivo da pelve espondilite. • SINDESMÓFITO+COMPROMETIMENTO BILATERAL DAS SACROILÍACAS. ASPECTO NOMAL DA SACROILÍACA A PELVE ESPONDILITE ANQUILOSANTE A. Alargamento da interlinha articular. B. Aspecto de selo de correio. C. Anquilose óssea. A PELVE NA ESPONDILITE ANQUILOSANTE. • Etapa 1 da pelve espondilite: pseudo-alargamento da parte inferior da articulação sacroilíaca devido a uma osteoporose. • Etapa 2 da pelve espondilite: Interlinha apagada e irregular: aspecto em “selo de correio” ou em “rosário” por descalcificação das margens ilíacas e sacrais (aspecto rasgado). A PELVE NA ESPONDILITE ANQUILOSANTE. • Etapa 2 da pelve espondilite: Interlinha apagada e irregular: aspecto em “selo de correio” A PELVE NA ESPONDILITE ANQUILOSANTE. • Etapa 3 da pelve espondilite: depois de 20 anos, anquilose: o Interlinha ossificada invisível. o Trabéculas oblíquas para baixo e para fora. PSORÍASE ARTICULAR • Lesões vertebrais. • Lesão unilateral da sacroilíaca. SÍNDROME DE FIESSINGER-LEROY-REITER (Síndrome óculo-uretro-sinovial de REITER) ARTROPATIA PÚBICA SACROILEÍTE. IV. DISFUNÇÕES ILÍACAS A. GENERALIDADES SOBRE AS ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS DERMÁTOMOS E ESCLERÓROMOS É necessário diferenciar as alterações próprias da articulação, das repercussões que se produzem a partir da facilitação metamérica, que se traduz em dores nos dermátomos e esclerótomos. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 18 ANÁLISE DAS DERMALGIAS REFLEXAS VERTEBRAIS • Dor referida a partir dos ramos cutâneos. • A manobra do pinçado rodado no nível lombar. LOMBALGIA BAIXA E DORSAIS BAIXAS O PSOAS EQUILÍBRIO TÔNICO AGONISTA-ANTAGONISTA E TORÇÃO PÉLVICA • Em condições normais, o tônus dos músculos que sustentam a coluna lombar, constituem uma viga composta estabilizadora: a pelve é estável e não há torção. o Papel agonista-antagonista dos músculos psoas e espinhais lombares. • Do lado direito o tônus muscular é normal, do lado esquerdo, o espasmo dos espinhais lombares inibe o psoas homolateral, o antagonista, o que permite a rotação anterior do ílio e pseudo-alongamento da perna. o Rotação anterior do ílio e desequilíbrio tônico agonista-antagonista• Do lado direito o tônus muscular é normal, do lado esquerdo, o espasmo do psoas inibe os espinhas lombares homolaterais, o que permite a rotação posterior do ílio e o encurtamento da perna. o Rotação posterior do ílio e desequilíbrio tônico agonista-antagonista. • De um lado o espasmo do psoas produz uma rotação posterior do ilíaco e um encurtamento da perna: os antagonistas, os espinhais homolaterais inibidos são hipotônicos. Do lado contrário, existe um espasmo dos espinhais lombares, o psoas homolateral antagonista está inibido e permite a rotação anterior do ílio e o alongamento da perna. Existe uma importante diferença de longitude entre as pernas porque o encurtamento de um lado soma com o alongamento do outro lado. o Torção ilíaca e desequilíbrio tônico agonista-antagonista. • O espasmo do psoas (agonista) inibe os espinhais lombares (antagonista) produz uma hemi- retroversão da pelve com rotação posterior do ílio e uma perda de lordose lombar. o Rotação posterior do ílio e desequilíbrio tônico agonista-antagonista. ADAPTAÇÃO E FENÔMENO LESIONAL DO PSOAS A adaptação vertebral pode resultar em um espasmo muscular, por exemplo o Psoas. Causas do espasmo do Psoas: • Patologia renal • Infecção/toxemia • Fixações tóraco-lombares Os músculos que precisam mais adaptação no caso de espasmo são os seguintes: • Psoas • Quadrado lombar • Iliocostal • Suboccipitais (retos posteriores maior e menor) MECANISMO DA DISFUNÇÃO SACROILÍACA 1. Aferências ligamentares sensitivas. 2. Disfunção sacro-ilíaca. 3. Espasmo do músculo piriforme. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 19 4. Eferência motora (hiperatividade gama). REPERCUSSÃO DAS DISFUNÇÕES EM ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO SOBRE A ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL 1. Porção anterior do glúteo menor. 2. Porção anterior do glúteo médio. 3. Rotação anterior do ílio. 4. Trocânter maior anterior 5. Rotação interna do fêmur. REPERCUSSÃO DAS DISFUNÇÕES EM ROTAÇÃO POSTERIOR DO ILÍACO SOBRE A ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL. 1. Porção posterior do glúteo médio. 2. Porção posterior do glúteo mínimo. 3. Músculo piriforme. 4. Músculo quadrado femoral. 5. Rotação posterior do ílio. 6. Sacro posterior (unilateral ou torção). 7. Trocânter maior posterior. 8. Rotação externa do fêmur. 9. Porção posterior do glúteo médio. DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO SINAIS CLÍNICOS EM CASO DE ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO 1. Crista Ilíaca mais alta. 2. Rotação posterior. 3. EIAS superior e posterior. 4. Base sacra relativamente anterior. 5. Deslocamento da sínfise púbica para cima. 6. Ilíaco maior verticalmente. 7. Linha das cavidades acetabulares inclinada (coxofemoral mais alta). 8. Rotação externa de quadril (espasmo do piriforme) 9. Perna curta (espasmo do psoas) 10. Rotação homolateral de L5. ESPASMOS MUSCULARES FIXADORES DA ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO TENSÕES MUSCULARES DEVIDAS À ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS REFERÊNCIA POSTERIOR ANTERIOR IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP Perna Curta Longa Curta Longa Curta EIPS Postero -inferior Antero superior Próximas e no mesmo nível Separadas e no mesmo nível Alta EIAS Postero-superior Antero-infeior Próximas e no mesmo nível Separadas e no mesmo nível Alta Sulcus Profundo Apagado Lago Estreito Profundo Ramo púbico Doloroso à palpação Doloroso à palpação Doloroso à compressão Doloroso à separação Doloroso à palpação ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 20 Tuberosidade isquiática Anterior Posterior Separadas, porém no mesmo nível Próximas, porém, no mesmo nível Alta PRINCÍPIOS MECÂNICOS DE UMA MANIPULAÇÃO COM THRUST PARA UM ILÍACO ANTERIOR • Ação do movimento de “kick”induzido pelo apoio do joelho do operador sobre a perna do paciente. • Posição do membro para localizar as tensões sobre o braço maior auricular e direção da manipulação para o pólo inferior da sacro-ilíaca. TÉCNICA DE THRUST SEMI-DIRETA COM KICK PARA ILÍACO ANTERIOR TÉCNICA DE THRUST SEMI-DIRETA SEM KICK PARA ILÍACO ANTERIOR TÉCNICA MIOTENSIVA DE ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO ANTERIOR TÉCNICA DE THRUST EM BOOM-RANG OU CHICAGO TÉCNICA PARA ILÍACO ANTERIOR TÉCNICA DE THRUST DIRETA PARA ILÍACO ANTERIOR. B. DISFUNÇÕES EM ROTAÇÃO EXTERNA-INTERNA DO ILÍACO DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO EXTERNA DO ILÍACO 1. Eixo de rotação vertical. 2. Rotação externa do ilíaco. 3. Abertura da asa ilíaca. 4. EIAS mais externa que do lado saudável (porém, no mesmo nível). 5. Asa ilíaca mais larga. 6. Sínfise púbica sem degrau, porém desviada do lado da lesão. ESPASMOS MUSCULARES FIXADORES DA ROTAÇÃO EXTERNA DO ILÍACO DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO INTERNA DO ILÍACO 1. Eixo de rotação vertical. 2. Rotação interna do ilíaco. 3. Fechamento da asa ilíaca, 4. EIAS mais interna que do lado saudável (porém do mesmo nível) 5. Asa ilíaca mais estreita. 6. Sínfise púbica sem desnível, porém, desviada para o lado saudável. ESPASMOS MUSCULARES FIXADORES DA ROTAÇÃO INTERNA DO ILÍACO LESÕES FISIOLÓGICAS DOS ILÍACOS 1. O eixo vertical de rotação interna-externa. 2. Eixo transversal de rotação antero-posterior. 3. Rotação posterior do ilíaco. 4. Rotação externa do ilíaco. 5. EIAS supero-externa 6. Rotação anterior do ilíaco 7. Rotação interna do ilíaco 8. EIAS ínfero-interna ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 21 9. Asa ilíaca mais larga 10. Asa ilíaca mais estreita 11. Sínfise púbica desviada do lado posterior. 12. Ramo púbico superior. 13. Ramo púbico inferior. 14. Ilíaco maior. 15. Ilíaco menor. LESÕES TRAUMÁTICAS São traumáticas, não se produzem sobre eixos de movimento fisiológicos. Pode ser lesão ilíaca posterointerna ou anteroexterna. 1. O eixo vertical de rotação interna-externa. 2. Eixo transversal de rotação antero-posterior. 3. Rotação posterior do ilíaco. 4. Rotação interna do ilíaco. 5. EIAS supero - interna. 6. Asa ilíaca mais estreita. 7. Sínfise púbica desviada do lado anterior. 8. Ramo púbico superior. 9. Rotação anterior do ilíaco. 10. Rotação externa do ilíaco. 11. EIAS ínfero-externa. 12. Asa ilíaca mais larga. 13. Ramo púbico inferior 14. Ilíaco menor. 15. Ilíaco maior. MEDIÇÃO DA DISTÂNCIA EIAS-UMBIGO MEDIÇÃO DA DISTÂNCIA ESPINHOSA DE S2-EIPS REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS Referência Rotação externa Out-flare Rotação interna In-flare Asa ilíaca Aberta Aberta Fechada Fechada EIPS Interna Externa Externa Interna EIAS Externa Externa Interna Interna Púbis Desviado Aberto Desviado Fechado TESTE DE ABDUÇÃO-ADUÇÃO • Fase de adução: afastamento da EIPS. • Fase de abdução: aproximação da EIPS. MECANISMO DE CORREÇÃO DE UMA DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO EXTERNA DO ILÍACO THRUST PARA ILÍACO EM ROTAÇÃO EXTERNA ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO EXTERNO ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 22 MECANISMO DE CORREÇÃO DE UMA DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO INTERNA DO ILÍACO THRUST PARA ILÍACO EM ROTAÇÃO INTERNA ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO INTERNO C. DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO POSTERIOR DO ILÍACO A ROTAÇÃO ILÍACA SINAIS CLÍNICOS EM CASO DE ROTAÇÃO POSTERIOR DO ILÍACO 1. Crista Ilíaca mais alta. 2. Rotação posterior. 3. EIAS superior e posterior. 4. Base sacra relativamente anterior. 5. Deslocamento da sínfise púbica para cima. 6. Ilíaco maior verticalmente. 7. Linha das cavidades acetabulares inclinada (coxofemoral mais alta). 8. Rotação externa de quadril (espasmo do piriforme) 9. Perna curta (espasmo do psoas) 10. Rotação homolateral de L5. ESPASMOS MUSCULARES QUE FIXAM ROTAÇÃO POSTERIOR DE ILÍACO TENSÕES MUSCULARESDEVIDAS À ROTAÇÃO POSTERIOR DO ILÍACO REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS ILÍACO POSTERIOR ILÍACO ANTERIOR IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP Perna Curta Longa Normal Normal Curta EIPS Póstero- inferior Antero Superior Próximas e no mesmo nível Separada e no mesmo nível Alta EIAS Póstero- superior Antero inferior Próximas e no mesmo nível Separada e no mesmo nível Alta Sulcus Profundo Apagado Largo Estreito Profundo Rama Púbica Dolorosa à palpação Dolorosa à palpação Dolorosa à compressão Dolorosa à separação Dolorosa à palpação Tuberosidade isquiática Anterior Posterior Separada, porém no mesmo nível Próxima, porém, no mesmo nível Alta PRINCÍPIOS MECÂNICOS DE UMA MANIPULAÇÃO OM THRUST PARA UM ILÍACO POSTERIOR • Ação do movimento de “kick” induzido pelo apoio do joelho do operador sobre a perna do paciente. • Posição do membro para localizar as tensões sobre o braço menor auricular e direção da manipulação para o pólo superior da sacro-ilíaca. TÉCNICA DE THRUST SEMI-DIRETA COM KICK PARA ILÍACO POSTERIOR ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 23 TÉCNICA DE THRUST SEMI-DIRETA SEM KICK PARA ILÍACO POSTERIOR TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO POSTERIOR TÉCNICA DE THRUST DIRETA PARA ILÍACO POSTERIOR TÉCNICA DE THRUST EM COMPRESSÃO PARA ILÍACO POSTERIOR D. DISFUNÇÕES OUT-FLARE/IN-FLARE DO ILÍACO SINAIS CLÍNICOS DE UM ILÍACO OUTFLARE 1. Asa ilíaca para fora (distância EIAS – Umbigo maior que do lado saudável) 2. Ísquio para dentro. 3. Base sacra posterior e superior. 4. Ápice homolateral anterior e superior. 5. EIAS e EIPS externas. 6. Trocânter maior para dentro. 7. Perna longa ESPASMOS DOS MÚSCULOS QUE FIXAM A DISFUNÇÃO OUT-FLARE DO ILÍACO SINAIS CLÍNICOS DE UM ILÍACO IN-FLARE 1. Asa ilíaca para dentro; (distância EIAS-umbigo menor que do lado saudável). 2. Ísquio para fora (tensão dos ligamentos sacrociáticos). 3. Base sacra anteroinferior. 4. Ápice homolateral posteroinferior. 5. EIAS e EIPS internas. 6. Trocânter maior para fora. 7. Perna curta. ESPASMO DOS MÚSCULOS QUE FIXAM A DISFUNÇÃO IN-FLARE MEDIÇÃO DA DISTÂNCIA EIAS-UMBIGO MEDIÇÃO DA DISTÂNCIA ESPINHOSA DE S2- EIPS REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS ILÍACO POSTERIOR ILÍACO ANTERIOR IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP Perna Curta Longa Normal Normal Curta EIPS Póstero- inferior Antero Superior Próximas e no mesmo nível Separada e no mesmo nível Alta EIAS Póstero- superior Antero inferior Próximas e no mesmo nível Separada e no mesmo nível Alta Sulcus Profundo Apagado Largo Estreito Profundo Rama Púbica Dolorosa à palpação Dolorosa à palpação Dolorosa à compressão Dolorosa à separação Dolorosa à palpação ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 24 Tuberosidade isquiática Anterior Posterior Separada, porém no mesmo nível Próxima, porém, no mesmo nível Alta ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO OUT-FLARE ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO IN-FLARE E. O PIRIFORME MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO PIRIFORME Nervo do piriforme (S1-S2) a) Face anterior do sacro, entre o primeiro e o quarto forame sacro anterior. b) Borda superior do forame ciático maior e superfície anterior do ligamento sacrociático maior. a) A través do forame sacro-ciático maior à borda superior do trocânter maior do fêmur. TESTE DO PIRIFORME PALPAÇÃO DO PONTO GATILHO DO PIRIFORME DOR REFERIDA DO PIRIFORME SPRAY AND STRECTH DO PIRIFORME TÉCNICA DE STRETCHING DO PIRIFORME ENERGIA MUSCULAR DO PIRIFORME TÉCNICA DE JONES PARA O PIRIFORME TÉCNICA DIRETA DE DEJARNETTE PARA POSTERIORIDADE ILIOFEMORAL (inibição do piriforme) TESTE DE EXTENSIBILIDADE DOS PIRIFORMES ROTAÇÃO EXTERNA DO MEMBRO INFERIOR PELO PIRIFORME F. DISFUNÇÃO EM TORÇÃO ILÍACA REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS REFERÊNCIA POSTERIOR ANTERIOR IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP Perna Curta Longa Ligeiramente curta Ligeiramente longa Curta EIPS Postero inferior Antero superior Próximas e no mesmo nível Separadas e no mesmo nível Alta EIAS Postero superior Antero inferior Próximas e no mesmo nível Separadas e no mesmo nível Alta Sulcus Profundo Apagado Largo Estreito Profundo Ramo púbico Dolorosa à palpação Dolorosa à palpação Dolorosa à compressão Dolorosa à separação Dolorosa à palpação Tuberosidade isquiática Anterior Posterior Separadas, porém no mesmo nível Próximas, porém, no mesmo nível Alta G. DISFUNÇÃO EM UP-SLIP DO ILÍACO SINAIS EM CASO DE DISFUNÇÃO EM UP-SLIP DO ILÍACO ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 25 1. Crista ilíaca mais alta. 2. EIPS mais alta. 3. Subida do ilíaco. 4. Subida da cabeça femoral. 5. Subida do ísquio. 6. Perna curta homolateral. REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS POSTERIOR ANTERIOR IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP Perna Curta Longa Normal Normal Curta EIPS Postero inferior Antero superior Próximas e no mesmo nível Separadas e no mesmo nível Alta EIAS Postero superior Antero inferior Próximas e no mesmo nível Separadas e no mesmo nível Alta Sulcus Profundo Apagado Largo Estreito Profundo Ramo púbico Dolorosa à palpação Dolorosa à palpação Dolorosa à compressão Dolorosa à separação Dolorosa à palpação Tuberosidade isquiática Anterior Posterior Separadas, porém no mesmo nível Próximas, porém, no mesmo nível Alta ESPASMOS MUSCULARES QUE FIXAM A DISFUNÇÃO UP-SLIP TUG TÉCNICA PARA ILÍACO UP-SLIP V. RX A. TUMORES PRIMITIVOS MALIGNOS • Todo tumor acompanha uma reabsorção óssea em seu contato, o que favorece uma neoformação óssea: um osso fabrica uma barreira óssea. • Em caso de crescimento rápido o tumor rompe a cortical e dissemina nos tecidos moles. Apresenta características comuns: • Presença de dores locais intoleráveis, lancinantes. • A evolução é rápida, produzem metástases: o prognóstico é quase sempre fatal. OSTEOSSARCOMA • Tumor primitivo ósseo, maligno, com capacidade de formar osso. • É o tumor primitivo mais frequente depois do mieloma. • 10-25 anos maior freqüência. Em jovens afeta ossos cilíndricos, em 40-50 anos ossos planos como Ilíaco. • A maioria se localiza em metáfises de ossos largos, com predileção pelo terço distal do fêmur e superior da tíbia e fíbula. (pode aparecer em qualquer osso, incluindo os curtos). • Sintoma: Dor. • Lesões líticas, escleróticas ou ambas. • Destruição da cavidade medular. • Periósteo elevado e rompido. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 26 • Invade partes moles e adjacências. • Reação perióstica invariavelmente interrompida em raios de sol, espiculada ou em camadas de cebola. • A TAC permite uma melhor delimitação da extensão tumoral e comprometimento de partes moles. OSTEOSSARCOMA DO FÊMUR OSTEOSSARCOMA COSTAL OSTEOSSARCOMA DO SACRO OSTEOSSARCOMA VERTEBRAL OSTEOSSARCOMA DO FÊMUR OSTEOSSARCOMA DO ÚMERO CONDROSSARCOMA • Tumor maligno, formador de cartilagem, não osso. • Desenvolve sobre uma lesão benigna cartilaginosa pré-existente. • É o tumor maligno mais freqüente depois de osteossarcoma. • Máxima incidência entre 4ª e 6ª década de vida. • Localizações mais frequentes: fêmur, úmero, pelve, escápula. Raro em ossos curtos de mãos e pés. • Lesão lítica de tamanho variável. • Borda mais ou menoslobulada ou bem definida e inclusive esclerótica. • Pode conter pequenas calcificações pontilhadas irregulares. • Destrói a cortical e infiltra partes moles. CONDROSSARCOMA LOMBAR • Afeta aos ossos longos e a pelve. O tumor é radiotransparente e parece semeado de calcificações que desenvolvem nas partes moles. A evolução é lenta. CONDROSSARCOMA • Condrossarcoma de ísquio. • Condrossarcoma de pelve. CONDROSSARCOMA DA PELVE SARCOMA DE EDWING • Tumor primitivo ósseo muito maligno. • Maior freqüência em homens 5-20 anos. Máxima incidência dos 15 anos. • Afeta fundamentalmente ossos longos, fêmur (25%), tíbia, úmero, costelas, escápula, pelve. (ossos planos em maiores de 20 anos). • Sintomas: dor, apresenta as vezes febre. • Lesão lítica, afeta a diáfise de um osso longo. • Reação perióstica interrompida em camadas de cebola. • Em ocasiões pode ser uma lesão lítica pura, metafisária com bordas mais ou menos mal definidas. • Afeta tecidos moles. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 27 • A TAC oferece um melhor diagnóstico na extensão e comprometimento das partes moles, controle evolutivo do tratamento, já que o aparecimento de recorrências se detecta pelo comprometimento de partes moles. TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES • Este tumor de células gigantes afeta ao adulto jovem e se localiza nove em cada dez no sacro, na zona da asa sacral. A sintomatologia pode ser de uma ciatalgia S1 ou S2. O tumor possui aspecto abaulado. DOENÇA DE HODKIN • Em 15% dos linfomas aparece comprometimento ósseo, depois de estar afetados a mama, o fígado, ou o baço. Afeta principalmente a pelve e a coluna: dores na coluna e nervos espinhais. • SINAIS RADIOLÓGICOS: os tumores ósseos possuem um aspecto misto, alternando osteólise e osteocondensação. O aspecto de destruição anterior dos corpos vertebrais pela adenopatia é patognomônico. Os discos intervertebrais também estão afetados. MIELOMA MÚLTIPLO OU DOENÇA DE KHALER Caracteriza-se pela proliferação de células plasmocitárias anormais na medula dos ossos. É mais freqüente no homem adulto do que na mulher. A proliferação intramedular de múltiplos focos é responsável por lesões osteolíticas: as células segregam uma imunoglobulina, uma paraproteína mielomatosa. • SINAIS CLÍNICOS: o A dor é o sintoma principal. Apresentam-se em dores na coluna, neuralgias, às vezes por fraturas espontâneas. Diminui com o decúbito e aumenta na bipedestação. o A coluna, as costelas, a pelve, o crânio e a cintura escapular estão afetados com freqüência. A localização lesional mais freqüente é a coluna. o O paciente pode apresentar uma alteração do estado geral: os sinais frequentes são: anemia, comprometimento renal, as hemorragias. • SINAIS BIOLÓGICOS: o Aumento da velocidade de sedimentação, presença da paraproteína mielomatosa na eletroforese, proteinúria de Bence-Jones (40% dos casos), hipercalemia, infiltração plasmocitária na biópsia óssea. • SINAIS RADIOLÓGICOS: o O primeiro sinal radiológico pode ser uma osteoporose importante, depois se instalam lacunas ovais sobre o esqueleto axial, nascendo da medula óssea, que dão um aspecto com manchas. o Há lesões osteolíticas como o desaparecimento de um segmento ósseo, ou fraturas espontâneas. As vezes se encontra a imagem da vértebra e “marfim”. NOTA: a enfermidade possui um mau prognóstico. CONDROMA • Afeta ao adulto a partir de sessenta anos e afeta por ordem decrescente de freqüência: o A sacrococcígea e o sacro ++. o O crânio (sincondrose esfenobasilar). o A coluna cervical. o A coluna lombar. o A coluna dorsal. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 28 • O tumor produz dores e sinais de compressão (saco dural, reto). Frequentemente se encontra uma massa posterior ao realizar toque retal. • A forma alta afeta a fossa posterior do crânio ou ao cavum de Meckel e então pode provocar uma neuralgia do trigêmeo. • Surge de remanescentes embrionários. • Pode aparecer em qualquer idade, porém, é mais freqüente na 5ª – 6ª década e vida. • Maligno e localmente agressivo. • Em 50-60% dos casos aparece na região sacrococcígea. • No restante da coluna principalmente no nível da 2ª cervical. • Radiologicamente é uma zona lítica com focos cálcicos e afeta as partes moles. • A forma baixa dá uma osteólise média das últimas peças sacrais, com presença de uma massa as partes moles pré-sacras. • No nível lombar a osteólise predomina na parte posterior do corpo vertebral. No nível cervical, o tumor pode invadir o forame de conjugação em forma de ampulheta, provocador de neurinoma. OS TUMORES NERVOSOS EXTRAMEDULARES O prognóstico é habitualmente bom depois da cirurgia. Diagnosticam-se habitualmente entre quarenta e cinqüenta anos. MENINGIOMA Afeta mais a mulher que o homem, sua localização mais freqüente é dorsal, o tumor fibroso se desenvolve sobre a dura-máter no ligamento denteado. Frequentemente é polilobular. Empurra e comprime a medula espinhal. • SEMIOLOGIA CLÍNICA: o Observam-se sinais de compressão medular lenta com escassas dores dorsais. No nível lombar o paciente apresenta lombalgia assim como ciatalgias que evoluem para a síndrome da cauda eqüina. A hiperalbuminorraquia é quase constante. • SEMIOLOGIA RADIOLOGIA: o Objetiva-se o tumor na mielografia, ou bem mediante a ressonância magnética. Meningioma desenvolve a partir de uma das raízes lombares, responsável por uma ciatalgia e uma síndrome da cauda eqüina. NEURINOMA O tumor se desenvolve sobre uma raiz sensitiva ou motora. Mais freqüente intradural se estende verticalmente a 3 a 10 cm ao longo da medula espinhal, sua localização é cervical em 22% dos casos, dorsal em 50% dos casos e lombar em 28% dos casos. • SINAIS CLÍNICOS: o Dores neurais: na coluna lombar as neuralgias simulam a hérnia discal. • SINAIS RADIOLÓGICOS: o A mielografia ou a ressonância magnética nuclear mostra o tumor intra-canalar. o Quando o tumor se desenvolve no forame de conjugação, a radiografia objetiva um sinal patognomônico: o aumento isolado no tamanho de um forame de conjugação (aspecto em ampulheta). Neurinoma da cauda eqüina. Neurinoma da raiz de S1. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 29 TUMORES MALIGNOS SECUNDÁRIOS TUMORES MALIGNOS SECUNDÁRIOS Estes plexos estão constituídos por veias de paredes delicadas desprovidas de válvulas; se comportam como um reservatório venoso no qual o fluxo direcional é variável. Apresentam múltiplas anastomoses com o sistema cava, as veias do tronco e dos membros assim como com os plexos venosos craniais. Este sistema pode transportar êmbolos neoplásicos. • SINAIS GERAIS: o Perda de peso, caquexia, anemia, febrícula a 37.8 graus, fadiga importante. o São os sinais de alarme, as três A: Astenia, Anorexia, Adelgazamiento – emagrecimento. • A DOR: o De intensidade crescente, intolerável, exacerba à noite. Neuralgias ou síndrome de compressão medular: a bilateralidade de uma neuralgia é um sinal de suspeita, o mesmo que uma fratura espontânea. • OS SINAIS BIOLÓGICOS: o Nenhum é realmente específico, no entanto o aumento das fosfatases alcalinas em caso de câncer de próstata é um sinal importante. o O aumento do cálcio sérico acompanha aos cânceres osteolíticos. o O aumento das fosfatases alcalinas acompanha aos cânceres osteocondensantes. o Por ordem de freqüência, os ossos afetados são: ▪ Coluna, pelve e crânio. ▪ Fêmur, costelas e esterno. ▪ Cintura escapular. o O comprometimento das extremidades é rara (menos de 1%). A etiologia é: seja um osteosarcoma, seja um câncer visceral: próstata, mamas, tireóide, rins, pulmões. o Os sinaisradiológicos podem aparecer com um atraso de vários meses em relação aos sintomas: uma análise de gammagrafia mostrará as zonas de hiperfixação óssea. o As metástases podem ser três tipos: osteolíticas, osteocondensantes, mistas. OS SINAIS RADIOLÓGICOS: • 1ª FORMA OSTEOLÓGICA: Este processo se explica pelo efeito da pressão devido ao desenvolvimento do tumor intra-ósseos. Enquanto não seja transpassada a cortical os sinais radiológicos podem ser ocultos. O tecido neoplásico que invade os tecidos moles pode dar uma imagem de fuso paravertebral. o O tecido ósseo apresenta zonas de radiotransparência com geodas bem delimitadas, arredondadas ou ovais de um a dois centímetros. o Pode desaparecer uma zona óssea; uma região anatômica da vértebra pode estar apagada. o Desaparecimento de um pedículo (vértebra caolha) ou dos dois pedículos (vértebra cega), de uma transversa, de um ângulo do corpo vertebral. o Posteriormente pode aparecer uma imagem de vértebra achatada com os discos intervertebrais intactos. • 2ª FORMA CONDENSANTE OU OSTEOPLASTIA: ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 30 o A osteocondensação corresponde a uma resposta osteógena do osso em reação à presença do tumor. Devido à rapidez do crescimento do tumor se desenvolve uma reação osteocondensante. o Pode-se observar também a osteocondensação difusa de uma vértebra. • 3ª FORMAS MISTAS: o Associa sinais de osteólise e de osteocondensação: o As neoplasias de próstata dão formas osteocondensantes. o As neoplasias dos pulmões dão formas líticas. o As neoplasias mamárias dão formas mistas. O tumor osteolítico dá um aspecto de zona “apagada”. O discos intervertebrais são normais. A perda de substância é homogênea, há desaparecimento de toda estrutura óssea com uma zona de transição líquida com o osso vizinho. ESPECIFICIDADE ANATÔMICA SEGUNDO A LOCALIZÇÃO: • A COLUNA: o O tumor representa 40% das localizações; as zonas torácicas e lombar são mais frequentemente afetadas. o Corpo vertebral: ▪ Foco sutil de osteoporose, fratura/achatamento com aspecto biscoito. Os discos estão intactos. ▪ Pedículos: desaparecimento de um dos dois pedículos. ▪ Vértebra de marfim: aspecto de vértebra branca característica de um carcinoma de próstata, da doença de Paget ou de um linfoma de Hodgkin. • A PELVE: o Em 15% dos casos o sacro está comprometido por lesões osteolíticas. VI. SÍNFISE PÚBICA A SÍNFISE PÚBICA EM CORTE SÍNFISE PÚBICA • Vista anterior • Vista posterior INSERÇÕES EXTERNAS SOBRE A SÍNFISE PÚBICA MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL OS ABDOMINAIS INSERÇÕES INTERNAS SOBRE A SÍNFISE PÚBICA OS ÓRGÃOS INTRAPÉLVICOS CISALHAMENTO DA SÍNFISE PÚBICA A. DISFUNÇÕES DA SÍNFISE PÚBICA 1. Espasmo do reto abdominal. 2. A elevação do ramo púbico é responsável por uma rotação posterior do ílio. 3. Espasmo dos adutores. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 31 4. A descida do ramo púbico é responsável por uma lesão anterior do ilíaco. 5. Rotação posterior do ilíaco. 6. Rotação anterior do ilíaco. SINAIS CLÍNICOS DE UMA DISFUNÇÃO DA SÍNFISE PÚBICA 1. Assimetria dos tubérculos púbicos na palpação. 2. Dor nas inserções do ligamento inguinal. 3. Tensão do ligamento inguinal. 4. Dor da inserção dos adutores. 5. Tensão dos adutores. TESTE DE ELEVAÇÃO DO RAMO PÚBICO Kappa, sensibilidade e especificidade desconhecidas. PALPAÇÃO DOS RAMOS PÚBICOS Kappa, sensibilidade e especificidade desconhecidas. TESTE DA SÍNFISE PÚBICA EM DECÚBITO • Teste de descida do ramo púbico. • Teste de subida do ramo púbico. Kappa, sensibilidade e especificidade desconhecidas. EQUILÍBRIO GLOBAL DA SÍNFISE PÚBICA TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR PARA SUPERIORIDADE DO RAMO PÚBICO TENDINITE DO RETO ABDOMINAL A DOR MUSCULAR ABDOMINAL SPRAY AND STRETCH DOS ABDOMINAIS TENDINITE DOS ADUTORES OS ADUTORES ADUTORES MÉDIO E MÍNIMO MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO ADUTOR MÍNIMO N. obturador (divisão anterior L3, 4). ADUTOR MÉDIO N. obturador ( divisão anterior L3,4) Face interna da púbis no ângulo de união da crista com a sínfise. Superfície externa e parte superior do ramo horizontal da púbis. Os dois quartos médios do lábio interno da linha áspera. Os dois terços distais da linha que une o trocânter menor com a linha áspera, e na parte superior da linha áspera. PALPAÇÃO DO ADUTOR MÉDIO TESTE DE EXTENSIBILIDADE DOS ADUTORES ADUTOR MÁXIMO MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO ADUTOR MÁXIMO N. obturatório (divisão posterior L3,4). Ramo do ciático (poplíteo externo L3,4) Borda externa da face inferior da tuberosidade isquiática. Porção isquiática do ramo ísquio- pubiano. Face interna da porção púbica do ramo ísquio-púbico. Ampla aponeurose. Tendão no tubérculo do adutor no côndilo interno do fêmur. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 32 POSIÇÃO DE ALONGAMENTO DOS ADUTORES TÉCNICA DE ALONGAMENTO DO ADUTOR MÁXIMO MÚSCULO RETO INTERNO MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO RETO INERNO N. obturatório (divisão anterior L3,4). Metade inferior da sínfise púbica. Metade superior do arco púbico. Parte superior da face interna da tíbia. PALPAÇÃO DO RETO INTERNO TESTING DOS ADUTORES TÉCNICA DE INIBIÇÃO DO RETO INTERNO MÚSCULO PECTÍNEO PALPAÇÃO DO PECTÍNEO STRETCHING DO PECTÍNEO B. OUTRAS TÉCNICAS SACROILÍACAS TÉCNICA DE GILLET • 1º Tempo: pólo superior. • 2º Tempo: pólo inferior. • 3º Tempo: ligamento sacro-ciático maior. TÉCNICA ARTICULATÓRIA PARA A SACROILÍACA EM DECÚBITO TÉCNICA ARTICULATÓRIA SACROILÍACA EM DECÚBITO PRONO TÉCNICA GLOBAL DA PELVE • Slack da faceta L5-S1. • Slack do braço menor. • Slack do braço maior. • Thrust com todos os slacks simultâneos, mais kick e compressão. TÉCNICA DE CATHIE (ligamentos iliolombares e sacroilíacos) RELAXAMENTO MIOFASCIAL PARA A PELVE ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 33 ANATOMIA A cintura pélvica é um anel osteo-artro-ligamentar fundamental na biomecânica corporal, estática e dinâmica, somando na mulher a participação no mecanismo do parto. É o elo de cruzamento de forças entre o tronco e os membros inferiores, além do mais do ponto entre a coluna e os membros inferiores. COMPOSIÇÃO Está composto por três peças ósseas e três articulações: Peças ósseas: • 2 ossos ilíacos pares simétricos. • 1 osso sacro ímpar e simétrico formado pela fusão das 5 vértebras sacrais. Articulações: • 2 articulações sacroilíacas, que unem o sacro aos ilíacos. • A sínfise púbica, que une pela frente ambos os ossos ilíacos. Em conjunto, essas três articulações formam um anel completo; qualquer desarmonia de uma delas é responsável pela disfunção do resto. MORFOLOGIA A pelve possui forma de funil, que podemos imaginar dentro de um triângulo Apresenta diferenças morfológicas entre o homem e a mulher, por que está relacionado com o parto. Se comparamos uma pelve masculina com uma feminina, observamos que a feminina é mais larga, mais extensa, seu estreito superior está aberto e seu ângulo subpúbico oscila entre 110º e 115º, neste caso, seria um triângulo de base maior. A pelve masculina é mais alta que a da mulher, porém mais estreita e o ângulo subpúbico oscila entre 75º e 85º, seria em um triangulo de base menor. Quando a pelve possui ilíacos largos (pelve grande) geralmente estas possuem superfícies articulares menores; as ASIS são frágeis. Na pelve podemos observar: • Circunferência superior: De trás para frente está formada pela articulação L5 – S1 (unidade funcional) borda ‘posteriordas asas do sacro, cristas ilíacas; para frente das cristas ilíacas as ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 34 espinhas ilíacas anterosuperiores (EIAS); linha arqueada, espinhas ilíacas, anteroinferiores (EIAI), eminências iliopectíneas, superfícies pectíneas, tubérculo púbico, sínfise púbica. ➢ Região anterior: direcionado para baixo e para frente formando com a horizontal um ânulo aberto para trás de 60º. Na parte média se encontra a sínfise púbica com seus dois ramos (horizontal descendente), o ramo ascendente do ísquio e forame obturador. ➢ Região posterior: possui forma convexa, formada em grande parte pelo sacro e cóccix. Observa-se a crista do sacro, os tubérculos ASI, borda posterior do ilíaco com as EIPS e EIPI, a incisura ciática maior, menor e o ísquio. ➢ Região lateral: a metade superior na região lateral direciona para frente, para fora e para baixo. Nessa se encontra a fossa ilíaca externa com a inserção dos glúteos, a cavidade acetabular, borda acetabular, incisura isquiopúbica e a tuberosidade isquiática. • Circunferência inferior: está formada anteriormente pela parte inferior da sínfise púbica, por trás pela ponta do cóccix, dos lados pelos ísquios unidos à sínfise pelos ramos isquiopúbicos e ao cóccix pelos ligamentos sacrociáticos. Está fechado por baixo pelo períneo ou assoalho pélvico. • Superfície endopélvica: observa-se um estrangulamento chamado estreito superior, que vai da base do sacro à borda superior da sínfise púbica; divide a cavidade pélvica em pelve maior (forma parte da cavidade abdominal e intervém no mecanismo do parto). Está formada por trás da eminência sacrovertebral e pela frente pela borda superior da sínfise púbica. Por baixo do estreito superior, encontra-se a pelve menor que está limitada por baixo pelo estreito inferior ou perineal. O osso ilíaco se desenvolve a partir de três pontos de ossificação primários, que correspondem ao ílio, ísquio e púbis. Se desenvolvem de forma excêntrica para convergir até a fossa acetabular, onde no nascimento se encontram separados por três lâminas cartilaginosas, dispostas em forma de Y. Esta cartilagem desaparece pouco a pouco entre os 12 e os 15 anos. Além do mais destes pontos de ossificação primários, se descrevem vários pontos de ossificação secundários, correspondentes à espinha ilíaca anteroinferior, crista ilíaca, tuberosidade isquiática, ramo isquiopúbico e rama púbica; e três pontos complementares acetabulares, onde sua alteração no crescimento pode favorecer a luxação congênita de quadril. ESTRUTURA O osso ilíaco está constituído na forma de um osso plano, formado por duas lâminas de osso compacto que cobrem ao osso esponjoso de espessura variável. As regiões mais delgadas são aquelas situadas entre a fossa ilíaca e fossa glútea, assim como a fossa acetabular. As regiões mais grossas correspondem à crista ilíaca, tuberosidade isquiática e púbis, que são locais de fortes inserções musculares. OSSOS ILÍACOS O osso ilíaco pode ser dividido em duas faces, quatro bordas e quatro ângulos: FACE LATERAL: Na sua parte média apresenta uma ampla cavidade articular o acetábulo. É uma cavidade arredondada, muito profunda, circunscrita por uma borda circular saliente, a borda acetabular. Está interrompida pela incisura acetabular na sua parte inferior, enquanto que os outros pontos de união das peças ósseas primitivas estão pouco marcadas. O acetábulo apresenta duas partes diferentes: ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 35 • A não articular ou fossa acetabular, onde a sua borda inferior corresponde à incisura acetabular. • A articular, a face semilunar, que envolve a fossa. Por cima do acetábulo, encontra-se a face glútea, recorrida por duas linhas ásperas. • A linha glútea anterior, que começa na incisura ciática maior, dirigindo-se para cima e para frente até a borda ânterosuperior do osso ilíaco. • A linha glútea posterior, que se origina por trás da anterior, seguindo um trajeto para cima e para trás até a borda superior do osso. Estas linhas dividem a face glútea do osso em três zonas: • Posterior: para a inserção do glúteo máximo. • Média: para a inserção do glúteo médio. • Anterior: para a inserção do glúteo mínimo. A face glútea está separada da borda acetabular pelo sulco supra acetabular, onde se insere o tendão reflexo do reto femoral. Em baixo do acetábulo se observa o forame obturatório. Este orifício apresenta o tubérculo obturatório anterior e o tubérculo obturatório posterior e está coberto pela membrana obturatóra, e deixa a passagem ao nervo e vasos obturatórios. FACE MEDIAL: Uma crista dirigida de cima para baixo e de trás para frente, a linha arqueada divide esta face em dois: • Superolateralmente: encontra-se a fosse ilíaca, para a inserção ampla e firme do iliopsoas. • Por baixo e por trás: observa-se sucessivamente de cima para baixo: A tuberosidade ilíaca, a face auricular e uma superfície quadrilátera orientada para dentro e para cima que corresponde por fora ao acetábulo e em sua parte superior inserção do músculo obturador interno. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 36 • Borda anterior: apresenta de cima para baixo: ➢ Espinha ilíaca anterosuperior, para a inserção dos músculos longos do abdômen, sartório, TFL e ligamento inguinal ➢ Uma incisura que não tem nome, por onde passa o nervo cutâneo femoral lateral. ➢ Espinha ilíaca anteroinferior, onde se insere o músculo reto anterior do fêmur. ➢ Uma incisura por onde se desliza o músculo iliopsoas. ➢ Eminência iliopectínea. ➢ Superfície pectínea, para a inserção do músculo pectíneo. ➢ Tubérculo púbico, onde se insere o ligamento inguinal. ➢ Crista da púbis, onde se insere o reto abdominal e o piramidal do abdômen. • Borda posterior: apresenta de cima para baixo: ➢ Espinha ilíaca posterosuperior, para inserções musculares e ligamentares. ➢ Espinha ilíaca posteroinferior, para inserir os ligamentos. ➢ Incisura ciática maior, por onde passa o músculo piriforme, vasos e nervos glúteos superiores, vasos e nervos glúteos inferiores, nervos pudendo e nervo ciático. ➢ Incisura ciática menor, por onde passam os nervos e vasos pudendos e o músculo obturador interno. ➢ Tuberosidade isquiática. • Borda superior: é a crista ilíaca, muito grossa na frente e atrás, em sua parte média mais delgada, apresenta os lábios e uma linha intermédia, onde se inserem os músculos oblíquos externos, interno e transverso do abdômen. No lábio externo se observa o tubérculo ilíaco, para a inserção do glúteo médio. ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 37 • Borda inferior: formado pelo ramo inferior da púbis e o ramo do ísquio, possui numerosas linhas para a inserção da fáscia do períneo, parte posteriores dos corpos cavernosos do pênis ou clitóris, músculo isquiocavernoso, grácil e adutor maior. • Ângulo anterosuperior: Espinha ilíaca anterosuperior. • Ângulo posterosuperior: Espinha ilíaca posterosuperior. • Ângulo medial: superfície da sínfise púbica. • Ângulo posteroinferior: tuberosidade isquiática, onde se inserem os músculos isquiocavernosos, transverso superficial do períneo, adutor maior, quadrado femoral, semitendineo, semimembranáceo e bíceps femoral. RELAÇÃO DA PELVE COM OS MEMBROS INFERIORES: Ligamento inguinal (de Poupart), que se entende da EIAS à espinha do púbis; forma a base do triângulo de Scarpa, cuja base é o arco femoral, a borda externa, o músculo sartório, a borda interna, o músculo adutor longo. Os ângulos estão formados ela EIAS, tubérculo púbico e a convergência do sartório com o adutor curto. O assoalho está formado pelo iliopsoas e o pectíneo. O teto
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