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ARTICULACAO SACROILIACA

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ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 
 
 
 
 
2 
GUIA DO SEMINÁRIO DE SACROILIACAS 
 
 
I. ANATOMIA 
 
O MEMBRO INFERIOR 
OSTEOLOGIA DO ILÍACO 
 
MORFOLOGIA PALPATÓRIA LOMBAR 
• Palpação do espaço intervertebral de L4 e L5. Este espaço se encontra no mesmo nível que a 
parte mais alta das cristas ilíacas. 
• Os processos espinhosos de S2 se encontram na parte central de uma linha traçada entre as 
espinhas ilíacas posteriores e superiores. 
 
INSERÇÕES MUSCULARES DA FACE EXTERNA DO ILÍACO 
INSERÇÕES MUSCULARES DA FACE INTERNA DO ILÍACO 
INSERÇÕES MUSCULARES COXOFEMORAIS 
INSERÇÕES MUSCULARES DA FACE INTERNA DO ILÍACO 
 
AS ARTICULAÇÕES SACROILÍACA E COXOFEMORAL 
• A articulação coxofemoral 
• A articulação sacro ilíaca. 
 
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA 
• Superfície auricular em trilho cheio. 
• Superfície auricular em trilho vazio. 
 
LIGAMENTOS SACROILÍACOS 
DIFERENÇAS DE CONFORMAÇÃO DA SACROILÍACA SEGUNDO KAPANDJI 
• Plano ligamentar posterior sacro ilíaco superficial. 
• Plano ligamentar posterior sacro ilíaco profundo. 
 
LIGAMENTOS SACROILÍACOS ANTERIORES 
LIGAMENTOS SACROCIÁTICOS 
 
CORTE HORIZONTAL DA PELVE QUE MOSTRA OS LIGAMENTOS SACROILÍACOS 
 
LIGAMENTOS SACROILÍACOS POSTERIORES 
• Capa superficial. 
• Capa profunda. 
• Ligamento sacro-tuberoso (pinça) e parte da fáscia glútea (sonda). 
• Fáscia dorsolombar e glútea (cordão laranja), por baixo da massa Sacrolombar cobrindo a 
parte posterior da articulação sacroilíaca. 
• Ligamentos da pelve individualizados pelos arames: ligamentos iliolombar, sacroilíaco 
superficial com seus 4 fascículos (superior, axial, de Zaglas e de Bichat). 
• Separando os músculos glúteos Máximo e médio, encontra-se o glúteo menor e os 
pelvitrocantéricos profundos com o conjunto vásculo-nervoso que acompanham o ciático. 
 
 
 
ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 
 
 
 
 
3 
LIGAMENTO INGUINAL 
MÚSCULOS ANTERIORES DA SACROILÍACA 
OS ILIOPSOAS E QUADRADOS LOMBARES 
MÚSCULOS POSTERIORES DA SACROILÍACA 
O PIRIFORME E O NERVO CIÁTICO 
O PIRIFORME 
PIRIFORME E PLEXO SACRO 
OBLÍQUO EXTERNO NO ABDOMEN 
TRANSVERSO DO ABDOMEN 
OBLIQUO INTERNO E TRANSVERSO DO ABDOMEN 
RETO ABDOMINAL 
QUADRADO LOMBAR 
 
ARTÉRIAS E SACROILÍACA 
VEIAS E SACROILÍACA 
ARTÉRIAS ILÍACAS COMUNS 
ZONA INGUINAL 
 
NERVOS E SACROILÍACA 
ELEMENTOS VÁSCULO-NERVOSOS DA SACROILÍACA 
 
 
II. BIOMECÂNICA 
 
FORÇAS ASCENDENTES E DESCENDENTES QUE PASSAM PELAS SACROILÍACAS 
 
FUNÇÃO DA PINÇA DA SACROILÍACA 
 
EIXO DOS MOVIMENTOS ILÍACOS 
• EIXO VERTICAL LATERAL: É o eixo dos movimentos ilíacos em ROTAÇÃO INTERNA-EXTERNA. 
• EIXO ANTEROPOSTERIOR LATERAL: É o eixo dos movimentos OUT-FLARE/IN-FLARE. 
• EIXO TRANSVERSO INFERIOR (S3): É o eixo dos movimentos de ROTAÇÃO ANTEROPOSTERIOR 
DOS ILÍACOS. 
 
MOVIMENTOS ILÍACOS 
A - Movimentos out-flare/in-flare. 
B - Movimentos de rotação anteroposterior. 
C - Movimentos de rotação externa/interna. 
 
A ROTAÇÃO ILÍACA 
A ROTAÇÃO POSTERIOR ILÍACA 
• A rotação posterior do ílio. 
• Biomecânica da rotação posterior do ilíaco na superfície auricular. 
 
A ROTAÇÃO ANTERIOR ILÍACA 
• Rotação anterior do ílio. 
• Biomecânica na superfície auricular na rotação anterior do ilíaco. 
 
 
 
 
ESCOLA DE OSTEOPATIA DE MADRID - BRASIL 
 
 
 
 
4 
ANTIVERSÃO-RETROVERSÃO PÉLVICA E ROTAÇÃO ILÍACA 
 
MÚSCULOS DA ANTI-RETROVERSÃO 
• Antiversão 
• Retroversão 
 
MOVIMENTOS DA PELVE NO PARTO 
 
MOVIMENTO FISIOLÓGICO DE ROTAÇÃO INTERNA DA ASA ILÍACA 
 
MOVIMENTO FISIOLÓGICO DE ROTAÇÃO EXTERNA DA ASA ILÍACA 
 
MOVIMENTO DA PELVE DURANTE A MARCHA 
O ilíaco esquerdo gira posteriormente e externamente, se produz um movimento de pivô ao redor da 
sínfise púbica, a base sacra anterioriza e desce. 
 
TORÇÃO DA PELVE DURANTE A MARCHA 
MOVIMENTO DA PELVE EM POSIÇÃO SENTADA 
Abertura da parte inferior da pelve (tipo in-flare) que se bloqueia sobre os ligamentos sacrociáticos. 
NOTA: uma dor da pelve em posição sentada pode significar uma tensão anormal destes ligamentos. 
 
A. PROVAS CIENTÍFICAS DA MOBILIDADE DA ARTICULAÇÃO SACROILÍACA 
 
Brunner C, Kissling R, Jacob HA-The effects of morphology and histopathologic findings on the 
mobility of thesacroiliac joint. -Spine 1991 Sep 16:9 1111-7 
 
Examinaram as sacroilíacas de sete espécies pélvicos para determinar os aspectos funcional, 
morfológicos e histopatológicos. Os movimentos eram moderados em quatro pelves intactas (de dois 
homens e quatro mulheres) examinaram topograficamente por meio de um método fotogramétrico. 
Depois disto, examinaram histologicamente e caracterizaram qualquer efeito na função. A 
investigação morfológica revelou diferenças específicas segundo o sexo. 
Todas as sacroilíacas fêmeas mostraram contornos redondos, centros que coincidem com a 
tuberosidade ilíaca. Estas características morfológicas não eram diferenciáveis nas superfícies 
articulares das pelves masculinas; estes apresentavam irregularidades sem modelo topográfico. 
Como esperado, esta configuração coincidiu com diferenças na mobilidade. A rotação do sacro era 
notavelmente menor nas sacroilíacas dos homes que a de mulheres. 
 
COLACHIS S.-WORDEN R.-BETCHOL C.-STROHM B.Movement of the sacroiliac joint in adult male : a 
preliminary report- Arch.Phys.Mede.Rehabil.,1963,44,490-499 
 
Estudo no ser vivo da mobilidade sacroilíaca por COLACHIS e colaboradores. Estes autores inseriram 
broches de Kirschner nas espinhas ilíacas posteriores e superiores de 12 estudantes voluntários de 
medicina. Dois broches eram colocados na espinha de um lado e outra do outro lado. Isto para evitar 
o erro que poderia existir se houvesse um único broche de cada lado: um movimento de rotação das 
sacroilíacas poderia ocorrer se modificação da distância entre ambos os broches. Enquanto que aqui, 
dois broches de um mesmo lado dão um plano fixo de referência. Os autores tiveram o cuidado de 
evitar sujeitos muito gordos e de inserir os broches na parte mais superficial do osso. Os movimentos 
 
 
 
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5 
eram executados pelos voluntários (sentado, bipedestação, flexão anterior de tronco, flexão máxima 
de quadril enquanto que o outro quadril era estendido ao máximo, etc.). 
 
• CONCLUSÕES: 
o Existe efetivamente um movimento nas articulações sacroilíacas dos sujeitos 
examinados. 
o Este movimento é muito fraco e varia muito com os indivíduos. 
o O movimento mais importante notado era a flexão anterior do tronco onde houve 
uma separação de 5 mm das espinhas ilíacas no caso mais marcado. 
É necessário notar que todo este estudo não foi feito medindo a articulação entre ilíaco e sacro, e 
sim medindo os movimentos relativos entre ambos Ilíacos. 
 
 
Daly JM, Frame PS, Rapoza PA-Sacroiliac subluxation: a common, treatable cause of low-back pain 
in pregnancy. -Fam Pract Res J 1991 Jun 11:2 149-59 
Realizou um estudo retrospectivo em 100 grávidas, 94 mulheres receberam um cuidado Pré-natal em 
Nova York ocidental rural family praticer. A dor lombar era relatada espontaneamente ao médico por 
23 mulheres em 23 gravidezes. Onze das 23 mulheres apresentaram o critério diagnóstico de 
subluxação sacroilíaca. Estes critérios incluíram a ausência de patologia lombar e quadril, dor na 
região sacral, e o teste de Piedallu positivo (o movimento assimétrico das espinhas ilíacas superiores 
posteriores na flexão de tronco), um teste de compressão pélvico-positivo e assimetria das espinhas 
ilíacas antero-superiores. As 11 mulheres que apresentaram o critério de subluxação sacroilíaca se 
trataram com manipulação sacroilíaca. Depois da terapia manipulativa, 10 das 11 mulheres (91%) 
tiveram alívio da dor e já não apresentavam sinais de subluxação sacroilíaca. 
 
Changes in innominate tilt after manipulation of thesacroiliac joint in patients with low back pain. 
An experimental study.Phys Ther 1988 Sep 68:9 1359-63. 
Os propósitos deste estudo eram: 
 
• Propor um método para detectar as disfunções da articulação sacroilíaca. 
• Provar a realidade do método em um grupo de pacientes com dor lombar. 
• Verificar as mudanças de posição dos ilíacos da manipulação da articulação sacroilíaca. 
O critério para a disfunção sacroilíaca se estabeleceu pelos autores. Examinaram 26 pacientes com 
ou sem dor lombar unilateral independentes da presença de disfunção sacroilíacas detectada pelos 
examinadores. 
O acordo na inter-relação da presença ou ausência de disfunção sacroilíaca foi encontrado excelente 
(Kappa de Cohen = .88). foram atribuídos 20 dos pacientes onde encontraram disfunção sacroilíaca 
ao grupo experimental (n=10) ou a um grupo controle (n=10). Os Ilíacos esquerdos e direitos destes 
20 pacientes foram medidos antes depois da intervenção. A articulação sacroilíaca dos pacientes do 
grupo experimental foi manipulada durante o período de intervenção, os pacientes no grupo 
controle não receberam tratamento. Analisaram os dados usando uma análise três-fator misto de 
variação. A análise dos dados revelou que o procedimento de manipulação não só produzia 
reequilíbrio do ilíaco inclinado do mesmo lado como também da inclinação do lado oposto (f=67.07; 
DF=1.18; p menos de 0.5). Os resultados indicam que a disfunção sacroilíaca pode ser considerada 
fiável nos pacientes com dor lombar e que um procedimento manipulativo específico da articulação 
sacroilíaca muda a inclinação ilíaca bilateralmente e nas direções opostas. 
 
 
 
 
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6 
Egund N, 01sson TH, Schmid H, Selvik G-Movements in the sacroiliac joints demonstrated with 
roentgen stereophotogrammetry - Acta Radiol [Diagn] (Stockh) 1978 19:5 833-46 
 
Usando um método de estéreo fotogrametria radiológica, qualificaram os movimentos 
tridimensionais nas articulações sacroilíacas em 4 pacientes. Para provocar movimento do sacro, 
usaram mudanças nas posições do corpo e teste de pressão manual. Nos testes com forças 
simétricas sobre o sacro, na maioria dos casos se produz uma rotação principalmente sobre um eixo 
transversal e de aproximadamente 2 graus. O eixo de rotação atravessa os ossos ilíacos 
principalmente abaixo da tuberosidade ilíaca. As rotações entre ossos ilíacos e sacro em qualquer 
dos três eixos principais eram determinadas com uma pressão em média de 0.2 graus. A distância 
entre as espinhas ilíacas posteriores e superiores variou de 0.4 mm entre sete posições diferentes do 
corpo. 
 
LAVIGNOLLE B.-SENEGAS J,-VITAL JM.-DESTANDAU J.TOSON B.-BOUVX P.-MORLIER P.-DELORME G-
CALABET A.- An approach to the functional anatomy of the sacroiliac joint in vivo - 
Anat.Clin.,1983,5,169-176 
Lavignolle e colaboradores (1983) estudaram ao vivo com a técnica forométrica de SUH, o 
deslocamento dos ossos ilíacos em relação ao sacro, e as amplitudes destes deslocamentos é de 
movimentos precisos. 
O estudo foi realizado em 5 casos, porém os resultados dos autores são interessantes: 
• A posição dos eixos era variável segundo os sujeitos, porém, estavam em uma situação 
bastante constante para frente e por baixo das articulações sacroilíacas. 
• Os tipos de deslocamento dos ossos ilíacos eram idênticos em todos os sujeitos, associando 
rotação e translação sobre este eixo com um fenômeno de <<desbloqueio>> anterior das 
articulações. 
• A amplitude articular era reduzida e variável segundo os indivíduos, porém estava em uma 
média entre 10 ou 12º de rotação e em 6 mm de translação. (sujeitos jovens com menos de 
25 anos). 
 
CONCLUSÃO: 
• Estas articulações possuem uma morfologia muito variável segundo os indivíduos. 
• Porém, é evidente que, quais sejam as diferenças do tipo de mobilidade, conservam em 
todos os sujeitos as mesmas funções. 
o Na mulher, a articulação sacroilíaca possui um papel no parto. 
o Em todos os indivíduos, se apresentam como um amortecedor que absorve, por seus 
ligamentos e por micro-deslocamentos, as enormes pressões transmitidas pela 
coluna. 
 
Lund PJ, Krupinski EA, Brooks WJ-Ultrasound evaluation of sacroiliac motion in normal volunteers.-
Acad Radiol 1996 Mar 3:3 192-6 
 
OBJETIVOS: 
• Demonstrar quantitativamente, usando imagens por ultrassonografia, a amplitude passiva de 
movimento de uma sacroilíaca normal (SI). 
 
MÉTODOS: 
• Imagens por ultrassonografia de articulações sacroilíacas de 22 adultos em repouso e 
durante uma manobra da medicina manual para induzir um movimento passivo de 
 
 
 
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7 
movimento. Observaram diferenças entre o alinhamento básico da articulação sacroilíaca e 
alinhamento durante o movimento passivo induzido por seis radiologistas. 
 
RESULTADOS: 
• Um movimento significativo (> 2 mm) foi demonstrada em 82% dos indivíduos estudados (r = 
49-81) e as correlações interobservadores foi alta (r = 0,87). 
 
CONCLUSÃO: 
• Os resultados sugerem que a amplitude do movimento passivo é de mais de 2 mm, e pode 
ser superior a 10 mm em alguns pacientes normais, as imagens por ultrassonografia poderia 
ser um método útil para avaliar o movimento passivo sacroilíaco. 
 
Sturesson B, Uden A, Vleeming A-A radiostereometric analysis of movements of the sacroiliac 
joints during the standing hip flexion test.Spine 2000 Feb 125:3 364-8 
PLANO DE ESTUDO 
• O teste de flexão do quadril em pé foi avaliado utilizando uma análise radiostereométrico. 
 
OBJETIVOS 
• Para avaliar se o teste de flexão de quadril em pé normalmente utilizado reflete o 
movimento nas articulações sacroilíacas, ou se o aumento da carga de uma articulação 
sacroilíaca também reduz a mobilidade de outro sacroilíacas de acordo com a teoria da 
forma. 
 
RESUMO DE DADOS 
• O teste de flexão do quadril em pé, muitas vezes usado para analisar sacroilíacas mobilidade, 
é defendida como um teste para o estudo do movimento normal ou sacroilíacas alterada. 
 
MÉTODOS 
• Neste estudo, 22 pacientes considerados com dor sacro-ilíaca foram estudados com o uso da 
análise radiostereométrico em um teste de flexão do quadril posição em pé e foi realizada 
em ambos os lados. 
 
RESULTADOS 
• Movimentos muito pequenos foram registrados na articulação sacro-ilíaca. Para realizar o 
teste de um lado, as rotações laterais eram pequenos em ambos os lados. 
 
CONCLUSÕES: 
• Pequenos movimentos foram registrados apoiando a teoria da forma e da força de 
fechamento da sacroilíacas. 
 
Miller JA, Schultz AB, Andersson GB - Load- displacement behavior of sacroiliac joints.-J Orthop Res 
1987 5:192-101. 
 
Estudaram o deslocamento das articulações sacroilíacas (SI) em dissecções de cadáver fresco de oito 
adultos entre 59 e 74 anos de idade. Com ambos ilíacos fixados, aplicaram cargas estáticas do centro 
do sacro ao longo e sobre as superfícies sacroilíacas superiores. As forças de prova eram superiores a 
294 N e aplicadas nas direções superiores, inferiores, anteriores, posteriores e laterais. Os momentos 
superiores a 42 N-m foram aplicadas em flexão, extensão, lateroflexão e rotação axial. Os 
 
 
 
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8 
deslocamentos do centro do sacro foram medidos em 60 pacientes. Depois cada pressão de carga 
era aplicado usando um mostrador calibrado e um sistema de alavanca óptico. As provas foram 
repetidas com um só ilíaco fixo. Finalmente, a situação tridimensional e a geometria global de cada 
articulação sacroilíaca foram medidas. Para a articulação esquerda isolada em média is 
deslocamentos do sacro na direção da força aplicada era de 0.76 mm (1.41) em direção interna, de 
2.74 mm (1.07) em direção anterior. As rotações de 1.40 graus (0.71), na lateroflexãodireita de 6.21 
graus (3.29) na vista anterior. 
Smidt GL, McQuade K, Wei SH, Barakatt E-Sacroiliac kinematics for reciproca) straddle positions-
Spine 1995 May 1 20:9 1047-54 
 
PLANO DE ESTUDO 
• Uma abordagem descritiva e correlativa foi usada para avaliar o movimento da sacroilíaca. 
 
OBJETIVOS 
• Examinaram as amplitudes e direções de movimento sacroilíaco em três condições posturais 
diferentes. 
 
RESUMO DOS DADOS 
• Evidencias e pontos de vista clínicos sugerem que o movimento sacroilíaco possível no caso 
normal é minimamente pequena ou inexistente. 
 
MÉTODOS 
• Utilizaram sistemas para padronizar as três posturas e o sistema de análise do esqueleto 
Metrecom, (MetrecomTecnologías de Faro, Inc). , Lago Mary, FL) foi utilizado para adquirir 
dados. 
 
RESULTADOS 
• O movimento sacroilíaco completo oblíquo-sagital que ocorreu entre as posições de flexão 
direita e passo longo anterior era de 9 graus (SD 6.5). O movimento oblíquo-transversal 
composto era de 5 graus (SD 3.9). Os movimentos em cada eixo eram significativamente 
diferentes do zero. Uma relação de mobilidade articular existiu entre quadril e articulações 
sacroilíacas. 
 
CONCLUSÃO 
• Os resultados demonstram que um movimento angular substancial é possível nas 
articulações sacroilíaca. 
 
Smidt GL, Wei SH, McQuade K, Barakatt E, Sun T, Stanford W -Sacroiliac motion for extreme hip 
positions. A fresh cadaver study.Spine 1997 Sep 15 22:18 2073-82 
PLANO DE ESTUDO 
• Este estudo utilizou cadáveres em diferentes posições de quadril para conseguir diferentes 
análises cinemáticas sacroilíacas. Relataram as amplitudes, direções angulares e lineares de 
movimento sacroilíaco. 
 
OBJETIVOS 
• Determinar o movimento tridimensional das articulações sacroilíacas esquerda, direita e 
explorar a estrutura mecânica da articulação sacroilíaca. 
 
 
 
 
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9 
RESUMO DOS DADOS 
• Primeiro vivo e in vitro os estudos mostraram várias amplitudes de movimento nas 
articulações sacroilíacas, partindo de mobilidade alguma até 18 graus de movimento. 
Estudos anteriores não haviam utilizado a posição externa de quadril para estudar a 
amplitude completa de movimento da sacroilíaca. 
 
MÉTODOS 
• Utilizaram marcadores radio opacos no sacro e em cada ilíaco antes de realizar tomografias 
computadorizadas a intervalos de 3 mm, em um cadáver fresco estabilizado em posição 
lateral sobre uma maca especialmente construída. Guardaram as imagens em fitas 
magnéticas para analisar os marcadores e deduzir os comportamentos mecânicos. A linha 
intersubcondral nas imagens foram desenhadas e fizeram uma reconstrução utilizando 
tecnologia informática para obter a espessura do espaço articular intersubcondral e a 
configuração geral da articulação sacroilíaca. 
 
 RESULTADOS 
• Validaram os métodos usados neste estudo. A quantidade maior de movimento sacroilíaco 
ocorreu no plano sagital (7 graus à esquerda e 8 graus à direita, com uma amplitude de 3 
graus a 17 graus). Definiu-se uma tendência de direção angular de movimento sacroilíaco 
com relação às posições das articulações coxofemorais. A translação ou movimento linear 
das espinhas ilíacas posterosuperiores com respeito ao sacro tem sido de 4 a 8 mm. Este 
movimento tende a ocorrer em todas as direções, sem tendências perceptíveis. A média da 
espessura intersubcondral da articulação sacroilíaca era de 1.2 mm e a forma da articulação 
se assemelhavam a uma hélice de avião. 
 
CONCLUSÕES 
• Existe de maneira evidente um considerável movimento angular e linear. Como tal, 
aparecem as posições extremas do quadril que são necessárias para conseguir uma 
amplitude de movimento sacroilíaco demonstrado parecem ser suficientes para indicar que o 
movimento de quadril influência sobre a charneira lombossacral e, assim, produzir dor 
lombar. 
 
 
Sturesson B, Udén A, Onsten I-Can an external frame fixation reduce the movements in the 
sacroiliac joint? A radiostereometric analysis of 10 pacienes.-Acta Orthop Scand 1999 Feb 70:142-6 
 
O objetivo do estudo é verificar se a fixação de Hoffmann-Slätis pode reduzir os movimentos das 
articulações sacroilíacas; 10 pacientes (7 mulheres) com dor pélvica posterior severa de longo prazo, 
estabilizado externamente. Os movimentos foram analisados com a análise radiostereométrico nas 
posições supino e em pé, antes e após a operação sob aplicada. Em 2 pacientes, não houve redução 
em movimentos com a fixação, talvez porque não foram devidamente apertados. Em 8 doentes, a 
redução foi de 55% a rotação do lado esquerdo e 63% no lado direito em torno de eixos helicoidais, e 
74% em torno do eixo X no lado esquerdo e 66% no lado direito. Os dados sugerem que a fixação 
externa usando HOFFMANN-SLÄTIS reduz substancialmente a mobilidade sacroilíaca em alguns 
pacientes e devem ser considerados usando a estrutura como uma ferramenta de diagnóstico. 
 
 
 
 
 
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Sturesson B, Selvik G, Uden A-Movimentos das articulações sacroilíacas. Uma análise 
stereophotogrammetric roentgen. - Spine 1989 14 de Fevereiro: 2 162-5 
Vinte e cinco pacientes (21 mulheres e 4 homens) com transtornos da articulação sacroilíaca foram 
analisadas por estéreo fotogrametria radiográfica em posição não fisiológica assim como em 
posições extremas. Ouve um modelo constante de movimento com diferentes cargas, 
principalmente ao redor do eixo transversal. As rotações eram pequenas, em média 2.5 graus (0.8 
grau – 3.9 graus). A translação era de 0.7 mm (0.1 – 1.6mm). 
 
Sturesson B, Uden A, Vleeming A –A radiostereometric analysis of the movements of the sacroiliac 
joints in the reciproca) straddle position.Spine 2000 Jan 15 25:2 214-7 
PLANO DE ESTUDO 
• Realizar uma análise radioestereométrica da sacroilíaca em bipedestação. 
 
OBJETIVOS 
• Avaliar a amplitude da rotação articulação sacroilíaca em posição recíproca. 
 
RESUMO DE DADOS 
• A posição recíproca tem sido a meta em diferentes estudos utilizando técnicas diferentes, 
para mostrar um movimento sacroilíacas entre 5 graus e 36 graus. Estudos anteriores com 
análise radiostereométrico mostraram movimentos muito pequenos. 
 
MÉTODOS 
• Seis mulheres com dor pélvica posterior de longa duração após a gravidez (n = 5) e sacroileíte 
(n = 1) foram submetidas a análise radioestereométrica na posição recíproca sustentada. 
 
RESULTADOS: 
• Um movimento recíproco pode ser demonstrado nas articulações sacroilíacas na posição 
recíproca. No entanto, os movimentos medidos foram 10 vezes menores do que nos estudos 
anteriores. 
 
CONCLUSÕES 
• Foi possível demonstrar movimentos recíprocos das articulações sacroilíacas, no entanto, a 
análise técnica radiostereométrico mostrou pequenos movimentos, como demonstrado em 
outros estudos de mobilidade. 
 
Takayama A-Stress analysis and movement in sacroiliac joints]Nippon Ika Daigaku Zasshi 1990 Oct 
57:5 476-85 
Experimentos biomecânicos foram realizados na sacroilíaca de cadáveres em três posições diferentes 
para determinar mudanças no modelo de tensão. A análise infravermelha foi o método utilizado. Em 
posição neutra, observou-se a tensão principal no meio até a parte superior do sacro, adjacente às 
sacroilíacas, na área central do ilíaco e na região acetabular. Na posição de flexão do tronco, a tensão 
sacroilíaca foi menor do que na posição de extensão do tronco, enquanto era superior na área da 
sínfise púbica. Outros experimentos foram realizados para medir o valor de deslocamento em quatro 
pelves de cadáveres. Foram aplicados carga verticais de 100 kg, na quarta vértebra lombar. Em 
cargas máximas, o deslocamento da superfície anterior da primeira vértebra sacra foi de 0,18 mm a 
0,73 mm em direção anterior. Em conclusão, é evidente que a amplitude de movimentona 
sacroilíaca é muito pequena e que este conjunto tem um papel significativo na manutenção da 
estabilidade da cintura pélvica. 
 
 
 
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Vukicevic S, Marusic A, Stavljenic A, Vujicic G, Skavic J, Vukicevic D -Holographic analysis of the 
human pelvis.-Spine 1991 Feb 16:2 209-14. 
Doze peças anatômicas frescas da pelve humana com coluna lombar preservadas, articulações do 
quadril e ligamentos, foram submetidas à dupla-exposição interferometria holograma. Durante as 
cargas fisiologias (50-300 N), a pelve se moveu para baixo e para trás. As asas ilíacas mostraram uma 
ondulação marcada, exceto na parte central onde demonstraram deformações menores. O sacro se 
movimentou para baixo e girou para frente em cima de um eixo localizado 5-9 centímetros abaixo da 
base sacra. Seccionar os ligamentos inter-ósseos e sacroilíacos eliminou todo movimento articular e 
causou um contato mais firme entre as superfícies articulares. Seccionar os ligamentos tuberositários 
e sacroespinhosos não influenciou na conduta pélvica. As amplitudes de deformações assim como 
volumes minerais subjacentes eram desigualmente distribuídos entre os lados pélvicos. 
Estes resultados indicam que os ligamentos inter-ósseos sacroilíacos são o principal determinante do 
movimento sacro. Transmissões de carga assimétricas às articulações do quadril poderiam ser 
responsáveis pelas diferenças do conteúdo mineral da pelve. 
 
 
III. Diagnóstico osteopático 
 
CONFIABILIDADE DOS TESTES SACROILÍACOS 
Geralmente, constatamos que: 
• Os testes de mobilidade têm má concordância (Van Der Wurff). 
• Os testes posicionais parecem não ser mais confiáveis, além de algumas raras exceções 
(Levangie). 
• Os testes de provocação de dor mostram uma reprodutibilidade julgado como 
decepcionante (Van Der Wurff). 
 
LOCALIZAÇÕES POSSÍVEIS DE LESÕES PARA INVESTIGAR SEGUNDO O MOVIMENTO 
DOLOROSO 
 
PALPAÇÃO DAS CRISTAS ILÍACAS 
• Outros nomes:Palpation in standing or sitting of iliac crest levels. 
• Utilização: indicaria uma assimetria da pelve que podem evocar uma disfunção sacroilíaca. 
• Diagnóstico Diferencial: Diferença no comprimento da perna (posição de pé), diferenças 
anatômicas na pelve Confiabilidade: Potter e Rothstein. ICC 35,3%. 
• Validade: Desconhecido. 
 
BUSCA DA PERNA CURTA ANATÔMICA 
• Medição desde um não ponto fixo até um ponto fixo para estabelecer a diferença aparente 
entre a longitude das pernas. 
 
BUSCA DA PERNA CURTA ANATÔMICA 
• Diferença na longitude das tíbias. 
• Diferença na longitude dos fêmures. 
 
INSPEÇÃO DA ROTAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES EM DECÚBITO DORSAL 
• TRIÂNGULO DE SCARPA 
• Triângulo femoral. 
 
 
 
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12 
TESTE DE PATRICK O FABERE 
• Outros nomes: teste de FABER, teste de flexão abdução e rotação externa, Patrick’s sign, 
teste com forma de 4, teste figura 4, faber sign. 
• Utilização: indicaria uma patologia sacroilíaca. 
• Diagnóstico diferencial: sacroileíte principalmente na pelviespondilite anquilosante, coxalgia. 
• Especificidade: Dreyfuss kappa 0.62 y ICC 85%, Strender ICC 96%, Van Deursen kappa de 
0.38. 
• Validade: Broadhurst sensibilidade 77%,Dreyfuss sensibilidade 58% y especificidade 
22%,Rantanen y Airaksinen sensibilidade 57%. 
 
TESTE DE GAESLIN 
• Outros nomes: Torção pélvica com rotação posterior de ílio, pelvic torsión, posterior rotation 
of ilium. 
• Utilização: indicaria uma disfunção sacroilíaca. 
• Diagnóstico diferencial: outras dores de origem sacroilíaca, coxalgia e dor L5-S1. 
• Prova de Gaeslin. 
• Predomínio: 34.3% de lombosacralgia (Laslett y Williams) 
• Confiabilidade: Laslett y Williams Kappa 0.73 (p<0.001) y ICC 88.2%, Dreyfuss kappa de 0.61. 
• Validade: Dreyfuss sensibilidade 68% y especificidade 35%,Russel sensibilidade 21% y 
especificidade 90%. 
A dor ao executar esta manobra indica alteração patológica na região da articulação sacroilíaca. 
 
TESTE DE COMPRESSÃO DAS ASAS ILÍACAS 
• Outros nomes: teste de compressão, compression test. 
• Utilização: indicaria uma patologia sacroilíaca. 
• Diagnóstico Diferencial: sacroileíte especialmente em pelviespondilite anquilosante, coxalgia. 
• Domínio: 31,4% lombosacralgia (Laslett e Williams). 
• Confiabilidade: Laslett e Williams ICC Kappa 0,73 e 88,2%, kappa 0,16 McCombe, Strenden 
kappa de 0,26 e 79% ICC, ICC Potter e Rothstein 76%. 
• Validade: Airaksinen Rantanen e sensibilidade de 19%, Blower e Griffin sensibilidade 0% e 7% 
de sensibilidade Russel. 
 
TESTE DE ABERTURA ANTERIOR DA SACROILÍACA 
• Outros nomes: teste de distração, supine distracción distraction test, gapping test. 
• Utilização: indicaria uma patologia sacroilíaca. 
• Diagnóstico Diferencial: sacroileíte especialmente em pelviespondilite anquilosante. 
• Predomínio: 25,5% dos lombosacralgia (Laslett e Williams). 
• Confiabilidade: Laslett e Williams Kappa de 0,69 (p <0,001) e 88,2% ICC, kappa 0,11 
McCombe, Potter e Rothstein ICC 94%. 
• Validade: Airaksinen Rantanen e sensibilidade de 15%, Blower e Griffin Russel sensibilidade 
de 21% e sensibilidade de 11%. 
 
QUICK SCANNING DE GILLET PARA A PELVE 
 
TESTE DE FLEXÃO DO TRONCO EM PÉ (TFD) 
• Outros nomes: Standing flexion test, overtake phenomenon, Vorlauf test, signo de Piedallu 
de pie 
 
 
 
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• Utilização: identificaria uma disfunção sacroilíaca. 
• Diagnóstico Diferencial: Diferença no comprimento das pernas, rigidez dos isquiotibiais e 
glúteos contralaterais 
• Predomínio: Dreyfuss de 13% na população saudável. 
• Confiabilidade: Riddle ICC 55,4% e kappa 0,32, Bowman e Gribble kappa 0,23, Van Deursen 
kappa 0,11, Van Der Wurff kappa 0,29 e CHF 74%, Tinturier kappa Fleiss 0,02, Vincent-Smith 
e Gibbons kappa 0,09, Potter e ICC Rothstein 43,7%. 
• Validade: sensibilidade Lavangie 17% e especificidade de 79%. 
 
TESTE DE GILLET 
• Outros nomes: teste da cegonha, Standing hip and knee flexion test, Gillet-Liekens test, 
one legged stork test, Rücklauf test. 
• Utilização: indicam uma disfunção sacroilíaca (iliosacral). 
• Diagnóstico Diferencial: Desconhecido. 
• Predomínio: Dreyfuss de 16% na população assintomática. 
• Confiabilidade: McCombe kappa 0,4, Dreyfuss kappa de 0,22, 0,08 Meijne kappa, kappa 0,02 
Carmichael, Potter e Rothstein ICC 46,7%, 64% Wiles ICC, ICC Herzog 79%, 80% Meyne ICC e 
ICC Carmichael 85%. 
 
TESTE DE GILLET BILATERAL 
 
TESTE DE FLEXÃO DE QUADRIL DE GILLET 
 
TESTE DE GILLET 
• Teste de GILLET para o braço menor ilíaco. 
• Teste de GILLET para o braço maior ilíaco. 
 
TESTE DE GILLET PARA O SACRO 
• Teste de GILLET para o braço menor sacro. 
• Teste de GILLET para o braço maior sacro. 
 
PALPAÇÃO DAS SACROILÍACAS 
 
PALPAÇÃO DOS ÍSQUIOS 
 
PALPAÇÃO DAS EIAS 
• Outros nomes: Palpation in standing, sitting or prone of anterior superior iliac spine. 
• Utilização: indicaria uma assimetria da pelve que podem evocar uma disfunção sacroilíaca. 
• Diagnóstico Diferencial: Diferença no comprimento da perna (em posição de pé), diferenças 
anatômicas na pelve 
• Confiabilidade: 0,75 Lavangie ICC, ICC Potter e Rothstein 43,7%. 
• Validade: Desconhecido. 
 
PALPAÇÃO DAS EIPS 
• Outros nomes: Palpation in standing, sitting or prone of posterior superior iliac spine 
• Utilização: indicaria uma assimetria da pélvis que podem evocar uma disfunção sacroilíaca ou 
iliossacral. 
 
 
 
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• Diagnóstico Diferencial: Diferença no comprimento da perna (em posição de pé), diferença 
anatômica pélvica. 
• Confiabilidade: 69,2% ICC Riddle e kappa 0,37, 
• Potter e Rothstein ICC 35,3%, O 'Haire eGibbons kappa entre 0,07 e 0,58. 
• Validade: Desconhecida. 
 
 
PALPAÇÃO DAS RAMOS PÚBICOS 
 
 
REFERÊNCIAS PALPATÓRAS 
REFERÊNCIAS 
PALPATÓRIAS 
ILÍACO 
POSTERIOR 
ILÍACO 
ANTERIOR 
IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP 
PERNA Curta Longa Curta Longa Curta 
EIPS Póstero-
inferior 
Antero 
Superior 
Próximas e no 
mesmo nível 
Separada e no 
mesmo nível 
Alta 
EIAS Póstero-
superior 
Antero 
inferior 
Próximas e no 
mesmo nível 
Separada e no 
mesmo nível 
Alta 
Sulcus Profundo Apagado Largo Estreito Profundo 
Rama Púbica Dolorosa à 
palpação 
Dolorosa à 
palpação 
Dolorosa à 
compressão 
Dolorosa à 
separação 
Dolorosa à 
palpação 
Tuberosidade 
isquiática 
Anterior Posterior Separada 
porém no 
mesmo nível 
Próxima, porém, no 
mesmo nível 
Alta 
 
 
REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS 
Referência Posterior Postero-externo Póstero-interno Up-slip 
EIAS Postero-superior Postero-superior e 
externa 
Postero-superior e 
interna 
Alta 
EIPS Postero- inferior Postero- inferior e 
interna 
Postero- inferior e 
externa 
Alta 
Ramo púbico Superior Superior e do lado 
homolateral 
Superior e do lado 
contralateral 
Alta 
Ísquio Antero-inferior Antero-inferior Antero-inferior Alta 
 
 
REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS 
Referência Rotação externa Out-flare Rotação interna In-flare 
Asa ilíaca Aberta Aberta Fechada Fechada 
EIPS Interna Externa Externa Interna 
EIAS Externa Externa Interna Interna 
Pubis Desviado Aberto na parte 
superior 
Desviado Fechado 
 
 
 
 
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 REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS 
Referência Anterior Antero-Externo Antero-Interno 
EIPS Antero-inferior Antero-inferior e 
externa 
Antero-inferior e 
interna 
 
EIAS Antero-superior Antero-superior e 
interna 
Antero-superior e 
externa 
Ramo púbico Inferior Inferior e desviada 
homolateral 
Inferior y desviada 
contralateral 
Ísquio Postero-superior Postero-superior Postero-superior 
 
AUTO-EQUILÍBRIO DA PELVE 
 
BUSCA DA PERNA CURTA EM DECÚBITO SUPINO 
 
TESTE DE DOWNING 
• TESTE DE ALARGAMENTO: ADEL 
o Põe em evidência uma disfunção posterior do ilíaco. 
o A ADUÇÃO de quadril põe em tensão o ligamento de BERTIN e abre o pólo superior 
da sacroilíaca. 
o A ROTAÇÃO EXTERNA de quadril aumenta a tensão do ligamento de BERTIN e faz o 
ilíaco girar em ROTAÇÃO ANTERIOR. 
• TESTE DE ENCURTAMENTO: ABDIC 
o Põe em evidência uma disfunção anterior do ilíaco. 
o A ABDUÇÃO de quadril põe em tensão o ligamento de ISQUIOFEMORAL e abre o pólo 
inferior da sacroilíaca. 
o A ROTAÇÃO INTERNA de quadril aumenta a tensão do ligamento de isquiofemoral e 
faz o ilíaco girar em ROTAÇÃO POSTERIOR. 
 
MEDIÇÃO DO ENCURTAMENTO – ALONGAMENTO NO TESTE DE DOWNING 
 
TESTE DE DOWNING 
• Outros nomes: Teste de alongamento e encurtamento dos membros inferiores, shortening 
and lengthening test. 
• Utilização: Identificar um ílio na posição anteriormente (antiversão) ou em (retroversão). 
• Diagnóstico Diferencial: Não conhecido. 
• Confiabilidade: Djabaku e Solano kappa 0,1. 
• Validade: A validade desta evidência duvidosa. 
 
TESTE DE DERBROLOWSKY 
• Outros nomes: Teste de modificação da longitude das pernas passando do decúbito à 
posição sentada, long sitting test. 
• Utilização: indicaria uma posterioridade de ílio. 
• Diagnóstico Diferencial: Diferença no comprimento da perna. 
• Confiabilidade: ICC Riddle 0,19 44,6% e kappa, Potter e Rothstein ICC 40,0% 
• Validade: sensibilidade Lavangie 44% e especificidade de 64%, Bemis e Daniel sensibilidade 
de 41% e especificidade de 83%. 
 
 
 
 
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TESTE DE THOMPSON 
 
 
TESTE DE ELASTICIDADE SACROILÍACA 
• Outros nomes: Springing test or joint play test. 
• Utilização: inicialmente indicar uma hipo ou hipermobilidade da articulação sacro-ilíaca. 
• Confiabilidade: Dreyfuss kappa de 0,15. 
• Validade: sensibilidade Dreyfuss 62% e especificidade de 45%. 
 
HIP DROP TEST 
Kappa, sensibilidade y especificidade desconhecidas. 
 
• DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
MEDIDAS RADIOLÓGICAS PARA OS ILÍACOS 
• ROTAÇÃO ANTEROPOSTERIOR DO ILÍACO. 
• ILÍACO ANTERIOR (I.A): A dimensão vertical parece menor devido a báscula anterior. 
• ILÍACO POSTERIOR (I.P): A dimensão vertical parece maior por causa da báscula posterior. 
 
SINAIS RADIOLÓGICOS 
• Distância A>B, posterior à direita. 
• Distância A>B: Ilíaco anterior esquerda. 
 
MEDIDAS RADIOLÓGICAS PARA OS ILÍACOS – ROTAÇÃO ANTEROPOSTERIOR DO ILÍACO – 
Medidas verticais para os Ilíacos. 
 
SINAIS RADIOLÓGICOS ILÍACOS 
• Distância A, =<B: ilíaco postero-externo esquerdo ou ilíaco antero-interno direito. 
 
MEDIDAS RADIOLÓGICAS PARA OS ILÍACOS – ROTAÇÃO EXTERNA – INTERNA DO ILÍACO 
• ILÍACO EXTERNO (A): A dimensão lateral parece maior devido a báscula externa. 
• ILÍACO INTERNO (B): A dimensão lateral parece menor devido a báscula interna. 
 
TORÇÕES SACROILÍACAS 
Diástases sacroilíacas. 
Torção sacroilíaco. 
 
LUXAÇÕES SACROILÍACAS 
Luxação sacroilíaca 
Luxação em livro aberto. 
 
FRATURAS DA PELVE 
Fraturas de Durveney. 
Fratura do anel púbico. 
 
FRATURAS POR AVULSÃO 
Fratura da EIAI. 
Fratura do ísquio. 
 
 
 
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FRATURAS DA PELVE 
Fratura de Malgaigne. 
Fratura vertical do sacro. 
 
PELVE ESPONDILITE ANQUILOSANTE 
• Diagnóstico positivo da pelve espondilite. 
• SINDESMÓFITO+COMPROMETIMENTO BILATERAL DAS SACROILÍACAS. 
 
ASPECTO NOMAL DA SACROILÍACA 
 
A PELVE ESPONDILITE ANQUILOSANTE 
A. Alargamento da interlinha articular. 
B. Aspecto de selo de correio. 
C. Anquilose óssea. 
 
A PELVE NA ESPONDILITE ANQUILOSANTE. 
• Etapa 1 da pelve espondilite: pseudo-alargamento da parte inferior da articulação sacroilíaca 
devido a uma osteoporose. 
• Etapa 2 da pelve espondilite: Interlinha apagada e irregular: aspecto em “selo de correio” ou 
em “rosário” por descalcificação das margens ilíacas e sacrais (aspecto rasgado). 
 
A PELVE NA ESPONDILITE ANQUILOSANTE. 
• Etapa 2 da pelve espondilite: Interlinha apagada e irregular: aspecto em “selo de correio” 
 
A PELVE NA ESPONDILITE ANQUILOSANTE. 
• Etapa 3 da pelve espondilite: depois de 20 anos, anquilose: 
o Interlinha ossificada invisível. 
o Trabéculas oblíquas para baixo e para fora. 
 
PSORÍASE ARTICULAR 
• Lesões vertebrais. 
• Lesão unilateral da sacroilíaca. 
 
SÍNDROME DE FIESSINGER-LEROY-REITER 
(Síndrome óculo-uretro-sinovial de REITER) 
 
ARTROPATIA PÚBICA 
 
SACROILEÍTE. 
 
 
IV. DISFUNÇÕES ILÍACAS 
 
A. GENERALIDADES SOBRE AS ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS 
 DERMÁTOMOS E ESCLERÓROMOS 
É necessário diferenciar as alterações próprias da articulação, das repercussões que se produzem a 
partir da facilitação metamérica, que se traduz em dores nos dermátomos e esclerótomos. 
 
 
 
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18 
 
ANÁLISE DAS DERMALGIAS REFLEXAS VERTEBRAIS 
• Dor referida a partir dos ramos cutâneos. 
• A manobra do pinçado rodado no nível lombar. 
 
LOMBALGIA BAIXA E DORSAIS BAIXAS 
 
O PSOAS 
 
EQUILÍBRIO TÔNICO AGONISTA-ANTAGONISTA E TORÇÃO PÉLVICA 
• Em condições normais, o tônus dos músculos que sustentam a coluna lombar, constituem 
uma viga composta estabilizadora: a pelve é estável e não há torção. 
o Papel agonista-antagonista dos músculos psoas e espinhais lombares. 
• Do lado direito o tônus muscular é normal, do lado esquerdo, o espasmo dos espinhais 
lombares inibe o psoas homolateral, o antagonista, o que permite a rotação anterior do ílio e 
pseudo-alongamento da perna. 
o Rotação anterior do ílio e desequilíbrio tônico agonista-antagonista• Do lado direito o tônus muscular é normal, do lado esquerdo, o espasmo do psoas inibe os 
espinhas lombares homolaterais, o que permite a rotação posterior do ílio e o encurtamento 
da perna. 
o Rotação posterior do ílio e desequilíbrio tônico agonista-antagonista. 
• De um lado o espasmo do psoas produz uma rotação posterior do ilíaco e um encurtamento 
da perna: os antagonistas, os espinhais homolaterais inibidos são hipotônicos. Do lado 
contrário, existe um espasmo dos espinhais lombares, o psoas homolateral antagonista está 
inibido e permite a rotação anterior do ílio e o alongamento da perna. Existe uma importante 
diferença de longitude entre as pernas porque o encurtamento de um lado soma com o 
alongamento do outro lado. 
o Torção ilíaca e desequilíbrio tônico agonista-antagonista. 
• O espasmo do psoas (agonista) inibe os espinhais lombares (antagonista) produz uma hemi-
retroversão da pelve com rotação posterior do ílio e uma perda de lordose lombar. 
o Rotação posterior do ílio e desequilíbrio tônico agonista-antagonista. 
 
ADAPTAÇÃO E FENÔMENO LESIONAL DO PSOAS 
A adaptação vertebral pode resultar em um espasmo muscular, por exemplo o Psoas. 
Causas do espasmo do Psoas: 
• Patologia renal 
• Infecção/toxemia 
• Fixações tóraco-lombares 
Os músculos que precisam mais adaptação no caso de espasmo são os seguintes: 
• Psoas 
• Quadrado lombar 
• Iliocostal 
• Suboccipitais (retos posteriores maior e menor) 
 
MECANISMO DA DISFUNÇÃO SACROILÍACA 
1. Aferências ligamentares sensitivas. 
2. Disfunção sacro-ilíaca. 
3. Espasmo do músculo piriforme. 
 
 
 
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4. Eferência motora (hiperatividade gama). 
REPERCUSSÃO DAS DISFUNÇÕES EM ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO SOBRE A ARTICULAÇÃO 
COXOFEMORAL 
1. Porção anterior do glúteo menor. 
2. Porção anterior do glúteo médio. 
3. Rotação anterior do ílio. 
4. Trocânter maior anterior 
5. Rotação interna do fêmur. 
 
REPERCUSSÃO DAS DISFUNÇÕES EM ROTAÇÃO POSTERIOR DO ILÍACO SOBRE A ARTICULAÇÃO 
COXOFEMORAL. 
1. Porção posterior do glúteo médio. 
2. Porção posterior do glúteo mínimo. 
3. Músculo piriforme. 
4. Músculo quadrado femoral. 
5. Rotação posterior do ílio. 
6. Sacro posterior (unilateral ou torção). 
7. Trocânter maior posterior. 
8. Rotação externa do fêmur. 
9. Porção posterior do glúteo médio. 
 
DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO 
SINAIS CLÍNICOS EM CASO DE ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO 
1. Crista Ilíaca mais alta. 
2. Rotação posterior. 
3. EIAS superior e posterior. 
4. Base sacra relativamente anterior. 
5. Deslocamento da sínfise púbica para cima. 
6. Ilíaco maior verticalmente. 
7. Linha das cavidades acetabulares inclinada (coxofemoral mais alta). 
8. Rotação externa de quadril (espasmo do piriforme) 
9. Perna curta (espasmo do psoas) 
10. Rotação homolateral de L5. 
 
ESPASMOS MUSCULARES FIXADORES DA ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO 
 
TENSÕES MUSCULARES DEVIDAS À ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO 
 
REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS 
REFERÊNCIA POSTERIOR ANTERIOR IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP 
Perna Curta Longa Curta Longa Curta 
EIPS Postero -inferior Antero superior Próximas e no 
mesmo nível 
Separadas e no 
mesmo nível 
Alta 
EIAS Postero-superior Antero-infeior Próximas e no 
mesmo nível 
Separadas e no 
mesmo nível 
Alta 
Sulcus Profundo Apagado Lago Estreito Profundo 
Ramo púbico Doloroso à 
palpação 
Doloroso à 
palpação 
Doloroso à 
compressão 
Doloroso à 
separação 
Doloroso à 
palpação 
 
 
 
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Tuberosidade 
isquiática 
Anterior Posterior Separadas, porém 
no mesmo nível 
Próximas, porém, 
no mesmo nível 
Alta 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS DE UMA MANIPULAÇÃO COM THRUST PARA UM ILÍACO ANTERIOR 
• Ação do movimento de “kick”induzido pelo apoio do joelho do operador sobre a perna do 
paciente. 
• Posição do membro para localizar as tensões sobre o braço maior auricular e direção da 
manipulação para o pólo inferior da sacro-ilíaca. 
 
TÉCNICA DE THRUST SEMI-DIRETA COM KICK PARA ILÍACO ANTERIOR 
 
TÉCNICA DE THRUST SEMI-DIRETA SEM KICK PARA ILÍACO ANTERIOR 
 
TÉCNICA MIOTENSIVA DE ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO ANTERIOR 
 
TÉCNICA DE THRUST EM BOOM-RANG OU CHICAGO TÉCNICA PARA ILÍACO ANTERIOR 
 
TÉCNICA DE THRUST DIRETA PARA ILÍACO ANTERIOR. 
 
B. DISFUNÇÕES EM ROTAÇÃO EXTERNA-INTERNA DO ILÍACO 
 
DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO EXTERNA DO ILÍACO 
1. Eixo de rotação vertical. 
2. Rotação externa do ilíaco. 
3. Abertura da asa ilíaca. 
4. EIAS mais externa que do lado saudável (porém, no mesmo nível). 
5. Asa ilíaca mais larga. 
6. Sínfise púbica sem degrau, porém desviada do lado da lesão. 
 
ESPASMOS MUSCULARES FIXADORES DA ROTAÇÃO EXTERNA DO ILÍACO 
DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO INTERNA DO ILÍACO 
 
1. Eixo de rotação vertical. 
2. Rotação interna do ilíaco. 
3. Fechamento da asa ilíaca, 
4. EIAS mais interna que do lado saudável (porém do mesmo nível) 
5. Asa ilíaca mais estreita. 
6. Sínfise púbica sem desnível, porém, desviada para o lado saudável. 
 
ESPASMOS MUSCULARES FIXADORES DA ROTAÇÃO INTERNA DO ILÍACO 
 
LESÕES FISIOLÓGICAS DOS ILÍACOS 
1. O eixo vertical de rotação interna-externa. 
2. Eixo transversal de rotação antero-posterior. 
3. Rotação posterior do ilíaco. 
4. Rotação externa do ilíaco. 
5. EIAS supero-externa 
6. Rotação anterior do ilíaco 
7. Rotação interna do ilíaco 
8. EIAS ínfero-interna 
 
 
 
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9. Asa ilíaca mais larga 
10. Asa ilíaca mais estreita 
11. Sínfise púbica desviada do lado posterior. 
12. Ramo púbico superior. 
13. Ramo púbico inferior. 
14. Ilíaco maior. 
15. Ilíaco menor. 
 
LESÕES TRAUMÁTICAS 
São traumáticas, não se produzem sobre eixos de movimento fisiológicos. Pode ser lesão ilíaca 
posterointerna ou anteroexterna. 
1. O eixo vertical de rotação interna-externa. 
2. Eixo transversal de rotação antero-posterior. 
3. Rotação posterior do ilíaco. 
4. Rotação interna do ilíaco. 
5. EIAS supero - interna. 
6. Asa ilíaca mais estreita. 
7. Sínfise púbica desviada do lado anterior. 
8. Ramo púbico superior. 
9. Rotação anterior do ilíaco. 
10. Rotação externa do ilíaco. 
11. EIAS ínfero-externa. 
12. Asa ilíaca mais larga. 
13. Ramo púbico inferior 
14. Ilíaco menor. 
15. Ilíaco maior. 
 
MEDIÇÃO DA DISTÂNCIA EIAS-UMBIGO 
 
MEDIÇÃO DA DISTÂNCIA ESPINHOSA DE S2-EIPS 
 
REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS 
Referência Rotação externa Out-flare Rotação interna In-flare 
Asa ilíaca Aberta Aberta Fechada Fechada 
EIPS Interna Externa Externa Interna 
EIAS Externa Externa Interna Interna 
Púbis Desviado Aberto Desviado Fechado 
 
TESTE DE ABDUÇÃO-ADUÇÃO 
• Fase de adução: afastamento da EIPS. 
• Fase de abdução: aproximação da EIPS. 
 
MECANISMO DE CORREÇÃO DE UMA DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO EXTERNA DO ILÍACO 
 
THRUST PARA ILÍACO EM ROTAÇÃO EXTERNA 
 
ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO EXTERNO 
 
 
 
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MECANISMO DE CORREÇÃO DE UMA DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO INTERNA DO ILÍACO 
 
THRUST PARA ILÍACO EM ROTAÇÃO INTERNA 
 
ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO INTERNO 
 
C. DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO POSTERIOR DO ILÍACO 
A ROTAÇÃO ILÍACA 
SINAIS CLÍNICOS EM CASO DE ROTAÇÃO POSTERIOR DO ILÍACO 
1. Crista Ilíaca mais alta. 
2. Rotação posterior. 
3. EIAS superior e posterior. 
4. Base sacra relativamente anterior. 
5. Deslocamento da sínfise púbica para cima. 
6. Ilíaco maior verticalmente. 
7. Linha das cavidades acetabulares inclinada (coxofemoral mais alta). 
8. Rotação externa de quadril (espasmo do piriforme) 
9. Perna curta (espasmo do psoas) 
10. Rotação homolateral de L5. 
 
ESPASMOS MUSCULARES QUE FIXAM ROTAÇÃO POSTERIOR DE ILÍACO 
 
TENSÕES MUSCULARESDEVIDAS À ROTAÇÃO POSTERIOR DO ILÍACO 
 
REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS 
REFERÊNCIAS 
PALPATÓRIAS 
ILÍACO 
POSTERIOR 
ILÍACO 
ANTERIOR 
IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP 
Perna Curta Longa Normal Normal Curta 
EIPS Póstero- 
inferior 
Antero 
Superior 
Próximas e no 
mesmo nível 
Separada e no mesmo 
nível 
Alta 
EIAS Póstero-
superior 
Antero 
inferior 
Próximas e no 
mesmo nível 
Separada e no mesmo 
nível 
Alta 
Sulcus Profundo Apagado Largo Estreito Profundo 
Rama Púbica Dolorosa à 
palpação 
Dolorosa à 
palpação 
Dolorosa à 
compressão 
Dolorosa à separação Dolorosa à 
palpação 
Tuberosidade 
isquiática 
Anterior Posterior Separada, 
porém no 
mesmo nível 
Próxima, porém, no 
mesmo nível 
Alta 
 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS DE UMA MANIPULAÇÃO OM THRUST PARA UM ILÍACO POSTERIOR 
• Ação do movimento de “kick” induzido pelo apoio do joelho do operador sobre a perna do 
paciente. 
• Posição do membro para localizar as tensões sobre o braço menor auricular e direção da 
manipulação para o pólo superior da sacro-ilíaca. 
 
TÉCNICA DE THRUST SEMI-DIRETA COM KICK PARA ILÍACO POSTERIOR 
 
 
 
 
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23 
TÉCNICA DE THRUST SEMI-DIRETA SEM KICK PARA ILÍACO POSTERIOR 
TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO POSTERIOR 
 
TÉCNICA DE THRUST DIRETA PARA ILÍACO POSTERIOR 
 
TÉCNICA DE THRUST EM COMPRESSÃO PARA ILÍACO POSTERIOR 
D. DISFUNÇÕES OUT-FLARE/IN-FLARE DO ILÍACO 
 
SINAIS CLÍNICOS DE UM ILÍACO OUTFLARE 
1. Asa ilíaca para fora (distância EIAS – Umbigo maior que do lado saudável) 
2. Ísquio para dentro. 
3. Base sacra posterior e superior. 
4. Ápice homolateral anterior e superior. 
5. EIAS e EIPS externas. 
6. Trocânter maior para dentro. 
7. Perna longa 
 
ESPASMOS DOS MÚSCULOS QUE FIXAM A DISFUNÇÃO OUT-FLARE DO ILÍACO 
 
SINAIS CLÍNICOS DE UM ILÍACO IN-FLARE 
1. Asa ilíaca para dentro; (distância EIAS-umbigo menor que do lado saudável). 
2. Ísquio para fora (tensão dos ligamentos sacrociáticos). 
3. Base sacra anteroinferior. 
4. Ápice homolateral posteroinferior. 
5. EIAS e EIPS internas. 
6. Trocânter maior para fora. 
7. Perna curta. 
 
ESPASMO DOS MÚSCULOS QUE FIXAM A DISFUNÇÃO IN-FLARE 
 
MEDIÇÃO DA DISTÂNCIA EIAS-UMBIGO 
 
MEDIÇÃO DA DISTÂNCIA ESPINHOSA DE S2- EIPS 
 
REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS 
REFERÊNCIAS 
PALPATÓRIAS 
ILÍACO 
POSTERIOR 
ILÍACO 
ANTERIOR 
IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP 
Perna Curta Longa Normal Normal Curta 
EIPS Póstero- 
inferior 
Antero 
Superior 
Próximas e no 
mesmo nível 
Separada e no 
mesmo nível 
Alta 
EIAS Póstero-
superior 
Antero 
inferior 
Próximas e no 
mesmo nível 
Separada e no 
mesmo nível 
Alta 
Sulcus Profundo Apagado Largo Estreito Profundo 
Rama Púbica Dolorosa à 
palpação 
Dolorosa 
à 
palpação 
Dolorosa à 
compressão 
Dolorosa à separação Dolorosa à 
palpação 
 
 
 
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24 
Tuberosidade 
isquiática 
Anterior Posterior Separada, 
porém no 
mesmo nível 
Próxima, porém, no 
mesmo nível 
Alta 
ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO OUT-FLARE 
 
ENERGIA MUSCULAR PARA ILÍACO IN-FLARE 
 
E. O PIRIFORME 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO 
PIRIFORME 
Nervo do piriforme (S1-S2) 
a) Face anterior do 
sacro, entre o 
primeiro e o quarto 
forame sacro 
anterior. 
b) Borda superior do 
forame ciático maior 
e superfície anterior 
do ligamento 
sacrociático maior. 
a) A través do forame 
sacro-ciático maior à 
borda superior do 
trocânter maior do 
fêmur. 
 
TESTE DO PIRIFORME 
PALPAÇÃO DO PONTO GATILHO DO PIRIFORME 
DOR REFERIDA DO PIRIFORME 
SPRAY AND STRECTH DO PIRIFORME 
TÉCNICA DE STRETCHING DO PIRIFORME 
ENERGIA MUSCULAR DO PIRIFORME 
TÉCNICA DE JONES PARA O PIRIFORME 
TÉCNICA DIRETA DE DEJARNETTE PARA POSTERIORIDADE ILIOFEMORAL (inibição do piriforme) 
TESTE DE EXTENSIBILIDADE DOS PIRIFORMES 
ROTAÇÃO EXTERNA DO MEMBRO INFERIOR PELO PIRIFORME 
 
F. DISFUNÇÃO EM TORÇÃO ILÍACA 
REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS 
 REFERÊNCIA POSTERIOR ANTERIOR IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP 
Perna Curta Longa Ligeiramente 
curta 
Ligeiramente 
longa 
Curta 
EIPS Postero inferior Antero superior Próximas e no 
mesmo nível 
Separadas e no 
mesmo nível 
Alta 
EIAS Postero 
superior 
Antero inferior Próximas e no 
mesmo nível 
Separadas e no 
mesmo nível 
Alta 
Sulcus Profundo Apagado Largo Estreito Profundo 
Ramo púbico Dolorosa à 
palpação 
Dolorosa à 
palpação 
Dolorosa à 
compressão 
Dolorosa à 
separação 
Dolorosa à palpação 
Tuberosidade 
isquiática 
Anterior Posterior Separadas, 
porém no 
mesmo nível 
Próximas, 
porém, no 
mesmo nível 
Alta 
 
G. DISFUNÇÃO EM UP-SLIP DO ILÍACO 
 
SINAIS EM CASO DE DISFUNÇÃO EM UP-SLIP DO ILÍACO 
 
 
 
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25 
1. Crista ilíaca mais alta. 
2. EIPS mais alta. 
3. Subida do ilíaco. 
4. Subida da cabeça femoral. 
5. Subida do ísquio. 
6. Perna curta homolateral. 
 
REFERÊNCIAS PALPATÓRIAS 
 POSTERIOR ANTERIOR IN-FLARE OUT-FLARE UP-SLIP 
Perna Curta Longa Normal Normal Curta 
EIPS Postero 
inferior 
Antero 
superior 
Próximas e 
no mesmo 
nível 
Separadas e 
no mesmo 
nível 
Alta 
EIAS Postero 
superior 
Antero 
inferior 
Próximas e 
no mesmo 
nível 
Separadas e 
no mesmo 
nível 
Alta 
Sulcus Profundo Apagado Largo Estreito Profundo 
Ramo púbico Dolorosa à 
palpação 
Dolorosa à 
palpação 
Dolorosa à 
compressão 
Dolorosa à 
separação 
Dolorosa à 
palpação 
Tuberosidade 
isquiática 
Anterior Posterior Separadas, 
porém no 
mesmo nível 
Próximas, 
porém, no 
mesmo nível 
Alta 
 
ESPASMOS MUSCULARES QUE FIXAM A DISFUNÇÃO UP-SLIP 
TUG TÉCNICA PARA ILÍACO UP-SLIP 
 
 
V. RX 
 
A. TUMORES PRIMITIVOS MALIGNOS 
• Todo tumor acompanha uma reabsorção óssea em seu contato, o que favorece uma 
neoformação óssea: um osso fabrica uma barreira óssea. 
• Em caso de crescimento rápido o tumor rompe a cortical e dissemina nos tecidos moles. 
Apresenta características comuns: 
• Presença de dores locais intoleráveis, lancinantes. 
• A evolução é rápida, produzem metástases: o prognóstico é quase sempre fatal. 
 
OSTEOSSARCOMA 
• Tumor primitivo ósseo, maligno, com capacidade de formar osso. 
• É o tumor primitivo mais frequente depois do mieloma. 
• 10-25 anos maior freqüência. Em jovens afeta ossos cilíndricos, em 40-50 anos ossos planos 
como Ilíaco. 
• A maioria se localiza em metáfises de ossos largos, com predileção pelo terço distal do fêmur 
e superior da tíbia e fíbula. (pode aparecer em qualquer osso, incluindo os curtos). 
• Sintoma: Dor. 
• Lesões líticas, escleróticas ou ambas. 
• Destruição da cavidade medular. 
• Periósteo elevado e rompido. 
 
 
 
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26 
• Invade partes moles e adjacências. 
• Reação perióstica invariavelmente interrompida em raios de sol, espiculada ou em camadas 
de cebola. 
• A TAC permite uma melhor delimitação da extensão tumoral e comprometimento de partes 
moles. 
 
OSTEOSSARCOMA DO FÊMUR 
OSTEOSSARCOMA COSTAL 
OSTEOSSARCOMA DO SACRO 
OSTEOSSARCOMA VERTEBRAL 
OSTEOSSARCOMA DO FÊMUR 
OSTEOSSARCOMA DO ÚMERO 
 
CONDROSSARCOMA 
• Tumor maligno, formador de cartilagem, não osso. 
• Desenvolve sobre uma lesão benigna cartilaginosa pré-existente. 
• É o tumor maligno mais freqüente depois de osteossarcoma. 
• Máxima incidência entre 4ª e 6ª década de vida. 
• Localizações mais frequentes: fêmur, úmero, pelve, escápula. Raro em ossos curtos de mãos 
e pés. 
• Lesão lítica de tamanho variável. 
• Borda mais ou menoslobulada ou bem definida e inclusive esclerótica. 
• Pode conter pequenas calcificações pontilhadas irregulares. 
• Destrói a cortical e infiltra partes moles. 
 
CONDROSSARCOMA LOMBAR 
• Afeta aos ossos longos e a pelve. O tumor é radiotransparente e parece semeado de 
calcificações que desenvolvem nas partes moles. A evolução é lenta. 
 
CONDROSSARCOMA 
• Condrossarcoma de ísquio. 
• Condrossarcoma de pelve. 
 
CONDROSSARCOMA DA PELVE 
 
SARCOMA DE EDWING 
• Tumor primitivo ósseo muito maligno. 
• Maior freqüência em homens 5-20 anos. Máxima incidência dos 15 anos. 
• Afeta fundamentalmente ossos longos, fêmur (25%), tíbia, úmero, costelas, escápula, pelve. 
(ossos planos em maiores de 20 anos). 
• Sintomas: dor, apresenta as vezes febre. 
• Lesão lítica, afeta a diáfise de um osso longo. 
• Reação perióstica interrompida em camadas de cebola. 
• Em ocasiões pode ser uma lesão lítica pura, metafisária com bordas mais ou menos mal 
definidas. 
• Afeta tecidos moles. 
 
 
 
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27 
• A TAC oferece um melhor diagnóstico na extensão e comprometimento das partes moles, 
controle evolutivo do tratamento, já que o aparecimento de recorrências se detecta pelo 
comprometimento de partes moles. 
 
TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES 
• Este tumor de células gigantes afeta ao adulto jovem e se localiza nove em cada dez no 
sacro, na zona da asa sacral. A sintomatologia pode ser de uma ciatalgia S1 ou S2. O tumor 
possui aspecto abaulado. 
 
DOENÇA DE HODKIN 
• Em 15% dos linfomas aparece comprometimento ósseo, depois de estar afetados a mama, o 
fígado, ou o baço. Afeta principalmente a pelve e a coluna: dores na coluna e nervos 
espinhais. 
• SINAIS RADIOLÓGICOS: os tumores ósseos possuem um aspecto misto, alternando osteólise 
e osteocondensação. O aspecto de destruição anterior dos corpos vertebrais pela adenopatia 
é patognomônico. Os discos intervertebrais também estão afetados. 
 
MIELOMA MÚLTIPLO OU DOENÇA DE KHALER 
Caracteriza-se pela proliferação de células plasmocitárias anormais na medula dos ossos. É mais 
freqüente no homem adulto do que na mulher. A proliferação intramedular de múltiplos focos é 
responsável por lesões osteolíticas: as células segregam uma imunoglobulina, uma paraproteína 
mielomatosa. 
• SINAIS CLÍNICOS: 
o A dor é o sintoma principal. Apresentam-se em dores na coluna, neuralgias, às vezes 
por fraturas espontâneas. Diminui com o decúbito e aumenta na bipedestação. 
o A coluna, as costelas, a pelve, o crânio e a cintura escapular estão afetados com 
freqüência. A localização lesional mais freqüente é a coluna. 
o O paciente pode apresentar uma alteração do estado geral: os sinais frequentes são: 
anemia, comprometimento renal, as hemorragias. 
• SINAIS BIOLÓGICOS: 
o Aumento da velocidade de sedimentação, presença da paraproteína mielomatosa na 
eletroforese, proteinúria de Bence-Jones (40% dos casos), hipercalemia, infiltração 
plasmocitária na biópsia óssea. 
• SINAIS RADIOLÓGICOS: 
o O primeiro sinal radiológico pode ser uma osteoporose importante, depois se 
instalam lacunas ovais sobre o esqueleto axial, nascendo da medula óssea, que dão 
um aspecto com manchas. 
o Há lesões osteolíticas como o desaparecimento de um segmento ósseo, ou fraturas 
espontâneas. As vezes se encontra a imagem da vértebra e “marfim”. 
NOTA: a enfermidade possui um mau prognóstico. 
 
CONDROMA 
• Afeta ao adulto a partir de sessenta anos e afeta por ordem decrescente de freqüência: 
o A sacrococcígea e o sacro ++. 
o O crânio (sincondrose esfenobasilar). 
o A coluna cervical. 
o A coluna lombar. 
o A coluna dorsal. 
 
 
 
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28 
• O tumor produz dores e sinais de compressão (saco dural, reto). Frequentemente se 
encontra uma massa posterior ao realizar toque retal. 
• A forma alta afeta a fossa posterior do crânio ou ao cavum de Meckel e então pode provocar 
uma neuralgia do trigêmeo. 
• Surge de remanescentes embrionários. 
• Pode aparecer em qualquer idade, porém, é mais freqüente na 5ª – 6ª década e vida. 
• Maligno e localmente agressivo. 
• Em 50-60% dos casos aparece na região sacrococcígea. 
• No restante da coluna principalmente no nível da 2ª cervical. 
• Radiologicamente é uma zona lítica com focos cálcicos e afeta as partes moles. 
• A forma baixa dá uma osteólise média das últimas peças sacrais, com presença de uma 
massa as partes moles pré-sacras. 
• No nível lombar a osteólise predomina na parte posterior do corpo vertebral. No nível 
cervical, o tumor pode invadir o forame de conjugação em forma de ampulheta, provocador 
de neurinoma. 
 
OS TUMORES NERVOSOS EXTRAMEDULARES 
O prognóstico é habitualmente bom depois da cirurgia. Diagnosticam-se habitualmente entre 
quarenta e cinqüenta anos. 
 
MENINGIOMA 
Afeta mais a mulher que o homem, sua localização mais freqüente é dorsal, o tumor fibroso se 
desenvolve sobre a dura-máter no ligamento denteado. Frequentemente é polilobular. Empurra e 
comprime a medula espinhal. 
• SEMIOLOGIA CLÍNICA: 
o Observam-se sinais de compressão medular lenta com escassas dores dorsais. No 
nível lombar o paciente apresenta lombalgia assim como ciatalgias que evoluem para 
a síndrome da cauda eqüina. A hiperalbuminorraquia é quase constante. 
• SEMIOLOGIA RADIOLOGIA: 
o Objetiva-se o tumor na mielografia, ou bem mediante a ressonância magnética. 
 
Meningioma desenvolve a partir de uma das raízes lombares, responsável por uma ciatalgia e uma 
síndrome da cauda eqüina. 
 
NEURINOMA 
O tumor se desenvolve sobre uma raiz sensitiva ou motora. Mais freqüente intradural se estende 
verticalmente a 3 a 10 cm ao longo da medula espinhal, sua localização é cervical em 22% dos casos, 
dorsal em 50% dos casos e lombar em 28% dos casos. 
• SINAIS CLÍNICOS: 
o Dores neurais: na coluna lombar as neuralgias simulam a hérnia discal. 
• SINAIS RADIOLÓGICOS: 
o A mielografia ou a ressonância magnética nuclear mostra o tumor intra-canalar. 
o Quando o tumor se desenvolve no forame de conjugação, a radiografia objetiva um 
sinal patognomônico: o aumento isolado no tamanho de um forame de conjugação 
(aspecto em ampulheta). 
Neurinoma da cauda eqüina. 
 
Neurinoma da raiz de S1. 
 
 
 
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29 
TUMORES MALIGNOS SECUNDÁRIOS 
 
TUMORES MALIGNOS SECUNDÁRIOS 
Estes plexos estão constituídos por veias de paredes delicadas desprovidas de válvulas; se 
comportam como um reservatório venoso no qual o fluxo direcional é variável. 
Apresentam múltiplas anastomoses com o sistema cava, as veias do tronco e dos membros assim 
como com os plexos venosos craniais. Este sistema pode transportar êmbolos neoplásicos. 
 
• SINAIS GERAIS: 
o Perda de peso, caquexia, anemia, febrícula a 37.8 graus, fadiga importante. 
o São os sinais de alarme, as três A: Astenia, Anorexia, Adelgazamiento – 
emagrecimento. 
 
• A DOR: 
o De intensidade crescente, intolerável, exacerba à noite. Neuralgias ou síndrome de 
compressão medular: a bilateralidade de uma neuralgia é um sinal de suspeita, o 
mesmo que uma fratura espontânea. 
 
• OS SINAIS BIOLÓGICOS: 
o Nenhum é realmente específico, no entanto o aumento das fosfatases alcalinas em 
caso de câncer de próstata é um sinal importante. 
o O aumento do cálcio sérico acompanha aos cânceres osteolíticos. 
o O aumento das fosfatases alcalinas acompanha aos cânceres osteocondensantes. 
o Por ordem de freqüência, os ossos afetados são: 
▪ Coluna, pelve e crânio. 
▪ Fêmur, costelas e esterno. 
▪ Cintura escapular. 
o O comprometimento das extremidades é rara (menos de 1%). A etiologia é: seja um 
osteosarcoma, seja um câncer visceral: próstata, mamas, tireóide, rins, pulmões. 
o Os sinaisradiológicos podem aparecer com um atraso de vários meses em relação 
aos sintomas: uma análise de gammagrafia mostrará as zonas de hiperfixação óssea. 
o As metástases podem ser três tipos: osteolíticas, osteocondensantes, mistas. 
 
OS SINAIS RADIOLÓGICOS: 
• 1ª FORMA OSTEOLÓGICA: Este processo se explica pelo efeito da pressão devido ao 
desenvolvimento do tumor intra-ósseos. Enquanto não seja transpassada a cortical os sinais 
radiológicos podem ser ocultos. O tecido neoplásico que invade os tecidos moles pode dar 
uma imagem de fuso paravertebral. 
o O tecido ósseo apresenta zonas de radiotransparência com geodas bem delimitadas, 
arredondadas ou ovais de um a dois centímetros. 
o Pode desaparecer uma zona óssea; uma região anatômica da vértebra pode estar 
apagada. 
o Desaparecimento de um pedículo (vértebra caolha) ou dos dois pedículos (vértebra 
cega), de uma transversa, de um ângulo do corpo vertebral. 
o Posteriormente pode aparecer uma imagem de vértebra achatada com os discos 
intervertebrais intactos. 
 
• 2ª FORMA CONDENSANTE OU OSTEOPLASTIA: 
 
 
 
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30 
o A osteocondensação corresponde a uma resposta osteógena do osso em reação à 
presença do tumor. Devido à rapidez do crescimento do tumor se desenvolve uma 
reação osteocondensante. 
o Pode-se observar também a osteocondensação difusa de uma vértebra. 
 
• 3ª FORMAS MISTAS: 
o Associa sinais de osteólise e de osteocondensação: 
o As neoplasias de próstata dão formas osteocondensantes. 
o As neoplasias dos pulmões dão formas líticas. 
o As neoplasias mamárias dão formas mistas. 
 
O tumor osteolítico dá um aspecto de zona “apagada”. O discos intervertebrais são normais. A perda 
de substância é homogênea, há desaparecimento de toda estrutura óssea com uma zona de 
transição líquida com o osso vizinho. 
 
ESPECIFICIDADE ANATÔMICA SEGUNDO A LOCALIZÇÃO: 
• A COLUNA: 
o O tumor representa 40% das localizações; as zonas torácicas e lombar são mais 
frequentemente afetadas. 
o Corpo vertebral: 
▪ Foco sutil de osteoporose, fratura/achatamento com aspecto biscoito. Os 
discos estão intactos. 
▪ Pedículos: desaparecimento de um dos dois pedículos. 
▪ Vértebra de marfim: aspecto de vértebra branca característica de um 
carcinoma de próstata, da doença de Paget ou de um linfoma de Hodgkin. 
 
• A PELVE: 
o Em 15% dos casos o sacro está comprometido por lesões osteolíticas. 
 
 
VI. SÍNFISE PÚBICA 
 
A SÍNFISE PÚBICA EM CORTE 
SÍNFISE PÚBICA 
• Vista anterior 
• Vista posterior 
 
INSERÇÕES EXTERNAS SOBRE A SÍNFISE PÚBICA 
MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL 
OS ABDOMINAIS 
INSERÇÕES INTERNAS SOBRE A SÍNFISE PÚBICA 
OS ÓRGÃOS INTRAPÉLVICOS 
 
CISALHAMENTO DA SÍNFISE PÚBICA 
A. DISFUNÇÕES DA SÍNFISE PÚBICA 
1. Espasmo do reto abdominal. 
2. A elevação do ramo púbico é responsável por uma rotação posterior do ílio. 
3. Espasmo dos adutores. 
 
 
 
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31 
4. A descida do ramo púbico é responsável por uma lesão anterior do ilíaco. 
5. Rotação posterior do ilíaco. 
6. Rotação anterior do ilíaco. 
 
SINAIS CLÍNICOS DE UMA DISFUNÇÃO DA SÍNFISE PÚBICA 
1. Assimetria dos tubérculos púbicos na palpação. 
2. Dor nas inserções do ligamento inguinal. 
3. Tensão do ligamento inguinal. 
4. Dor da inserção dos adutores. 
5. Tensão dos adutores. 
 
TESTE DE ELEVAÇÃO DO RAMO PÚBICO 
Kappa, sensibilidade e especificidade desconhecidas. 
 
PALPAÇÃO DOS RAMOS PÚBICOS 
Kappa, sensibilidade e especificidade desconhecidas. 
 
TESTE DA SÍNFISE PÚBICA EM DECÚBITO 
• Teste de descida do ramo púbico. 
• Teste de subida do ramo púbico. 
Kappa, sensibilidade e especificidade desconhecidas. 
 
EQUILÍBRIO GLOBAL DA SÍNFISE PÚBICA 
TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR PARA SUPERIORIDADE DO RAMO PÚBICO 
TENDINITE DO RETO ABDOMINAL 
A DOR MUSCULAR ABDOMINAL 
SPRAY AND STRETCH DOS ABDOMINAIS 
TENDINITE DOS ADUTORES 
OS ADUTORES 
 
ADUTORES MÉDIO E MÍNIMO 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO 
ADUTOR MÍNIMO N. obturador 
(divisão anterior L3, 4). 
ADUTOR MÉDIO N. obturador ( 
divisão anterior L3,4) 
Face interna da púbis no ângulo de 
união da crista com a sínfise. 
Superfície externa e parte superior 
do ramo horizontal da púbis. 
Os dois quartos médios do lábio 
interno da linha áspera. 
Os dois terços distais da linha que 
une o trocânter menor com a linha 
áspera, e na parte superior da linha 
áspera. 
 
PALPAÇÃO DO ADUTOR MÉDIO 
TESTE DE EXTENSIBILIDADE DOS ADUTORES 
 
ADUTOR MÁXIMO 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO 
ADUTOR MÁXIMO 
N. obturatório (divisão posterior 
L3,4). 
Ramo do ciático (poplíteo externo 
L3,4) 
Borda externa da face inferior da 
tuberosidade isquiática. 
Porção isquiática do ramo ísquio-
pubiano. 
Face interna da porção púbica do 
ramo ísquio-púbico. 
Ampla aponeurose. 
Tendão no tubérculo do adutor no 
côndilo interno do fêmur. 
 
 
 
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32 
POSIÇÃO DE ALONGAMENTO DOS ADUTORES 
TÉCNICA DE ALONGAMENTO DO ADUTOR MÁXIMO 
 
MÚSCULO RETO INTERNO 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO 
RETO INERNO 
N. obturatório (divisão anterior 
L3,4). 
Metade inferior da sínfise púbica. 
Metade superior do arco púbico. 
Parte superior da face interna da 
tíbia. 
 
PALPAÇÃO DO RETO INTERNO 
TESTING DOS ADUTORES 
TÉCNICA DE INIBIÇÃO DO RETO INTERNO 
 
MÚSCULO PECTÍNEO 
 
PALPAÇÃO DO PECTÍNEO 
STRETCHING DO PECTÍNEO 
 
B. OUTRAS TÉCNICAS SACROILÍACAS 
TÉCNICA DE GILLET 
• 1º Tempo: pólo superior. 
• 2º Tempo: pólo inferior. 
• 3º Tempo: ligamento sacro-ciático maior. 
 
TÉCNICA ARTICULATÓRIA PARA A SACROILÍACA EM DECÚBITO 
TÉCNICA ARTICULATÓRIA SACROILÍACA EM DECÚBITO PRONO 
TÉCNICA GLOBAL DA PELVE 
• Slack da faceta L5-S1. 
• Slack do braço menor. 
• Slack do braço maior. 
• Thrust com todos os slacks simultâneos, mais kick e compressão. 
 
TÉCNICA DE CATHIE (ligamentos iliolombares e sacroilíacos) 
RELAXAMENTO MIOFASCIAL PARA A PELVE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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33 
ANATOMIA 
 
A cintura pélvica é um anel osteo-artro-ligamentar fundamental na biomecânica corporal, estática e 
dinâmica, somando na mulher a participação no mecanismo do parto. É o elo de cruzamento de 
forças entre o tronco e os membros inferiores, além do mais do ponto entre a coluna e os membros 
inferiores. 
 
COMPOSIÇÃO 
Está composto por três peças ósseas e três articulações: 
Peças ósseas: 
• 2 ossos ilíacos pares simétricos. 
• 1 osso sacro ímpar e simétrico formado pela fusão das 5 vértebras sacrais. 
Articulações: 
• 2 articulações sacroilíacas, que unem o sacro aos ilíacos. 
• A sínfise púbica, que une pela frente ambos os ossos ilíacos. 
 
Em conjunto, essas três articulações formam um anel completo; qualquer desarmonia de uma delas 
é responsável pela disfunção do resto. 
 
 
 
MORFOLOGIA 
 A pelve possui forma de funil, que podemos imaginar dentro de um triângulo 
Apresenta diferenças morfológicas entre o homem e a mulher, por que está relacionado com o 
parto. Se comparamos uma pelve masculina com uma feminina, observamos que a feminina é mais 
larga, mais extensa, seu estreito superior está aberto e seu ângulo subpúbico oscila entre 110º e 
115º, neste caso, seria um triângulo de base maior. 
A pelve masculina é mais alta que a da mulher, porém mais estreita e o ângulo subpúbico oscila entre 
75º e 85º, seria em um triangulo de base menor. Quando a pelve possui ilíacos largos (pelve grande) 
geralmente estas possuem superfícies articulares menores; as ASIS são frágeis. 
Na pelve podemos observar: 
• Circunferência superior: De trás para frente está formada pela articulação L5 – S1 (unidade 
funcional) borda ‘posteriordas asas do sacro, cristas ilíacas; para frente das cristas ilíacas as 
 
 
 
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espinhas ilíacas anterosuperiores (EIAS); linha arqueada, espinhas ilíacas, anteroinferiores 
(EIAI), eminências iliopectíneas, superfícies pectíneas, tubérculo púbico, sínfise púbica. 
➢ Região anterior: direcionado para baixo e para frente formando com a horizontal um 
ânulo aberto para trás de 60º. Na parte média se encontra a sínfise púbica com seus 
dois ramos (horizontal descendente), o ramo ascendente do ísquio e forame 
obturador. 
➢ Região posterior: possui forma convexa, formada em grande parte pelo sacro e 
cóccix. Observa-se a crista do sacro, os tubérculos ASI, borda posterior do ilíaco com 
as EIPS e EIPI, a incisura ciática maior, menor e o ísquio. 
➢ Região lateral: a metade superior na região lateral direciona para frente, para fora e 
para baixo. Nessa se encontra a fossa ilíaca externa com a inserção dos glúteos, a 
cavidade acetabular, borda acetabular, incisura isquiopúbica e a tuberosidade 
isquiática. 
• Circunferência inferior: está formada anteriormente pela parte inferior da sínfise púbica, por 
trás pela ponta do cóccix, dos lados pelos ísquios unidos à sínfise pelos ramos isquiopúbicos 
e ao cóccix pelos ligamentos sacrociáticos. Está fechado por baixo pelo períneo ou assoalho 
pélvico. 
• Superfície endopélvica: observa-se um estrangulamento chamado estreito superior, que vai 
da base do sacro à borda superior da sínfise púbica; divide a cavidade pélvica em pelve maior 
(forma parte da cavidade abdominal e intervém no mecanismo do parto). Está formada por 
trás da eminência sacrovertebral e pela frente pela borda superior da sínfise púbica. Por 
baixo do estreito superior, encontra-se a pelve menor que está limitada por baixo pelo 
estreito inferior ou perineal. 
 
O osso ilíaco se desenvolve a partir de três pontos de ossificação primários, que correspondem ao 
ílio, ísquio e púbis. Se desenvolvem de forma excêntrica para convergir até a fossa acetabular, onde 
no nascimento se encontram separados por três lâminas cartilaginosas, dispostas em forma de Y. 
Esta cartilagem desaparece pouco a pouco entre os 12 e os 15 anos. Além do mais destes pontos de 
ossificação primários, se descrevem vários pontos de ossificação secundários, correspondentes à 
espinha ilíaca anteroinferior, crista ilíaca, tuberosidade isquiática, ramo isquiopúbico e rama púbica; 
e três pontos complementares acetabulares, onde sua alteração no crescimento pode favorecer a 
luxação congênita de quadril. 
 
ESTRUTURA 
O osso ilíaco está constituído na forma de um osso plano, formado por duas lâminas de osso 
compacto que cobrem ao osso esponjoso de espessura variável. 
As regiões mais delgadas são aquelas situadas entre a fossa ilíaca e fossa glútea, assim como a fossa 
acetabular. As regiões mais grossas correspondem à crista ilíaca, tuberosidade isquiática e púbis, que 
são locais de fortes inserções musculares. 
 
OSSOS ILÍACOS 
O osso ilíaco pode ser dividido em duas faces, quatro bordas e quatro ângulos: 
 
FACE LATERAL: 
Na sua parte média apresenta uma ampla cavidade articular o acetábulo. É uma cavidade 
arredondada, muito profunda, circunscrita por uma borda circular saliente, a borda acetabular. Está 
interrompida pela incisura acetabular na sua parte inferior, enquanto que os outros pontos de união 
das peças ósseas primitivas estão pouco marcadas. O acetábulo apresenta duas partes diferentes: 
 
 
 
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• A não articular ou fossa acetabular, onde a sua borda inferior corresponde à incisura 
acetabular. 
• A articular, a face semilunar, que envolve a fossa. 
Por cima do acetábulo, encontra-se a face glútea, recorrida por duas linhas ásperas. 
• A linha glútea anterior, que começa na incisura ciática maior, dirigindo-se para cima e para 
frente até a borda ânterosuperior do osso ilíaco. 
• A linha glútea posterior, que se origina por trás da anterior, seguindo um trajeto para cima e 
para trás até a borda superior do osso. 
Estas linhas dividem a face glútea do osso em três zonas: 
• Posterior: para a inserção do glúteo máximo. 
• Média: para a inserção do glúteo médio. 
• Anterior: para a inserção do glúteo mínimo. 
 
A face glútea está separada da borda acetabular pelo sulco supra acetabular, onde se insere o tendão 
reflexo do reto femoral. Em baixo do acetábulo se observa o forame obturatório. Este orifício 
apresenta o tubérculo obturatório anterior e o tubérculo obturatório posterior e está coberto pela 
membrana obturatóra, e deixa a passagem ao nervo e vasos obturatórios. 
 
 
 
FACE MEDIAL: 
Uma crista dirigida de cima para baixo e de trás para frente, a linha arqueada divide esta face em 
dois: 
• Superolateralmente: encontra-se a fosse ilíaca, para a inserção ampla e firme do iliopsoas. 
• Por baixo e por trás: observa-se sucessivamente de cima para baixo: 
A tuberosidade ilíaca, a face auricular e uma superfície quadrilátera orientada para dentro e 
para cima que corresponde por fora ao acetábulo e em sua parte superior inserção do 
músculo obturador interno. 
 
 
 
 
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• Borda anterior: apresenta de cima para baixo: 
➢ Espinha ilíaca anterosuperior, para a inserção dos músculos longos do 
abdômen, sartório, TFL e ligamento inguinal 
➢ Uma incisura que não tem nome, por onde passa o nervo cutâneo femoral 
lateral. 
➢ Espinha ilíaca anteroinferior, onde se insere o músculo reto anterior do 
fêmur. 
➢ Uma incisura por onde se desliza o músculo iliopsoas. 
➢ Eminência iliopectínea. 
➢ Superfície pectínea, para a inserção do músculo pectíneo. 
➢ Tubérculo púbico, onde se insere o ligamento inguinal. 
➢ Crista da púbis, onde se insere o reto abdominal e o piramidal do abdômen. 
• Borda posterior: apresenta de cima para baixo: 
➢ Espinha ilíaca posterosuperior, para inserções musculares e ligamentares. 
➢ Espinha ilíaca posteroinferior, para inserir os ligamentos. 
➢ Incisura ciática maior, por onde passa o músculo piriforme, vasos e nervos 
glúteos superiores, vasos e nervos glúteos inferiores, nervos pudendo e 
nervo ciático. 
➢ Incisura ciática menor, por onde passam os nervos e vasos pudendos e o 
músculo obturador interno. 
➢ Tuberosidade isquiática. 
• Borda superior: é a crista ilíaca, muito grossa na frente e atrás, em sua parte média 
mais delgada, apresenta os lábios e uma linha intermédia, onde se inserem os 
músculos oblíquos externos, interno e transverso do abdômen. 
No lábio externo se observa o tubérculo ilíaco, para a inserção do glúteo médio. 
 
 
 
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• Borda inferior: formado pelo ramo inferior da púbis e o ramo do ísquio, possui 
numerosas linhas para a inserção da fáscia do períneo, parte posteriores dos corpos 
cavernosos do pênis ou clitóris, músculo isquiocavernoso, grácil e adutor maior. 
• Ângulo anterosuperior: Espinha ilíaca anterosuperior. 
• Ângulo posterosuperior: Espinha ilíaca posterosuperior. 
• Ângulo medial: superfície da sínfise púbica. 
• Ângulo posteroinferior: tuberosidade isquiática, onde se inserem os músculos 
isquiocavernosos, transverso superficial do períneo, adutor maior, quadrado 
femoral, semitendineo, semimembranáceo e bíceps femoral. 
 
RELAÇÃO DA PELVE COM OS MEMBROS INFERIORES: 
 
Ligamento inguinal (de Poupart), que se entende da EIAS à espinha do púbis; forma a base do 
triângulo de Scarpa, cuja base é o arco femoral, a borda externa, o músculo sartório, a borda interna, 
o músculo adutor longo. 
Os ângulos estão formados ela EIAS, tubérculo púbico e a convergência do sartório com o adutor 
curto. O assoalho está formado pelo iliopsoas e o pectíneo. 
O teto

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